SCANNERS - Métodos de Digitalização

May 23, 2017 | Autor: Thomas Bronzeado | Categoria: Fotografia, Scanner, Digitalização de documentos
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Descrição do Produto

SCANNERS Métodos de Digitalização Por: Thomas Jefferson Galdino Bronzeado Estudante de Arquivologia 7° Período UFPB. *Secretaria de Estado da Administração da Paraíba – SEAD/PB Gerência Executiva de Modernização da Gestão (2013 - 2015) * 14ª Superintendência Regional de Polícia Rodoviária Federal na Paraíba – 14ªSRPRF/PB Núcleo de Telemática – NUTEL (2009- 2010)

OBJETIVO GERAL: 

Trazer ao estudante de arquivologia um entendimento básico para a prática de digitalização, aprendendo mais sobre o hardware “scanner”, bem como os softwares usados para a obtenção do documento digital e seus formatos. Sendo assim uma excelente ferramenta no Gerenciamento Eletrônico de Documentos – GED.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 

Realizar uma breve introdução, apontando o conceito do que é scanner;



Especificar os tipos de scanner;



Auxiliar na identificação de qual tipo usar;



Demonstrar o para que, ou porque digitalizar;



Instruir em como digitalizar;



Conhecer o processo de como salvar o arquivo digitalizado;



Identificar a diferença entre um documento eletrônico, digital e convencional.

PÚBLICO-ALVO: 

Estudantes de arquivologia do 1º ao 5º Período. Proporcionando a oportunidade de conhecer mais sobre essa ferramenta fundamental no Gerenciamento Eletrônico de Documento – GED, aos estudantes de Tecnologia da Informação Arquivística, estagiários, futuros estagiários e (ou) estudantes do “laboratório de práticas integradas” um saber antecipado a seu favor.

DEFINIÇÃO DE SCANNER 

Aparelho de leitura ótica que permite converter imagens, fotos, ilustrações e textos em papel, num formato digital que pode ser manipulado em computador. (Autor Desconhecido).



Equipamento eletrônico que faz a varredura do documento com o auxilio de luz que através dos sensores capturam os reflexos convertendo o mesmo em um documento digital, onde a leitura pode ser feita através de um software em um aparelho eletrônico computadorizado. (BRONZEADO, 2014)

HISTÓRIA 

Em 1957 o engenheiro estadunidense Russel Kirsch obteve a primeira imagem digital no computador chamado (Standards Eastern Automatic Computer – SEAC), no “National Bureau of Standards” agora chamado “National Institute of Standards and Technology”. A figura foi feita a partir de uma foto de seu filho, Walden de três meses de idade. Imagem preto e branco de resolução 5x5 cm, 176 pixels.

FIGURA 1 - KIRSCH SEGURANDO A FOTOGRAFIA DE SEU FILHO WALDEN, A PRIMEIRA FOTO DIGITAL.

HISTÓRIA 

Juntamente com alguns colegas, Kirsch criou o primeiro scanner com tambor rotativo.

FIGURA 2 - NATIONAL BUREAU OF STANDARDS (NBS) PESQUISADOR RB THOMAS MOSTRADO OPERAR O SCANNER SEAC.

HISTÓRIA 

Computador Standards Eastern Automatic Computer – SEAC, no National Bureau of Standards.

FIGURA 3 – SALA DO STANDARDS EASTERN AUTOMATIC COMPUTER (SEAC) FOI USADA PARA CRIAR A PRIMEIRA IMAGEM DIGITALIZADA.

ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM O SCANNER

RESOLUÇÃO 

Define a nitidez da digitalização, expressado por dpi (dots per inch)/ppp (pontos por polegada). Um foto comum não precisa de mais que 300 dpi. linhas de arte precisam de 600 dpi. filmes e slides se beneficiam de altos valores, como 4.000 dpi.

MODALIDADES 

Preto e Branco (P&B) – Se obtém a imagem digitalizada apenas nas cores preto e branco.

FIGURA 4 – CARTA ESCRITA A MÃO, DIGITALIZADA EM PRETO E BRANCO.

MODALIDADES 

Tons de Cinza – Tons que variam de níveis do branco ao preto passando assim pelas cores cinzas resultante de um cálculo da luz em cada pixel.

FIGURA 5 – IMAGEM DO LIVRO CONVERTIDO EM ESCALA DE CINZA.

MODALIDADES 

Colorido – Composta pelas demais variadas tonalidades de cores, absorvida pela retina humana. Os scanners podem ter a capacidade de captar cores além do que os olhos possam ver. A mais fiel profundidade das cores aplicada nos scanners para a percepção humana é a “Truecolor 24 bits” apesar de haver níveis maiores de profundidade.

FIGURA 6 – ESPECTRO VISÍVEL PELO OLHO HUMANO.

FORMATO DE DOCUMENTO 

A da dimensão ou o tipo de scanners está relacionado a dimensão do documento convencional A4 (21 x 29,7 cm), A3 (29,7 x 42 cm).

FIGURA 8 - TAMANHOS DE PAPEL DAS SÉRIES.

FIGURA 7 - TAMANHOS DE PAPEL DAS SÉRIES A.

FORMATOS DE ARQUIVO 

JPG ou JPEG - Joint Photographic Experts Group (Formato de compressão com perda).



PNG - Portable Network Graphics (Formato sem perda).



GIF - Graphics Interchange Format (Formato sem perda, porém inadequado para imagens com alta resolução).



BITMAP - .dib (Device Independent Bitmap) .bmp (Windows Bitmap) (Formatos sem perda, não utilizam compressão).



TIFF ou TIF - Tagged Image File Format (Formato com e sem perda).



PDF – (Permite múltiplas páginas e ligações (links). As últimas versões permitem ainda a inclusão de vídeo, 3D, preenchimento de formulários, entre muitas outras opções).

Quando arquivos de áudio: aac, m4a, mp3, wav, wma.

RECONHECIMENTO 

OCR - Optical Character Recognition (Reconhecimento Óptico de Caracteres);



ICR - Intelligent Character Recognition (Reconhecimento Inteligente de Caracteres);



OMR - Optical Mark Recognition (Reconhecimento Ótico de Marcas).

VELOCIDADE DE AQUISIÇÃO 

É expressada pelo termo ppm (páginas por minuto) e ipm (imagens por minuto).

INTERFACES 

Trata-se do tipo de conexão do scanner:



Firewire: Interface serial de alta velocidade desenvolvido pela Apple, para computadores, câmeras entre outros dispositivos. No caso do “FireWire 800” comercializado em 2003 a sua taxa de transferência de dados é 800 Mbps, o FireWire tem mais de 2 vezes a largura de banda do USB 2.0

FIGURA 9 – PLUGUE FIREWIRE 6 PINOS

FIGURA 10– PORTA FIREWIRE 6 PINOS

INTERFACES 

USB (Universal Serial Bus): Interface mais comum encontrada em dispositivos como computadores, impressoras, celulares. Cuja a velocidade reivindicada de ser capaz de transmitir é de 480 Mbit/s no caso do USB 2.0, no caso das portas USB versão 3.0 a sua velocidade de transmisão 4,8 Gbit/s.

Obs.: Novidade: USB 3.1 (10 Gbit/s)

FIGURA 11 – USB 2.0

FIGURA 12 – USB 3.0

INTERFACES 

SCSI (Small Computer System Interface): Em uso nos finais dos anos 90 abandonado após a criação do Firewire e do USB. A mais recente SCSI desenvolvida em meados de 1995 chamada “Ultra 640 SCSI” prometia ser capaz de transferir dados de 640 Mbit/s.

FIGURA 13 – CABO SCSI

INTERFACES 

Porta paralela: Quando a IBM lançou seu primeiro computador pessoal criou-se essa interface com a ideia de conectar a impressora ao computador. Por ser uma das mais antigas tornase lento o uso de dispositivos conectados a mesma que ainda encontrada em algumas placas de computadores desktop.

FIGURA 14 – PORTA PARALELA

QUANTO A SEU FUNCIONAMENTO

FUNCIONAMENTO 

Todos os scanners se baseiam no principio da refletância da luz, que consiste em posicionar a imagem de forma que uma luz a ilumine. Um sensor capta a luz refletida pela figura, formando assim uma imagem digital. Os scanners mais simples usam lâmpada fluorescente para iluminar a imagem, enquanto que os mais sofisticados usam uma lâmpada do tipo catodo-frio. No entanto, um outro fator determinante para a qualidade de imagens escaneadas, é o sensor.

PHOTO MULTIPLIER TUBE (PMT): 

Tubo fotomultiplicador - Usado nos scanners de tambor, que são mais sofisticados e caros. Esse tipo de scanner é usado principalmente na indústria gráfica, para impressões de alta qualidade. Para digitalizar a imagem, a mesma é posta num cilindro de vidro que gira em alta velocidade ao redor do sensor PMT, que divide a luz refletida em três feixes que passam por filtros e geram a imagem digitalizada. Devido a sua complexidade, os scanners de tambor praticamente só são usados em aplicações profissionais.

FIGURA 15 – FUNCIONAMENTO DO PMT

FIGURA 16 – TUBO FOTOMULTIPLICADOR

CHARGE COUPLED DEVICE (CCD) 

Usado em quase todos os scanners domésticos, os mais comuns. Seu destaque é a boa qualidade e preço baixo. O sensor CCD é usado inclusive, em câmeras digitais. Esse tipo de sensor transforma a luz refletida em sinais elétricos que por sua vez, são convertidos em bits através de um circuito denominado conversor analógico-digital. Os scanner de mesa geralmente possuem vários sensores CCD organizados em forma de linha reta.

FIGURA 17 – SISTEMA DE UM SENSOR CCD EM UM SCANNER.

CONTACT IMAGE SENSOR (CIS) 

Esse tipo de sensor usa uma série de LEDs vermelhos, azuis e verdes para produzir a luz branca e substituir os espelhos e lentes usados nos scanners com sensor CCD. Isso permite um escaneamento mais leve e que gasta menos energia. No entanto, a qualidade da imagem escaneada não é tão boa quanto à do CCD, mas o suficiente para aplicações simples. O preço desse tipo de scanner é bem baixo.

TIPOS DE SCANNER

SCANNER DE MESA (FLAT BED) 

É o scanner mais utilizado (incluso em impressoras multifuncionais), também vendido separadamente. O mais aconselhado para digitalização de documentos folha por folha, pois o objeto digitalizado fica estático e as características do objetos são mantidas com maior fidelidade.

FIGURA 18 - SCANNER DE MESA HP SCANJET N6350

FIGURA 19 - SCANNER DE MESA EPSON PERFECTION V500 (6400 X 9600DPI)

SCANNER DE PÁGINA 

Scanner de máxima produção digitaliza páginas A4 (21,0 x 29,7 cm), com a velocidade de 8 à 135ppm (páginas por minuto) e ou de 16 À 270ipm (imagens por minuto), com a resolução (qualidade) de 200/300dpi (pontos por polegada).

FIGURA 20 - SCANNER KODAK I2600 – 50PPM DUPLEX

SCANNER DE TRAJETÓRIA AÉREA (PLANETÁRIO) 

Captura semelhante a uma câmera fotográfica. Ideal para digitalizar documentos de porte A2 (42,0×59,4cm), livros, pequenos mapas, plantas e demais documentos frágeis. Antes disponíveis somente para o trabalho de microfilmagem, agora disponível para conversão de documentos digitais.

FIGURA 21 - SCANNER KODAK I2600 – 50PPM DUPLEX

SCANNER DE GRANDES FORMATOS 

Ideal para digitalizar documentos de maiores portes A1 (59,4×84,1cm). Plantas arquitetônicas, cartazes etc...

FIGURA 22 – WIDE FORMAT SCANNER COLORTRAC SMARTLF CX PLUS 40 STAND

SCANNERS DE MICROFILME 

Converte microformas em documentos digitais (microfilmes (rolos), microfichas, micro cartões).

FIGURA 23 – SCANNER DE MICROFILME SCANPRO 2000

FIGURA 24 – SCANNER DE MICROFILME MEKEL MACH V

SCANNER DE TRANSPARÊNCIAS (NEGATIVOS E SLIDES) 

Conversor de transparências e (ou) negativos em uma excelente resolução, porém arranhões ou sujeiras podem ocasionar impurezas na imagem.



Scanners especialmente projetados para digitalização de negativos fotográficos de 35 mm e slides.

FIGURA 25 – SCANNER DE NEGATIVOS ION FILM2SDPLUS 14 MEGAPIXEL

FIGURA 26 – SCANNER DE NEGATIVOS ION PIC2SD

CÂMERAS FOTOGRÁFICAS 

Acompanhado de mesas de reprodução para o paralelismo e iluminação artificial compatíveis, com baixas intensidades de calor e mínimo de tempo de exposição do documento a mesma. Salvos em um formato chamado RAW (cru), cuja a profundidade de cor, em geral 30 ou 36 bits/píxel. Conhecido como negativo digital, a sua conversão para um formato visível é chamado de revelação de imagem raw. As câmeras digitais utilizam o mesmo sensor do scanner de mesa o CCD.

FIGURA 27 – CÂMERA DIGITAL CANON EOS 7D 18.0 MEGAPIXELS

SCANNER PORTÁTIL 

Scanner de fácil locomoção e praticidade. Limitado a papeis de tamanho A4 e demais abaixo.

VIDEO 01 - Scanner Portátil Epson WorkForce DS 30

SCANNERS DE TAMBOR Para escanear imagens com alto padrão de qualidade, usam-se os caros scanners de tambor. Neste tipo de scanner a imagem a ser escaneada é anexada a um tambor de vidro. Com os giros do tambor, a imagem é lida linha-a-linha por um tubo fotomultiplicador. Então, um forte ponto de luz é enfocado na imagem e sua reflexão é medida pelo tubo. As resoluções dos scanners de tambor, ultrapassam os 12.500 dpi.

FIGURA 27 – SCANNER DE TAMBOR ISOMET 405HR

SCANNER DE MÃO 

Tem a dimensão reduzida, ideal para pequenos documentos, porém não é dispensável para os maiores. Tudo depende da habilidade com a mão. Alimentado por pilha ou bateria, armazenamento por cartões de memória.

FIGURA 28 – SCANNER DE MÃO SCANEXPRESS H610

SMARTPHONES 

CamScanner

VIDEO 02 – CAMSCANNER APLICATIVO PARA SMARTPHONES

OUTROS CONVERSORES 

Há equipamentos capazes de converte áudios de discos de vinil ou filmes de fita cassete VHS para uma mídia digital.

FIGURA 30 – ION CD DIRECT CONVERSOR DE LP PARA CD

FIGURA 31 – CONVERSOR VHS DVD HAMMACHER SCHLEMMER

DEFINIÇÃO DE DIGITALIZAÇÃO 

“Processo de conversão dos documentos arquivísticos em formato digital, que consiste em unidades de dados binários, denominadas de bits - que são 0 (zero) e 1 (um), agrupadas em conjuntos de 8 bits (binary digit) formando um byte, e com os quais os computadores criam, recebem, processam, transmitem e armazenam dados.” (CONARQ, 2010).



“Processo de conversão de documentos impressos em digitais, com a mesma qualidade dos originais.” (SOUSA, 2008, p. 51)

VANTAGENS DA DIGITALIZAÇÃO 

Redução do espaço físico quando documentos são remanejados para um local seguro,



Agilidade na obtenção da informação,



Praticidade em levar o suporte consigo ou acessa-lo em qualquer local,



Preservação do documento convencional.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 

Art. 1o A digitalização, o armazenamento em meio eletrônico, óptico ou equivalente e a reprodução de documentos públicos e privados serão regulados pelo disposto nesta Lei.



Parágrafo único. Entende-se por digitalização a conversão da fiel imagem de um documento para código digital.



Art. 3o O processo de digitalização deverá ser realizado de forma a manter a integridade, a autenticidade e, se necessário, a confidencialidade do documento digital, com o emprego de certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP - Brasil.



Parágrafo único. Os meios de armazenamento dos documentos digitais deverão protegê-los de acesso, uso, alteração, reprodução e destruição não autorizados.



Art. 4o As empresas privadas ou os órgãos da Administração Pública direta ou indireta que utilizarem procedimentos de armazenamento de documentos em meio eletrônico, óptico ou equivalente deverão adotar sistema de indexação que possibilite a sua precisa localização, permitindo a posterior conferência da regularidade das etapas do processo adotado.



Art. 6o Os registros públicos originais, ainda que digitalizados, deverão ser preservados de acordo com o disposto na legislação pertinente.



Art. 8o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

LEI Nº 12.682, DE 9 DE JULHO DE 2012.

UMA SOLUÇÃO? 

MICROFILME (Lei nº 5.433, de 8 de maio de 1968)

Art 1º É autorizada, em todo o território nacional, a

microfilmagem de documentos particulares e oficiais arquivados, êstes de órgãos federais, estaduais e municipais § 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como

as certidões, os traslados e as cópias fotográficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os mesmos efeitos legais dos documentos originais em juízo ou fora dêle.

Art 2º Os documentos de valor histórico não deverão ser eliminados, podendo ser arquivados em local diverso da repartição detentora dos mesmos.

O QUE PRESERVAR DEPOIS DE DIGITALIZADOS? 

Os documentos de valor probatórios, vigentes na empresa, úteis na gestão da mesma devem ser preservados.



Outros dependendo da sua legislação é prazo de vigência podem ser eliminados ou não.

PARA QUE DIGITALIZAR? 

USO PESSOAL: Para simples obtenção ou divulgação de um conteúdo informativo. (Cópias de documentos pessoais, panfletos, posters, fotografias, algum texto referente aos estudos, etc.).



USO PUBLICITÁRIO: Para utilizar em um sistema integrado de Documentos Eletrônicos (Online Público)



USO CORPORATIVO: Para utilizar em um sistema integrado de Documentos Eletrônicos (Online Privado).

PORQUE DIGITALIZAR? 

USO PESSOAL: Por uma simples necessidade de armazenamento ou divulgação entrelaçada as novas tecnologias.



USO PUBLICITÁRIO: Por haver a necessidade de disseminação da informação no meio digital ou virtual, sendo assim uma forma fácil e prática para a disponibilização destes conteúdos.



USO CORPORATIVO: Por haver necessidade em empresas de reduzir a massa documental nos arquivos e preservar os documentos convencionais reduzindo o manuseio.

ETAPAS DA DIGITALIZAÇÃO

SELEÇÃO 

Os documentos a serem digitalizados tem que primeiramente encontrarse em um arquivo organizado em que no mesmo foi respeitado os processos de classificação e indexação, pois daí se tomará base para a elaboração de um instrumento de pesquisa e a realização de um GED.



Deve ser feito antes um “diagnóstico situacional” do acervo e traçado um plano para a realização da atividade a ser realizada.

PREPARAÇÃO 

Higienização: Dobraduras, sujeiras, grampos, clips entre qualquer outro elemento que não faça parte do documento devem ser retirados. Restauração do mesmo (quando necessário).



Prevenção: Documentos amarelados e quebradiços por conta da idade e má condições na conservação requer um tratamento especial.

DIGITALIZAÇÃO EM SCANNERS DE MESA 

O papel é colocado sobre o vidro na margem indicada e a bandeja é fechada,



É aberto o software no computador. (Ver: Sequência de Captura)

FORMATO DE ARQUIVO 

Há formatos que dependendo da migração, compressão e alterações está sujeito a perda de caracteres e consequentemente sua qualidade.



Um deles é o JPG que usa um método de compressão com perdas.

RECONHECIMENTO DE CARACTERES 

É importante lembrar que a tecnologia de reconhecimento de caracteres não é precisa.



Quanto maior a resolução digitalizada, menor a possibilidades de erros na conversão.

Software Indicado ABBY: www.abbyy.com.br

EDIÇÃO DE IMAGEM 

Há também a possibilidade de editar as imagens, corrigi-las, através de softwares como por exemplo: Adobe Photoshop, GIMP, Picasa. Porém essa técnica não é vista com bons olhos aos mais críticos.

INDEXAÇÃO 

São elaborados termos que remetem aquele(s) documento(s), visando a recuperação do(s) mesmo(s).

UNIDADES DE ARMAZENAMENTO 

CD – Compact Disc: Criado em 1979, comercializado a partir de 1982. Muito utilizado para gravações de áudio. Se não precisa de muito espaço essa pode ser a escolha. O CD é capaz de armazenar ~700 MB

FIGURA 32 – CD GRAVÁVEL

UNIDADES DE ARMAZENAMENTO 

DVD - Digital Versatile Disc: Criado em 1995, utilizado para gravações de vídeo (filmes). O DVD é capaz de armazenar ~4.7 GB.

FIGURA 33 – CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DO DVD

FIGURA 34 – DVD E SUA LOGOMARCA

UNIDADES DE ARMAZENAMENTO 

BLURAY: Sucessor do DVD, utilizado pela indústria de filmografica para gravação de filmes de alta qualidade de imagem (HD), uma ótima mídia de armazenamento ~25 GB (única camada), ~50 GB (dupla camada).

FIGURA 35 – CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DO BLURAY

FIGURA 36 – MÍDIA EM BLURAY

UNIDADES DE ARMAZENAMENTO 

LTO - Linear Tape-Open: Fita magnética idealizada para armazenar dados de grande capacidade e durabilidade armazena ~2.5 TB.

FIGURA 38 – APARELHO DE LEITURA E SUAS FITAS MAGNÉTICAS

FIGURA 37 – CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DO LTO

UNIDADES DE ARMAZENAMENTO 

HD – Hard Disc: Lançado em 1957, trata-se de um disco magnético, coberto com uma camada magnética, quanto mais fina maior a sensibilidade e densidade de gravação. Com certeza a mídia de maior armazenamento de dados com ~3TB

FIGURA 38 – DIAGRAMA DE UM DISCO RÍGIDO PARA COMPUTADORES

UNIDADES DE ARMAZENAMENTO 

NUVENS – Popularmente e vulgarmente assim chamado, não trata-se de algo novo. Muito antes servidores como megaupload, 4shared etc, já hospedavam dados. O que aconteceu? Empresas reaproveitaram esse serviço para inovar com a segurança, e desenvolvendo um sistema mais organizado para o armazenamento de dados.

ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO DIGITAL 

Pastas, nome do arquivo, metadados.

DOCUMENTO CONVENCIONAL, DIGITAL E ELETRÔNICO.

DOCUMENTO CONVENCIONAL 

Todo e qualquer documento que não esteja no suporte eletrônico.



Unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato. (CONARQ)

DOCUMENTO DIGITAL 

Documento eletrônico caracterizado pela codificação em dígitos binários e acessado por meio de sistema computacional. (CONARQ)



Nato Digital: Documentos que nasceram no âmbito digital.



Digitalizado: Documento que através do processo de digitalização tornou-se digital.



Exemplos: texto em PDF, planilha de cálculo em Microsoft Excel, áudio em MP3, filme em AVI.

DOCUMENTO ELETRÔNICO 

Um documento eletrônico é acessível e interpretável por meio de um equipamento eletrônico (aparelho de videocassete, filmadora, computador), podendo ser registrado e codificado em forma analógica ou em dígitos binários. (CONARQ).



Exemplos: filme em VHS, música em fita cassete.

REFERÊNCIAS 

Universidade Federal do Pará - UFPA. Computador e Internet. 10 nov. 2013. Disponível em: . Acesso em: 12 de Abril de 2014.



WOLF, David. History of Photography. 01 de Mar. 2014. Disponível em: . Acesso em: 12 de Abril de 2014.



BRASIL. LEI Nº 12.682, DE 9 DE JULHO DE 2012. 2014/2012/Lei/L12682.htm>. Acesso em: 12 de Abril de 2014.



BRASIL. LEI Nº 5.433, DE 8 DE MAIO DE 1968. Disponível em: . Acesso em: 18 de Abril de 2014



officetotalshop . Disponível em: . Acesso em: 12 de Abril de 2014.

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