Silent Book: da imagem erupção à montagem inactual

May 24, 2017 | Autor: Fernanda Grigolin | Categoria: Photography, Artists’ Books
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Silent Book: da imagem erupção à montagem inactual Fernanda Grigolin (texto apresentado no IV Encuentro Internacional de Estudios Visuales Latinoamericanos. Querétaro, México, 4 de julio de 2015) Bio: É artista visual, editora e pesquisadora. Palavras chaves: fotografia, livro de artista, Miguel Rio Branco. Resumo: O presente artigo realiza uma aproximação do livro Silent Book, do artista brasileiro Miguel Rio Branco (1998) com o estilo tardio de Adorno e a ideia de montagem utilizada pelo poeta português Herberto Helder (1987; 1996). Ademais, o conceito de livro de artista e suas relações com a fotografia também serão trazidos. O artigo, para efeito didático, divide-se em quatro partes, mais introdução e considerações finais, que seriam:





Miguel Rio Branco, fotografia e os livros;



Livro de artista, fotografia e arte contemporânea;



Silent Book: imagens erupções;



Silent Book: livro como dispositivo de montagem.

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Silent Book: da imagem erupção à montagem inactual

A faca não corta fogo Herberto Helder A faca não corta o fogo, não me corta o sangue escrito, não corta a água, e quem não queria uma língua dentro da própria língua? eu sim queria, jogando linho com dedos, conjugando onde os verbos não conjugam, no mundo há poucos fenómenos do fogo, água há pouca, mas a língua, fia-se a gente dela por não ser como se queria, mais brotada, inerente, incalculável, e se a mão fia a estriga e a retoma do nada, e a abre e fecha, é que sim que eu a amava como bárbara maravilha, porque no mundo há pouco fogo a cortar e a água cortada é pouca, ¡que língua, que húmida língua, que muda, miúda, relativa, absoluta, e que pouca, incrível, muita, e la poésie, c’est quand le quotidien devient extraordinaire, e que música, que despropósito, que língua língua, é do Maurice Lefèvre, e como rebenta com a boca! queria-a toda



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Miguel Rio Branco, fotografia e os livros Os livros de Miguel Rio Branco já nos anos 1990 não eram realizados sob um modelo estabelecido historicamente como livros fotográficos ou livros de fotógrafo, os quais sempre transitaram entre o livro portfólio – de apresentação histórica ou antológica de um grande nome – e o livro documental temático – tradição inaugurada com The Americans, de Robert Frank. Dada a raríssimas exceções, tanto em um tipo de proposta quanto em outra, o livro era apenas um suporte de imagens, e nunca um objeto com questões formais próprias propostas por um fotógrafo enquanto pensador de um livro com conteúdo e forma. Com Rio Branco, os livros saem da mesa de centro e da necessidade estática e contemplativa das antologias fotográficas e vai para as mãos, como um objeto pequeno, tátil e móvel. Assim, nos livros de Miguel Rio Branco, em especial Silent Book, há uma violação das normas do que se considerava até então um livro de fotografia. Ele inaugura um outro lugar para os livros de fotografia, tornandoos muito mais próximos do livro de artista e do caráter intermídia da arte contemporânea. A produção de Miguel Rio Branco, e não apenas o livro, é distante da prática fotográfica dos fotógrafos

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bem

, e ela inaugura um lugar

especial em arte contemporânea. De acordo com o teórico francês André Rouillé (2009), a fotografia ganha o status de arte no contemporâneo.2 Para Rouillé, a união arte e fotografia é concretizada nos anos 1980. Há um pouco mais de 30 anos, a fotografia saiu de um papel acessório para componente central das obras. De acordo com o autor, a fotografia contribui para a renovação da alegoria na arte contemporânea, sendo a alegoria efeito e motor da secularização da arte3. A primeira edição de Silent Book é de 1998, com segunda edição em 2012. O livro é áspero e rude. O livro não tem um tema ou proposta narrativa (como algo linear e prosaico). Distinto dos livros documentais da época que 1 Fotografia dos fotógrafos é um termo do teórico Andre Roullé. 2 O que não significa que a fotografia e a arte não tenham tido relações até então; as vanguardas

se utilizavam de fotomontagens, bem como collagens, contudo, a fotografia passa de um papel subalterno para de protagonista no contemporâneo. 3 Ver Rouillé 2009



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possuíam como tema garimpo, índios ou retratos da cultura brasileira (como carnaval ou festa junina), o livro de Rio Branco não é temático nem retrata uma dada situação a priori. O mais interessante é que Rio Branco foi ao garimpo, ele esteve em Serra Pelada em seu auge, esteve em tribos indígenas amazônicas, foi à periferia de Salvador, ao Maciel e ao Pelourinho antes da sua reforma, mas as imagens realizadas em tais lugares são dispostas de uma forma distinta, com uma proposta de montagem em instalações, vídeos e livros.

Livro de artista, fotografia e arte contemporânea O livro de artista é um campo de atuação da arte contemporânea. Johanna Drucker (1995) e Paulo Silveira (2002) consideram que a inserção do livro enquanto objeto de arte e de confecção artística iniciou com a arte conceitual, mais especificamente no pós-guerra. Para Drucker (1995), o livro de artista possui um caráter ambivalente (tendo em si a negação do livro e sua destruição de formas) e de confluência de linguagens, e pode ser compreendido sob duas perspectivas, ser uma categoria artística inaugurada com a arte conceitual e ser um produto artístico da arte contemporânea. Para Drucker (1995) e Silveira (2002), o primeiro livro de artista a ser considerado como tal foi o livro fotográfico Twenty Gasoline Stations (1962-1963), do estadunidense Edward Ruscha. A obra de Ruscha 4 foi a primeira a demonstrar que o livro pode ser um veículo primário para a expressão artística individual.5 É um livro cuja proposta de edição, projeto gráfico e outros elementos constituem escolhas do artista. Produzir, editar e circular passam a ter o mesmo nível na relação e a serem objeto de escolha do artista.6

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Dieter Roth também é citado como outro autor que tenha realizado tal pioneirismo. Contudo, as características da obra de Ruscha são mais interessantes para pensar a obra realizada em múltiplo, o livro e a impressão em série. 5 SILVEIRA,2002



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No Brasil, e em diversos países latino-americanos, o uso do livro como uma proposta de artista relaciona-se com a luta contra as ditaduras, a arte postal e a criação de dispositivos de comunicação e divulgação em arte bem além do seu espaço tradicional ‒ os museus e as galerias ‒ e a sua forma tradicional. Artistas como Paulo Bruscky (Brasil) e Antonio Vigo (Argentina) e Ulises Carrión (México) estão entre precursores do livros de artista e dos impressos nos anos 60.8 Com a retomada democrática, nos anos 80, os livros passam a ser objeto de curadorias e de proposição artística no Brasil.9 O destaque é o Manual da Ciência Popular, de Waltercio Caldas, uma publicação de 1980 com apoio da Funarte. Caldas no prefácio diz: “Estamos diante da reprodução impressa, este hábito contemporâneo, superfície onde se passa grande parte da arte da nossa época. Aqui, em nosso caso particular, o que vai acontecer? Serão utilizados objetos de conhecimento de todos para apresentar significados estéticos em circulação no cotidiano ou, em outras palavras, passearemos pelos campos dos sentidos. É nesta superfície, neste volume chamado Manual da Ciência Popular, que suas dúvidas jamais serão esclarecidas, pois gostaria o autor que estivéssemos em um livro sem fundo” (CALDAS, 2013, p. 02).

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Diferente de Rio Branco, Ruscha não tem menor preocupação com o dispositivo fotográfico; para ele as fotografias que realizavam eram meros instantâneos ou registros de ações. O que foi um choque para a fotografia praticada pelos fotógrafos, para quem o instante decisivo e a fotografia pensada em luz tradicional, enquadramento e regra dos terços eram os caminhos ideais. 7 Tradicional é o que se considera belas artes: escultura e pintura. 8 Ver Bruscky: Arte Correio e a grande rede: hoje, a arte é este comunicado. Texto de 1/9/2011. Disponível em . Acessado no dia 24/3/2013. 9 Nos anos 80, exposições sobre o tema são propostas, como a Tendências do Livro de Artista, de Ana Teresa Fabris, e a Bienal de São Paulo, que reserva um espaço para Arte Postal e Publicações. 10 O livro traz referências à tradição das artes plásticas, poesia, cinema e filosofia e cria uma coleção, um manual para consulta.



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No final dos anos 70 e início dos 80, Rio Branco conhecia a produção brasileira, tanto de arte quanto de cinema. Trabalhou com artistas, como o já citado Waltercio Caldas, bem como com cineastas fazendo direção de fotografia, como é o caso do trabalho realizado com a diretora Lucia Murat. Porém, o trabalho de Rio Branco foi para outro lugar. Sua produção em livros11, por exemplo, não partiu do campo do que se convencionava chamar de arte conceitual na época e sim da deslocalização do documentarismo para o campo da arte contemporânea

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. Na obra de Miguel Rio Branco, a

fotografia é componente central do processo e dos livros, vídeos e instalações que realiza. E elementos como espaço, enquadramento, cor e luz fazem parte do seu trabalho.

Silent Book: imagens erupções

Adorno (1982) relaciona as obras tardias a buracos por onde ocorrem erupções. Em Silent Book as imagens são buracos que, quando alinhados, possibilitam armar e desarmar o jogo de imagens e a sequencialidade do próprio livro. A dobra, que aparece em momentos específicos, pode ser vista como uma fenda móvel, pois ao abrir conforma dípticos, trípticos e polípticos. Obviamente, alinhados pelo formato códex, contudo realinhados pela 11

Seus vídeos também localizam-se no campo da videoarte, não do cinema, mas o tema aqui são os livros. 12 No campo do livro de artista, os livros de Miguel Rio Branco também são bons para pensar, já ,que, anteriormente,os livros de artista que tinham utilizaçõa de fotografia, no Brasil e na America Latina, eram pautados em conceitos de montagem muito ligados à poesia concreta e à arte visual,



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abertura e fechamento das dobras e pelo ritmo das páginas. Como exposto nas imagens abaixo.

capa. Silent Book.



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O enquadramento e o uso de elementos como luz e cor trazem uma atmosfera

áspera,

rude

e

dissonante

ao

praticado

pela

tradição

documentarista da época que se utilizava de luz e enquadramentos clássicos.

Outro elemento que torna interessante aproximar Rio Branco do estilo tardio, cunhado por Adorno, é o aspecto formal do livro. Tanto pela montagem quanto pelo seu aspecto de objeto, o tamanho não é praticado no final dos anos 90, é um livro pequeno, 20x20 cm. Um livro para ver próximo. Um tamanho de livro de fotografia que passou a ser realizado apenas pelas gerações nos anos 2010 no Brasil.



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Said (2004) reitera, citando Adorno, que as obras tardias são fragmentadas e sem unidade. E o que conecta as partes é a figura desenhada por elas. Talvez, a figura no caso de Rio Branco, seja a montagem, a forma como as imagens erupções são aproximadas e rearranjadas. A montagem é desencademento das imagens erupções.

Silent Book: livro como dispositivo de montagem

“Não vou fazer sentido onde se costuma fazer, não, obrigado. Eu faço pouco sentido onde me não encontram. Sou inactual.” Herberto Helder

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O caráter não atual – de ser inactual –, oposto à novidade, ao acontecimento do momento e ao fabrico capitalista dado como novo, é uma característica da aspereza do tardio enquanto atitude política diante do tempo onde se vive. Talvez seja Herberto Helder o poeta que se apresente em postura e processo o mais próximo de Miguel Rio Branco.

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HELDER, 1996

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Postura por sua criticidade, aspereza e não preocupar-se com o status quo de prêmios, convenções e protocolos. Contudo, a postura política também é pertencente ao processo de confecção do poema. Quando o poeta diz: “o meu poder tem as suas palavras, as palavras do meu poder vivem dentro de si, não estão para fora, não fazem a guerra dos poderes de fora”. (HELDER, 1996, P.94). O exílio, o isolamento são parte do método aplicado ao processo que aqui será visto sob o prisma da montagem. A apresentação pelo processo, pela montagem será abordada aqui. Montagem, como Helder mesmo expõe, é uma noção narrativa própria. Contudo, não é uma questão do início-meio-fim, do contar uma história por si e dar a ela a passagem cronológica do tempo. E sim das relações estabelecidas ao interior de uma obra, seja ela um poema, seja ela uma película cinematográfica ou um livro. “Quanto mais subtil, furtiva, secreta, desentendida, complexa e ambígua for a montagem, mais penetrante e irrefutável a sua força hipnótica” (HELDER, 1987, p. 151). Aproximar a compreensão montagem para o poeta português com os procedimentos realizados por Rio Branco são possíveis. Rio Branco dialoga com experimentalismo e o conceito de livro de artista. Experimentalismo por ser um livro sem uma proposta linear de edição. E ter dobraduras que ampliam os dípticos formados pelas páginas duplas em trípticos e, muitas vezes, em uma edição com quatro imagens. Isso a depender da forma como o leitor realiza a sua leitura visual da obra.



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A dobradura pode ser aberta e, logo, fechada. Um ato compartilhado dentro de um proposta de montagem unida pelo formato códex. Como já dito, por meio do códex pode manter-se aberta e torna-se um tríptico que vai se justapondo e construindo novas relações de montagem até surgir outra dobradura.

Ou pode-se voltar e olhar a imagem que está atrás da dobradura e a sua relação com a dobradura posterior e formar um jogo de quatro imagens.



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A edição perpassa por uma proposta cromática, alegórica e formal. Cromática pelo jogos de edição variarem cromaticamente. Alegórico por trabalhar com formas escombros, ruínas e temporalidades. Formal por em todo momento o formato livro e seu trabalho de montagem serem conceituados na obra. Há uma proposta labiríntica (“subtil, furtiva, secreta”) em Silent Book. O próprio Miguel relaciona a sua montagem de livros com a poesia e descolamento da imagem como factuale do instante decisivo, sendo a narratividade (a montagem do livro em si) uma proposta que parte do poema e da criação de outros lugares, por meio de imagem e suas conexões entre tempos distintos, bem além da representação do real.14

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A justaposição de tempos, nada convencionados pelo racionalismo, traz aproximação de Rio Branco com Vilém Flusser e a discussão de como a imagem técnica se dá por meio de cenas, com as mónodas de Leibniz e também o conceito de imagem-tempo de Gilles Deleuze, questões que só poderão ser trazidas futuramente. Contudo, o tardio como metodologia de análise de Rio Branco e sua aproximação com Herberto Helder traz aproximações com as questões expostas, que podem vir a ser aprofundadas futuramente.



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Aspectos como sombras, vultos e movimentos sinalizam o tempo no livro. O que permite uma leitura a respeito da montagem também, como se ao passar as páginas sua sequencialidade velasse e desvelasse o tempo. Tanto o tempo no interior do dispositivo fotográfico, mostrando o movimento, o vulto e levando no limite a fragmentação e decomposição de ações vivenciadas pelo corpo do fotógrafo e o aparelho fotográfico como dispositivo, quanto o tempo cronológico/psicológico, com as cicatrizes, as ruínas e as formas escombros dos espaços habitados e desabitados. Talvez o silêncio do livro seja a materialidade de um discurso sobre o tempo e suas temporalidades. Aspectos técnicos como enquadramento, luz e cor são parte do processo, da montagem. O enquadramento é incomum ao documental, ora de cima para baixo, ao retratar corpos de pessoas ou ao desfigurar ações dando ao detalhe o primeiro plano. O frame pode ser visto como cena, onde a construção da luz e, por consequência, a sombra, bem como a cor, têm aproximações aos cânones da pintura como Caravaggio e Goya. O que demonstra uma aproximação com a cultura dita universal e com o canone. Outro ponto pertinente é a relação de quem realiza o ato fotográfico com o fotografado. O outro (fotografado) não é um tema, há um jogo de cumplicidade e de entrega e de participação em cena. Há a todo momento a visitação do habitar das coisas e das pessoas, do estado das coisas pelo desenho do tempo. Estátuas e símbolos religiosos são apresentados na montagem pelo jogo de aproximações de imagens; eles estão em estado profanizado, quase trazendo o gozo do momento, conformando ações de montagem e outras significações. A faca, o sangue, a cor – azul, vermelha ou marrom –, o detalhe, a grade.



Corpo masculinos e femininos estão à mostra. Seios. Meio corpo.

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Fendas, buracos que são vulvas à mostra. a edição invade e não encerra uma história O tempo, sempre o tempo, pode ser ruína, vestígio, buraco ou movimento. É ele o ordenador da montagem. Para Helder, é o tempo o único elemento que importa. O espaço, para o poeta, é metáfora do tempo (HELDER, 1987,141). Talvez por isso, não importa muitas vezes se percebemos fragmentos de ritos ou situações, como a cauda do vestido da noiva e o saco de box em Silent Book. Talvez porque os trechos de cerimônias religiosas, seus santos de pau oco ou mesmo seus pedaços de pintura compreendam uma outra perspectiva, um plano aquém do documento. Algo na iminência, mas nada acontece. Não há um personagem que se casa, que reze e peça permissão. Talvez seja força hipnótica do livro. Talvez a imagem saia da representação em Rio Branco. Talvez ela apresente apenas. Considerações Finais Miguel Rio Branco é um dos artistas mais estudados. Polêmico, iconoclasta, anarquista e recluso. Quando aparece nunca cumpre protocolos ou responde perguntas. A relação dele com a poesia é uma constante nas curadorias quanto na academia. A pesquisadora Lívia Aquino (2005) relaciona a obra de Rio Branco com imagem-poema, o que defini como metáfora visual. David Levi Strauss qualifica Miguel Rio Branco como poeta da luz e da cor. Contudo, há poucos estudos existentes sobre seus livros e seu processo de montagem. Por isso trazer isso aqui. Em Rio Branco, luz e cor são características formais da imagem levadas para a edição e a sequencialidade das páginas. Elas são as sensações do plano de montagem não por uma narratividade com iníciomeio-fim e sim com uma sequencialidade pautada na composição. Um outro lugar.



Alegórico.

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