Sistema de cotas: ideia mal sucedida

Sistema de cotas: ideia mal sucedida

O sistema de cotas vem com uma proposta interessante e favorável à democracia. A oportunidade de ingresso às instituições federais de ensino será democratizada aos negros, pardos, pobres e indígenas, e ainda oriundos de escolas públicas. Há quem diz ser contra a este sistema, mas o problema é que esta medida é mal sucedida.
Durante muitos anos era improvável se ver um negro usando terno em um escritório de advocacia, ou de jaleco atendendo um paciente em um hospital, mas ainda hoje isso é novidade. Alguns dizem que é a falta de oportunidade de educação que culminou essa realidade, e outros dizem que o motivo principal é a discriminação. Entretanto, hoje, a oportunidade de ingresso a instituições de ensino é vasta, porém o número de negros e indígenas ainda são baixos. Então foi-se implantada o sistema de cotas que ainda não resolveu esta situação, e para saber disso não é preciso de dados do IBGE, apenas visitar uma instituição federal e somente observar qual é a maioria: negros ou brancos? Seu dúvida é de brancos. Em um país que a população é de sua maioria preta e parda, isso é estranho.
Ainda é evidente que não é necessárias cotas para alunos oriundos de escolas públicas, mas é preciso investimento. As médias no Exame Nacional do Ensino Médio de alunos de escolas federais, onde há mais investimento que estaduais e municiais, são maiores que as médias das escolas privadas. Isso evidencia que para uma educação de qualidade é necessário investimento.
Portanto, é certo que acabar com a desigualdade de oportunidade com o sistema de cotas é inválido. Porém é necessária novas medidas para que a igualdade de oportunidade seja patente, como mais investimento na educação pública. Assim, não será mais novidade ver um negro advogado ou médico.