Tablets como recursos educomunicativos em sala de aula do ensino fundamental

June 30, 2017 | Autor: Rita Paulino | Categoria: Educomunicação, Interatividade, Multi-touch tables
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Tablets como recursos educomunicativos em sala de aula do ensino fundamental

Rita De Cássia Romeiro Paulino (UFSC)

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Marina Lisboa Empinotti (UFSC)

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Resumo: Desde seu lançamento em 2010, os tablets-iPad são estudados e testados em diversas áreas do conhecimento, que buscam explorar as características interativas do suporte na transmissão de informação e construção de conhecimento. Este trabalho evidencia o potencial dos tablets-iPad como ferramentas educomunicativas e relata uma prática 3 experimental do LabProJor com conteúdo jornalístico-pedagógico, na qual o protótipo de uma lição de história interativa é levado à sala de aula, usado e avaliado por 75 alunos do sétimo ano do Colégio de Aplicação da UFSC. A concepção do protótipo envolve apuração, checagem de informações, redação, editoração e demais etapas do trabalho do Jornalista, mas pensada para aplicação didática,. A partir de ferramentas gratuitas Adobe para publicação e distribuição de documentos na nuvem, cria-se um modo simples, rápido, barato e fácil de atualização do conteúdo. Palavras-chave: jornalismo; educação; educomunicação; tablet.

1. Introdução

Convivemos com um novo meio para comunicar a informação, os tablets-iPad. Paulino (2012) os define como computadores em forma de prancheta, no estilo de computador de mão, com tela sensível ao toque e seguindo os modelos de celulares smartphone. Esses equipamentos concentram possibilidades de mesclar os recursos de visualização de mídia impressa com o lado interativo da mídia online. Os tablets-iPad fornecem uma narrativa diferente de uma revista tradicional. Diferente por ter uma linguagem nova que reúne características da mídia impressa com a mídia digital: conteúdo segmentado, personalizado, portátil, com recursos multimídia, interativos e hipertextuais. “O iPad está revolucionando os modos de produção e os processos de distribuição de revistas digitais e jornais, mas o aparato tecnológico por si só não garante o êxito e a popularização de um novo meio de interação e comunicação.” (PAULINO, 2012)

Além da aplicação no segmento jornalístico, este projeto buscou a aplicação de conteúdos interativos na área da Educação. O tema tem se apresentado de forma recorrente nos meios de comunicação (CITELLI, 2012, p. 09). É notório constatar a necessidade de melhorias nas condições educativas brasileiras, e nesse contexto o campo do Jornalismo e as novas tecnologias podem auxiliar na distribuição, compartilhamento e geração de conhecimento. 1

Doutora em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e professora dos programas de graduação e pós-graduação em Jornalismo na mesma instituição 2 Jornalista e mestranda em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) 3 Laboratório de Suporte Operacional e Pesquisa aos Produtos Jornalísticos (UFSC)

“Uma área que tem mostrado resultados positivos em educação é a utilização de softwares específicos para o aprendizado”. (IOSCHPE, 2012, p. 158). A experiência aqui relatada mostra possibilidades interativas midiáticas para a construção de uma ferramenta semelhante ao livro didático, mas totalmente digital, testada por 75 alunos do sétimo ano do Colégio de Aplicação da UFSC. Para a consecução dos objetivos é adotada uma abordagem exploratória, a partir

da prática experimental proporcionada pelo

LabProJor e um levantamento sistemático da literatura e das abordagens correntes no âmbito da produção de conteúdo jornalístico e educacional para tablets-iPad. A concepção do protótipo envolve apuração, checagem de informações, redação, editoração e demais etapas do trabalho do Jornalista, mas pensada para aplicação didática, para usuários entre 11 e 14 anos. A partir de ferramentas gratuitas Adobe para publicação e distribuição de documentos na nuvem, cria-se um modo simples, rápido, barato e fácil de atualização do conteúdo. Essa característica é importante, sobretudo, em alguns assuntos que podem ter novas informações a serem adicionadas, como foi o tema da lição escolhida para teste, o Golpe Militar de 1964. Por golpe militar de 1964 se designa o conjunto de eventos que culminaram, no dia 1 de abril de 1964, com um golpe de estado que encerrou o governo do presidente João Goulart e iniciou o periodo de 21 anos de ditadura militar no Brasil. Em 2014, ano de realização deste projeto, foram completados 50 anos do golpe, motivando eventos e ocasiões para debatê-lo. Este Folio se propõe a ser uma base que possibilite a compreensão geral do golpe e do contexto em que ocorreu, possibilitando o debate aprofundado entre alunos do ensino fundamental – sétimo e oitavo anos - com seus colegas e professores, além da pesquisa avançada nos tópicos que despertem interesse.

2. Características técnicas do protótipo desenvolvido

O formato aqui apresentado é o denominado Folio, ou seja, com apresentação no estilo revista eletrônica interativa, na qual se passam as páginas para avançar no conteúdo. Pode-se adicionar , ao livro ou revista digital, através do software de edição usado, um visual atrativo e opções interativas como jogos, vídeos, galerias de imagens e áudios, para despertar a curiosidade diante dos assuntos abordados. As diferentes interações foram testadas e avaliadas pelos alunos em duas vertentes principais, a de diversão e a de aprendizado. A editoração eletrônica foi feita através do software InDesign, da Adobe, nas versões mais recentes lançadas até outubro de 2013, CS6 e CSS. Foram também utilizados plug-ins específicos para esses programas, disponibilizados gratuitamente para a Adobe, mas que requerem download posterior à aquisição do software: Folio Producer e Folio Builder. São eles que permitem aspectos interativos na publicação, como botões e animações.

A opção pelo uso do Folio produzido pelo InDesign se justifica não somente por permitir a criação dos arquivos sem necessidade de conhecimento em programação, mas também pela integração de objetos estáticos e interativos no mesmo programa, sem o uso do Adobe Flash, não compatível com produtos fabricados pela Apple, como o iPad. Portanto, pensar arquivos em Flash para tablets, por mais esteticamente refinados que possam ser, significa limitar seu acesso para quase metade dos usuários das tabuletas. O fluxo de trabalho para a criação dos Folios se assemelha aos dos arquivos voltados a impressão, conforme mostra a tabela 1.

Tabela 1 - Fluxo de trabalho em arquivos Folio Etapa

Descrição

Criação

Diagramação das páginas em InDesign CS5 ou superior.

Autoração

Inserção de interatividades no próprio InDesign, através de ferramentas como Folio Producer Tools, HTMLStacker, etc.

Produção

Adicionar metadados e produzir o arquivo final por meio do Folio Producer Service.

Distribuição

Não foi usada neste trabalho, mas pode ser feita pelo Distribution Service, que hospeda e entrega arquivos Folio para um aplicativo personalizado ou para o Content Viewer no tablet.

Uma vez disponível na nuvem digital, pode-se dar permissão para que qualquer pessoa 4

acesse o conteúdo . Assim seria a distribuição do conteúdo para as escolas. Da mesma forma seria possível atualizar rapidamente o material. Por exemplo: o corpo do presidente João Goulart foi exumado recentemente. Qualquer novidade nesse processo poderia ser adicionada ao Folio sobre o Golpe de 1964 e passar a integrar o arquivo.

3. Apresentação do protótipo

Para facilitar o manejo e apoio do tablet sobre a mesa, foi escolhida a orientação paisagem de leitura, com o tablet na horizontal. A opção é corroborada pela pesquisa do Poynter 5

Institute que revela que 70% dos usuários de iPad preferem a orientação na horizontal. A resolução usada na confecção do trabalho foi 1024x768 – padrão iPad. As imagens a seguir mostram como o conteúdo foi distribuído pelo Folio e as possibilidades interativas (Tabela 2) exploradas.

4 Para acessar o aplicativo “Golpe militar de 1964” , faça download do visualizador < Adobe Content

Viewer> disponível gratuitamente nas lojas Android e Apple. Encaminhe um e-mail para [email protected] ou [email protected] solicitando o compartilhamento do aplicativo (Folio). 5

Eye Tracking Research divulgada em outubro de 2012.. http://www.poynter.org

Tabela 2 - Interatividades disponíveis no software de edição Botões interativos: para facilitar a navegação entre as páginas ou entre elementos internos de cada seção. Caixas de conteúdo com scroll (barra de rolagem): permite que um determinado espaço da diagramação abrigue mais conteúdo do que caberia em uma publicação impressa, por exemplo; Não foram usadas, pois foram previstos conteúdos curtos, de até dois parágrafos, para cada seção. Slideshow: sequências de imagens em scroll ou automatizadas. Embed: incorporação de vídeos disponíveis na internet, através de códigos feitos em HTML 5. Não foram usados, pois o Folio foi pensado para ser usado sem conexão com a internet (esta só seria necessária para o download do arquivo). Hiperlinks: para acesso a conteúdo disponível na rede; Não foram usados pelo mesmo motivo acima: requerer conexão com a internet. Faixa de áudio: permitem tocar, pausar e parar conteúdos. Vídeo: conteúdo audiovisual baixado na internet e disponibilizado no Folio sem que a conexão à rede seja necessária.

As mídias digitais representam uma ampliação e agilização dos processos de obtenção, circulação e produção de conhecimento, já que possibilitam a convergência entre texto, audiovisual, telecomunicações e informática. “Se antes os suportes eram próprios para cada tipo de comunicação e circulação de informações e produção de textos, temos, atualmente, a possibilidade de leitura e produção em um mesmo ambiente, de imagens, textos, vídeos, sons. Rosnay (1997) nomeia essa revolução informacional de midiamorfose”. (FREIRE, RANGEL, 2012, p. 37)

Este Folio se propõe a ser uma base que possibilite a compreensão geral do golpe e do contexto em que ocorreu, possibilitando o debate aprofundado entre alunos do sétimo ano com seus colegas e professores, além da pesquisa avançada nos tópicos que despertem interesse. 6

Por ser voltado a um público considerado “nativo digital” , pode-se explorar todas as atividades citadas na Tabela 2 e dispor apenas uma página com instruções básicas de uso do Folio (Figura 1). As Figuras 2 e 3 exemplificam diferentes interações propostas ao longo do conteúdo.

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Segundo o Instituto Poynter, pessoas até 28 anos, que “não lembram do mundo sem a presença de dispositivos eletrônicos/digitais”. Disponível em: http://www.poynter.org/how-tos/newsgatheringstorytelling/visual-voice/191875/new-poynter-eyetrack-research-reveals-how-people-read-news-on-tablets/ . Acesso em 13 de março de 2015.

Figura 1 – Primeira página traz instruções de uso

Figura 2 – Abertura do Folio com slideshow

Figura 3 – Mapa das eleições de 1960 antes e após interação (Escolher entre presidente e vice e observar qual candidato venceu em cada estado).

Figura 4 – Página final do Folio, com quiz para verificação de aprendizagem.

A Figura 4 ilustra uma situação em que foi criado um jogo. A tentativa é aproximar um recurso usualmente utilizado para diversão como instrumento de verificação de aprendizado. “Os alunos da geração digital estão cada vez menos passivos perante a mensgem fechada à intervenção, pois aprenderam com o controle remoto da televisão, com o joystick do videogame a agora com o mouse.”. (SILVA in FREIRE, 2011, p. 82)

4. Métodos avaliativos O arquivo Folio foi levado ao Colégio de Aplicação e testado por 75 alunos do sétimo ano através de tablets-iPad disponibilizados pelo LabProJor. Os estudantes receberam os tablets já com o Folio aberto e funcionando, e instruídos a interagir o quanto quisessem. Finalizada a interacão, o Folio era fechado e os alunos respondiam ao questionário semiestruturado (Apêndice A) no próprio tablet, através da plataforma Google Spreadsheets. Uma vez complete o questionário, os dados eram imediatamente tabelados no software Microsoft Excel em forma de planilha, para avaliação estatística que compõe o resultado da pesquisa.

Nota-se que as perguntas foram escritas de forma bastante informal e de fácil compreensão, pensando no público-alvo, e que foi usado o termo “aplicativo” em vez de Folio, para facilitar a compreensão dos estudantes através do uso de um termo comum no cotidiano, em vez de um técnico. Os resultados foram divididos em três grupos: 1) Perguntas de satisfação:. a) Você gostou do aplicativo? b) Você achou fácil ou difícil de usar? c) Você viu o aplicativo até a última tela? d) Vocë achou que o aplicativo era muito longo ou muito curto? 2) Perguntas de interacão: a) Você leu as instruções do aplicativo antes de usar? b) Você ouviu algum áudio? c) Você assistiu a algum video? d) Você interagiu com algum mapa? e) Você respondeu ao quiz? 3) Pergunta de tema: a) Você já tinha ouvido falar sobre o Golpe de 1964?

5. Apresentação dos resultados

5.1 Satisfação

O teste de satisfação foi, entre os três grupos avaliados, o que obteve as maiores médias. Para que os alunos estivessem confortáveis em responder as perguntas, foram avisados antecipadamente de que as respostas eram anônimas.

Figura 5 – Percentual de respostas para a questão 1 da seção Satisfação

Figura 6 – Percentual de respostas para a questão 2 da seção Satisfação

Figura 7 – Percentual de respostas para a questão 3 da seção Satisfação

Figura 8 – Percentual de respostas para a questão 4 da seção Satisfação

5.2 Interação

Aqui se busca entender com quais das interatividades propostas os estudantes interagiram. Quando o aluno relatava ter interagido com video ou audio, era questionado em seguida sobre o conteúdo do mesmo, em uma tentativa de entender se, de fato, lembrava do conteúdo consumido. As perguntas abordam também a utilidade da informação, como na Figura 9, e se a interação foi satisfatória/recompensadora. Um terceiro viés procurou saber se a interatividade foi percebida pelo usuário.

Figura 9 – Percentual de respostas para a questão 1 da seção Interação

Figura 10 – Percentual de respostas para a questão 2 da seção Interação

Figura 11 – Percentual de respostas para a questão 3 da seção Interação

Figura 12 – Percentual de respostas para a questão 4 da seção Interação

Figura 13 – Percentual de respostas para a questão 5 da seção Interação

5.3 Tema

A última parte do questionário visa entender a compreensão dos alunos sobre o tema do aplicativo apresentado. Essa é, de fato, a pergunta que melhor resume o sucesso da pesquisa, já que concerne diretamente a função proposta pelo material em tablet, que é server de apoio em sala de aula, como são os livros didáticos.

Figura 14 – Percentual de respostas para a questão 1 da seção Tema

6. Conclusões

Os resultados coletados pela pesquisa são animadores, pois realçam não somente a satisfação e aprovação dos alunos do ensino fundamental perante o aplicativo didático proposto, mas também o entendimento dos mesmos de que algo foi assimilado sobre o conteúdo. Conforme a questão 1 da seção tema, Figura 14, 83% dos entrevistados relataram terem aprendido algo, independente de terem conhecimento prévio do assunto. Espera-se, com este trabalho, motivar futuras investigações e experiências com tablets ou smartphones no âmbito educacional, já que os dispositivos, atualmente, são mais encarados como um problema e uma distração do que um aliado em sala de aula. A animação com que os estudantes receberam os iPads durante a realização deste estudo foi notória, fato posteriormente comprovados por questões finais do questionário, não relacionadas à experiência

proposta com o aplicativo, mas sim com a presença do aparelho e possível uso deste durante as atividades escolares.

Figura 15 – Porcentagem de alunos que gostariam de usar o tablet em atividades escolares

Produzir e organizar publicações para tablets ainda é um processo experimental em todas as áreas, do Jornalismo à Educaação. A produção do material aqui exposto de forma acadêmica mostra que a produção de conteúdo didático interativo é possível de forma rápida e enxuta, já que não se trabalha aqui com deadline de hardnews, mas com um produto planejado antecipadamente. Quando comparado a livros e outros impressos, o material em tablet leva vantagem por não depender de espaço nas folhas de papel e ter seu custo reduzido. A distribuição via internet também é importante. “[O tablet] É uma nova mídia, um novo meio que começa a ser explorado não só pela área da comunicação e tecnologia, mas também pela área da educação, pois as possibilidades de apresentar um conteúdo didático interativos são inimagináveis, de tal forma que o conteúdo possa se apresentar de forma lúdica e de fácil assimilação. A possibilidade do toque e movimentos na tela do iPad ou tablets, estimula a interação com o conteúdo midiático (texto, fotos, áudio, vídeos, animações, infográficos e mapas) e proporcionam ao leitor diversos caminhos na construção de uma narrativa única”. (PAULINO, 2012, p. 12)

7. Referências CITELLI, A. Educomunicação – Imagens do professor na mídia, São Paulo: Paulinas, 2012. FREIRE, Wendel; RANGEL, Mary. Educação com Tecnologia: texto, hipertexto e leitura. Rio de Janeiro: Wak, 2012. IOSCHPE, Gustavo. O que o Brasil quer ser quando crescer? São Paulo: Paralela, 2012. PAULINO, R.C.R., Revistas Digitais: uma abordagem sociotecnológica de um sistema hipermídia para tablets. IX Mesa Coordenada da Rede JorTEc "Apropriações tecnológicas no jornalismo contemporâneo", 10º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, 2012.

APÊNDICE A – Questionário

Sua opinião sobre o aplicativo Golpe de 1964 - 50 anos depois *Obrigatório

Você gostou do aplicativo? *
 Sim Não 


Você achou fácil ou difícil usar o aplicativo? *
 Fácil Difícil 


Você viu o aplicativo até a última tela/página? *
a última página tinha o título: "quem fez" Sim Não 


Você achou que o aplicativo era muito longo ou muito curto? *
 Muito longo Muito curto Tamanho adequado 


Você leu as instruções do aplicativo antes de navegar? *
 Não li porque já sei como mexer Não li porque não vi as instruções Li, mas não me ajudou em nada Li e me ajudou a navegar 


Você assistiu a algum vídeo? *
 Sim Não 


Se você respondeu SIM, diga abaixo sobre o que era o video 




 ______________________________ Você ouviu algum áudio? *
 Sim Não 


Se você respondeu SIM, diga abaixo sobre o que era o áudio 

 _______________________________




Você interagiu com os mapas? *
 Sim e achei legal Sim, mas achei chato Não interagi porque não percebi que podia interagir Não interagi porque não quis 


Você respondeu ao quiz? *
 Sim e gostei Sim e não gostei Não, porque não achei legal Não, porque não vi o quiz 


Você já tinha ouvido falar sobre o Golpe de 1964? *
 Sim, mas não entendo muito e o aplicativo não ajudou a entender mais Sim, e o aplicativo me ajudou a entender um pouco mais Não, e continuo não sabendo o que é Não, mas o aplicativo ajudou a entender o que é Você gostaria de usar tablet durante as aulas na escola? 
 Sim Não 




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