Sistema de Informações Geográficas (SIG) aplicadas à gestão de circuitos curtos de comercialização de alimentos

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FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO, APRESENTAÇÃO DE RESUMO E TRABALHO COMPLETO Universidade: Faculdade/Centro/Instituto: Autor/es:

Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências da Terra Everton Bortolini Sistema de Informações Geográficas (SIG) aplicadas à gestão Título do trabalho: de circuitos curtos de comercialização de alimentos Processos Cooperativos e Associativos Núcleo Disciplinario / Comitê Acadêmico / Outros temas: [email protected] Email: Sistema de Informação Geográfica, Sistema de Informação Geográfica de Participação Pública, Circuitos Curtos de Palavras claves (Máximo 3): Comercialização de Alimentos Tem interessem em fazer apresentação oral do seu trabalho? (X)SIM ( )NÃO *Esta preferência está sujeita a alteração em função da disponibilidade.

Introdução As   políticas   públicas   idealizadas   por   Da   Silva (1999),   as   quais   hoje   são   denominadas  como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) são importante fontes de renda para a agricultura familiar e ferramenta de segurança alimentar para comunidades em situação de vulnerabilidade. Contudo, conhecer a oferta e a demanda dos produtos em tais políticas públicas é a primeira etapa para a execução satisfatória dos mesmos (CONAB, 2014). Além disso, oportunizar participação de todos os atores envolvidos no desenvolvimento dos projetos ligados à tais políticas públicas e auxiliar os mesmos na autogestão dos mesmos (Demo, 1988). Portanto, a aplicação de uma ferramenta que oportunize a consulta às informações para a tomada de decisão mais adequadas torna-se interessante para o envolvimento dos atores (Dowbor, 2004), os quais serão descritos posteriormente. Além disso, mostra-se fundamental o planejamento logístico integral nos casos citados (CONAB, 2014; Guzzatti et al, 2014). Por vias práticas, ressalta-se que o PAA e o PNAE podem ser caracterizados como circuitos curtos de comercialização de alimentos (CCCA) (Ploeg et al, 2000; Marsden et al, 2000; Renting et al, 2003). Assim, conceitua-se o mesmo como relação comercial no qual o consumidor cria uma ligação direta com o produtor, assim, conhecendo a procedência dos produtos. Além disso, alguns trabalhos em desenvolvimento por Bortolini et al (2016) mostram a redução na circulação de alimentos quando os conceitos dos CCCA são aplicados a projetos de PAA e PNAE, podendo reduzir os gastos com transporte e reduzir os passivos ambientais pelo menor gasto de combustíveis. Nos CCCA a relação entre produtor e consumidor pode dar-se de três maneiras, a espacial, face a face e por indicação geográfica. como descrito em Marsden et al (2000). Na espacial, a relação é realizada pela proximidade geográfica entre produtores e consumidores. A face a face, que é realizada pela proximidade social/econômica entre produtor e consumidor, quando um consumidor conhece o produtor e viceversa. A indicação geográfica, na qual o consumidor é notificado sobre qual região o produto é produzido. Com exceção da indicação geográfica,

os demais conceitos permitem que a relação aconteça dentro de uma mesma região, o que neste caso pode ser conceitualizado como território (Guzzatti et al, 2014). O planejamento de CCCA envolve conhecer elementos como os pontos de consumo e produção, bem como a circulação dentro do território. Os elementos citados são muitas vezes espacializáveis. Portanto, atualmente existem abordagens como o Diagnostico Rural Participativo (Chambers, 1983; Verdejo, 2007) que consistem em metodologias nas quais a comunidade passa a fazer o próprio diagnóstico, assim permitindo a sua autogestão. No âmbito deste diagnostico considerando a variável espacial, existem inúmeras experiências em que os atores da comunidade definem as feições a cartografar e assim mapeiam o território a fim de conhecê-lo, o que é denominado de Sistemas de Informação Geográfica Participativa (Participatory Geographic Information System – PGIS) (McCall et al, 2015), ou que agentes públicos coletam dados da comunidade a fim de desenvolver ações públicas, o que é denominado de Sistema de Informação Geográfica de Participação Pública (Public Partipation Geographic Information System – PPGIS) (Tulloch, 2003). Portanto, ao tratar de políticas públicas como o PAA e o PNAE em comunidades os mapas são ferramentas importante para a autogestão das mesmas. Os atores envolvidos no planejamento de circuito curto de comercialização de alimentos incluem os produtores, que são os pequenos agricultores responsáveis por produzir os alimentos. As entidades, que são as instituições que recebem tais alimentos, geralmente representadas por entidades públicas como hospitais, escolas, entre outras. Porém, para o planejamento e execução de CCCA existe a necessidade de outros atores como os extensionistas agrícolas, a universidade e os atores externos (atores que não fazem parte diretamente do projeto, mas geram contribuições importantes). Dado o público envolvido no desenvolvimento e na utilização do sistema de gestão dos CCCA é fundamental envolver os princípios das tecnologias sociais (Dagnino et al, 2004). As mesmas são conceituadas como técnicas ou metodologias para inclusão social e melhoria de qualidade de vida desenvolvidas e/ou aplicadas com determinados

grupos atores sociais e apropriados pelos mesmos (Otero & Jardim, 2004).

1. Análises para definição de CCCA.

Para o desenvolvimento de qualquer ferramenta da chamada tecnologia social no âmbito do desenvolvimento de sistemas é importante utilizar ferramentas de fonte aberta e acesso gratuito, pois os desenvolvedores e os usuários podem personalizar tais ferramentas de acordo com as suas necessidades, além de possibilitar a independência financeira (Triana, 2014). Assim, as ferramentas usadas no desenvolvimento deste trabalho atendem aos critérios citados acima.

O sistema gestão deve auxiliar na tomada de decisão dos usuários de forma a obter uma solução no qual a diferença da quantidade de produto consumida e produzida dentro de um mesmo CCCA seja próximo ou igual a zero. Assim, mapear visa identificar os grupos de produtores que estão unidos ou que podem unir-se para facilitar a formação destes circuitos e as entidades localizadas dentro dos mesmos.

A aplicação do sistema desenvolvido tem como característica ser uma tecnologia de caráter social, sendo assim, deve ser construída a partir da realidade enfrentada pelos atores sociais, portanto, deve haver a interação dos mesmos com o processo de mapeamento e com a ferramenta desenvolvida.

Assim, em resumo, a fase de análise para a tomada de decisão sobre as regiões dos CCCA deve fazer uso de duas variáveis para a delimitação de tais regiões. O primeiro critério deve considerar a concentração de produtores, ou seja, a proximidade espacial entre os mesmos, além disso deve considerar a proximidade espacial para os centros urbanos, definindo o mais próximo. O segundo critério é a proximidade social/econômica em comum entre os produtores, tal como a sede urbana na qual frequentam, bem como as associações, cooperativas ou comunidades na qual fazem parte. Assim, com tal etapa concluída, é possível delimitar os primeiros circuitos. A partir desta primeira análise, inclui-se as entidades e quais produtores as mesmas tem relacionamentos.

Objetivos O presente artigo tem por objetivo descrever a aplicação de um sistema de gestão de circuitos curtos de comercialização de alimentos para auxiliar a tomada de decisão quanto a coleta e distribuição de alimentos para políticas públicas, tais como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Material e Métodos

2. Área de estudo para desenvolvimento do sistema de gestão piloto.

Figura 1: Localização dos municípios que contém as entidades e os produtores do projeto de PAA o qual é o piloto do sistema.

Fonte: O autor.

Com a análise descrita, buscou-se uma área de estudo para o piloto do sistema. A área piloto (Figura 1) para a aplicação do sistema foram os municípios de Tunas do Paraná, Cerro Azul, Doutor Ulysses e Bocaiuva do Sul, no vale do Ribeira, e Curitiba, todos no estado do Paraná. Além disso, vale ressaltar que os municípios do vale do Ribeira paranaense à pertencem região metropolitana de Curitiba, capital do estado do Paraná, cuja a população é de aproximadamente 3.5 milhões de habitantes. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios do vale do Ribeira estão segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES) entre os menores do estado (IPARDES, 2007) . O projeto de CCCA piloto do sistema foi um projeto de PAA que envolveu produtores e entidades dos municípios citados. 3. Abordagem de coleta, gestão e análise dos dados. Ao aplicar a cartografia, optou-se pela abordagem do PPGIS, pois o CCCA piloto tratar-se de uma política pública e envolve agentes públicos e dados definidos externamente à comunidade. Para projetos de PAA e PNAE é importante a realização de reuniões com produtores e representantes das entidades. Estas reuniões devem envolver todos produtores e entidades interessados no projeto. Em alguns casos quando o projeto envolver mais de um grupo de atores pode-se realizar mais de uma reunião para um mesmo projeto, Tal fato pode darse quando atores pertencem a organizações social distintas, ou seja, cooperativa, associação ou bairro rural, ou optem por reunir-se separadamente por questão logísticas ou por dificuldades de comunicação entre grupos. Tais reuniões devem envolver a comunidade, pois são nas mesmas que há coleta aos dados que alimentam o sistema de gestão de CCCA. Além disso, outro momento no qual é necessário reunir os atores envolvidos no projeto, principalmente os produtores, é para a consulta aos dados armazenados no sistema de gestão para que os mesmos possam tomar decisões quanto a alterações a serem realizadas no projeto para a viabilidade do mesmo. Caso as reuniões entre os atores envolvidos em um projeto sejam fragmentadas em mais de um grupo, o sistema gestão torna-se um veículo de comunicação entre os atores a fim de tomarem decisões de maneira construtiva e interativa por meio de sucessivas reuniões, ora em um grupo, ora em outro.

dois critérios. O primeiro é baseado nos conceitos de CCCA em que busca-se saber quem e onde produz-se, quem e onde consome-se e quais são os produtos envolvido nesta relação de consumo e produção. O segundo critério é pelos dados requeridos pelos sistemas existentes para envio de propostas de PAA, como o PAAnet (CONAB, 2015) e do PNAE. Nestes sistemas são demandados os dados dos produtores, das associações ou cooperativas ligada aos tais produtores, das entidades e dos produtos. A partir da abordagem para a coleta de dados definem-se quais os dados de entrada necessários. Estes incluem os dados dos produtores, das entidades, os tipos de produtos e as suas ofertas e demandas. Portanto, de maneira detalhada, os dados a serem considerados, por parte dos produtores são os atributos como o nome, sua localização e a qual associação ou cooperativa o mesmo está ligado atualmente, denominado de central. Sobre as entidades é importante seu nome e localização. Para os produtos é importante o nome, preço e a distância, aspecto interessante para a gestão do transporte conforme a frequência de entrega sua perecibilidade e o volume comumente transportado. Os produtos não são considerados feições espaciais e estão referenciados pela tabela disponibilizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) (CONAB, 2015). No que tange a produção e a demanda deve ser considerada a quantidade e o período de demanda e de produção de cada produto. Além disso, é preciso utilizar-se da própria organização coletiva dos produtores, tais como sedes de cooperativas, associações de produtores ou mesmo de associações comunitárias como ponto de concentração ou entreposto (hub) para auxílio do planejamento de um projeto. O esquema dos dados descritos é apresentado na figura 2. Figura 2: Atributos dos dados de entrada para produtores, entidade, centrais e produtos.

4. Definição dos dados e metodologia de coleta dos mesmos. Para as reuniões são necessários definir quais dados serão coletados. A definição é baseada em

Fonte: O autor.

A coleta dos dados dos atores usando a abordagem do PPGIS utilizou a geotecnologia do Sistema Global de Navegação por Satélites (Global Navigation Satelite System - GNSS) por meio do uso de receptores para a localização das feições de interesse. Quanto à coleta de dados sobre a produção é interessante uma metodologia baseada no DRP. Assim, no diagnóstico é possível os produtores indicarem quais produtos os mesmos produzem e com suporte dos técnicos extensionistas indicarem também os produtos potenciais para sua propriedade. Outros dados de interesse são a localização das feições como as estradas e ruas adquiridos através de dados de plataformas de mapeamento colaborativo, no caso o OpenStreetMap (OSM) (OpenStreetMap, 2015). O OpenStreetMap (OpenStreetMap, 2015) é uma plataforma de mapeamento colaborativo aberto inspirada na Wikipédia, no qual é possível editar qualquer informação geográfica em qualquer parte do mundo. Além disso, as informações contidas nesta plataforma podem ser usadas livremente por quaisquer pessoas para as mais variadas finalidades. Contudo, vale destacar que os dados de tais plataformas, apesar de constituírem a única alternativa existente, haja vista a falta de mapeamento oficial disponível, em regiões pouco densas e com baixo IDH em países em desenvolvimento são deficitários quanto a sua quantidade (Camboim et al, 2015). Além disso, é importante considerar de divisão política da região, assim faz-se necessário os limites municipais disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (IBGE, 2015). A escala máxima para os dados do OpenStreetMap é usualmente de 1:8000 (OpenStreetMap, 2015) para a visualização de estradas. Os dados disponibilizados pelo IBGE para a malha municipal estão na escala de 1:250000. Para os dados de localização dos produtores e das entidades estão ligados a qualidade do GPS de navegação, assim estimando-se uma precisão 10 metros na coleta dos das coordenadas e considerando a percepção visual de 0,2 mm do olho humano convenciona-se o uso da escala de 1:50000. As informações estão descritas de maneira sintetizada no quadro 1.

Quadro 1 : Síntese das informações sobre os dados de entrada. Fonte: OpenStreetMap, 2015; IBGE, 2015; . Dado

Fonte

Formato

Data

Escala

Sistema de Referencia

Produtores

DRP / GPS

Texto

Jun / 2015

1:50000

WGS-84

Entidades

DRP / GPS

Texto

Nov / 2015

1:50000

WGS-84

Centrais

DRP / GPS

Texto

Jun / 2015

1:50000

WGS-84

Malha municipal

IBGE

Shapefile 2010 (SHP)

1:25000 0

SIRGAS

Malha viária

Open Street Map

1:8000

WGS-84

OSM

Nov / 2015

Fonte: O autor. 5. Descrição dos atores e suas ações no sistema de gestão. A gestão de projetos de CCCA envolvem atores como a universidade e as pessoas conectadas a ela, atores externos à comunidade e a comunidade em si, incluindo os produtores, entidades e profissionais de extensão da assistência técnica. A universidade entra como sistematizadora do sistema de gestão de CCCA e como a facilitadora no diálogo entre as tecnologias, principalmente das geotecnologias com os atores da comunidade. Os atores externos à comunidade podem ser responsáveis por contribuições na produção da informação espacial, como por exemplo, as bases cartográficas como as existentes nas plataformas como o OpenStreetMap e as produzidas pela Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os produtores, que são os atores responsáveis pela produção, e as entidade, que são responsáveis pelo consumo dos produtos, formam parte dos atores que fazem parte da comunidade. Além disso, outros facilitadores do processo, os técnicos extensionistas, fazem parte da comunidade. Tanto os atores da universidade, quanto os atores da comunidade interagem como sistema de gestão do CCCA. Contudo, são os atores da comunidade os responsáveis por alimentar o sistema com dados. Além disso, também são os atores da comunidade que devem ler os mapas resultantes do sistema para a tomada de decisões. Os atores e suas atribuições no sistema de gestão estão descritos no diagrama de caso de uso (Figura 3).

Figura 3: Diagrama de caso de uso.

Fonte: O autor. 6. Arquitetura do sistema de gestão. Quanto à arquitetura do sistema de gestão, os componentes podem ser divididos em dados, interfaces, linguagens, bibliotecas e banco de dados (Figura 4). Os componentes serão descritos detalhadamente durante ao longo da metodologia. Os componentes relativos aos dados incluem as fontes de dados como arquivos shapefile, dados oriundos no OpenStreetMap e dados oriundos de textos ou arquivos de texto. Além disso, há

apresentação de tais dados, como textos e mapas temáticos. Entre a entrada e apresentação dos dados há as interfaces, as quais compreendem interfaces de programas já implementados, como o PgAdmin e QGIS ou desenvolvidos neste trabalho, como o EcosolLog. As componentes das linguagens, compreendem o Structure Query Language (SQL), o qual é uma linguagem de consulta à banco de dados, e o Python, o qual é uma linguagem de programação. As componentes que envolvem as bibliotecas incluem o PgRouting,

o Psycopg e o PyQGIS. A última componente é relativa ao banco de dados. Por fim, todas as componentes usadas no sistema, tanto as fontes de dados, os programas, as linguagens e suas bibliotecas são soluções de fonte aberta e acesso gratuito. Figura 4: Arquitetura do sistema de gestão.

Fonte: O autor. 7. Arquitetura do banco de dados geográfico. Para a estruturação de um banco de dados geográfico é fundamental o entendimento do paradigma dos quatro universos apresentado por Vinhas (2005). Assim, com o conhecimento do que foi abordado neste trabalho até esse momento passamos à estrutura do banco de dados. O PgAdmin (Postgresql, 2015) é uma interface gráfica do usuário do PostgreSQL, que é um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) que permite criação, edição e consulta em um banco de dados com suporte da linguagem SQL. O SQL (Chamberlin et al, 1981) é uma linguagem de pesquisa declarativa para banco de dados relacionais. A extensão espacial do PostgreSQL que permite trabalhar com banco de dados geográficos

é nominada de PostGIS. Para o gerenciamento do banco de dados geográfico utilizam-se de códigos em linguagem SFA-SQL(ISO 19125) (ISO, 2004). Para o desenvolvimento do banco de dados foi realizada a conexão com o servidor. Assim, pode-se primeiramente criar o banco de dados do sistema logístico. Com o banco de dados criado foi necessário adicionar as extensões do PostGIS pata permitir o uso de atributos e operações espaciais. A partir das ferramentas técnicas apresentadas, o desenvolvimento do banco de dados é baseado nos tipos de dados e nos atributos dos mesmos requeridos para o sistema de gestão (descrito no item 4 da metodologia). Assim, faz-se a modelagem da estrutura do banco de dados em padrão OMT-G (Borges et al, 2001) no diagrama de classes (Figura 5).

Figura 5: Diagrama de classes.

Fonte: O autor. Das tabelas criadas, as tabelas produtores, entidades e centrais possuem um atributo espacial. Em contrapartida, as tabelas produto, produto produzido e produto demandado não são tabelas com atributos espaciais.

dados das propriedades e das entidades, é necessária a elaboração de uma interface apropriada para usuário, no caso, os produtores e técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Paraná (EMATER-PR).

A malha viária extraída do OpenStreetMap está no formato OSM, o qual deve ser inserido no banco de dados geográficos com uso da extensão OSM2POSTGRES. Além disso, a malha municipal também foi adicionada ao banco de dados.

Tal interface com suas funções devidamente implementadas funciona como um complemento no QGIS. A mesma permite a inserção dos dados relativos ao projeto no banco de dados, além disso, possibilita o acesso aos dados já existentes no mesmo. Através da interface podem ser inseridos todos os dados relativos as propriedades e as entidades, e suas produções e consumos, respectivamente.

Para a criação e atualização de dados no banco de foi   desenvolvida   uma   interface   especialmente, integrada ao software de geoprocessamento QGIS. A interface foi desenvolvida utilizando a plataforma QtCreator com uso da linguagem de programação Python. Além disso, por meio do QGIS é possível criar mapas com os dados coletados por meio da metodologia do PPGIS. O QGIS, segundo o OSGeo (2015) é um Sistema de Informações Geográficas de código aberto sobre licença General Public License (GPL). No que tange o desenvolvimento de ferramentas, tal SIG possibilita a criação de extensões (também chamados de complementos ou plugins). 7. Desenvolvimento da interface de inserção de dados no sistema de gestão. Para desenvolver a interface para a coleta dos

A interface foi desenvolvida em QtCreator com uso da linguagem de programação Python. O QtCreator (Qt, 2015) é um programa que permite a confecção de interfaces para os programas através da implementação de widgets. Para o desenvolvimento da interface dos plugins para QGIS é recomendado o uso do QtDesigner, um dos programas do pacote do QtCreator, pois a sua biblioteca Python, a PyQt, é compatível com a biblioteca Python do QGIS, a PyQGIS (QGIS, 2015a). O Python (Python, 2015) é considerada uma linguagem de alto nível, interpretada, imperativa, orientada a objetos, funcional. A linguagem Python é adotada na implementação de várias funções em Sistemas de Informação Geográfica. Para esse trabalho foi

usado o PyQGIS. O PyQGIS (QGIS, 2015a) é uma biblioteca Python para desenvolvimento de aplicações para QGIS. Além disso, foi usado o Pycopg para programação da comunicação com o banco de dados com uso de códigos SQL. O Psycopg (PSYCOPG, 2015) é uma adaptação para Python do PostgreSQL.Outras ferramentas usadas no desenvolvimento da interface foram o Plugin Builder e o Gedit. O Plugin Builder (QGIS, 2015b) é um complemento ou plugin do QGIS que auxilia na

criação de um modelo básico (template) para construção de outros plugins para o próprio QGIS. O Gedit (GNOME, 2015) é um editor de textos que permite seu uso como editor para códigos Python. O quadro 2 permite a visualização as widgets implementadas, sendo que a aba da “direita” da interface deve estar sincronizada com a aba da “esquerda”.

Quadro 2: Widgets implementadas. Aba “Tabelas: Dados de entrada” (Aba a “esquerda” da interface)



Aba “Inserir” ou “Editar” (Aba a “direita” da interface)

Sub-aba “Tabela: Central” que contem: Tabela. com campos “Nome”, “Latitude” e “Longitude”.



Sub-aba “Central” que contem: Campo “Nome central”; Campo “Latitude”; Campo “Longitude”; Botão “Adicionar” ou “Atualizar” e “Excluir”.

Sub-aba “Tabela: Produtor” que contem: Tabela. com campos “Nome”, “Latitude” e “Longitude”.



Sub-aba “Produtor” que contem: Campo “Nome produtor”; Campo “Latitude”; Campo “Longitude”; Campo “Nome central” Botão “Adicionar” ou “Atualizar” e “Excluir.

Sub-aba “Tabela: Produtor → Produto” que contem: Tabela. com campos “Produtor”, “Produto”, “Produz?”, “Tem potencial”, “Data de inicio” e “Data de fim”.



Sub-aba “Produtor →Produto ” que contem: Campo “Nome produtor”; Campo “Produto”; Botão cheque “Produz?”; Botão cheque “Tem potencial” Data “Inicio da produção” Data “Fim da produção”

Sub-aba “Tabela: Entidade” que contem: Tabela. com campos “Nome”, “Latitude” e “Longitude”.



Sub-aba “Produtor” que contem: Campo “Nome entidade”; Campo “Latitude”; Campo “Longitude”; Botão “Adicionar” ou “Atualizar” e “Excluir.

Sub-aba “Tabela: Entidade → Produto” que contem: Tabela. com campos “Produtor”, “Produto”, “Quantidade (kg)”, “Data de inicio” e “Data de fim”.



Sub-aba “Produtor →Produto ” que contem: Campo “Nome produtor”; Campo “Produto”; Campo “Quantidade (kg)”; Data “Inicio da produção” Data “Fim da produção”

Fonte: O autor. 8.   Projeto   cartográfico   do   sistema   de   gestão   de CCCA. O projeto cartográfico contempla a visualização cartográfica dos dados processados. Assim, foi considerada a representação dos dados dos produtores, das entidades, das centrais e dos fluxos de produtos dos produtores para as entidades e dos fluxos das centrais para as entidades. As informações de linguagem cartográfica para o projeto estão contidas no quadro e seguem a definição de Slocum (2008) (quadro 3).

Quadro 3: Informações de linguagem cartográficas dos dados a serem representados. Fonte: Autor, 2016. Dado processado

Atributo Primitiva representado gráfica (unidade)

Nível de Medida

Variável visual

Produtores/ Entidades/ Central

Tipo

Feição pontual

Nominal Tom de Cor e Forma

Produtores com produto/ sem produto

Produto

Feição pontual

Nominal Tom de Cor

Entidades

-

Feição pontual

Nominal Tom de Cor

Central

-

Feição pontual

Nominal Tom de Cor

Malha Municipal

-

Feição zonal

Nominal Tom de Cor

Fonte: O autor. O projeto cartográfico contempla primeiramente a definição das escalas nas quais as feições devem aparecer (quadro 4).

Quadro 4: Representação dos dados a serem apresentados conforme a escala. Fonte: Autor, 2016. Dado processado

Atributo representado (unidade)

Escala Mínima

Escala Máxima

Produtores

Produto

1:1000000

1:10000

Entidades

-

1:3000000

1:10000

Central

-

1:3000000

1:10000

Malha Municipal

-

1:10000000

1:10000

OpenStreetMap

-

1:3000000

1:10000

Fonte: O autor. Quanto a simbologia, o projeto cartográfico contempla as descrições expostas no quadro 5. Quadro 5: Representação dos dados a serem apresentados conforme o formato, tamanho e cor. Fonte: Autor, 2016. Dado processado

Atributo representado (unidade)

Formato / Tamanho

Cor do preenchim ento (RGB)

Cor da borda (RGB)

Produtores com produto

Produto

Pentágono

255, 0, 0

255, 0, 0

Produtores sem produto

Produto

Pentágono

0, 0, 255

0, 0, 255

Entidades

-

Quadrado

255, 127, 0

255, 127, 0

Central

-

Círculo

255, 255, 0

255,255, 0

Malha Municipal

-

-

241, 244, 199

175, 179, 138

Fonte: O autor. Para a implementação dos rótulos, foi definida a escala mínima e máxima para a visualização (quadro 6). Quadro 6: Representação dos rótulos. Fonte: Autor, 2016. Dado Atributo Fonte Tamanho processado representado (unidade) Malha Municipal

Nome do Município

Arial

6

Escala Mínima

Escala Máxima

1:30000 1:10000 00

Resultados e Discussão 1. Coleta de dados O projeto envolveu 69 produtores (Figura 6) ligados a 8 centrais (Figura 8). Deste total, 23 produtores são de Tunas do Paraná e são ligados a 4 centrais, sendo que 22 destes produtores também são ligados a uma mesma associação. Os demais produtores, ou seja, 46 pertencem ao município de Cerro Azul e Doutor Ulysses e estão ligados a 4 centrais. Contudo, 7 produtores de Cerro Azul ligados a uma central estão sob apoio da entidade de assistência técnica, no caso, a EMATER-PR de Tunas do Paraná. Além disso, 37 entidades (Figura 7), as quais formadas por 33 escolas municipais, 3 centros de referência de ação social e uma entidade de apoio foram envolvidos no projeto. Do total de produtos listados pela CONAB, o projeto compreendeu uma lista de 54 dos mesmos. Durante a coleta de dados foram obtidos os dados de produção de todos os produtores a partir dos projetos de PAA construídos em conjunto com os mesmos. Quanto às localizações destes produtores foram obtidos 33 registros, compreendendo os 30 produtores sob a jurisdição da EMATER-PR de Tunas do Paraná, entidade que deu apoio neste processo. Os demais dados de localização foram coletados em Cerro Azul com suporte da EMATERPR daquele município. Quanto às entidades todas tiveram a sua localização obtida apesar dos dados de consumo terem sido cadastrados para apenas sete delas. Assim, deve-se destacar a dificuldade de coleta de todos os dados, principalmente dos produtores, o que dificultou as análises posteriores, principalmente com a ausência de dados de localização dos produtores de Cerro Azul. Além disso, como identificado, os dados de sistema de transporte oriundos OSM são deficitários para o vale do Ribeira. Com os mapas produzidos pode-se fazer a análise da distribuição espacial do consumo (Figura 7) e da produção (Figura 6 e Figura 8) de um determinado produto no projeto.

Figura 6: Localização dos produtores cadastrados no banco de dados geográfico e o status quanto ao critério “produz” e “não produz”.

Fonte: O autor. Figura 7: Localização das entidades cadastrados no banco de dados geográfico.

Fonte: O autor.

Figura 8: Localização das centrais cadastrados no banco de dados geográfico.

Fonte: O autor.

2. Interface de coleta de dados do sistema de gestão de CCCA. Figura 9: Interface de inserção de dados do sistema de gestão.

Fonte: O autor. No que tange a interface de coleta de dados, o

desenvolvimento consistiu na implementação das

funcionalidades descritas no item 7 da metodologia. Assim, em termos práticos, as mesmas foram implementadas para a primeira versão do programa. Tal versão pode passar por um período de testes e futuros aprimoramentos.

Figura 11: Localização dos produtores e uma primeira solução de agregações.

A figura 9 traz o resultado para as abas de inserção de dados (lado direito da interface). Além disso, a figura 9 traz a aba de dados de entrada no qual os dados inseridos no sistema são apresentados no formato de tabela (lado esquerdo da interface). 3. Análises preliminar dos dados existente no sistema de gestão de CCCA. Com os dados inseridos no banco de dados são realizadas as primeiras análises propostas. Assim, as centrais foram o primeiro item considerado. A partir deste dado é possível distinguir em 3 agrupamentos de centrais, ou seja, existem 3 circuitos potenciais de produção de alimentos (Figura 10). Figura 10: Localização agregações.

das centrais

e

suas

Fonte: O autor. Contudo, dois dos três agregados resultantes podem unidos em apenas um. A motivação para o mesmo dá-se por um dos agregados ter apenas 2 produtores e estar próximo a outro grupo com 28 produtores. Assim, formam-se dois circuitos de produção de alimentos (Figura 12). Os circuitos resultantes estão distribuídos da seguinte forma: um em partes dos municípios de Cerro Azul e Doutor Ulysses, e outro em partes dos municípios de Cerro Azul e Tunas do Paraná. Figura 12: Localização dos produtores e uma segunda solução de agregação.

Fonte: O autor. A mesma análise foi realizada nos dados dos produtores, obtendo-se os mesmos agrupamentos (Figura 11).

Fonte: O autor. Portanto, é possível adequar os circuitos delimitados estendendo-se os circuitos de produção para os dados das entidades. Dessa forma, fica definido uma base para os CCCA nos quais visualiza-se as entidades são potencialmente

atendidas por cada circuitos, e por consequência, são atendidas pelos produtores também contidos nestes circuitos. Assim, permanecem dois circuitos delimitados (Figura 13). Além disso, há dois agregados de entidades externas à ambos circuitos, um para o município de Bocaiuva do Sul e outro para o município de Curitiba. Contudo, as mesmas não formam novos circuitos, o que é apenas possível quando houver produtores em sua proximidade. Figura 13: Localização das entidades e suas agregações.

Portanto, percebe-se que o projeto pode ser dividido em dois CCCA distintos pelo conceito de proximidade espacial, um envolvendo os municípios de Tunas do Paraná e parte de Cerro Azul e outro envolvendo grande parte do município de Cerro Azul e porções de Doutor Ulysses. As entidades de Bocaiuva do Sul e Curitiba entram em ambos os CCCA pelo conceito de proximidade econômica/social, pois os produtores possuem contato direto com tais entidades para formulação de uma proposta de PAA. Além disso, vale destacar que a malha viária e suas condições de trafegabilidade são elementos importantes para a definição dos CCCA, pois este é o meio para transporte dos alimentos. A malha viária exerce uma influência expressiva na proximidade espacial. Adicionalmente, os limites políticos podem ter um peso menor na análise, tendo alguma relevância quando trata-se de proximidade social/econômica.

Fonte: O autor. Figura 3: Localização dos dois CCCA identificados no projeto.

Fonte: O autor.

Assim, uma solução posterior seria trabalhar um projeto de PAA para cada um dos CCCA a fim que a demanda dentro de cada circuito seja atendida pelos produtores inseridos na mesma, e que, adicionalmente, cada projeto possa incluir as entidades localizadas externamente à ambos circuitos.

consulta do banco de dados. O desenvolvimento desta análise espacial vem a facilitar agentes públicos em situações de grande volume de dados, ou mesmo na implantação de uma ferramenta efetiva para que os mesmos possam avaliar de maneira ágil dados de inúmeros projetos de PAA e PNAE a nível nacional submetidos à CONAB.

Conclusões

Agradecimentos

O desenvolvimento do sistema gestão para os CCCA possibilita o acesso do público alvo a uma ferramenta de planejamento, apoiada em critérios espaciais. Assim, nesta fase, o seu desenvolvimento deu-se de maneira a cumprir essa função da melhor maneira possível. Contudo algumas limitações ainda são visíveis.

Ao Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) pelo financiamento do projeto no qual tal trabalho está incluso e da bolsa de Iniciação Cientifica concedida a minha pessoa no ano de 2015; Às entidades públicas da Prefeituras de Cerro Azul e Tunas do Paraná pelo apoio no projeto desenvolvido e pela participação no projeto de PAA. À Empresa Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) de Tunas do Paraná e Cerro Azul pelo apoio técnico e logístico no projeto e por auxiliar no contato com produtores na nossa ausência; À Associação de Produtores de Tunas do Paraná (APROTUNAS) pela confiança na nossa equipe para troca de conhecimentos entre universidade e comunidade, no qual apreendi conceitos novos e validei e corrigi vários conceitos vistos na universidade. À Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Universidade Federal do Paraná (ITCP – UFPR) pela concessão da bolsa, pela proposta do problema abordado neste trabalho, pela estrutura física, pelo apoio técnico e logístico. Ao Laboratório de Cartografia e SIG da Universidade Federal do Paraná pelo auxílio da solução do problema proposto, pela estrutura física e pelo apoio técnico. ____________________

1. Coleta de dados para o sistema de gestão. A falta de dados espaciais no OSM ou de dados oficiais da malha viária, em escala compatível, disponíveis de forma aberta, ainda impede a reaplicação deste sistema em algumas regiões do Brasil. Além disso, os municípios que mais necessitam da solução desenvolvida neste trabalho são justamente os que se enquadram no perfil descritos em Camboim et al (2015) como deficitários em termos de informação espacial disponível. Assim, de forma a viabilizar a produção informação espacial é importante envolver os governos locais e as comunidades que vão ser beneficiadas por uma melhor gestão do seu espaço, no caso pelo sistema gestão de CCCA, a contribuir com o mapeamento da própria região. Quanto a coleta de dados dos produtores, entidades e centrais, sobretudo da localização, faz-se atrativo o uso de dispositivos moveis. Assim, haveria menores ocorrências de erros e proveria uma visita mais dinâmica aos locais, por reduzir a quantidade de material transportado. O uso de dispositivos moveis aumentaria a necessidade de comunicação entre dispositivos, contudo, facilitaria a comunicação com o banco de dados e de maneira descentralizada. 2. Interface do sistema de gestão. Além disso, é uma opção o desenvolvimento de soluções standalone a fim de facilitar o uso da ferramenta, principalmente quando envolve mapas e elementos associados. A usabilidade seria facilitada com o uso dos mapas em conjunto com as tabelas em uma única interface, assim haveria uma interpretação da informação de maneira mais rápida e fácil ao usuário. 3. Análise espacial para definição de CCCA. Por fim, para trabalhos futuros, é interessante o desenvolvimento de análises espaciais para a delimitação dos CCCA, baseados nos dados do sistema de gestão, utilizando-se das ferramentas de

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