Será que as máquinas moldam os seres humanos, segundo elas mesmas?

June 20, 2017 | Autor: M. Pratis Hernández | Categoria: Humanidades
Share Embed


Descrição do Produto

1

Será que as máquinas moldam os seres humanos, segundo elas mesmas? Will the machines shape humans, according to themselves? Maria Cristina Pratis Hernández

Resumo

A vida é uma construção contínua de si mesma, de relações com o outro e de obras, quaisquer que sejam suas naturezas. E quando trata de vida humana, temos que lembrar que a humanidade é feita por homens e mulheres, portanto essas obras são frutos do trabalho social de ambos os gêneros da espécie humana, sem a preocupação sexista, que muitas vezes provocam mais distanciamento do que aproximação entre os seres humanos, a partir do ponto de vista afetivo. Entretanto, os sociólogos dizem que nunca se trabalhou tanto como hoje. Qual o sentido da vida no mundo do trabalho incessante, mesmo diante de tanta tecnologia que se pretende substituta das tarefas humanas?

Palavras-chave: temporalidade, humanidade, homem-máquina

Abstract Life is a continuous building itself, relationships with others and works, whatever their nature. And when it comes to human life, we must remember that humanity is made by men and women, so these works are fruits of social labor of both genders of the human species, without the worry sexist, which often cause more distance than approach between human beings, from the affective point of view. However, sociologists say never worked as much as today. What is the meaning of life in the world of incessant labor, even in the face of so much technology that is intended to substitute the human tasks? Keywords: temporality, humanity, human-machine

Introdução Em 1486, Giovanni Pico della Mirandola escreve sobre a Dignidade do Homem, e proclama que o mesmo não tem uma forma pronta de ser e, é responsável por moldar a si mesmo. Francis Bacon, em 1620 no Novum Organum, isto é, "a nova ferramenta" propôs uma metodologia científica baseada uma investigação empírica e não, um

2

raciocínio a priori. Bacon defendeu o projeto de "efetuar todas as coisas possíveis", o que significava utilizar a ciência para alcançar o domínio sobre a natureza, a fim de melhorar a condição de vida dos seres humanos. A ciência tende abrir mão do trabalho do espírito, pois o torna coisa supérflua levando ao seu aniquilamento. Tendo em vista que, a obra do espírito só existe em ato. No entanto, nem uma sociedade se estrutura, se organiza “sem as coisas vagas”, isto é, sem os ideais políticos, as artes, as utopias, os mitos, enfim, sem as abstrações. Por isso, sem o “tempo vazio”, portanto só ocupado com o tempo produtivo, mecanicista, o ser humano interrompe o diálogo da consciência com o seu próprio vazio. Em relação à questão do tempo, Wittegenstein coloca que a principal conquista da ética consiste na afirmação da intemporalidade da vida, isto é, ao seu não pertencimento ao universo dos fatos. E o presente que foi substituído pelo imediato, mais precisamente pela imediatez das coisas, pelo provisório, e pelo o fim das grandes narrativas e fim da idéia de estilo nas artes. Além disso, as correntes transumanistas, pós-humanistas, convergências das nanotecnologias-informática-ciências cognitivas, robóticas etc. ligadas a desenvolvimentos recentes das biotecnologias complementam as indagações sobre o futuro da humanidade. 1.A mudança de paradigma científico na contemporaneidade A visão de mundo mecanicista e fragmentada da Física clássica mostrou-se extremamente bem-sucedida como uma base para a tecnologia. No entanto, é inadequada para a descrição dos fenômenos físicos no reino submicroscópico. Mas dentro da teoria da complexidade, os fenômenos do universo são vistos como partes integrantes de um todo harmonioso e inseparável, como um “organismo”. Mas a visão orgânica de mundo não é vantajosa para a construção de máquinas, nem para o confronto com os problemas técnicos existentes num mundo superpovoado. Até, porque, hoje tanto a ciência como a tecnologia são utilizadas principalmente para fins perigosos, nocivos e antiecológicos. Porém, a Física tem demonstrado que essa visão de mundo é extremamente útil para o conhecimento atômico e subatômico, a despeito do conhecimento dos físicos se basearem em experimentos. Na contemporaneidade, outra questão que nos apresenta é referente ao tempo. Mas o mais grave é o confisco do tempo livre por parte do sistema, nos obrigando a

3

confrontarmos com o real que nos derruba, nos inquieta, nos faz depender de nós mesmos e, temos que aceitar que o mundo seja imprevisível. Paralelamente a esse fato, é a propagação das redes de informação e das novas tecnologias criaram que o Deleuze chamava de as “sociedades de controle”. De um lado, nada controlamos, de outro, porém, estamos sob permanente controle, expostos ao controle, localizados, informatizados por nossa participação nessas novas redes. Nelas tornamos bancos de dados. Entretanto, vivemos um tempo de desordem por “densidade”, isto é, maravilhosas máquinas economizam o trabalho de cálculo e ajudam acelerar o tempo. Esse tempo acelerado afeta o trabalho de criação de obra de arte e de obra de pensamento, provocando a chamada ausência de “estilo”. Ademais, não devemos esquecer que o domínio da arte e da reflexão estética aparece como lugar mais confortável para lidar com o extremo e com absolutamente desconfortável. Haja vista que os elementos conceituais e operativos da Complexidade começam a ser aplicados a temas das Artes, da História e das Humanidades. 2.O tempo presente e o trabalho O mundo acelerado do progresso e do trabalho, que cria objetos indispensáveis, mas também nos deixa, como herança, neuroses, depressões, alienações, desastres ecológicos, excessos de ruídos artificiais e técnicos, apressamentos, depressões econômicas e superexploração da mão-de-obra, por meio da chamada precarização e flexibilização do trabalho. O tempo da vida está submetido ao tempo da produção. Se levarmos em consideração o trabalho que se faz no carro, no metrô, no andar pela cidade solucionando problemas ao telefone, em casa, nas “férias” por meio do celular, do computador etc.. Tudo isso em nome da continuidade da produção e do lucro. O veneno do fazer sem reflexão, nos levou a mobilização veloz e incessante do trabalho cego, de hoje em dia, não permite ao homem dizer qual o seu destino e muito menos o que acontece. Não se dispõe mais de tempo para pensar e muito menos ter consciência de seus gestos, no trabalho, produzem muito mais do que os objetos que fabrica. Há um excedente invisível, entendendo-se por “excedente” tudo o que não mensurável, que produz catástrofes através do trabalho “normal e produtivo” que se

4

manifesta na poluição da natureza, nos desastres ecológicos resultantes do descontrole dos sistemas de produção, no esquecimento e na desconstrução de si. Gerando o homo laborans, onde o trabalho mecânico da produção de mercadorias pretende tomar o mundo de assalto, produzindo ao mesmo tempo agitação social e frenesi econômico e consumista, dado a multiplicação de objetos “não naturais e não necessários” e um mundo vazio de pensamento. Pois o trabalho técnico, mecânico e acelerado nos anestesia. Porém, Hoje o tempo é contado em números através de máquinas que nos governam. Elas moldam seus criadores, quer dizer, os homens contemporâneos, segundo elas mesmas (NOVAES, 2011, p.34)

Nesse sentido, a sensação que sentimos é que há um desaparecimento do tempo e, como conseqüência o autoaniquilamento da humanidade. Contudo, toda nossa percepção é provocada pela ação humana, pois o fazer não anda sem o desfazer e o eventual refazer. A Revolução científica das primeiras décadas do século XX, onde a Cosmologia Relativística e a Microfísica Quântica colocam a questão da temporalidade no centro das indagações científicas. Nesse sentido, é o tempo Kairós e de Aión que fará a conexão entre o passado e presente na complexidade do mundo. Da Termodinâmica à Ecologia, da Astrofísica às Neurociências, encontramos sínteses conectivas estruturantes que permitem dar conta de uma variedade de fenômenos em que os estados passados são não apenas origem mas também contexto.(...) (OLIVEIRA, 2010, p. 75)

Hoje, tudo é previsto e predeterminado, quase sem futuro. Eis um mundo sem problemas e sem surpresas. Mas todo trabalho finito e alienado é pura perda. Mas no tempo de kairós, o trabalho meditante do ocioso exige muito mais trabalho do que o trabalho mecânico. É o trabalho da obra de arte e o trabalho da obra do pensamento, que pedem um tempo que não pode ser medido pelo relógio – o tempo de cronos. Lembremos que, Aión é o tempo da eterna presença e Cronos é o tempo da sequência das épocas. Enquanto Kairós é o tempo da ocasião oportuna. O tempo cronal tem como ponto de partida a invenção de um objeto técnico, o relógio mecânico. Inclusive, a

5 (...) entronização do tempo Cronal mecânico conduziu à vida mecanizada da Modernidade, abolindo as possibilidades de se cultivar os exercícios mais refinado do espírito, (...) (OLIVEIRA, 2010, p.74)

O tempo Cronal mecânico corrobora com a assertiva de Marx, quando afirmava que não apenas se fabrica o objeto para o sujeito, mas também o sujeito para o objeto. O sujeito absolutamente passivo, não se transforma. Ele é apenas uma máquina de produzir e consumir objetos. Posteriormente, Karl Kraus emite uma “profecia”, quando afirma que o progresso da ciência e da técnica será o provável fim da humanidade. E o verdadeiro fim do mundo é o “aniquilamento do espírito”. Wittgenstein vai mais longe ao afirmar que o progresso tecnocientífico é o começo do fim da humanidade. Se levarmos em consideração, que o lugar contemporâneo mais convulsionado não é a tela dos nossos computadores. É o próprio cérebro humano. É nele que transcorrem as mudanças mais profundas que hoje vivemos cotidianamente. Haja vista, que durou pouco a dicotomia entre o real e o virtual, desde a INTERNET se difundiu em escala globalizada. A reticularidade, a disposição em rede das matérias e dos processos da consciência podem afetar o funcionamento do cérebro humano e, vir até, a transformá-lo. Mudando o cérebro muda o ser humano como um todo, suas habilidades e seus horizontes. Se acrescentarmos à ideia anterior, a seguinte observação: que o gosto pela imediatez denota um espírito grosseiramente mecanicista, uma civilização sem cultura e cínica. Um ganho do saber técnico e uma perda do sentimento lento e impreciso da vida. Atualmente, os ideais revolucionários e a própria idéia de esperança estão em baixa. Além disso, a tecnociência, a biotecnologia e a informática se apresentam como videntes e pretendem dar resposta a tudo e a tudo prever. Ocupando o lugar de uma nova ideologia. Então diríamos: que o espírito está em perigo mortal, inicialmente, pelo fato de que a fabricação dos objetos técnicos que estão a nossa disposição volta-se contra próprio espírito. Tendo em vista que esta fabricação impede a compreensão. De acordo com Hannah Arendt (1992) a compreensão é verdadeiramente uma função do espírito, jamais o resultado automático da inteligência.

6

Já na opinião de Paul Valéry, as mais perigosas máquinas sejam os indivíduos estritamente especializados: organizações, máquinas administrativas, construídas imitando o espírito naquilo que ele tem de impessoal provoca autoaniquilamento da humanidade. Em decorrência da utilização da tecnociência de maneira autônoma, em relação ao pensamento e à ética, ao mesmo tempo, sem nenhum limite. 3.Qual será o futuro da própria noção de humanidade? Esse fetichismo do objeto-mercadoria é dotado de propriedade mágica sem relação com o seu uso ou sua utilidade. E acaba tornando uma promessa de realização de felicidade sempre adiada. Muitas vezes, nos tempos atuais, o corpo desse ser humano é submetido a uma trepidação perpétua; ele precisa de excitantes brutais; bebidas infernais, emoções fugazes e grosseiras para sentir e estar ativo. Nosso futuro se apresenta sem futuro, mesmo, porque global quer dizer total, e quase já, totalitário. Um totalitarismo high tech. Onde as palavras-chave são democracia e liberalização. Liberalizaram-se todas as formas de comunicação e expressão: liberalização do mundo da imagem, da escrita, o mundo das artes, da sexualidade, da família, da forma de intercâmbios econômicos, sociais, e financeiros. Tudo possibilitado pelas prodigiosas redes de toda natureza. Esse novo tipo de totalitarismo criou um imaginário de um futuro que obedece a um programa, aquele que dita o horizonte dentro do qual nos fechamos. De forma que a vida se manterá através dos constantes processos de reajustes internos, em função das variações do meio. Segundo Hannah Arendt, o cientificismo que dominou os regimes totalitários, acabou por gerar um verdadeiro horror nas massas, galvanizadas pelos regimes extremos, ao acaso. E mais, ainda, No apogeu do progresso tecnocientífico -, nós nos tornamos os últimos homens; e, (...) tornamo-nos também, na essência, bárbaros; e, o que é ainda muito pior, em nós a barbárie é o resultado intestino e necessário da marcha triunfal da civilização (...) Somos mulheres e homens cuja derradeira e insana virtude consiste em tentar recolher em retrospecto, num plano de conjunto dotado de sentido, os cacos e fragmentos das experiências vividas. (JUNIOR, p. 31, 2010)

Em A democracia na América, Alexis de Tocqueville, em 1840 indagava “Por que os americanos mostram-se tão inquietos no meio do seu bem-estar”. E como eles

7

perseguiam com “ardor febril” esse bem-estar. Atualmente, esse ardor febril, essa inquietação, quase um tormento da alma, são sentimentos de todos os povos que optaram por uma forma de desenvolvimento fundamentada em bens materiais. As alegrias materiais provocam um temor nos que as sentem, de que a vida deveria ser infinita, para que esses indivíduos pudessem gozar dos bens, de forma plena. Como conseguir tal proeza? A resposta para esta indagação, nos leva para o campo não materialista da economia política mundial. As migrações humanas que estão ocorrendo no mundo, atualmente, causadas por questões econômicas, no remete a Walter Benjamin, quando afirmava, que nem sempre os novos bárbaros são ignorantes ou inexperientes. O que eles desejam é um mundo em possam ostentar tão pura e claramente sua pobreza extrema e interna, que algo de decente possa resultar disso. Ao mesmo tempo em que é envolvido no fetichismo do objeto e, a alienação, o “não querer saber de nada”. Está presente no imaginário de vários povos da Terra, que o problema não seja somente o crescimento econômico, mas também, uma corrida contra o tempo de crono, que exclua a finitude do ser. Nesse sentido a proposta transumanista cria uma esperança para os que têm uma crise de relação com o tempo. Pois acreditam que a tecnologia de ponta e messiânica é uma promessa de salvação. Para Silva (2010) o ethos humano consiste na liberdade: para além do animal laborian, a dignidade humana se revela no pensamento e na ação sem finalidade técnica. São estas as características pelas quais o ser humano se dá a conhecer a si mesmo, distinguindo-se da exterioridade bruta e da instrumentalidade imediata.

Para tentar responder a pergunta desta parte do texto, temos que levar em consideração, que processo de autofabricação humana inclui o seu corpo e seu espírito. O homem torna-se o senhor e criador de sua própria espécie e das demais espécies, em potencial. Possivelmente, essa idéia foi germinada na crise do monoteísmo, baseada no célebre paradoxo sobre a morte de Deus. Daí, o surgimento da idéia transumanista que provocou um debate filosófico sobre a fabricação de seres humanos.

4.Transumanismo

8

O transumanismo é o movimento intelectual e cultural que prega a possibilidade e a oportunidade de melhorar, fundamentalmente, a condição humana através de critérios racionais. Onde a utilização de tecnologias com objetivo de eliminar o envelhecimento e aumentar, consideravelmente, a potencialidade intelectual, física e capacidade psicológica do ser humano. Tendo em vista que já possuímos meios racionais para melhorar a condição humana e o mundo externo, poderia também usar outros meios para melhorar a nós mesmos, o nosso organismo humano Mas a busca da imortalidade é uma das mais antigas e profundas do ser humano aspirações. Tem sido um tema importante na literatura de vários povos. No entanto, o humanismo tradicional dá uma explicação do porquê a morte não é uma coisa tão ruim, afinal. Inclusive alguns existencialistas afirmam que ela é necessária para dar vida significado. Para isso, a nanotecnologia é uma promessa para na qual os transumanistas se apegam. Pois ela é uma tecnologia de construção de complexas estruturas tridimensionais utilizando a especificação atômica. Mas, há um interesse econômico em jogo, por parte dos cientistas que já usam a biotecnologia. A arte dá vida ao imaginário humano, por isso que algumas obras artísticas contemporâneas são inspiradas na filosofia transumanista. 4.1.A arte transumanista O que se entende como "arte transumanista" é a que se preocupa com o ser humano e com aspiração de superar os limites atuais. No entanto, uma grande parte das artes que foram feitas, até hoje, contém traços da ideia transumanista. Mas muitos dos artistas

pós-modernos

concebem

seus

trabalhos

como

uma

tentativa

de

derrubar as barreiras conceituais, a fim de ampliar o alcance da criatividade humana. O uso dos meios tecnológicos, principalmente na ficção científica tornou-se rotineiro. Onde a realidade virtual é um ambiente de simulação que seus sentidos percebem

como

real.

Atualmente

usada

com

relativa

frequência

no

teatro, ópera, cinema, televisão. Outra maneira de definir o conceito seria dizer que a arte é arte transumanista quando produzida por transumanistas declarados. Há um grupo de artistas que se auto-

9

define transumanistas, tais como: Natasha Vita-More é um dos artistas transumanistas, mais antigo. Trabalha com aparelhos que possibilitam melhorias na memória, sensores de sonar, pele protetora de irradiação solar e aparelhos que eliminam resíduos do meio ambiente. Ele é autor de vários manifestos de artes transumanistas. Existem outros artistas contemporâneos transumanistas, que atuam nas

artes visuais, na

música

eletrônica, no teatro de bonecos, na arte performática etc. Em suma, o transumanismo significa o humano em transição, em direção a um estado chamado pós-humano, onde os pós-humanos serão capazes de se refabricar à vontade, em função de seus desejos. A invenção do pós-humano é um processo de recusa do próprio humano, ao mesmo tempo é uma atitude que consiste em evitar a experiência do humano, isto é, as situações negativas pelas quais os seres humanos passam. Não deixa de ser uma atitude subjetiva, recheada de juízos de valor. Referências ARENDT, Hannah. A condição Humana. Rio de Janeiro: Editora Forense, l992. CAPRA, F.. O tao da física Um paralelo entre a Física Moderna e o Misticismo Oriental. S. Paulo: Cultrix, 2006. JUNIOR, O.G. Dizer ao ócio ou “Viva a preguiça!”. In Mutações elogio à preguiça Rio de Janeiro: Artepensamento, 2010. LECOURT, D.. Humain, posthumain. Paris: PUF, 2003. NOVAES, A.. O futuro não é mais o que era. Rio de Janeiro: Artepensamento, 2011. OLIVEIRA, L.A.. Sobre inércia e estabilidade. In O futuro não é mais o que era. Rio de Janeiro: Artepensamento, 2011. SILVA, F.L. Rousseau e os devaneios do caminhante solitário. In Mutações elogio à preguiça Rio de Janeiro: Artepensamento, 2010. WITTGENSTEIN.L.. Últimos Escritos sobre a filosofia da psicologia, Lisboa: Fundação Gulbenkian, 2007.

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.