Sinopse do livro Introdução á História de Marc Bloch

July 24, 2017 | Autor: Elisabete Zambujinho | Categoria: Ciência, Historiadores, Bloch, Bayle
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Docente: Fátima Nunes
Curso: História e Arqueologia
Aluna: Maria Zambujinho, nº 33305
Palavras-chave: história, ciência , historiadores , Bloch , Bayle , Coularge

Sinopse do livro Introdução á História de Marc Bloch
A história é uma ciência que de algum modo nos distraí, apesar de ser incapaz de nos servir das mais variadas formas, no ponto de vista de Bloch é algo que sempre o divertiu imenso, na generalidade as pessoas gostam e interessam-se por todo o tipo de ciência, mas no caso dos sábios apenas só se satisfazem realmente com uma determinada ciência. A história é assim uma ciência diferente de qualquer outra, sendo que esta ciência sobre a vida humana serve para seduzir a imaginação dos homens. Dado que é uma ciência concordo plenamente quando Bloch refere que só será completa se nos fizer realmente feliz.
A história não é uma ciência que ainda está em andamento, visto ser uma ciência que está no inicio, ou seja, encontra-se na infância, tendo assim como seu objeto de estudo o ser humano. Para alguns dos mais indulgentes referem que a história é de certa forma inconsciente, outros até afirmam: "o produto mais perigoso que a química do cérebro do cérebro humano já elaborou", de acordo com Bloch estas afirmações apenas justificam a ignorância.
De acordo com Marc Bloch até mesmo o própria religião cristã pode ter algo de histórico devido a todo o tipo de livros sagrados e a livros históricos que possuem. Cournot (matemático e economista francês) refere que os franceses, não sofrem tanto as emoções coletivas como os alemães, levando assim os historiadores a refletirem sobre isto.
A história esteve durante demasiado tempo presa á ficção, ou seja, é algo que esteve sempre ligada até então as seduções da retórica e da lenda. Mesmo assim esta é considerada por Fustel (historiador francês positivista), Bayle (filósofo e escritor francês), Coularge consideram a história "a mais difícil de todas as ciências ". Para Bloch dizer-se que a história é algo do passado está errado, na minha opinião é algo de facto não está certo, sendo que a história estuda o ser humano, como ainda atualmente existe ser humano não pode ser a história não só uma ciência do passado mas de certo modo também do presente e do futuro. História não é somente a ciência dos homens como também a ciência dos homens no tempo, sendo que o historiador não limita o seu pensamento só no ser humano mas também na categoria da duração.
O ídolo da tribo positivista que tem como nome Renan refere que "em todas as coisas humanas são sobretudo dignas de estudo de origens ". Isto significa que o presente só poderá ser estudado e explicado através dos acontecimentos e por o que aconteceu no passado, de maneira que a melhor maneira que compreender a realidade é conhecermos as suas causas. As últimas gerações vivenciaram uma rápida e tremenda transformação, contudo devido ao processo escrito trás grande facilidade a todas as civilizações que estão assim afastadas das transferências de pensamento que são a continuidade de qualquer civilização.
De todas os acontecimentos do passado, até mesmo as crenças que desapareceram, sem deixarem qualquer tipo de rasto, não deve assim esquecer-se que não deve haver conhecimento real sem qualquer tipo de comparação.
Nestas épocas existem uma solidariedade tão forte que a sua inteligibilidade é tão grande que ocorre em dois sentidos, visto que a partir da ignorância do passado poderemos compreender o presente. Tornando-se assim grande verdade quando consciente ou inconscientemente, as experiências vividas por nós diariamente, sirvam para transmitir os elementos que nos levam a voltar a construir um passado, seria realmente errado referir que os historiadores nas investigações apenas se modelam pelos acontecimentos. Da mesma forma não estará correto que os documentos se sejam mais importantes a medida que desce o tempo. Muitas das vezes, teremos que vir exatamente ao presente, mais vezes até do que se possa pensar, para que se faça luz ou para nos lembrarmos de alguma coisa importante. A história é deste modo a única ciência que não reflete o seu estudo apenas nos homens no tempo, mas também é a ciência que vincula o estudo dos mortos com o dos vivos, «história» é um nome antigo, mas carregado de emoções e recordações que implica um esforço com muito mais de um século.
A observação dos factos que estudam é algo que não pode ser feito pelo historiador, sendo que por exemplo, nenhum especialista das guerras napoleónicas conheceu/ouviu o canhão de Austerlitz. Para os teóricos da história, a história era feita de eventos ou até mesmo de episódios, sendo que davam extrema importância á relação entre os atos, intenções de algumas personagens. Nos túmulos reais de Ur, na Caldeia encontram-se contas de colares feitos de amazonite. O passado existe sendo que nos leva a um dado de que algo se irá modificar, mas o conhecimento que temos do passado é algo que está em progresso. A vida de um historiador seria de facto mais complicada se não tivesse a ajuda de guias como por exemplo, os arquivos, as bibliotecas, catálogos e museus, isto é assim porque todos estes guias ajudam o historiador no seu trabalho de investigação e sem estes guias o trabalho dos historiadores era muito mais complexo.
A primeira razão para a existência do despovoamento na Europa foi precisamente a peste negra, sendo que esta epidemia somente se alastrou rapidamente devido a condições socias. Quem tiver a oportunidade de ler alguns livros de história, poderá ponderar que a humanidade é somente composta por vontades lógicas. Atualmente as investigações da vida mental mostram a dificuldade das ciências serem contemporâneas umas das outras. Isto é a história por Marc Bloch. Assim a partir de tudo o que referi anteriormente poderemos dar resposta a pergunta feita por uma criança, filho de um historiador, que se interrogava para que servia a história, ou seja, o que fazem realmente o historiadores e de que maneira a história pode contribuir para a evolução das sociedades.



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