Saúde do trabalhador e patologias

June 15, 2017 | Autor: Tatiane Okamoto | Categoria: Saúde e Segurança no Trabalho, Saúde Mental do Trabalhador, Saúde Do Trabalhador
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CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDEPSICOLOGIA 7º SEMESTRE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
PSICOLOGIA 7º SEMESTRE




TATIANE MICHELI OKAMOTO COSTA SILVA
TATIANE MICHELI OKAMOTO COSTA SILVA





























saúde do trabalhador e patologias ligadas ao trabalho
saúde do trabalhador e
patologias ligadas ao trabalho


















Londrina2015
Londrina
2015







TATIANE MICHELI OKAMOTO COSTA SILVA
TATIANE MICHELI OKAMOTO COSTA SILVA

























saúde do trabalhador e patologias ligadas ao trabalho
saúde do trabalhador e
patologias ligadas ao trabalho









Trabalho de Psicologia, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Psicologia Organizacional e do Trabalho.Orientador: Profª. Tânia.
Trabalho de Psicologia, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Psicologia Organizacional e do Trabalho.

Orientador: Profª. Tânia.









Londrina2015
Londrina
2015




Saúde versus Trabalho
A definição do que é ter saúde ou estar ou não doente constitui um desafio para a ciência desde seus primórdios. Porém, nos últimos tempos tem se observado o adoecer de uma parcela considerável da população economicamente ativa mundial e em muitas dessas doenças foi efetuado um nexo causal entre doença e trabalho.
Discutir o assunto relações de trabalho nos dias atuais é de suma importância, pois o mesmo se enquadra na vida de uma toda população em qualquer idade e o psicólogo entra neste cenário fornecendo acessórios para essa demanda de trabalhadores que está procurando inserção, reinserção ou manutenção no mercado de trabalho, bem como permear as relações existentes entre esses dois diferentes mundos que se entrelaçam: o do trabalhador e o da empresa.
No Brasil, mais especificamente, conforme diz o Ministério da Saúde (2011) atribui à Constituição Federal de 1988 uma conquista para a saúde dos trabalhadores e que esta temática requer contínua e abrangente discussão entre setores do governo, representantes de empresas e, principalmente, as instâncias dos diversos representantes dos trabalhadores de cada categoria. Além de explicitar o contexto das reformas mais significativas sobre o assunto:

No cenário das mudanças políticas e sociais ocorridas nas décadas de 1980 e 1990 e no contexto da reforma sanitária, o mundo do trabalho e da atenção à saúde dos trabalhadores passaram por significativas reformulações. Entre essas, destaca-se a superação do paradigma da medicina do trabalho e a definição da área da saúde do trabalhador no campo da abrangência da saúde pública. Até então, a saúde no Brasil ou era um benefício previdenciário restrito aos contribuintes ou um bem de serviço pago na forma de assistência médica, ou ainda uma ação de misericórdia oferecida aos que não tinham acesso à previdência, nem recursos para pagar a assistência privada, prestada por hospitais filantrópicos, a exemplo das santas casas. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011, p. 11).

Admitir vínculos entre o trabalho e o adoecimento psíquico é um assunto muito estudado atualmente. Jacques (2007) cita diversas fontes que corroboram para essa visibilidade desse assunto:
"[...] o número elevado de casos de depressão e suicídio entre a população rural associado ao uso indiscriminado de agrotóxicos (Ministério da Saúde, 2001; Silva, Novato-Silva, Faria & Pinheiro, 2005) e o número crescente de transtornos mentais entre trabalhadores que vivenciaram processos de reestruturação produtiva nos seus locais de trabalho Chanlat, 1996; Fonseca, 2002; Lima, 1995; Ministério da Saúde, 2001). Também é crescente o número de trabalhadores acometidos por agravos mentais. Segundo estimativas da World Health Organization ([WHO], 1985), os chamados transtornos mentais menores acometem cerca de 30% dos trabalhadores ocupados e os transtornos mentais graves, cerca de 5 a 10%. No Brasil, segundo estatísticas do INSS, os transtornos mentais ocupam a 3ª posição entre as causas de concessão de benefícios previdenciários (Ministério da Saúde, 2001)". (JACQUES, M. G. 2007, p.112)

O mesmo autor ainda coloca que esse quadro atual "demanda do psicólogo, nos seus diferentes campos de atuação, re-significar a função do trabalho no processo de saúde/doença mental". Ele explica que esse "re-significar" é porque na história da psicologia como ciência e profissão, o trabalho, de modo geral, ocupou "uma posição secundária, constituindo-se tão somente como um campo de aplicação dos conhecimentos psicológicos ou como um dos indicadores de uma vida adaptada e normal".

A Precarização do Mercado de Trabalho
O Brasil se encontra no ranking mundial como um dos piores distribuidores de renda no planeta. Neste país se encontra o desemprego tecnológico que caracteriza trabalhadores sem qualificação necessária. Com a chegada da tecnologia nas indústrias brasileiras gerou o crescimento do desemprego, as fábricas seguiram a tendência havendo então mudança de localidade, com isso, os empregados sem experiências ficaram sem emprego dando lugar para aqueles já adequados com a tecnologia e as mesmas tendências produtivas. Um dado importante que caracteriza essa diferença social imensa no Brasil, é que mais de 30 milhões de pessoas conseguem sobreviver com menos de um dólar por dia, ou seja, um valor de menos R$ 3,00 por dia.
Apesar de o Brasil estar entre as maiores economias do planeta, apresenta um baixíssimo IDH (ocupa a posição 75º no relatório da ONU de 2002). Aqueles eu se encontram desempregados procuram uma renda podendo ser momentânea, trabalhando informal, em condições precárias, conhecido também como "bico", ou ainda, trabalhando em área que não é especializado para ter uma renda melhor, mesmo sendo momentânea. Por outro lado, há as pessoas que se adequaram no emprego informal sem olhar para o emprego formal, se encaixando de alguma forma no mundo de trabalho. Calcula-se que 50% dos trabalhadores ativos trabalha sem registro (subemprego/setor informal).
O Brasil é um dos países que está incluso no polo de exportação mundial, porém parte de nossas indústrias são transnacionais que procuram em países pobres e já industrializados a condições precárias no mercado de trabalho; essa é uma forma de aumentar seus lucros com o custo de mão-de-obra barata. É de extrema importância se colocar ainda aqui a preocupação do psíquico do trabalhador, que em questão da reestruturação produtiva acelerada teve uma demanda de preocupação. Tanto aquele que está empregado e com risco de demissão quanto aquele que não consegue inserir-se no mercado de trabalho formal começam a desenvolver a psicopatologia do trabalho. É necessário um olhar diferenciado e compreender o indivíduo em sua totalidade e resgatar sua subjetividade.
Neste momento o trabalhador não está preocupado se está em um emprego informal ou se está em um emprego ideal o importante é ter uma renda, ou seja, ele se adéqua às circunstâncias, não tendo uma posição de solucionar a crise assim podendo ter sérios conflitos e péssimas consequências em outras áreas de sua vida como a familiar e a sua saúde.
COSTA, LACAZ et al. (2013) dão dados mais atualizados ainda sobre essa precarização no Brasil:
No ano de 2010, conforme dados da Previdência Social, de um total de cerca de 720 mil acidentes, mais de 2.500 resultaram em mortes e houve mais de 15 mil afastamentos do trabalho por incapacidade permanente (ZINET, 2012). Tais acidentes também acarretam em impacto orçamentário, tendo sido gastos em 2010 cerca de R$11 bilhões para pagamento de auxílio-doença e auxílio-acidente (ZINET, 2012). [...] Sabe-se, no entanto, que tais dados representam apenas uma parte do total dos acidentes efetivamente ocorridos, por excluírem agravos não registrados pelas empresas e os sofridos por trabalhadores do setor informal, que, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), atingiram 37,4% dos trabalhadores brasileiros em 2009 (ZINET, 2012). Além da reconhecida subnotificação, assiste-se ao aumento dos agravos e ao surgimento de novo perfil de morbidade, em especial as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os problemas de saúde mental decorrentes da reestruturação da economia. (COSTA, LACAZ et al , 2013, p. 12).


Patologias relacionadas ao trabalho
Para Dejours (1993), quando acontece o bloqueio da relação do trabalhador com a organização do trabalho o sofrimento começa. Todo excesso conduz a aparição da fadiga e do sofrimento. Dejours (1993) afirma que "se uma interrupção do trabalho não vem interromper a evolução desse processo, se nenhuma modificação da organização do trabalho intervém, então a fadiga desencadeia a patologia"(p.30).
Ainda segundo esse mesmo autor, "a relação específica entre o sujeito a organização do trabalho constitui o centro da gravidade" da na análise da psicopatologia do trabalho. O sujeito visto sob enfoque tanto dos "procedimentos defensivos contra o sofrimento do trabalho", quanto da "ressonância simbólica que articula o teatro privado da história singular do sujeito ao teatro atual e público do trabalho, abrindo assim uma problemática diferenciada da sublimação e do prazer no trabalho"(p. 48).
Segundo Sawaia (2006), em uma pesquisa participante feita junto a uma comunidade pobre de São Paulo, em que o "sofrimento psicossocial' vivenciado pelas moradoras deste bairro foi denominado "tempo de morrer", referenciando ao comportamento emocional que descreve este termo como "um estado letárgico de apatia que vai ocupando o lugar das emoções até anulá-las, estado de tristeza passiva, que transforma o mundo em uma realidade efetivamente neutra. Esta vivência depressiva deste sofrimento condensa sentimentos de inutilidade, indignidade e desqualificação ante à uma sociedade que lhe atribui o desemprego, a falta de oportunidades de trabalho à própria vontade do indivíduo. Elas mesmas cunham a expressão "tempo de viver" para denominar um renascimento, "um convite a vida" proporcionado inicialmente por um curso de artesanato oferecido às mulheres daquela comunidade, que possibilitou uma reflexão interna na comunidade que desafia atitude de resignação e possibilita uma organização das artesãs, até a diversificação dos objetos produzidos e que visasse a continuidade do processo de produção e geração de renda.
Grisci e Lazzarotto (2013) relatam pesquisas feitas no Rio Grande do Sul entre 1994 e 1997. Em uma delas se investigava as representações sociais do acidente de trabalho entre trabalhadores da construção civil, três dimensões principais foram evidenciadas: fatalismo, individualismo (descuido, desatenção, etc), e determinadas mediações (trabalho perigoso, medo, pressa, etc). Sendo que essas mediações se colocam como um grande espaço negado pelos seus trabalhadores, e eles só falam delas quando insiste em que se procurem as verdadeiras razões dos acidentes. Já uma outra pesquisa, voltada a "comunidade em vilas periféricas da região metropolitana, demonstrou tal qual que em hospitais a necessidade de um alargamento de noção de risco, comumente voltada para o concreto e o físico conforme na literatura em geral". As mesmas autoras ainda acrescentam que "estas experiências desvelam a imprescindível necessidade de perguntar e de analisar o porque de serem sujeitos tão específicos os que mais retratam e denunciam o sofrimento físico e mental".
O Ministério da saúde (2002) define que as doenças relacionadas ao trabalho são causadas, desencadeadas ou agravadas por riscos presentes nos locais de trabalho. Estas se manifestam de forma lenta, gradual e podem levar vários anos para manifestarem-se e serem diagnosticadas. Os principais riscos presentes no ambiente de trabalho são agentes físicos (ruído, vibração calor, radiação, etc), agentes químicos (substâncias químicas tóxicas presentes em forma de gases ou poeira, fumo ou névoa), agentes biológicos (bactérias fungos, vírus, parasitas, etc) e organização do trabalho (exemplificado como: divisão do trabalho, pressão por produtividade, repetitividade de movimentos, tempo da jornada de trabalho, trabalho em período noturno ou em revezamento de turnos, organização do espaço físico, intensidade do esforço físico, posturas ou posições inadequadas, entre outros. Estes fatores, ainda segundo o Ministério da Saúde devem ser compreendidos conforme a forma como acontecem na dinâmica e no cotidiano do processo de trabalho e não de forma isolada.
As principais doenças relacionadas ao trabalho são classificadas em
Doenças das vias aéreas (Pneumoconioses, Silicose, Asbestose e Asma ocupacional); Perda auditiva induzida por ruído – PAIR; Lesão por esforço repetitivo /
Distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho - LER/DORT; Intoxicações exógenas (Agrotóxicos, Chumbo – saturnismo, mercúrio – hidrargirismo, solventes orgânicos, Benzeno – benzenismo e cromo), Picadas por animais peçonhentos, Dermatoses ocupacionais e Distúrbios mentais, psíquicos e emocionais. Em relação a estes últimos (distúrbios psíquicos), relacionam-se fatores do trabalho que podem os gerar ou desencadear, como condições de trabalho (físicas, químicas e biológicas, vinculadas à execução do trabalho) e a organização do trabalho (estruturação hierárquica, divisão de tarefa, jornada, ritmo, trabalho em turno, intensidade, monotonia, repetitividade, responsabilidade excessiva, entre outros).
O Ministério da Saúde (2002) ainda estabelece que os trabalhadores com suspeita de distúrbios ou doenças relacionadas ao trabalho "devem ser encaminhados para atendimento especializado em saúde do trabalhador", além da assistência médico-psicológica. Os procedimentos a serem adotados frente a diagnósticos de doenças relacionadas ao trabalho orientados ainda nesta mesma obra são:
Afastar o trabalhador imediatamente da exposição – o afastamento deverá ser
definitivo para as doenças de caráter progressivo.
Realizar o tratamento nos casos de menor complexidade.
Encaminhar os casos de maior complexidade para a rede de referência, acompanhá-los e estabelecer a contrareferência.
Notificar o caso nos instrumentos do SUS.
Investigar o local de trabalho, visando estabelecer relações entre a doença sob investigação e os fatores de risco presentes no local de trabalho.
Desenvolver ações de intervenção, considerando os problemas detectados nos
locais de trabalho.
Sendo que para trabalhadores inseridos no mercado formal de trabalho, acrescentar:
Acompanhar a emissão da CAT pelo empregador.
Preencher o item II da CAT, referente a informações sobre diagnóstico, laudo e
atendimento.
Encaminhar o trabalhador para perícia do INSS, fornecendo-lhe o atestado médico
referente ao afastamento do trabalho dos primeiros quinze dias (na lei atual estendido para 30 dias).
Orientar sobre direitos trabalhistas e previdenciários.




Conclusão
Através dos diversos diálogos estabelecidos neste texto, pode-se identificar que a Psicologia tem como papel fundamental nesta área de mostrar a importância do trabalhador em repensar sobre sua realidade, em avaliar as crises e contingências que estabelecem as relações de trabalho ou com o desemprego, que implica em não somente estar empregado, mas ter a valorização de seu trabalho e saúde, diminuir sua alienação e aprimorar sua relação com outros e com seu trabalho, tendo sua história valorizada.
Cabe ainda ao psicólogo o desafio de conhecer e explicar a constituição de um campo de subjetividade ainda maior ligada ao trabalho. O conhecimento sobre desenvolvimento do trabalho para além da promoção de sobrevivência aliado à melhores condições de trabalho e valorização da importância das atividades executadas no ambiente organizacional, do valor intrínseco da história individual de cada um que produz uma práxis de maior alcance nos resultados requeridos pela sociedade capitalista contemporânea. É um desafio aproximar cada vez mais o saber psicológico na valorização da subjetividade do trabalhador, sob a ótica dele e não do capital, para assim constituir valorização da saúde e não do adoecer da classe trabalhadora.

REFERÊNCIAS

ALVES, A. M. O método materialista histórico dialético: alguns apontamentos sobre a subjetividade. Revista de Psicologia da Unesp 9 (1) 2010.

COSTA, D. , LACAZ, F. et al. Saúde do Trabalhador no SUS: desafios para uma política pública In: Rev. bras. Saúde ocup., São Paulo, 38 (127): 11-30, 2013. Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/ST%20no%20SUS%20(RBSO.v38n127a03).pdf. Acesso em 30 jun 2015 ás 13:30.

DEJOURS, C.; ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do Trabalho. Contribuições da Escola Dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Ed. Atlas, 1ª Ed. 1993.

FURTADO, O. Psicologia e relações de trabalho: em busca de uma leitura crítica e uma atuação compromissada. In: BOCK, A. M. (orgs). A perspectiva sócio-histórica na formação em psicologia. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2003

GRISCI, C ; LAZZAROTTO, G. Psicologia Social no Trabalho. In: JACQUES, M. (orgs). Psicologia Social Contemporânea. Petrópolis, Rio de Janeiro:Vozes, 2013.
JACQUES, M.G. O nexo causal em saúde/doença no trabalho: uma demanda para a Psicologia. Psicologia & Sociedade; 19, Edição Especial 1: 112-119, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v19nspe/v19nspea15.pdf. Acesso em 01 jul 2015 ás 11:45.

JACQUES, M. G. O nexo causal em saúde/doença mental no trabalho: uma demanda para a Psicologia. In: Psicologia & Sociedade; 19, Edição Especial 1: 112-119, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v19nspe/v19nspea15.pdf. Acesso em 29 jun 2015 ás 23:45.

MINISTÉRIO DA SAÚDE, Saúde do trabalhador. Caderno de atenção básica nº5. Brasília-DF, 2002. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_12.pdf. Acesso em 30 jun 2015 ás 23:30.

MINISTÉRIO DA SAÚDE, Trabalhar sim! Adoecer não! : O processo de construção e realização da 3ª Conferência Nacional de Saúde do trabalhador. Brasília-DF, 2011. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/trabalhar_sim_adoecer_nao.pdf. Acesso em 30 jun 2015 ás 23:40.

SAWAYA, B. Dimensão ético-afetiva do adoecer da classe trabalhadora. In: LANE, S. Novas veredas da Psicologia Social. São Paulo: Ed.Braziliense, 2006.

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