SUSTENTABILIDADE NOS MEIOS DE HOSPEDAGEM NO BRASIL SOB A ÓTICA DO SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO SUSTAINABILITY INTO THE SORT OF HOSTING IN BRAZIL UNDER THE BRAZILAN CLASSIFYING SYSTEM OPTIC

Share Embed


Descrição do Produto



Mestre em Hospitalidade pela Universidade Anhembi Morumbi, Pós Graduado em Gestão Hoteleira pela Castelli Escola Superior de Hotelaria. Membro dos grupos de pesquisa, Hospitalidade: Serviços e Organizações e CIDSGAM - Cidade Sustentável e Gestão Ambiental. [email protected]
Universidade de SãoPaulo, Escola de Artes, Ciências e Humanidades (USP-EACH). Pós-doutor pela UCSD-USA; Doutor pela PUC-SP, Mestre pelo Mackenzie-SP. Professor de Direito Ambiental. Programa de Pós-graduação em Sustentabilidade e Bacharelado em Gestão Ambiental. Bolsista Capes 2014-2015. [email protected]
Limites do crescimento


SUSTENTABILIDADE NOS MEIOS DE HOSPEDAGEM NO BRASIL SOB A ÓTICA DO SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO
SUSTAINABILITY INTO THE SORT OF HOSTING IN BRAZIL UNDER THE BRAZILAN CLASSIFYING SYSTEM OPTIC
Anderson Soares Lopes
Paulo S. Almeida

RESUMO
O presente artigo aborda o momento atual do setor de hospedagem regulado pela EMBRATUR, em que se investiga o desenvolvimento de práticas, a adoção de novas tecnologias e novas formas de atuação dos meios de hospedagem instalados nos limites territoriais do Brasil, seguindo os critérios de ordenação do Sistema Brasileiro de Classificação, sobretudo na perspectiva da sustentabilidade nos contextos cultural, ambiental e social. Como método adotado na investigação adota-se de pesquisa bibliográfica e documental, em que se utilizou de publicações dispostas a nível nacional e internacional. Por consequência buscou-se contemplar os múltiplos participantes deste cenário, dentre os quais se destacam os meios de hospedagem e seus órgãos reguladores, com o objetivo de verificar a aplicabilidade deste sistema e avaliar os seus avanços em relação as formas de classificação do setor anteriores. Por fim registra-se que o setor demonstra aptidão para obter melhores avanços na tentativa de qualificar os seus serviços e agregar valor ao produto ofertado.
Palavras-chave: Turismo. Hotelaria. Sistema Brasileiro de Classificação – SBClass. Sustentabilidade. Hospitalidade.

ABSTRACT
The present article investigates the development of practices, adoption of new technologies and new forms of acting into the sort of hosting located in the territorial limits of Brazil, regulated by EMBRATUR, following the ordering criteria of the Brazilin Classifying System, especially on the sustainability perspective on the cultural, environmental and social contexts. As an adopted method in the investigation it is adopted the bibliographical and documental research, using several publications disposed in national and international levels. Because of this, the aim to be reached was to contemplate the multiple participants in this scenery, among them highlighting the kinds of hosting and its organs responsible for the regulation area, having the objective of verify the applicability of this system and evaluate its progress in relation to the forms of classifying the previous sectors. Finally it is registered that the sector which demonstrates ability to obtain better advances trying to qualify its services and add value to the offered product.
Key-words: Tourism. Hotel Business. Brazilian Classifying System – SBClass. Sustainability. Hospitality.
INTRODUÇÃO
A presente investigação busca explorar a perspectiva da sustentabilidade nos critérios de classificação dos meios de hospedagem atuantes nos limites territoriais do Brasil regulados pela EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo, de forma a facilitar a análise irá se utilizar do Sistema Brasileiro de Classificação – SBClass.
Desde já se revela que esta ferramenta possui o propósito de possibilitar a concorrência justa entre os meios de hospedagem do país e auxiliar os turistas em suas escolhas (BRASIL, 2011). Nessa perspectiva observa-se o interesse do governo brasileiro em padronizar os serviços prestados a padrões internacionais.
Os colaboradores dos meios de hospedagem na sua rotina diária tendem a obedecer a um conjunto de aspectos técnicos, econômicos e comerciais, justamente por uma organização atuante nesta área ser composta por setores e serviços diversos. Nesse contexto estes empreendimentos buscam sempre inovar e adequar sua proposta de prestação de serviços as expectativas dos seus consumidores.
Dentre os setores mais comuns em um meio de hospedagem, destacam-se recepção, setor de reservas, administração, restaurante, room service, lavanderia, governança, marketing e vendas, manutenção e segurança. Já os serviços mais comuns ofertados por um meio de hospedagem encontram-se a locação de unidades habitacionais. Assim estas organizações prestam serviços com a mesma finalidade, melhor atender as expectativas dos hóspedes e por meio disto gerar sentimento de valor.
A criação de valor para os diversos grupos interessados do setor de hospedagem se constitui em uma tarefa complexa, sobretudo quando se considera os seus clientes. Por isso, Zago e Wada (2013) revelam que a criação de valor é um processo composto por quatro etapas, como o diálogo, o acesso, a avaliação do risco e a transparência. Estes componentes, por vezes encontram-se dispostos em forma de dados ou situações, por sua vez tendem a orientar as ações de rotina da organização.
Clarke e Chen (2008) propõem um modelo em que seja possível adequar estes desejos aos diversos modelos de organizações de prestação de serviços, conforme a Pirâmide das Necessidades proposto por Maslow. Desta forma, neste modelo os meios de hospedagem que fornecem serviços essenciais localizam-se no nível mais básico das necessidades humanas, ou seja, na base da pirâmide, entretanto as organizações que prestam serviços mais requintados encontram-se no topo da pirâmide.
Portanto, busca-se explorar aspectos associados a inserção da perspectiva da sustentabilidade nos meios de hospedagem, sobretudo neste caso ao avaliar a aplicabilidade do Sistema Brasileiro de Classificação regulamentado pela EMBRATUR. Assim o problema da pesquisa busca investigar, quais são os aspectos de sustentabilidade localizados no Sistema Brasileiro de Classificação e a sua aplicabilidade nos meios de hospedagem instalados nos limites territoriais do Brasil.
Já as hipóteses que norteiam o artigo seriam a perspectiva da sustentabilidade aplicada no SBClass encontra-se em sintonia com a realidade vivenciada pelos meios de hospedagem instalados nos limites territoriais do Brasil, e os critérios de sustentabilidade destacados no SBClass podem ser empregados na maior parte dos meios de hospedagem que desenvolvem suas operações em território nacional.
Em meio a estas premissas, justifica-se a importância deste estudo devido aos pesquisadores visualizarem a aparente lacuna neste campo, ou seja, a falta de uma pesquisa mais detalhada que busque entender se o Sistema Brasileiro de Classificação apresenta diretrizes viáveis e de fácil implantação nos meios de hospedagem, sobretudo quando se trata da perspectiva da sustentabilidade na área socioambiental.
Como objetivo principal da pesquisa busca-se averiguar os critérios de sustentabilidade inseridos no Sistema Brasileiro de Classificação e assim avaliar a sua aplicabilidade no setor de hospedagem. Já os objetivos específicos deste estudo são:
Identificar aspectos de sustentabilidade no setor de hospedagem;
Apresentar os aspectos de sustentabilidade contemplados no Sistema Brasileiro de Classificação;
Avaliar por meio de análise do Sistema Brasileiro de Classificação a aplicabilidade dos seus critérios de sustentabilidade;

Mediante os objetivos deste estudo, espera-se enumerar possibilidades de utilização e gestão dos parâmetros de sustentabilidade para o setor de hospedagem, e assim agregar conhecimento as áreas de turismo, hotelaria e sustentabilidade.

METODOLOGIA
Para atingir os objetivos deste estudo, foi desenvolvida uma pesquisa em livros e artigos nacionais e internacionais que apresentam no seu tema aspectos amplamente relacionados com as palavras-chave deste estudo, turismo, hotelaria, Sistema Brasileiro de Classificação – SBClass, sustentabilidade e hospitalidade. Afinal é por meio dos seus livros e artigos que os pesquisadores divulgam suas investigações (ZANELLA, 2009).
Nesta mesma perspectiva também se buscou pesquisar documentos disponibilizados nos sites da EMBRATUR e do Ministério do Turismo, como por exemplo, as Matrizes de Classificação de Meios de Hospedagem e a Cartilha de Orientação Básica do Sistema Brasileiro de Classificação. De acordo com Zanella (2009) a pesquisa documental envolve a investigação em documentos internos ou externos da organização, como por exemplo, instituições de pesquisa.
Mediante a estas considerações se trará por consequência neste artigo considerações do pensamento acadêmico a respeito do seu tema central e em contrapartida também será ponderado as suas diretrizes, desta forma avaliando a corrente de pensamento na esfera governamental.
A primeira parte da pesquisa busca-se revelar a evolução de pensamento e paradigmas a respeito de hábitos e costumes na população brasileira, logo em seguida se estende estas premissas para o caráter sustentável no setor de hospedagem, portanto contemplando também a evolução da Matriz de Classificação Hoteleira. Logo após será apresentado o conceito, diretrizes e demais especificidades do Sistema Brasileiro de Brasileiro de Classificação, como também nesta fase do artigo será descrito o parâmetros de sustentabilidade localizados nesta ferramenta. Por fim, neste estudo são realizadas as considerações finais deste artigo e avaliado o atual cenário do setor de hospedagem nacional na perspectiva sustentável.

MUDANÇA DE PARADIGMAS
A evolução nos paradigmas que norteiam os hábitos e costumes diários do homem tende a mudar a sua rotina diária, esta atividade encontra-se relacionada a acontecimentos associados a uma conjuntura complexa. Esta evolução consiste em uma adequação do pensamento do ser humano, ou seja, das suas possibilidades.
Este processo de mudança tende a contemplar fatores históricos, econômicos, culturais, gastronômicos, tecnológicos, climáticos, religiosos e familiares. Assim aborda-se a transição de hábitos observada no Brasil no século XIX, em que se consumiu chá de boa qualidade nas mesas das famílias brasileiras, e devido a fatores comerciais relacionados a logística e distribuição desse produto, esta matéria-prima foi sendo gradativamente substituída pelo café (GARCIA, 2011).
Nesse contexto Garcia (2011) revela que antes do café, o chá era uma bebida indispensável das mesas brasileiras, o Brasil se constituía em um produtor de chá de boa qualidade em que se apresentava o aparente interesse do governo em exportar este insumo, chegando a levar amostras do chá produzido no Rio de Janeiro para serem provadas por comerciantes em Londres, para depois disto ser analisada a sua capacidade de comercialização no continente europeu.
Contudo a cultura da produção de chá no país não prevaleceu devido a uma série de fatores associados a abolição da escravatura e também a falta de interesse do mercado europeu na época em consumi-lo (GARCIA, 2011). Por isso aponta-se que questões relacionados a perspectiva mercadológica se sobressaíram e direta ou indiretamente influenciaram na mudança de padrões alimentares no país.
O conjunto de fatores que levam o homem a mudar os seus costumes, podem ter um alcance mundial, regional e local. Por isso, demonstra-se na Tabela 1: Taxa de natalidade por mil habitantes – Brasil – 2000 a 2013, demonstra-se a evolução da taxa de natalidade no Brasil, em que devido a mudança da dinâmica da sociedade, as famílias brasileiras, passaram a ter menos filhos e por consequência diminuíram.
TABELA 1: TAXA DE NATALIDADE POR MIL HABITANTES – BRASIL – 2000 A 2013
ANO
TAXA DE NATALIDADE
(POR MIL HAB.)
2000
21,13
2001
20,84
2002
20,33
2003
19,76
2004
19,12
2005
18,45
2006
17,75
2007
17,06
2008
16,38
2009
15,77
2010
15,20
2011
14,68
2012
14,22
2013
13,82
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980 – 2050 – Revisão 2008.

Diante da Tabela 1, se expõem a diminuição do número de nascimentos no Brasil, dentre outros motivos para este fato destaca-se a inserção da mulher no mercado de trabalho, a utilização mais comum de métodos contraceptivos e a mudança de valores em relação a maternidade. Mas este evento não ocorre apenas no Brasil, na verdade em boa parte dos países com economia considerada desenvolvida a baixa taxa de natalidade se constitui em uma realidade.
Nos países em desenvolvimento além do Brasil, destaca-se a China que por meio de uma política de controle da natalidade mantém esta taxa em números baixos. Diante destes fatos observa-se uma mudança de costumes na população, no primeiro caso demonstra-se a mudança no consumo da população que antes consumia café e agora consome chá. Já no segundo caso foi colocada brevemente a diminuição da taxa de natalidade no Brasil e em outras localidades do planeta.
Nesta mesma perspectiva verifica-se que no decorrer das últimas décadas a globalização, o avanço da tecnologia e o desenvolvimento dos meios de comunicação tem contribuído para o aprofundamento destas mudanças e a difusão de teorias e correntes de pensamento até então não visualizadas pela sociedade, isto também ocorre no setor de turismo e hospedagem nacional.
De acordo com Sogayar e Rejowski (2011) os principais agentes catalisadores de mudança são a internacionalização e a globalização, a ética e a sustentabilidade. Neste estudo destaca-se especial atenção para a perspectiva da sustentabilidade por entender que passou a existir um apelo mais forte para questões associadas a preservação do meio ambiente e a manutenção dos aportes naturais.

A TRANSIÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE
No mundo dos negócios, existe uma ampla mudança de paradigmas, por isso os valores considerados corretos nas décadas passadas por vezes podem encontrar-se esquecidos ou desacreditados, no seu lugar são observados outros valores (diretrizes), que tendem a nortear o ambiente dos negócios. Por isso, quando se aborda o tema da formulação de projetos no setor turístico precisam-se avaliar as oportunidades e examinar as suas consequências.
Isto no intuito de evitar as críticas ao setor turístico tradicional em que se tornou comum visualizar casos de fracasso de megacomplexos construídos para fluxos turísticos em localidades, até então desprovidas de infraestrutura básica. Por isso no estudo desenvolvido por Burgui (2013) identificou-se os impactos paisagísticos em áreas litorâneas e destacaram-se características do desenvolvimento turístico, realizado de forma a desconsiderar o meio ambiente, e as questões sociais e culturais.
Dentre outros impactos Burgui (2013) destaca a ampla ocupação do território com o elevado número de edificações, a retirada da vegetação nativa e natural para implantação de jardins artificiais, e por fim, a desconsideração com o entorno do empreendimento a exemplo da população local e a sua cultura. Para este autor existem outras variáveis associadas aos serviços, que por vezes desconsideram os múltiplos interessados no desenvolvimento da atividade.
Assim Burgui (2013) informa a oferta do turismo de sol e mar, e da compra e venda de pacotes intitulados all inclusive, em que todos os serviços consumidos pelos turistas são ofertados pelo próprio estabelecimento, sem gastos adicionais, neste modelo de negócio a população local de certa forma encontra-se excluída da cadeia produtiva do turismo, por se tornarem limitadas as possibilidades de participação no desenvolvimento desta atividade.
Mediante a este cenário verifica-se que os esforços em torno da sustentabilidade encontram-se amplamente relacionados a uma sensibilização mundial, resultado da percepção e da reflexão do homem frente as mudanças climáticas ocorridas em seu ambiente ou dos apelos ambientais observados nas variadas partes do planeta. Por isso, observa-se de acordo com Peres Jr. e Resende (2011) uma série de eventos ocorridos com a proposta de instigar o debate a respeito do desenvolvimento associado a preservação do meio ambiente, dentre estes destaca-se:
1. Clube de Roma em 1972 onde os pesquisadores publicaram o estudo intitulado "Limits to growth";
2. Declaração de Cocoyok em 1974 que instigou o debate a respeito das causas da explosão demográfica e dos limites de consumo dos recursos naturais;
3. Relatório Dag-Hammarskjöld em 1975 que junto com a Declaração de Cocoyok buscava estimular mudanças nas estruturas de propriedade e evitar a devastação ambiental;
4. Relatório Brundtland 1987 que discutia a respeito dos padrões do desenvolvimento;
5. Conferência Rio-92 – em que se buscou instigar o debate e desenvolver conceitos associados a proteção do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.
Neste processo de transição observa-se a perspicaz atenção e solicitação dos consumidores para que as empresas adotassem procedimentos com vistas a diminuir os impactos ambientais, e se tornassem ambientalmente corretas. Assim considera-se que por vezes no desejo de melhorar a sua imagem frente aos seus consumidores as empresas adotam modelos sustentáveis (SOGAYAR e REJOWSKI, 2011, p. 11).
Estes procedimentos e técnicas por vezes fazem parte da rotina diária da organização e encontram-se inseridos em códigos de conduta, treinamentos presenciais ou manuais para os colaboradores. Corroborando com este cenário observa-se também o surgimento de organizações que desenvolvem suas atividades em prol do meio ambiente, ou do desenvolvimento social, buscando diminuir as diferenças renda e étnicas ou lutando por melhores condições de trabalho de populações mais excluídas, com o propósito de criar um ambiente mais amistoso, igualitário e justo nos distintos contextos da vida humana.
Desta maneira também se evidencia no mercado consumidor o surgimento de inúmeros selos e certificados sociais e ambientais, que de forma direta ou indireta agregam valor aos produtos e serviços ofertados, concedendo a possibilidade dos consumidores pagarem um pouco mais com a aparente certeza de estarem contribuindo para o desenvolvimento sustentável. No mercado turístico contemporâneo a rotulagem sustentável também seguiu da mesma forma, e assim tornou-se uma realidade.
Esta e outras vertentes também ocorreram no setor de hospedagem, e assim parte destas empresas para não perder espaço no mercado em relação a concorrência buscaram incorporar este conjunto diretrizes, o que logo após se tornou uma exigência governamental. Na verdade, por consequência as pressões internas e externas a equiparação e manutenção da fauna e da flora existentes nas distintas localidades do país o governo brasileiro reagiu e buscou desenvolver meios para preservar o meio ambiente, descritos na forma de leis.
Assim as empresas atuantes no setor de hospedagem buscaram empregar e desenvolver indicadores de sustentabilidade incorporando um conjunto de processos aos seus procedimentos operacionais diários, parte destes encontram-se localizados na pesquisa elaborada por Peres JR. e Resende (2011) ao analisarem o setor hoteleiro em Montes Verdes, Minas Gerais.
Assim foi desenvolvida uma tabela que aborda um conjunto de práticas adequadas aos preceitos do desenvolvimento sustentável, estas se encontram localizadas nas distintas dimensões da sustentabilidade, dentre estas, considera-se a perspectiva ambiental, sociocultural e econômica (PERES JR. e RESENDE, 2011), e se encontram classificadas como Índice de Gestão da Sustentabilidade (IGS). Convém informar que neste estudo optou-se por destacar apenas as diretrizes levantadas por Peres JR. e Resende (2011) nas esferas ambiental e sociocultural conforme expostos na Tabela 2 – Indicadores de Sustentabilidade nos Meios de Hospedagem.
TABELA 2 – INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE NOS MEIOS DE HOSPEDAGEM
INDICADORES
DIMENSÃO
Emprego de trabalhadores da própria localidade
Sociocultural
Adoção de práticas de coleta seletiva do lixo
Ambiental
Uso de medidas para economizar energia elétrica
Ambiental
Aquisição de produtos reciclados para utilização nas operações diárias
Ambiental
Controle do consumo total de energia elétrica (mês)
Ambiental
Controle do gasto de energia elétrica por hóspede diariamente
Ambiental
Estímulo a manutenção das tradições e da cultura local
Sociocultural
Cultivo de ações socioculturais comunitárias
Sociocultural
Busca pela redução da rotatividade de colaboradores
Sociocultural
Treinamento e qualificação dos funcionários
Sociocultural
Controle do consumo total de água (mês)
Ambiental
Estímulo a participação dos funcionários em ações desenvolvidas pela comunidade receptiva
Sociocultural
Utilização de medidas para evitar o desperdício de água
Ambiental
Controle do gasto de água por hóspede diariamente
Ambiental
Aplicação de meios para a reutilização de material
Ambiental
Uso de fontes alternativas de energia
Ambiental
Apoio a iniciativas ambientais comunitárias
Ambiental
Controle da produção total de lixo (mês)
Ambiental
Controle da produção de lixo por hóspede diariamente
Ambiental
Fonte: Adaptado de Peres JR. e RESENDE (2011).

De acordo com a Tabela 2, demonstra-se um conjunto de práticas que podem ser adotadas no setor de hospedagem com vistas a diminuir os impactos nas distintas dimensões do local em que empreendimento encontra-se instalado. Para fins deste estudo, considera-se que estas novas tecnologias, processos e práticas vêm diariamente se desenvolvendo, pois se busca permanentemente pensar e repensar novas formas de atuação. Assim buscam-se meios de tornarem as empresas menos agressivas ao meio em que se encontram inseridas.
Afinal verifica-se o aparente aumento das exigências governamentais e também das expectativas dos consumidores, assim buscando se antecipar as normas impostas, as instituições vêm adotando posturas ambientalmente corretas e neste mesmo contexto vem sendo recompensadas pelo mercado (PERES JR. e RESENDE, 2011), diante deste cenário os gestores da organização terão que optar, mesmo que involuntariamente, pela adoção destas práticas.

O SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO E OS PARAMETROS DE SUSTENTABILIDADE
Os estudiosos por intermédio de suas pesquisas buscam demonstrar a relação entre desenvolvimento e sustentabilidade. Na definição elaborada por Burgui (2013) a respeito do desenvolvimento sustentável no turismo torna-se possível identificar uma série de expressões que juntas representam esta atividade, dentre as quais se localizam a preservação de recursos naturais, a satisfação dos turistas e, por fim, verifica-se a geração de renda em longo prazo.
Na perspectiva comercial estes aspectos mesmo que de forma tardia passaram a adentrar nas normas governamentais e de maneira limitada o enfoque socioambiental passou a fazer parte do cotidiano das organizações. Nos setores de turismo e hospedagem isto não foi diferente, contudo na busca por uma normatização dos meios de hospedagem a nível nacional verifica-se uma série de equívocos.
Isto passa a ser mais bem observado ao final da década de 70 em que se procurava estabelecer normas para este setor, por isso se criou a classificação dos meios de hospedagem no Brasil. Esta categorização se apresentou falha, dentre os motivos apontados por Menezes e Silva (2013) identifica-se que 70% dos requisitos destinados aos aspectos construtivos, equipamentos e instalações e apenas 30% aos serviços, onde parte destes meios de hospedagem necessitava de uma melhor análise para a sua respectiva classificação.
Para fins desta pesquisa considera-se que se poderia já nesta categorização ter concedido uma orientação melhor aos serviços ofertados, já que parte relevante das atividades dos meios de hospedagem acontece por meio da prestação de serviços, e quando isto é bem sucedido tende a gerar valor para os seus hóspedes e garantir para o empreendimento o retorno dos seus clientes.
Dentre os motivos mais adequados para este fato destaca-se a extensão territorial do nosso país que por sua vez propiciou o surgimento de empreendimentos com características e propostas distintas, onde na maior parte dos destinos os empreendimentos buscaram se adequar as necessidades, expectativas e cultura dos seus hóspedes. Desta maneira, verifica-se que a classificação deste setor torna-se primordial, pois aspectos associados a sua normatização são primordiais para definir diferentes categorias e tipos de hotéis, sobretudo para orientar os consumidores, os investidores do setor hoteleiro e a fiscalização ( MENEZES e SILVA, 2013).
Em 1998 foi aprovado um novo regulamento que buscava classificar os empreendimentos de hospedagem em quatro tipos, o Sistema Brasileiro de Certificação, como era intitulado, instituiu então o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade (INMETRO) como órgão regulador. Já em 2002 por meio de uma iniciativa pioneira entre a EMBRATUR e a ABIH, estabeleceu-se de acordo com Petrocchi (2007), o Regulamento Geral dos Meios de Hospedagem e o Regulamento do Sistema Oficial de Classificação dos Meios de Hospedagem, que buscava a exemplo dos sistemas de classificação anteriores, classificar os empreendimentos atuantes no setor de hospedagem no Brasil.
Esta matriz apontava que os empreendimentos poderiam ser dispostos em 6 categorias, e inseriu importantes inovações neste setor como, a Ficha Nacional de Registro de Hóspedes – FNRH, que desde então auxilia na segurança dos meios de hospedagem, pois por meio desta ferramenta se tem acesso a dados importantes dos hóspedes como nome completo, data de nascimento, número do CPF ou do passaporte (se for estrangeiro), e-mail, telefone e endereço completo (PETROCCHI, 2007).
Porém o Ministério do Turismo (2013) informou que irá substituir a FNRH por registros eletrônicos (BRASIL, 2012). Na tentativa da facilitar o acesso aos dados dos hóspedes, e normatizar o setor, isto se faz necessário para facilitar o acesso aos dados de locomoção dos turistas em território nacional. Segundo o Ministério do Turismo (2012) a declaração da movimentação diária de hóspedes no Brasil é obrigatória, de acordo com a Lei do Turismo, o meio de hospedagem precisa estar cadastrado no Sistema de Cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor do turismo - Cadastur - para aderir a este sistema (BRASIL, 2012).O envio dessas fichas é obrigatório para todos os estabelecimentos que atuam legalmente e possuem, portanto, registro no Cadastur, o Sistema de Cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor do turismo. Até 2012, no entanto, a maior parte desses papéis se perdia e as informações da maioria dos viajantes não chegava banco de dados do Ministério do Turismo. Com a digitalização do sistema, porém, um grande número de estabelecimentos já abandonou a ficha impressa. Alguns, inclusive, passaram a permitir que o cliente preencha estas informações de casa, pelo site, o que se convencionou chamar de "web check-in".
Até a Copa de 2014, a meta é implantar a plataforma digital em cerca de 50% dos meios de hospedagem que estão no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) do MTur, o que corresponde a aproximadamente 3,7 mil empreendimentos, entre hotéis, pousadas e albergues.
Outra importante inovação estabelecida por meio da Matriz de Classificação implantada no Brasil em 2002 foi a necessidade do Boletim de Ocorrência Hoteleira – BOH, que contribuiu e colabora para o aperfeiçoamento das estatísticas sobre taxa de ocupação dos meios de hospedagem, por meio dela se obtém estatísticas a exemplo do perfil dos hóspedes e demais dados sobre o turismo. Dentre os motivos para esta matriz de classificação não obter o êxito desejado destaca-se o fato desta não abranger e atender as disparidades e demais diferenças localizadas nos meios de hospedagem instalados em território nacional (MENEZES e SILVA, 2013).
Assim em 2008 buscou-se elaborar e desenvolver pesquisas com o propósito de desenvolver uma nova matriz de classificação, mais atual e que esteja conforme a realidade brasileira. Desta forma, se buscou medir a aplicabilidade dos requisitos deste código experimentando-o no ano de 2010 em 26 meios de hospedagem nas distintas regiões do país (MENEZES e SILVA, 2013).
Desta forma, foi criado e formulado o SBClass no intuito de equiparar os serviços ofertados no setor de hospedagem no Brasil aos padrões internacionais. Por isso, verifica-se que este sistema de classificação apresenta novos requisitos, e que antes de implantá-los buscou-se desenvolver meios com o aparente propósito de constatar se estes se adequavam a realidade vivenciada pelos meios de hospedagem instalados nos limites mercadológicos e territoriais do Brasil (MENEZES e SILVA, 2013).
Em meio a este cenário, o setor de hospedagem nacional por meio de diretrizes inseridas pela EMBRATUR com apoio e parceria de outras entidades, dentre elas o Ministério do Turismo, Inmetro, Sociedade Brasileira de Metrologia e sociedade civil (BRASIL, 2011b), e passou a considerar a perspectiva da sustentabilidade na matriz de classificação de meios de hospedagem aprovada em 2011.
Os aspectos contemplados pelo Sistema Brasileiro de Classificação são analisados por um representante do Inmetro, estes apresentam requisitos mandatórios (obrigatórios) e eletivos. Nesta perspectiva para o empreendimento receber o certificado de participação e cumprimento destes requisitos terá que cumprir 100% dos requisitos mandatórios e 30% dos requisitos eletivos. Verifica-se que esta avaliação possui o prazo de 36 meses, em que neste período ocorrerá uma nova avaliação (BRASIL, 2011b).
Por meio do Regulamento da Matriz de Classificação de Meios de Hospedagem (2011) constata-se que os critérios averiguados são a infraestrutura, os serviços e a sustentabilidade. Devido a este cenário os atuais gestores ao elaborar projetos para a instalação de complexos hoteleiros ou de meios de hospedagem em destinos turísticos e núcleos receptivos precisam considerar fatores com vistas a satisfazer as expectativas dos visitantes (turistas), e não afetar de forma agressiva e negativa a qualidade de vida da população local e o uso racional dos recursos naturais e sociais (BRASIL, 2011c).
Os critérios de sustentabilidade apresentados no Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem são apresentados por meio de 14 itens, estes podem ser classificados em três categorias, dentre as quais a questão ambiental, a questão cultural e por fim, o social, isto se constitui em um avanço na perspectiva da sustentabilidade e demonstra um grau maior de atenção com questões até então pouco consideradas por parte dos empreendimentos deste setor (BRASIL, 2011c).
Por isso, na perspectiva da sustentabilidade no contexto ambiental o Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem apresenta diretrizes relacionadas a diminuição do consumo de energia elétrica, o uso racional do consumo de água, o monitoramento dos resíduos sólidos e o desenvolvimento de atividades com o propósito de alertar e comover os hóspedes para a questão de sustentabilidade (BRASIL, 2011c).
Dentre outras medidas neste contexto destaca-se o tratamento dos efluentes (esgoto e lixo, por exemplo), o desenvolvimento de meios para diminuir a emissão de gases e odores provenientes da operação do empreendimento e o fomento de medidas para diminuir a geração de ruídos nas instalações de forma a não agredir o ambiente natural, os moradores do destino e os próprios hóspedes (BRASIL, 2011c).
Na perspectiva da sustentabilidade no contexto cultural e social o SBClass aponta o estímulo a produção de produtos e serviços relacionados setor do turismo, o apoio a atividades voltadas a geração de trabalho e renda para a comunidade local, apoio a iniciativas de cooperação e fomento as atividades socioculturais, envio e a disposição de pesquisas de opinião para analisar a impressão dos hóspedes quanto aos serviços prestados, oferta de capacitação e treinamento para os colaboradores, o desenvolvimento de atividades com o objetivo de dar valor a cultura local,e por fim, a opção por fornecedores que respeitem e promovam valores associados a perspectiva da sustentabilidade (BRASIL, 2011c).
Nestas vertentes leva-se em consideração aspectos intangíveis relacionados a satisfação, a qualidade e a criação de valor para os hóspedes e clientes. Por isso destaca-se que o país busca captar e realizar grandes eventos dentre os quais se destaca a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 e, portanto o setor de hospedagem precisa estar sempre se atualizando e adequando-se as expectativas e necessidades dos turistas nacionais e internacionais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo buscou-se se limitar a respeito dos temas associados ao turismo, hotelaria, Sistema Brasileiro de Classificação, sustentabilidade e hospitalidade, e em relação ao problema da pesquisa quais são os aspectos de sustentabilidade localizados no Sistema Brasileiro de Classificação e a sua aplicabilidade, se constatou que este modelo de classificação apresenta aspectos de sustentabilidade por meio de 14 itens, que representam diretrizes de atuação ou novas formas para desenvolver as atividades operacionais e de gestão destes empreendimentos.
Por consequência a análise demonstrou que estas diretrizes podem ser subdividas em três categorias dentre as quais se encontram a ambiental, a cultural e o social, para efeitos desta pesquisa considera-se que isto se constitui em um avanço para o setor de turismo e hospedagem nacional, já que os mecanismos de classificação anteriores não contemplavam a perspectiva da sustentabilidade. Porém se verifica que por esse sistema de classificação ser voluntário, e não existir maiores aspectos para controle do conjunto de práticas efetuadas no ambiente destas organizações, a maior parte dos hotéis em território nacional não demonstram interesse em aderir a este sistema e por consequência, seguir as suas normas.
A análise efetuada por meio do referencial teórico demonstrou que em relação as hipóteses da pesquisa que a perspectiva da sustentabilidade aplicada no SBClass possui a possibilidade de ser aplicada na maior parte dos meios de hospedagem que atuam e desenvolvem suas operações em território nacional, porém a EMBRATUR, o Ministério do Turismo e demais interessados precisam desenvolver maiores critérios de controle, na tentativa de qualificar a oferta turística, os empreendimentos atuantes no setor de hospedagem e valorizar o bens e serviços ofertados.
Dentre os resultados deste estudo identificaram-se por meio da pesquisa de Peres e Rezende (2011) aspectos de sustentabilidade a serem desenvolvidos nos meios de hospedagem, em que se buscou contemplar principalmente as perspectivas ambiental e sociocultural. Por fim, se considera que esta pesquisa foi fundamental na tentativa de sensibilizar os empreendimentos atuantes no setor de hospedagem para a adoção de parâmetros de sustentabilidade em suas operações de rotina, e na busca do desenvolvimento de novas tecnologias e formas de atuação menos agressivas ao ambiente no qual o empreendimento se encontra instalado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. MINISTÉRIO DO TURISMO. Gabinete do Ministro. Portaria nº 100, de 16 de junho de 2011. 2011a. Disponível em: http://www.classificacao.turismo.gov.br/MTUR-classificacao/mtur-site/downloads/portaria100_2011mtur.pdf. Acesso 11 de abr. 2015.

BRASIL. MINISTÉRIO DO TURISMO. Gabinete do Ministro. Portaria n° 273, de 21 de junho de 2011. 2011b. Disponível em: http://www.classificacao.turismo.gov.br/MTUR-classificacao/mtur-site/downloads/portaria273_2011inmetro.pdf. Acesso 11 de abr. 2015.

BRASIL. MINISTÉRIO DO TURISMO. MANUAL DO USUÁRIO – MEIOS DE HOSPEDAGEM. 2011c. Disponível em: http://www.classificacao.turismo.gov.br/MTUR-classificacao/mtur-site/downloads/manual_usuario_meio_de_hospedagem.pdf. Acesso 11 de julho. 2015.

BRASIL. MINISTÉRIO DO TURISMO. Brasil implanta novo registro de hóspedes. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/turismo/2012/11/brasil-implanta-novo-registro-de-hospedes. Acesso em 25 de janeiro de 2014.

BURGUI, Mario Burgui. IMPACTOS PAISAJÍSTICOS DE LOS NEO-RESORTS Y GRANDES VILLAS HOTELERAS EN EL LITORAL. EL CASO DE CAYO SANTA MARÍA (VILLA CLARA, CUBA). Cuadernos de Turismo, 31, 31-53, 2013.

CLARKE, Alan; CHEN, Wei. Hotelaria: fundamentos teóricos e gestão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

GARCIA, Rosicleide Rodrigues. CAFÉ, AÇÚCAR, ALGODÃO. MAS, E AS CAMÉLIAS DE SÃO PAULO?. HISTÓRICA – REVISTA ELETRONICA DO ARQUIVO DO ESTADO. Disponível em: http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao47/materia05/. Acesso em 02 de janeiro de 2014.

IBGE. BRASIL EM SÍNTESE – TAXA BRUTA DE NATALIDADE POR MIL HABITANTES – BRASIL – 2000 A 2013. Disponível em: http://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-natalidade. Acesso em: 02 de janeiro de 2014.

MENEZES, Paula Dutra Leão de; SILVA, Jéssica Cristina da. ANÁLISE DO SISTEMA OFICIAL DE CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE HOSPEDAGEM DO BRASIL. Revista Iberoamericana de Turismo – RITUR, Penedo, vol. 3, n.1, p. 57-70, 2013. Disponível em: http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=1&ved=0CB4QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.seer.ufal.br%2Findex.php%2Fritur%2Farticle%2Fdownload%2F751%2F651&ei=ibWgVYYTypfCBNiGl5AH&usg=AFQjCNEyNgzN7OZ46-F_ckuR8y7WPJlYzg&bvm=bv.97653015,d.Y2I. Acesso em 09 de janeiro de 2014.

PERES JR., M. R.; REZENDE, D.C. Gestão da sustentabilidade no segmento hoteleiro: estudo dos meios de hospedagem de Monte Verde, MG. Caderno Virtual de Turismo. Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p.234-252, ago. 2011.

PETROCCHI, Mario. Hotelaria: Planejamento e gestão. Pearson Prentice Hall, 2007.

SOGAYAR, Roberta. Leme; REJOWSKI, Mirian. Ensino Superior em Turismo em Busca de Novos Paradigmas Educacionais: Problemas, Desafios e Forças de Pressão. Revista Turismo e Ação – Eletrônica. Vol. 13 – nº3 – p. 282-298 / set-dez 2011.

ZAGO, Andréa do Prado; WADA, Elizabeth Kyoko. DINÂMICA DE STAKEHOLDERS E COCRIAÇÃO DE VALOR EM MUSEUS: UM OLHAR INICIAL. Revista Ibero-Americana de Estratégia - RIAE, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 274-298, abr./jun. 2013.

ZANELLA, Liane Carly Hermes. Metodologia de estudo e de pesquisa em administração – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2009. 164p.

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.