SISTEMAS COMPUTACIONAIS EM ARQUEOLOGIA: SOLArque Linux, uma distribuição linux para a arqueologia

May 31, 2017 | Autor: C. Xavier de Albu... | Categoria: Linux, Arqueologia, Sistemas de Informação, Arqueomática, Seleção de softwares
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA E PRESERVAÇÃO PATRIMONIAL

Cleberson Carlos Xavier de Albuquerque

SISTEMAS COMPUTACIONAIS EM ARQUEOLOGIA: SOLArque Linux, uma distribuição linux para a arqueologia

São Raimundo Nonato 2013

CLEBERSON CARLOS XAVIER DE ALBUQUERQUE

SISTEMAS COMPUTACIONAIS EM ARQUEOLOGIA: SOLArque Linux, uma distribuição linux para a arqueologia

Trabalho apresentado à Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF, Campus Serra da Capivara, como requisito da obtenção do título de bacharel em Arqueologia e Preservação Patrimonial. Orientadora: Profª. Msc. Nívia Paula Dias de Assis.

São Raimundo Nonato 2013

à Seu Augusto e Dona Socorro à Witalo à Anne Grazielle à Vó Pulu e Vô Joãozinho (in memoram) à Vó Preta e Vô Zuza

Agradecimentos Agradeço primeiramente à minha família. Tendo especial citação meus pais, Carlos Augusto de Albuquerque e Maria do Socorro Xavier de Albuquerque. Meu irmão mais novo, a quem tenho profundo orgulho e que sei que em alguns de seus passos espelhouse em mim, mas sinceramente queria que ele puxasse mais a mim. Também entram na conta meus avós, aos quais sempre tive profundo carinho, sendo que entre eles, está o homem mais sábio que já conheci nesse mundo, que foi meu avô paterno Joãozinho, a quem não escondi as lágrimas no dia do enterro ao lembrar que me chamava aos 7 anos de “homem da ciência” por gostar de livros como ele, e sempre perguntar sobre tudo, fazendo uma espécie de teste. Sou honrado de ser uma das pessoas que levou seu caixão até sua estada final. Minha vó Pulu (paterna), quem me arrependo de não ter visto seu enterro e enquanto estava doente ir visitá-la por motivos de trabalho e faculdade. Também meu querido Vô Zuza (materno), quem tenho profundo carinho e sempre o terei como exemplo para a vida e quem me apoiava em minhas traquinagens quando pequeno. Minha Vó Preta que é a única pessoa após minha mãe que merece o mesmo carinho dado a última e que sei que ela me retribui muito bem, até mais, e tô com saudade de um queijo coalho feito por ela. À minha amada Anne Grazielle, quem tenho certeza de terei uma vida muito feliz a seu lado e que sabe muito bem me fazer feliz com somente um olhar e/ou um sorriso, os dois juntos me tornando o homem mais feliz do mundo. Aos meus amigos de infância do C-1, principalmente os “irmãos metralha” Ismael, Cristina e Samuel, e seus pais João Karatê e Hélia. Além dos amigos Apoliano e Ézio. À galera da Uespi, principalmente os paus-para-toda-obra Amiltin, Galego, Gilvan, Maicon, Valdiano Doido e Sabriano. A “galerinha do mal” que entrou na dita universidade depois, mas já me ajudaram bastante, Vaninha (do C-1 também), Marzeo e Diana. Aos “caras” da UNIVASF que acho que são, ou se dizem meus amigos. Sendo citável os nomes de Diógenes “sem expressão”, Gabriel “bucho de soro”, Melqui “o mentor” e Tchelão “Bobo da corte”, Bruno “Maria Betânia”, Renato, Reubão pegador, Welder, Leandro “maaaaluco”, Pajé, Roberto e Jack. que ao menos ajudavam nas mudanças de casas e nas canas, e tão a mais tempo nessa cidade. E os mais novos na universidade Nicó, Zé da orla, Mosas Zé Pilintra e Felipe Kestering. Vai peladão!!!! Aos amigos de SRN, em especial minha irmã do peito Lili, Wesley e Felipe. À minha orientadora Nívea Paula, que quando eu tava no aperreio se prontificou e dispôs a me ajudar. Valeu Nííííííííííííííííííííííívia.

Malandragem dá um tempo... Bezerra da Silva

Resumo O presente trabalho traz à tona a pesquisa para desenvolvimento de uma distribuição Linux, leia-se versão do Linux, voltada à arqueologia, principalmente ao Brasil, pois procurou-se softwares livres nacionais que tivessem uma finalidade útil à arqueologia, além de uma busca por softwares procedentes de outros países que tivessem também utilidade para a arqueologia, sendo que como característica predominante de escolha foi a tradução para língua portuguesa. Alguns softwares não possuem tradução, ainda, para a língua portuguesa, logo, foram escolhidos de acordo com a qualidade do projeto, leia-se software livre, e a necessidade de estarem disponíveis à comunidade arqueológica. A distribuição apresentada tem finalidade acadêmica e profissional, visto que, maioria de seus softwares possuem esse caráter, podendo ser muito bem utilizada por laboratórios de informática de universidades e empresas de arqueologia no Brasil.

Palavras-chave: Arqueologia, Sistemas de informação, Linux, Arqueomática, Seleção de softwares

Abstract This study brings up the research and development of a Linux distribution, read the Linux version, dedicated to archaeology, mainly to Brazil, because we tried to free software nationals who had a useful purpose to archaeology, and a search for software from other countries that had also useful for archaeology, with as predominant feature of choice was the translation into Portuguese. Some software does not have a translation yet, to Portuguese, so they were chosen to accord to the quality of the project, read free software, and need to be available to the archaeological community. The distribution presents academic and professional purpose, since most of its software have this character, which may very well used by labs of universities and companies archaeology in Brazil.

Keywords: Archaeology, Information systems, Linux, Archaeomatic, Software selection

8 Sumário 1

INTRODUÇÃO

10

2

REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLÓGICO

14

2.1

Arqueologia como ciência interdisciplinar

15

2.2

Arqueologia e computação trabalhando em conjunto: Arqueomática

16

2.3

Software Livre/Gratuito e Software Proprietário

19

2.3.1

Licenças de software

21

2.3.2

Tipos de distribuição de software

23

2.4

Categorias de software utilizados no processamento dos dados arqueológicos

24

2.4.1

SIG – Sistema de Informação Geográfica

24

2.4.2

CAD – Desenho Assistido por Computador

25

2.4.3

Sistemas de Bancos de Dados

26

2.4.4

Modelagem 3D

27

2.4.5

Editores de imagens em mapa de bits (raster)

28

2.4.6

Editores de imagens vetoriais

29

2.4.7

Georreferenciamento

30

2.4.8

Fotogrametria

30

2.4.9

Estatística

31

2.4.10 Sensoriamento remoto

31

2.4.11 Suíte de escritório

31

2.4.12 Diagramas

32

2.4.13 Geodésia

32

2.4.14 Editores WEB

32

3

SELEÇÃO DOS SOFTWARES E CRITÉRIOS UTILIZADOS

33

3.1

Softwares utilizados

38

3.1.1

Softwares nacionais

39

3.1.2

Softwares internacionais

40

4

SOLARQUE LINUX: CONSTRUÇÃO E INTERFACE

51

5

CONSIDERAÇÕES FINAIS

57

REFERÊNCIAS

58

9

ANEXOS

70

ANEXO A - Transforming your Installation Manually into a Live DVD/CD

71

ANEXO B - Como criar uma distro Linux baseada no Ubuntu parte 13/Final: Gerando a ISO do seu sistema

88

Lista de Figuras

Gráfico 1: Figura 1:

Levantamento da bibliografia utilizada no decorrer do trabalho e suas terminologias gerais Atributos da entidade Arqueossítios usados/definidos pela etapa prospecção de terreno

14 27

Figura 2:

Esquema de composição do cenário virtual do Sítio da Pedra de Ingá

28

Figura 3:

Painel de pinturas rupestres e detalhe vetorizado

29

Figura 4:

Visão atual de fotogrametria

30

Figura 5:

Área de Trabalho do SOLArque Linux

51

Figura 6:

Àrea de trabalho com menu aberto

52

Lista de Tabelas

Tabela 1: Resumos das principais licenças de software livre

23

Tabela 2: Listagem e disposição no menu do sistema dos softwares apresentados

52

10 1 INTRODUÇÃO A arqueologia hoje pode ser considerada como uma ciência jovem no Brasil, pois surgiu em nosso país no século XIX e passando por um período de estagnação reaparece na segunda metade do século XX apresentando também uma grande dependência de tecnologias e metodologias estrangeiras (FUNARI, 2003; PROUS, 1992). Por ser uma ciência que cresce a cada dia, necessita de métodos e ferramentas adaptadas à realidade brasileira, na qual a computação surge como um significativo e importante recurso ao trabalho do arqueólogo. A maioria dos softwares1 disponíveis que podem ser úteis aos arqueólogos brasileiros é de origem estrangeira, ou seja, além do idioma utilizado não ser o corrente neste país, tais sistemas e aplicativos não foram projetados especificamente para esta realidade. Trata-se, normalmente, de programas que apresentam alta qualidade, porém, a custos muito elevados, o que dificulta o acesso e manuseio por parte da maioria dos pesquisadores. No panorama atual da Informática, entretanto, já existem softwares alternativos (sem custo algum), que podem substituir grande parte das funções executadas pelos aplicativos de caráter privado. Um exemplo prático pode ser apresentado no trabalho de Jennifer Bauer (2012), compara softwares livres 2 e softwares proprietários3 para sistemas de informações geográficas, testando a eficiência e usabilidade dos mesmos. O presente trabalho insere-se em tal perspectiva na medida em que a pesquisa arqueológica pode ser contemplada, pois considera o mundo do software livre como um movimento de compartilhamento dos conhecimentos tecnológicos e científicos. Nesse contexto, aparece na Itália encabeçado pelo Arc-Team, um sistema operacional 4 baseado

1 2

3 4

Software é o nome genérico dado aos programas usados na operação de computadores e dispositivo conectados. Geralmente são divididos em aplicativos (programas que fazem o trabalho) e softwares de sistema (que gerenciam o computador). INTEL (2009) Software Livre (Free Software) é o software disponível com a permissão para qualquer um usá-lo, copiá-lo, e distribuí-lo, seja na sua forma original ou com modificações, seja gratuitamente ou com custo. Em especial, a possibilidade de modificações implica em que o código fonte esteja disponível. HEXSEL (2002) Diferente do software livre o software proprietário não disponibiliza os códigos fontes e os restringe sobre patentes e licenças restritivas, onde o usuário adquire por meio da compra de licenças, o direito de usar aquele determinado software O sistema operacional é o programa que gerencia todos os outros programas no computador. INTEL (2009)

11 em Linux5, mais corretamente intitulada distribuição 6, com foco na arqueologia: o ArcheOS. Formulado para atender demandas da arqueologia européia, com diversos aplicativos em inglês, este sistema tem se disseminado pelo mundo chegando até o Brasil. O mesmo foi implantado no laboratório de informática do curso de Arqueologia e Preservação Patrimonial da Universidade Federal do Vale do São Francisco. Hoje poucos estudantes desta universidade utilizam-no ou se interessam pelo mesmo, talvez por se tratar de um sistema operacional de difícil acesso ao menu de aplicativos, com interface com design peculiar (diferente), agregado ao fator de que a maioria dos estudantes quando entram na graduação não são fluentes na língua anglo-saxônica. Levantando a prerrogativa de que os atuais estudantes de graduação serão a vanguarda dessa ciência num futuro próximo, é cabível que esses estudantes tenham conhecimento das tecnologias que possam servir de apoio. A proposta de desenvolvimento de uma distribuição brasileira voltada à arqueologia, torna-se bastante significativa na medida em que contempla a característica social de acessibilidade presente nos softwares caráter livre. Partindo do pressuposto que a informática em nosso país se mantém sob rígida égide da Microsoft 7, com seu sistema operacional servindo de base na maioria dos computadores pessoais e de empresas. Um sistema operacional totalmente voltado à arqueologia brasileira tem como finalidade a facilidade de utilização por parte de estudantes ainda em início de graduação. Muitos destes estudantes não são fluentes numa segunda língua, apesar do inglês hoje ser considerado língua franca para a ciência. Um sistema que proporcione maioria dos softwares em língua nacional ou alguma língua mais próxima e de fácil aprendizado 8, tem o objetivo de facilitar o manuseio deste sistema e dos softwares inclusos nele. No futuro os estudantes que mantiveram contato com aplicações mais amigáveis 9, poderão utilizá-los nas empresas que trabalharão sem auxílio de uma capacitação extra. O software livre já é uma realidade tratada pelo governo federal como algo viável 5 6 7

8 9

Sistema operacional livre desenvolvido desde 1991, a partir dos esforços do programador finlandês Linus Torvalds, que disponibilizou o código-fonte do Linux na Internet e solicitou a colaboração de outros programadores para que estes desenvolvessem as partes ainda faltantes (HEXSEL, 2002, p. 9). Uma distribuição Linux corresponde ao agrupamento de aplicações e ferramentas e tem o objetivo de facilitar a utilização do sistema operacional Linux. O conjunto de aplicações e ferramentas é extremamente diverso e pode tornar confusa ao usuário leigo ou iniciante. (AMARO, s/a) De acordo com o site NetMarketShare, a Microsoft em 2013 ocupava sozinha quase 70%, somando todos os seus sistemas-operacionais utilizados no país. Fonte: http://www.netmarketshare.com/operating-system-market-share.aspx? qprid=11&qpcustomb=0&qpcustomd=br acesso: 08 de setembro de 2013. Leia-se espanhol, por ser a língua latina “mais próxima” do português Amigável, em computação se refere à uma aplicação que possui um sistema de janelas organizado, tradução para a língua do usuário, menus de forma que facilitem o acesso às funções da aplicação, enfim, algo que traga conforto ao usuário.

12 para interesses nacionais. O governo vem desde 2003 incentivando e adotando ações de aplicação de software livre nas mais variadas camadas do poder estatal brasileiro. Seus argumentos são constituídos nos pressupostos de economia, segurança, autonomia tecnológica, independência de fornecedores e democratização da informática. O governo federal aponta como uma economia de verbas estatais a utilização de software livre, pois... Utilizando software proprietário, o país gastará para informatizar suas principais 100 mil escolas públicas, no mínimo, US$ 300 milhões aproximadamente a cada dois anos. A aritmética é simples: se utilizarmos 30 computadores em média em cada uma dessas 100 mil escolas, teremos de adquirir 3 milhões de licenças de uso de softwares básicos (SILVEIRA, 2004, p.. 39).

Por outro lado, também se torna contraditório que um governo (representação máxima do desejo popular) utilize software proprietário, que não é acessível economicamente a toda população; sendo esta, levada a pirateá-lo para utilização. Logo, é necessário investir em alternativas gratuitas e públicas para usufruto da população, não somente na área da informática, como também nas mais variadas demandas existentes na sociedade. A autonomia tecnológica gerada pelo uso do software livre provém do pressuposto que, o código sendo livre, programadores do país possam alterá-los aos interesses locais. Atualmente já existe uma imensa comunidade de programadores dispostos a contribuir com o aprimoramento e uso do software livre no país, estando alguns deles presentes até mesmo nas direções de alguns dos mais diversos softwares livres do mundo10. Outra observação a ser feita diz respeito à pirataria de softwares proprietários, onde a lei Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, à qual Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências (BRASIL, 1998), prevê nos seus termos os ditames a serem seguidos pelo poder judiciário e pela força policial na medida de repressão da pirataria, assinalando meios de identificação e inserindo o crime de pirataria ao código penal como crime passível de prisão aos agentes ativos da 10 Existem membros em grupos de software da mais variada categoria e posição “hierárquica”, posso citar Eliane Domingos, membro da mesa diretora da The Document Foundation (Mantenedora do LibreOffice). A famosa distribuição linux Mandriva, é franco-brasileira, e utilizada no mundo inteiro, e que ultimamente deu origem à também famosa distribuição Mageia. Este que vos fala é membro voluntário da Mozilla Foundation fazendo parte do grupo de tradução/suporte/divulgação de usuários do Firefox/Thunderbird (https://support.mozilla.org/pt-BR/user/873315) e membro do grupo de tradução do Geoserver, ambos para nosso idioma. Posso citar vários, muito mais importantes, contudo, isso valeria uma pesquisa mais ampla.

13 pirataria. Sendo os agentes ativos, leiam-se os pirateadores, e os agentes passivos, os compradores do produto pirata, a estes últimos cabendo multa prevista em lei por infração e incentivo a um crime disposto em lei. As empresas de arqueologia no Brasil podem ser consideradas Pequenas 11 e Médias12 Empresas (PME's), a depender de seu faturamento, logo, empresas desse porte que procuram agir de acordo com a lei, não compram e nem utilizam software pirata, pela desvantagem de uma multa no porvir de uma fiscalização (INTEL, 2009). Logo o software livre aparece como alternativa gratuita e rentável para empresas que procuram reduzir seus custos em áreas como informática. Para empresas que não dispõem de um departamento de Tecnologia da Informação (TI), utilizando-se do treinamento de pessoal e ainda compra de softwares, pode reduzir ainda mais seus custos com somente a capacitação dos funcionários em aplicações livres. Para empresas que dispõem de um departamento de TI, pressupõe-se que os funcionários deste departamento tenham alguma familiaridade com software livre, e a implantação deste na empresa diminuiria os custos com pagamentos de licença de software. Deste modo, estruturou-se esse trabalho no intuito de demonstrar a criação de um sistema operacional utilitário, gratuito e de interface amigável, que possa ser utilizado tanto por estudantes de arqueologia, quanto pelos profissionais arqueólogos que realizam pesquisa

no

Brasil.

No

primeiro

capítulo

são

apresentados

os

ditames

teórico-metodológicos da pesquisa, bem como um histórico da introdução da informática na arqueologia e uma discussão sobre licenças de software. Para tanto, fez-se uma listagem das áreas de pesquisa laboratorial e de campo da arqueologia, que necessitam de apoio de softwares. No segundo capítulo são apresentados os critérios de seleção dos softwares e sua listagem final, com base nos preceitos adotados anteriormente. No terceiro e último capítulo, o projeto de desenvolvimento do SOLArque Linux é apresentado.

11 Pequenas Empresas: receita bruta anual superior a R$ 1.200.000,00 e inferiores ou iguais à R$ 10.000.000,00 (BNDES apud INTEL, 2009, p. 3).

12 Médias Empresas: receita bruta anual superior a R$ 10.500.000,00 e inferiores ou iguais à 60.000.000,00 (BNDES apud INTEL, 2009, p. 3).

14 2 REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLÓGICO A organização aplicada ao trabalho consiste numa evidenciação e levantamento bibliográfico das metodologias e práticas recorrentes na Arqueologia Brasileira (Gráfico 1), assim como um levantamento histórico das práticas utilizadas atualmente na arqueologia como um todo. Trata-se de um panorama geral sobre os diferentes trabalhos arqueológicos que necessitam do auxílio da informática, para maximizar resultados tanto em campo quanto em laboratório. Gráfico 1: Levantamento da bibliografia utilizada no decorrer do trabalho e suas terminologias gerais.

Fonte: O autor

Efetuada a pesquisa, foi elaborado um levantamento da bibliografia específica em Arqueomática, ramo da arqueologia ao qual pode ser definido como o uso da informática e seus meios para automatizar e agilizar o processamento dos dados arqueológicos. Utilizaram-se artigos e trabalhos acadêmicos nos idiomas: espanhol, francês, inglês, italiano e português. Após o levantamento específico, fez-se uso de trabalhos que tratem de software livre, ou de temas relativos à aplicação de metodologias, como por exemplo, a montagem 3d, que ajudem a validar a escolha de softwares para a distribuição Linux e elaboração de estudos de casos no decorrer do texto da presente monografia. Como meio de divulgação foi criado uma página no site Source Forge

15 (http://sourceforge.net/p/solarque), este que por sua vez, consiste numa grande incubadora de projetos de software livre e gratuito, permitindo criação também de wikis 13, paginas de suporte e fóruns, além do download do material. Na página serão disponibilizadas informações acerca do sistema e bibliografias que ajudem no manuseio do sistema e softwares inclusos. A wiki terá tutoriais acerca dos softwares e um fórum será introduzido como meio de interação entre usuários. Num futuro próximo, serão introduzidas bibliografias decorrentes da utilização do sistema por parte dos usuários finais14. 2.1 Arqueologia como ciência interdisciplinar A Arqueologia apresenta-se composta por um conjunto de disciplinas das quais historicamente provém como a História e a Antropologia; ou faz uso, como a Geologia, a Filosofia, a Biologia, a Matemática estatística, a Psicologia, dentre outras. Trata-se de um caráter multidisciplinar, que resulta nos métodos e teorias que a fundamentam como ciência (RENFREW e BAHN, 1998; GAMBLE, 2002; BICHO, 2006; BALME e PATERSON, 2006). Bicho (2006) ressalta que a arqueologia começa desde seus primórdios com pesquisadores provindos dos mais variados tipos de estudos, principalmente de eminentes geólogos e curiosos acerca da pré-história da humanidade. De acordo com Renfrew e Bahn (1998) dadas às questões a serem respondidas, os métodos da arqueologia possuem uma grande variedade de atribuições, o que justifica, portanto a criação de novos métodos. Gamble (2002) afirma que a arqueologia não nasceu somente a partir de uma única linha de pensamento, foram vários grupos que convergiam das mesmas idéias apesar das metodologias e questões diferentes. Por tais motivos a Arqueologia hoje se apresenta sobre várias perspectivas, podendo ser sistematizada em grandes áreas, tais como a Arqueologia Histórica, Arqueologia Clássica e a Arqueologia Pré-histórica, e ainda subdividindo-se em subáreas: Arqueologia Cognitiva, Arqueozoologia, Etnoarqueologia, Arqueologia subaquática, Arqueologia forense, Arqueologia experimental, Arqueologia antropológica, entre tantas outras. Neste último grupo, e dando suporte para todas as demais áreas e subáreas, está 13 Wikis são páginas web de conteúdo colaborativo que permitem a edição online, podem ainda, se o administrador do site desejar, abrir para qualquer pessoa, cadastrada ou não, realizar edições nas páginas, um caso de sucesso é a Wikipédia. 14 “Usuário final” é um termo informático para especificar as pessoas que utilizam o computador, contudo não fazem a programação do sistema operacional.

16 a Arqueomática, objeto de estudo deste trabalho. 2.2 Arqueologia e computação trabalhando em conjunto: Arqueomática A tecnologia de informação (TI) pode ser definida como o conjunto tecnologias automatizadas usadas para o tratamento, organização e disseminação de informações. A computação é o “produto” mais significativo dos avanços da TI nas últimas décadas. Podemos dizer que a computação surge inicialmente como uma ferramenta de apoio aos dados militares e científicos, onde sempre esteve atrelada ao avanço dos meios militares de processamento de dados e de informações, abarcados por meio da pesquisa acadêmica. Seu trajeto de desenvolvimento se inicia a partir da criação do computador em 1936. Nesse contexto, já nos anos 1950 e 1960 aparecem os primeiros modelos de periféricos15 comercialmente vendáveis e que se disseminam entre as grandes empresas e instituições. Os pesquisadores da época apostaram na tecnologia como um meio viável e proveitoso em universidades e institutos de investigação, iniciando-se uma verdadeira mudança nas metodologias de trabalho aplicado nessas instituições e criando o início de certa dependência perante a computação (RIBEIRO, 2001). É durante esse período que surgem as primeiras aplicações voltadas à arqueologia, inicialmente voltadas ao uso da estatística dos dados coletados em escavações (BERNARDES, 2002). Na década de 1970 ocorre certa popularização da informática. A tecnologia que estava em desenvolvimento se tornava mais “barata” gradativamente, o computador se tornava um objeto menor, de manuseio sendo facilitado. As linguagens de programação de disseminavam entre as camadas acadêmicas que tinham acesso a esses equipamentos, onde, uma parcela mínima de arqueólogos adere a essa nova tecnologia de auxílio no trabalho. Contudo, outra parte da comunidade arqueológica chega até a questionar sobre a real utilidade da informática na arqueologia. É nessa época que aparece o UNIX, criado por Ken Thompson, Dennis Ritchie, Douglas McIlroy e Peter Weiner, que trabalhavam nos Laboratórios Bell (Bell Labs) da AT&T. Nessa década temos a criação da conferência internacional The Computer Applications and Quantitative Methods in Archaeology (CAA). Especialistas e adeptos das 15 Periféricos são aparelhos ou placas que enviam ou recebem informações do computador, ou seja, o hardware. (WIKIPÉDIA, Periféricos, 2013)

17 novas tecnologias podiam trocar experiências e debater questões relacionadas com os problemas inerentes a esta área (BERNARDES, 2002). Na década de 80 ocorre a grande popularização da informática nos meios não científicos, com o surgimento dos computadores pessoais 16 em 1981 produzidos primeiramente pela IBM17 (lançando o IBM-PC). Esses equipamentos são produzidos também por várias empresas e ocorre uma corrida capitalista pelo melhor produto em relação ao hardware18 e software (MACHADO e MAIA, 2007). É nessa década que surgem os primeiros sistemas operacionais com gerenciadores de janelas 19, facilitando o acesso da maioria da população não técnica e assim ocasionando uma ampliação da inserção na comunidade como um todo. Nesse contexto aparece o Projeto GNU idealizado por Richard Stallman, que trabalhou 13 anos no Massachusetts Institute of Technology (MIT) tendo contato constante com o UNIX (INTEL, 2009). Ao pedir demissão, apresenta um projeto de sistema operacional semelhante ao UNIX, o GNU (acrônimo recursivo para “GNU's Not Unix”). Stallman lança as bases teóricas e jurídicas para o conceito de software livre com a fundação da Free Software Foundation (FSF) em 1984 (SILVEIRA, 2004 e HEXSEL, 2002). Durante a década de 80 observa-se, pelas palestras levadas a cabo nomeadamente ao nível dos CAA, um grande interesse pela temática da construção de bases de dados arqueológicas (RIBEIRO, 2001, p. 43). A década de 1990 apresentou grandes avanços em tecnologia de hardware em decorrência da evolução das aplicações que necessitavam cada vez mais de velocidade física e capacidade de armazenamento de dados (MACHADO e MAIA, 2007). A partir desta década temos um desenvolvimento desenfreado da informática nas mais diversas áreas da tecnologia. Com o desenvolvimento da microeletrônica, foi permitido o desenvolvimento de processadores cada vez menores e mais baratos, assim como os demais

dispositivos.

As

memórias

foram

aumentando

de

tamanho

lógico

proporcionalmente à diminuição do tamanho físico. A internet começa a interligar todo o mundo, e os sistemas operacionais com interface gráfica se consolidam. Ainda nessa década, em 1991, Linus Torvalds começa o desenvolvimento do Linux e o disponibiliza como software livre, que evoluiu com a colaboração continua de usuários por todo o 16 Personal Computer em inglês ou simplesmente PC 17 International Business Machines, empresa estadunidense da área de Tecnologia da Informação, fundada em 1888 e funcionando até hoje. 18 Parte física/palpável do computador, e software é a parte lógica do computador, não palpável. 19 Até então os sistemas operacionais funcionavam com telas pretas e os comandos deviam ser digitados para determinada função que o usuário precisasse.

18 mundo, ajudando... o amadurecimento e a popularização do software aberto. Com a evolução da internet, inúmeros produtos foram desenvolvidos e disponibilizados para uso gratuito, como sistemas operacionais (distribuições Linux), banco de dados (MySQL), servidores web (Apache), servidores de correio (Sendmail), dentre outros. (MACHADO e MAIA, 2007, p. 14).

A arqueologia desta década apresenta trabalhos no âmbito do tratamento gráfico da informação e do seu relacionamento com a informação alfanumérica, através da criação de Sistemas de Informação Geográfica (SIG), e são apresentados os primeiros trabalhos em modelação 3d20 em arqueologia. Após o início do século XXI, na década de 2000, a tecnologia apresentou um salto evolucionário imenso, tornando o desenvolvimento dos sistemas computacionais equiparáveis à evolução de hardware. Identificada na massificação de objetos de tecnologia entre as diversas classes sociais e maior introdução da informática em outros ramos científicos. Nesse contexto a utilização de meios informáticos pela arqueologia foi evoluindo, tendo maior visão depois da década de 1970, onde foram introduzidos estudos não somente na área estatística da arqueologia. Também houve a integração de aplicações de desenho assistido por computador (CAD)

21

, surgido na década de 50 e massificado na

década de 70 com apoio da IBM22. Tal sistema permitiu ...não só registrar em suporte digital os desenhos de campo, mas também iniciar as primeiras tentativas de reconstituições digitais de terrenos e de estruturas, bem como representar ainda algum espólio encontrado em escavações (BERNARDES, 2002, p. 26).

O uso de softwares para a organização de bancos de dados também passa a ocorrer durante o processo de investigação arqueológica, tornando mais fácil a gestão dos inúmeros dados obtidos durante a pesquisa. Na década de 1970 surgem as primeiras experiências com banco de dados espaciais georreferenciados, com a criação de SIG 23 em arqueologia. Tal tecnologia foi criada na década de 60, e se vem se consolidando em 20 É o processo de desenvolvimento de uma representação matemática de qualquer superfície tridimensional de um objeto (seja inanimado ou vivo), através de software especializado. O produto é chamado de modelo tridimensional. (WIKIPÉDIA, Modelagem Tridimensional,2013) 21 Do inglês Computer Aided Design 22 International Business Machines,anacrônico de “IBM”, empresa de desenvolvimento de hardware. 23 Anacrônico para Sistemas de Informação Geográficas

19 pesquisas feitas no continente Americano, em especial Estados Unidos e Canadá, onde aparecem os primeiros casos de aplicação generalizada do SIG à arqueologia, com a criação de modelos preditivos na gestão de recursos. Projetos semelhantes seguem-se no Reino Unido e Holanda (SANTOS, 2006, p. 13).

Com o advento da computação móvel e smartfones 24 cada vez mais presente na sociedade, sendo que, já existem softwares de georreferenciamento para dispositivos móveis (KOSCIUK, 2011). Este modelo de trabalho em arqueomática acelera todo o processo de trabalho, diminuem-se possíveis erros introduzidos pelos operadores, com a vantagem de a informação poder ser tratada imediatamente após o seu levantamento. Além disso, o registo digital não se deteriora com o tempo, o que não acontece com a informação em papel (RIBEIRO e HENRIQUES, 2003). Entretanto, não somente essas categorias de software são necessárias à arqueologia. Podemos apresentar softwares de edição de fotos, desenho de imagens vetoriais, programas que “descarregam” as informações contidas no GPS e na estação total e aplicações de escritório, simplificando de um modo geral, podemos usar as palavras de BERNARDES (2002, p. 26-27): Atualmente, a utilização dos recursos informáticos em Arqueologia atingiu tal importância, que se torna quase impossível definir um projeto de Arqueologia que não contemple uma componente informática. Este componente informático deve não só auxiliar especialistas na sua investigação científica, mas também servir para preparar a informação e disponibilizá-la ao público em geral.

2.3 Software Livre/Gratuito e Software Proprietário Richard Stallman, presidente da Free Software Foundation, costuma comparar a manufatura de um software a uma receita de bolo, onde a receita diz à pessoa a quantia de ingredientes utilizarem e o modo de preparo destes dividindo o tempo de cozimento e etc. (SILVEIRA, 2004). O Software diz ao computador o que deve fazer para proceder em determinado processo, para obter o resultado esperado. Se as receitas de bolo não pudessem ser compartilhadas? Se as pessoas fossem proibidas de modificar a receita? Seria simplesmente um comércio do bolo pronto, em que cada loja teria um bolo diferente, 24 Tradução literal: telefones inteligentes, ou seja, telefones atuais que acessam internet, tiram fotos...

20 com ingredientes diferentes e os mais variados gostos. Em casa ninguém poderia fazer um bolo quando tivesse vontade de saboreá-lo (SILVEIRA, 2004). Bem, essa é a lógica do software proprietário: nós fazemos, te vendemos, você paga caro e usa, mas nunca saberás a receita. Já o software livre aparece como uma simples troca de receitas entre mãe e filha, ou entre vizinhas. A pessoa que recebe a receita pode simplesmente modificá-la de uma forma que melhor agrade seu paladar. Contudo, a lógica de mercado faz com que as empresas que fabricam software tornem o mercado lucrativo. Seus engenheiros são incentivados, leia-se pressão dos patrões e bons salários, a criar aplicações que seja o objeto de desejo de certa comunidade, pelo simples fator de atender as determinadas necessidades daquele determinado grupo de usuários. Com certeza pagarão o custo determinado pela empresa que venda a licença do software, pois a empresa não é “boba” de vender os códigos do software em conjunto, sendo que ali reside a “pata dos ovos de ouro”. No filme Piratas do Vale do Silício25, mostra de que forma essa lógica de mercado aparece em conjunto com a Microsoft, quando esta vende as licenças de seu sistema operacional para a IBM 26, contudo a Microsoft poderia vender seus sistemas a qualquer outra fábrica de hardware que decidisse comprá-lo. Até então as empresas de hardware fabricavam seu próprio sistema

operacional,

ou

contratavam

empresas

de

software

para

produzirem

exclusivamente um sistema para seu computador. O Software Livre aparece hoje como uma alternativa comercialmente viável no quesito redução de custos. Desde a criação da Free Software Foundation, que amparou juridicamente projetos de software em todo o mundo, e incentivando novos projetos, assim, levantando uma nova lógica de mercado para o desenvolvimento de software. Na nova lógica, os softwares são disponibilizados para a comunidade, esta, melhorando o software e até mesmo criando um projeto paralelo derivado do projeto inicial 27. Nesse novo mercado, os softwares que são gratuitos podem muito bem serem mantidas com doações aos projetos, ou ainda, capacitações com usuários do aplicativo. Algumas empresas trabalham somente com a capacitação em software livre, sendo este um mercado crescente no mundo inteiro 28. Porém, a geração de receita mais comum a 25 Filme biográfico que trata da trama que fez da Microsoft o monopólio de sistemas operacionais de desktop. A história envolve Steve Jobs e Steve Wozniak, fundadores da Apple, e Bill Gates e Paul Allen, fundadores da Microsoft. (SILVEIRA, 2004, p. 77) 26 Quando esta decide entrar no mercado de microcomputadores, e, em 1981 lança o IBM PC com o sistema operacional DOS (Disc Operating System) da Microsoft. (MACHADO e MAIA, 2007) 27 O termo para esse tipo de projeto é “Fork”. 28 Segundo boletim da Linux Foundation entitulado “Companies Find Shortage of Qualified Linux Pros; Linux Pros Benefit from Aggressive Recruiting” (THE LINUX FOUNDATION, 2013).

21 softwares livres, é a propaganda e doações de usuários. Um usuário não é obrigado a contribuir com o projeto apenas com a doação, ou contratação do pessoal para treinamento, pode muito bem contribuir com a tradução do software, produção de novos plug-ins29, produção de uma documentação melhorada, entre outros. 2.2.1 Licenças de Software As licenças de software são outras premissas básicas que diferenciam software livre do software proprietário. Enquanto as diversas empresas de software proprietário se apegam ao direito de copyright30 para elaboração de suas licenças, onde cada empresa produz sua própria com apoio jurídico de seus advogados. As licenças de software livre seguem as premissas estabelecidas por Richard Stallman, conhecidas como “As quatro liberdades” (Free Software Foundation apud SILVEIRA, 2004, p. 13): 1. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0) 2. A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). O aceso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade. 3. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2). 4. A liberdade de aperfeiçoar o programa e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.

Seguindo estes preceitos, algumas fundações lançaram licenças gerais para software livre, abarcando não somente os seus softwares, como também dando liberdade a utilizar estas licenças em outros projetos de software (Quadro 3).

GNU/GPL

Quadro 1: Resumos das principais licenças de software livre A Licença Pública Geral GNU (GNU General Public License – GPL) é a licença que acompanha os pacotes distribuídos pelo Projeto GNU, e mais uma grande variedade de software, incluindo o núcleo do sistema operacional Linux. A formulação da GPL é

29 São miniaplicativos dentro do software que ajudem o usuário em determinada tarefa. 30 Do inglês, em português é traduzido como Direito Autoral. A legislação brasileira o define como Obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro (BRASIL, Lei nº 9.610).

22 tal que ao invés de limitar a distribuição do software por ela protegido, ela de fato impede que este software seja integrado em software proprietário. A GPL é baseada na legislação internacional de copyright, o que deve garantir cobertura legal para o software licenciado com a GPL. A licença Debian é parte do contrato social celebrado entre a Debian e a comunidade de usuários de software livre, e é chamada de Debian Free Software Guidelines (DFSG). Em essência, esta licença contém critérios para a distribuição que incluem, além da exigência da publicação do código fonte. Estes critérios são: (a) a redistribuição deve ser livre; (b) o código fonte deve ser incluído e deve poder ser Debian

redistribuído; (c) trabalhos derivados devem poder ser redistribuídos sob a mesma licença do original; (d) pode haver restrições quanto a redistribuição do código fonte, se o original foi modificado; (e) a licença não pode discriminar contra qualquer pessoa ou grupo de pessoas, nem quanto a forma de utilização do software; (f) os direitos outorgados não podem depender da distribuição onde o software se encontra; e (g) a licença não pode ‘contaminar’ outro software.

Open Source

A licença do Open Source Initiative é derivada da Licença Debian, com as menções à Debian removidas. A licença BSD cobre as distribuições de software da Berkeley Software Distribution, além de outros programas. Esta é uma licença considerada ‘permissiva’ porque impõe poucas restrições sobre a forma de uso, alterações e redistribuição do software

BSD

licenciado. O software pode ser vendido e não há obrigações quanto a inclusão do código fonte, podendo o mesmo ser incluído em software proprietário. Esta licença garante o crédito aos autores do software mas não tenta garantir que trabalhos derivados permanecem como software livre. Essa licença também é uma licença permissiva e é considerada equivalente à BSD Simplificada sem cláusula de endosso. Porém, seu texto é bem mais explícito ao

X11 ou MIT

tratar dos direitos que estão sendo transferidos, afirmando que qualquer pessoa que obtém uma cópia do software e seus de documentação associados, pode lidar com eles sem restrição, incluindo sem limitação dos direitos a usar, copiar, modificar, mesclar, publicar, distribuir e/ou vender cópias de software. A principal vantagem da licença apache, são seus termos estarem definidos de forma mais precisa, deixando menos margem a interpretações conflitantes com os

Apache

interesses envolvidos. Em particular, o fato da licença Apache deixar explícito na cláusula 4, sobre redistribuição, que é permitido o uso de outra licença, é visto como uma vantagem sobre licenças BSD ou MIT quanto à clareza de sua característica permissiva. A AGPL é uma adaptação da GPL, autorizada pela Free Software Foundation, que

AGPL

inclui um termo sobre uso de software através de uma rede. Ela é recomendada para projetos em que há interação via rede e busca-se o copyleft.

LGPL

A LGPL é uma licença de alta complexidade, que requer uma observação bastante

23 atenta dos seus termos para evitar seu descumprimento, que pode acarretar numa ação judicial. Contextos de uso da biblioteca diferentes em geral requerem ações diferentes por parte da pessoa usando a biblioteca. Na licença Mozilla, a delimitação é bastante clara: o código coberto pela licença deve Mozilla

ser redistribuído pelos termos da licença Mozilla, porém esse código também pode

ser utilizado em trabalhos ampliados, que podem estar sob outra licença. Adaptado de HEXSEL (2002, p. 5) e SABINO (2011, p. 29-30; 32-33; 44; 48-49).

2.3.2 Tipos de distribuição de software Nesse quesito não se deve confundir distribuição de software com Distribuição Linux31. Ambas possuem significados diferentes, enquanto as Distribuições Linux se constituem como sistemas operacionais derivados do Linux, o termo distribuição de software é aplicado ao tipo de licenciamento que é imposto aquele determinado software. Resumindo, é o tipo de aquisição por parte do usuário. São as principais categorias de distribuição e aquisição de software (adaptado do website Superdownloads): •

Shareware O autor da obra oferece gratuitamente o software, contudo de forma limitada. É

uma figura que se assemelha muito com a venda a contento. O usuário conhece e lança mão de alguns recursos limitados do software (ou de outro conteúdo digital). Se gostar, pode comprar a licença full para obter todos os recursos da versão oficial. •

Freeware É o próprio conteúdo disponibilizado gratuitamente, algumas vezes com restrições

para a redistribuição comercial. Comumente gratuito para uso Pessoa Física em detrimento de Pessoa Jurídica. •

Open Source

Software de código aberto, onde todos podem modificar ao sem bem entender, desde que, assegurados os direitos inclusos na licença do software. •

Adware Programa gratuito, com todas as funcionalidades, com o adicional de apresentar

31 Também pode ser abreviado para Distro Linux

24 publicidade online no meio do programa (que geralmente custeiam o software e seu fabricante). •

Gratuito Programa com custo zero para o usuário, contudo caracterizado por ser um

software proprietário. •

Domínio Público O desenvolvedor abandona os direitos de criação do software, deixando-o

disponível à comunidade, somente fazendo referência ao criador do software nos créditos. •

Demo Software com fins comerciais e proprietário. Servindo somente de demonstração ao

usuário, com maioria das funcionalidades ausentes. •

Trial Parecido com o software Demo, entretanto, esta modalidade de distribuição de

software garante o uso do software com determinadas funcionalidades até uma data pré-determinada. 2.4 Categorias de software utilizados no processamento dos dados arqueológicos Dentre a gama de categorias de softwares que podem ser utilizados na arqueologia hoje em dia, podemos listar alguns grandes grupos: 2.4.1 SIG – Sistema de Informação Geográfica Os Sistemas de informação geográfica existem desde a criação da cartografia, já que, a mesma é um SIG. Com o advento da tecnologia de informação e sua evolução por meio da informática, desde a década de 1960 aparecem nos meios informáticos os primeiros SIG's, onde o termo também aparece pela primeira vez. Em seu trabalho de dissertação Santos (2006) traça uma linha do tempo sobre a utilização de SIG's em arqueologia.

25 Santos (2006), apresenta uma periodização por década, na qual a década de 1970, aparece como sendo a consolidação dos softwares de SIG na Arqueologia. São demonstrados os primeiros resultados das pesquisas decorrentes do auxílio da ferramenta, na Europa, que, no decorrer das décadas seguintes as práticas e técnicas de uso das ferramentas SIG se espalham pelo mundo, com a chegada destes na década de 1980 nas Américas. Softwares de SIG são em sua maioria... (…) um poderoso conjunto de ferramentas informáticas capaz de introduzir, guardar, transformar, manipular, analisar e apresentar dados espaciais, que geralmente estão na forma de mapas ou plantas, fotografias aéreas ou até mesmo imagens de satélite, e onde a localização geográfica

desempenha

um

papel

preponderante

na

análise.

A

característica principal dos SIG é a sua capacidade de guardar uma enorme quantidade de dados sobre uma área geográfica específica. (BERNARDES, 2002, p. 33)

pela planta de um museu. Desta forma, compreende-se que os sistemas de CAD permitem o acesso à organização gráfica de uma informação. Desde a década de 80 a arqueologia vem lançando mão de ferramentas CAD, pois, coincide com a época em que esses softwares são lançados em PC's, facilitando o acesso de arqueólogos a essas aplicações (BERNARDES, 2002). No campo da Arqueologia, a principal utilidade destes programas de desenho situa-se ao nível do registro, criação e armazenamento da documentação gráfica (RIBEIRO, 2001). 2.4.2 CAD32 – Desenho Assistido por Computador As aplicações de CAD permitem criar projetos digitais com base em pontos que são introduzidos a partir de coordenadas pelo utilizador, de forma a ocupar um determinado espaço dentro do arquivo, que resulta numa imagem. Oferece suporte computacional ao projeto a ser executado, desde o planejamento das peças de um fusca até uma ferramenta lítica, passando pela planta de um museu. Desta forma, compreende-se que os sistemas de CAD permitem o acesso à organização gráfica de uma informação. Desde a década de 80 a arqueologia vem lançando mão de ferramentas CAD, pois, coincide com a época em que esses softwares são lançados em PC's, facilitando o 32 Computer Aided Design em inglês.

26 acesso de arqueólogos a essas aplicações (BERNARDES, 2002). No campo da Arqueologia, a principal utilidade destes programas de desenho situa-se ao nível do registro, criação e armazenamento da documentação gráfica (RIBEIRO, 2001). 2.4.3 Sistemas de Bancos de Dados Para ELMASRI e NAVATHE (2005, p. 4), um banco de dados é uma coleção de dados relacionados. Os dados são fatos que podem ser gravados e que possuem um significado implícito. Essa tecnologia se desenvolve praticamente desde o início da informática, e sua importância só vem crescendo no decorrer dos anos. Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é uma coleção de programas que permite aos usuários criar e manter um banco de dados. O SGBD é, portanto, um sistema de software de propósito geral que facilita os processos de definição, construção, manipulação e compartilhamento de bancos de dados entre vários usuários e aplicações (ELMASRI e NAVATHE, 2005, p. 4). A história da arqueologia com os SGBD's tem início nos anos 80, com pesquisadores efetuando seus trabalhos independentemente em todo o mundo. Os pesquisadores perceberam suas vantagens em centralização e controle dos dados referentes à pesquisa de campo e laboratório. Um exemplo do uso de bancos de dados em arqueologia é expresso na figura 4, onde RIBEIRO E HENRIQUES (2001), apresentam uma proposta de tratamento normalizado do registro arqueológico. Estas ferramentas se tornaram imprescindíveis ao trabalho dos arqueólogos, pois, as informações obtidas durante o trabalho de campo chegam a ser exaustivas, ao ponto que, se não houvesse uma forma de centralizar e registrar a informação de forma digital, haveriam pilhas e pilhas de papéis para serem processados suas informações um a um de maneira manual. Outra importante vantagem dos SGBD na Arqueologia é, não tanto a possibilidade de fazer o registro e atualização da informação, mas sim a possibilidade de cruzar toda a informação que está na Base de Dados. Esta operação gera, naturalmente, mais informação, que pode alimentar também a Base de Dados (BERNARDES, 2002).

27 Figura 1: Atributos da entidade Arqueossítios usados/definidos pela etapa prospecção de terreno

Fonte: RIBEIRO E HENRIQUES (2001).

2.4.4 Modelagem 3D Softwares de Modelagem 3D aparecem para a arqueologia nos idos de 1980, onde, aparecem as primeiras aplicações de ambientes virtuais. A tecnologia ainda hoje se encontra em estágio de desenvolvimento, tornando o trabalho muito segregador e requerendo um domínio maior dos algoritmos 33 que compõem tais softwares. Um trabalho caro, para os padrões brasileiros, que são realizados por equipes de investigação de grupos de arqueologia com auxílio de empresas especializadas nesse tipo de modelagem (ALVITO, 2008). Ainda pouco usada pela arqueologia brasileira, onde a tecnologia aparece em forma de propostas. Como exemplo, o trabalho do grupo capitaneado pelo arqueólogo Carlos Xavier de Azevedo Netto, no laboratório de tecnologias para o ensino virtual e estatística da Universidade Federal da Paraíba, (MARQUES et all, 2009). Lançando mão 33 Conjunto de comandos e fórmulas matemáticas que fazem o programa interpretar o que lhe é requerido.

28 de ferramentas para elaborar uma representação do sítio arqueológico Pedra do Ingá, em forma de realidade virtual (Figura 5). Para realização de tal trabalho, é necessário lançar mão de hardwares que possibilitem a detecção e escaneamento em 3D, e após utilizar softwares que interpretem esses dados escaneados e os converta em algoritmos, possibilitando o tratamento destas imagens. Figura 2: Esquema de composição do cenário virtual do Sítio da Pedra de Ingá.

Fonte: MARQUES et all, 2009.

2.4.5 Editores de imagens em mapa de bits (raster) São softwares que trabalham com o conceito de imagens a partir de mapas de bits, ou seja, imagens que contém a descrição de cada cor dada a partir de pixels 34, e este, por sua vez constitui um bit35. Para tal tarefa, os mesmos podem produzir imagens, fazer edições na definição da imagem, ajustes de cor, textura, brilho, etc. Na arqueologia são essenciais, pois, podem ajudar a conservar imagens obtidas analogicamente no passado e editá-las. De modo que sejam melhoradas falhas até do fotografo, além de melhorar imagens obtidas com câmeras digitais. Nenhum arqueólogo 34 A menor parte do Monitor de vídeo é um pequeno ponto quadrado ou retangular chamado um pixel. (MICROSOFT) 35 Qualquer circuito eletrônico é baseado em transístores, componentes extremamente simples, que permitem apenas dois estados: podem estar ligados ou desligados. Já que todo tipo de dado a ser processado precisa ser codificado em seqüências destes dois valores, foi criado o sistema binário, que permite representar qualquer tipo de informação, ou de operação aritmética através da combinação dos números 1 e 0, chamados de bit. (GUIA DO HARDWARE website)

29 precisa ser um fotógrafo profissional para ter imagens com a definição e qualidade desejada pelo pesquisador. 2.4.6 Editores de imagens vetoriais São softwares que trabalham com o conceito de gráficos vetoriais, ou seja, imagens geradas a partir de descrições geométricas de formas. Esses gráficos possuem a vantagem de serem extensíveis sem perder a qualidade das imagens. Para a Arqueologia, essas ferramentas aparecem como um fator de auxílio aos mapas de bits, desde que, se vetorizem imagens, aumentando o contraste e resolução das mesmas, possibilitando trabalhar com elas de tamanhos diminutos até tamanhos e quadros de resolução maior. No estudo da estratigrafia são elementares para tornar as camadas de uma maneira mais didática, colorindo cada camada com uma cor diferenciada ao vetorizar um desenho da estratigrafia. Também ajudam a destacar pinturas e gravuras rupestres em paredões (Figura 6). Figura 3: Painel de pinturas rupestres e detalhe vetorizado

Fonte: o autor

2.4.7 Georreferenciamento

30 São softwares que captam informações de estações de trabalho georreferenciado, como exemplo temos os aparelhos de GPS, tais softwares aparecem em conjunto com os próprios equipamentos aos quais são destinados. Na arqueologia, os sistemas de GPS são importantíssimos não somente durante a prospecção, como também durante a escavação, para referenciamento do sítio escavado. 2.4.8 Fotogrametria Softwares de fotogrametria, trabalham em cima de imagens raster, ou seja, tiram suas medições com base nas imagens obtidas com um equipamento de fotografia digital, numa determinada sequência e posições, até se obter uma malha de pontos. Ao inserirmos estes dados em softwares de fotogrametria (Figura 8), geramos uma figura em 3D. Seu uso na arqueologia ainda é recente, mas já utilizado para elaboração de museus virtuais (MORAES, 2012). O sistema Structure from Motion (SfM) 36, também pode ser considerado fotogrametria. O mesmo trabalha com a ideia de que, imagens obtidas a partir de câmeras convencionais, em determinadas posições, possam ser inseridas em software de fotogrametria, assim obtêm a malha para reconstituição em 3D. Figura 4: Visão atual de fotogrametria (imagens advindas de diversos sensores O sensoriamento remoto é mais abrangente, considerando a geração de outros tipos de produto, como mapas temáticos, imagens classificadas etc.

Fonte: COELHO e BRITO, 2007, p. 17

36 Structure from Motion é uma tecnologia que cria sólidos 3D de acordo com uma dada sequência de fotografias retiradas do mesmo objeto.

31 2.4.9 Estatística A estatística na arqueologia aparece... Desde os finais do século XIX, quando F. Galton introduziu na arqueologia

conceitos

de

correlação

e

regressão

aplicados

em

antropologia, exercendo uma enorme influencia em vários campos da ciência. Tais métodos permitem resolver problemas de predição, classificação, ordenação, datação e objetiva realizar inferências a partir desses dados quantificados e seus resultados (CUADRAS, traduzido, 1988).

Softwares para estatística existem desde os inícios da informática, e procuram se enquadrar nos preceitos citados acima, contudo, esses softwares atuam em acordo com bases de dados que vão desde planilhas simples até bancos de dados complexos. RIBEIRO (2001) em sua dissertação afirma que a arqueologia tem feito uso de ferramentas informáticas dessa natureza desde a década de 1980, quando surgem os primeiros softwares voltados às ciências sociais. 2.4.10 Sensoriamento remoto São softwares que utilizam do conceito de sensoriamento remoto para obtenção de informações

acerca

de

regiões

pré-determinadas

a

partir

de

coordenadas

georreferenciadas. Tem utilidade na arqueologia para prospecções com base em satélites, reconhecimento do contexto ao redor do sítio escavado, estudo da área a ser prospectada, entre outros. Tornando-se uma importante ferramenta para o auxílio no trabalho de campo do arqueólogo. 2.4.11 Suíte37 de escritório Todo o trabalho de diagramação de trabalhos é exclusivamente dependente de softwares de escritório (editores de planilhas, apresentações de slides e textos). Por isso é imprescindível sua presença em qualquer categoria abordada no processamento dos dados tanto da arqueologia quanto de qualquer outra ciência. 37 Nome comumente utilizado na arqueologia para um conjunto de softwares que sejam interligados para um fim comum, como por exemplo, os programas de escritório. Onde geralmente vem um programa editor de texto, editor de planilha e apresentação de slides.

32 2.4.12 Diagramas Diagramas são entendidos como sistemas evolutivos de um projeto que permitem adicionar à capacidade criativa das formas geométricas aportes quantitativos e estatísticos das ciências sociais (MONTANER, 2010). Na arqueologia utilizamos diagramas constantemente, principalmente para a representação de um sítio arqueológico através de sua estratigrafia (Matriz de Harris), onde cada UE38 encontre a sua posição de anterioridade, posterioridade ou mesmo contemporaneidade, em relação às outras (LEITE et all, 2006). Os diagramas oferecem também uma possibilidade de apresentar, de forma gráfica, o decorrer de um projeto ou inferir como será este desenrolar. 2.4.13 Geodésia Geodésia é a ciência que estuda a forma e a dimensão da Terra e o campo de gravidade e suas variações temporais. Softwares de geodésia trabalham com esse conceito, mais precisamente no quesito de GPS, já que a mesma pode ser inserida como uma parte de um Sistema de Informação Geográfica. Softwares que trabalham com geodésia e topografia, são aqueles que descarregam informações contidas em estações totais e aparelhos de GPS, correlacionados com a topografia do local. 2.4.14 Editores WEB São softwares que trabalham com edição de linguagem para web, a mais popular linguagem é o hipertexto, em formato de “HTML” 39, que consiste numa aplicação informática que integra módulos muito diversos, sendo constituído por uma rede de módulos textuais e por vezes vetoriais, na qual se pode pensar como uma espécie de hiperdocumento (RIBEIRO, 2001). Esta tecnologia pode auxiliar a arqueologia na divulgação via internet dos resultados das pesquisas, com a elaboração de páginas e sites com essa finalidade.

38 Unidade Estratigráfica, ou seja, a camada estratigráfica que forma em conjunto com outras uma estratigrafia. 39 Hypertext Make Language em inglês.

33 3 SELEÇÃO DOS SOFTWARES E CRITÉRIOS UTILIZADOS Neste trabalho, no intuito de organizar uma plataforma informática que contemple os principais programas úteis à Arqueologia, foram levantados dados referentes a softwares livres em língua portuguesa, dando prioridade aos de origem brasileira. Apesar de alguns não possuírem tradução em português, utilizou-se como base a listagem de softwares do ArcheOS. Foi efetuada uma busca à bibliografia específica sobre os projetos que se inserem nas categorias de software levantadas no Capítulo 1 (tópico 3), versando estas sobre arqueologia ou com finalidades semelhantes. A escolha das aplicações de SIG teve por base a dissertação de BAUER (2012). A autora elabora uma comparação entre os softwares de desktop 40 SIG41 mais utilizados atualmente e suas interações com sistemas WebSIG. Os critérios de divisão e comparação se basearam em: Sistemas Operacionais Suportados, Tipo de Licença, Interface do Software e Formatos de entrada suportados, Velocidade de processamento. No decorrer do texto, as aplicações Open Source de desktop se sobressaíram à velocidade de processamento de informação em detrimento à aplicação proprietária e líder do mercado. Os documentos de saída das aplicações consistiram em menos consumo de memória com relação ao software proprietário. No entanto, os aplicativos WebSIG Open Source não conseguiram tal feito ante a aplicação proprietária, a velocidade de processamento do MapServer se mostrou mais efetivo que o GeoServer, contudo ainda inferior ao Esri ArcServer®. As taxas de download do software proprietário se mostraram melhores, sendo assim, a informação chegaria com mais velocidade ao usuário da aplicação em qualquer local que estivesse via um navegador web. No obstante à distribuição espacial dos pontos, todos os sistemas (desktop e web), obtiveram desempenho semelhante, e a integração dos sistemas desktop/web, se mostrou efetiva em todos os casos. Já que os plug-ins de integração são nativos aos softwares, ou seja, não precisou de nenhuma “melhora” por parte da pesquisadora. O TerraView e o i3Geo foram escolhidos por serem softwares elaborados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Ministério do Meio Ambiente respectivamente, ou seja, são softwares brasileiros, e com capacidade comprovada. 40 Softwares que rodam instalados diretamente no computador, pois existem categorias de software que rodam em celulares (mobile), outros softwares rodam diretamente de um servidor e são reconhecidos pelo computador através de um navegador web (na nuvem ou cloud computing). 41 Quantum GIS, gvSIG e Esri ArcGIS®

34 VALIN, 2009 disserta sobre seu uso, afirmando que estes softwares alcançaram um nível de competição com os demais softwares (VALIN 2009, p. 67). O GRASS, constitui uma importante aplicação de auxílio na manufatura de mapas, onde, possui uma interação nativa com o QGIS e gvSIG, facilitando o manuseio. Para selecionar os aplicativos CAD, primeiramente foi levado em conta como padrão o Autodesk AutoCAD®, principal e mais completa ferramenta de CAD do mercado. Entretanto, na busca por softwares comparáveis ao mesmo, num contexto de ambiente livre e gratuito, foram encontrados o Draftsight e o Sweet Home 3D. O Dassault Systemes Draftsight possui uma incrível interação com os padrões de arquivos provindos do AutoCAD®, fazendo com que, seja nativa sua abertura com este software. Muitas empresas de topografia42 trabalham com o AutoCAD®, porém por ser uma ferramenta muito cara43, acaba sendo pirateado até dentro de empresas. Tais empresas que trabalham com CAD, mas não com o líder do mercado acabam por enfrentar sérios problemas de compatibilidade de arquivos ao compartilhar os dados com outras empresas que o utilizam. É aí que surge o Draftsight, que apesar de ser uma ferramenta proprietária, pede somente que o usuário faça um cadastro no site para liberar a licença do software. O Sweet Home 3D, apesar de ainda não ter integração com os outros aplicativos de CAD, é uma amigável e ótima ferramenta para elaboração de plantas em 3D, com uma grande facilidade de aprendizado. Este pode ser utilizado na arqueologia histórica, como maneira de remontar uma casa em ruínas, ou mesmo uma casa ainda de pé para representações. O FreeCAD44 (MORAIS et all, 2012) é um ótimo software de CAD para trabalhar em 3D, porém com uma facilidade de aprendizado menor que os outros softwares de CAD listados, por pedir conhecimento da linguagem de programação Python 45. Por ser um software ainda em estágio inicial de desenvolvimento, apresenta-se como promissor, e vem novas implementações. Ele pode ter o trabalho facilitado com a criação de plug-ins nessa linguagem de programação e automatizar as tarefas com macros 46. 42 59% e 93% segundo pesquisas (BIZELLO e RUSCHEL, 2009) 43 O AutoCAD, que é um software licenciado pela Autodesk, chega a custar $4,500.00 uma licença, que em reais, hoje, chegaria ao valor de R$8.950,00, considerando a cotação do dollar de 14/05/2012 igual a R$1,9889 . (MORAIS, ARAÚJO, MACHADO e BRASIL, 2012) 44 A título de curiosidade, o fundador do projeto, Yorik Van Havre (Belga, formado em arquitetura por) reside hoje no Brasil. 45 Linguagem de programação de alto nível. 46 Macros são definidos na programação como um padrão de entrada que é substituído por um novo padrão de saída. Podem ser aplicados como recurso de linguagem em programação ou serem aplicadas para converter entradas periféricas em comandos e ações dentro do sistema operacional. (website TECMUNDO)

35 Os Sistemas de Bancos de Dados foram definidos com base na análise dos softwares presentes no ArcheOS, primeiramente como um modelo já utilizado, e depois na pesquisa bibliográfica fora averiguado a efetividade de tais sistemas. Neste sentido o PostgreSQL/PostGIS, aparece como uma opção viável e já utilizada na arqueologia, onde MOCANU e VELICANU (2011), apresentaram um projeto de bancos de dados baseado nesse SGBD, que se constitui num sistema de bancos de dados de informações geográficas para sítios romanos, contudo com aplicação semelhante em qualquer país, efetuando modificações na estrutura. No decorrer do artigo, os autores demonstram como efetuaram a estruturação do banco de dados e suas aplicabilidades, no caso integrado a um sistema de geração de mapas para web, o GeoServer. Tal sistema de dados pode ser imposto sobre o GRASS e MapServer sem problemas. O SQLite/SpatiaLite (TETTEH, 2012), é uma aplicação com a mesma performance do PostGIS, sendo o SpatiaLite mais rápido em relação ao processamento. A interação com softwares de SIG, é significativamente boa, embora menor suportado, em termos de número total de aplicativos, que o PostGIS. A seleção das aplicações de Modelagem 3D seguiu como base a bibliografia principalmente HADDLESEY (2005). Este, em sua dissertação apresenta um quadro de principais softwares de editoração 3D, onde o Blender aparece como uma alternativa gratuita aos principais líderes do mercado de modelagem 3D. O Blender hoje é a maior referência no mercado de software livre, servindo de base para grandes projetos e filmes. Outro tipo de Modelagem 3D que considero, são os softwares que trabalham com malhas de pontos provenientes de Escaneamento Laser. Trata-se de pontos existentes numa estrutura gerada a partir de determinada superfície escaneada, que constituem a própria representação gráfica da mesma. O MeshLab é o único software livre reconhecido internacionalmente com essas características, onde ele gera a estrutura a partir da malha de pontos e gera uma textura aproximada das faces (quadrados entre os pontos). O WhiteDune é um modelador e editor que permite a visualização e edição dos modelos tridimensionais, provendo um esboço da hierarquia do gráfico de cena 3D (FALCÃO et all, 2010). Dentre as aplicações de Fotogrametria o e-Foto é um software brasileiro, apesar de ser em inglês, é uma aplicação criada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Não obstante o motivo de ser brasileiro, o software adquire as características de uma de uma estação fotogramétrica digital para fins educacionais, de forma livre, habilitando o acesso a tal informação a quaisquer pessoas que o queiram (COELHO e

36 BRITO, 2007,p. 9). Reconhecido internacionalmente, pois, o ArcTeam utiliza-o em sua distribuição ArcheOS. Moraes (2012), trabalha com o Python Photogrametry Tools (PPT), em seu artigo, para mostrar como fotografias tiradas em seqüência determinada, ao serem aplicadas num software de SfM, podem ser aplicados na geração de uma malha de pontos, que por sua vez, pode ser importada por um software de escaneamento 3D. O PPT possui aplicativos internos, os quais possuem papéis de levantar os pontos das fotografias, colocar num espaço tridimensional, gerar o modelo e simplificar o modelo para conversão em malha (MORAES, 2012, p. 32). Os softwares de estatística listados têm por base o ambiente de estatística “R”, utilizado na análise estatística, o ambiente R é considerado um ambiente padrão dentre o desenvolvimento de análise estatística (HENKIN, 2010). Possuindo vários plug-ins das mais variadas áreas, sendo utilizado desde o SIG até a área de análise de biodiversidade. Por ser um software para análise estatística, o ambiente R oferece funções para modelagem e geração de gráficos, de boxplots 47 e histogramas48. Se o programador tiver experiência com a linguagem, pode inclusive desenhar seus próprios gráficos utilizando comandos de baixo nível49 no R (HENKIN, 2010). O R basicamente é uma linguagem de programação orientada, no caso estatística gráfica, podendo gerar gráficos até em 3D. Nesse caso o Rstudio aparece como uma aplicação que serve de interface gráfica bem estruturada para a linguagem, ajudando o usuário inicial a utilizar “sem medo” a linguagem de programação com botões que substituem alguns comandos básicos do ambiente R (VERZANI, 2011). Possuindo vários plug-ins das mais variadas áreas, trata-se de um aplicativo que pode ser utilizado desde o SIG até a área de análise de biodiversidade. Inkscape e GIMP são um caso a parte do SK1, pois, ambos são aclamados como softwares “padrão” entre os designers que utilizam software livre. Tem GIMP, cumpre maioria das funcionalidades presentes no Adobe Photoshop, e pode até mesmo utilizar alguns de seus plug-ins. O Inkscape aparece como um “concorrente” livre ao CorelDraw®, apesar de que o mesmo possui uma lógica própria de janelas e de disposição de aplicativos internos. SK1 é um software ainda pouco utilizado, e pouco conhecido, apesar de ter uma tela e botões parecidos com a disposição utilizada no CorelDraw, contudo, sua 47 Gráficos do tipo boxplot são bons quando o número de observações (de dados) é muito grande. Neste caso, um gráfico com pontos seria melhor, pois podemos ver quantas observações foram utilizadas para produzir o gráfico. (LANDEIRO, 2011). 48 Gráfico de distribuição de freqüências para variáveis quantitativas. (ITANO e SANTOS, s/a) 49 Comandos que não requerem um nível avançado de conhecimento em programação.

37 maior vantagem não reside nesse quesito, até por que, suas funcionalidades de desenho deixam muito a desejar, quando a idéia é potencializar ou massificar o trabalho. Seu maior atrativo é um plug-in chamado CDR Explorer, que abre e edita estes arquivos como formato nativo50, salvando-os à maneira que o usuário preferir. Por ser um projeto ainda em andamento e relativamente novo, também pode apresentar melhorias na interface usuário/máquina num futuro próximo, ou mesmo se integrar num projeto maior. Os

aplicativos

de

Georreferenciamento

foram

escolhidos

baseando-se

principalmente na listagem de softwares inseridos na listagem de pacotes do ArcheOS. Primeiramente observou-se essa alternativa, pois, por existirem poucos pacotes de software para esse fim; em seguida optou-se, nesta pesquisa, por testar os aplicativos disponíveis dentro dos critérios delimitados, atestando aqueles que tiveram uma maior eficácia. Apesar de nenhum ter tradução para o idioma vernáculo, e os aparelhos de GPS mais baratos também não o terem. No

quesito

Sensoriamento

Remoto,

agregou-se

aos

testes

práticos

às

recomendações presentes na bibliografia existente. O Spring é um software nacional também produzido pelo INPE, aparecendo como um poderoso conjunto de ferramentas voltadas ao tratamento de informações espaciais. Além da geração de saídas como mapas convencionais, relatórios, arquivos digitais, e outros. Promovendo assim, recursos para armazenamento, gerenciamento, manipulação e análise de dados (INPE apud RODRÍGUEZ, 2005, p. 23). Trata-se de é um programa criado inicialmente com o fim de análise ambiental, integrando dados de imagens de satélites, mapas temáticos, cadastros e modelos numéricos do terreno. Podendo ser integrado à arqueologia como uma ferramenta de análise do contexto atual do sítio e possível levantamento de uma paleotopografia. O Google Earth consiste num software amplamente utilizado por estudantes e pesquisadores das mais variadas áreas, sendo útil na Arqueologia para a produção de projetos ou resultados de pesquisas, nos quais seja necessário a apresentação de imagens satélites com áreas georreferenciadas. Contudo, ele pode oferecer bem mais à arqueologia, como no exemplo estudado por KENNEDY e BISHOP (2011), onde os pesquisadores elaboram uma prospecção aérea numa região conhecida como Jeddah, na Arábia Saudita. Com foco na arqueologia pré-histórica, os pesquisadores acabam encontrando geoglifos51 das mais variadas formas, um caso, que numa prospecção de 50 Formato nativo é quando aquele arquivo foi elaborado/pertence à certo programa. 51 Os geoglifos indicam que viveram populações consideráveis, com conhecimentos de geometria, organizadas para trabalhos em conjunto e com capacidade para realizar grandes obras de engenharia.

38 superfície sem auxílio de um estudo topográfico (e só depois do resultado da análise da topografia), não seria possível encontrar. Dentre as suítes de escritório o LibreOffice é o software que mais tenho afinidade, este trabalho está sendo produzido no seu editor de textos, o Writer. MARTÍNEZ e CARRILLO (2008), em sua listagem de alternativas de software livre para arqueologia, apontam o OpenOffice.org como à suíte de escritório melhor estruturada, contudo, o LibreOffice52 hoje é um software que está em plena expansão, com uma comunidade de programadores ativa e um ótimo suporte em fóruns e sites especializados em informática. O Scribus é software de edição e editoração eletrônica completa, gratuita, que inclui recursos de edição e formatação de arquivos PostScript e PDF. Pode ser usado na confecção de revistas e periódicos, pois, o mesmo trabalha como diagramador profissional, não ficando atrás dos softwares pagos do mercado. Dentre os programas de elaboração de diagramas, o Dia é um software que uso bastante para elaboração de Matrizes de Harris. Além disso possui uma interatividade e didática consideráveis, visto que, pessoas que não o conhecem, após algumas “dicas” conseguem elaborar seu diagrama da maneira que desejar53. Os softwares de Geodésia Total Open Station (TOPS) e Therion, foram escolhidos com base na listagem de softwares do ArcheOS e pesquisa dentre softwares específicos para topografia, respectivamente. O TOPS se mostrou um software estável e de fácil compilação, e possui um bom tutorial de como baixar informações da estação total contido em seu site (TOTAL OPEN STATION website). O Therion é um aplicativo que pode ser utilizado em dispositivos móveis (THERION website), o que já o torna vantajoso e uma boa ferramenta. O editor Web KompoZer é um simples e estável editor de páginas “HTML”, onde apresenta conexão direta com a internet, ou seja, a página é salva no desktop e também salva automaticamente no servidor do site em questão. 3.1 Softwares Utilizados Os projetos serão apresentados de forma dividida, primeiramente os softwares de origem nacional, em seguida a listagem de softwares da comunidade mundial. Dessa forma, o leitor pode conhecer os programas, suas procedências, funções e características (FRANCA et all, 2010) 52 O LibreOffice é um Fork do OpenOffice.org 53 Infelizmente não possuo dados e nem estudos sobre esse caso. Me baseio na experiência pessoal, onde costumo ensinar meus amigos como utilizarem-o.

39 principais, além da categoria a que se enquadram segundo as tratadas Capítulo 1, tópico 3. As listas conterão somente os programas que aparecem no menu principal do sistema, os que não aparecerem e estiverem listados é que se faz necessária sua apresentação. 3.1.1 Softwares nacionais Os softwares nacionais apresentam-se como parte minoritária, mas não menos importante, no número total da lista de programas que fazem parte do sistema operacional aqui elaborado. Todos são projetos procedentes de órgãos governamentais, principalmente o governo federal, e hoje em dia sua maioria hospeda sua comunidade de desenvolvimento no sistema federal de software livre, conhecido como Portal Software Público Brasileiro54. São eles: Nome:

i3Geo

Site:

http://www.mma.gov.br/governanca-ambiental/geoprocessamento/

Categoria: SIG Foi desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente e distribuído sob a licença GPL (General Public License), tendo como objetivo difundir o uso do geoprocessamento como Descrição

instrumento técnico-científico e implementar uma interface genérica para acesso aos

/Função:

dados geográficos existentes em instituições públicas, privadas ou não governamentais. Pode ser utilizado e incorporado por qualquer instituição interessada sem custos.(site do projeto, 23/09/2013, às 14:00h) Nome:

TerraView

Site:

http://www.dpi.inpe.br/terraview/

Categoria: SIG Distribuído sob a licença GNU/GPL. Elaborado pela equipe do DPI (Departamento de Descrição

Processamento de Imagens) do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), tem

/Função:

como principal função apresentar à comunidade um fácil visualizador de dados geográficos com recursos de consulta a análise destes dados. (site do projeto, 23/09/2013, às 14:00h) Nome:

E-Foto

Site:

http://www.efoto.eng.uerj.br/

Categoria: Fotogrametria Descrição

O software foi elaborado por uma equipe interdisciplinar dos cursos de engenharia da

/Função:

UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). O objetivo do projeto E-Foto é

54 O site do portal é http:// www.softwarepublico.gov.br, nele são encontrados não só alguns dos projetos aqui listados, possuem também projetos na área de educação, saúde coletiva, programação entre outros, seria bom que todo brasileiro pudesse conhecer e utilizar as ferramentas disponíveis no portal.

40 disponibilizar uma solução de software para implementação de uma estação fotogramétrica digital educacional em ambiente de software livre. (site do projeto, 23/09/2013, às 14:00h) Nome:

SPRING

Site:

http://www.dpi.inpe.br/spring/

Categoria: Sensoriamento Remoto Freeware. Elaborado pela equipe do DPI (Departamento de Processamento de Imagens) Descrição /Função:

do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o SPRING é um SIG (Sistema de Informações Geográficas) no estado-da-arte com funções de processamento de imagens, análise espacial, modelagem numérica de terreno e consulta a bancos de dados espaciais. (site do projeto, adaptado, 23/09/2013, às 14:00h) Nome:

InVesalius

Site:

http://www.cti.gov.br/invesalius/

Categoria: Educacional/Forense Distribuído sob a licença GNU/GPL 2. O InVesalius é um software livre para reconstrução de imagens provindas de equipamentos de tomografia computadorizada ou ressonância Descrição

magnética. O software é utilizado principalmente em prototipagem rápida, ensino, análises

/Função:

forenses e na área médica. (site do projeto, 23/09/2013, às 14:00h), desenvolvido pelo Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

3.1.2 Softwares internacionais A listagem de softwares utilizados de procedência internacional possuem histórias e históricos diversos, mas com um ponto em comum: geralmente são produzidos por entidades,

pesquisadores

independentes,

instituições

acadêmicas,

órgãos

governamentais, empresas privadas e fundações. Estas últimas, não raro, servem de “incubadoras” para projetos de software, possibilitando sua alavancada no mercado, além de muitas vezes receberem o projeto do software já em andamento. Isso ocorre quando o(s) desenvolvedor (es) inicial (is) não têm como manter o projeto ativo ou como garantir o futuro do projeto, ou ainda, não possuem estrutura e suporte suficiente para um projeto que geralmente toma proporções maiores que as esperadas. Os softwares seguintes, em sua grande maioria, possuem traduções para o português, ainda que na maior parte delas somente para a variante falada em Portugal. Os que não possuem tradução para língua lusófona são aqueles que segundo as pesquisas e os critérios adotados se encaixavam em mais de duas categorias. Acredita-se que em trabalhos posteriores, um grupo nacional de pesquisadores possa ajudar no

41 desenvolvimento e nas traduções necessárias. São eles:

Nome:

Ubuntu 12.04 LTS stable

Site:

http://www.ubuntu.com/

Categoria: Sistema Operacional

Origem: República da África do Sul Em Português:

Sim

Distribuído sob a licença GNU/GPL. O Ubuntu hoje representa um dos maiores sistemas operacionais e bases para novas distribuições linux da atualidade 55. Amplamente utilizado no mundo e altamente documentado, com fóruns sobre praticamente qualquer erro, ou bug, e adversidades que venham a vir a acontecer no sistema, basta acessar um desses Descrição /Função:

fóruns e esperar por alguma resposta de algum usuário mais avançado. Por isso ele foi escolhido como base para o SOLArque, além de que a versão 12.04 LTS, terá seu suporte estendido até 201756, ou seja, os softwares inclusos na lista oficial do Ubuntu e nos repositórios terão a cada nova versão para o Ubuntu 12.04 LTS atualizadas de acordo com o lançamento oficial para as distribuições mais novas. Assim o sistema apresenta também uma grande estabilidade e ocupação de espaço em disco diminuto comparado às novas versões. Nome:

gvSIG

Site:

http://www.gvsig.com/

Categoria: SIG

Origem: Reino da Espanha Em Português:

Sim

Distribuído sob a licença GNU/GPL. O gvSIG Desktop é um Poderoso Sistema de Informação Geográfica (SIG) projetado para solução gratuita para todas as necessidades relacionadas com a gestão de informação geográfica. Caracteriza-se como uma solução Descrição /Função:

completa, fácil de usar que adapta-se às necessidades de qualquer utilizador de SIG. Ele é capaz de acessar os formatos mais comuns, vetoriais e raster, local e remoto, tem um grande número de ferramentas para trabalhar com dados geográficos (consulta, mapeamento, geoprocessamento, redes, etc.) que a tornam uma ferramenta ideal para usuários que trabalham com o componente territorial. (site do projeto, traduzido, 25/09/2013, 14:15h)

Nome: Site:

The R Project for Statistical Computing (R)

Nova Zelândia

http://www.r-project.org/

Categoria: Estatística Descrição

Origem:

Em Português: Sim

O R é uma linguagem e ambiente para computação estatística e gráficos. É um projeto

55 Segundo o Distrowath, site que coleta informações sobre downloads e usuários linux, o Ubuntu está em 3º lugar no quesito “popularidade” durante o último ano, sendo que, a Distribuição Linux que se encontra em 1º lugar é uma variante do Ubuntu, assim como o SOLArque, o Linux Mint, e em segundo lugar sua “distribuição-mãe” o Debian. 56 UBUNTU WIKI. LTS. Disponível em: https://wiki.ubuntu.com/LTS, acesso: 23 de setembro de 2013, às 15:00h.

42 GNU similar à linguagem e ambiente “S”, este desenvolvido nos Laboratórios Bell (ex-AT & T, agora Lucent Technologies) por John Chambers e colegas. R pode ser considerado /Função:

como uma implementação diferente de S. Existem algumas diferenças importantes, mas a quantidade de código escrito para S é executado inalterado sob R. (site do projeto, traduzido, 25/09/2013, 14:40h) Nome:

RStudio IDE

Site:

www.rstudio.com/ide/

Categoria: Estatística Descrição /Função:

/Função:

Em Português:

Não

Sob a licença AGPL, o RStudio é um software tipo IDE 57 desenvolvido para servir de “rosto” do R. Existem vários softwares específicos para R no mercado de software livre, no entanto, o RStudio apresenta uma interface mais amigável e didática.

Nome:

ImageJ

Site:

http://rsbweb.nih.gov/ij/

Categoria: Descrição

Origem: Estados Unidos da América

Editores de imagens em mapa de bits

Origem: Estados Unidos da América

Em Português:

Não

Um software para processamento de imagens obtidas através de microscópio trabalhando com arquivos de 8 bits. É domínio público.

Nome:

GNU Image Manipulation Program (Gimp)

Origem: Estados Unidos da América

Site: Categoria: Editor de imagens em mapa de bits Descrição /Função:

Em Português: Sim

Distribuído sob a licença GNU/GPL. O GIMP é o principal software que faz frente ao famoso Adobe Photoshop®, com funções parecidas, além de ser amplamente difundido entre os usuários de software livre. Nome:

Inkscape

Site:

http://www.inkscape.org/

Categoria: Editor de imagens vetoriais

Origem: Indefinida

Em Português:

Sim

Descrição

Distribuído sob a licença GNU/GPL. Software de edição de imagens vetoriais mais

/Função:

aclamado no mundo do software livre, possui uma interface gráfica bastante amigável e existe muita documentação e tutoriais para seu uso, podendo ser usado desde simples desenhos até a criação de websites. Possui como formato de saída, por padrão, o SVG,

57 Do inglês Integrated Development Environment, significando Ambiente Integrado de Desenvolvimento, apresenta-se como sendo um facilitador para o processo de trabalho com uma linguagem de programação, assim, o software detém botões que agilizam o processo de programação.

43 um formato de arquivos instituído como padrão para a web pelo World Wide Web Consortium (W3C)58. Nome:

SK1

Site:

http://sk1project.org/

Categoria: Editor de imagens vetoriais Descrição /Função:

Origem: Indefinida Em Português:

Sim

Distribuído sob a licença GNU/GPL. Software de edição de imagens vetoriais que mais se assemelha e importa arquivos do líder do mercado, o Corel Draw®, tendo como saídas arquivos de imagens vetoriais em formatos livres, como o SVG. Nome:

LibreOffice

Site:

http://pt-br.libreoffice.org/

Categoria: Suíte de escritório

Origem: Mundial59 Em Português:

Sim

Distribuído sob a licença GNU/GPL. Trata-se de um compêndio de softwares que possuem as funções de texto, desenho, apresentação de slides, planilhas e banco de dados. Pode Descrição

substituir facilmente o Microsoft Office Suite©, apesar de apresentar algumas diferenças

/Função:

nos comandos via teclado60. O LibreOffice deriva do OpenOffice.org, porém por motivos de políticas para o futuro do software, um grupo se desvincilhou do desenvolvimento do OpenOffice.org e criou a The Open Document Foundation, com membros de vários países. Nome:

Scribus

Site:

http://www.scribus.net/

Categoria: Suíte de escritório Descrição /Função:

/Função:

Em Português:

Sim

Distribuído sob a licença GNU/GPL. Se trata de um aplicativo para diagramação de layouts para publicações, sendo utilizados na confecção de revistas, jornais, brochuras, cartazes e livros. Nome:

FreeCAD

Site:

http://www.freecadweb.org

Categoria: Modelagem 3D/CAD Descrição

Origem: Indefinida

Origem: República Federal da Alemanha

Em Português:

Sim

Distribuído sob a licença LGPL. O FreeCAD se apresenta como um modelador 3D de propósito geral, ou seja, pode ser utilizado para a mais variada gama de finalidades.

58 A grande diferença entre o SVG e outros formatos vetoriais, é o fato de ser um formato aberto, não sendo propriedade de nenhuma empresa. (WIKIPÉDIA) 59 A The Documento Foundation, que é quem mantém e distribui oficialmente o Libreoffice, foi criada por membros provindos de vários países, sendo que, em sua executiva há a presença de um membro brasileiro, para ver a lista completa acessar: http://www.documentfoundation.org/contact/ 60 Por exemplo: no Microsoft Office para salvar qualquer documento o comando é “Ctrl+b”, enquanto no Libreoffice o comando é “Ctrl+s”.

44 Nome:

Draftsight

Site:

http://www.3ds.com/products-services/draftsight/

Categoria: CAD

Origem: República Francesa Em Português:

Sim

É um Freeware, que possui a melhor integração com o AutoCAD© tanto em relação à Descrição

formato de arquivos como no quesito de formato de arquivos, podendo substituir sem

/Função:

problemas o mesmo. Seu único “empecilho” se caracteriza por ser um software que somente trabalha com imagens em duas dimensões. Nome:

WhiteDune

Site:

http://vrml.cip.ica.uni-stuttgart.de/dune/

Categoria: Modelagem 3D Descrição /Função:

Origem: República Federal da Alemanha Em Português:

Não

Distribuído sob a licença GNU/GPL. Visualizador de gráficos VRML97 61, editor, modelador 3D e ferramenta de animação. No próprio site do projeto podemos ver algumas reconstituições de sítios arqueológicos, o software ainda pode proporcionar o desenvolvimento de museus virtuais com suas funcionalidades de animação, podendo ser desenvolvido um motor de jogo com a combinação de outros componentes.

Nome:

PostGIS

Site:

http://www.postgis.org/

Categoria: Sistemas de Bancos de Dados

Origem: Indefinida

Em Português:

Sim

Distribuído sob a licença GNU/GPL. Trata-se de uma estrutura para guardar dados Descrição

georreferenciados que roda sobre o PostgreSQL. Na prática o PostGIS permite que o

/Função:

PostgreSQL possa ser usado como uma base de dados espaciais para serem usados em SIG's. Nome:

PostgreSQL

Site:

http://www.postgresql.org/

Categoria: Sistemas de Bancos de Dados

Origem: Estados Unidos da América Em Português:

Sim

Disponível sob uma licença BSD. O PostgreSQL é um SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) objeto- relacional de código aberto, com mais de 15 anos de Descrição

desenvolvimento. É robusto e confiável, além de ser extremamente flexível e rico em

/Função:

recursos. Um de seus atrativos é possuir recursos comuns a banco de dados de grande porte (SQL Server), o que o deixa apto a trabalhar, inclusive, com operações de missão crítica. (BALTAZAR et all, 2010, p. 5)

61 The Virtual Reality Modeling Language (VRML) is a language for describing multi-participant interactive simulations -- virtual worlds networked via the global Internet and hyper-linked with the World Wide Web. All aspects of virtual world display, interaction and internetworking can be specified using VRML. It is the intention of its designers that VRML become the standard language for interactive simulation within the World Wide Web. (WEB3D CONSORTIUM website)

45 Nome:

SQLite

Site:

http://www.sqlite.org/

Categoria: Sistemas de Bancos de Dados

Origem: Estados Unidos da América Em Português:

Sim

SQLite é uma biblioteca de software que implementa e que implementa um auto-suficiente, Descrição

sem servidor, configuração zero e transicional banco de dados SQL. SQLite é o motor de

/Função:

banco de dados SQL mais amplamente utilizado no mundo. O código-fonte do SQLite se encontra em domínio público. (site do projeto, traduzido, 25/09/2013, 11:15h) Nome:

Spatialite

Site:

https://www.gaia-gis.it/fossil/spatialite_gui/

Categoria: Sistemas de Bancos de Dados Descrição /Função:

/Função:

Em Português:

Não

Extensão do SQLite para suportar dados espaciais de forma compatível com as especificações OpenGIS62. Possui acesso à shapefiles e arquivos CSV63.

Nome:

Dia

Site:

http://live.gnome.org/Dia

Categoria: Diagramas Descrição

Origem: República Italiana

Origem: Indefinida Em Português:

Sim

Distribuído sob a licença GNU/GPL. O Dia é um poderoso software de geração de diagramas, que podem ir desde fluxogramas até elaboração de uma Matriz de Harris. Nome:

Quantum GIS (Qgis)

Site:

http://qgis.org

Categoria: SIG

Origem: Indefinida Em Português:

Sim

Distribuído sob a licença GNU/GPL. QGIS é um projeto oficial da Open Source Geospatial Descrição

Foundation (OSGeo). Tem como característica ser um software de SIG amigável e com

/Função:

funções comparáveis até mesmo ao ERSI ArcGIS©, podendo substituí-lo quando trabalhando em conjunto com outros softwares livres de SIG aqui listados.

Nome: Site:

Geographic Resources Analysis Support System (GRASS GIS)

Origem: Estados Unidos da América

http://grass.osgeo.org/

Categoria: SIG

Em Português:

Sim

Descrição

Distribuído sob a licença GNU/GPL. Software possui 30 anos e já é consagrado no

/Função:

mercado como um dos melhores SIG's. Foi desenvolvido pelo Corpo de Engenheiros do Laboratório de Investigação de Engenharia da Construção do Exército Estadunidense,

62 As especificações do OGC (Open Geospatial Consortium) baseiam-se num framework arquitetural, chamado de OpenGIS Services Framework (Percivall, 2003), que especifica o escopo, objetivos e comportamento de uma série de componentes. Neste sentido, o framework representa uma arquitetura de referência para desenvolvimento de aplicações geográficas, no espírito da ISO 19119. (DAVIS JR. et all, 2005, p. 373) 63 Formato de tabelas em que os arquivos se encontram em documento de texto. Este formato é muito usado na importação de dados por softwares de SIG.

46 como ferramenta de supervisão e gestão ambiental. Posto em disposição pública em 1991, hoje também um projeto oficial da Open Source Geospatial Foundation (OSGeo). (site do projeto64, traduzido e adaptado, 25/09/2013, 10:00h) Nome:

GPScorrelate

Site:

http://freefoote.dview.net/linux/gpscorrelate

Categoria: Georreferenciamento

Origem: Austrália Em Português:

Não

Correlacionar GPS é um programa para combinar um ponto GPS gravado com as Descrição /Função:

etiquetas EXIF em fotos de câmeras digitais, e atualiza as etiquetas EXIF com o local em que a foto foi tirada. Ele faz isso usando a marcação de horário da foto e encontra um ponto de dados na faixa de GPS que combina, ou interpolação de um ponto entre dois outros pontos dos dados. (site do projeto, traduzido e adaptado, 25/09/2013, 14:00h) Nome:

Gpsbabel

Site:

http://www.gpsbabel.org/

Categoria: Georreferenciamento

Origem: Indefinida

Em Português:

Não

Distribuído sob as licenças GNU/GPL. O GPSBabel converte pontos topográficos, trilhas e Descrição

rotas entre os aparelhos de GPS mais populares do mercado e programas de

/Função:

mapeamento. Também tem ferramentas poderosas para a manipulação desses dados. (site do projeto, traduzido e adaptado, 26/09/2013, 19:30h) Nome:

GeBabbel

Site:

http://gebabbel.sourceforge.net/

Categoria: Georreferenciamento Descrição /Função:

/Função:

/Função:

Não

coordenadas acessíveis a softwares de SIG. Nome:

MyTourbook

Site:

http://mytourbook.sourceforge.net/mytourbook/

Origem: República Federal da Alemanha Em Português:

Não

É um software livre que visualiza e analisa caminhos que são gravados no aparelho de GPS. (site do projeto, traduzido e adaptado, 23/09/2013, às 14:00h) Nome:

Total Open Station

Site:

http://tops.iosa.it/

Categoria: Geodésia Descrição

Em Português:

É um GUI para o gpsbabel. Converte arquivos provindos de aparelhos GPS, em

Categoria: Georreferenciamento Descrição

Origem: República Federal da Alemanha

Origem: República Italiana Em Português:

Não

Um software extensível que coleta dados de estações totais e salva os dados no computador, podendo ser usados em softwares de CAD e SIG.

64 O texto foi retirado de uma página de notícias do site que comemorava os 30 anos do software. http://grass.osgeo.org/news/27/15/30-years-of-GRASS-GIS-development/

47 Nome:

Plot Digitizer

Site:

http://plotdigitizer.sourceforge.net/

Categoria: CAD

Origem: Estados Unidos da América Em Português:

Não

O Plot Digitizer permitirá que você tire uma imagem digitalizada de um lote (em GIF, JPEG ou PNG) e rapidamente digitalizar os valores fora da trama, basta clicar com o mouse Descrição /Função:

sobre cada ponto de dados. Os números podem ser salvos num arquivo de texto e usado sempre que você precisar deles. O software trabalha com escalas eixos lineares e logarítmicas. Além de pontos de digitalização off de gráficos de dados, este programa pode ser usado para digitalizar outros tipos de dados digitalizados (tais como desenhos em escala ou fotos ortográficas). (site do projeto, traduzido e adaptado, 25/09/2013, 12:00h) Nome:

Mozilla Thunderbird

Site:

http://www.mozilla.org/pt-BR/thunderbird/

Categoria: Suíte de escritório Descrição /Função:

/Função:

Em Português:

Sim

Distribuído sob a licença Mozilla. O software guarda os e-mails no computador, assim podendo ser lidos offline e ao ser iniciado o programa ele automaticamente busca novos e-mails nas contas registradas.

Nome:

Mozilla Firefox

Site:

http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/new/

Categoria: Navegador Web Descrição

Origem: Estados Unidos da América

Origem: Estados Unidos da América

Em Português:

Sim

Distribuído sob a licença Mozilla. Este consagrado navegador Web é extensível e de uso no mundo inteiro, além de possuir grande estabilidade e velocidade de processamento. Nome:

Xfce

Site:

http://xfce.org/

Categoria: Gerenciador de Janelas

Origem: Indefinida

Em Português:

Sim

Distribuído sob as licenças GNU/GPL, BSD e LGPL. Xfce é um ambiente de trabalho leve Descrição

para sistemas operacionais semelhantes a UNIX. Ele visa ser rápido e de baixo consumo

/Função:

de recursos do sistema, e mesmo assim se mantendo visualmente atraente e amigável para o usuário. (site do projeto, 25/09/2013, 12:00h)

Nome:

Blender

Site:

http://blender.org/

Categoria: Modelagem 3D Descrição /Função:

Origem:

Reino dos Países Baixos (Holanda)

Em Português:

Sim

Distribuído sob a licença GNU/GPL. O Blender hoje é um poderoso e famoso software para animação 3D, sendo usado em filmes, jogos e reconstituições.

48 Nome:

Meshlab

Site:

http://meshlab.sourceforge.net/

Categoria: Modelagem 3D Descrição /Função:

Origem: República Italiana

Em Português:

Não

É um software de tratamento de uma malha de pontos dispersos espacialmente e criação de “sólidos tridimensionais”, valendo-se também da edição, limpeza e renderização dessa malha para formatos de saída editáveis em outros softwares do gênero. Nome:

MapServer

Site:

http://mapserver.org/

Categoria: SIG

Origem: Estados Unidos da América Em Português:

Sim

MapServer é uma plataforma Open Source para a publicação de dados espaciais e Descrição

aplicações de mapeamento interativas para a web. Originalmente desenvolvido em

/Função:

meados da década de 1990 na Universidade de Minnesota, MapServer é liberado sob uma licença do tipo MIT. (site do projeto, traduzido e adaptado, 25/09/2013, 11:45h) Nome:

Stellarium

Site:

http://www.stellarium.org/

Categoria: Educacional / Astronomia

Origem: República Francesa Em Português:

Sim

Stellarium é um planetário de código aberto para o seu computador. Ele mostra um céu Descrição

realista em três dimensões igual ao que se vê a olho nu, com binóculos ou telescópio. Ele

/Função:

também tem sido usado em projetores de planetários. Basta ajustar as coordenadas geográficas e começar a observar o céu. (site do projeto, 25/09/2013, 17:00h) Nome:

Master PDF Editor

Site:

http://code-industry.net/pdfeditor.php

Categoria: Suíte de escritório Descrição /Função:

/Função:

Em Português:

Sim

Freeware. Editor de arquivos PDF distribuido gratuitamente pela Code Industry Ltd. trata-se de um poderoso e intuitivo software que edita desde as páginas, imagens, até os textos presentes nos arquivos. Nome:

Google Earth

Site:

http://earth.google.com

Categoria: Georreferenciamento Descrição

Origem: República das Seicheles

Origem: Estados Unidos da América

Em Português:

Sim

Freeware. Visualizador de mapas e imagens via satélite, além de reconstruções em 3D.

Nome:

Sweet Home 3d

Site:

http://www.sweethome3d.com

Categoria: CAD

Origem: República Francesa Em Português:

Sim

49 Distribuido sob a licença GNU/GPL. Trata-se uma aplicação de design interior em plano Descrição

2D, com uma visualização em 3D. Pode ser utilizado para montar interiores de edificios

/Função:

escavados em sítios históricos, remontando uma ruína de uma casa ou uma casa ainda em pé. Nome:

KompoZer

Site:

http://www.kompozer.net/

Categoria: Editor Web

Origem: Estados Unidos da América

Em Português:

Sim

Distribuído sob as licenças GNU/GPL, LGPL e Mozilla. Apresenta-se como um editor WYSIWYG ("What You See Is What You Get", pode ser traduzido como “o que você vê é o Descrição

que você vai ter”), onde não são precisos conhecimentos de linguagem de programação

/Função:

em html, se apresentando, como um simples editor de texto, que pode ter sua capacidade aumentada com a inserção de plugins, deixando somente a “parte chata”, para a configuração com o servidor do site. É um projeto oficial suportado pela Mozilla Foundation. Nome:

Python Photogrammetry Toolbox GUI

Site:

http://184.106.205.13/arcteam/ppt.php

Categoria: Modelagem 3D Descrição /Função:

Origem:

República Italiana

Em Português: Não

Este software trabalha com a idéia de SfM, ou seja, se trata uma série de scripts que automatiza o funcionamento do escaneamento por fotografias utilizando PMVS2, Bundler e Swift. (MORAES, 2012) Nome:

ParaView

Site:

http://www.paraview.org/

Categoria: Modelagem 3D

Origem:

Estados Unidos da América

Em Português:

Não

ParaView foi desenvolvido para analisar extremamente grandes conjuntos de dados usando recursos de computação de memória distribuída. Ele pode ser executado em Descrição

supercomputadores para analisar conjuntos de dados terascale, bem como sobre laptops

/Função:

para dados menores. A exploração de dados pode ser feito de forma interativa nas capacidades de processamento em lote de ParaView 3D ou programação usando. (site do projeto, traduzido e adaptado, 26/09/2013, 19:30h) Nome:

Therion

Site:

http://therion.speleo.sk/

Categoria: CAD / Modelagem 3D Descrição /Função:

Origem:

República Theca

Em Português: Não

Projetado para ser um aplicativo de topografia de cavernas, pode auxiliar o arqueólogo no seu estudo de grutas, tocas e abrigos rochosos onde o homem poderia ter vivido.

50 Nome: Site:

Java Single View Reconstruction (jSVR)

Origem:

República Helênica (Grécia)

http://svr.sourceforge.net/

Categoria: Modelagem 3D

Em Português: Não

Single View Reconstruction é uma técnica que pode ter várias aplicações em diferentes áreas de interesse. Com a principal função de adquirir informações métricas a partir de Descrição

imagens de baixa qualidade. O processo de reconstrução de uma imagem é

/Função:

semiautomático e pode ser muito complicado para o usuário, que é solicitado a definir e/ou afinar um conjunto de parâmetros com base na teoria SVR 65. (site do projeto, traduzido e adaptado, 25/09/2013, às 14:20h)

Nome:

Wine

Site:

http://winehq.org

Categoria: Área de Trabalho virtual

Origem:

Em Português: Sim

Descrição /Função:

65 A teoria SVR pode ser resumida no seguinte problema: In multiple-view reconstruction one can measure the missing camera attributes, and also regain some of the three dimensional information by identifying corresponding views of the same object on the scene on different images. Measurements can be obtained by exploiting the relevant distance between the images of the objects. When only one view of the scene is available we cannot use techniques such us this. Disponível em http://svr.sourceforge.net/node5.php, “Basic Concepts”, acesso: 25 de setembro de 2013, às 14:36h

51 4 SOLARQUE LINUX: CONSTRUÇÃO E INTERFACE Como apresentado no capítulo anterior o SOLArque Linux tem suas bases no Ubuntu 12.04 LTS estável, logo, terá seu suporte garantido até 2017 pela empresa que mantém o Ubuntu, a Canonical Ltd. Partindo desse pressuposto de estabilidade e garantia de softwares em atualizados com suas versões em dia 66, foi escolhido um ambiente gráfico de visão agradável e pouco tamanho em disco 67, pois seriam instalados vários softwares de grande porte, diga-se software que carecem de mais de 300mb 68 de espaço em disco, então a escolha foi o Xfce. Já existe uma distribuição derivada do Ubuntu e reconhecida oficialmente pela Canonical com o ambiente gráfico Xfce por padrão, é o Xubuntu, anacrônico para Ubuntu com Xfce. Figura 5: Área de Trabalho do SOLArque Linux

Fonte: o autor

66 Ampla maioria dos softwares listados, pois, possuem cópias nos repositórios oficiais da Canonical, entretanto, alguns softwares precisaram ser instalados e compilados à mão, fazendo com que ainda seja preciso criar um sistema de atualização destes diferentes do disponibilizado pelo Ubuntu, um específico para o SOLArque Linux. 67 Por exemplo, o CD de instalação do Ubuntu 12.04 LTS possui aproximadamente 600mb de tamanho, enquanto o Ubuntu 13.04, sua versão atual, pode ultrapassar facilmente os 800mb, visto que, o CD do Xubuntu 13.04 está com base de 800mb, e essa versão é uma versão oficial que preza por programas que ocupam pouco tamanho do disco, logo o Ubuntu 13.04, ocupa mais espaço por possuir softwares diferentes da versão com Xfce. Existe até uma piada nos meios do software livre que diz que quando um computador está com o HD cheio é só trocar o ambiente de trabalho por Xfce. 68 300mb, ou, trezentos Megabytes correspondem à aproximadamente 300.000 bits.

52 Figura 6: Àrea de trabalho com menu aberto

Fonte: o autor

O panorama geral montado para a construção do sistema operacional SOLArque Linux pode ser simplificado na seguinte tabela: Quadro 2: Listagem e disposição no menu do sistema dos softwares apresentados Categorias SIG

Software GRASS

Aparece no Menu?

Descrição System for Automated Geoscientific Analyses

Quantum GIS Um amigável (qGIS) Geográficas

Sistema

orientada

de

Informações

para

informação

Sim Sim

gvSIG

Ferramenta geográfica

Terraview

Desktop69 SIG

Sim

i3geo

O foco principal é a disponibilização de dados geográficos e um conjunto de ferramentas de navegação, geração de análises, compartilhamento e geração de mapas sob demanda.

Sim

MapServer

Uma plataforma Open Source para publicação de informação espacial e interação com

Não

Sim

69 Aplicação desktop é aquela que é instalada diretamente na máquina pessoal. Diferente de aplicação web, onde a instalação é feita em servidor e os usuários precisam de um navegador de internet para acessá-lo

53 aplicações de mapeamento na web.

CAD

SGBD

Draftsight

Total integração com o AutoCAD® 2D

Sim

FreeCad

Um extensível programa Open Source de CAD

Sim

Sweet 3D

Home Plantas em 3d com possibilidades de integração com Blender

Sim

Plot Digitizer

A partir de desenhos em papel milimetrado escaneados, pode digitalizar e transformar os tamanhos de linhas em pontos para serem utilizados em outros programas de CAD.

Sim

SQLite3

Banco de dados com SQL embutido.

Não

Spatialite

Extensão que, ao ser incluída no SQLite, dá a este suporte às informações espaciais.

Sim

PostgreSQL

Banco de dados de objeto relacional em SQL

Não

PostGIS

Objeto de suporte geográfico para PostgreSQL

Sim

Blender

Versátil modelador e renderizador 3D.

Sim 70

WhiteDune

Visualizador de gráficos VRML97 , editor, modelador 3D e ferramenta de animação.

Sim

jSVR

Reconstrói imagens em 3D a partir de imagens de baixa qualidade.

Sim

ParaView

Transforma um grande conjunto de certos tipos de dados, processando essas imagens no formato 3D.

Sim

MeshLab

Software para tratamento de malha de pontos e auxilia na criação de um “sólido” em 3D

Sim

The GIMP

O melhor editor de imagens raster em matéria de Software Livre. Um “rival” para o Adobe Photoshop®

Sim

ImageJ

Visualiza, edita, analisa, processa, salva e imprime imagens raster de 8-bit, 16-bit e 32-bits (FERREIRA e RASBAND, 2012).

Sim

InVesalius

Reconstrução de imagens obtidas a partir de equipamentos de tomografia computadorizada ou ressonância magnética .

Sim

Stellarium

O software simula um planetário podendo ser configurado para qualquer parte do mundo e horário.

Sim

SK1 Editores de imagens vetoriais Inkscape

Programa nativo com o formato “.cdr”71

Sim

Georreferenciamento GeBabbel

Sistema de download de dados a partir de um aparelho GPS no computador

Modelagem 3D

Editores de Imagens raster

Educacional

Principal editor Software Livre

de

gráficos

vetoriais

em

Sim Sim

70 The Virtual Reality Modeling Language (VRML) is a language for describing multi-participant interactive simulations -- virtual worlds networked via the global Internet and hyper-linked with the World Wide Web. All aspects of virtual world display, interaction and internetworking can be specified using VRML. It is the intention of its designers that VRML become the standard language for interactive simulation within the World Wide Web. (WEB3D CONSORTIUM website) 71 Formato de saída do CorelDRAW, sendo que, este último é praticamente um “padrão” na indústria do design no Brasil.

54

Fotogrametria

Estatística Sensoriamento Remoto Suíte de Escritório Diagramas

Geodésia Editor WEB

GPScorrelate

Acrescenta coordenadas UTM em fotografias, utilizando arquivos “.gpx72”

Sim

MyTourbook

Software livre para conversão de dados GPS e transferência destes.

Sim

e-Foto

Estação de trabalho em fotogrametria gratuita

Sim

Uma série de scripts que automatiza o Python funcionamento do escaneamento por fotografias Photogrametry utilizando PMVS2, Bundler e Swift. (MORAES, Tools 2012) – sistema de SfM

Sim

R Project

Computação estatística e sistema de gráficos.

Não

Rstudio

Interface gráfica para R

Sim

Spring

Processamento de Imagens de satélite.

Sim

Google Earth

Visualização da Terra em 3D.

Sim

LibreOffice

Suíte de escritório Open Source.

Sim

Scribus

Sistema de diagramação Open Source.

Sim

Dia

Aplicativo para criação de diagramas com as mais variadas finalidades e plug-ins.

Sim

Total Station

Open Descarregamento e processamento de informações obtidas a partir de estações totais.

Sim

Therion

Elabora cálculo de topografia e cartografia

Sim

KompoZer

Editor de HTML

Sim

Fonte: o autor

Para elaboração de uma distribuição Linux, são várias as formas e ferramentas de criação. Uma maneira muito comum é a utilização de ferramentas automatizadas com interface gráfica que tratam de guiar o usuário passo a passo através de opções disponíveis (AMARO, s/a). contudo, fora escolhido para utilização o remastersys, que pode ser definido como ...una herramienta que puede utilizarse para crear un LIVE CD de un respaldo completo de una distribución Debian que pueda instalarse en otro equipo; o se puede crear una copia distribuible y personalizada de Debian siguiendo el concepto de Meta Distribuciones. (SUASNAVAS e RAMIREZ, 2011, p. 44).

Além de apresentar maiores funcionalidades (AMARO, s/a), e pode ser utilizado tanto em linha de comando, quanto em interface gráfica. O processo de criação é seguido com base no exposto na página wiki do Klikit-Linux, outra distribuição baseada no Ubuntu, onde a mesma apresenta como elaborar uma nova distribuição a partir também de pacotes “compilados à mão” (ANEXO A). Este processo foi utilizado na versão Beta 0.1 do 72 Formato de saída de arquivos quando o aparelho de GPS é “descarregado” no computador.

55 SOLArque, pois infelizmente o Remastersys foi descontinuado, leia-se não vai mais existir, por decisão de seu desenvolvedor. Ao iniciar a criação de uma versão Beta 0.2, a atual, foi escolhido de início o Systemback73, pois, após pesquisas, consistiu no software com melhores referências e com uma forma simples porém elaborada de criar a distribuição (ANEXO B). Depois de finalizado maioria dos bugs 74, pois, no estado da obra atual o sistema apresenta pequenas falhas, principalmente na sua inicialização, com erros de carregamento de tela de inicialização, coisa que não é tão necessária, quanto o não reconhecimento correto do teclado de um notebook (coisa que pode ser contornada após o sistema estar inicializado). Também alguns programas, simplesmente não instalaram ou instalaram com falhas, faltando componentes. A versão Beta 0.1 apresentava grandes falhas desde o início do sistema, quando não carregava a área de trabalho corretamente, mas alguns de seus softwares simplesmente não abriam. Tal falha corrigida no Beta 0.2, contudo ainda apresenta algumas falhas listadas já no início desse parágrafo. Por tais motivos o SOLArque Linux ainda não está disponibilizado publicamente, cabendo ao programador corrigir o maior número possível de falhas. A distribuição será disponibilizada ao público em geral gratuitamente para download pela página do Source Forge, isso acontecerá quando a distribuição já estiver em versão estável, ou com pelo menos todos os softwares inclusos nela com funcionamento 99%. Primeiramente o sistema será disponibilizado para a arquitetura de processadores Intel da família i386, ou i686 em alguns computadores, de 36 bits, podendo aparecer x86 em algumas máquinas, essa arquitetura de processador está presente nos processadores (CPU's75) das famílias Pentium, Celerom e Dual Core, os quais são os mais utilizados e difundidos no Brasil. O motivo para a escolha dessa arquitetura é que o sistema foi desenvolvido numa máquina com essas configurações, cabendo após a oferta pública do software novos desenvolvedores com máquinas de arquiteturas diferentes adaptá-los à suas realidades, pois a filosofia da comunidade do software livre é de que “se não atende às suas necessidades, pode modificar a vontade”. 73 Técnicamente o Systemback é um software de backup, um dos melhores, sua interface não é a mais bela do mercado mas ele é o que tem mais recursos e por isso eu costumo usá-lo em meus computadores, o caso é que um dos recursos do Systemback nos permite criar uma ISO Live do sistema atualmente instalado. (DIOLINUX, 2013) 74 Erros de processamento de software, podem estar presentes desde programas comuns até em sistemas operacionais. 75 Central Procession Unit, literalmente Unidade Central de Processamento, ou seja, o “cérebro” do computador, que atua no processamento e carga dos dados que são enviados e retornados da placa mãe, e outros hardwares inseridos nela, o HD e o monitor que mostra todo o resultado do processamento em forma de programa ou aquivos.

56 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A Arqueologia Brasileira precisa utilizar mais de aplicativos que facilitem a vida de profissionais e pesquisadores. Na Europa, há muitas décadas, os arqueólogos já investem em tecnologia de informação para potencializar o seu trabalho. Tanto em campo quanto em laboratório, tais demandas já originaram nesse continente até mesmo empresas especializadas em aplicações informáticas para a Arqueologia. Deste modo, partindo do pressuposto da Política brasileira de incentivo ao uso do software livre e por ser uma proposta rentável, a aposta em software livre para a Arqueologia pode ser o início de um incentivo de criação e tradução de softwares que ainda não estão na língua portuguesa. Também serve de incentivo para pesquisadores das áreas de Ciências e Engenharia de computação a unirem-se aos arqueólogos, de modo a desenvolver aplicações nacionais voltadas exclusivamente à Arqueologia. Ao lançar mão de tais softwares com licenças livres, a comunidade de arqueólogos e aspirantes a arqueólogos pode entrar em contato com a nova tecnologia, aumentando assim o interesse de novas e antigas gerações de pesquisadores pela tecnologia aplicada ao sistemático trabalho que se configura nesta ciência. A iniciativa aqui desenvolvida, por sua vez, consiste num produto de pesquisa oriundo do curso de Arqueologia e Preservação Patrimonial da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). Nesse contexto, acredita-se que o SOLArq Linux pode não somente ser aplicável, como também aperfeiçoado no Laboratório de Informática do referido curso. Tal aplicação pode ser observada mais especificamente na disciplina obrigatória da grade básica, Informática I, na qual o aluno deve adquirir habilidades para construir e gerenciar bancos de dados arqueológicos (planilhas, textos, imagens, desenhos, planos cartográficos); tratar e vetorizar desenhos, imagens e fotografias referentes a sítios arqueológicos; produzir planos cartográficos arqueológicos; produzir plantas de sítios arqueológicos e conhecer o funcionamento de um Sistema de Informação Geográfica (SIG) aplicado à Arqueologia. Por fim, posso dizer que os meios de tecnologia da informação estão se inserindo cada vez mais em ramos da ciência, fora das exatas. O que pode ser uma boa coisa desde que este tipo de tecnologia seja explorado de maneira que garanta o conhecimento não só do utilizador e do programador, mas também que se dissemine esse conhecimento para a sociedade como um todo.

57 REFERÊNCIAS ALVITO, Pedro Afonso da Silva Alfaro Marreiros. Viver o Passado: Modelos tridimensionais e realidade virtual como ferramentas de apoio à Arqueologia e à Reconstrução do Patrimônio: O caso de estudo da vila romana do Casal de Freiria. Dissertação. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa, 2008. BALME, Jane; PATERSON, Alistair (org.) Archaeology in practice : a student guide to archaeological analyses. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. BALTAZAR, Arthur; REGINA, Cátia; GABRIELLI, Giovane; FELIPE, José; CARDOSO, Vitor. Apostila PostgreSQL 8.4. Material didático. Franco da Rocha: Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, 2010. BAUER, Jennifer R. Assessing the Robustness of Web Feature Services Necessary to Satisfy the Requirements of Coastal Management Applications. Dissertação. Oregon State University, 2012. BERNARDES, Paulo José Correia. Arqueologia Urbana e Ambientes Virtuais: Um Sistema para Bracara Augusta. Dissertação. Braga: Universidade do Minho, 2002. BEZZI, Alessandro; BEZZI, Luca; GIETL, Rupert. Arc-Team s.n.c. open research (sharing results). Poster. Atti del III Workshop Open Source, Free Software e Open Format nei processi di ricerca archeologica, Padova, 8-9 maggio, 2008. BICHO, Nuno Ferreira. Manual de arqueologia pré-histórica. Lisboa: Edições 70, 2006. BIZELLO, Sergio Adriano; RUSCHEL, Regina Coeli. Estudo de CAD livre para implementação de ferramenta de projeto. Artigo. Revista Gestão e Tecnologia de Projetos, Volume 6, Número 1, Maio, 2011, p. 32-53. BRASIL. Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Brasília, 19 de fevereiro de 1998. BRUNO, Fabio; BRUNO Stefano;SENSI, Giovanna; LUCHI, Maria-Laura; MANCUSOC,

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68

ANEXOS



ANEXO A: ◦ KLIKIT-LINUX WIKI. Transforming your Installation Manually into a Live DVD/CD.



ANEXO B: ◦ DIOLINUX. Como criar uma distro Linux baseada no Ubuntu parte 13/Final: Gerando a ISO do seu sistema.

69 ANEXO A - Transforming your Installation Manually into a Live DVD/CD. KLIKIT-LINUX WIKI. Disponível em: http://klikit.pbworks.com/w/page/7315115/Remastersys%20Capink. Acesso: 17 de abril de 2013, às 10:30h by capink from the Ubuntu Forums This HOWTO is about making a live CD/DVD from the main system on your hard drive. This might be desired if you have customized your system and want to have it on CD. It can be useful also if you want to create a recovery CD from scratch, as you can make a minimal system using debootstrap and transform it into a live CD. The live CD is usually created with a filesystem called squashfs. Squashfs is read only compressed filesystem that allow us to squeeze our system into a single CD. Note that your system has to be about 2GB (this might need some trial an error) to produce a compressed image that fits on the CD. Ofcourse compression incurs performance penalties. If you are using DVD and your installation is less than 4GB you don't have to use compression, instead you can use ordinary unix (e.g ext2) filesystem as pointed out at the end of this guide. Quote: Background on live CD/DVD Note: This section is a clarification of how live CD works. You don't have to read it. You can skip it if you want. A live CD/DVD is basically a normal linux installation just like an ordinary harddrive installation. However, simply copying the harddirve installation over to a CD/DVD is not enough to produce a working system. Why? because there are still minor differences between a live CD/DVD and on ordinary harddrive installation. So in addition to copying our harddirve installation to the CD/DVD we must address those differences as well. So what are these differences? The CD or DVD is read only media. Linux needs to have write access to certain parts of the system to be able to operate properly (like "/dev" "/proc" "/var" "/tmp"). There are a lot of approaches to address this problem. All of which utilize the system RAM. Some of these approaches enable write access only to essential directories and files, and hence, they do

70 not allow the user to modify the system or install new packages while in the live CD. Other approaches, like unionfs which is what is used in this guide, allows the user to write to any part of the system. This is done by merging part of the RAM with the read-only filesystem of the live CD/DVD and making the look like one filesystem that have read-write access. Unionfs has to be mounted at boot in a certain manner. With the harddrive installation the location of the root filesystem is fixed. So it is passed to the kernel at boot time using the root=/dev/... parameter. With a live CD/DVD, the location of the root device is not fixed as the user might have multiple cdrom drives, these drives can be ide, scsi ... etc. So for the root filesystem to be mounted, there must be a way to identify the root device, and then we have to load the suitable kernel modules (to be able to access the cdrom controller as well as the CD filesystem). All this has to be done even before we have a root filesystem mounted. To fit on a CD, the filesystem is usually compressed using squashfs. So we need to autodetect the filesystem type. We also need to have the proper modules for mounting it.

These considerations require special preparation at boot time, some of which must be performed even before mounting the actual filesystem. How can we do this? Linux introduced a mechanism that allow for such preparations at boot time before the actual root filesystem is mounted. It is called the initial root filesystem or initramfs. This mechanism is used also in mounting normal harddirve installations, as it adds flexibilty to the boot process.

initramfs is virtual filesystem. It is a compressed cpio (cpio is an archive format similar to tar) archive that contains a minimal shell, kernel modules necessary for mounting the root filesystem and number of scripts that perform some tasks at boot time. The most important of these scripts is a script called init located at the root of the initramfs. How does initramfs work?

71 The boot loader loads both the kernel and the initramfs into memory and starts the kernel. The kernel then unpacks the initramfs and mount it as initial root filesystem, and then looks for the init program within the initial filesystem, and once it finds it, it executes it and hand the boot process over to it. This init scirpt is responsible for finding the real root filesystem and mounting it. It is also responsible for any special preparations required at boot time. So any special operations required for booting the system from live media can be coded into the initramfs boot scripts. How is initramfs is created? We do not have to create initramfs manually (although it can be done). There are tools for creating and updating initramfs like the command update-initramfs. Moreover, these tools can include custom scripts into the initramfs if they are placed in a certain preset locations (/usr/share/initramfs/scripts). So all we have to do is dump our custom scripts (which will do all the required preparation for booting the live CD/DVD) into these preset locations, and then create a custom initramfs by running update-initramfs. We don't even have to write these scripts. Why? becuase there are packages that have scripts tailored for booting form live CDs. One of these packages is called casper (this is the package used in this howto). By installing casper into the system, it places the scripts in there proper locations (where they can be spotted by update-initrfamfs). The only thing we need to do after installing casper is running update-initramfs to create an initramfs suitable for live CD/DVD.

The live CD/DVD structure: The directory tree of the live CD/DVD we are going to create is going to look like this:

72

Code: (CD ROOT) |-------+casper |

|-------filesystem.${FORMAT}

|

|-------filesystem.manifest

|

|-------filesystem.manifest-desktop

| |-------+boot |

|--------+grub

|

|

|--------menu.lst

|

|

|--------stage2_eltorito

|

|

|

|-------vmlinuz

|

|-------initrd.gz

|

|-------memtest86+

| |--------md5sum.txt /casper/filesystem.${FORMAT}: This is the container of the linux filesystem we are going to copy from our harddisk. It is usually a compressed filesystem like squahsfs. But it can be an ordinary unix filesystem like ext2. /casper/filesystem.manifest: This file is optional. You only need it if you decide to include the Ubuntu installer in the CD. The purpose of this file will be explained later. /casper/filesystem.manifest-desktop: This file is optional. You only need it if you decide to include the Ubuntu installer in the CD. The purpose of this file will be explained later. /boot/grub/menu.lst: File containing boot options for the live CD/DVD. /boot/grub/stage2_eltorito: The boot loader of the CD. (stage2 of grub). /boot/vmlinuz: The linux kernel. This is copied form the linux filesystem. /boot/initrd.gz: the initramfs that contain the customizations necessary for the live CD/DVD. /boot/memtest86+: Optional file used to test the RAM of the machine form the live CD/DVD. /md5sum.txt: Optional file containing checksums for all the files in the CD.

73 What you need: A working Debian or Ubuntu machine with internet access. CD/DVD Writer. Enough space in your harddirve. At least two times as much space as your installation size. Outline of the steps: A. Prepare Our work environment. B. Copy the Source system to the target directory. C. Chroot into the new system and make some modifications. D. Prepare The CD directory tree. E. Build the CD/DVD Appendix 1. Using a non compressed filesystem. Appendix 2. Adapting this guide to Debian. Appendix 3. Building the live media form scratch using Debootstrap. Conventions used in this HOWTO: Text highlighted in Magenta is meant to be replaced by the user's custom value. Commands performed within a chroot will be in Blue. Optional arguments or steps will be highlighted in Gray. I will use gedit as my default text editor. Replace gedit with your favorite text editor. A. Preparing the environment 1. Set some variables Code: export WORK=~/work export CD=~/cd export FORMAT=squashfs export FS_DIR=casper The WORK Directory is where our temporary files and mount point will reside. The CD is the location of the CD tree. FORMAT is the filesystem type. We you are going to use a compressed squashfs FS_DIR is the location of the actual filesystem image within the cd tree. Replace only the values highlighted in Magenta. < People opting for ext2 look at Appendix.1 for modification of this step > UPDATE: Using ext2 is not necessary as you can use squashfs without compression. See

74 appendix 1 for more details 2. Create the CD and the WORK directory structure: Code: sudo mkdir -p ${CD}/{${FS_DIR},boot/grub} ${WORK}/rootfs 3. Install some packages on the source system: Code: sudo apt-get update Code: sudo apt-get install mkisofs grub squashfs-tools linux-ubuntu-modules-$(uname -r) qemu qemu is optional. It is only needed for testing the cd before burning it. It can be substituted with any other virtualization software like virtualbox. linux-ubuntu-modules-$(uname -r) is only needed for Ubuntu Gutsy and later. If using an Ubuntu version prior to Gutsy omit this package as it is part of the main kerenl package. < People opting for ext2 look at Appendix.1 for additional step to done right here >. UPDATE: Using ext2 is not necessary as you can use squashfs without compression. See appendix 1 for more details B. Copy your installation into the new filesystem. Code: sudo rsync -av --one-file-system --exclude=/proc/* --exclude=/dev/*\ --exclude=/sys/* --exclude=/tmp/* --exclude=/home/*\ --exclude=/lost+found / ${WORK}/rootfs Note: rsync is used instead of cp to take advantage of the --one-file-system and the --exclude options. If you have a separate boot partition you will have to copy it using the following command: Code: sudo cp -av /boot/* ${WORK}/rootfs/boot (Optional) Copy settings in your home dir: If you want to preseve your user account settings which are stored in your home directory, you can copy them to ${WORK}/rootfs/etc/skel/. But first we have to define what files we want to copy. For example I am using xcfe4 as my DE, and it stores all it settings in a directory called .config in my home directory, so I am going to add .config to the variable $CONFIG: C. Chroot into the new system and modify it:

75 1. Chroot into the copied system after mounting proc and dev: Code: CONFIG='.config .bashrc' Now, Copy the CONFIG files using the following command: Code: cd ~ && for i in $CONFIG do sudo cp -rpv --parents $i ${WORK}/rootfs/etc/skel done

Code: sudo mount -o bind /dev/ ${WORK}/rootfs/dev Code: sudo mount -t proc proc ${WORK}/rootfs/proc Code: sudo chroot ${WORK}/rootfs /bin/bash N.B: All commands in Blue are done within a chroot. Now you are within chroot environment, type the following command: Code: LANG= 2. Install Packages Essential for live CD: Code: apt-get update Code: apt-get install casper discover1 xresprobe casper contain the live scirpts. discover1 & xresprobe are used for autodetectin hardware at startup. 3. (Optional) If you want your live cd to have an installer, install the Ubuntu installer: Code: apt-get install ubiquity (Optional Step)Install any packages you want to be in the CD. Some of the following packages are useful in emergency situations: sudo apt-get install gparted ms-sys testdisk wipe partimage xfsprogs reiserfsprogs jfsutils

76 ntfs-3g ntfsprogs dosfstools mtools[/code] gparted: patitioning tool. It is automatically installed as a dependecy of ubiquity. ms-sys: writing a Microsoft compatible boot record (MBR). testdisk: Partition scanner and disk recovery tool. wipe: Secure file deletion. partimage: backup partitions into a compressed image file (like norton ghost). xfsprogs reiserfsprogs jfsutils: Tools for handling different filesystems. mtools: Tools for manipulating MSDOS files 4. Update the initramfs: First update modules.dep: Code: depmod -a $(uname -r) Code: update-initramfs -u -k $(uname -r) As already metioned above, the initramfs is reponsible for much of the preparation required at the boot time of the CD/DVD. The updated initramfs now contain the live scirpts installed with casper. 5. Remove non system users Code: for i in `cat /etc/passwd | awk -F":" '{print $1}'` do uid=`cat /etc/passwd | grep "^${i}:" | awk -F":" '{print $3}'` [ "$uid" -gt "999" -a "$uid" -ne "65534" ] && userdel --force ${i} 2>/dev/null done Non-system users are users created by you that have user id more than 999. 6. Delete these files. Code: for i in "/etc/hosts /etc/hostname /etc/resolv.conf /etc/timezone /etc/fstab /etc/mtab /etc/shadow

/etc/shadow-

/etc/gshadow

/etc/gshadow-

/etc/gdm/gdm-cdd.conf

/etc/gdm/gdm.conf-custom /etc/X11/xorg.conf /boot/grub/menu.lst /boot/grub/device.map" do rm $i

77 done 2>/dev/null These files are not needed in the CD/DVD. some of them are could interfer with the CD/DVD boot process. (e.g. shadow and gdm.conf-custom can interfere with autologin). 7. Clean the chroot environment form unnecessary files: Code: apt-get clean Code: find /var/run /var/log /var/mail /var/spool /var/lock /var/backups /var/tmp -type f -exec rm {} \; Code: rm -r /tmp/* /root/* 2>/dev/null 8. If you are using GDM recreate it's config file: Code: [ -f "/etc/gdm/factory-gdm.conf" ] && cp -f /etc/gdm/factory-gdm.conf /etc/gdm/gdm.conf 2>/dev/null Sometimes a customized /etc/gdm/gdm.conf can interfere with the live CD/DVD autologin. 9. Create some files in /var/log: Code: for i in dpkg.log lastlog mail.log syslog auth.log daemon.log faillog lpr.log mail.warn user.log boot debug mail.err messages wtmp bootstrap.log dmesg kern.log mail.info do touch /var/log/${i} done Most of these files are log files that have been cleaned in step 7. We created an empty files in their place to prevent the system from complaining at boot. 10. Exit chroot Code: exit D. Prepare The CD directory tree: 1. Copy the kernel, the updated initrd and memtest prepared in the chroot:

78 Code: sudo cp -vp ${WORK}/rootfs/boot/vmlinuz-$(uname -r) ${CD}/boot/vmlinuz Code: sudo cp -vp ${WORK}/rootfs/boot/initrd.img-$(uname -r) ${CD}/boot/initrd.gz Code: sudo cp -vp ${WORK}/rootfs/boot/memtest86+.bin ${CD}/boot 2. Generate manifest: Note: This step is only needed if you installed the Ubuntu installer ubiquity. This step generates two files (filesystem.manifest & filesystem.manifest-desktop). 3. Unmount bind mounted dirs: Code: sudo chroot ${WORK}/rootfs dpkg-query -W --showformat='${Package} ${Version}\n' | sudo tee ${CD}/${FS_DIR}/filesystem.manifest Code: sudo cp -v ${CD}/${FS_DIR}/filesystem.manifest{,-desktop} Code: REMOVE='ubiquity casper live-initramfs user-setup discover1 xresprobe os-prober libdebian-installer4' Code: for i in $REMOVE do sudo sed -i "/${i}/d" ${CD}/${FS_DIR}/filesystem.manifest-desktop done These two files are used by the ubiquity installer when installing to harddisk. These two files are just lists of packages. Ubiquity compares these two files and removes packages unique to filesystem.manifest. This way when installing to harddisk, packages like casper which is only useful in a live CD/DVD are removed. These packages that will be removed at install are defined in the variable $REMOVE Code: sudo umount ${WORK}/rootfs/dev ${WORK}/rootfs/proc 4. Convert the directory tree into a squashfs: Code: sudo mksquashfs ${WORK}/rootfs ${CD}/${FS_DIR}/filesystem.${FORMAT}

79 Note: Make sure the resulting file size can fit into your live media. < People opting for ext2 look at Appendix.1 for modification of this step > UPDATE: Using ext2 is not necessary as you can use squashfs without compression. See appendix 1 for more details 5. Make Grub the bootloader of the CD Copy grub file: Code: sudo find /boot /usr/lib/grub/ -iname 'stage2_eltorito' -exec cp -v {} ${CD}/boot/grub \; Make the menu.lst Code: sudo gedit ${CD}/boot/grub/menu.lst Copy the following text into it and save it. Code: # By default, boot the first entry. default 0 # Boot automatically after 30 secs. timeout 30 color cyan/blue white/blue title kernel initrd title kernel initrd title kernel initrd title kernel initrd title kernel

Start Linux in Graphical Mode /boot/vmlinuz BOOT=casper boot=casper nopersistent rw quiet splash /boot/initrd.gz Start Linux in Safe Graphical Mode /boot/vmlinuz BOOT=casper boot=casper xforcevesa rw quiet splash /boot/initrd.gz Start Linux in Text Mode /boot/vmlinuz BOOT=casper boot=casper nopersistent textonly rw quiet /boot/initrd.gz Start Presistent Live CD /boot/vmlinuz BOOT=casper boot=casper persistent rw quiet splash /boot/initrd.gz Start Linux Graphical Mode from RAM /boot/vmlinuz BOOT=casper boot=casper toram nopersistent rw quiet

splash initrd

/boot/initrd.gz

80 title

Memory Test

kernel

/boot/memtest86+.bin

title

Boot the First Hard Disk

root

(hd0)

chainloader +1 6. Calculate MD5 Code: cd $CD && find . -type f -print0 | xargs -0 sudo md5sum | sudo tee ${CD}/md5sum.txt E. Build the CD/DVD 1. Make the ISO file Code: sudo mkisofs -b boot/grub/stage2_eltorito \ -no-emul-boot -boot-load-size 4 -boot-info-table \ -V "Custom Live CD" -cache-inodes -r -J -l \ -o ~/live-cd.iso $CD 2. Test the CD Test using qemu emulator Code: qemu -cdrom ~\live-cd.iso -boot d Or use any other virtualization program you like. 3. (Optional) Clean our workspace Final Notes: Code: [ -d "$WORK" ] && rm -r $WORK $CD Note: If you are using ext2 instead of squashfs you may want to skip this step. Keeping these files in place will be handy whenever you update your CD. UPDATE: Using ext2 is not necessary as you can use squashfs without compression. See appendix 1 for more details You can add a splash image to the grub menu.

81 If you are using a custom kernel make sure it has support for the following: Support of loopback device. Support for the filesystem format you are using (e.g. squashfs or ext2). Support for unionfs. Support for initramfs. There are some extra options I put in the grub menu. The ones that I have not tried are highlighted inRed below: Start linux form RAM. This option is only possible if your ram is larger than data on the live media. This option can be useful if you are building a minimal command line rescue disc as it would enhance performance to start it from RAM. Start in presistent mode. To learn about it more look here. Start Linux in Text Mode. This will not start X. The user will be autologged into a virtual terminal (the kind of terminal you get when you press Alt+Ctrl+F1). Note that this option will not work in all Ubuntu versions prior to Gutsy. Appendix 1. Building the CD/DVD using a non compressed filesystem (e.g. ext2) Update: You can use squashfs without compression by adding the -noI -noD -noF switches to mksquashfs. This is easier than using a unix filesystem. It also has the advantage that you do not have to predict the size of the system in advance, which is needed for ext2 in order to create a virtual filesystem with enough space ( with squashfs you do not need to create a virtual filesystem, you just use mksquashfs to create the squashfs form a directory tree ). I have not tried this option yet. But I imagine it would make using a unix filesystem totally unnecessary. Instead of using squashfs for the live DVD filesystem you can use an ordinary unix filesystem like ext2. Advantages of using a unix filesystem: - The CD/DVD will be faster than a CD/DVD with a compressed fileystem. - Easier update of the live media provided you have not cleaned your workspace. An ordinary filesystem can be remounted and modified, then you can recreate the ISO image. Squashfs on the other hand, is a read only filesystem so it not as easy to update. Disadvantages of using a unix filesystem: - You lose the advantages of filesystem compression. So you will end up with large image. - You need a DVD unless you are building a minimal system that can fit within a CD without compression (e.g. a non graphical rescue disk).

82 - Your system size cannot exceed 4GB as that is the maximum filesize supported by ISO9660. Of course this also applies when using squahsfs. But the differece is that a 4GB squashfs can contain roughly 12GB of data within it. Note: If you are opting for the non compressed filesystem, it makes sesne to go for ext2 instead of ext3. It does not make sense to user a journaling filesystem with it's overhead in a read only media To use ext2 instead of squashf follow the same steps above with the following modifications: In Step A.1 you have to define FORMAT=ext2: Code: export FORMAT=ext2 Or replace ext2 with the filesystem of your choice (e.g. xfs or jfs) NOTE: The only filesystem I have tried is ext2. I have not tried any other filesystem and I do not know if they will work. Step A.3 there is no need to install squashfs-tools, so we replace the command with: Code: sudo apt-get install mkisofs grub qemu After doing the A.3 step (Before going into step B) you have to preform these extra commands: We need to make a virtual filesystem and then format it: Code: sudo

dd

if=/dev/zero

of=${CD}/${FS_DIR}/filesystem.${FORMAT}

bs=1024

count=4000000 Note: This file size should not exceed 4 Gb because that is the maximum filesize ISO9660 can handle. Note: The size of the virtual filesystem is the bs (block size) multiplied by the count. In the above example it is 1024 * 4000000 = 4096000000 (4 GB) Note: You want to make the size of the virtual filesystem more than the space taken up by your hard drive installation to allow the filesystem structures and extra packages that will be installed later. Format the filesystem: Code: sudo mkfs.${FORMAT} -m 0 -b 1024 ${CD}/${FS_DIR}/filesystem.${FORMAT} You may notice a warning prompt, saying that filesystem.${FORMAT} is not a block device,

83 would you like to proceed? Say yes. Note: The options in Magenta are specific to ext2 filesystem. Omit them if you opt for other format like xfs. Mount the filesystem: Code: sudo

mount

-o

loop

-t

$FORMAT

${CD}/${FS_DIR}/filesystem.${FORMAT}

$

{WORK}/rootfs Replace Step D.4 with this: Unmount the loopback device you created: Code: sudo umount ${WORK}/rootfs/ Appendix 2. Adapting this guide to Debian This guide can be modified to apply to Debian systems as well. There are number of differeces between Ubuntu and Debian that we must take into account: As of Debian lenny, casper is deprecated and replaced with live-initramfs. live-initramfs is a fork of casper and it has the same options, with one difference in the CD directory tree sturcute. This can be solved by setting the variable FS_DIR=live instead of FS_DIR=casper. Sqaushfs modules and unionfs modules are in two separate packages. Ubiquity installer is not present in the Debain repositories. Ubiquity is only needed if you intend to install Linux from the live CD/DVD to the harddisk. I have not tried using ubiquity on Debian so I am not sure if it will work. To install it on Debian you have to add Ubuntu main repository to your sources.list. So in light of the points mentioned above we have to make the following modifications to adapt the guide to Debian: In step A.1 replace FS_DIR=casper with Code: FS_DIR=live Replace the command in Step A.3 with: Code: sudo apt-get install mkisofs grub squashfs-tools squashfs-modules-$(uname -r) qemu Replace the command in Step C.2 with: Code:

84 apt-get install live-initramfs unionfs-modules-$(uname -r) discover1 xresprobe Skip step C.3 and D.2 if you do not intend to try ubiquity on Debian. In Step D.5 Replace every occurence of BOOT=casper and boot=casper in menu.lst with BOOT=liveand boot=live respectively Appendix 3. Building the live media form Debootstrap installed system. Instead of using your current installation to be the basis of you live CD, you can install a custom system into any directory in your system using debootstrap, and then use that as the basis of your CD. The modifications you have to make are Before doing the steps in this howto, install your custom system using debootstrap. Step A.3 has to be done after chrooting into the debootstrap installed system. And to be able to access the internet you have to copy your system's resolv.conf. Also we replace $ (uname -r) with the kernel version of the debootstrap system. So the commands in A.3 should be replaced with: Code: sudo cp -pv /etc/resolv.conf ~/debootstrap/* Code: sudo LANG= chroot ~/debootstrap/* /bin/bash Code: apt-get update && apt-get install mkisofs grub squashfs-tools linux-ubuntu-modules-$ (uname -r) qemu Code: exit Where version is the version of the kernel of your debootstrap installed system. Replace ~/debootstrap/* with the path of the debootstrap installed system.[/list] In Step B Replace "/" with the directory you installed your new system in. So if you installed your new system in ~/debootstrap the command would be: Code: sudo rsync -av --one-file-system --exclude=/proc/* --exclude=/dev/* --exclude=/sys/* --exclude=/tmp/* --exclude=/home/* --exclude=/lost+found ~/debootstrap/* ${WORK}/rootfs Modify the two commands in step C.4 so they look lik this: Code: depmod -a version Code: update-initramfs -u -k version

Where version is the version of the kernel of your debootstrap installed system. Replace $(uname -r) in Step D.1 with the kernel version of debootstarp system, so the commands should be: Code: sudo cp -vp ${WORK}/rootfs/boot/vmlinuz-version ${CD}/boot/vmlinuz \; Code: sudo cp -vp ${WORK}/rootfs/boot/initrd.img-version${CD}/boot/initrd.gz \; Code: sudo cp -vp ${WORK}/rootfs/boot/memtest86+.bin ${CD}/boot Where version is the version of the kernel of your new system. Edit (1): 20/02/08 Added Suggestions for packages useful in rescue CD. Added ext2 tag as per RumorsOfWar suggestion. Modified step D.5 as per RumorsOfWar suggestion. Edit (2): 22/02/08 If you want a non compressed filesystem (in case of DVD), using a unix filesystem like ext2 is not recommended anymore as you can use squashfs without compression by adding the -noI -noD -noF switches to mksquashfs. The option for creating ext2 filesystem is still present in the guide but with notes to use an uncom

ANEXO B - Como criar uma distro Linux baseada no Ubuntu parte 13/Final: Gerando a ISO do seu sistema. DIOLINUX. Disponível em: www.diolinux.com.br/2013/08/como-gerar-uma-iso-instalavel-do-meu-sistema-linux-ubuntu .html Acesso: 20 de setembro de 2013, às 16:00h. Olá pessoal, depois de 12 longos artigos nesta série finalmente chegamos a parte final onde você vai gerar a sua ISO e distribuir aos seus amigos. Como dissemos no início de tudo isso, o base do sistema é o Ubuntu 12.04 LTS e à princípio o programa usado seria o remastersys, porém tivemos alguns problemas com ele e seu desenvolvimento estagnou,apesar disso, o programa continua disponível, porém ao que parece não tem mais suporte, então quando você baixar os pacotes faça um favor para si mesmo e guarde os mesmos para usar no futuro, só por garantia; ainda é possível usar o remastersys em todas as versões mais recentes do Ubuntu usando o repositório.

Vamos gerar a nossa ISO Acredito que você tenha acompanhado esta série e tenha feito todos os procedimentos que lhe passamos até chegar aqui, logo, é muito simples gerar a ISO da maneira que você quiser, basicamente basta escolher a opção "Dist" dentro do Remastersys, mas se você está achando essa informação vaga talvez seja de seu interesse ler novamente o capítulo 2 onde explicamos passo-a-passo todas as características e funcionalidades do Remastersys. A parte do Remastersys já havia sido explicada em detalhes como você pôde conferir no artigo do link acima, sendo que então o real motivo é lhes apresentar uma boa alternativa que encontrei para o Remastersys, na verdade tenho duas novidades, uma é o Systemback, outra é o Remaster, que é um fork do Remastersys. Systemback Técnicamente o Systemback é um software de backup, um dos melhores, sua interface não é a mais bela do mercado mas ele é o que tem mais recursos e por isso eu costumo usá-lo em meus computadores, o caso é que um dos recursos do Systemback nos permite criar uma ISO Live do sistema atualmente instalado. Primeiramente instale o Systemback no sistema que você deseja gerar a ISO. Depois de instalado você verá a imagem abaixo, ou algo semelhante.

A tela acima é a tela inicial do Systemback e nela existe uma opção chamada "Criar sistema Live" e é está opção que você deve selecionar. Uma vez que você clique nesta opção a tela abaixo vai abrir-se.

E aqui você precisa entender algumas coisas:

1 - É onde o sistema live será gerado, você pode alterar a configuração se quiser mas recomendo gerar neste diretório mesmo de forma que ele os dados dos usuários do computador não seja misturados. 2- É onde você define o nome do LiveCD/DVD, se você deixar no "autor" o próprio Systemback tratará de dar um nome para ele, no nosso caso colocamos o nome da distro ou remasterização que estamos fazendo, por exemplo "Diolinux OS" 3- Essa opção permite que o usuário use os dados e configurações do seu usuário e os leve para a ISO, isso pode ser feito desde que você queira criar um sistema para uso próprio e que não vá distribuir à ninguém, afinal você não quer o seus dados nas mãos de estranhos não é? E outro cuidado que deve ser tomando é, se você tem muitos arquivos dentro da sua home pode não compensar fazer um backup desta forma pois a ISO ficará muito grande, com muitos Gigas, caso você queira criar uma distro Linux para distribuir para as pessoas NÃO marque essa opção e veja como fazer com que as suas configurações de temas e ícones sejam mantidas no artigo anterior a este. 4- Este campo serve apenas para você visualizar os dados existentes do diretório de backup. 5- Para criar o seu sistema propriamente dito basta clicar no botão "Create New" e aguardar porque demora um bocado, especialmente se você tiver muitos dados para ser passados para a sua distro, pelo que percebi o processo é mais demorado do que quando feito pelo Remastersys mas mesmo assim fica bem bacana. 6- Quando você gera o seu liveCD, no passo anterior, você não gerar uma ISO diretamente e sim os arquivos que a compõem, para que você tenha uma ISO e possa gravar ela em um CD ou DVD você pode selecionar os arquivos no campo 4 e clicar então em "Convert to ISO", aguarde a conversão e você terá o seu LiveCD/DVD dentro do diretório em questão. Uma dica extra para o Systemback é a tela de Splash que é atribuída por padrão pelo programa.

Caso você não altera essa imagem ela aparece na tela de seleção do Grub na sua distro, você deve alterar por uma outra com as mesmas dimensões e mesmo nome antes de criar a distro nos passos acima. Ela se encontra no diretório: /usr/share/systemback/ A imagem e chama "splash.png" e você deve substituir ela por outra com o mesmo nome e de dimensões 640x480. Um terceira opção não testada Bom pessoal, com este artigo estamos finalizando uma longa série de tutoriais, em breve farei um artigo unindo todas as partes mas você pode ver todas elas por esta tag. Uma última dica que eu dou é usar o fork do Remastersys chamado Remaster e produzido por um brasileiro, eu ainda não tive a oportunidade de testar o programa mas ouvi bons relatos de alguns usuários, eu já sabia dele faz alguns meses mas ainda não tive tempo de fazer uma análise mais à fundo, por isso não vou fazer nenhuma análise ou explicação sobre ele, pelas imagens que vi o funcionamento deve ser semelhante ao "Remastersys Oficial".

Página do Remaster. Até a próxima, um grande abraço e qualquer dúvida use a sessão de comentários ou as redes sociais abaixo para entrar em contato, pretendemos transformar todo este material em um livro com informações e dicas extras, se você tem interesse neste assunto aguarde mais um pouco, logo teremos um material de qualidade disponível para a compra. Acreditamos que todas as informações necessárias para você criar a sua própria distro está disponível por toda esta série, bom proveito! =)

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