artigo
SEGURANÇA REAL E VIRTUAL: OS NOVOS DESAFIOS DAS TEORIAS DE SEGURANÇA. André E R S Aprigio1 2 RESUMO: RESUMO:ǡǡ
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ϐ
segurança, a visão diversos teóricos com uma visão desde o surgimento da
sob europeia, ϐapresentando
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das teorias de segurança, sob a visão europeia, a European perspective, presenting several theorists apresentando ȋȌǤ com uma
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ǡ diversos teóricos visão desde
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Palavras-chave: Europa, Estratégia, ǡǡ Ǥ
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ABSTRACT: ϐ
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Palavras-chave: Europa, Estratégia, Segurança,
Ǥ ǡ Ǥ Keywords: Europe, ǡ
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1. No mundo real À×ʹ͐ ǡ
entre a Europa e os Estados Unidos
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No entanto, o sistema de segurança mudou radicalmente após a Guerra Fria. Após o
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Europeia (UE) deveria assumir uma maior responsabilidade pela segurança e defesa. ±ǡ
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André E R S Aprigio ±²
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[email protected]. 2 Isabel Estrada Carvalhais ±Ù
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[email protected]. 1
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71
artigo ǡ
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A missão da OTAN também foi transformada, sendo adaptada para combinar com ±
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PESD visa dotar a UE com os meios necessários para assumir as suas responsabilidades,
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72
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artigo ÙǤ ǡ ϐ
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em caso de crise. ²
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base no 2008 Civilian Headline Goal5ǡ ʹͲͲͺǡʹͲͲͶǤ
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sistemática, com o reforço da cooperação com outros parceiros, bem como a criação
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73
5
De forma geral, battlegroups ϐ
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artigo Ù Ǥ ²
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peacekeeping ȋÙȌǤ ʹͲͲ͵ Ù Ǥ seria a primeira missão militar europeia fora da Europa, liderada pelos franceses, todavia sob a bandeira da Europa.
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Ù sistemas de satélite. eFHUWRTXHGXUDQWHRGHVHQYROYLPHQWRGD3(6'XPJUDQGHGHVD¿RIRLRGHGHWHUPLQDU a relação e o nível de cooperação entre a UE-OTAN. Esta sempre foi uma tarefa difícil, porque DOJXQVUHFHDYDPTXHDFULDomRGD3(6'HQIUDTXHFHULDD27$1
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artigo NATO Defense CollegeǡϐǣDzǡǡ ǡ ȏǥȐ ×
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ÙǤdz7 5. Tratado de Lisboa: um fôlego novo
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cidadãos, mas como toda moeda, ele também possui dois lados. Àǡ ǡ Dz dz
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75
artigo ǡÀ
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ǡ²Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) e ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América, o uso do ciberespaço se alargou por todo o globo, transformando o conceito embrionário –
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76
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artigo
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bruta, mas como ele tem tentado construir credibilidade e estabelecer legitimiǦ ǡ ǡ À Ǧ ciais e a tecnologia cibernética para recrutar combatentes e intimidar inimigos. ȋ ʹͲͳͶǡͶͻǡ Ȍ
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77
artigo Dzsocial bot armiesdz Ǣ Ù ǡ Dznetwork hoppingdzǢ hashtags15 e trends16
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continentes e culturas; para além de publicar ϐ de forma a apoiar suas ÙȋǤ
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78
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artigo ÙDzdz ǡ
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Ǥ Anonymous, um grupo de hackers
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nossa), hacker ϐDz±ǡ
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internacionais de hackers
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±Europa 2020, a Agenda Digital forma um dos ǡ
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Guerra FriaȂ
Ǥ²Dzthe fact is, ISIS can recruit people anywhere, and by disrupting their communications, we make that a little bit harderdzǡÀǣȀȀǤǤ
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79
artigo Ȃǡǡ
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DzȏǤǤǤȐ segurança estão agora sobre a mesa, o novo, dos alargadores, e o velho, militar e centrado ǡ
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série de novas ameaças, não só ao ‘ǯǡ
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dos novos conceitos de segurança, de seres humanos até segurança global.
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ǡ ± Ǥ De forma coordenada, portanto, a UE busca, por meio da estratégia em matéria
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tecnológicos em matéria de cibersegurança; (iv) redução drástica da cibercriminalidade e ȋȌ
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promoção dos seus valores fundamentais. ±
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80
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artigo
Ǥdz25 ȋʹͲͳ͵ǡ apud ʹͲͳ͵Ȍǡ
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transnacional e a grande habilidade dos criminosos para se esconderem, temos ϐÀǤ
conhecimentos, nomeadamente para apoio operacional e de peritagem forense Ùǡ
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ameaça dos criminosos informáticos, independentemente do local onde se enǦ
ǤȋʹͲͳ͵ǡapud ʹͲͳ͵Ȍ
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26
ǤNATO 2010 Strategic Concept “Active Engagement, Modern Defence”, dÀǣǣȀȀ ǤǤȀ
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27
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81
artigo 7. A governança da segurança
governança da segurança, nos dias atuais,
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ǡ ǡ sobretudo, inseguro. As ameaças surgem, agora, em um lócus mais alargado, com alcance transnacional. A governança ǡïǡ± Dzdzǡ ǡ
lócus.
É com base na noção de que não há mais um inimigo interno e um externo que Didier ȋʹͲͲͲǡ͵Ͷʹǡ ȌϐDz ϐ
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ameacࡤa suscitou a investigação sobre a relacࡤmo entre segurança interna e a segurança ȋʹͲͲͻǢʹͲͲȌ
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82
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Dz transformação fundamental por meio do surgimento de novas formas de governabilidade
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Ǥdz͵ͶȋʹͲͲͲǡ͵ʹͲǡ ȌǤ Ademais, importante destacar a necessidade de se reconsiderar o próprio conceito ǡ
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Ǥǡ ǡͳͻͻͳǡǡǤǡǡǤǡǡǤǡǤͳͻͻ͵Ǥ ǡ
ǡǡǤǤʹ͵Ǥ 37
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83
artigo
ǡ ǡ
Ǣ ǡ À
Ø
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para restaurar um califado é um dever religioso. A narrativa do grupo retrata o
ǡ×±ǡ campeão de suas próprias noções perversas de justiça social, e uma coleção de vingadores empenhados em acertar contas para os sofrimentos percebidos dos Ǥȋ ʹͲͳͶǡͶͻǦͷͲǡ Ȍ͵ͺ
ǡ ±ï
propaganda para direcionar suas mensagens͵ͻȋ ʹͲͳͶȌǤ ǡ não tratou de analisar suas investidas, ao longo do tempo. O interesse maior foi reforçar ϐǡȋͳͻͻͺǡͳǡ ȌDzȏǤǤǤȐ de vista dos estudos de segurança estão agora sobre a mesa, o novo, dos alargadores, e o ǡ
ǡ
dzǤ ǡǡ
os assuntos de segurança e defesa na Europa. Tampouco se pode perder de vista o fato ǡïǡ
Ǥǡ
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cibernética comprovam esse protagonismo. ǡ ²
Anonymous, contra a atuação terrorista
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84
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artigo
Ǥ ± DzAn Open, Safe and Secure Cyberspacedzǡ Dz ǡ dz×
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ȋ ͳͳǦͻȌǡ× ͷͲǡ
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O surgimento da World Wide Web deu aos terroristas um meio muito mais fácil Ù
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necessidade de se pensar estrategicamente e, sobretudo, de forma articulada. Para o ǡDz ±
ȋǤǡͳͻͻ͵ȌǤdz42 ǡǡ×ϐDz²
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85
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44
Cf. texto original em inglês “
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86
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ȋ͵Ȍ±ͳͳǤÀǣǣȀȀǤ ȀȀǦ̴ Ǧͳ͵Ǧͳ͵̴Ǥ. Acesso em 02 de março de 2016.
̴̴̴̴̴̴ǤǡʹͲͳ͵Ǥ
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ȋ͵Ȍ± ͳͳ Ǥ À ǣ ǣȀȀǤȀȀǦ̴ Ǧ ͳ͵Ǧͳ͵̴Ǥ. Acesso em 02 de março de 2016. ǤͳͻͻͺǤ
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ǤǤȀ
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ǦΨʹͲΨʹͲ
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MALALA, São Paulo v. 4, n. 6, jul. 2016
87
artigo
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Ȁ. Acesso em 04 de abril de 2016. 88
MALALA, São Paulo v. 4, n. 6, jul. 2016