Sobre o conhecimento para Montaigne e Pascal

July 5, 2017 | Autor: Bianca Guida | Categoria: Michel de Montaigne, Blaise Pascal
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SUMÁRIO

Introdução - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1

Montaigne - Montaigne e suas divergências. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 - A verossimilhança e o exercício do juízo. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4

Pascal - A duplicidade do homem - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 - O pecado original - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 7

Conclusão - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8

Bibliografia

Introdução

Tomando como assunto central o problema da inaptidão da razão humana para a concepção de um conhecimento da verdade, o trabalho visa comparar duas maneiras de raciocínio que finalizam com essa ideia. Caracterizada como uma posição cética, a impossibilidade de um conhecimento absoluto exprime-se em Montaigne, excepcionalmente em seu ensaio Apologia de Sebond, de forma tal que se torna sujeito a diversas interpretações quanto às suas verdadeiras ideias e ao tipo de escola filosófica que o define. Considerando presentes em sua obra noções fideístas e céticas, demonstra-se, com o apoio de comentadores, de que maneira as máximas céticas (método de oposição e suspensão do juízo) se articulam para então conduzir à conclusão da inefabilidade da verdade absoluta. Após exposto as vias de Montaigne, segue-se com o ceticismo de Pascal, de que forma essa postura cética aparece no modo de pensar pascalino que se desenvolve para a mesma conclusão. Diferente de Montaigne, Pascal permanece entre seus comentadores como um fideísta na medida em que seu ceticismo origina-se dos próprios dogmas do cristianismo. Assim sendo, o trabalho caminha com o objetivo de expressar que da racionalidade de Montaigne e da fé de Pascal uma mesma compreensão é alcançada: o conhecimento do verdadeiro é impossível devido nossa limitação racional.

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Montaigne Montaigne e suas divergências. Os estudos ao redor de Montaigne estiveram sempre em debate devido às divergências de características ao longo de suas obras. Entretanto, é a partir do ensaio Apologia de Raymond Sebond que os comentadores de Montaigne se ramificam em diversas definições para a obra e para o autor. Para Popkin as dúvidas de Montaigne mostram-se em um pirronismo pouco sistemático, havendo níveis de dúvidas. A relevância de Popkin se alastra junto aos seus argumentos entre os comentadores posteriores expostos em sua obra História do Ceticismo, onde aponta um Montaigne “pirrônico cético”, que combina religião e ceticismo1. Diferente disso, Luiz Eva vê uma continuidade de pensamentos onde há uma combinação entre o pirronismo e o ceticismo acadêmico. Para Eva, as duas vertentes, na verdade, são partes do mesmo gênero filosófico que recusa (desconfia de) um fim definitivo da investigação. A articulação de um ceticismo defendido por Eva estaria na filosofia de Montaigne na forma de relatos de opiniões como uma apresentação de argumentos para um método cético. Essas opiniões não servem para contradizer uma postura cética, como garante Brahami2, onde não havendo uma equipotência, o ceticismo seria descartado, mas como Eva analisa, nenhuma das distintas correntes filosóficas encontra um maior apoio, daí segue-se o indício cético da não decisão sobre um argumento melhor fundamentado. Isso parece se identificar com a opinião de Conche, que de suas opiniões, seguiria-se uma suspensão do juízo. 3

POPKIN. R. História do Ceticismo: de Erasmo a Spinoza. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2000. “A Apologia se desdobra no inimitável estilo ziguezagueante de Montaigne em diversas vogas de ceticismo, com pausas ocasionais para examinar e digerir os vários níveis de dúvida, mas sempre com o tema dominante da defesa de uma nova forma de fideísmo – um pirronismo católico.” p. 256. 2 Brahami acredita que a Apologia apresenta apenas opiniões onde uma equipotência de argumentos não se faz nítida, visto apenas a carga racional para uma refutação da fé. 3 No final da Apologia, discutindo sobre as dificuldades decorrentes da diversidade das percepções sensíveis, Montaigne coloca: “[A] De resto, quem será adequado para julgar sobre essas diferenças? Como dizemos que nos debates religiosos precisamos de um juiz não ligado a um nem a outro partido, isento de preferência e de paixão, o que não é possível entre os cristãos, o mesmo ocorre aqui; pois, se for velho, ele não pode julgar o sentimento de velhice, sendo ele mesmo parte nesse debate; se for jovem, igualmente; saudável, igualmente; a mesma coisa se estiver doente, dormindo ou acordado. Precisaríamos de alguém isento de todas essas características, para que, sem idéia preconcebida, julgasse sobre essas proposições como indiferentes a ele; e dessa forma precisaríamos de um juiz que não existe.” MONTAIGNE, M. Ensaios. (livro II) São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 400-401. 1

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Katarina Wolker, em seu artigo à Revista Sképis4, comenta sobre a época do autor acometida por grandes perseguições 5 que, obrigando Montaigne a auto preservarse, cria em sua obra diversas lacunas, possibilitando os leitores a inferirem e interpretarem de várias maneiras. Surge, então, a inconstância como a principal suposição de característica, incansavelmente discutida por seus comentadores, apontados como contradições em seu antidogmatismo dentro do que seria sua própria biografia na forma de suas opiniões. Na Apologia, suas refutações dirigidas aos Calvinistas, Luteranos e aos Fideístas quanto à vaidade dada à Razão pelos calvinistas e luteranos, e à vaidade à Fé pelos fideístas, parecem mostrar certo equilíbrio. Dessa forma, o autor constrói suas refutações combatendo Sebond, um famoso teólogo espanhol, em sua pretensão de justificar a fé cristã com elementos racionais, construindo uma negação da capacidade da razão para tal tarefa. “Não foi por reflexo ou por nosso entendimento que recebemos nossa religião; foi por autoridade e comando de fora. A fragilidade de nosso julgamento auxilia-nos nisso mais que a força, e nossa cegueira mais que nossa clarividência. É por intermédio de nossa ignorância, mas que de nossa ciência, que somos sábios desse saber divino. Não é de admirar que nossos recursos naturais e terrestres não possam conceber esse conhecimento sobrenatural e celeste: acrescentemos-lhes de nosso simplesmente a obediência e a submissão...”6

Humilhando a razão humana e expondo o objetivo descabido de conhecer o verdadeiro sobre assuntos divinos, combate a razão por ela mesma, não confirmando nenhum dos lados do debate, suspendendo o juízo. O uso que a razão oferece não é inútil, mas não garante uma soberania total para garantir um conhecimento irrefutável. Entretanto, não se pode descartar essas críticas como uma nítida investigação cética e equipotência de dogmas. Suas opiniões, inspiradas em diversas correntes filosóficas, tornam-se parte de um modo de análise onde o autor assume uma “posição

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WOLKER, K. Comentário sobre a figura do filósofo: um debate sobre o lugar do ceticismo em Montaigne. In: Sképsis, ano III, nº 5, 2010. Sképsis, ano III, nº 5, 2010. Disponível on-line. (vide bibliografia.) 5 Época marcada pela perseguição imposta pela Inquisição. Também dentro do contexto da ContraReforma, quando se busca rejeitar as novas concepções cristãs que rompem com a tradição da Igreja Católica Romana. 6 MONTAIGNE, M. Ensaios. Livro II. São Paulo: Martins Fontes, 2000. p. 251.

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de exterioridade em relação a todas elas”7. A recusa do dogmatismo, como vê Luiz Eva, é visível até mesmo em sua linguagem, pois desprovida de uma pretensão em oferecer um conhecimento certo, o uso demasiado de assertivas contradiria sua própria intenção ao que diz de sua forma de escrita.

A verossimilhança e o exercício do juízo.

As formas de conhecimento em Montaigne aparecem no campo do verossímil a partir de um exercício do juízo. Da limitação humana, o ceticismo se relacionaria apenas com o que é percebido, um respeito à tradição e aos costumes. Como aponta Maia Neto, um cético não se combinaria com uma crença religiosa, pois é inefável ao homem limitado, “...pode-se permanecer com o papel em branco, a transição para a fé é dispensável.”8 O exercício do juízo resultaria no reconhecimento da própria ignorância e fraqueza racional. Assim como uma suspensão do juízo se percebe sobre a questão da verdade inalcançável devido a um estudo equivocado9 das coisas, o exercício do juízo estaria para um conhecimento mínimo que auxiliaria em um modo adequado de viver. Esse exercício subjetivo conscientiza sobre as condições da faculdade racional humana que acarreta nada além de formulações relativas. A razão cética empregada para o reconhecimento de sua própria fraqueza permite ainda o desenvolvimento de todas as faculdades cognitivas, pois não estaria submetida à defesa de nenhuma tese. Como diz Eva: “...em vez de subordiná-la [a razão] à demonstração das verdades, que, de saída, seriam presumidas, ele a observa como uma faculdade dotada de uma plasticidade maior do que se costuma reconhecer, ao conferir, em diferentes níveis e graus, sustentação às mais diversas opiniões...”10 Entretanto, um indício cético apontado por Eva dentro desse exercício é as duas faces dos costumes: de um lado criando preconceitos, o que impediria uma investigação imparcial, e de outro mostrando-se importante para um carga prévia de entendimento do

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WOLKER, K. Comentário sobre a figura do filósofo: um debate sobre o lugar do ceticismo em Montaigne. In: Sképsis, ano III, nº 5, 2010. p. 249. 8 MAIA NETO, J. R. De Montaigne a Pascal: do Fideísmo Cético à Cristianização do Ceticismo. p.65. Disponível on-line. (vide bibliografia) 9 Estudo esse executado pelos dogmáticos, que tomam as aparências como o verdadeiro. 10 EVA, L. A Figura do Filósofo: Ceticismo e Subjetividade em Montaigne. São Paulo: Edições Loyola, 2007. p. 53-54.

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mundo. Não obstante, a razão, incapaz de apreender o verdadeiro, teria de ceder espaço para a aceitação dos costumes. Um movimento interno e externo se faz presente no que concerne à adesão e à crítica aos costumes. “Tais considerações [sobre a estranheza de nossos costumes] não desviam, no entanto, um homem de entendimento a seguir o estilo comum. Antes, ao contrário, parece-me que todas as formas afastadas e particulares provêm antes de insensatez e de afetação ambiciosa que de verdadeira razão; e que o sábio deve no interior afastar sua alma da massa e mantê-la em liberdade e em poder de julgar livremente as coisas; mas que, quanto ao exterior, ele deve seguir inteiramente as formas recebidas. A sociedade pública não tem o que fazer de nossos pensamentos; mas quanto ao resto, como as nossas ações, nosso trabalho, nossas fortunas e nossa própria vida, lhe é preciso emprestar e dispor a seu sérvio e às opiniões comuns, como se esse bom e grande Sócrates, que desistiu de salvar sua vida desobedecendo ao magistrado, mesmo sendo um magistrado muito injusto e iníquo. Pois é a regra das regras e a lei geral das leis: que cada um observe aquelas que vigem onde ele se encontra.”11

É então que se tem em Montaigne nem um elogio ao homem, nem uma postura cética violenta que recusa qualquer forma de conhecimento. Aderindo à liberdade de pensamento através do exercício do juízo, mesmo não sendo capaz de adquirir resultados definitivos disso, constitui uma expressão própria do ponto de vista cético. É necessário investigar todos os supostos conhecimentos humanos, “opondo os princípios pressupostos a princípios diversos, sobre os quais é igualmente possível construir, à vontade, edifícios explicativos diversos, revelando como a impressão de certeza é testemunho de loucura e incerteza extrema.”12

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MONTAIGNE, M. apud. EVA, L. A. A. Montaigne contra a vaidade: um estudo sobre o ceticismo na Apologia de Raimond Sebond. (ensaios II,12) São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP: Fapesp, 2004. p. 166. 12 EVA, L. A. A. Montaigne contra a vaidade: um estudo sobre o ceticismo na Apologia de Raimond Sebond. (ensaios II,12) São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP: Fapesp, 2004. p. 88.

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Pascal

A duplicidade do homem.

A desproporção do homem perante a natureza é um dos dois pontos principais para o argumento da ineficácia quanto à possibilidade de alcance do conhecimento verdadeiro. Seguindo a versão da Martins Fontes, no trecho 199 é concebida toda essa ideia, que explicita a incompatibilidade humana de posicionar-se dentro da natureza. Diante dos dois infinitos: macroscópico e microscópico, o homem se vê deslocado conforme percebe que sua inteligência de nada serve para compreender nenhum dos dois. Pascal oferece dois argumentos contra o conhecimento do macroscópico, seu entendimento comprometido pelo engano dos sentidos e pela imaginação 13. Não se pode deixar de notar, também, a clara crítica aos princípios primeiros de Descartes. “Por não terem contemplado esses infinitos, os homens se lançaram temerariamente à procura da natureza como se com ela mantivessem alguma proporção. É coisa estranha terem querido compreender os princípios das coisas e daí chegar ao conhecimento de tudo, por uma presunção tão infinita quanto o seu objeto. Pois não há dúvida de que não se pode conceber esse projeto sem uma presunção ou sem uma capacidade infinita, como a natureza.”14

Já contra o conhecimento do microscópio, Pascal aponta essa pretensão na forma de uma equivocada lógica, pois julgariam as coisas menores mais fáceis de compreender. A duplicidade é apontada de diversas formas sempre se interligando como partes de um todo, porém, esse todo, igualmente nunca alcançável devido à própria inefabilidade da concepção das partes. Uma importante discordância se dá pela composição simples das coisas e a dualidade da natureza humana e seus gêneros opostos, alma e corpo. Dessa forma, nunca estaremos aptos a conhecer todas as coisas

“sendo [a imaginação] na maioria das vezes falsa, não dá nenhum sinal dessa sua qualidade, marcando com a mesma característica o verdadeiro e o falso (L44)” PASCAL, B. Œuvres complètes. Org. L. Lafuma. Paris: Seuil, 1963. (L’Intégral) apud. ADORNO, F. P. Pascal. São Paulo: Estação Liberdade, 2008. p. 59. 14 PASCAL, B. Pensamentos. São Paulo: Martins Fontes. p. 81. 13

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de maneira absoluta, entretanto, inaptos também para uma ignorância absoluta. “E assim, se nós (somos) simples materiais, não podemos conhecer absolutamente nada, e se somos compostos de espírito e de matéria, não podemos conhecer perfeitamente as coisas simples espirituais ou corporais.”15 Assim, poderíamos supor que, para Pascal, no que concerne ao conhecimento, uma posição intermediária estaria sendo adotada pelo autor, um conhecimento nem dogmático, nem cético, onde um conhecimento estaria apenas no campo das aparências, mas de forma a considerar esse conhecimento apenas como hipóteses. O método de oposição aqui tomaria a forma da contraposição entre uma postura incerta sobre algum possível conhecimento e um dogmatismo negativo, que recusaria a possibilidade de qualquer conhecimento.

O pecado original.

O pecado original descrito por Pascal seria um ato de orgulho que desnivela a ordem natural das coisas, inclusive a razão humana. Antes, o homem estaria interagindo com Deus que, por sua vez, guiaria as faculdades humanas; agora, seu guia seria apenas sua vontade que, desvinculada de Deus, busca apenas pelo prazer. O ceticismo de Pascal, portanto, segue-se da própria doutrina cristã da queda. As conseqüências do pecado original são descritas como a corrupção da razão derivada da busca pelo prazer e sua degradação devido o afastamento de Deus, enfraquecendo consideravelmente suas capacidades. Os dogmas cristãos são pressupostos – apesar de não demonstrados – para Pascal, assim como a doutrina da queda, dessa forma, é passível de verificação indireta através de seus efeitos. Abstendo-se, portanto, de “um dos maiores problemas do fideísmo cético que é o da justificação da fé cristã em contraposição a uma outra qualquer.”16 O ceticismo, como fundamentação racional, serviria para demonstrar a fraqueza e insuficiência racional humana, levando o sujeito a reconhecer a existência de Deus puramente pela fé. 17

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PASCAL, B, op. cit., p. 85. MAIA NETO, J. R. De Montaigne a Pascal: do Fideísmo Cético à Cristianização do Ceticismo. p. 69 (vide bibliografia) 17 Assim como aponta Joelson de Sousa em sua dissertação O Papel do pirronismo nos “Pensées”de Pascal: “Em algumas passagens de seus escritos, Pascal manifesta certa simpatia pelos resultados dos 16

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Conclusão

Pascal apresenta seus estudos sobre o conhecimento da verdade através dos conceitos religiosos, argumentando sobre a pobreza das faculdades humanas devido ao pecado original e, daí, a eterna desvinculação com Deus e a perda de seu justo valor – seu lugar – na natureza, agora, também incompreensível. Deslocado, vive em um mundo incapaz de oferecer certeza e verdade. O ceticismo estaria em Pascal como a representação da imperfeição humana. Em Montaigne, o ceticismo é averiguado tomando o lugar de um método que resultaria não apenas numa suspensão do juízo e a chamada tranquilidade dos pirrônicos, mas também, na compreensão do exercício do juízo, que por ele, a fraqueza racional humana seria compreendida e aceita, seguindo-se a partir daí, um possível adequado modo de viver. Pascal não compartilha com Montaigne a descrição da destruturação racional humana exclusivamente pela razão, pois procura ir além da redução montaigneana que atém-se apenas à natureza do homem,

considerando uma segunda possibilidade,

encarando-o como ser de transcendência.

procedimentos pirrônicos, sobretudo, pelo fato de entender o pirronismo como etapa fundamental para o desenvolvimento de seu projeto apologético. p. 31.

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Bibliografia

ADORNO, F. P. Pascal. Tradução de Mário Laranjeira. São Paulo: Estação Liberdade, 2008. BIRCHAL, T. S. Resenha: “A figura do filósofo: ceticismo e subjetividade em Montaigne” de Luiz A. A. Eva. In: Sképsis, ano III, nº 5, 2010. p. 252-256. Disponível on-line em Revista Sképsis , acessado em 27/05/11.

EVA, L. A. A. Montaigne contra a vaidade: Um estudo sobre o ceticismo na Apologia de Raimond Sebond. (ensaios II,12) São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP: Fapesp, 2004. __________. A Figura do Filósofo: Ceticismo e Subjetividade em Montaigne. São Paulo: Edições Loyola, 2007.

MAIA NETO, J.R. De Montaigne a Pascal: do Fideísmo Cético à Cristianização do Ceticismo.

Disponível

on-line

em

O

que

nos

faz

pensar

, último acesso em 14/06/11.

MONTAIGNE, M. Ensaios. (livro II) São Paulo: Martins Fontes, 2006

PASCAL, B. Pensamentos. São Paulo: Martins Fontes.

POPKIN, R. História do Ceticismo: de Erasmo a Spinoza. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2000. SOUSA, J. P. O Papel do pirronismo nos “Pensées”de Pascal. Dissertação de mestrado defendida na Universidade de São Judas Tadeu. São Paulo, 2007.

WOLTER, K. Comentário sobre a figura do filósofo: um debate sobre o lugar do ceticismo em Montaigne In: Sképsis, ano III, nº 5, 2010. p. 243-251. Disponível on-line em Revista Sképsis , acessado em 27/05/11.

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