Sistema Cardiovascular

May 27, 2017 | Autor: Débora Cristina | Categoria: Coronary Artery Disease
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Descrição do Produto

Sistema Cardiovascular

Profª. Sarah Amado

Transmissão do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos  O ciclo cardíaco é o evento que ocorre do:

 Início do batimento cardíaco até...  O início da batimento seguinte.  O potencial de ação é gerado no NODO SINUSAL ou SINOATRIAL (SA) NODO ATRIOVENTRICULAR

Transmissão do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos  O nodo SA está localizado na parede ântero superior do AD.

 Formado por fibras que possuem auto excitação para gerar descarga rítmica do coração.

O nodo SA controla a frequência dos batimentos do coração.

Transmissão do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos -

 Os íons

Na+

-

-

causam a auto excitação.

 Os íons Na+ e Ca2+ causam potencial de ação.

-

Na+2+ Ca + Na -

 O potencial de ação termina quando os canais

Repolarização

-

Despolarização

de K + se abrem.

-

-

-

-

-

K+ + K + K

-

-

Transmissão do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos  Os íons K + começam a sair em excesso. Hiperpolarização  Em seguida os canais de K + se fecham.  Íons Na2+ tem acesso ao interior da fibra novamente, estabelecendo-se o potencial de repouso. Auto excitação

Potencial de ação

Hiperpolarização

Potencial de repouso

Transmissão do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos

 As extremidades das fibras no nodo SA se fundem com as fibras musculares atriais circundantes.  Então o potencial de ação se dispersa por todas as fibras. Se propaga pela massa da musculatura atrial.

Transmissão do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos  O potencial de ação é gerado no NODO SA (pequena região no átrio direito). NODO ATRIOVENTRICULAR FASCÍCULO ATRIOVETRICULAR RAMOS DIREITO E ESQUERDO

Transmissão do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos  Fascículo atrioventricular é o único local onde o potencial de ação pode ser conduzido.  Sincício atrial e ventricular são separados por tecido fibroso.

Transmissão do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos  O impulso cardíaco não se propaga rapidamente do átrio

ventrículo

 Necessidade de um tempo para que os átrios esvaziem o excesso de sangue nos ventrículos antes da contração ventricular.  As fibras condutoras adjacentes no nodo AV são responsáveis por este retardo. Também contém as fibras de Purkinje

O ciclo cardíaco

 Sempre há um retardo de 1/10 de segundo para passagem do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos.  Portanto, os átrios contraem pouco antes dos ventrículos.

 Os átrios bombeiam sangue para os ventrículos antes da potente contração ventricular.

Transmissão do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos

 As fibras de Purkinje começam no nodo AV e se propagam por todo feixe AV.

 São fibras muito grandes que transmitem o potencial de ação com velocidade 6X maior que o músculo cardíaco comum.

Alta permeabilidade

 Ocorre a transmissão quase que imediata do impulso cardíaco por todo o sistema ventricular.

O ciclo cardíaco – Sístole e Diástole  DIÁSTOLE

Período de relaxamento Coração se enche de sangue  SÍSTOLE Período de contração oração se esvazia de sangue

O ciclo cardíaco – Sístole e Diástole Coração direito:

 Recebe sangue dos órgãos.  Bombeia o sangue para os pulmões. Coração esquerdo:  Recebe sangue oxigenado dos pulmões.  Bombeia o sangue para os órgãos e tecidos do corpo.

O ciclo cardíaco – Sístole e Diástole  Cada bomba do coração é composta por 1 A + 1V.

 O átrio funciona como BOMBA DE ESCORVA para os ventrículos. 75% do enchimento ventricular ocorre durante a diástole, antes da contração dos átrios.

O ciclo cardíaco – Sístole e Diástole 1. Os ventrículos se enchem de sangue durante a diástole

Início da diástole  Pressão dos ventrículos é menor que a pressão no interior dos átrios.  Válvas A-V se abrem.  Sangue é impulsionado para os ventrículos rápido.

período de enchimento

Período de enchimento rápido dos ventrículos ocorre entre o primeiro terço da diástole.

O ciclo cardíaco – Sístole e Diástole 1. Os ventrículos se enchem de sangue durante a diástole

Final da diástole  A contração atrial ocorre durante o último terço da diástole.  Contribui com cerca de 25% do enchimento ventricular.

O ciclo cardíaco – Sístole e Diástole 2. O efluxo de sangue nos ventrículos ocorre durante a sístole

Início da sístole  As válvulas A-V se fecham.  A pressão no ventrículo aumenta.  Nenhum efluxo de sangue ocorre nos primeiros 0,2 a 0,3 segundos. PERÍODO DE CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA

O ciclo cardíaco – Sístole e Diástole 2. O efluxo de sangue nos ventrículos ocorre durante a sístole

Início da sístole  Quando a pressão ventricular excede a pressão das artérias:

 Pressão aórtica (80 mmHg).

Válva aórtica e  Pressão da artéria tronco pulmonar (8 mmHg). pulmonar se abrem.

 Ocorre o efluxo ventricular

PERÍODO DE EJEÇÃO RÁPIDA

O ciclo cardíaco – Sístole e Diástole 2. O efluxo de sangue nos ventrículos ocorre durante a sístole

Final da sístole

 PERÍODO DE EJEÇÃO LENTA: pressão aórtica excede ligeiramente a pressão ventricular.  PERÍODO DE RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO:  Ventrículo relaxa e pressão ventricular diminui (valores que estão abaixo da pressão aórtica e pulmonar)

 Válvulas semilunares de fecham.

O ciclo cardíaco – Sístole e Diástole

O ciclo cardíaco – Sístole e Diástole

O ciclo cardíaco – Sístole e Diástole Pressão sistólica: quando a pressão ventricular excede a pressão da aorta.

Válva aórtica e tronco pulmonar se abrem

sangue é ejetado

A pressão aórtica se eleva para 120 mmHg

O ciclo cardíaco – Sístole e Diástole  Ao final da ejeção ventricular as válvas aórtica e pulmonar se fecham.

 Ocorre um pequeno refluxo de sangue. VOLUME SISTÓLICO FINAL (cerca de 40 a 50 ml)  O refluxo é seguido de súbita interrupção do fluxo. Pressão diastólica: pressão arterial diminui para 80 mmHg durante a diástole e o sangue continua fluindo para a circulação periférica.

O ciclo cardíaco – Sístole e Diástole

Parada Cardíaca  Parada de todos os impulsos rítmicos do coração.

Ex: durante anestesia profunda.  O paciente desenvolve hipóxia por causa da respiração inadequada.  Impede que as fibras mantenham diferenças de concentração de eletrólitos através de suas membranas.

Ressuscitação cardiopulmonar: garantir a oxigenação dos órgãos

Bulhas Cardíacas  Ausculta: identificar o som dos batimentos. Turbulência do sangue

Fechamento das válvas cardíacas

 O paciente deve ser examinado em ambiente silencioso e confortável.  Tentar concentrar-se, individualmente, em cada um dos componentes da sequência de avaliação auscultatória.

Bulhas Cardíacas

Bulhas Cardíacas  As bulhas costumam ser bem auscultadas na superfície do tórax.  Os locais de ausculta são um pouco diferentes da localização das válvas pois o som é transportado pelo fluxo sanguíneo para longe das válvas.

Bulhas Cardíacas As 4 perguntas que devem ser feitas ao se realizar a ausculta cardíaca: • Quantas são as bulhas? • Como são as bulhas? • Existem ruídos? • Qual é a relação entre as bulhas e os ruídos com o ciclo cardíaco?

Bulhas Cardíacas  Durante o ciclo cardíaco existem 4 bulhas.

 Em um coração normal, apenas a 1ª e a 2ª são auscultadas. O fluxo tranquilo do sangue é silencioso. O som é proveniente do fechamento

das válvas cardíacas.

Bulhas Cardíacas 1ª BULHA – TUM (som grave)

 É mais forte e um pouco mais longa que a 2ª bulha.  Causada pela: turbulência do sangue + fechamento das válvas A.V.  Ocorre logo depois da sístole ventricular começar. Marca o início da sístole

Bulhas Cardíacas 2ª BULHA – TÁ (som agudo)

 É mais breve e não tão forte quanto a primeira.

 Causada pela: turbulência do sangue + fechamento das válvas tronco pulmonar e aorta.

 Ocorre no início da diástole ventricular.

Bulhas Cardíacas  Quando as válvas se abrem não é possível realizar a ausculta, pois o processo é lento e sem barulho.  Quando as válvas se fecham há uma súbita diferença de pressão.

 Produção de sons que se propagam por todas as direções do tórax.

Bulhas Cardíacas 3ª BULHA

 É causada pela turbulência do sangue durante o enchimento ventricular rápido. 1ª fase da diástole

TUM-TÁ--TÁ

4ª BULHA  É causada pela turbulência do sangue durante a sístole atrial. 3ª fase da diástole

TRRUM-TÁ

Bulhas Cardíacas  As bulhas cardíacas fornecem funcionamento do coração.

informações

valiosas

sobre

o

Exemplo: SOPRO CARDÍACO

 Som (bulhas) anormal auscultado antes, durante ou depois das bulhas cardíacas normais.  Provocada por problemas em uma ou mais válvulas cardíacas ou por lesões nas paredes das câmaras.

Bulhas Cardíacas Exemplo: SOPRO CARDÍACO EM CRIANÇAS  São comuns em crianças de 2 a 4 anos.  Geralmente não representam problema de saúde.  Diminuem ou desaparecem com a idade.  É chamado de: sopro cardíaco inocente ou funcional.

Bulhas Cardíacas Exemplo: SOPRO CARDÍACO EM CRIANÇAS

O sopro cardíaco inocente é a alteração da ausculta que ocorre na ausência de anormalidade anatômica e/ou funcional do sistema cardiovascular, sabendo-se que 50% a 70% das crianças terão.

 Geralmente, os sopros são detectados em consultas de rotina, ou durante atendimentos de problemas comuns, como quadros infecciosos febris, anemia e outros.

Bulhas Cardíacas Exemplo: SOPRO CARDÍACO EM ADULTOS

 Há os que são inocentes, mas com frequência indicam distúrbio valvar. Ex: válva cardíaca com estenose.  Não se abre totalmente. Estenose atrioventricular esquerda = valvopatia cardíaca. Produz sopro entre B2 e B1 seguinte

Bulhas Cardíacas Ex: válva aórtica.

cardíaca

com

 Redução progressiva valvar.

estenose

do

orifício

 Na evolução da EAo, esta redução progressiva da área valvar determina hipertrofia ventricular esquerda (HVE), inicialmente com manutenção da função sistólica.  Pode gerar miocárdico.

isquemia

e

dano

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