SEGURANÇA E EFICÁCIA DE XAMPU
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FACULDADES OSWALDO CRUZ CURSO DE TECNOLOGIA EM COSMÉTICOS
ADRIANA FURUSHIMA DA SILVA ALINE FRANÇA RODRIGUES ELLEN PRESA THEODORO JULIANA DA SILVA COSTA LUIZ EDUARDO SOUZA FERREIRA ROSANA AMBRÓSIO SOARES DIEGO MELO
SEGURANÇA E EFICÁCIA DE XAMPU
SÃO PAULO 2015
ADRIANA FURUSHIMA DA SILVA ALINE FRANÇA RODRIGUES ELLEN PRESA THEODORO JULIANA DA SILVA COSTA LUIZ EDUARDO SOUZA FERREIRA ROSANA AMBRÓSIO SOARES DIEGO MELO
SEGURANÇA E EFICÁCIA DE XAMPU
Trabalho de conclusão de módulo apresentado à Faculdade Oswaldo Cruz, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Tecnólogo em Cosméticos.
Orientador: Dr. Celso Pieraline
São Paulo 2015
ADRIANA FURUSHIMA DA SILVA ALINE FRANÇA RODRIGUES ELLEN PRESA THEODORO JULIANA DA SILVA COSTA LUIZ EDUARDO SOUZA FERREIRA ROSANA AMBRÓSIO SOARES DIEGO MELO
SEGURANÇA E EFICÁCIA DE XAMPU
Trabalho de conclusão de módulo apresentado às Faculdades Oswaldo Cruz, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Tecnólogo em Cosméticos.
Trabalho aprovado em
, de
de
.
__________________________________________ Orientador: Dr. Celso Pieraline Faculdades Oswaldo Cruz
__________________________________________ Titular Acadêmico: Dr. Jadir Nunes Faculdades Oswaldo Cruz
__________________________________________ Examinador: Faculdades Oswaldo Cruz
São Paulo 2015
RESUMO O presente trabalho apresenta as principais diretrizes de aprovação de um xampu desamarelador quanto à sua segurança e eficácia cosmética. Parâmetros como: local de aplicação, forma de uso, componentes da formulação e suas concentrações são descritos e analisados. O grau de segurança e parametrizado tendo como apoio as literaturas técnicas e as disposições da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Constam metodologias de avaliação de desempenho do produto embasadas nos aspectos morfológicos do cabelo e do couro cabeludo. Palavras-chave: Tensoativos. Toxicologia. Xampu.
ABSTRACT This paper presents the main guidelines for approval of a silver shampoo about their safety and effectiveness cosmetics. Parameters as: place of aplication, form of use, the formulation components and their concentrations are described and analyzed. The degree of security and parameterized having to support the technical literature and the provisions of the National Health Surveillance Agency (ANVISA). Contained methodologies of product performance evaluation based in the morphology of the hair and scalp. Key-words: Surfactants. Toxicology. Shampoo.
SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... .. 8 2. LOCAL DE APLICAÇÃO ..................................................................................................9 2.1 O TESTEMUNHO DOS FIOS DE CABELO .................................................................... 9 2.2 PELE ..................................................................................................................................11 2.2.1 Epiderme ...................................................................................................................... 12 2.2.2 Derme ........................................................................................................................... 12 2.2.3 Tecido subcutâneo ....................................................................................................... 13 2.3 CRESCIMENTO E ESTRUTURA DO PELO ................................................................ 14 2.3.1 Formação do folículo ................................................................................................... 14 2.3.2 Cabelo-haste ................................................................................................................ 15 2.3.3 Tipos de pelo ................................................................................................................ 16 2.4 CICLO DE VIDA DOS CABELOS ................................................................................. 16 2.4.1 Fase anágena ................................................................................................................ 17 2.4.2 Fase catágena ............................................................................................................... 17 2.4.3 Fase telógena ................................................................................................................ 17 2.5 ESTRUTURA QUÍMICA DO CABELO .........................................................................18 2.5.1 Queratina ..................................................................................................................... 21 2.5.2 Queratinócitos ............................................................................................................. 21 2.5.3 Melanina ...................................................................................................................... 22 3 XAMPU ............................................................................................................................. 23 3. 1 PRINCIPAIS COMPONENTES DO XAMPU .............................................................. 23 3.1.1 Água .............................................................................................................................. 23 3.1.2 Detergente (tensoativos) ............................................................................................. 24 3.1.3 Principais tensoativos ................................................................................................. 24 3.1.4 Espessantes .................................................................................................................. 24 3.1.5 Conservantes.................................................................................................................. 24 3.1.6 Fragrância .................................................................................................................... 26 3.1.7 Corretor de pH ........................................................................................................... 26 3.1.8 Sequestrante (quelante) ...............................................................................................26 3.1.9 Opacificante ................................................................................................................. 26 3.1.10 Aditivos ....................................................................................................................... 27 3.2 FÓRMULA QUANTITATIVA E QUALITATIVA .......................................................... 28 3.2.1 Método de preparo Silk Silver ................................................................................... 29 3.3 AMINOÁCIDOS EM FORMULAÇÃO DE XAMPU .................................................... 29 4 APLICAÇÃO E EFEITO COSMÉTICO ....................................................................... 30 5 SEGURANÇA .................................................................................................................... 33 5.1 EFEITOS TOXICOLÓGICOS ......................................................................................... 33 5.2 REAÇÕES ALÉRGICAS E IRRITATIVAS .................................................................... 34 5.3 TESTES ............................................................................................................................ 34 5.3.1 Testes de segurança pré-clínicos ................................................................................ 35 5.3.2 Testes de segurança clínicos ....................................................................................... 37 5.3.2.2 Estudo de aceitabilidade .............................................................................................37 6 CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 38
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 40 APÊNDICE ............................................................................................................................ 43 ANEXOS ................................................................................................................................ 48
8 1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo delinear as principais diretrizes para o desenvolvimento de um xampu, que tenha performance aceitável e riscos ao uso minimizados. Baseado em estudos em vivo e in-vitro, será demonstrado, teoricamente, o processo de avaliação de segurança e eficácia de um produto cosmético, focando – se em seus atributos específicos. Os produtos cosméticos destinados ao s cabelos têm uma participação importante no quadro global de vendas de cosméticos. Segundo pesquisa da Euromonitor, divulgada pela ABIHPEC (Associação Brasileira de da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), o setor de cuidados capilares respondia por 18,1 % do mercado de HPPC (higiene pessoas, perfumaria e cosméticos), com estimativas de alcançar 31,5 % em 2017; o Brasil é o quarto no ranking mundial de vendas de xampu no mudo. Dentro do quadro de cuidados capilares, os xampus de uso diário ocupam o segundo lugar, com 26,9 % do mercado, atrás apenas dos xampus pós – tratamento químico, com 40,7 %; as duas categorias juntas somam 67,6 % de todas as vendas de produtos capilares no Brasil, segundo o Euromonitor. Esses dados demonstram a importância dos xampus no mercado de HPPC. Dentre as reações indesejadas provocadas por xampus, relatadas em literatura, estão as dermatites de contato e as sensibilizações. Notadamente, a sensibilização é mais recorrente por conta do tempo de exposição. É importante ressaltar que toda resposta imunológica frente a um agente químico depende de fatores idiossincráticos e também da área de aplicação do produto.
9 2 LOCAL DE APLICAÇÃO Xampus são destinados, majoritariamente, pra aplicação na haste capilar e no couro cabeludo. Faz – se necessário o conhecimento morfológico fisiológico destas estruturas para se desenvolver um xampu. 2.1 O TESTEMUNHO DOS FIOS DE CABELO A principal função do cabelo é a proteção. Nos primórdios da humanidade, nossos ancestrais dependiam do cabelo (pelo) para aquecimento e proteção, e embora hoje em dia não seja mais necessário para a nossa sobrevivência, tem um poder muito forte sob o nosso lado emocional (HALAL, 2014). O fio de cabelo carrega informações muito valiosas sobre sociedades distintas, diferentes épocas e lugares do mundo. Tanto pela própria constituição dos fios quanto pela forma como é estilizado (ARAÚJO, 2012). Assim como as unhas, cascos, plumas e chifres, a fibra capilar é composta por uma proteína insolúvel ultrarresistente, a queratina. Por sua estabilidade molecular, armazena provas dos antecedentes toxicológicos e hábitos alimentares das pessoas, ainda que passadas centenas de anos (ARAÚJO, 2012). É o famoso caso das madeixas de Beethoven, em que foi constatada alta concentração de chumbo no organismo como possível causa de seus males do abdômen, 178 anos após sua morte (ARAÚJO). Justamente por não se decompor com facilidade e continuar a crescer mesmo depois da morte do indivíduo, o cabelo tronou-se símbolo de ressurreição: vence a deterioração e a morte. Esse “poder” mágico fez com que inúmeros povos temessem os fios de cabelo quando separados da pessoa e acreditassem que mantivessem uma comunicação com o sobrenatural. Prova disso são os rituais de expulsão dos maus espíritos que acompanham o corte do cabelo nas sociedades tradicionais, o uso de fios nos feitiços e sortilégios e sua oferta nas promessas religiosas.
10 Durante séculos o tipo de penteado funcionou como uma espécie de documento de identidade, uma declaração do pertencimento das pessoas a determinado sexo, grupo, idade, religião, profissão e posição ocupada na comunidade (ARAÚJO, 2012). É sempre muito difícil, entretanto, separar as motivações coletivas das individuais de cada costume. Os membros das sociedades tradicionais não apenas expressam os próprios valores por meio do cabelo, assim como de outras marcas corporais, mas acompanham o depoimento
coletivo
de toda sua linhagem
ancestral,
enquanto
nas
sociedades
contemporâneas, ao que tudo indica, a aparência do cabelo demonstra cada vez mais um exercício de identidade, em que a busca da beleza e de um estilo pessoal predomina (ARAÚJO, 2012). Mas uma coisa é certa: nenhuma parte do corpo humano passou por tantas mudanças culturais. Assim, os jeitos de usar o cabelo quase sempre demarcam: as diferenças entre gêneros – mais curto para homens e longo para mulheres; a posição social ocupada no grupo, como longo para guerreiros e senhores, curto ou raspado para servos e escravos; a faixa etária, a exemplo da franja infantil e do grisalho dos idosos. E, sobretudo, acompanham as mudanças de status durante a vida, presentes em quase todos os ritos de passagem das sociedades tradicionais, desde o nascimento até a morte: o primeiro corte das crianças, os penteados para os dias de festa e de trabalho, o ato de arrancar os cabelos diante da morte etc (ARAÚJO, 2012). Nos rituais de iniciação religiosa, o cabelo desempenha outro papel delimitador fundamental: separa o sagrado do profano, o mundo divino do humano. Desse modo, pessoas de diferentes religiões ao redor do planeta continuam a professar sua fé, o desapego ao mundo material e a dedicação ao mundo espiritual na maneira como apresentam o cabelo: tonsurado, coberto por véus, quipás e turbantes, crescido sem nunca ter sido tocado por navalha – tudo depende de seguir ou não as interpretações dos livros sagrados. Em todos eles encontram-se disposições ligadas ao penteado, que não deveriam ser tratadas com atitudes de “racismo religioso” (ARAÚJO, 2012). A própria permanência entre nós do costume de guardar cachos de cabelo dos recémnascidos e dos mortos revelam, de certa maneira, a crença de que imortalizamos aqueles que
11 amamos. Do contrário, como justificar um mercado de US$10 milhões, nos Estados Unidos, dedicado somente aos colecionadores de cabelo de celebridades mortas (ARAÚJO, 2012). 2.2 PELE Para falarmos sobre o fio de cabelo não podemos deixar de citar a estrutura da pele. A pele é uma camada de tecido espessa e maior órgão do corpo humano que tem a função de proteger o corpo. Enquanto órgão a pele tem várias funções; produz melanina que é um importante pigmento, o qual protege contra radiação ultravioleta; produz sebo lubrificante, que protege contra a entrada de bactérias; produz queratina, proteína que luta como barreira aos agentes agressores externos (vento, poeira, químicas, etc.); tem função tátil que permite as sensações de frio, calor, dor, devido à grande quantidade de terminações nervosas presentes na derme, protegendo o organismo de agressões externas; tem função protetora ativa, esta se relaciona ao sistema imunológico (conjunto de ações de defesa do organismo); tem função protetora passiva, funcionando como barreira contra traumas; tem função de vasorregulação, o que contribui para o controle da temperatura corporal por meio da contração e da dilatação dos vasos sanguíneos; tem função de produzir suor, promovendo a regulação da temperatura corporal (HALAL, 2014). A pele tem três (3) camadas principais: epiderme, mais externa; derme, central. tecido Subcutâneo, também conhecido como hipoderme, mais profunda, como pode se observar na Figura 1, a seguir. Figura 1 Camadas da Pele.
Fonte: Diário de uma aprendiz de maquiagem, 2014
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2.2.1 Epiderme É a camada mais externa da pele. Ela permite a pele resistir à água e previne a invasão de patógenos externos ao corpo. Os queratinócitos são formados na epiderme e no amadurecimento passam por um processo chamado queratinização. Enquanto os recémformados queratinócitos amadurecem, eles enchem-se de queratina, sobem, achatam-se, perdem seus núcleos e morrem. As células na camada mais externa do estrato córneo escamam-se e são substituídas pelas novas que estão abaixo. Estima-se que uma nova célula leva 28 dias para chegar ao estrato córneo. Todos os dias, a camada superior desse estrato se descama, enquanto uma nova camada de substituição é formada por mitose no estrato granuloso como mostra Figura 2 (HALAL, 2014). A epiderme é dividida em quatro camadas: estrato germinativo – camada mais profunda; estrato granuloso – é o primeiro passo da queratinização e formação de queratina; estrato lúcido – Completamente transparente a luz, as células desse estrato não contem mais um núcleo; estrato córneo – é a barreira que repele calor, luz, bactérias e alguns agentes químicos (HALAL, 2014). Figura 2 Epiderme.
Fonte: Anatomia da pele, 2004
2.2.2 Derme Camada central da pele, localizada diretamente acima do tecido subcutâneo e abaixo da epiderme que os folículos capilares crescem entre os espaços das fibras proteicas dessa camada em finos padrões como uma rede. Na região da derme encontram-se as glândulas
13 exócrinas, ou do ducto, que possuem canais que vão da glândula a uma região específica do corpo. Há dois tipos de glândulas exócrinas na pele: sudoríparas, ou glândulas do suor, e sebáceas, ou glândulas do óleo. As sudoríparas ajudam a manter a temperatura do corpo, por meio da evaporação do suor, que tem a propriedade de resfriar o corpo. As sebáceas, em geral são encontradas próximas aos folículos capilares. Um grande número dessas glândulas de óleo é encontrado no couro cabeludo, rosto e na parte superior do peito, mas nunca nas solas dos pés ou palmas das mãos. Essas glândulas secretam sebo, que é apenas uma mistura de substâncias gordurosas, chamados triglicerídeos e várias ceras. Muitos acreditam que a função do sebo seja a de condicionar a pele e o cabelo, mas ele também ajuda a pele a reter umidade, porque é uma mistura de óleos naturais que lubrificam a pele e o cabelo, assim reduzindo a fricção. Duas camadas compõem a derme (Figura 3): camada papilar – mais superficial, e encontra-se logo abaixo da epiderme; camada reticular – mais interna, as fibras proteicas dessa camada entrelaçam-se como uma rede. Os folículos capilares crescem entre os espaços nessas redes (HALAL, 2014). Figura 3 Derme.
Fonte: Sistema tegumentar da pele, 2011
2.2.3 Tecido subcutâneo Consistem principalmente no tecido conjuntivo, veias, artérias, vasos linfáticos, células de gordura, papila capilar e terminações nervosas sensitivas. O tecido adiposo (Figura 4) é encontrado na camada subcutânea e auxilia a isolar o corpo do frio ou do calor extremos (HALAL, 2014).
14 Figura 4 Tecido subcutâneo.
Fonte: Ciência online, 2013
2.3 CRESCIMENTO E ESTRUTURA DO PELO Os pelos originam-se dos folículos pilosos e sua cor tem origem através do pigmento melanina, sendo compostos de proteínas semelhantes à queratina epidérmica. Apesar da grande variabilidade de tamanho, cor e forma dos pelos, a estrutura básica dos folículos pilosos é semelhante (HALAL, 2014). 2.3.1
Formação do folículo O folículo piloso é uma invaginação epidérmica especializada associada em sua base
com uma estrutura fibrovascular especializada, a papila dérmica do cabelo. Esta última estrutura é grandemente responsável pelo crescimento e manutenção do folículo piloso. Por exemplo, o arranchamento de um pelo pode lesar o folículo, mas a regeneração ocorrera desde que a papila dérmica do pelo não tenha sido afetada. Primeiro, uma parte da epiderme cresce para baixo, no sentido do tecido da derme, criando um canal profundo chamado folículo. Na parte mais profunda da derme, logo acima da camada subcutânea, esse recém-formado canal folicular enrola-se hermeticamente ao redor de uma pequena parte do tecido da derme. A epiderme circunda essa parte da derme quase que por completo. Esse processo de formação do folículo acontece cerca de cinco milhões de vezes em média no corpo (Figura 5) (HALAL, 2014).
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Figura 5 Anatomia do cabelo.
Fonte: Dicas práticas, 2010
2.3.2 Cabelo-haste É a parte visível do cabelo. É constituída por três camadas: Cutícula é a camada externa, muito resistente, compõe-se de células tipo escamas sobrepostas, também queratinizadas, com altas concentrações de enxofre, que funcionam como uma barreira protetora para o Córtex e a Medula, e que são responsáveis pelo brilho, maciez e penteabilidade dos cabelos; córtex – é a camada mediana, formada por células queratinizadas - é responsável pela resistência e elasticidades dos fios, composta de feixes de queratina repletos de grânulos de melanina e unidos por uma cola biológica; medula - é a parte central. Raiz é a parte interna do cabelo, dentro da derme. O bulbo está localizado na base do folículo, região onde as células dos pelos são produzidas. A Figura 6, a seguir, apresenta as três camadas principais da haste capilar.
16 Figura 6 Cabelo.
Fonte: Estrutura do cabelo, 2013
2.3.3 Tipos de pelo Lanugem, é o pelo que cobre o feto, e desaparece após o nascimento. É delgado e macio. É produzido pelos folículos fetais e se desprende no útero entre o sétimo e o oitavo mês de gestação ou logo após o nascimento (HALAL, 2014). Velos, é o pelo que substitui a lanugem após o nascimento. É macio, fino e pouco pigmentado. Pode ser encontrado normalmente nas faces das mulheres ou na área de calvície dos homens (HALAL, 2014). Pelo terminal, é o pelo que substitui os velos. É mais comprido, mais grosso, pigmentado, visível e medulado. Encontrado nas axilas, regiões pubianas, pernas, sobrancelhas, cílios, barba, bigode e cabelos do couro cabeludo. O cabelo que nasce no couro cabeludo tem particularidade que é o ciclo de vida (de 3 a 6 anos) que em geral é maior que a do pelo que nasce no resto do corpo (HALAL, 2014). 2.4 CICLO DE VIDA DOS CABELOS Cada folículo piloso está programado para ter, em média, 25 ciclos de vida. Portanto o fio de cabelo não cresce indefinidamente. Após certo período a parte inferior do folículo
17 sofre uma mudança degenerativa, onde o segmento bulbar é quase que totalmente destruído. Na papila dérmica se desenvolvem as três fases de um ciclo (HALAL, 2014). 2.4.1 Fase anágena É a fase de crescimento do ciclo. Quando o cabelo está nesse ciclo, há uma ativa produção, pelas células-tronco, de células novas no folículo capilar. Durante essa fase as células capilares são produzidas em ritmo acelerado. Acredita-se que nessa fase, as células capilares são criadas com mais rapidez que qualquer outra no corpo. Essa parte do ciclo geralmente dura entre três e cinco anos, mas pode chegar a até dez. Assim que a fase anágena termina, o cabelo inicia a próxima etapa do ciclo (HALAL, 2014). 2.4.2 Fase catágena É a fase de transição que sinaliza o final da etapa anterior. Nela, o fio de cabelo encolhe até um terço de seu comprimento, deixando a derme papilar bem abaixo. A parte mais inferior do fio de cabelo agora está localizada logo abaixo da glândula sebácea. O bulbo capilar desaparece a terminação da raiz encolhida forma um bastão arredondado, como uma escova. As células também param de produzir melanina e a raiz fica com aparência esbranquiçada. A derme papilar encolhe e se torna uma pequena bola compacta (HALAL, 2014). Nem todas as atividades nessa fase são destrutivas. Durante a fase catágena, o folículo também está preparando novo crescimento, produzindo células germinativas. As células germinativas podem ser consideradas “sementes” para o novo crescimento. Elas contornam o folículo piloso e aguardam o sinal para renovar a fase anágena. A duração dessa fase normalmente é de duas ou três semanas (HALAL, 2014).
2.4.3 Fase telógena É o estágio de descanso. Normalmente, o eixo do cabelo envelhecido cai durante essa parte do ciclo. Como o folículo capilar pode se ancorar nas paredes foliculares, o cabelo pode
18 permanecer no local até ser empurrado para fora pelo crescimento de um novo fio na próxima fase do ciclo. A fase anágena dura de três a cinco anos, consequentemente, o tempo de vida médio de um eixo capilar é de quatro anos (Figura 7). O folículo permanecera em descanso na fase telógena de três a seis meses. O ciclo todo se repete a cada quatro ou cinco anos (HALAL, 2014). Figura 7 Ciclo de crescimento do pelo.
Fonte: Colégio web, 2015
2.5 ESTRUTURA QUÍMICA DO CABELO Segundo Souza (2009), uma análise dos elementos contidos no pelo revela a presença, principalmente, de: carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O), enxofre (S) e nitrogênio (N). O pelo é composto, predominantemente, de fibras proteicas (queratina), cuja composição é similar a outras estruturas queratinizadas, como: unhas, garras, chifres, espinhos e penas. Encontram-se também resíduos de membranas celulares, núcleos e pequenas quantidades de substâncias hidrossolúveis: pentoses, fenóis, ácido úrico, ácido glutâmico, valina e leucina. A tabela 1, a seguir, representa os percentuais, aproximados, dos elementos mais comuns dentro da haste capilar:
19 Tabela 1 Composição bioquímica do cabelo CARBONO
54,2 %
HIDROGÊNIO
6,6 %
OXIGÊNIO
27,9 %
NITROGÊNIO
15,1 %
ENXOFRE
5,2 %
Fonte: Souza; Junior, 2009
Todas as estruturas proteicas do cabelo são formadas a partir dos aminoácidos a seguir, tabela 2. Tabela 2 Aminoácidos que compõem o cabelo. AMINOÁCIDO
ABREVIAÇÃO
ÁCIDO ASPÁRTICO
Asp
ÁCIDO GLUTÂMICO
Glu
ALANINA
Ala
ARGININA
Arg
ASPARAGINA
Asn
CISTEÍNA
Cis
FENILALANINA
Fen
GLICINA
Gly
GLUTAMINA
Gln
HISTIDINA
His
ISOLEUCINA
Ile
LEUCINA
Leu
LISINA
Lis
METIONINA
Met
20 Continuação da Tabela 2 AMINOÁCIDO
ABREVIAÇÃO
PROLINA
Pro
SERINA
Ser
TIROSINA
Tir
TREONINA
Ter
TRIPTOFANO
Trp
VALINA
Val
Fonte: Halal, 2014
A ligação estabelecida entre os aminoácidos é chamada de ligação peptídica e se estabelece entre o grupo amina de um aminoácido e o grupo carboxila de outro aminoácido, com a perda de uma molécula de água. Portanto, as proteínas são complexos constituídos por cadeias de aminoácidos ligadas por ligações peptídicas. São macromoléculas com, no mínimo, centenas de aminoácidos. São polímeros que se originam de uma reação de polimerização de aminoácidos que são os monômeros(HALAL, 2014). As ligações de hidrogênio é a mais fraca de todas as ligações químicas da fibra capilar, quebram se com a simples ação da água, mas são muito numerosas e importantes para a ligação da estrutura proteica. Os átomos de hidrogênio e oxigênio se atraem eletrostaticamente o que favorece na manutenção de várias cadeias polipeptídicas. Produtos químicos leves, inclusive a água podem romper as pontes de hidrogênio. Podemos definir uma nova forma apenas com o calor do secador ou da chapinha (Figura 8) (HALAL, 2014). Figura 8 Estrutura da Queratina.
Fonte: Schwarzkopf professional, 2014
21 Pontes salinas são ligações de algumas cadeias de polipeptídios que possuem grupos ácidos e outros básicos, por isso há a formação de sais (ligações iônicas). São Fracos, ácidos ou alcalinos fracos podem romper as ligações salinas, que podem também se dissolver na água, fazendo com que seja possível estabelecer uma nova forma usando calor intenso. As pontes salinas se assemelham aos degraus de uma escada e formam grupos amínicos NH2 assim como grupos de ácido carboxílico COOH (HALAL, 2014). Pontes dissulfeto são ligações fortes, a solidez e solubilidade da queratina atribue-se a grande quantidade de cistina que contém dois grupos aminos e dois grupos carboxilas, por isso, pode se ligar as cadeias polipeptídicas paralelas por meio dos átomos de enxofre. São pontes dissulfuradas que se rompem apenas com produtos químicos, por exemplo, o tioglicolato de amônio. A estrutura das cadeias polipeptídicas vai se adaptando em uma forma helicoidal. As hélices estão ligadas uma a outra por ligações de hidrogênio, formada a cerda elementar que, por sua vez, liga se a outra cerda de uma forma retorcida pelos átomos de enxofre (ligações de dissulfeto) e por ligações iônicas (salinas). As influencias dessas ligações em relação à estrutura dos fios está bem definida, por exemplo, se as ligações de dissulfeto se quebram, o cabelo se debilita, mas não partira se forem mantidas integras as ligações salinas, e vice e versa (HALAL, 2014). 2.5.1 Queratina Composta por 15 aminoácidos diferentes, a queratina constitui cerca de 90% da estrutura dos fios. A queratina é uma substância de alto peso molecular que contém cadeias de polipeptídeos, resultante de uma condensação de aminoácidos (SOUZA, 2009). A queratina é um exemplo de uma proteína complexa e insolúvel. O cabelo é formado quase que completamente dessa substância, formada por oito aminoácidos, incluindo a cistina e a cisteína. A cistina é o aminoácido em maior abundância no cabelo; equivale a 18 % do total. Com tantas possibilidades de formação de ligações de dissulfeto (enxofre), a cistina proporciona ao cabelo muito de sua elasticidade (HALAL, 2014). 2.5.2 Queratinócitos
22 Células epidérmicas que sintetizam a queratina, e que passam por formações características durante sua movimentação em direção a superfície, saindo das camadas basais da epiderme até a camada queratinizada (córnea) da pele. No início da sua formação os cabelos são incolores. Os melanócitos usam seus dendritos para injetar os pequenos grânulos de pigmento. Diferentemente a pele, os melanócitos do folículo piloso não precisam da luz do sol para produzir melanina. A transferência das melaninas para os queratinócitos ocorre por um processo ainda não totalmente esclarecido. As hipóteses são de que o melanossoma é injetado diretamente no queratinócitos ou ainda que ocorra fagocitose da organela na extremidade dendrítica do melanócitos. Os melanócitos foliculares diferem dos melanócitos epidérmicos por seu tamanho, que é maior e dendritos mais longos e por estarem relacionados somente de 4 a 5 queratinócitos, em contraste com os 36 a 40 dos melanócitos epidérmicos. A cor dos cabelos resulta da atividade dos melanócitos, que produzem grânulos de melanina nos melanossomos, sintetizando a partir da tirosina, que através dos queratinócitos irão formar o córtex dos cabelos (HALAL, 2014). 2.5.3 Melanina É considerada uma proteína. Ela é produzida pelas células que se localizam na camada basal da epiderme, denominadas de melanoblastos que sofrem a influência do hormônio melanócitos produzido pelo lobo intermediário da hipófise. Os pigmentos de melanina podem ser classificados em dois grupos: eumelanina é um polímero que ocorre em grânulos dentro dos melanossomos, semelhante a um grão de arroz e sua coloração varia do preto ao marrom. A síntese ocorre na presença da enzima tirosinase, concentrada no aparelho de Golgi dos melanócitos. O pigmento é originado através da oxidação da tirosina por intermédio da ação da tirosinase, que vai de um aminoácido incolor a um pigmento castanho; feomelanina ocorre em melanossomos com uma forma menos precisa e pode ser vista na forma de pontos difusos. Sua coloração varia do vermelho ao amarelo. Além da tirosina a cisteína também está envolvida na sua produção (HALAL, 2014).
23 3 XAMPU Os xampus são, basicamente, uma mistura de tensoativos – substância que tem poder de detergência - e água, a essa mistura são acrescidos os demais componentes da formulação. São produtos destinados primariamente à limpeza dos cabelos e do couro cabeludo, porém podem ser acrescidos de princípios ativos com ação terapêutica (FERREIRA, 2011). Segundo a Farmacopeia Britânica, xampus são preparações líquidas ou, ocasionalmente, semissólidas, destinadas à aplicação no couro cabeludo e subsequentemente lavados com água (LONDON, 2009). Os xampus são, normalmente, fabricados a frio; tendo como principal cuidado o seu sistema de agitação. Evita-se a alta agitação, bem como o uso de hélice central; isso faz com que não se incorpore muito ar ao produto, o que aumentaria o seu volume e dificultaria as análises no laboratório. 3. 1 PRINCIPAIS COMPONENTES DO XAMPU 3.1.1 Água Responsável pela diluição dos tensoativos ("agentes espumantes" responsáveis pela remoção das sujidades). É a matéria- prima de maior concentração na formulação, devendo possuir boa qualidade microbiológica e química, ser purificada e recém-deionizada (FERREIRA, 2011). A água purificada é uma água desmineralizada obtida por diversos métodos (LE HIR, 1997). Segundo Rebello (2011), o tratamento da água é promovido, principalmente, por resinas iônicas e osmose reversa obtendo-se assim água desmineralizada Trata-se de um, líquido límpido, incolor, inodoro e insípido (LE HIR, 1997).
24 3.1.2 Detergente (tensoativos) Substância que por possuir em sua estrutura molecular grupos hidrofílicos (que se ligam à água) e lipofílicos (ligam-se à gordura, sujeiras dos cabelos), tem a capacidade de alterar a força de ligação. entre a sujeira e o cabelo, removendo-a (FERREIRA, 2011). 3.1.3 Principais tensoativos Aniônicos: em contato com água adquirem uma carga negativa. Os tensoativos aniônicos possuem maior poder espumógeno que as outras classes de tensoativos e por essa razão são usados como tensoativos primários, ou seja, aparecem em maior concentração nas formulações de xampu. Anfóteros: dependendo do pH do meio, adquirem carga positiva ou negativa, pH ácido (+) ou pH básico (-). Têm médio poder espumógeno e são menos irritativos para a pele e as mucosas. São usados como tensoativos secundários em produtos de uso adulto e como tensoativo primário em produtos de uso infantil. Não iônicos: Não formam carga ao entrar em contato com a água (FERREIRA, 2011). Não são irritativos para pele mucosa e possuem baixo poder espumógeno. Segundo Walters et al (2009), melhora a suavidade e solubiliza ingredientes hidrófobos. 3.1.4 Espessantes São adicionados para aumentar a viscosidade do xampu, permitindo que ao ser despejado do frasco possa ser aparado pelas mãos, não escorrendo por entre os dedos. Exemplo: Cloreto de Sódio (melhor espessante, aumenta a viscosidade do xampu até um valor máximo, a partir do qual qualquer quantidade a mais adicionada, leva a uma diminuição da viscosidade, sem possibilidade de correção), hidroxietilcelulose (Natrosol), Carbopol 2020, PEG 6000, PEG DOE 120, Glutamate (FERREIRA, 2011).
25 3.1.5 Conservantes Os conservantes previnem o crescimento de fungos e bactérias na preparação. Preferencialmente, devem ser adicionados na fase aquosa, uma vez que esta é mais susceptível à contaminação microbiana. Em se tratando de antimicrobianos, como não existe um conservante ideal, o uso de misturas, ou blends, é uma prática comum. Eles têm amplo espectro de ação e são de fácil manuseio (MAGALHÃES, 2011). Os conservantes interferem no crescimento, multiplicação e metabolismo microbianos, por um ou mais dos seguintes mecanismos: modificação de permeabilidade da membrana e extravasamento dos constituintes celulares (lise parcial); lise e extravasamento citoplásmico; coagulação irreversível dos constituintes citoplásmicos (por exemplo, precipitação de proteínas; inibição do metabolismo celular pela interferência nos sistemas enzimáticos ou inibição da síntese da parede celular; oxidação dos constituintes celulares; hidrólise (ANSEL et. al, 2000)).
Contaminantes podem ser introduzidos em uma emulsão pelos ingredientes, equipamentos (não adequadamente sanitizados) ou recipientes (não devidamente sanitizados ou vedado). A tabela 3 a seguir apresenta as principais classes de conservantes e seus modos de ação. Tabela 3 Prováveis modos de ações conservantes. Conservantes
Modos de ação prováveis
Ácido benzoico, ácido bórico e p-hidroxibenzoatos.
Desnaturação de proteínas
Fenóis e compostos fenólicos clorados
Ação lítica e desnaturação sobre as membranas citoplasmáticas, e para os conservantes clorados, também por oxidação de enzimas.
Alcoóis
Ação lítica e desnaturação sobre membranas
Compostos quaternários
Ação lítica sobre membranas
Mercuriais
Desnaturação de enzimas pela combinação com tiol [grupos (-SH)]
Fonte: Ansel et al, 2000
26 3.1.6 Fragrância A essência destinada ao xampu deve ser própria para este tipo de produto e a concentração utilizada deve estar entre 0,2 e 0,5%. Deve deixar um cheiro refrescante e suave no ambiente e nos cabelos (FERREIRA, 2011). 3.1.7 Corretor de pH Entende-se por pH a concentração de íons hidrogênio (H+) existentes num meio. Dependendo da quantidade de hidrogênio em relação à hidroxila (OH-) têm-se um produto ácido, básico ou neutro (FERREIRA, 2011). Corretores de pH são substâncias capazes de alterar a concentração de hidroxilas -
(OH ) e de hidrogênio (H+) livres numa formulação que contenha água, ex.: ácido cítrico, ácido lático, trietanolamina, amino metil propanol. O termo pH (potencial hidrogeniônico) foi introduzido, em 1909, pelo bioquímico dinamarquês Soren Peter Lauritz Sorensen (USBERCO; SALVADOR, 2010). 3.1.8 Sequestrante (quelante) Foram originalmente desenvolvidos para a indústria Têxtil com a finalidade de tirar as manchas dos tecidos durante processos de lavagem e tingimento, provenientes da presença de água dura e íons de metais pesados. Formam complexos com íons metálicos. Exercem efeito sinérgico com os agentes conservantes, além de prevenir a descoloração do produto. A adição de um agente quelante é imperativa no desenvolvimento de uma formulação cosmética. Ex.: EDTA – Na2 (FERREIRA, 1997). 3.1.9 Opacificante Confere aos xampus opacidade e tanto podem ser tensoativos não iônicos (base perolada), como pigmentos insolúveis dispersos e suspensos na formulação (piritionato de zinco).
27 3.1.10 Aditivos São adicionados ao xampu para lhe conferir características especiais dando-lhe indicação de uso específico ou claim (apelo). Podem ser: silicones, hidrolisados de proteínas, trigo, queratina, colágeno. Podem ser modificadores de aspecto e sensorial: corantes, fragrâncias, silanóis. Fitoterápicos: extrato glicólico de jaborandi, hamamellis, camomila, algas, etc. Ativos terapêuticos: anticaspa, seborreia, antiqueda, anti- psoríase, pediculicida, etc. Filtros solares: solúveis em água. 3.2 FORMULA QUANTITATIVA E QUALITATIVA A tabela 4, a seguir, mostra a formulação do xampu estudado em seu aspecto quantitativo e qualitativo, assim como as respectivas nomenclaturas INCI (International Nomenclature for Cosmetics Ingredients) de cada componente da fórmula. A tabela 4, a seguir, é procedida do método de preparo do xampu em escala industrial. Tabela 4 Xampu Silk Silver.
Fase
MP
A
Lauril Éter Sulfato de Sodium Laureth Sulfate Sódio
A A A A A A
%
Função
15%
Tensoativo aniônico
5%
Tensoativo aniônico
Lauril Poligligosídeo
Lauryl Polyglucose
5%
Tensoativo iônico
Cocoamidopropil Betaína
Cocamidopropyl betaine
5%
Tensoativo anfótero
H2O
Water
30%
Veículo
Propilenoglicol
Propylene glycol
10%
Umectante
Pigmento Blue 2 (CI 73015)
CI 73015
0,05% Pigmento/ativo
Lauril Sulfosuccinato Sódio
INCI-name
Éter Disodium de Sulfosuccinate
Laureth-
não
28 Continuação da Tabela 4
Fase A A A A
MP
INCI-name
Extrato de Chá Verde
Camellia sinensis extract
Pigmento Violeta
%
CI 60730 Officinalis
1%
Antirradicais livres
0,1%
Pigmento/ativo
1%
Antioxidante
Extrato de Alecrim
Rosmarinus extract
EDTA
Dissodium edta
0,08% Quelante
Methylisothiazolinone; Methylchloroisothiazolino ne
0,001 5%
D – Pantothenylalcohol Ceramide
0,5% 1%
A A
Mistura de Isotiazolinonas (obs. concentração máxima permitida de 15 ppm ou 0,0015%) Pantenol Ceramidas
A
Aminoácidos da seda
Silk amino acids
1%
A A B
Fragrância Poliquaternio-10 PEG-120
Fragrance Polyquaternium-10 Methyl Glucose Dioleate
B
Água
Water
1,0% 1,5% 2,5% Qsp 100%
A
Função
Conservante
Ativo condicionante Ativo Repositor de aminoácidos Essência Condicionante/ativo Espessante Veículo
Fonte: autoria própria
3.2.1 Método de preparo Silk Silver Adicionar os componentes da fase A, um a um ao reator, na seguinte sequência e homogeneizar após cada adição: 30% H2O, EDTA (utilizar agitação de turbina para a solubilização do EDTA), Propilenoglicol, pigmento violeta, pigmento azul, Ceramidas, Pantenol, Isotiazolinonas, Aminoácidos da Seda, Poliquaternium-10, Chá verde, Alecrim, Lauril Éter Sulfato de Sódio, Lauril Sulfosuccinato de Sódio, Cocoamido Propil Betaína, (solubilizar essência no Lauril Poliglicosídeo). Manter a mistura sob agitação constante a 15 rpm durante 10 m observando se há a formação de espuma. Adicionar a fragrância o PEG-120 aos poucos com agitação com hélice ligada a 15 rpm. Completar a fórmula com água até 100% do requerido.
29 3.3 AMINOÁCIDOS EM FORMULAÇÃO DE XAMPU A queratina presente nos cabelos perde partes de sua estrutura polipeptídica devido às agressões causadas por processos mecânicos (escovação, atrito), e químicos (produtos que lisam e modificam a queratina). Os aminoácidos são uma opção para restaurar a força e o volume perdidos do cabelo. Há no mercado, inúmeros blends de aminoácidos, bem como aminoácidos isolados e modificados, que repõem parte da estrutura de queratina que foi perdida. A ação desses princípios ativos é limitada pelo tamanho das moléculas de aminoácidos, são de alto peso molecular, e pela adesão química na haste capilar, por exemplo: aminoácidos apolares são difíceis de aderir à haste capilar. A reposição de aminoácidos é temporária e o cabelo tende a retornar para sua forma original. O xampu Silk Silver conta com o blend de aminoácidos derivados da seda. Para BATISTUZZO et al (2013), é um produto obtido por hidrólise de fibras puras da seda, que contém principalmente glicina, alanina, serina e tirosina. É utilizado em produtos capilares nas concentrações de 1 a 2 %, para proporcionar hidratação, brilho e flexibilidade aos cabelos. As proporções e as combinações de aminoácidos nos blends comercializados variam entre si. Segundo Souza & Júnior (2009), é uma mistura de aminoácidos da seda ligados covalentemente ao ácido caprílico. Este ativo é composto de 25 % de capriloil – aminoácidos da seda, sendo em média 4,5 % de capriloil – serina, 8,3 % de capriloil – glycina, 6,3 % capriloil – alanina, 2,0 % de capriloil – asparagina, e menos de 1 % de outros capriloil aminoácidos.
30 4 APLICAÇÃO E EFEITO COSMÉTICO A mudança na cor do cabelo é um desejo inerente dos seres humanos e um dos adornos mais antigos da história humana. O uso das tinturas de cabelo remonta, no mínimo há 4000 anos. Existem diversas evidências históricas sobre a arte do tingimento de cabelo com corantes naturais, vegetais e minerais, desde os primórdios da civilização (OLIVEIRA, 2013). Com isso os produtos cosméticos foram evoluindo e mostrando novas técnicas que mostrem o resultado, ou seja, a sua eficácia, com um produto xampu desamarelador, que neutraliza os efeitos amarelados nos fios loiros e grisalhos. Como sabemos os fios sofrem uma oxidação natural, e com o tempo pode acontecer algumas alterações de cor, e com maior intensidade isso acontece nos fios loiros e grisalhos que vão amarelando ou mesmo perdendo a cor que revelou nos fios no dia que foi colorido, e com isso o xampu desamarelador vai neutralizando esses efeitos progressivamente, conforme as lavagens os fios vão voltando a ter cor desejada. Essa cor do cabelo é temporária contém corantes básicos ou ácidos de alta massa molecular. Estes corantes são altamente solúveis em meio aquoso, e capazes de reagir, preferencialmente, com as fibras proteicas presentes na cutícula do cabelo. Esses produtos não se difundem na estrutura interna do cabelo, não requerem amônia nem agentes oxidantes e não atingem o córtex, uma vez que não requerem abertura da cutícula. São depositados temporariamente na estrutura externa do cabelo por interação fraca envolvendo grupos químicos do corante e das proteínas do cabelo. Eles produzem maior brilho, se apresentam em várias tonalidades e são facilmente removidos por lavagem. A fixação é atribuída, em grande parte, à formação de ligações iônicas entre grupos aniônicos no corante e grupos catiônicos da fibra. No entanto, alguns deles são usados na tintura de cabelo principalmente por serem considerados não nocivos ao uso humano. Esses corantes se depositam no fio de cabelo devido à interação com grupos catiônicos do mesmo. Os corantes básicos, por serem aniônicos, se ligam às fibras a serem tingidas por interação eletrostática com sítios catiônicos, algumas das suas propriedades químicas e baixa toxicidade
31 para seres humanos os fazem potenciais candidatos ao uso em cosméticos, incluindo tintura de cabelo. Os corantes para uso em cosmético são certificados pelo United States Certified Colors. De modo geral, as tinturas temporárias são aplicadas via formulações comerciais de xampu, loções, gel e produtos condicionadores. Este tipo de tintura é muito utilizado por mulheres que querem mascarar os cabelos brancos ou até para obtenção de tons vibrantes de violeta, rosa, azul e lilás (OLIVEIRA et al, 2013). O Xampu Silk Silver Phlora Cosméticos, além do pigmento que vai neutralizando os indesejáveis tons amarelo e laranja tem em sua formulação também a Queratina promovendo maior brilho e resistência aos fios, melhorando a elasticidade. Um dos testes realizados com o produto é a aplicação direta nos fios, analisado os resultados propostos pelo produto. Para comprovar a eficácia do produto, são realizados testes em voluntárias, a aplicação nos cabelos, esse teste teve a durabilidade de 30 dias, voluntárias lavavam os cabelos duas vezes por semana e foram analisando o resultado passo a passo, 85% das voluntárias relataram que o produto melhorou o efeito amarelo dos fios, em 90% durante o tempo que durou o teste, e que a resistência dos fios também teve melhora de 80%. Para realização do teste de eficácia é necessário que se realize uma análise da fibra capilar de cada voluntária, para verificar todas as condições atuais dos fios, temos uma ficha de anaminese que é um documento essencial para realização do teste, cada voluntária tem uma ficha individual: “RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PARA TESTES DE APLICAÇÃO”. Abaixo Imagens de Antes e Depois de duas voluntárias (Figura 9 e 10): Figura 9 Voluntária 1.
Fonte: Schwarzkopf Professional, 2014.
32 Figura 10 Voluntária 2.
Fonte: Schwarzkopf Professional,2014.
Com a finalidade de se comprovar o incremento de brilho nos cabelos, também são realizados testes em mechas para analisar o brilho do produto nos fios, o teste é realizado em 50 mechas que são lavadas com o xampu desamarelador, é usado o aparelho chamado Glossmeter para medir o resultado do teste.
33 5 SEGURANÇA Os xampus de uso cosmético, em geral, apresentam baixa interação toxicológica com organismos vivos e principalmente com humanos, contudo descobertas recentes indicam que os surfactantes usados em xampus podem causar efeitos tóxicos em organismos marinhos; se esses efeitos forem cumulativos podem atingir os seres humanos através da alimentação. A maior preocupação ao se formular um xampu deve ser os potenciais efeitos irritativos e corrosivos para a pele e mucosas. Tais efeitos estão relacionados, principalmente, aos tensoativos, fragrância e conservantes. Por esta razão o foco do trabalho será nestas três classes de substâncias. Devido ao modo de aplicação e tempo de contato do usuário ao produto, algumas hipóteses de efeitos toxicológicos e de natureza irritativa são mais plausíveis que outras; é quase impossível uma intoxicação aguda, ou mesmo crônica, por ingestão acidental do produto, bem como um feito corrosivo às mucosas oral, ocular e genital. Entretanto deve – se levar em conta os efeitos de sensibilização e irritação local do couro cabeludo e da mucosa ocular. 5.1 EFEITOS TOXICOLÓGICOS Para Persson (2012) os surfactantes usados em xampus possuem de médio à baixo potencial de irritabilidade, porém depende da concentração de matéria ativa e da concentração de uso no produto final. Porém o número de pesquisas com surfactantes abrangendo irritabilidade e toxicidade ainda é pequeno, com tendência de aumento depois da constatação de toxicidade para organismos aquáticos. Como afirma (PERSSON, 2012): Toxicidade de surfactantes sintéticos para organismos aquáticos foi recentemente descoberta quando um grande número de peixes que foram encontrados mortos em águas fortemente contaminadas. Desde então muitos estudos tem sido feitos tanto em organismos terrestres quanto em aquáticos, principalmente em peixes, e muitos surfactantes usados hoje em dia não são tão tóxicos quanto os usados graças às pesquisas.
Pesquisas demonstram que surfactantes têm baixa toxidade para animais de laboratório (ratos e porcos – da - índia), sendo dependente do peso molecular da substância: quanto maior
34 o peso molecular menor o efeito tóxico; provavelmente pela baixa absorção no intestino. Efeitos tóxicos agudos não foram encontrados, contudo, um efeito tóxico crônico pode ser mais possível com uma ingestão de 0,3 mg/L em água potável, detergentes, pasta de dente e comida (PERSSON, 2012). As demais substâncias usadas na formulação estudada não apresentam dados toxicológicos relevantes, sendo que algumas não são tóxicas aos seres humanos. 5.2 REAÇÕES ALÉRGICAS E IRRITATIVAS Dentre as reações que um agente químico pode causar ao usuário de cosméticos estão as de natureza irritativa e alérgica. A primeira é dose dependente, ou seja, depende da concentração usada para causar uma irritação; já a segunda não, pois a reação alérgica está intrinsecamente ligada com a resposta individual de cada pessoa. Segundo Gomes (2013), quando o ser humano entra em contato com substâncias estranhas, uma sucessão de eventos é desencadeada a fim de eliminá–los. A estes eventos chamamos de resposta imunológica. 5.3 TESTES Devido ao modo de uso dos xampus preconiza-se a realização de testes de irritação e corrosão ocular, bem como teste de sensibilização cutânea. O foco principal do estudo se deu nas matérias-primas com maior poder irritativo /e ou corrosivo. Substâncias como tensoativos, conservantes e fragrâncias são sabidamente causadoras de quadros irritativos, por isso, tornaram-se o alvo principal num estudo de segurança do xampu estudado. O principal indicativo do grau de segurança de uma matéria – prima são as informações contidas nas FISPQ (ficha de identificação de produto químico), as guias acompanham as matérias-primas juntamente com os laudos físico-químicos. Nestas fichas é possível encontrar informações sobre o nível de segurança de uma substância, com base nessas informações é que direcionou-se os testes de segurança a serem realizados no produto estudado.
35 Em anexo seguem as FISPQ das matérias-primas e do xampu estudado; tendo essas informações como base foi possível orientar o foco do estudo para quatro eixos principais: fragrância, tensoativo e corante/pigmento e conservantes. Também em anexo segue a FISPQ do produto acabado contendo dados genéricos sobre manuseio e segurança de um xampu. 5.3.1
Testes de segurança pré-clínicos No caso de um produto com xampu pede se adotar os seguintes testes: pré-clínicos
(testes in vitro). Este teste sempre é adotado inicialmente pelo fato de nenhum produto poder ser testado diretamente em seres humano ou em animais sem antes descartar um risco iminente. Como rege a lei 777/2013 no estado de São Paulo, que proíbe os testes em animais para o desenvolvimento de produtos cosméticos de higiene pessoal e perfumaria. Baseado no conceito de RUSSEL; BURCH, 1959 adota – se os seguintes testes invitro, BCOP que é o teste de irritação ocular usado córneas bovinas, ou o Hetcan com membranas coronárias de ovos de galinha e RBC (Red blood cell) para avaliar os efeitos adversos dos tensoativos (BRASIL, 2012). 5.3.1.1 BCOP (Bovine Corneal Opacity and Permeability/Permeabilidade e opacidade de córnea bovina) O objetivo do ensaio é avaliar quantitativamente o potencial irritante de um ingrediente após aplicação sobre a córnea isolada de bovino. Através da medida da opacidade e da permeabilidade após o contato com o produto teste. A medida da opacificação da córnea é realizada com o auxílio de um opacitômetro, aparelho que determina a diferença de transmissão do fluxo luminoso entre a córnea a ser avaliada fixando um valor numérico de opacidade.
36 A medida da permeabilidade da córnea é realizada conforme o tempo de contato, adicionando fluorescina. E a densidade óptica é medida em 490nm. Obtém-se uma escala que considera os fenômenos observados (BRASIL, 2012). 5.3.1.2 HET-CAM (Hen’s Egg Test-Chorioallantoic Membrane/membrane Corioalantóide) O objetivo do ensaio é avaliar semi-quantitativamente o potencial irritante de um ingrediente (produtos solúveis, emulsões, géis e óleos), sobre a membrana corioalantóide de ovo embrionado de galinha. No décimo dia de incubação, o ensaio é baseado na observação dos efeitos irritantes, (hiperemia, hemorragia e coagulação). Após 5 minutos da aplicação do produto, puro ou diluído, sobre a membrana corioalantóide, obtém-se uma escala que considera os fenômenos observados (BRASIL, 2012). 5.3.1.3 RBC – (Red blood cell) Este ensaio permite quantificar e avaliar os efeitos adversos dos tensoativos empregados em xampus, sabonetes líquidos e produtos de higiene sobre a membrana plasmática das hemácias e a consequente liberação da hemoglobina (hemólise) e ainda, o índice de desnaturação da hemoglobina, avaliado através de sua forma oxidada, ambos quantificados por espectrofotometria. A relação entre a hemólise e oxidação da hemoglobina fornece um parâmetro de caracterização dos efeitos dessas substâncias in vitro (BRASIL, 2012).
37 5.3.2 Testes de segurança clínicos No estudo clinico foi são avaliados e adotados os seguintes estudos para comprovar a segurança do produto. 5.3.2.1 Avaliação de irritabilidade cutânea primaria e acumulada Esses estudos têm por objetivo comprovar a ausência de reações de irritação dérmica primária e acumulada na população estudada e consistem em aplicação única ou repetida, respectivamente, de forma aberta, semioclusiva ou oclusiva, conforme o produto a ser avaliado, utilizando número mínimo de voluntários justificado em um protocolo respaldado por dados científicos. Estes estudos não são recomendados para produtos primariamente irritantes (BRASIL, 2012). 5.3.2.2 Estudo de aceitabilidade Este estudo é direcionado para a confirmação da segurança do produto, para que não aja duvidas em relação aos testes anteriores. É feito em condições normais de uso, com 30 voluntários no período de três semanas. Tem-se também que levar em consideração os critérios de inclusão e exclusão para este teste a única variável será somente o uso do produto e os critérios de aceitabilidade é determinado pelo fabricante (BRASIL, 2012).
38 6 CONCLUSÃO
É sabido que os cabelos são de grande importância para os seres humanos, pois além de proteção ele também é titulo de embelezamento, principalmente nas mulheres, é a moldura para o rosto, e com isso tem um grande potencial de mudanças, e em conclusão desse trabalho tivemos um conhecimento mais profundo do fio de cabelo, desde a pele, o local de sua formação e conhecimento total da fibra, e com isso temos o conhecimento da forma de ação do produto. Concluí – se que a eficácia do produto está dentro do padrão de qualidade, foram realizados testes de qualidade e o produto passou em todos, cumprindo fielmente com o claim do produto, em testes de aplicação 100% das voluntárias sentiram efeito do produto e 80% das mesmas voluntárias tiveram resultado de 100% após um mês de uso, o produto também melhorou a elasticidade de 90% das voluntárias, a queratina contida no produto também teve resultados satisfatórios, e os testes realizados em aparelho de brilho Glossmeter, teve melhora no brilho, sendo superior em 85% com relação ao brilho antes da aplicação, do produto. A formulação pesquisada mostrou – se segura quanto à concentração e grau de risco das matérias – primas que a compõem. Também respeita a legislação vigente no tocante a substâncias restritivas. Com os resultados das pesquisas de segurança do xampu podemos concluir de o produto atende aos parâmetros de irritação ocular que estão dispostos no Guia de Segurança para Avaliação de Produtos Cosmético, publicado pela Agência Nacional de Vigilância sanitária. Com os testes in-vitro (BCOP e HET CAM) pode-se inferir que o produto poderia apresentar um nível de irritação 2-3, que vai de moderadamente irritante a irritante. Já nos testes em humanos (Irritação dérmica primaria acumulada e aceitabilidade) chegamos a conclusão que, o produto não oferece riscos a saúde e integridade do usuário, seu potencial irritativo estaria em um nível 1 que corresponde a fracamente irritativo.
39
Lembrando que os estudos não foram realizados, os resultados foram levantados em consulta em materiais informativos como o Guia de Segurança para Avaliação de Produtos Cosméticos.
40
REFERÊNCIAS ABIHPEC. Caderno de Tendências: 2014-2015 Higiene Pessoal-Perfumaria-Cosméticos. São Paulo: ABIHPEC, 2014. Anatomia da Pele 2004, Disponível em: http://saudetotal.org.br/acne/pele/anatomia.asp > Acesso em: 23 mai. 2015.
200º C
ROXO
45
Continuação do Apêndice FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ 001 DATA DE APROVAÇÃO
15/03/2015
PHLORA COSMÉTICOS LTDA PROCEDIMENTOS DE COMBATE AO FOGO
COMBATER O FOGO COM EXTINTOR ABC MULTIPROPÓSITO. O TIPO DE EXTINTOR USADO DEVE ESTAR EM CONFORMIDADE COM OS REGULAMENTOS LOCAIS DE COMBATE AO FOGO. OS BOMBEIROS DEVEM USAR EQUIPAMENTO DE RESPIRAÇÃO AUTÔNOMA EM ÁREAS FECHADAS.
RISCOS INCOMUNS DE FOGO E EXPLOSÃO
NENHUM
RISCOS FÍSICOS
NENHUM
SEÇÃO 5 – DADOS DE REATIVIDADE ESTABILIDADE
ESTÁVEL
CONDIÇÕES A EVITAR
NENHUMA
INCOMPATIBILIDADE
NÃO APLICÁVEL
DECOMPOSIÇÃO PERIGOSA OU SUBPRODUTOS
NENHUM
SEÇÃO 6 – RISCOS À SAÚDE E DADOS E DADOS TOXICOLÓGICOS 1. EFEITOS DE EXPOSIÇÃO ACIDENTAL AGUDA CONTATO COM OS OLHOS
IRRITANTE AOS OLHOS
CONTATO COM A PELE
IRRITANTE POTENCIAL PARA A PELE
INALAÇÃO
NÃO APLICÁVEL
INGESTÃO
LEVEMENTE TÓXICO
2. EFEITOS DE EXPOSIÇÃO CRÔNICA AS DERMATITES PREEXISTENTES PODEM SER AGRAVADAS PELA EXPOSIÇÃO AO PRODUTO. 3. CARCINOGENICIDADE OSHA: NÃO
NTP: NÃO
IARC:NÃO
46
Continuação do Apêndice FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ 001 DATA DE APROVAÇÃO
15/03/2015
PHLORA COSMÉTICOS LTDA 4. ROTA DE ENTRADA INALAÇÃO: NÃO
INGESTÃO: SIM
PELE: SIM
5. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA E PRIMEIROS SOCORROS CONTATO COM OS OLHOS
REMOVA LENTES DE CONTATO, SE USAR. LAVE IMEDIATAMENTE COM ÁGUA EM ABUNDÂNCIA POR 15 MINUTOS. PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA IMEDIATAMENTE.
CONTATO COM A PELE
LAVE IMEDIATAMENTE COM ÁGUA. SE HOUVER REAÇÃO ALÉRGICA, CONTATE UM DERMATOLOGISTA.
INALAÇÃO
REMOVER A PESSOA PARA LOCAL AREJADO.
NGESTÃO
LAVAR A BOCA COM ÁGUA E BEBER BASTANTE LEITE. ENTRAR EM CONTATO COM O CENTRO DE CONTROLE DE INTOXICAÇÕES (CEATOX).
SEÇÃO 7 – PRECAUÇÕES DE MANUSEIO E USO SEGUROS 1. DERRAMAMENTO OU LIBERAÇÃO DO MATERIAL Conter o derramamento e limpar o local imediatamente. Lavar com água e secar o local. O piso pode se tornar escorregadio. 2. DESCARTE Produtos incluídos nesta FISPQ, em sua forma original, são considerados lixo não perigoso segundo o RCRA. O descarte do material deve estar de acordo com todos os regulamentos locais, estaduais e federais aplicáveis. 3. MANUSEIO E ARMAZENAGEM Armazenar o produto em local seco e arejado, a temperatura ambiente e estável. Manter as embalagens bem vedadas. Utilizar EPI's para manusear o material. SEÇÃO 8 – MEDIDAS DE CONTROLE 1. VENTILAÇÃO A ventilação no local de armazenagem deve ser adequada para evitar o acúmulo de vapores.
47
Continuação do Apêndice FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ 001 DATA DE APROVAÇÃO
15/03/15
PHLORA COSMÉTICOS LTDA 2. PROTEÇÃO PARA AS MÃOS Usar luvas impermeáveis para evitar possível irritação. 3. PROTEÇÃO PARA OS OLHOS Evitar contato com os olhos. Usar óculos de proteção. 4. OUTROS TIPOS DE PROTEÇÃO Não aplicável. 5. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Evitar inalação. 6. PROTEÇÃO PARA A PELE Evitar contato prolongado com a pele, olhos e roupas. Em caso de contato lavar imediatamente com água. SEÇÃO 9 – INFORMAÇÃO DE TRANSPORTE DOT classe: não regulamentado
IMDG:não regulamentado
IATA/ICAO:não regulamentado
SEÇÃO 10 – MEDIDAS AMBIENTAIS Não descartar o produto diretamente em rios e mananciais. Não utilizar o produto em animais. O efluente gerado deve passar por tratamento prévio antes de ser descartado na rede pública de esgoto. ___________________________________________________________________________ Fonte: Autoria própria
48 ANEXOS ANEXO A - Propilenoglicol PROPILENOGLICOL IN VIVO
IN VITRO
IRRITAÇÃO/CORROSÃO
DL50 (COELHOS): >10.000 NÃO DISPONÍVEL
CUTÂNEA
mg/Kg
IRRITAÇÃO/CORROSÃO
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
DL (ORAL, RATOS): 20.000 – NÃO DISPONÍVEL
OCULAR SENSIBILIZAÇÃO CUTÂNEA
34.000 Fonte: EMFAL Química
49 ANEXO B – PEG-120 PEG-120 IN VIVO IRRITAÇÃO/CORROSÃO
IN VITRO
DL50 COELHOS: > 2.000mg/Kg NÃO DISPONÍVEL
CUTÂNEA IRRITAÇÃO/CORROSÃO
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
DL50
OCULAR SENSIBILIZAÇÃO CUTÂNEA
(ORAL,
>5.000mg/Kg Fonte: Dinaco Especialidades Químicas
RATOS): NÃO DISPONÍVEL
50 ANEXO C - D-Panthernol D-PANTHENOL IN VIVO IRRITAÇÃO/CORROSÃO
IN VITRO
LIGEIRAMENTE IRRITANTE NÃO DISPONÍVEL
CUTÂNEA IRRITAÇÃO/CORROSÃO
PODE CAUSAR IRRITAÇÃO NÃO DISPONÍVEL
OCULAR SENSIBILIZAÇÃO
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
DL50
CUTÂNEA
(ORAL,
>5.000 Mg/kG Fonte: Phytoflora
RATOS): NÃO DISPONÍVEL
51 ANEXO D - Cocoamido Propil Betaina COCOAMIDO PROPIL BETAÍNA IN VIVO
IN VITRO
IRRITAÇÃO/CORROSÃO
LEVEMENTE IRRITANTE – NÃO DISPONÍVEL
CUTÂNEA
PATCH TEST
IRRITAÇÃO/CORROSÃO
IRRITANTE – DRAIZE TEST
OCULAR SENSIBILIZAÇÃO
LEVEMENTE
CUTÂNEA
SESIBILIZANTE
NÃO DISPONÍVEL –
PATCH
TEST MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
DL50 (ORAL, RATOS): > NÃO DISPONÍVEL 4.900 mg/Kg
Fonte: Garden Química
NÃO DISPONÍVEL
52 ANEXO E - EDTA Dissódico EDTA Dissódico IN VIVO
IN VITRO
CAUSA IRRITAÇÃO
NÃO DISPONÍVEL
CAUSA IRRITAÇÃO
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
DL50 (ORAL, RATOS): =200 NÃO DISPONÍVEL
IRRITAÇÃO/CORROSÃO CUTÂNEA IRRITAÇÃO/CORROSÃO OCULAR SENSIBILIZAÇÃO CUTÂNEA
mg/Kg Fonte: Grupo M. Cassab
53 ANEXO F - Mistura de Isoatiazolinonas MISTURA DE ISOATIAZOLINONAS IN VIVO
IN VITRO
IRRITANTE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
SENSIBILIZANTE
NÃO DISPONÍVEL
MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
DL50
IRRITAÇÃO/CORROSÃO CUTÂNEA IRRITAÇÃO/CORROSÃO OCULAR SENSIBILIZAÇÃO CUTÂNEA
(ORAL,
=3.500 mg/Kg Fonte: Lipo do Brasil
RATOS): NÃO DISPONÍVEL
54 ANEXO G - Aminoácidos da Seda AMINOÁCIDOS DA SEDA IN VIVO
IN VITRO
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
BAIXA TOXICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
IRRITAÇÃO/CORROSÃO CUTÂNEA IRRITAÇÃO/CORROSÃO OCULAR SENSIBILIZAÇÃO CUTÂNEA
Fonte: Via Farma
55 ANEXO H - Camelia Sinensis CAMELLIA SINENSIS HG IN VIVO
IN VITRO
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
IRRITAÇÃO/CORROSÃO CUTÂNEA IRRITAÇÃO/CORROSÃO OCULAR SENSIBILIZAÇÃO CUTÂNEA
Fonte: Opção Fenix
56 ANEXO I - Rosmarinus Officinalis ROSMARINUS OFFICINALIS HG IN VIVO
IN VITRO
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
IRRITAÇÃO/CORROSÃO CUTÂNEA IRRITAÇÃO/CORROSÃO OCULAR SENSIBILIZAÇÃO CUTÂNEA
Fonte: Handmade Cosme & Aromatherapy Sysoap
57 ANEXO J - Polyquaternium 10 POLYQUATERNIUM – 10 IN VIVO
IN VITRO
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
IRRITAÇÃO/CORROSÃO CUTÂNEA IRRITAÇÃO/CORROSÃO OCULAR SENSIBILIZAÇÃO CUTÂNEA
Fonte: M. C. Biotec INC
58 ANEXO K - Ceramidas CERAMIDAS IN VIVO
IN VITRO
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
IRRITAÇÃO/CORROSÃO CUTÂNEA IRRITAÇÃO/CORROSÃO OCULAR SENSIBILIZAÇÃO CUTÂNEA
Fonte: Cayman Chemical
59 ANEXO L - Lauri Éter Sulfossuccinato de sódio LAURIL ÉTER SULFOSSUCCINATO DE SÓDIO IN VIVO IRRITAÇÃO/CORROSÃO
IN VITRO
DL50 (COELHOS): > 5mL/Kg NÃO DISPONÍVEL
CUTÂNEA IRRITAÇÃO/CORROSÃO
MODERADA
NÃO DISPONÍVEL
NÃO SENSIBILIZANTE
NÃO DISPONÍVEL
MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO CARCINOGÊNICO
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
DL50 (ORAL, RATOS): > NÃO DISPONÍVEL
OCULAR SENSIBILIZAÇÃO CUTÂNEA
7.500 mg/Kg Fonte: Surfactants INC
60
ANEXO M - CI 73015 CI 73015 IN VIVO
IN VITRO
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO SENSIBILIZANTE
NÃO DISPONÍVEL
MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
DL50
IRRITAÇÃO/CORROSÃO CUTÂNEA IRRITAÇÃO/CORROSÃO OCULAR SENSIBILIZAÇÃO CUTÂNEA
(ORAL,
>2.000 mg/Kg Fonte: Applichem INC
RATOS): NÃO DISPONÍVEL
61 ANEXO N - CI 60730 CI 60730 IN VIVO
IN VITRO
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
IRRITAÇÃO/CORROSÃO CUTÂNEA IRRITAÇÃO/CORROSÃO OCULAR SENSIBILIZAÇÃO CUTÂNEA
Fonte: Bronson & Jacobs PTY LTD
62 ANEXO O - Lauril Poliglicosídeo LAURIL POLIGLICOSÍDEO IN VIVO IRRITAÇÃO/CORROSÃO
IN VITRO
PODE CAUSAR IRRITAÇÃO NÃO DISPONÍVEL
CUTÂNEA IRRITAÇÃO/CORROSÃO
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
DL50
OCULAR SENSIBILIZAÇÃO CUTÂNEA
(ORAL,
>5.000 mg/Kg Fonte: EMFAL Química
RATOS): NÃO DISPONÍVEL
63 ANEXO P - Fragrância SUBSTÂNCIA
CAS No.
TOTAL %
ANISE ALCOHOL
105 – 13 – 5
0,0509
BENZYL ALCOHOL
100 – 51 – 6
0,0134
BENZYL BENZOATE
120 – 51 – 4
0,0215
BENZYL SALICYLATE
118 – 58 – 1
12,5000
BUTYPHENIL METYLPROPYONAL
80 – 54 – 6
0,7498
CITRAL
5392 – 40 – 5
0,1232
CITRONELLOL
106 – 22 – 9
0,2638
COUMARIN
91 – 64 – 5
0,5000
GERANIOL
106 – 24 – 1
0,2587
HEXYL CINNAMAL
101 – 86 – 0
5,0000
HIDROXYISOHEXYL 3-CYCLOHEXENE
31906 – 04 – 4
0,9990
LIMONENE
5989 – 27 – 5
4,5261
LINALOOL
111 – 12 – 6
1,8314
CARBOXYALDEHYDE
Fonte: Scentec
64 ANEXO Q - Lauril Éter Sulfato de sódio 25% LAURIL ÉTER SULFATO DE SÓDIO 25 %
IRRITAÇÃO/CORROSÃO
IN VIVO
IN VITRO
IRRITANTE
NÃO DISPONÍVEL
CUTÂNEA IRRITAÇÃO/CORROSÃO
SEVERA
OCULAR
CÓRNEA
IRRITAÇÃO ÍRIS
DA
NÃO DISPONÍVEL
E
CONJUNTIVA SENSIBILIZAÇÃO
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
MUTAGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
NÃO DISPONÍVEL
CARCINOGENICIDADE
NÃO DISPONÍVEL
TOXICIDADE
DL50 (ORAL,RATOS): = 7.700
CUTÂNEA
mg/Kg Fonte: ARC Sul Produtos Químicos
NÃO DISPONÍVEL
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