“São José, um dia na vida de bairro”: ensino de História e Educação Patrimonial a partir da Av. Dantas Barreto, Recife-PE. X ENCONTRO REGIONAL NORDESTE DE HISTÓRIA ORAL, Salvador-BA, ago., 2015.

June 13, 2017 | Autor: João Paulo de Lucena | Categoria: Education, Cultural Heritage, Recife
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“SÃO JOSÉ, UM DIA NA VIDA DE UM BAIRRO”: ENSINO DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL A PARTIR DA AV. DANTAS BARRETO, RECIFE – PE.1 João Paulo Nascimento de Lucena (Bolsista do Programa de Educação Tutorial PET Conexão Gestão PolíticoPedagógica, voluntário PIBIC, graduando em História – UFPE) 1. Introdução Gostaria de agradecer à calorosa recepção e presteza dos mediadores Francisco Pedrosa de Andrade, do Palácio da Justiça, e Analice Croccia, do Teatro de Santa Isabel; e à Fernanda Brainer e Anazuleide Ferreira, respectivamente estagiária e chefe de registro e salvaguarda do patrimônio cultural do Departamento de Preservação do Patrimônio Cultural – DPPC, da Prefeitura da Cidade do Recife. O breve texto que segue abarca pequena parcela do bairro de São José e de seu potencial para o ensino/aprendizagem de história e educação patrimonial. Mas é de se estimar a grandeza que a tomada pedagógica de tão pequena parte possibilite. Trata-se de um projeto em curso que muito precisa melhorar. Obviamente não se pretende encerrar o assunto ou prescrever normas, mas sugestões. Buscase, no limite do trabalho, chamar atenção para o perverso processo da retórica da perda que busca inutilizar e invisibilizar o Camelódromo da Avenida Dantas Barreto, pois com o intuito de afastar tudo aquilo que ameace a estabilidade do seu edifício, a cidade tenta escamotear suas contradições e manipular as evidências que testemunham contra o seu falto semblante de ordem única, de equilibro perfeito, de sucesso técnico e de progresso certo. (MELO, 2011, p. 35).

No livro em que relata/recupera aspectos relevantes do processo de alfabetização/aprendizagem vivenciado pelo Projeto Escola Viva/Escola da Rua nas 1Uma

primeira experiência foi ensaiada com o projeto Andanças, realizado no estágio curricular na EREM Martins Júnior. O percurso transpassou quatro bairros rumo ao Museu da Abolição. Com paradas estratégicas objetivou-se a identificação de memórias e a valorização da história de bairro.

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ruas do bairro de Peixinhos, Olinda/PE, entre os anos de 1982 e 1987, Araújo (2011, p. 20-21) chama atenção para a rua como um espaço que não escamoteia o saber e a ignorância de professor, alunos e autores [...] e mexe com os meninos porque é vivo, espaço onde o trabalho é movimentado. [...] [pois] tudo que é vivo se mexe e mexe com os outros, trazendo bons e maus resultados.

Assentado sobre o respeito à cultura do local, o objetivo desta estratégia de ensino é a produção coletiva dum conhecimento afetivo, vivo e atento às diferenças a que estão sujeitos alunos. No entanto, não se trata de uma experiência pronta que se irá acrescer à vivência. Mas, de uma experiência que depende em grande parte da didática com a qual o professor irá ajudar os alunos (as) a desenvolver as aptidões necessárias às tentativas de compreensão e formulações explicativas do universo social em toda sua complexidade (PRATS, 2006). O nome “São José, um dia na vida de um bairro” é do escritor recifense Mário Sette no alvorecer do século XX. E nomeia seu texto homônimo, onde ele evidencia surpresa frente à dinâmica daquele bairro que, segundo Guillen (2009, p. 01) é considerado um bairro eminentemente popular, com suas ruas estreitas e sobrados sóbrios de porta e janela, sofreu durante décadas intervenções públicas que visavam modernizá-lo e higienizá-lo, tornando-o conforme aos padrões pretendidos por uma elite que queria ver o Recife como espelho da modernidade européia.

No que se refere ao ensino/aprendizagem de história, mais do que a memorização de datas, eventos e tipos de bens materiais e ou imateriais, a educação patrimonial no bairro de São José instiga, também, a sensibilização de que “o fundamental é o profundo respeito ao ser humano, no que ele traz de mais bonito, que é ele mesmo, suas experiências, sua história, sua cultura” (NOGUEIRA, 2011, p. 16). Se, pelo lado pedagógico, se quer reforçar a importância de aulas de campo no ensino de história, pelo o que de mais interdisciplinar a cidade do Recife oferta, por outro lado, o político, se quer trabalhar valores cidadãos de respeito às diversas

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economias e identidades, “demonstrando que uma nova cidade se torna possível através da educação” (ASSOCIAÇÃO, 2010). Tomar a cidade através de um dos seus bairros é lidar com universos de conhecimentos e saberes oficial-popular. É tratar de relações de negociações entre grupos com posições e interesses diferenciados. Acerca dessa complexidade das cidades industriais, Lefebrve (1968, p. 16) identifica um processo com dois aspectos: [o da] “produção econômica e vida social [...] [que] inseparáveis, têm uma unidade, e no entanto o processo é conflitante” [...] [pois] “a industrialização não produz apenas empresas (operários e chefes de empresas), mas sim estabelecimentos diversos.” Complexo deriva do latim complexus e se refere ao que é tecido junto. Daí a metáfora tecido urbano. Trabalhar, pois, a Trilha Educativa aproxima-se do pensamento holístico que, segundo Morin (2011, p. 06), busca “exercer um pensamento capaz de lidar com o real, de com ele dialogar e negociar.” 2. Bairro de São José ontem e hoje Palco de bens e serviços e vitrine da modernidade, a cidade figura como projeto do homem e constitui-se para além da soma das partes de seus bairros e prédios. Não caberia aqui discorrer sobre a longa história da cidade. Mas, desde muito ela figura no horizonte da humanidade. E o conceito da “grande moradia do homem” (Rezende, 2002, p. 18) acompanha seus momentos. Assim, debruçar-se sobre o bairro de São José oportuniza conhecer não somente a cidade do Recife e a do estado de Pernambuco, mas a história do Brasil em conexão com a do mundo. Junto com o bairro portuário do Recife, o seu irmão Santo Antônio e o mais afastado dos três, o da Boa Vista, o de São José liga-se à história da formação da paisagem urbana, marcada pelas disputas territoriais e pela inventividade de suas gentes. Fora ali, na Ilha de Antônio Vaz2, que as tropas da Companhia das Índias Ocidentais, então acuadas no Recife, um “burgo triste e abandonado, que os nobres 2

Hoje Ilha de Santo Antônio e que abriga atualmente os bairros de Santo Antônio e São José.

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de Olinda deviam atravessar pisando em ponta de pé [...] burgo de marinheiros e de gente ligada ao serviço do porto [...]” (MELLO, 2001, p. 39), buscaram suprimentos, e refrescos3 contra o escorbuto. Embora as obras das fortificações do Recife e da Ilha de Antônio Vaz tivessem começado em 1630, a ocupação efetiva da Ilha só se deu após 1635, quando da derrocada dos fortes de Nazaré e do Arraial, e com a chegada do conde Maurício de Nassau a Pernambuco, em 1637. Por ser um reduto de tática de guerrilha dos pernambucanos, a Ilha era quase desprovida de habitações. Para solucionar o problema de habitação que assolava o Recife4, o conde erguera ali sua Mauristad (Cidade Maurícia), onde ele próprio fixou residência: o Palácio de Friburgo. Cerca de duas décadas separa este momento do pós independência do governo imperial na primeira metade do século XIX. No entanto, a base da economia, a escravidão, permanecera inalterada. O Recife e a freguesia de Santo Antônio não ficaram de fora. A divisão da freguesia de Santo Antônio ocorre em 1844 em razão do crescimento desordenado e para facilitar o controle e administração da ilha. Acontece que, comparando-se os censos da Província de Pernambuco de 1828 e o de 1856, Carvalho (2010) identifica aumento populacional de 59,5 por centro em menos de trinta anos: de 25.678 listados em 1828, para 40.977 em 1856. O número de cativos mantivera-se na casa dos sete mil, enquanto que a população não-escrava saltou de mais de oitenta e cinco por cento. Segundo Carvalho (2010, p.85), “apenas 9,8 por cento da população de São José era constituída de cativos. [...] nenhum outro bairro central do Recife tinha uma população tão pobre quanto aquela freguesia”. São José da insurreição pernambucana de 1817, dos mata-marinheiros de 1844-1848, dos primeiros grêmios de artesãos do Recife e clubes carnavalescos 3

Segundo Mello (2001) era como os holandeses se referiam em geral a qualquer fruto fresco. Não havia mais terrenos vagos no Recife e os aluguéis, afirma Mello (2001), eram seis vezes mais caros do que em Amsterdam. 4

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populares, local de batuques e terreiros, de “negros de ganho que viviam com uma certa independência [...] mas, que da perspectiva das autoridades já era um problema em 1829, quando o juiz de paz de Santo Antônio proibiu o aluguel de casas a escravos para se evitar “quilombos” ” (CARVALHO, 2010, 86). Era em São José, portanto, onde residia grande parte da tal “populaça” da cidade, que tanto aperreava as autoridades. O planejamento urbano refletia esse problema. É significativo observar que a freguesia de São José, dessa população pobre e deslocada, ficava de um lado da ilha (sul), e o palácio do governo, o teatro e o passeio foram construídos do outro (norte). Mas o maior sintoma dessa redistribuição espacial foi o surgimento na margem do rio, perto do coração de São José, do maior prédio público da província: a casa de detenção. (CARVALHO, 2010, p. 87).

A antiga da Casa de Detenção é hoje Casa da Cultura e está localizada no bairro de Santo Antônio, segundo o ESIG – Sistema de Informações Geográficas do Recife (2015). Santo Antônio e São José estão compreendidos na mesma Zona Especial de Preservação Histórica – ZEPH, de nº 10, instituída pelo Decreto-Lei nº 11.693, de 22 de setembro de 1980, na categoria “Conjuntos Antigos”. Pelo referido Decreto, a ZEPH º de 10 “contém 04 (quatro) Zonas de Preservação Rigorosa – ZPR e uma Zona de Preservação Ambiental – ZPA, composto por 11 (onze) setores [...]”. De acordo com as Legendas ESIG (2015), as ZPR são representadas pela cor azul marinho, e as ZPA pela cor azul celeste (Figura 1).

Figura 1: ZEPH 10. Fonte: ESIG.

A linha grossa de cor laranja marca o limite entre os bairros. A linha vermelha que corta os bairros de cima a baixo assinala a Av. Dantas Barreto. A seta vermelha 5

abaixo indica o local da atual contenda envolvendo o Movimento Ocupe Estelita e o Projeto Novo Recife, e a seta amarela ao lado o local onde se ergueram duas torres gêmeas: nomeadas Duarte Coelho e Maurício de Nassau. De acordo com a relação de bens materiais protegidos no Estado de Pernambuco por Região de Desenvolvimento para o ano de 2009, Patrimônios de Pernambuco, a Região Metropolitana do Recife5 concentrava 106 bens tombados de um total de 139 para todo o Estado, ou seja, 76,25 por cento. Destes, 67 (63,20%) eram tombados pelo Iphan, e o restante (39; 36,80%) pela Fundarpe. À época da relação, o bairro de São José concentrava 08 dos 106 bens tombados na RMR, o que representava 7,54 por cento; e 5,75% referente ao total do Estado. Dos que o bairro ostentava, apenas um, o Cinema Glória, foi tombado pela Fundarpe. O Mercado de São José é tombado pelo Iphan. Desses 08 (oito) bens materiais tombados, quatro eram Igrejas e duas delas – a de São Pedro e a do Terço – tinham o espaço de seus pátios ligados às manifestações culturais e políticas afro-brasileiras em datas comemorativas. Em 2009, Santo Antônio era o bairro com maior quantidade de bens tombados, 14. Em seguida vinha Boa Vista com 09, São José, e o bairro do Recife com 05. Juntos correspondiam a 33,96 por cento dos bens tombados na RMR, e 25,89 por cento do número total de bens materiais do Estado. 3. Bairro-escola de São José: Avenida Dantas Barreto e possibilidades de ensino/aprendizagem E se a escola virasse rua? (Araújo, 2011, p. 21)

A cidade do Recife foi palco de diversas intervenções que mudaram seu cenário urbano. Uma delas continua viva na historiografia e memória recifense: a construção da Avenida Dantas Barreto entre 1971 e 1973 na segunda gestão do prefeito Augusto Lucena. O Estado de Pernambuco apresenta doze Regiões de Desenvolvimento – RD. A Região Metropolitana do Recife é de número 12, e engloba mais 15 municípios. 5

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Do Pátio do Carmo até a Praça Sérgio Loreto, sua construção se deu em uma área de cerca 4 km ², pondo abaixo grande trecho do casario histórico do bairro de São José e a Igreja dos Martírios. Para Nascimento (2005, p. 02) a Avenida Dantas Barreto desencadeou a maior e a mais vasta ação demolidora de intervenção sofrida pela cidade no seu conjunto de prédios remanescentes da época colonial em um curto espaço de tempo. Em cerca de dois anos e meio, foram demolidos vários edifícios no bairro de Santo Antônio, alguns de significativo valor histórico. No bairro de São José as intervenções atingiram a demolição de 6 quadras, centenas de imóveis, várias ruas, o Pátio do Carmo e a Igreja do Bom Jesus dos Martírios.

A contenda deu-se, sobretudo através dos jornais da época, envolvendo e mobilizando intelectuais em defesa dos Martírios, como Ariano Suassuna, o arquiteto Luiz da Mota Menezes, o historiador Leonardo Dantas Silva, entre outros. E a favor da construção da Avenida e demolição da Igreja, estavam do lado do prefeito Lucena mais da metade dos vereadores da Câmara Municipal, a maioria da bancada dos deputados estaduais, os membros do Conselho Municipal de Cultura, e de algumas entidades civis e religiosas. Entendida como sintoma de uma cidade marcada pelas promessas de melhorias e transformações urbanas, o caso da demolição da Igreja dos Martírios para a construção da Avenida Dantas Barretos torna-se um importante objeto de reflexão que busca compreender como são destituídos “lugares de memória” e como os discursos acerca da importância histórica, da validade e da própria definição do que se entendia por patrimônio. Lugares de memória seriam espaços, locais, construções, objetos e, mesmo, momentos, que têm seu significado alargado para representar e assinalar experiências sensíveis do sujeito ou do grupo em sua relação com o cotidiano, na medida em que elas se revitalizam no diálogo das relações sociais e se (re) significam no decorrer do tempo. (Le Goff, 2003; Halbwachs, 1990; Nora, 1993) Para tanto a pergunta “que memória se quer guardar?” se liga diretamente à Trilha Educativa com o Mapa Turístico da Cidade do Recife, pois possibilita pensar o 7

jogo de esconde-mostra que a cidade realiza. Ao invés de realizar um tour, a Trilha parte tanto do conhecimento quanto do reconhecimento de outras histórias que se pode dar a partir de conversas com comerciantes do Mercado de São José, da Av. Dantas Barreto e do Camelódromo.

Figura 02: o círculo assinalado refere-se ao Calçadão dos Mascates, conhecido como Camelódromo.

A Trilha Educativa: - Espaços museais Praça da República, Teatro de Santa Isabel, Palácio do Campo das Princesas e Palácio da Justiça; - Primeiro trecho da Avenida Dantas Barreto e variedades de estabelecimentos; - Praça do Sebo e escultura de Mauro Mota (parte do Circuito da Poesia); - Av. Guararapes e conjunto de edifícios da década de 1920 e o Galo da Madrugada; - Praça da República, Pracinha do Diário, ponto de encontro das agremiações; - Segundo Trecho da Av. Dantas Barreto: comércio ambulante de mais variados produtos e gêneros; - Pátio do Carmo e escultura de Zumbi por Abelardo da Hora; 8

- Pátio de São Pedro e casario estilo colonial seguido dos espaços museais: Casa do Carnaval, Memorial Chico Sciense, Memorial Luiz Gongaza, Núcleo Afro, Museu de Arte Popular, e DPPC: - Escultura aos Mascates e Calçadão dos Mascates (Camelódromo), ruas e becos que levam ao Pátio do Terço e Mercado de São José.

4. Considerações finais Partindo da premissa que o patrimônio cultural se define pela capacidade de ressonância, isto é, o “poder de evocar no expectador as forças culturais complexas e dinâmicas de onde eles emergiam” (GONÇALVES, 2007, p. 246), e que, embora inalienável ele tenha a sua imagem consumida, a criação de laços orgânicos com o lugar e as pessoas só será possível se for algo prazeroso, o que pode ser obtido partindo-se do centro de interesses e curiosidades dos estudantes acerca do lugar. Nesse sentido, a aproximação com o universo de construção do conhecimento historiográfico: aprender a formular hipóteses; classificar e analisar fontes históricas; a aprender a causalidade; e a iniciar-se na explicação histórica, pode parecer oportuno. (PRATS, 2006). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ARAÚJO, Jarbas. Escola Viva/ Escola da Rua: um sonho coletivo; relato da experiência de ensino/aprendizagem nas dos Peixinhos. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2011. 2. ASSOCIAÇÃO CIDADE ESCOLA APRENDRIZ. Bairro-escola: passo a passo. 3. CARVALHO, Marcus J. M. Liberdade: rotinas e rupturas do escravismo no Recife, 1822-1850. 2ª ed. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2010. 4. DECRETO-LEI Nº 11.693, de 22 de setembro de 1980. Institui a Zona Especial de Preservação Histórica – ZEPH de nº 10, bairros de Santo Antônio e São José. 9

Prefeitura da Cidade do Recife. Sistema de Busca de Legislação Municipal do Recife. Disponível em: < http://www.legiscidade.recife.pe.gov.br/decreto/11693/>. Acesso em: 10 jul. 2015. 5. GONÇALVES, José Reginaldo Santos. Os Limites do Patrimônio. In: LIMA FILHO,

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Antropologia e Patrimônio Cultural: diálogos e desafios contemporâneos. 1. ed. Blumenau: Nova Letra, 2007, p. 239-248. 6. GUILLEN, Isabel C. M. Mercado de São José: contando histórias em um lugar de memória. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA ANPUH, 25, 2009, Fortaleza. Anais

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. Acesso em: 10 jul. 2015. 7. LE GOFF, Jacques. História e Memória. Tradução: Bernardo Leitão et al. 5. ed. Campinas, SP: Editora Unicamp, 2003. 8. LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. Tradução: Rubens Eduardo Frias. São Paulo: Centauro, 2001. 9. LEGENDAS

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13. NASCIMENTO, Luís Manuel Domingues do. A construção da Av. Dantas Barreto e a lógica modernizante na Cidade do Recife (1971-1973). SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 23, 2005, Londria-PR. 14. NOGUEIRA, Maria Aparecida Lopes. Apresentação. In: ARAÚJO, Jarbas. Escola Viva/ Escola da Rua: um sonho coletivo; relato da experiência de ensino/aprendizagem nas dos Peixinhos. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2011. 15. PRATS, Joaquín. Ensinar História no contexto das Ciências Sociais: princípios básicos. Educar, Curitiba, p. 191-218, 2006. Editora da UFPR. 16. REZENDE, Antonio Paulo. O Recife: histórias de uma cidade. 2ª ed. Recife: Fundação de Cultura da Cidade do Recife, 2002. 17. SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE. Lista de Árvores Tombadas.

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