Subprojeto de Iniciação Científica (Ciências Sociais): O Masoquismo no Romance Social de Lima Barreto: Uma Análise Indiciária (2013/2014)

May 19, 2017 | Autor: V. Aguiar Caloti | Categoria: Pensamento Social Brasileiro, Literatura E Psicanálise, Indiciarismo
Share Embed


Descrição do Produto

Universidade Federal do Espírito Santo Programa Institucional de Iniciação Científica

Subprojeto de Iniciação Científica Edital: Título do Subprojeto: Candidato a Orientador: Candidato a Bolsista:

Edital PIBIC 2013/2014 O Masoquismo no Romance Social de Lima Barreto: Uma Análise Indiciária Profª Drª Márcia Barros Ferreira Rodrigues Vinícius de Aguiar Caloti

Resumo: O respectivo estudo pretende inventariar vestígios do masoquismo na personalidade do romancista social Lima Barreto, analisando a sua biobibliografia: A Vida de Lima Barreto (2002) e o seu Diário Íntimo (1953). Nossa hipótese é verificar se o masoquismo se projeta nas personagens principais das respectivas obras bibliográficas: Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909), Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919) e O Cemitério dos Vivos (1956).

Palavras chave: Indiciarismo; Pensamento Social Brasileiro; literatura e Psicanálise.

1 Introdução O campo científico, desde as últimas décadas e devido a um conjunto de transformações ocorridas nas esferas: social, política, econômica, tecnológica, cultural, etc., experiencia renovações, (re)invenções, (re)significações e revoluções teóricas, filosóficas e epistemológicas. Assim, o século XXI recebeu o legado de inovações epistêmicas adquiridas, desde os finais do século XIX, atravessando todo o século XX. Desta forma, podemos citar as críticas ferinas ao racionalismo ocidental, na Filosofia nietzscheana; o descentramento do homem na Psicanálise de Freud e Lacan; a Filosofia do Inexato de Bachelard (1928); o Princípio da Incerteza, na Física Quântica de Heisenberg (1927); a Crise dos Paradigmas em Kuhn (1962); o Anarquismo Epistemológico de Feyerabend (1989); a convergência e a interpenetração entre razão, senso comum, arte e cultura popular em Boaventura Santos (1989), o Pensamento Complexo de Edgar Morin (1990) e o “Erro de Descartes”, de Antônio Damásio (1995). 1 Neste contexto, emerge no decêndio de 1980, um novo (antigo) modelo epistemológico, inaugurado pelos estudos encetados pelo historiador italiano Carlo Ginzburg, preocupado com saberes, práticas, métodos e técnicas de investigação, focalizado na análise de pormenores, detalhes reveladores, indícios. Tais minúcias são identificadas como "vestígios" na Arqueologia, “pistas” na Criminologia, “sinais” na Semiótica e “sintomas” na Medicina. A investigação sobre as raízes do Paradigma Indiciário levou Ginzburg a um valioso insight, conjecturando que, se a realidade fosse opaca, então existiriam zonas privilegiadas - sinais e indícios, que permitiriam decifrá-la. Assim, caracterizando este saber com uma 1

Cf. obras pesquisadas: Bachelard, G. (2004). Ensaio sobre o conhecimento aproximado. Rio de Janeiro: Contraponto; Heisenberg, W. (1974). “Racionalidade na ciência e na sociedade.” In: Urban, G. R. e Glenny, M. (Orgs.). O preço do futuro. São Paulo: Melhoramentos; Kuhn, T. (2003). A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva; Feyerabend, P. (1989). Contra o método. Rio de Janeiro: Francisco Alves; Santos, Boaventura de S. (1989). Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal; Morin, E. (1991). Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget; Damásio, A. R. (1996). O erro de Descartes. São Paulo: Cia das Letras. 1

Universidade Federal do Espírito Santo Programa Institucional de Iniciação Científica

faculdade de remontar a realidade complexa e não experimentável diretamente, partindo de dados aprioristicamente negligenciáveis. As raízes do Paradigma Indiciário ou Paradigma Estético Expressivo 2 remontam a um rizoma 3 que se conecta à procura de rastros ou vestígios deixados pelos animais, caçados nas sociedades dos caçadorescoletores, do período Neolítico (Paradigma Venatório). Às operações cognitivo-intelectuais adjudicadas às análises, comparações e classificações, que caracterizavam a prática mágica dos haríolos e intérpretes de sonhos mesopotâmios (Paradigma Divinatório). Ao modelo investigativo que pautava a observação pormenorizada dos detalhes, análise empírica e valoração das particularidades dos casos clínicos, estudados na medicina da antiguidade clássica grega-hipocrática (Paradigma Semiótico). Bem como às contribuições de Giovanni Morelli - médico e especialista em obras de arte; Conan Doyle - médico e literato, avant-garde dos romances de investigação detetivescos; e de Sigmund Freud - médico e psicanalista (pai da Psicanálise - uma ciência indiciária), no final do século XIX. Os dois últimos pensadores foram influenciados pelo notável "método Morelliano", baseado na investigação e análise de detalhes supostamente irrelevantes. Pormenores a priori, de pequena importância e considerados como secundários, marginais, todavia assumindo um proeminente papel na análise e pesquisa. Neste método, as minúcias assumem a condição fundamental de indícios, sinais ou pistas na investigação do fenômeno estudado. Os estudos ginzburguianos sobre a perspectiva morfológica na obra de pesquisadores renomados como Morrelli, Longhi e Propp influenciou decisivamente seu método de análise da realidade. Da obra Morfologia do conto de Propp, o autor absorveu a ideia de que a análise morfológica não é apenas mais uma alternativa para a pesquisa histórica, mas um instrumento útil e importante para a investigação histórica (Coelho, 2007).

Em resumo, o Paradigma Indiciário proposto por Ginzburg constitui um conjunto de princípios e procedimentos contendo um método heurístico enfocado nos detalhes, dados marginais, nos vestígios encarados como indícios – pistas, sinais, sintomas; orientando a interpretação dos fenômenos estudados, através desta perspectiva (Rodrigues, 2006). A partir da orientação do olhar, proposta por este paradigma das ciências de base hermenêutica, pretendemos investigar indiciariamente a biobibliografia: A Vida de Lima Barreto (2002) e o seu Diário Íntimo (1953), procurando indícios do masoquismo, na personalidade de Lima Barreto. Partimos da hipótese de que este masoquismo se projeta nas personagens principais das respectivas obras bibliográficas: Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909), Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919) e O Cemitério dos Vivos (1956), assim cartografando indícios de seus recalques 4, anseios e desejos 5. Conjecturamos que Lima Barreto vivenciou um complexo de inferioridade 6, possivelmente

2

Refinamento do Paradigma Indiciário cunhado pelo grande cientista social Gisálio Cerqueira Filho, na obra “Autoritarismo afetivo: a Prússia como sentimento”. 3 Aqui consideramos a concepção de rizoma em Deleuze e Guattari, na obra “Mil platôs, capitalismo e esquizofrenia”. 4 Uma das categorias psicanalíticas basilares freudianas. Consulte sua etimologia nas “Primeiras Publicações Psicanalíticas”. 5 Também um conceito fundamental da Psicanálise freudiana. Vide as “Novas Conferências Introdutórias sobre Psicanálise e outros Trabalhos”.

2

Universidade Federal do Espírito Santo Programa Institucional de Iniciação Científica

vinculado a uma neurose de transferência 7, conectando-se à perda da mãe na primeira infância; ao racismo social, devido ao estigma 8 atribuído à sua cor de pele (marcador social); à demência do pai na juventude e à situação social desfavorável em que vivia. Investigaremos como a sua condição social e as sucessivas desgraças familiares influenciaram nos traços masoquistas de sua personalidade 9 e masoquismo social 10, constituindo-lhe um temperamento tímido, uma personalidade taciturna e sorumbática, a propensão ao alcoolismo, à frustração, ao suicídio e à loucura. Enfim, o romance social com carizes libertário e militante de Lima Barreto, resultou em um grande investimento libidinal 11, onde ele supostamente projetou seu pathos 12 e, consequentemente, seu masoquismo, para a sua produção literária, construindo personagens emocionados e assim, conseguindo retratar de forma miniaturista e pormenorizada, a efervescência da realidade social e do ambiente em que convivia.

2

Objetivos

Objetivo Geral Inventariar vestígios do masoquismo na personalidade do romancista Lima Barreto, analisando a sua biobibliografia: A Vida de Lima Barreto (2002) e o seu Diário Íntimo (1953). Verificar se o masoquismo se projeta nas personagens principais das respectivas obras bibliográficas: Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909), Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919) e Cemitério dos Vivos (1956). Objetivos específicos 1.

Identificar quais os indícios de masoquismo que prevalecem na personalidade de Lima Barreto em A Vida de Lima Barreto (2002) e o seu Diário Íntimo (1953).

2.

Mapear as personagens principais nas obras autobiográficas, Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909), Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919) e Cemitério dos Vivos (1956)

3.

Inventariar e selecionar indícios de masoquismo nas personagens principais.

6 Para obter mais informações acerca deste complexo, recomendamos explorar a obra: “A compensação psíquica do estado de inferioridade dos órgãos”, do médico e psicanalista Alfred Adler. 7 A categoria “neurose de transferência” é melhor explanada na obra – “Neuroses de Transferência: Uma síntese”, de Sigmund Freud. 8 Acerca do termo estigma, aconselhamos a obra: “Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada” de Goffman. 9 O conceito de masoquismo é muito bem abordado na obra: “O Ego e o Id, e outros Trabalhos”, de Freud. 10 O masoquismo social, assim como o masoquismo político são categorias que podem ser encontradas e exploradas no final do 1º capítulo da obra “Casa Grande & Senzala”, de Gilberto Freyre. Este também desenvolve sutil e indiretamente estes conceitos em “Sobrados & Mucambos”. 11 Para saber mais sobre este conceito, recomendamos a consulta do “Dicionário de Psicanálise” de Roudinesco e Plon. 12 Sofrimento psíquico, na Psicanálise.

3

Universidade Federal do Espírito Santo Programa Institucional de Iniciação Científica

3

Metodologia

O referido estudo se centrará na pesquisa indiciária, enquanto paradigma orientador da investigação científica, construindo assim o método 13 indiciário para enfeixar o objeto de estudo em questão. As ciências indiciárias, também nominadas ciências conjecturais 14, apresentam como ferramenta básica a conjectura, conectada às faculdades do pesquisador: abdução, intuição, golpe de vista, observação dos detalhes, etc. Deste modo, as investigações indiciárias não renunciam ao rigor teórico-metodológico (episteme) e à verdade científica, aceitando um rigor flexível e a verdade possível (Ginzburg, 2002). A realidade se apresenta multifacetada e criativa. Para interpretá-la enquanto fenômeno, o investigador precisa utilizar procedimentos coerentes, perante a complexidade que pesquisa. Logo, necessita de usar procedimentos vários e flexíveis, para atender a esta complexidade. Muitas vezes, criando vínculos, relações e estabelecendo proporções, que nem sempre estão diretamente registrados e documentados. Tais interferências são estabelecidas como hipóteses delineadas por aspectos constituintes do contexto econômico, social, cultural, político ou subjetivo (jogo de escala do macro ao micro 15) onde as características pesquisadas exsurgem. Todavia, estes aspectos são como fios que se conectam a uma teia de relações interdependentes e estruturantes da realidade total. Quando não podem ser identificados, o pesquisador poderá deduzi-los, a partir de sua relação com outros elementos do contexto. Tal procedimento remete-se a habilidade indiciária de “inferir as causas a partir dos efeitos” (Ginzburg, 1989; Rodrigues, 2006). Enfim, podemos destacar entre os parâmetros teóricos e metodológicos (episteme) identificados e discutidos por Ginzburg, em sua arqueologia do Paradigma Indiciário: a inferência de causas a partir dos efeitos; a valorização da microanálise; o reconhecimento do caráter indireto do conhecimento; a valorização das especificidades do objeto; o exercício da conjetura na investigação e análise; estudo intensivo, minucioso e exaustivo do material pesquisado (Coelho, 2007). Segundo a obra “Como Elaborar Projetos de Pesquisa”, de Antonio Carlos Gil, a nossa pesquisa também pode ser classificada como pesquisa exploratória, quanto a seus objetivos e pesquisa bibliográfica, em relação aos procedimentos técnicos utilizados. A pesquisa exploratória tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, visando torná-lo mais explícito ou a constituir conjecturas. Estas pesquisas alvejam principalmente o aperfeiçoamento de ideias ou a descoberta de intuições. Logo, seu planejamento é bastante flexível, a fim de considerar os mais variados aspectos relativos ao fato estudado (Gil, 2002). Nossa pesquisa indiciária de caráter exploratória e bibliográfica visa à realização de uma análise da psyché de Lima Barreto num diálogo interdisciplinar com categorias psicanalíticas, partindo de sua biobibliografia: A Vida de Lima Barreto (2002) e seu Diário Íntimo (1953), procurando indícios do

13

O método na acepção indiciária não tem conexão com o método cartesiano-positivista. Quando pensamos na categoria “método”, remontamos à sua etimologia no grego, isto é, “percurso”. 14 Termo atribuído à Pulice e Oscar Zelis, em "La práctica de la investigación en relación al pensamiento mágico, la conjetura, el paradigma indiciario y la ciencia moderna (2001)", discutindo ‘notas para se repensar a cientificidade’. 15 Para melhor entendimento sobre os jogos de escalas do macro ao micro e vice-versa e a microanálise, recomendamos a obra – “Jogos de Escalas: A experiência da microanálise”, organizado por Jacques Revel.

4

Universidade Federal do Espírito Santo Programa Institucional de Iniciação Científica

masoquismo. Nossa hipótese como já apontamos alhures é verificar se este masoquismo no autor se projeta nas personagens principais nas obras bibliográficas (autobiográficas): Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909), Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919) e O Cemitério dos Vivos (1956).

4 Plano de Trabalho / Cronograma Seguem abaixo as atividades a serem realizadas durante o período de pesquisa.

ATIVIDADES Lista de atividades* 1- Pesquisa bibliográfica sobre os parâmetros teóricos e metodológicos do Paradigma Indiciário. 2- Inventário dos indícios de masoquismo que prevalecem na personalidade de Lima Barreto. 3- Cartografia dos personagens principais na obra sobrecitada. 4- Relatório parcial. 5- Inventariar e selecionar indícios do masoquismo nas personagens principais. 6 - Relatório final.

CRONOGRAMA (Ago/2012 a Jul/2013) Atividade

ago

set

out

nov

1

X

X

X

X

X

X

X

X

X

2 3

dez

jan

fev

mar

abr

mai

jun

X

X

X

X

X

X

4

X

5 6

5

jul

X

Referências

ADLER, A. (1956). La compensation psychique de l’état d’infériorité des organes. Paris, Payot. BACHELARD, G. (2004). Ensaio sobre o conhecimento aproximado. Rio de Janeiro: Contraponto. BARBOSA, F. A. (2002). A vida de Lima Barreto. Rio de Janeiro: José Olympio Editora. CERQUEIRA FILHO, G. (2005). Autoritarismo afetivo: a Prússia como sentimento. São Paulo: Escuta. COELHO, C. M. (2007). Gilberto Freyre: indiciarismo, emoção e política na casa-grande e na senzala. Dissertação de Mestrado em História Social das Relações Políticas. PPGHIS/CCHN/UFES, Vitória. DAMÁSIO, A. R. (1996). O erro de Descartes. São Paulo: Cia das Letras.

5

Universidade Federal do Espírito Santo Programa Institucional de Iniciação Científica

DELEUZE, G. e GUATTARI, F. (2000). Mil platôs, capitalismo e esquizofrenia. v.1. São Paulo: Editora 34. FEYERABEND, P. (1989). Contra o método. Rio de Janeiro: Francisco Alves. FREYRE, G. (1995). Casa-grande e senzala: Formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 30 ed. Rio de Janeiro: Record. ______. (1977). Sobrados e mucambos: Decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano. 5.ed. Rio de Janeiro: J.Olympio; Brasília: INL. FREUD, S. (1996). O ego e o id, e outros trabalhos. Trad. Sob a direção de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago. ______ (1996). Neuroses de transferência: uma síntese. Rio de Janeiro: Imago. ______ (1996). Novas conferências introdutórias sobre psicanálise e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago. ______ (1996). Primeiras publicações psicanalíticas. Rio de Janeiro: Imago. GIL, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas. GINZBURG, C. (1989). Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Cia. das letras. ______ (2002). Relações de força: história, retórica, prova. São Paulo: Cia das Letras. GOFFMAN, E. (1988). Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC. HEISENBERG, W. (1974). “Racionalidade na ciência e na sociedade.” In: Urban, G.R. e Glenny, M. (Orgs.). O preço do futuro. São Paulo: Melhoramentos. KUHN, T. (2003). A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva. LIMA BARRETO, A. H. (1953). Diário íntimo. São Paulo: Mérito. LIMA BARRETO, A. H (2004). O cemitério dos vivos. São Paulo: Planeta. LIMA BARRETO, A. H (1966). Recordações do escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Clube do Livro. LIMA BARRETO, A. H. (1949). Vida e morte de M. J. Gonzaga Sá. São Paulo: Mérito. MORIN, E. (1991). Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget. RODRIGUES, M. B. F. (2006). Razão e sensibilidade: reflexões em torno do paradigma indiciário. Dimensões. Revista de História. Vitória, PPGHIS-UFES. PULICE, G.; ZELIS, O. (2001). La práctica de la investigación en relación al pensamiento mágico, la conjectura, el paradigma indiciário y la ciencia moderna: notas para repensar la cientificidad. In: Revista Eletrónica de Epistemologia de Ciências Sociales. Disponível em: http://www.moebio.uchile.cl/ 12frames07.htm - Acesso em: 23/03/2005. REVEL, J. (1998). Jogos de escalas: A experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. ROUDINESCO, E. e PLON, M. (1998). Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. SANTOS, B. S. (2008). Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez. ______ (1989). Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal. ______ (2009). “Da ciência moderna ao novo senso comum.” In: A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. 7.ed. São Paulo: Cortez.

6

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.