Stresse – O Picante da Vida

May 23, 2017 | Autor: Isabel Quinta | Categoria: Stress (Psychology)
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Stresse – O Picante da Vida Isabel Quinta Faria Psicóloga Clínica e da Saúde Membro da Ordem dos Psicólogos. Cédula nº:19556 [email protected] 2013

Hans Selye foi um investigador que se focou no tema do stresse, sendo este o pai da denominação do stresse como “Spice of life” (Selye 1984, p.6) - "Picante da Vida", porque tem uma função adaptativa como estimulador para proteção contra o perigo, bem como para a realização e obtenção de objetivos, tendo portanto, uma componente motivacional relacionada e ao mesmo tempo distinta dos processos emocionais e cognitivos (Castellar, 2006).

OS TIPOS DE STRESSE: DISTRESSE E EUSTRESSE Para compreendermos melhor o stresse, será importante perceber que podemos dividir o stresse em dois tipos: o distresse que é o stresse nocivo, destrutivo e ameaçador, cujo o excesso normalmente está relacionado com o desenvolvimento de doenças físicas ou psicológicas; e o eustresse, que é o stresse positivo que é benéfico para alcançar metas e objetivos, portanto com carácter motivador (Ogden, 2004; Lopes & Lourenço, 2009). Portanto o stresse será uma “ resposta não específica do corpo a qualquer exigência feita sobre ele. Cada exigência feita nos provoca essas reações específicas. Mas existe um denominador comum em todas as situações de stresse: exige adaptação independentemente do tipo de problema.” (Seyle, 1984,p. 6). AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E AVALIÇÃO SECUNDÁRIA DO STRESSE A resposta de stresse implica uma avaliação primária e secundária por parte do sujeito. Refere-se à avaliação primária quando o sujeito avalia o acontecimento em si, como irrelevante, benigno e positivo, nocivo e negativo. Depois dá-se a avaliação secundária, em que o sujeito aprecia os prós e os contras das diversas estratégias de coping. Isto significa que a avaliação primária remete-se ao mundo exterior, enquanto a avaliação secundária se remete-se ao sujeito em si, sendo que este não é passivo relativamente ao mundo exterior, interagindo com ele (Ogden, 2004). RESPOSTAS AO STRESSE Através das avaliações feitas pelo indivíduo ao stresse, este desenvolve ou não, uma resposta ao stresse que se pode apresentar de diversas formas, tais como: agir diretamente sobre stresse; procurar informação; desenvolver estratégias de coping; ativar mecanismos de defesa; relaxar ou evitar. A ativação excessiva do stresse dá-se quando são utilizadas estratégias de coping e práticas ocupacionais inadequadas (Ogden, 2004).

A preservação do bem-estar e da saúde de qualquer indivíduo é extremamente importante, pois a adaptabilidade a situações de stresse é finita, em especial em determinados contextos de trabalho. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS Castellar, J. (2006). Una Introducción a la Psicofisiologia Clínica. Madrid: Ediciones Pirámide.

Lopes, A., & Lourenço, M. (2007). Generalidade e singularidades da doença em família: percepção de qualidade de vida, stress e coping. Consultado no dia 27 de Dezembro de 2012, em http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0115.pdf.

Ogden,

J.

(2004).

Psicologia

da

Saúde.

(2ªEd.).

Lisboa:

Climepsi

Selye, H. (1984). A personal message from Hans Selye. Journal of Extension, May/June, 6-11.

Editora.

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