RUAS JUNIOR, José Jarbas Pinheiro. Localização do Tratado Nova Arte em Bibliotecas. IV Simpósio Internacional de Musicologia. Pirenópolis, GO - 02 a 06 de junho de 2014. Anais.

June 14, 2017 | Autor: José Jarbas | Categoria: Music, Music History, Musicology, Música
Share Embed


Descrição do Produto

LOCALIZAÇÃO DO TRATADO NOVA ARTE DE VIOLA EM BIBLIOTECAS José Jarbas Pinheiro Ruas Júnior (Pesquisador – UFRJ) [email protected]

Resumo: Publicado no ano de 1789, pela Real Universidade de Coimbra, Nova Arte de Viola é um dos poucos tratados musicais dedicados a esse cordofone dedilhado de tamanha tradição no meio luso-brasileiro. Trata-se de uma obra rara, em um sentido amplo. O levantamento quantitativo da obra, aqui, parcialmente apresentado, revela a condição de preservação de alguns exemplares da obra nos acervos e sua disponibilidade para consulta. Demos, aqui também, especial atenção para a descrição física do exemplar disponível para consulta no Brasil. A raridade e relevância do documento deflagram a importância de sua preservação e seu cuidado em acervos. Palavra-chave: Tratado musical. Viola. Acervos. The localization of treatise Nova Arte de Viola on the libraries Abstract: Published in the year of 1789 by the Real Universidade de Coimbra, Nova Arte de Viola is one of the few musical treaties dedicated to the viola, this beautiful stringed instrument with such large tradition in the midst of the Brazilian- Portuguese culture. This treaty is a rare masterpiece in a very wide way. The quantitative reasearch of this document, here partially shown, reveals the condition of preservation of a few exemplaries of this work in collections and its availability for consultation. We lend here also special attention to the physical description of the exemplary available for consultation in Brazil. The fewness and relevance of the document trigger the importance of its preservation and carefulness in collections. Keywords: Musical Treatise. Viola. Archives.

Introdução A presente comunicação é decorrente de nossa pesquisa de mestrado em Musicologia sobre a contextualização histórica e análise crítica do tratado de música prática Nova Arte de Viola. No decorrer da pesquisa, nos deparamos com uma citação ao tratado feita por Joaquim de Vasconcellos (1870), no verbete referente a Paixão Ribeiro, mencionando que o tratado esteve disponível no Catalogue d’une belle colléction de musique editado em Paris, no ano de 1869, sendo comercializado por um preço considerado demasiadamente caro para uma obra de musical desse porte. Tal fato levou o autor do catálogo a justificar a quantia cobrada, explicando, dessa forma, a raridade da obra como um “traité important et fort rare” (VASCONCELLOS, 1870, p.148). Diante dessa justificativa, decidimos iniciar uma busca ao tratado com o objetivo de localizar a obra e relatar, na medida do possível, suas condições de preservação em outros acervos além dos exemplares mantidos pela Biblioteca Nacional de Portugal. Mais adiante, apresentaremos algumas tabelas que reproduzem, fielmente, todos os dados informativos relativos à obra prestados pelas instituições em suas respectivas fichas catalográficas. A pesquisa foi feita com base na consulta à base de sistemas interligados entre bibliotecas. Os dados apresentados nessa comunicação representam um levantamento parcial, em estágio primário, do que tivemos oportunidade de coletar até o presente momento. Antes de apresentarmos os dados pertinentes, faremos uma breve exposição sobre a obra em si. A obra, o autor e algumas peculiaridades Nova Arte de Viola que ensina a tocalla com fundamento sem mestre é o título da obra publicada pelo português Manuel da Paixão Ribeiro. Pouco se sabe a cerca do autor até

os dias de hoje. As informações citadas a respeito dele em pesquisas musicológicas (OLIVEIRA, 1966; TABORDA, 2011) mencionam apenas o que ele próprio revelou sobre si mesmo. Ao longo dessa pesquisa procuramos buscar novas informações sobre o autor. Entretanto, não conseguimos encontrar nenhum documento que pudesse atualizar o quadro de informações ao seu respeito. Paixão Ribeiro era professor licenciado de Gramática Latina e de ler, escrever e contar na Cidade de Coimbra. O autor se considerava um curioso apaixonado pela arte de tocar a viola. Seu conhecimento musical se deu por meio das lições tidas com o padre, mestre de capela português, José Maurício, da consulta ao dicionário de Rousseau e dos Elementos de Música de Rameau, fontes estas que lhe permitiram a composição do tratado. A obra foi publicada pela Real Universidade de Coimbra em 1789 e conta com cinquenta e uma páginas em um único volume, dividido em duas partes, e acompanha oito estampas dobráveis contendo notação musical. Diferente do que se pode notar nas dedicatórias de outros tratados coevos, Nova Arte está dedicada em especial a uma parcela da sociedade portuguesa, como “obra útil a toda qualidade de pessoas; e muito principalmente ás que seguem a vida litterária, e ainda ás Senhoras”. No que podemos sugerir, a obra está endereçada à aristocracia e/ou a burguesia, já que a leitura (HOBSBAWN, 2010, p.30), a declamação e a musicalização de poemas constam como atividades praticadas pelos membros desses estratos sociais no Portugal setecentista (MORAES, 2003, p.87). Entretanto, não desconsideramos a possibilidade de que os conceitos expostos no tratado tenham circulado aural e oralmente, entre outros meios sociais, em virtude das leituras públicas e coletivas (BRIGGS; BURKE, 2006, p.72), e da forma tradicionalmente conhecida de transmissão de conhecimento, oral/aural, inerente ao instrumento em questão, a viola. Embora não registre em suas páginas o valor a qual tenha sido comercializado originalmente, como se pode ler na contracapa do tratado do mestre de capela portuense Antônio da Silva Leite, Nova Arte era “obra comercializada a 1200 réis”, Albuquerque (2006, p.71) informa que havia atenuantes relevantes para composição do preço de uma obra musical, como: a técnica de impressão empregada e a qualidade do papel, geralmente importado. As técnicas mais dispendiosas eram a xilogravura e a gravação à talha-doce. Os exemplos musicais contidos em Nova Arte foram impressos em gravação à talha-doce. A técnica passou a ser empregada na Real oficina da Universidade após a reforma instituída pelo Marquês de Pombal à instituição. Segundo Albuquerque, ao término do século XVIII, o preço médio de uma página de música impressa sob esta técnica custava aproximadamente 100 réis (2006, p.70). Caso Nova Arte tenha sido comercializado por um valor similar à obra de Antônio da Silva Leite, podemos crer que um membro da aristocracia portuguesa ou da burguesia não consideraria deveras dispendioso adquirir uma obra musical por esse preço, já que “um instrumentista da Real Câmara recebia em média neste período 260$450 réis [...] (cerca de 21$704 réis por mês, ou 713 réis por dia)” (SCHERPEREEL apud BRITO, 1989, p.157).. Conforme citamos anteriormente, Joaquim de Vasconcellos menciona a presença do tratado no Catalogue d’une belle colléction de musique editado em Paris, no ano de 1869. O preço de comercialização da obra correspondia a 30fr, valor considerado muito caro, porém, justificado, pela raridade da obra. Acreditamos que a obra tenha chegado à França em virtude da presença de refugiados e emigrados portugueses que passaram a residir no país após as invasões napoleônicas a Portugal. Fagerlande (2008) registra que, no período entre 1800-

1850, mais de quinhentos e cinquenta títulos foram impressos em português na França, dado as circunstâncias históricas. Dessa forma, haveria um comércio instituído para obras em português na França. Antes de ser posta à venda, legalmente, no território português, uma obra precisava passar pelo crivo de uma mesa censória local. Na parte inferior da capa do tratado, encontramos o registro de autorização dado pela Real Mesa da Comissão Geral sobre o Exame e Censura dos Livrosi, o que nos confirmou mais uma vez tal informação. Localização da obra em bibliotecas Até o presente momento, boa parte dos exemplares de Nova Arte, disponível para consulta, encontra-se em Portugal, sendo a Biblioteca Nacional de Portugal a maior detentora de exemplares. Na pesquisa ao acervo contabilizamos, ao todo três exemplares, cujos antigos detentores foram Ernesto Vieira (1848-1915) no exemplar M. 1900 V, Manuel Ramos Guimarães em M. 2097 V e Ivo Cruz (1901-1985) em C.I.C. 17 V. Durante a pesquisa, encontramos três descrições a respeito da obra, reportando-se a BN-Pt. Citaremos apenas duas descrições, pois, duas dispõem de conteúdo similares. A primeira citação à obra aparece no próprio site da instituição a partir da busca feita pela obra, apontando para tais informações: BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL Título Autor(es) Antigos POSSUIDOR(ES)

Publicação Descrição Física Referência externa Notas Contém

Assuntos CDU Endereço eletrônico

Nova arte de viola que ensina a tocalla com fundamento sem mestre... / dada à luz por Manoel da Paixaõ Ribeiro Ribeiro, Manuel da Paixão, fl. 1789; Maurício, José, 1752-1815, compositor; Coimbra. Real Oficina da Universidade,impr. Guimarães, Manuel Ramos, fl. 18, ant. possuidor; Cruz, Ivo, 1901-1985, ant. possuidor; Vieira, Ernesto, 1848-1915, ant. possuidor Coimbra: Na Real Officina da Universidade, 1789 [2], V, 51 p.: not. mus.; 4o (21 cm) + 8 f. desdobr. not. mus. Dic. Biogr. Mus. Portugueses II 259 Assin: [ ] //4, A-F//4, G//2 Dividida em duas partes, huma especulativa, e outra practica: com estampas das posturas, ou pontos naturaes, e accidentaes; e com alguns minuettes, e modinhas por musica, e por cifra...; . - Contém Modinha a duo de Joze Mauricio Viola dedilhada -- Execução Viola dedilhada -- Execução 787.61(07) http://purl.pt/168

As duas descrições seguintes foram feitas através do PORBASEii. Dessa forma, pudemos observar especificidades a respeito dos exemplares, de forma mais clara, tais como a referência de cada exemplar a seu antigo dono e as condições de preservação da obra.

Exemplares disponíveis em Biblioteca Nacional de Portugal [Consulta PORBASE] Biblioteca Nacional de Portugal Biblioteca Nacional de Portugal

Biblioteca Nacional de Portugal

Biblioteca Nacional de Portugal

F. 6187 [Microfilme] PTBN: C.I.C. 17 V. (fac-simile) [Erro de paginação: p. 46; Digitalizado em: PURL 168] Pertencia: Ivo Cruz Estado: Encadernação recente em pele, bom estado de conservação. PTBN M. 1900 V. Pertencia: ms. no rosto "De Ernesto Vieira Ob. 1:066 vol. 631" Estado: Encadernação da época em pele, mutilada. PTBN: M. 2097 V. [IPPC sem cota] Pertencia: ms. no rosto “Manoel Ramos Guimarães” Estado: Encadernação da época em pele, mau estado de conservação.

Por meio dessa consulta, podemos observar que o fac-simileiii, disponível para download na Biblioteca Digital, foi feito a partir do exemplar pertencente a Ivo Cruz, devido ao bom estado de conservação da obra, frente aos demais. Entretanto, no que se pode notar na consulta digital da obra, existem pontos de mutilação na parte inferior das estampas musicais de número IV e VIII que comprometem a leitura musical em certos pontos, por conta do corte da página. Ainda durante a consulta no PORBASE, encontramos outras duas bibliotecas portuguesas que dispõem da obra em seus acervos, sendo elas, a Biblioteca João Paulo II da Universidade Católica Portuguesa e Biblioteca da Universidade de Coimbra. Na primeira, a descrição catalográfica apresenta informações básicas e gerais da obra, sem mencionar especificidades como o antigo detentor e condições de preservação. Já a segunda, instituição que foi responsável pela impressão da obra, no ano de 1789, consta a informação que o exemplar pertenceu, anteriormente, a Francisco Palha (1826-1890). A ficha catalográfica não faz referências sobre o estado da obra. UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - BIBLIOTECA JOÃO PAULO II Título Autor(es) Publicação Descrição Física Notas CDU

Nova Arte de Viola: Que Ensina a Tocalla Com Fundamento Sem Mestre: Dividida Em Duas Partes Huma Especulativa e Outra Practica / Por Manoel da Paixão Ribeiro Ribeiro, Manuel da Paixão; Real Oficina da Universidade de Coimbra,impr. Coimbra: Na Real Officina da Universidade de Coimbra, 1789 51 p.: il. estamp. e escalas; 4o (22 cm) Com estampas das posturas ou pontos naturaes e accidentaes.. 787.2

BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA Autor Título

Publicação/Produção Descrição Física Outro Autor cota

Ribeiro, Manuel da Paixão, fl. 1789Nova arte de viola, que ensina a tocalla com fundamento sem mestre, dividida em duas partes, huma especulativa, e outra practica : com estampas das posturas, ou pontos naturaes, e accidentaes: e com alguns minuettes, e modinhas por musica, e por cifra, obra util a toda a qualidade de pessoas : e muito principalmente ás que seguem a vida litteraria, e ainda das senhoras / dada a luz por Manoel da Paixão Ribeiro. Coimbra: Real Officina da Universidade, 1789. [2], V,51 p., 8 est.desd. : il. 20 cm Palha, Francisco, 1826-1890, antigo possuidor. Coimbra, Real Oficina da Universidade, editor comercial. R-25-24

Ainda no exterior, a obra pode ser encontrada na Biblioteca do Congresso Americano, nos Estados Unidos: BIBLIOTECA DO CONGRESSO AMERICANO LC control nº LCCN permalink Type of material Main title Published/Created Description CALL NUMBER Request in Status:

11027703 http://lccn.loc.gov/11027703 Book (Print, Microform, Electronic, etc.) Nova arte de viola, que ensina e tocalla com fundamento sem mestre Coimbra, Na Real oflicina da Universidade, 1789 1 p.l., v, 51 p. 8 fold. pl. 22 cm MT640 .P34 Case Copy 1 Performing Arts Reading Room (Madison, LM113) Not Charged

A primeira e única consulta física à obra se deu através do exemplar existente no Real Gabinete Português de Leitura, localizado na cidade do Rio do Janeiro. Atualmente, a consulta às obras raras da instituição é restrita aos leitores. As obras estão armazenadas em um armário separado do acervo geral. De acordo com a atual política interna da instituição, o leitor deve solicitar previamente à direção do acervo, a autorização para consulta e leitura da obra, que só poderá ser feita mediante a supervisão da bibliotecáriachefe do RGP, durante seu expediente. A obra possui encadernação em capa dura, revestida de couro, feita posteriormente como meio de manutenção e preservação da obra. Suas medidas são 14,5 cm x 20,5 cm no que se refere às páginas que compõem a parte textual, ou seja a exposição das regras. Quanto às estampas dobráveis, suas medidas são 26,5 cm x 20,5 cm. As laterais das páginas foram todas aparadas para apresentar igualdade da paginação. Isso retirou uma qualidade histórica do documento, que deveria apresentar ligeira desigualdade no tamanho das folhas, devido ao corte desigual do papel, particularidade atestada em outras literaturas coevas. O tratado passou pelo processo de restauração de lavagem química do papel em laboratório e de forramento das páginas com papel japonês. Infelizmente, o Real Gabinete Português não possui um controle específico para registro de saída de obras para restauração. Isso inviabilizou, momentaneamente, que pudéssemos notificar quando o processo foi feito e quem foi o responsável pela sua execução. Segundo informação prestada pela bibliotecária-chefe, Vera Lúcia de Almeida, o RGP não faz esse tipo de trabalho em suas obras, cabendo a outras três instituições a realização desse procedimento: a Biblioteca Nacional, o Arquivo Nacional e a fundação Casa Rui Barbosa. A BN se pronunciou através de um representante de seu Laboratório de Restauração, o servidor Carlos Alberto, que a instituição cuida apenas da preservação de seu próprio arquivo, não recebendo obras externas ao patrimônio do acervo para realização de tal processo. Internamente, a obra encontra-se visivelmente danificada pela ação do tempo e de insetos. De forma geral, na primeira e segunda parte da obra, podemos observar no texto diversas marcas de corrosão. Em várias páginas se notam as laterais bem danificadas, com ausência de pedaços, em algumas, porém, sem comprometer o texto das regras. As estampas, localizadas ao final da obra, estão em ótimo estado de conservação, com pouquíssimos pontos de corrosão, sem nenhuma mutilação das partes laterais como o exemplar digital da BN-Pt.

O exemplar consultado passou a fazer parte do acervo da instituição através da doação de Alfredo de Barros Martins, um antigo membro e sócio da instituição, cuja dedicatória encontra-se registrada à data do dia 1º de junho de 1916, em folha adicionada à obra, na encadernação. Após nossa consulta à obra, em 17 de outubro de 2013, a catalogação digital do acervo foi atualizada pela bibliotecária-chefe da instituição. Agora se pode ler o nome completo do tratado, o doador da obra, juntamente, com a data do feito. REAL GABINETE PORTUGUÊS Autor Título

Publicação/Produção Antigo possuidor Assuntos

Qualidade Localização Registro CDU

Ribeiro, Manoel da Paixão Nova arte de viola, que ensina a tocalla com fundamento sem mestre, dividida em duas partes, huma especulativa, e outra practica : com estampas das posturas, ou pontos naturaes, e accidentaes: e com alguns minuettes, e modinhas por musica, e por cifra, obra util a toda a qualidade de pessoas : e muito principalmente ás que seguem a vida litteraria, e ainda das senhoras / dada a luz por Manoel da Paixão Ribeiro. Real Officina da Universidade, 1789 Obra doada para o Real Gabinete Português de Leitura por Alfredo de Barros Martins em 01 de junho de 1916 Instrumentos musicais Teoria musical Viola Obra rara RGPL ARM 4 E 36 90615 787.2

Por meio da consulta à ficha catalográfica em papel da obra, a mesma aponta para existência de um segundo exemplar no acervo do RGP (nº: 7.448). Entretanto, segundo informação prestada pela bibliotecária-chefe da instituição, o exemplar em questão encontrase extraviado, possivelmente, armazenado erroneamente dentro do próprio arquivo, fora de seu local de registro. Considerações parciais Até o presente momento, foi possível localizar a existência de oito exemplares do tratado de Paixão Ribeiro, sendo que, um deles, ainda encontra-se extraviado. A descrição catalográfica dos acervos tem contribuído para noticiar o histórico de circulação da obra e seu atual estado de conservação. O baixo/alto quantitativo da obra vem preservando sua raridade histórica ainda nos dias atuais. Referências ALBUQUERQUE, Maria João. A Edição Musical em Portugal (1750-1834). Lisboa: Imprensa Nacional – Fundação Calouste Gulbenkian, 2006. 402p BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. Uma História Social da Mídia: de Gutenberg à Internet. 2ª edição revisada e ampliada. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 2006. 380p

BRITO, Manuel Carlos de. Estudos de História da Música em Portugal. Lisboa: Imprensa Universitária Editorial Estampa, 1989. 222p HOBSBAWN, Eric J. A era das Revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 2010. 600p MORAES, Manuel. Domingos Caldas Barbosa: Muzica Escolhida da Viola de Lereno (1799). Estudo Introdutório e Revisão Manuel Morais. Portugal: Ed. Estar, 2003. 196p OLIVEIRA, Ernesto Veiga. Instrumentos Musicais Populares Portugueses. Centro de Estudos de Etnologia Peninsular e Centro de Estudos de Antropologia Cultural. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1966. 496p RIBEIRO, Manoel da Paixão. Nova Arte de Viola que ensina a tocalla (...). Coimbra: Universidade de Coimbra, 1789. 51p VASCONCELLOS, Joaquim de. Os músicos portuguezes. Porto: Imprensa Portuguesa, 1870. 314p TABORDA, Marcia Ermelindo. Violão e identidade nacional: Rio de Janeiro, 1830-1930. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. 301p Periódicos FAGERLANDE, Marcelo. Joaquim Manoel, improvisador de Modinhas. Brasiliana: Revista da Academia Brasileira de Música, Rio de Janeiro, v.1, nº27, p.11-24, 2008. Sites BASE NACIONAL DE DADOS BIBLIOGRÁFICOS (PORBASE) - disponível em: http://porbase.bnportugal.pt/ipac20/ipac.jsp?session=1396Y38M3F457.375182&menu=searc h&aspect=subtab11&npp=20&ipp=20&spp=20&profile=porbase&ri=&term=nova+arte+de+ viola&index=.GW&x=8&y=11&aspect=subtab11. Acesso em 04 de abril de 2014. REAL GABINETE PORTUGUÊS DE LEITURA – disponível em: http://rgplopac.bibliopolis.info/OPAC/default.aspx?ContentAreaControl=ShowRegHoldings.a scx&RegNo=90615. Acesso em 04 de abril de 2014. SIIBI CATÁLOGO BIBLIOTECAS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA. Disponível em: http://webopac.sib.uc.pt/search*por/a?a. Acesso em 04 de abril de 2014. THE LIBRARY OF CONGRESS CATALOG RECORD. http://lccn.loc.gov/11027703. Acesso em 04 de abril de 2014.

i

Disponível

em:

A Real Mesa censória foi criada em 1768 com a função de fiscalizar e censurar os livros publicados, de administrar e dirigir os estudos das escolas menores, bem como atribuir privilégios de impressão. (Albuquerque, 2006, p.54) ii Criado em 1986, A Base Nacional de Dados Bibliográficos (PORBASE) é o catálogo coletivo das bibliotecas portuguesas na qual colaboram a Biblioteca Nacional de Portugal e mais de 170 bibliotecas portuguesas de variados tipos e dimensões, tanto públicas como privadas (SITE). iii http://purl.pt/168

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.