Stuart Edgar Angel Jones: nas telas do cinema e nos relatórios da Comissão Nacional da Verdade

July 15, 2017 | Autor: AnaLu Oliveira | Categoria: Cinema, Memoria, Desaparecidos Políticos, Comissão Nacional Da Verdade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL ANA LUIZA DE OLIVEIRA E SOUSA

Stuart Edgar Angel Jones: nas telas do cinema e nos relatórios da Comissão Nacional da Verdade O número de mortos e desaparecidos políticos do período da Ditadura Militar ainda é uma incógnita, diante da ocultação de documentos e informações oficiais do Estado brasileiro que atestem as mortes daqueles que lutaram contra a arbitrariedade do Governo Militar e sofreram as mais graves violações de direitos humanos. Pessoas que lutaram contra um sistema ditatorial e cruel, das quais não se sabe o local onde seus corpos foram enterrados, tampouco, as causas da morte. Um dos casos mais conhecidos é o de Stuart Edgar Angel Jones, filho da estilista Zuzu Angel, desaparecido em maio de 1971. As condições de sua morte foram esclarecidas recentemente pela Comissão Nacional da Verdade, porém, seu corpo nunca foi encontrado. O pouco que se sabe sobre Stuart e sua morte é narrado no filme "Zuzu Angel", produzido em 2006 e dirigido por Sérgio Rezende. Diante de tais fatos, o presente trabalho tem como objetivo principal fazer uma breve análise comparativa entre o Stuart Edgar Angel Jones apresentado no filme acima citado e o Stuart apresentado no relatório da Comissão Nacional da Verdade, em junho de 2014. É com tais informações que se pretende compreender como a memória dos desaparecidos políticos é construída e se os esforços feitos pela Comissão Nacional da Verdade dão voz àqueles que foram silenciados pela truculência da Ditadura Militar. Palavras chave: memória; desaparecidos políticos; Comissão Nacional da Verdade; Zuzu Angel The number of dead and missing political period of military dictatorship is still unknown, before the concealment of documents and information of the Brazilian state official certifying the deaths of those who fought against the arbitrariness of the Military Government and suffered the most serious violations of human rights . People who fought a cruel and dictatorial system, of which no one knows where their bodies were buried, either, and the cause of death. One of the best known cases is that of Stuart Edgar Angel Jones, son of fashion designer Zuzu Angel, who disappeared in May 1971 The conditions of his death have been clarified recently by the National Commission of Truth, but his body was never found. What little is known about Stuart and his death is narrated in the film "Zuzu Angel", produced in 2006 and directed by Sérgio Rezende. Given these facts, the present work aims to make a brief comparative analysis between Stuart Edgar Angel Jones presented at the aforementioned film and Stuart presented the report of the National Truth Commission in June 2014 It is with such information if you want to understand how the memory of the disappeared is built and the efforts made by the National Commission of Truth give voice to those who have been silenced by the ferocity of the Military Dictatorship.

Ana Luiza de Oliveira e Sousa, mestranda em Antropologia Social pela Universidade Federal de Goiás

Keywords: memory; political disappearances; National Truth Commission; Zuzu Angel 1- Introdução A Ditatdura de 1964 foi marcada por uma série de atos arbitrários e graves violações aos direitos humanos,entre eles estão a tortura e o desaparecimento de pessoas. No livro "Direito à Memória e à Verdade", produzido pela Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos, da Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal, constam centenas de nomes. O nome de Stuart Edgar Angel Jones é um destes tantos que foram torturados, mortos e desaparecidos. A morte de Stuart, bem como o possível local em que seu corpo foi enterrado, foi averiguada recentemente pela Comissão Nacional da Verdade, 43 anos após o seu desaparecimento. Uma das consequências oriunda de um ato tão cruel é o silenciamento da memória a respeito de quem está desaparecido. Jelin cita Guzmán para lembrar que "a memória é obstinada, não se resignou para ficar no passado, insiste em sua presença" (p.2,1998). No caso de Stuart Edgar Angel Jones, essa insistência veio de seus familiares, sobretudo de sua mãe, a estilista brasileira Zuzu Angel, que não mediu esforços para que a Ditadura assumisse a responsabilidade pela morte e desaparecimento de seu filho. Há um espaço de 43 anos entre o desaparecimento de Stuart e o relatório que aponta dados oficiais do Estado Brasileiro atestando sua morte. Durante todos estes anos, o que se sabia sobre ele provinha de amigos, familiares e companheiros de militância. A busca de Zuzu Angel - que foi morta em 1976 em um acidente de carro provocado por militares ligados a Ditadura - foi continuada por suas filhas, Hildegard Angel e Ana Cristina Angel. Afinal, memória envolve política e,sobretudo, justiça. "(...) aprender a recordar. Al mismo tiempo implica repensar la relación entre memoria y política, y entre memoria y justicia". (JELIN, p.16). A luta de Zuzu Angel e de seus familiares, bem como as informações acerca da vida de Stuart Edgar Angel Jones deram embasamento para a criação do filme "Zuzu Angel", de 2006, dirigido por Sérgio Rezende. Diante de tais fatos, este trabalho se propõe a fazer uma breve análise comparativa entre o filme "Zuzu Angel" e o relatório apresentado pela Comissão Nacional da Verdade e assim, compreender como Stuart Angel é apresentado e se ambos - filme e relatório - contribuem de forma positiva para a construção da memória deste desaparecido político. 2- Stuart Edgar Angel Jones nas telas do cinema em 2006 Ana Luiza de Oliveira e Sousa, mestranda em Antropologia Social pela Universidade Federal de Goiás

Gentil, educado, solidário, destemido, romântico, apaixonado, companheiro, um defensor incondicional de sua família, especialmente de sua mãe. Estas são as principais características de Stuart Edgar Angel Jones, apresentadas no filme "Zuzu Angel". Nesta narrativa, pouco se fala sobre a atuação política de Stuart. Não fica claro, por exemplo, se ele é ou não do movimento estudantil e como conheceu Carlos Lamarca. A narrativa fílmica mostra um Stuart Angel pronto para lutar contra a Ditadura Militar, mas não mostra exatamente o porquê que Stuart era tão procurado pelas Forças Armadas. Seria ele um dos líderes de algum movimento esquerdista? Algum líder sindical? Líder estudantil? O braço direito de Carlos Lamarca? Tais perguntas não são respondidas ao longo do filme.

Figura 1: Sônia Maria e Stuart Angel, interpretados por Leandra Leal e Daniel de Oliveira

De acordo com o filme "Zuzu Angel", Stuart foi torturado na Base Aérea do Galeão (RJ), ao lado de um companheiro de luta, que no filme tem o nome de Alberto Dias. Stuart foi barbaramente torturado e, segundo consta no filme, seu corpo foi jogado na Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro. Ainda de acordo com o filme, os torturadores de Stuart buscavam por informações sobre o paradeiro de Carlos Lamarca, ex-capitão do Exército que desertou e se tornou um dos principais líderes da luta armada no período do Regime Militar. O filme mostra também que até a data da prisão de Stuart, suas atividades políticas não eram conhecidas por sua mãe e familiares, o que dificultou a busca pelo paradeiro de Stuart. Em uma das cenas, na Base Aérea do Galeão, fica evidente que Zuzu Angel não tinha

Ana Luiza de Oliveira e Sousa, mestranda em Antropologia Social pela Universidade Federal de Goiás

noção do que estava acontecendo no cenário político nacional. Fica evidente também que a mesma não tinha a noção exata do envolvimento de Stuart na luta contra o Regime Militar. Eis o diálogo extraído do filme: "Capitão da Aeronáutica: Dona Zuzu, porque a senhora acha que seu filho está aqui,na Base Aérea? Zuzu Angel: porque o Exército diz que ele não está lá. Mas eu sei que meu filho foi preso. Capitão da Aeronáutica: desculpa, foi isso que eu quis dizer. Porque a senhora acha que seu filho está preso? Só não entendi uma coisa. Se eu recebesse um telefonema daqueles, ia pensar que era trote. Mas, a senhora acreditou.Porquê? Zuzu Angel: meu filho foi do movimento estudantil. Capitão da Aeronáutica: mas, já faz tempo que o movimento estudantil se dispersou. E depois? Zuzu Angel: ele saiu de casa Capitão da Aeronáutica: clandestino? A senhora disse que falaram 'Paulo', não foi? Zuzu Angel: sim, falaram. Capitão da Aeronáutica:então, a senhora sabia que ele tinha um codinome. Zuzu Angel: um dia,ele mencionou isso. Capitão da Aeronáutica: porque? Zuzu Angel: caso acontecesse alguma coisa! Capitão da Aeronáutica: ah, então ele estava fazendo coisas perigosas" No filme, Zuzu toma conhecimento do que aconteceu com Stuart através de uma carta enviada por Alberto Dias, que foi torturado junto com Stuart. Na carta, Alberto conta detalhes da prisão, tortura, morte e possível local onde o corpo de Stuart foi jogado. Importante mencionar aqui o julgamento de Stuart, marcado e ocorrido após a sua morte. Mesmo morto, Stuart foi acusado de crimes contra a segurança nacional, julgado e absolvido. A fala do advogado Fraga nesta cena deixa claro que mesmo sem provas contundentes, o réu é um morto. Eis a fala deste personagem:

"Advogado Fraga: que fique claro, senhores. Não estou defendendo o cidadão Stuart Angel, Ana Luiza de Oliveira e Sousa, mestranda em Antropologia Social pela Universidade Federal de Goiás

mas sim, a sua memória. Encerro minhas palavras com um profundo temor e uma certeza absoluta de que estou defendendo um morto. E que o Excelentíssimo Promotor sabe que acusou um morto. E que os senhores juízes,agora, vão julgar um cadáver." Vale ainda mencionar aqui que diante da ausência do corpo e a certeza de que Stuart estava morto, Zuzu vai a um cemitério e chora em um jazigo vazio. Esta talvez seja a cena mais emblemática de todo o filme: a dor da ausência e saudade de um ente querido aliada a total negligência e crueldade do Estado brasileiro em dar informações e assumir sua responsabilidade pela vida e morte de um cidadão. Como disse Tessa Lacerda no filme 15 filhos: "é difícil lidar com uma morte que não é material, e mais difícil ainda é a imaterialidade da vida"(NEHRING e SOARES,1996). Importante citar aqui que pouco se fala da esposa de Stuart, Sônia Maria de Moraes Angel Jones. Segundo o filme, Sônia também era militante juntamente com Stuart, foi presa e em seguida, viajou pra França. Voltou em 1973, foi presa novamente, torturada e morta. Assim como Stuart, seu corpo nunca foi encontrado. 3 - O Stuart Edgar Angel Jones segundo o relatório da Comissão Nacional da Verdade A Comissão Nacional da Verdade foi criada em 2011 e um de seus principais objetivos é “promover o esclarecimento circunstanciado dos casos de torturas, mortes, desaparecimentos forçados, ocultação de cadáveres” (p.2).

Figura 2: Stuart Edgar Angel Jones

Ana Luiza de Oliveira e Sousa, mestranda em Antropologia Social pela Universidade Federal de Goiás

Após anos de investigações, foi apresentado em junho de 2014, um relatório com informações acerca de Stuart enquanto militante, cidadão e desaparecido político. As investigações sobre morte e desaparecimentos forçados da Comissão Nacional da Verdade são feitas com base nos artigos 1.1,8.1 e 25.1 da Convenção Americana de Direitos Humanos, confirma consta no relatório sobre Stuart Angel: De acordo com os artigos 1.1, 8.1 e 25.1 da Convenção Americana de Direitos Humanos, os familiares das vítimas de desaparecimento forçado têm o direito a que o desaparecimento destas seja efetivamente investigado pelas autoridades do Estado;que se instaure um processo contra os acusados por estes ilícitos;que sejam impostas aos responsáveis as sanções cabíveis e que sejam reparados os danos ou prejuízos que os familiares tenham sofrido (BRASIL, p.3,2014)

O relatório da CNV aponta que Stuart Angel era estudante de Economia na UFRJ e iniciou sua militância política esquerdista na Dissidência Estudantil do PCB da Guanabara e se tornou dirigente do MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de outubro) em meados de 1969. Stuart nasceu em Salvador em 11 de janeiro de 1945, cresceu no Rio de Janeiro e foi preso em 14 de maio de 1971. Tinha 26 anos quando foi preso, torturado e morto. O relatório mostra que a principal razão para a prisão de Stuart foi obter informações sobre o paradeiro de Carlos Lamarca, que na época, era um dos guerrilheiros mais procurados pelos agentes da repressão. Lamarca havia deixado a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) para ingressar no MR-8, do qual Stuart fazia parte. A prisão arbitrária e o sequestro de Stuart ocorreram a 14 de maio de 1971, no Rio de Janeiro, quando ia a um ponto com Alex Polari, militante da VPR. No entanto, Polari havia sido capturado dois dias antes e, sob tortura e efeito de pentatol – forma de tortura vulgarmente conhecida como “o soro da verdade” – havia fornecido informações sobre o encontro entre os dois a agentes do Centro de Informações e Segurança da Aeronáutica, o CISA. Relatos do próprio Polari e de outros presos políticos dão conta que Stuart foi barbaramente torturado até a morte para que revelasse o paradeiro de Carlos Lamarca – o que não fez" (BRASIL,p.4, 2014)

Assim como consta no filme, uma carta foi enviada para Zuzu Angel - mãe de Stuart - com detalhes sobre o que tinha ocorrido com ele. A carta foi escrita por Alex Polari, integrante da VPR e amigo de Stuart. Importante dizer que a carta de Alex Polari - que no filme é representado pelo personagem Alberto Dias - continha informações não somente sobre a morte de Stuart, mas dos envolvidos em sua prisão e tortura. Ana Luiza de Oliveira e Sousa, mestranda em Antropologia Social pela Universidade Federal de Goiás

“São muitos os assassinos responsáveis direta ou indiretamente pela morte de Stuart e outros no Cisa, na Base Aérea do Galeão. Os brigadeiros Burnier e Carlos Afonso Dellamora, o primeiro-chefe da Zona Aérea e o segundo comandante do Cisa, foram diversas vezes à Base Aérea e participaram dos interrogatórios, partindo deles, em última instância a orientação do assassinato. O Cel. Muniz, por exemplo, disse na minha presença que durante esses dias ia pessoalmente ‘à casa do ministro’ prestar-lhe informes sobre o andamento dos interrogatórios." (BRASIL, p.16,2014)

Em seu depoimento, Polari cita ter ouvido militares mencionar frases do tipo "mais comida de peixe na Restinga da Marambaia", "esse aí virou presunto", o que dá a entender que o corpo de Stuart foi jogado ao mar. As investigações da CNV atestam que Stuart Edgar Angel Jones foi enterrado na Base Aérea de Santa Cruz, na cabeceira da pista. Lamentavelmente, a pista passou por algumas reformas entre os anos de 1974 e 1978 por duas empresas diferentes. O relatório da CNV aponta que, segundo os diretores das empresas responsáveis pelas reformas, não foi notada ou registrada qualquer anormalidade durante a execução das obras. Assim como no filme, a vida de Sônia Maria foi resumida e descrita em um parágrafo deste relatório. O que contam sobre ela neste relatório condiz com o que foi relatado no filme, exceto pela informação sobre o seu desaparecimento. O relatório da CNV aponta que Sônia foi violentamente torturada, morta e enterrada no Cemitério de Perus (SP), com nome falso.

Ana Luiza de Oliveira e Sousa, mestranda em Antropologia Social pela Universidade Federal de Goiás

4 - Considerações finais Todos os esforços para preservar ou construir a memória de um desaparecido são válidos e benéficos tanto para a sociedade quanto para a família. As narrativas fílmicas,ainda que sejam reféns de interesses de patrocinadores e outras questões de legislação, são importantes meios neste processo de memória, pois é uma forma de divulgar e informar pessoas de diferentes classes sociais; pessoas que nem sequer viveram nos "anos de chumbo" e pessoas que viveram neste período, mas não puderam saber naquele período o que de fato estava acontecendo no Brasil. Por se tratar de um drama, o filme "Zuzu Angel" é voltado para a relação mãe-filho e por isso, fala de Stuart Angel enquanto filho cheio de ideais revolucionários; enfatiza a dor de Zuzu Angel enquanto mãe de um desaparecido e a repercussão de sua luta contra a Ditadura Militar. Luta esta que tinha como meta reaver o corpo de seu filho e ver os responsáveis por sua morte, presos e punidos. Além disso, até a época em que o filme foi lançado (2006), pouco se sabia sobre a vida política e morte de Stuart Edgar Angel Jones, já que as informações que deram embasamento para o roteiro do filme vinham de depoimentos dos familiares, que pouco sabiam sobre a militância política dele. É possível perceber como o silêncio por parte do governo brasileiro é prejudicial para o resgate desta memória. Foram precisos 43 anos para que a verdade sobre a morte de Stuart Angel viesse à tona, ainda que tardiamente. Tardiamente para interrogar e punir os principais responsáveis pela morte de Stuart - uma vez que só um deles ainda está vivo. Tardiamente, sobretudo,para dar ao corpo de Stuart o velório e enterro dignos, já que não há documentos que mostrem em que local da pista da Base Aérea de Santa Cruz, o corpo de Stuart foi enterrado. O Brasil foi o último país da América Latina a instituir uma Comissão da Verdade. Comissão esta que não possui nenhum caráter punitivo. Além disso, a Lei da Anistia está ainda vigente e isso impede que torturadores sejam punidos pelos crimes cometidos em um passado que fica cada vez mais distante com a omissão dos governos em lidar com um assunto tão sério e tão nocivo. Todas as graves violações aos direitos humanos cometidas neste triste período da nossa história deixaram marcas, trouxeram prejuízos. Ainda hoje, é possível ouvir pessoas repetirem os velhos discursos e chavões da Ditadura Militar. Há quem acredite até hoje que este foi um período de ordem e progresso. Há quem acredite que o rigor do militarismo impediu o Brasil de se tornar uma nova Cuba. E o pior, há quem Ana Luiza de Oliveira e Sousa, mestranda em Antropologia Social pela Universidade Federal de Goiás

queira esse governo de volta. Todos os trabalhos da CNV estão ligados à memória e à verdade. Dar aos familiares destes desaparecidos e a sociedade, os devidos esclarecimentos sobre estas pessoas é o mínimo que um Estado democrático deve fazer para (quem sabe!) sanar as chagas oriundas de períodos marcados pela dor e sofrimento de quem lutou pela democracia, igualdade e justiça. Stuart Edgar Angel Jones foi um dos filhos que não fugiram à luta. Stuart Angel, presente!

Ana Luiza de Oliveira e Sousa, mestranda em Antropologia Social pela Universidade Federal de Goiás

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Comissão Nacional da Verdade. Disponível em: < www.cnv.gov.br >. Acesso em 08 set 2014 BRASIL. Direito à Memória e à Verdade. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Brasília,2007. BRASIL. Relatório preliminar de pesquisa: o caso Stuart Edgar Angel Jones. Disponível em Acesso em 01 set 2014 JELIN,Elizabeth. Los trabajos de la memoria. España.Siglo XXI de España Editores.2002 RESENDE, Sérgio. Zuzu Angel. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=duCoCVG2tt8. Acesso em 02 set 2014 SOARES,Maria de Oliveira;NEHRING,Marta. 15 filhos. Disponível em Acesso em 09 set 2014

Ana Luiza de Oliveira e Sousa, mestranda em Antropologia Social pela Universidade Federal de Goiás

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