Taxas de Câmbio em Regime de Ciclos Permanentes

July 9, 2017 | Autor: R. Da Silva Rocha | Categoria: Macroeconomía, Comércio Exterior
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Taxas de câmbio em regime de ciclos permanentes

Introdução
O Dilema da contradição dialética do câmbio:

Depreciação cambial -> diminuição da dívida pública, contenção da inflação interna, aumento das importações e do endividamento.
Apreciação cambial -> aumento das exportações, redução do déficit de balanços de pagamentos e do déficit da balança comercial.
Como encontrar o regime cambial perfeito para compatibilizar (a) e / ou (b)?
Com diriam os discípulos e os seguidores do sistema filosófico dialético parecem-nos que se trata de uma daquelas contradições insuperáveis pela mais perfeita tentativa de aplicação da solução diante do dilema das contradições internas no sentido da busca pela síntese entre a tese e a sua correspondente antítese.
Como nos ensina o método dialético, a sentença final deveria conter tanto os elementos da tese como os elementos da antítese, gerando uma nova tese, para assim reafirmar a sabedoria da Dialética de Hieráclito e Engels.
"Tudo flui", frase criada por Hieráclito que pode ter centenas de versões e de interpretações, como, por exemplo, "Nada se repete no universo", ou, pela conhecida frase a ele atribuída "Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio: as águas mudaram, as pessoas mudaram", pelo menos ficaram mais velhas, neste curto intervalo de tempo, milhões de suas células de seu corpo, ou morreram e se desprenderam nas águas do rio, novas células nasceram e novas experiências mudaram a sua percepção da realidade.
Esta frase profunda indica o aforismo de que nada é igual em todo o universo, cada objeto é particular e não pode ser reproduzido.
O devir, a mudança que acontece em todas as coisas é sempre uma alternância entre contrários: coisas quentes esfriam, coisas frias esquentam; coisas úmidas secam, coisas secas umedecem etc. A realidade acontece, então, não em uma das alternativas, posto que ambas são apenas parte de uma mesma realidade, mas sim na mudança ou, como ele chama, na guerra entre os opostos. Esta guerra é a realidade, aquilo que podemos dizer que é. "A doença faz da saúde algo agradável e bom"; ou seja, se não houvesse a doença, não haveria por que valorizar-se a saúde, por exemplo. Ele ainda considera que, nessa harmonia, os opostos coincidem da mesma forma que o princípio e o fim, em um círculo; ou a descida e a subida, em um caminho, pois o mesmo caminho é de descida e de subida; o quente é o mesmo que o frio, pois o frio é o quente quando muda (ou, dito de outra forma, o quente é o frio depois de mudar, e o frio, o quente depois de mudar, como se ambos, quente e frio, fossem "versões" diferentes da mesma coisa).
Tudo é considerado como um grande fluxo perene no qual nada permanece a mesma coisa pois tudo se transforma e está em contínua mutação. Por isso, Heráclito identifica a forma do Ser no Devir pelo qual todas as coisas são sujeitas ao tempo e à sua relativa transformação.
Heráclito sustenta que só a mudança e o movimento são reais, e que a identidade das coisas iguais a si mesmas é ilusória: para Heráclito tudo flui (panta rei).
A doutrina da unidade dos contrários é talvez o aspecto mais original do pensamento filosófico de Heráclito. A lei secreta do mundo reside na relação de interdependência entre dois conceitos opostos, em luta permanente; mas, ao mesmo tempo, um não pode existir sem o outro. Nada existiria se não existisse, ao mesmo tempo, o seu oposto. Assim, por exemplo, uma subida pode ser pensada como uma descida por quem está na parte de cima. Entre os contrários se cria uma espécie de luta constitutiva do logos indiviso.
Nessa dualidade, que na superfície é uma guerra (polemos), mas no fundo é harmonia entre os contrários, Heráclito viu aquilo que definia como o logos, a lei universal da Natureza.
E é a própria doutrina dos contrários que faz de Heráclito o fundador de uma lógica "antidialética", fundada na lei estética do devir da realidade. Antidialética porque tese e antítese (ser e não ser) são uma síntese contraditória e permanente na realidade, que só assim pode vir a ser, através dos seus dois aspectos existenciais ("no mesmo rio, entramos e não entramos"; "somos e não somos"); oposta à lógica aristotélica porque oposta ao seu princípio da não-contradição e do terceiro excluído.
A teoria de Heráclito é alternativa à ontologia de Parmênides, o filósofo da unidade e da identidade do Ser, que ensina que é a contínua mudança a principal característica do não ser .
(Disponível em Wikipédia)
Como é possível esperar que gestão após gestão política, econômica e financeira, nada mude na economia, mesmo sob as mesmas políticas, sob os mesmos políticos e sob os mesmos agentes públicos se tudo passa, tudo muda com o passar mutante e inclemente do tempo que flui?
A verdade é que de fato nada permanece constante porque o mundo muda, as pessoas mudam, os fatos mudam no universo e a percepção das mesmas pessoas muda com o tempo, porque o tempo também muda, apesar de que a nossa percepção de tempo pareça nos indicar o contrário, está tudo datado no universo para grandes mudanças, algumas contando bilhões de anos, mas certamente as mudanças se dão aos saltos progressivos em todas as direções. As únicas coisas que nunca mudam no universo são as mudanças e a aleatoriedade em que as mudanças se dão.
Seria muito confortável se pudéssemos calibrar os eventos para que as metas econômicas pudessem ser mantidas indefinidamente ao longo do tempo. Infelizmente isso é uma quimera filosófica.
O que fazer?
Simples: o método dialético nos ensina a administrar a única coisa que nunca muda no universo e que pode ser calibrado, que são as mudanças, já que o momento delas nunca pode ser antecipado por imprevisível e aleatório.
Que tal induzir – digo, induzir e não produzir – as mudanças?
Esta é a solução proposta para a questão inicial deste problema da contradição interna existente entre a taxa de câmbio depreciada que favoreça a dívida interna e o controle da inflação interna e ao mesmo tempo encontrar uma taxa de câmbio apreciada que beneficie às exportações e a balança comercial superavitária.
O grande avanço do planejamento central da economia em seus marcos monetaristas e consequentemente calibrando o ajuste das expectativas macroeconômicas foi a adoção da estratégia contida no sistema de metas de inflação, nascida na economia neozelandesa em 1990 e adotada por mais de meia centena de países, criando assim um elevado grau de confiabilidade devido à total previsibilidade das expectativas de todos os agentes econômicos, suspendendo o espaço especulativo e restringindo muito o espaço ocupado pelos jogadores da big global players internacionais que com sua enorme competência e poder de transferência eletrônica de créditos e de numerários jogavam com a imprevisibilidade dos bancos centrais acerca de suas pretensões e auxiliados pela políticas monetárias rígidas e teleológicas próprias que engessavam e continham em sua semente o germe de sua própria destruição a armadilha mortal de ações unidirecionais amarradas aos projetos de poder e de projeções econômicas ambiciosas e extranacionais.
Como então desarmar esta "bomba" cambial-monetária quando o controle que o banco central possui diretamente nada pode fazer para sincronizar as políticas monetárias de outros bancos centrais?
A resposta novamente seria a característica trazida inspirada nas metas de inflação que é a previsibilidade monetária cambial.
Sabendo das metas cambiais antecipadamente e podendo prever e condicionar o comportamento dos agentes e dos atores políticos e econômicos então a bomba estaria sem a espoleta para explodir justamente no momento em que as velhas políticas rigidamente atreladas ao câmbio se esgotam nos encilhamentos colocados pela via escolhida pelos bancos centrais que seriam:
A) Apontar para uma banda de flutuação controlada com um viés de apreciação cambial contínua ou constante cuja meta seria a acumulação de divisas com as exportações que terminaria fatalmente por estrangular os devedores nacionais e provocar a alta interna dos preços atrelados aos insumos importados e aos numerários e empréstimos estrangeiros, por sinestesia gerando inflação.
B) Apontar para uma banda de flutuação controlada com um viés de depreciação cambial continuada ou constante cuja meta seria a manutenção da queda da inflação interna propiciando a diminuição do estoque da dívida pela vantagem cambial, atraindo a entrada de capital e propiciando a atratividade do endividamento em moeda estrangeira, mas que terminaria pelo stress da produção interna e pelo aumento do déficit comercial e de divisas estrangeiras acumuladas.
Assim fica muito fácil o trabalho destrutivo de predadores internacionais para especularem e atacarem a política cambial do banco central do país que espera conduzir por prazo indefinido alguma destas duas variantes da política cambial para apenas esperarem o momento crítico em que uma gigantesca e repentina desvalorização / apreciação cambial, inevitável, inelutável e racionalmente esperada aconteçam, ou de modo administrado, ou pela ação, catastrófica para o país, pelos especuladores.
Desta forma estas políticas levam inevitavelmente o governo a ser estressado até provar que estavam erradas ambas as versões de macropolítica econômica, antes disso as medidas heroicas são tomadas, inimigos serão eleitos, a oposição prega justamente o oposto da política e da orientação econômica adotada, parece enfim que apenas o governo continua errado e todos inclusive o mercado estão com a razão.
Na verdade todos estão certos, inclusive o governo em sua crise, o que está errado é o tempo (timing) do governo: a medida governamental se justifica exceto que está no momento, ritmo, intensidade, duração equivocados.
Em algum lugar do passado e do futuro o governo acertaria como um relógio parado que duas vezes no mesmo dia marca exatamente a hora certa, porque o tempo passa, mas o relógio continua imutável, como disse Hieráclito, tudo mudou inclusive o relógio parado no tempo.
Calibrar as ações no tempo, como o faz o sistema de metas de inflação.
Porque não estabelecer um sistema de metas de câmbio, aplicando-se o mesmo mecanismo de previsibilidade, variando as apreciações e depreciações de câmbio ciclicamente programadas antecipadamente?

O objetivo deste texto não é o de descobrir ou o de estabelecer um modelo estatístico para esta periodicidade de revezamento entre as valorizações e as desvalorizações, mas estabelecer definitivamente que o procedimento adotado de se caminhar em uma das duas direções sem mudar o sentido da caminhada é a receita verdadeira do caos cambial e inflacionário, destruindo todos os outros bons mecanismos já implementados pela macropolítica do banco central.
Governos se tornam presas fáceis da sua própria política cambial quando miram no combate à inflação, mas se esquecem de que o processo se dá no tempo determinado e limitado, tempo definido sujeito às leis do trade off, todas e quaisquer soluções política ou econômica tem custos e benefícios, e mais ainda, elas se alternam ao longo do tempo de duração das políticas econômicas, por que o ambiente político e econômica é dinâmico, o que deu certo no passado, deu porque era em outro tempo, segundo um dos axiomas da teoria dos jogos "os jogos nunca se repetem, os jogadores criam expectativas e aprendem com os seus erros e com erros de seus adversários".
Dentro desta nova filosofia das metas de câmbio, o cenário passa a ser desenhado pelo calendário do banco central, credores externos e internos saberão antecipadamente na medida de suas necessidades e capacidades de planejarem as liquidações e endividamentos, os setores exportadores e os importadores terão que adaptarem-se aos ciclos previsíveis de picos de exportações e de importações com toda a previsibilidade possível pelas suas condições de estabelecerem as suas logísticas.
Assim acabam-se as taxas de câmbios diversas ficando apenas a taxa e banda de flutuação previamente estabelecida com a data determinada de inversão da tendência de alta e de baixa alternadamente do nível cambial: valorizando e desvalorizando periodicamente e premeditadamente.
Alcançando o Equilíbrio

Em primeiro lugar, tomando da disciplina Dinâmica da Física emprestada nas definições de sistemas em equilíbrio, apenas para argumentar, recordamos que existem quatro situações possíveis de equilíbrios:

Equilíbrio instável;

Equilíbrio estável;

Equilíbrio dinâmico;

Equilíbrio indiferente.

No sistema em equilíbrio instável à semelhança de um cone que se pode apoiá-lo de lado ou de base, nunca pelo vértice, para se obter determinados graus de liberdade em equilíbrio, mas não todos os graus de liberdade de movimentos possíveis.

No sistema em equilíbrio estável a semelhança de uma esfera perfeita onde qualquer posição permite encontrar-se o perfeito equilíbrio em todos os graus de liberdade de movimentos, desde que em um plano perfeitamente horizontal.

No sistema em equilíbrio dinâmico a semelhança de uma bicicleta somente em movimento, giroscópico-pendular e progressivo constante, se consegue manter o equilíbrio com certos graus de liberdade de movimento.

No sistema em equilíbrio indiferente o sistema sempre procura adaptar-se às situações diversas independentemente da posição em que se encontra com todos os graus de liberdade de movimento, como encontrado em uma massa mole flexível, em qualquer tipo de plano de apoio.

A governabilidade econômica típica da tirania tecnocrática é obtida por rupturas bruscas nos movimentos como no equilíbrio estável.
A governabilidade econômica típica do sistema acordado de metas previamente estabelecidas e democraticamente acordadas é obtida de modo dinâmico através de correções contínuas na governança, semelhantemente ao sistema em equilíbrio dinâmico.

O sistema não acordado de metas obtém a sua governabilidade à semelhança de um sistema em equilíbrio instável, onde admite apenas alguns graus de liberdade, porém existem algumas posições de busca do equilíbrio impossíveis de se obter, como no vértice do cone.

As Ondas em Kondratieff

Na economia, as ondas de Kondratiev (também chamados superciclos, grandes ondas, ondas longas, K-ondas ou o ciclo econômico de longo) são supostamente fenômenos do ciclo de ondas como na moderna economia mundial. [1]
Averaging fifty and ranging from approximately forty to sixty years, the cycles consist of alternating periods between high sectoral growth and periods of relatively slow growth. [ 2 ] Calculando a média de cinqüenta e variando de cerca de quarenta a sessenta anos os ciclos consistem em períodos entre uma onda setorial alta alternando crescimento e períodos de onda de crescimento relativamente lento. [2]
Unlike the short-term business cycle , the long wave of this theory is not completely accepted by current mainstream economics , although there is empirical support for it. [ citation needed ] Ao contrário da onda de curto prazo do ciclo de negócios, esta teoria da onda longa não é completamente aceita pelo mainstream atual da economia, embora não haja suporte empírico para ela.
História do conceito
The Soviet economist Nikolai Kondratiev (also written Kondratieff) was the first to bring these observations to international attention in his book The Major Economic Cycles (1925) alongside other works written in the same decade. [ 3 ] [ 4 ] Two Dutch economists, Jacob van Gelderen and Samuel de Wolff , had previously argued for the existence of 50 to 60 year cycles in 1913. O economista soviético Nikolai Kondratiev (Kondratieff, também escrito) foi o primeiro a trazer essas observações para a atenção internacional em seu livro Os Grandes Ciclos Econômicos (1925) ao lado de outras obras escritas na mesma década. [3] [4] Dois economistas holandeses, Jacob van Gelderen e Samuel de Wolff haviam argumentado anteriormente para a existência de ciclos com 50 a 60 anos em 1913. However, the work of de Wolff and van Gelderen has only recently been translated from Dutch to reach a wider audience. [ citation needed ] No entanto, o trabalho de Wolff e van Gelderen apenas recentemente foi traduzido do holandês para atingir um público mais amplo.
Kondratiev's ideas were not supported by the Soviet government. As idéias de Kondratiev não foram apoiadas na ex-União Soviética. Subsequently he was sent to the gulag and was executed in 1938. [ 3 ] [ 4 ] Posteriormente, ele foi enviado para o gulag e foi executado em 1938. [3] [4]
In 1939, Joseph Schumpeter suggested naming the cycles "Kondratieff waves" in his honor. Em 1939, Joseph Schumpeter sugeriu nomear os ciclos de Kondratieff "ondas" em sua honra.
Since the inception of the theory, various studies have expanded the range of possible cycles, finding longer or shorter cycles in the data. Desde o início da teoria, vários estudos têm ampliado o leque de possíveis ciclos, encontrando ciclos mais longos ou mais curtos nos dados. The Marxist scholar Ernest Mandel revived interest in long wave theory with his 1964 essay predicting the end of the long boom after five years and in his Alfred Marshall lectures in 1979. O marxista estudioso Ernest Mandel reavivou o interesse na teoria de ondas longas com o seu ensaio 1964 prevendo o fim do longo boom de depois de cinco anos e em seus estudos Alfred Marshall se ateve dando palestras em 1979 nas quais reafirmou o mesmo tema. However, in Mandel's theory, there are no long "cycles", only distinct epochs of faster and slower growth spanning 20–25 years.
No entanto, em teoria, segundo Mandel, não há longos "ciclos", apenas épocas distintas de crescimento mais rápido e mais lento que medem 20-25 anos.
The late-2000s financial crisis has increased an interest in the theories of long economical cycles as a potential explanation of its cause. [ 5 ] A crise financeira de fim de década de 2000 tem aumentado o interesse nas teorias dos ciclos econômicos longos como uma explicação potencial de sua causa. [5]
The historian Eric Hobsbawm wrote of the theory: "That good predictions have proved possible on the basis of Kondratiev Long Waves—this is not very common in economics—has convinced many historians and even some economists that there is something in them, even if we don't know what." [ 6 ] O historiador Eric Hobsbawm escreveu sobre a teoria: "Isso de boas previsões revelaram-se possível com base em Kondratiev das ondas longas - isso não é muito comum em economia, convenceu muitos historiadores e até mesmo alguns economistas de que há algo neles, mesmo que não sei o que". [6]
Characteristics of the cycle [ edit ] Características do ciclo
Kondratiev identified three phases in the cycle: expansion, stagnation , recession. Kondratiev identificou três fases do ciclo: expansão, estagnação, recessão. More common today is the division into four periods with a turning point (collapse) between the first and second phases. Mais comum hoje é a divisão em quatro períodos, com um ponto de viragem (colapso) entre a primeira e a segundas fases. Writing in the 1920s, Kondratiev proposed to apply the theory to the 19th century: Escrevendo em 1920, Kondratiev propôs para aplicar a teoria do século 19:
1790–1849 with a turning point in 1815. 1790-1849, com um ponto de viragem em 1815.
1850–1896 with a turning point in 1873. 1850-1896, com um ponto de viragem em 1873.
Kondratiev supposed that, in 1896, a new cycle had started. Kondratiev supunha que, em 1896, um novo ciclo começou.
The long cycle supposedly affects all sectors of an economy. O longo ciclo supostamente afeta todos os setores da economia. Kondratiev focused on prices and interest rates , seeing the ascendant phase as characterized by an increase in prices and low interest rates, while the other phase consists of a decrease in prices and high interest rates. Kondratiev enfocava em preços e taxas de juros, vendo a fase ascendente, caracterizada por um aumento nos preços e taxas de juros baixas, enquanto a outra fase consiste em uma redução nos preços e taxas de juros elevadas. Subsequent analysis concentrated on output. Análise subsequente concentrando na saída.
Explanations of the cycle [ edit ] Declarações de ciclo
Technological innovation theory [ edit ] Teoria da inovação tecnológica
According to the innovation theory, these waves arise from the bunching of basic innovations that launch technological revolutions that in turn create leading industrial or commercial sectors. De acordo com a teoria da inovação, estas ondas surgem a partir da aglomeração de inovações básicas que iniciam revoluções tecnológicas que por sua vez criam líderes industriais ou setores comerciais. Kondratiev's ideas were taken up by Joseph Schumpeter in the 1930s. As idéias de Kondratiev foram usadas por Joseph Schumpeter em 1930 (obsolescência programada). The theory hypothesized the existence of very long-run macroeconomic and price cycles, originally estimated to last 50–54 years.
A teoria sobre a hipótese da existência de ondas de muito de longo prazo macroeconômicas nos ciclos de juros e preços, estimados originalmente para durar 50-54 anos.
In recent decades there has been considerable progress in historical economics and the history of technology, and numerous investigations of the relationship between technological innovation and economic cycles. Nas últimas décadas tem havido um progresso considerável na economia histórica e da história da tecnologia, e numerosas investigações sobre a relação entre inovação tecnológica e ciclos econômicos. Some of the works involving long cycle research and technology include Mensch (1979), Tylecote (1991), The International Institute for Applied Systems Analysis (IIASA) (Marchetti, Ayres), Freeman and Louçã (2001) and Carlota Perez .
Alguns dos trabalhos que envolvem pesquisa e tecnologia de longo ciclo incluem Mensch (1979), Tylecote (1991). O Instituto Internacional para a Análise de Sistemas Aplicados (IIASA) (Marchetti, Ayres), Freeman e Louçã (2001) e Carlota Perez fazem o mesmo.
Perez (2002) places the phases on a logistic or S curve, with the following labels: beginning of a technological era as irruption , the ascent as frenzy , the rapid build out as synergy and the completion as maturity . [ 7 ] Perez (2002) coloca as fases em uma logística ou curva S, com os seguintes rótulos: início de uma era tecnológica como irrupção, a ascensão como frenesi, à rápida construção como sinergia e a conclusão como maturidade [7]
Demographic theory [ edit ] Teoria demográfica
Because people have fairly typical spending patterns through their life cycle, such as schooling, marriage, first car purchase, first home purchase, upgrade home purchase, maximum earnings period, maximum retirement savings and retirement, demographic anomalies such as baby booms and busts exert a rather predictable influence on the economy over a long time period. Harry Dent has written extensively on demographics and economic cycles. Porque as pessoas têm padrões de gastos bastante típicos através do seu ciclo de vida, tais como escolaridade, o casamento, a primeira compra de carro, compra da casa, primeiro, atualizar compra de casa, o período máximo de ganhos, a máxima economia de aposentadoria e reforma, anomalias demográficas como booms bebê e custos exercem uma influência bastante previsível na economia ao longo de um longo período de tempo. Harry Dent tem escrito extensivamente sobre a demografia e os ciclos econômicos. Tylecote (1991) devoted a chapter to demographics and the long cycle. [ 8 ] Tylecote (1991) dedicou um capítulo à demografia e ciclo longo. [8]
Debt deflation [ edit ] A deflação da dívida
Main article: Debt deflation Debt deflation is a theory of economic cycles , which holds that recessions and depressions are due to the overall level of debt shrinking (deflating): the credit cycle is the cause of the economic cycle . A deflação da dívida é uma teoria de ciclos econômicos que afirma que as recessões e depressões são devido ao nível geral de diminuição da dívida (deflação): o ciclo de crédito é a causa do ciclo econômico .
The theory was developed by Irving Fisher following the Wall Street Crash of 1929 and the ensuing Great Depression . A teoria foi desenvolvida por Irving Fisher após o Wall Street Bater de 1929 e a subsequente Grande Depressão. Debt deflation was largely ignored in favor of the ideas of John Maynard Keynes in Keynesian economics , but has enjoyed a resurgence of interest since the 1980s, both in mainstream economics and in the heterodox school of Post-Keynesian economics , and has subsequently been developed by such Post-Keynesian economists as Hyman Minsky [ 9 ] and Steve Keen . [ 10 ] A deflação da dívida foi largamente ignorada em favor das ideias de John Maynard Keynes em economia keynesiana, mas tem desfrutado de um ressurgimento do interesse desde a década de 1980, tanto no mainstream da economia bem como na heterodoxa escola de economia pós-keynesiana e, posteriormente, foi desenvolvido por tais economistas pós-keynesianos como Hyman Minsky [9] e Steve Keen. [10]
Modern modifications of Kondratiev theory [ edit ] Modificações modernas da teoria de Kondratiev
There are several modern timing versions of the cycle although most are based on either of two causes: one on technology and the other on the credit cycle . Existem várias versões modernas de tempo do ciclo, embora a maioria fossem baseados em uma das duas causas: uma sobre tecnologia e outra no ciclo de crédito.

Additionally, there are several versions of the technological cycles, and they are best interpreted using diffusion curves of leading industries. Além disso, existem várias versões dos ciclos tecnológicos, e são melhor interpretadas por meio de curvas de difusão das principais indústrias. For example, railways only started in the 1830s, with steady growth for the next 45 years. Por exemplo, caminhos de ferro só começaram na década de 1830, com um crescimento constante para os próximos 45 anos. It was after Bessemer steel was introduced that railroads had their highest growth rates; however, this period is usually labeled the "age of steel". Foi depois da criação do processo conversor do aço Bessemer que as ferrovias tiveram suas maiores taxas de crescimento, no entanto, este período é geralmente rotulado de "idade de aço". Measured by value added, the leading industry in the US from 1880 to 1920 was machinery, followed by iron and steel. [ 11 ] Medido pelo valor agregado, a indústria líder nos EUA 1880-1920 era de máquinas, seguido de ferro e aço. [11]

The technological cycles can be labeled as follows: Os ciclos tecnológicos podem ser rotulados como se segue:
The Industrial Revolution—1771 A Revolução Industrial-1771
The Age of Steam and Railways—1829 A idade do vapor e Caminhos de Ferro-1829
The Age of Steel and Heavy Engineering—1875 The Age of Steel e Heavy Engenharia-1875
The Age of Oil, Electricity, the Automobile and Mass Production—1908 A Era do Petróleo, Eletricidade, Automóvel e Mass Production-1908
The Age of Information and Telecommunications—1971 A Era da Informação e Telecomunicações-1971
Any influence of technology during the cycle that began in the Industrial Revolution pertains mainly to England. Qualquer influência da tecnologia durante o ciclo que começou com a Revolução Industrial se referencia, principalmente, para a Inglaterra. The US was a commodity producer and was more influenced by agricultural commodity prices. Os EUA era um produtor de commodities e foi mais influenciado pelos preços das commodities agrícolas. There was a commodity price cycle based on increasing consumption causing tight supplies and rising prices. Houve um ciclo de preços de commodities com base no aumento do consumo causando oferta apertada e aumento dos preços. That allowed new land to the west to be purchased and after four or five years to be cleared and be in production, driving down prices and causing a depression, as in 1819 and 1839. [ 12 ] By the 1850s the US was becoming industrialized. [ 13 ] Isso permitiu que novas terras para o oeste pudessem ser compradas e depois de quatro ou cinco anos serem limpas e estarem em produção, derrubando os preços e provocando uma depressão, como em 1819 e 1839. [12] Na década de 1850 os EUA estavam se tornando industrializados. [13]
Other researchers [ edit ] Outros pesquisadores
Several papers on the relationship between technology and the economy were written by researchers at the International Institute for Applied Systems Analysis (IIASA). Vários artigos sobre a relação entre a tecnologia e a economia foram escritos por pesquisadores do Instituto Internacional para Análise de Sistemas Aplicados (IIASA). A concise version of Kondratiev cycles can be found in Robert Ayres (1989) in which he gives a historical overview of the relationships of the most significant technologies. [ 14 ] Cesare Marchetti published on Kondretiev waves and on diffusion of innovations. [ 15 ] [ 16 ] Arnulf Grübler's book (1990) gives a detailed account of the diffusion of infrastructures including canals, railroads, highways and airlines, with findings that the principle infrastructures have midpoints spaced in time corresponding to 55 year K wavelengths, with railroads and highways taking almost a century to complete. Uma versão concisa de ciclos de Kondratiev pode ser encontrada em Robert Ayres (1989), em que ele dá um panorama histórico das relações das tecnologias mais importantes. [14] Cesare Marchetti publicando sobre ondas Kondratiev e a difusão de inovações. [15] [ 16]
O livro de Arnulf Grübler (1990) faz um relato detalhado da difusão de infraestruturas, incluindo canais, ferrovias, rodovias e companhias aéreas, com os resultados demonstrando que o início das grandes obras de infraestruturas têm pontos médios espaçadas no tempo correspondentemente aos comprimentos de onda K 55 anos, como ferrovias e rodovias levando quase um século para serem concluídas. Grübler devotes a chapter to the long economic wave. [ 17 ] Grübler dedica um capítulo à onda econômica por muito tempo. [17]Korotayev et al. (Korotayev et AL). recently employed spectral analysis and claimed that it confirmed the presence of Kondratiev waves in the world GDP dynamics at an acceptable level of statistical significance. [ 18 ] [ 19 ] Korotayev et al.
Recentemente empregada a análise espectral alegou que confirmou a presença de ondas de Kondratiev na dinâmica do PIB mundial em um nível aceitável de significância estatística. [18] [19] (Korotayev et AL). also detected shorter business cycles, dating the Kuznets to about 17 years and calling it the third harmonic of the Kondratiev, meaning that there are three Kuznets cycles per Kondratiev.
Também detectou ciclos de negócios menores, que datam do Kuznets para cerca de 17 anos, e chamando-o terceiro harmônico do Kondratiev, o que significa que existem três ciclos de Kuznets por Kondratiev.
More recently the physicist and systems scientist Tessaleno Devezas advanced a causal model for the long wave phenomenon based on a generation-learning model [ 20 ] and a nonlinear dynamic behaviour of information systems. [ 21 ] In both works a complete theory is presented containing not only the explanation for the existence of K-Waves, but also and for the first time an explanation for the timing of a K-Wave ( 60 years = two generations). Mais recentemente, o físico e cientista de sistemas Tessaleno Devezas avançou num modelo causal para o fenômeno de onda longa baseado em um modelo de geração-learning [20] e em um comportamento dinâmico não-linear de sistemas de informação. [21]
Em ambos os trabalhos uma teoria completa é apresentada contendo não apenas a explicação para a existência de K-ondas, mas também, e pela primeira vez, uma explicação para a temporização de um K-ondas ( 60 anos = duas gerações).
A specific modification of the theory of Kondratieff cycles was developed by Daniel Šmihula . A modificação específica da teoria dos ciclos de Kondratieff foi desenvolvida por Daniel Šmihula. Šmihula identified six long-waves within modern society and the capitalist economy, each of which was initiated by a specific technological revolution: [ 22 ]
Šmihula identificou seis longas-ondas dentro da sociedade moderna e da economia capitalista, cada uma das quais foi iniciada por uma revolução tecnológica específica: [22]
1. 1. (1600–1780) The wave of the Financial-agricultural revolution (1600-1780) A onda da revolução financeira agrícola
2. 2. (1780–1880) The wave of the Industrial revolution (1780-1880) A onda da revolução industrial
3. 3. (1880–1940) The wave of the Technical revolution (1880-1940) A onda da revolução técnica
4. 4. (1940–1985) The wave of the Scientific-technical revolution (1940-1985) A onda da revolução técnico-científica
5. 5. (1985–2015) The wave of the Information and telecommunications revolution (1985-2015) A onda da revolução da informação e telecomunicações
6. 6. (2015–2035?) The hypothetical wave of the post-informational technological revolution (2015-2035?) A onda hipotética da revolução tecnológica pós-informacional
Unlike Kondratieff and Schumpeter Šmihula believed that each new cycle is shorter than its predecessor. Ao contrário de Kondratieff e Schumpeter, Šmihula acreditava que cada novo ciclo é mais curto do que o seu antecessor. The main stress is put on technological progress and new technologies as decisive factors of any long-time economic development. A ênfase principal é colocada no progresso tecnológico e nas novas tecnologias como fatores decisivos de qualquer desenvolvimento econômico de longo prazo. Each of these waves has its innovation phase , which is described as a technological revolution and an application phase in which the number of revolutionary innovations falls and attention focuses on exploiting and extending existing innovations. Cada uma dessas ondas tem sua fase de inovação, que é descrito como uma revolução tecnológica e uma fase de aplicação em que o número de inovações revolucionárias cai e a atenção centra-se na exploração e estendendo as inovações existentes. As soon as an innovation or a series of innovations becomes available, it becomes more efficient to invest in its adoption, extension and use than in creating new innovations. Assim que uma inovação ou uma série de inovações torna-se disponível, torna-se mais eficiente para investir na sua adoção, extensão e uso do que na criação de novas inovações. Each wave of technological innovations can be characterized by the area in which the most revolutionary changes took place ( "leading sectors" ). Cada onda de inovações tecnológicas pode ser caracterizada por a área em que a maioria das mudanças revolucionárias ocorreu ("principais setores").
Every wave of innovations lasts approximately until the profits from the new innovation or sector fall to the level of other, older, more traditional sectors. Cada onda de inovações dura aproximadamente até os lucros da inovação ou a queda do setor ao nível de outros, mais velhos, os setores mais tradicionais. It is a situation when the new technology, which originally increased a capacity to utilize new sources from nature, reached its limits and it is not possible to overcome this limit without an application of another new technology . Esta é uma situação em que a nova tecnologia, que aumentou inicialmente uma capacidade para utilizar novas fontes de natureza, atingiu os seus limites e não é possível ultrapassar este limite, sem a aplicação de outra nova tecnologia.
For the end of an application phase of any wave there are typical an economic crisis and stagnation . O fim de uma fase de aplicação de qualquer onda é típico de uma crise econômica e da estagnação. The economic crisis in 2007–2010 is a result of the coming end of the "wave of the Information and telecommunications technological revolution". A crise econômica de 2007-2010 é resultado da vinda final da "onda da revolução tecnológica da informação e telecomunicações". Some authors have started to predict what the sixth wave might be, such as James Bradfield Moody and Bianca Nogrady who forecast that it will be driven by resource efficiency and clean technology . [ 23 ] On the other hand, Šmihula himself considers the waves of technological innovations during the modern age (after 1600 AD) only as a part of a much longer chain" of technological revolutions going back to the pre-modern era. [ 24 ] It means he believes that we can find long economic cycles (analogical to Kondratiev cycles in modern economy) dependent on technological revolutions even in the Middle Ages and the Ancient era . Alguns autores já começaram a prever o que a sexta onda poderia ser, como James Bradfield Moody e Bianca Nogrady que prevêm que ela será impulsionada pela eficiência de recursos de tecnologia limpa. [23]
Por outro lado, o próprio Šmihula considera as ondas das inovações tecnológicas durante a época moderna (depois de 1600 dC), apenas como parte de uma "cadeia" por muito mais tempo de revoluções tecnológicas que remontam à era pré-moderna. [24] Isso significa que ele acredita que podemos encontrar longos ciclos econômicos (analógico para ciclos de Kondratiev na economia moderna) dependentes de revoluções tecnológicas, mesmo na Idade Média e da era antiga.
Criticism of long cycles [ edit ] A crítica de ciclos longos


Kondratiev waves associated with gains in IT and health with phase shift and overlap, Andreas JW Goldschmidt, 2004. Ondas de Kondratiev associadas com ganhos de TI, e de saúde, com mudança de fase se sobrepõem, Andreas JW Goldschmidt, 2004.
Long wave theory is not accepted by most academic economists, but it is important for innovation-based, development, and evolutionary economics . A teoria de onda longa não é aceita pela maioria dos economistas acadêmicos, mas é importante para sistemas baseados em inovação, desenvolvimento e economia evolucionária. Among economists who accept it, there has been no universal agreement about the start and the end years of particular waves. Entre os economistas que aceitam isso, não houve nenhum acordo universal sobre o início e os anos finais de ondas particulares. This points to a major criticism of the theory: that it amounts to seeing patterns in a mass of statistics that aren't really there. Isso aponta para uma grande crítica da teoria: a de que isso equivale a ver padrões em uma massa de estatísticas que não estão realmente lá.
Moreover, there is a lack of agreement over the cause of this phenomenon. Além disso, há uma falta de acordo sobre a causa deste fenômeno. Health economist and biostatistician Andreas JW Goldschmidt searched for patterns and showed in 2004 phase shift and overlap of the so-called Kondratjev cycles of IT and health (shown in the figure). O Economista de ciclos da Saúde e bioestatístico Andreas JW Goldschmidt procurou padrões e mostrou, em 2004, mudança de fase e sobreposição dos chamados ciclos Kondratiev de TI e de saúde (mostrado na figura). He says that historical growth phases in combination with key technologies does not necessarily imply the existence of regular cycles in general. Ele diz que as fases de crescimento históricos em combinação com tecnologias-chave não implicam necessariamente na existência de ciclos regulares em geral. Goldschmidt is in the opinion that different fundamental innovations and their economic stimuli do not exclude each other, they mostly vary in length, and their benefit is not applicable to all participants in a "market". [ 25 ] Goldschmidt é da opinião de que diferentes inovações fundamentais e seus estímulos econômicos não se excluem mutuamente, a maioria deles varia de comprimento, e seu benefício não é aplicável a todos os participantes de um "mercado". [25]
Os ciclos virtuosos e os ciclos viciosos das taxas de câmbio

É sabido que a missão principal do governo é definir o mundo político, econômico e social em dois grupos: os perdedores e os ganhadores, diz o velho aforisma da governabilidade e governança.
Não precisa ser bem assim. Podemos dividir o tempo do jogo e acordadamente revezarmos os handicaps dos jogadores entre os ganhadores e os perdedores.
No primeiro tempo do jogo jogam os importadores com o câmbio devidamente depreciado, assim na primeira metade do mandato, o governante teria espaço para acumular prestígio e governabilidade política abrindo os portos para a entrada de divisas e de produtos, baixar a inflação e a taxa de ansiedade, e de preparar toda a sociedade para a segunda fase do jogo do governo em que entrarão em campo os exportadores, com o câmbio apreciado, então o Estado poderia queimar parte administrada da gordura acumulada na primeira fase e ao mesmo tempo desarmar a bomba de tempo construída durante a primeira fase de câmbio depreciado, aliviando o stress cambial e dirimindo as expectativas dos predadores que certamente terão que procurar outra praça para brincarem de derrubar políticas econômicas virtuais, rígidas e otimistamente ingênuas.

Pontos a ponderar sobre os ciclos permanentes de controle da taxa de câmbio
O processo de adoção de ciclos previamente acordados precisa ter respeitado alguns parâmetros:
Época da virada das fases;
da baixa para alta;
1-2) da alta para baixa.
Autocompensações nas trocas de posições financeiras nas datas limites de inversão de fases nos ciclos como, por exemplo, nas ações de corrida dos grandes agentes econômicos e financeiros, incluindo as autoridades monetárias para tirarem o máximo proveito às vésperas das inversões de direções das cotações do câmbio;
See also [ Autocompensação entre as variáveis macroeconômicas mais importantes exceto o câmbio tais como contratos futuros marcados, e contratos futuros com indexadores pós-fixados.

Os objetos da política cambial seriam totalmente alcançados:
a) formar reservas cambiais em níveis de segurança;
b) garantir liquidez em qualquer momento e circunstância;
c) conter volatilidades eventuais;
d) garantir os contratos de longo prazo prefixados e posfixados.
Macrovariáveis cambiais diretas e indiretas:
Crescimento econômico do PIB;
Preço das commodities;
Aversão ao risco de investidores e emprestadores;
Aplicações externas de curto prazo;
Reservas cambiais no Banco Central;
Exportações;
Importações;
Demanda dos principais países desenvolvidos;
Contratos futuros de exportadores pré-datados;
Derivativos associados a contratos pré-datados;
Fluxo de capital especulativo hot money;
Contratos de câmbio para importação e exportação;
Swaps atrelados a contratos financeiros, de serviços, e de mercadorias;
Operações de câmbio do Banco Central;
Títulos de renda fixa;
Títulos de renda atrelados a taxas posfixadas.
Remessas de lucros para o exterior.
Transferências unilaterais e cancelamento de contratos internacionais.
Guerras/ameaças em áreas críticas de fluxo estratégico de fatores internacionais de insumos vitais.
Investimentos de longo prazo em infraestrutura e em empresas de capital intensivo.
O modelo sugerido para as inversões cambiais seriam de dois ciclos atrelados ao calendário político e ao calendário econômico:
Pequeno Ciclo (durante um mandato presidencial)
Uma desvalorização cambial de pequena extensão contínua e administrada na primeira metade do mandato presidencial para alavancar o otimismo e formar gorduras;
Uma valorização cambial de pequena extensão para enxugar e calibrar as finanças públicas e trocar as posições entre os ganhadores da primeira fase do mandato com a posição dos perdedores da primeira fase do mandato presidencial, invertendo a posição dos dois lados;
Grande Ciclo (plano plurianual e transmandato presidencial) em prazos maiores do que o do pequeno ciclo, talvez maior que um mandato inteiro.
Uma desvalorização cambial corretora dos efeitos acumulados do pequeno ciclo, contínuos e administrados; ou:
Uma valorização cambial corretora dos efeitos acumulados do pequeno ciclo para enxugar e calibrar as finanças públicas e trocar as posições entre os ganhadores da primeira fase do mandato com a posição dos perdedores da primeira fase do mandato presidencial, invertendo a posição dos dois lados;


Tese: Total transO objeto desta política realmente transforma toda a política cambial em uma política única de um tipo semelhante a um SWAP permanente e geradora de estabilidade cambial sem torná-la rígida e sujeita aos ditames dos especuladores e dos eventos internacionais não antecipados.
".. a relação entre repasse cambial e rigidez de preços tem sido pouco analisada na literatura empírica, já que grande parte dos trabalhos é voltada para a estimação do repasse da taxa de câmbio aos preços usando séries agregadas de inflação. Nesse contexto, não se pode levar em consideração as diferenças nas dinâmicas de preços dos produtos e a consequente heterogeneidade do repasse cambial entre os setores e produtos, nem se pode identificar as características específicas do repasse para os setores. Por outro lado, os estudos que são baseados em dados menos agregados ficam, em geral, restritos a setores ou produtos específicos. O escopo limitado de análises setoriais não permite, obviamente, a extrapolação dos resultados para a toda a economia. A disponibilidade de series de microdados e o avanço da capacidade computacional para tratar essas series vêm permitindo que a análise da dinâmica individual dos preços seja realizada. Dessa forma, a metodologia adequada para uma investigação empírica voltada para o estudo dos fatores microeconômicos, dentre eles a rigidez nominal de preços, que afetam a sensibilidade dos preços domésticos às variações no câmbio, que possa ser generalizada para a economia como um todo, deve partir de uma base de dados que seja ao mesmo tempo desagregada e abrangente. São bastante escassos na literatura estudos estruturados dessa forma, principalmente aqueles que busquem identificar evidências empíricas entre rigidez nominal de preços e repasse cambial."
(Dez de metas de Inflação. Banco Central. Disponível em WWW.bc.gov.br)


Os resultados apresentados neste trabalho mostram que há grande heterogeneidade e uma relação negativa monótona entre repasse cambial e rigidez de preços dos itens que compõem o IPC-Br. Para o tercil com menor rigidez, a média da magnitude do repasse cambial em doze meses chega a ser se aproximadamente quinze vezes superior à do quartil com maior rigidez. Ou seja, contatou-se empiricamente que o repasse cambial de longo prazo é cerca de quinze vezes maior para produtos classificados como aqueles com maior frequência de reajuste. Assim, nossos resultados corroboram estudos teóricos que modelam repasse cambial incompleto para preços a partir da hipótese de que há rigidez de preços na economia. Em consonância com outro trabalho realizado para os EUA, nossos resultados também mostram uma relação empírica sistemática entre frequência de reajuste de preços e repasse cambial. Devido à heterogeneidade de dinâmica nas séries de preços, torna-se importante o estudo do repasse cambial em nível desagregado,
conforme argumentado no trabalho. Destaque-se que o grau de repasse cambial agregado, quando calculado a partir da agregação de estimações para produtos desagregados em nível de itens, é de 9% para doze meses e é pouco maior do que quando estimado com a série agregada de inflação (8%).
Referências: (Dez de metas de Inflação. Banco Central. Disponível em WWW.bc.gov.br) (apud) ALBUQUERQUE, C. R.; PORTUGAL, M. Pass-through from exchange rate to prices in Brazil: An analysis using time-varying parameters for the 1980-2002 period. Revista de Economia, Montevideo, v. 12, n. 1, p. 17-73, 2005.

Como enfrentar as corridas nas datas das mudanças de ciclo:
Em primeiro lugar, com o calendário estabelecido antecipadamente, nenhum agente econômico teria informações privilegiadas para fazer estoque de expectativas. Eliminado o fator surpresa, os grandes jogadores poderiam bancar um represamento de divisas para desovar na virada forçando o Banco Central a desistir desta política.
O Banco Central tem feito isso sinalizando quando quer conter estes movimentos especulativos, mas desta feita todos conhecem o enredo, ou seja:
Todos os jogadores conhecem as estratégias dos adversários;
Todos os jogadores conhecem a sua posição no jogo;
Todos os jogadores conhecem as regras do jogo;
Não existe estratégia dominante;
Não existe estratégia de Max-min.
Este é um jogo que é do tipo de jogo de informação completa.
A ideia da estratégia é de desestimular jogadas agressivas e ataques especulativos ao sistema econômico do Estado.
A vantagem desta política (conjunto de políticas econômicas) é evitar que haja uma divisão entre ganhadores e perdedores irreversíveis no curto prazo e ao longo prazo.
Não se trata de blindar a ação dos especuladores com ataques ao sistema financeiro, certamente não, não mais permanece a porteira arrombada pelos jogadores internacionais, agora tem um porteiro, tem portaria, tem roleta de entrada, tem crachá e tem convite para entrada no jogo das trocas de moedas, com agenda marcada e entrevista agendada.
O princípio de Le Chatelier na Química
Muitas reações químicas são reversíveis, isto é, os produtos tornam a formar os reagentes originais, sob condições favoráveis. Nos casos em que a velocidade da reação de combinação entre os reagentes é exatamente igual à da reação de decomposição dos produtos para voltar a formar os reagentes iniciais, têm-se um estado de equilíbrio químico.
Em 1884 o cientista francês Henri Louis Le Chatelier enunciou um princípio geral conhecido pelo nome Principio de fuga ante a força, ou simplesmente, princípio de Le Chatelier, que defendia a teoria de que quando se exerce uma ação num sistema em equilíbrio (variação de pressão, temperatura, concentração), o sistema se desloca no sentido da reação que neutraliza esta ação.
Nos sistemas que atingiram o equilíbrio químico, as reações opostas ocorrem em velocidades iguais, portanto, qualquer mudança que altere a velocidade de uma das reações causa a perturbação desse equilíbrio, assim, o Princípio de Le Chatelier propicia um meio de prever a influência que os fatores perturbadores têm sobre os sistemas em equilíbrio, sendo válido para todos os tipos de equilíbrios dinâmicos, físicos, iônicos, bem como os químicos. Essas perturbações que desordenam o equilíbrio químico ocorrem devido a variações de concentração, de pressão e de temperatura, descritas a seguir.
1. Variação de concentração
Pelo Princípio de Le Chatelier, quando se aumenta a concentração de uma das substâncias, o equilíbrio se desloca no sentido da reação em que essa substância se transforma; e quando se diminui a concentração de uma dessas substâncias, o equilíbrio se desloca no sentido da reação em que esta substância se forma.
Consideremos a hipótese de reação:
A + B C + D
Nesse caso, um aumento na concentração de A deslocará o equilíbrio para a direita. A e B serão consumidos cada vez mais rapidamente, formando-se maior quantidade de C e D. O equilíbrio em questão só se restabelecerá com uma menor concentração de B, o que deslocará o equilíbrio no sentido que reduz a perturbação provocada pelo aumento em concentração. O princípio de Le Chatelier leva às mesmas previsões para as variações de concentração.
2. Variação de pressão
Uma alteração na pressão só pode afetar sistemas em equilíbrio compostos por gases. De acordo com Chatelier, quando a pressão sobre um sistema em equilíbrio aumenta, a reação é impulsionada no sentido que alivia a pressão.
É importante ressaltar que o efeito da pressão sobre um sistema em equilíbrio que envolve gases e líquidos ou sólidos somente leva em consideração a variação do número de moléculas gasosas, pois o volume de um mol de substância gasosa é muito maior do que o volume de um mol de substância líquida ou sólida.
3. Variação de temperatura
As reações químicas podem ser exotérmicas, quando liberam calor, ou endotérmicas, quando absorvem calor. As reações reversíveis são exotérmicas num sentido e endotérmicas em outro, nos casos em que a temperatura aumenta num sistema em equilíbrio, este é deslocado no sentido em que há absorção de calor.
A adição de calor, segundo o princípio de Le Chatelier, deslocará o equilíbrio de modo que o calor seja absorvido, o que favorece a reação endotérmica; inversamente, a retirada de calor favorece a reação exotérmica.
Referências bibliográficas:
MOORE, Walter J. Traduzido por: JORDAN, Ivo. Físico-química. Edgard Blucher: São Paulo, 1976. 4ª edição.
PILLA, Luiz. Físico-química. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.: Rio de Janeiro: 1979. 1ª edição.
Por analogia ao princípio de Le Chatelier podemos inferir que novo estado de equilíbrio sempre pode ser alcançado após uma alteração na situação anterior de equilíbrio.
O princípio de Le Chatelier pode ser entendido como a existência de diferentes pontos de equilíbrios que podem ser alcançados em diferentes situações, sem necessariamente reverter-se ao estado inicial antes da reação tomar efeito.
Se a oferta e a demanda são perturbações opostas no mercado de livre concorrência, perfeita, para o equilíbrio se alcançado não bastam as forças ocultas de mercado para restabelecer automaticamente o equilíbrio, cujo principal mecanismo foi construído na mística da mão invisível.

Quando um sistema de mercado livre recebe um choque de oferta ou um choque de demanda, no primeiro momento o sistema de mercado livre sai de sua posição de equilíbrio, momentaneamente. Isto é: ao receber um choque de oferta, supondo que não se sabe qual será a demanda que será recebida, pois a demanda somente ocorrerá no instante seguinte, (princípio da não-simultaneidade) o mercado é deslocado de seu ponto inicial de repouso, que pode ser o seu ponto de equilíbrio ou não, supondo que o sistema não tende a voltar sempre ao seu ponto de equilíbrio, (Isto não contraria o princípio da mão-invisível) equilíbrio entendido como preços iguais aos da curva de demanda.

Por outro lado, ao receber um choque de demanda o mercado é deslocado, da mesma forma que no choque de oferta, de seu ponto de repouso, que pode ser o ponto de equilíbrio ou não.

Para restabelecer-se o ponto de equilíbrio, em qualquer destes casos, podem ser observadas duas alternativas:

a) uma retração na perturbação (demanda ou oferta) até o retorno ao ponto de equilíbrio;
b) uma reação da perturbação oposta à perturbação em intensidade tal que o equilíbrio seja restabelecido, ou seja, se a perturbação que provocou o desequilíbrio foi de um choque de demanda, então a reação oposta a esta deverá ser um choque de oferta, e vice-versa

Hipostasia da lei da oferta-demanda e sua refutação

Uma análise da dinâmica deste quadro indica as seguintes circunstâncias necessárias para os caminhos prováveis para o restabelecimento do equilíbrio:

a) Sentida a perturbação do choque a reação poderia ser tal que o sistema seja induzido a um equilíbrio instável, onde o preço final flutue (oscile) em torno de um valor central, variando uniformemente para mais e para menos indefinidamente, sem jamais estacionar no ponto central, o ponto médio, ou fazê-lo a longuíssimo prazo;
b) Sentida a perturbação do choque a reação pode ser tal que anule imediatamente a perturbação, alcançando-se o equilíbrio. (mão-invisível, leilão de preços – prix-crié);
c) Sentida a perturbação do choque a reação pode ser tal que o equilíbrio seja alcançado após uma única passagem pelo ponto de equilíbrio na direção oposta à do choque e posteriormente restabelecendo o equilíbrio na segunda tentativa.

Este conjunto-solução é conhecido como sistema amortecido. O caso (a) representa o subamortecimento; o caso (b) representa o superamortecimento; e o caso (c) representa o amortecimento crítico.

Considerando a perturbação do sistema de mercado livre como o resultado da ação arbitrária motivada pelo desejo de qualquer dos agentes do mercado livre, que pode ocorrer de modo aleatório e intempestivo, a correspondente reação também pode acontecer de modo arbitrário e aleatório.

Assim, o mecanismo da mão-invisível é apenas um dos casos particulares das três possíveis soluções do problema do sistema amortecido, no caso, um superamortecimento. As outras soluções possíveis são os casos de subamortecimento e amortecimento crítico.

Quando um sistema de mercado entra em oscilação (subamortecimento) os danos à instabilidade do mercado são persistentes e duradouros, deixando os agentes econômicos desorientados devidos às fortes oscilações com mudanças rápidas de direção, e intensas, em escalas opostas de valores de preços e de expectativas de mercado.

Modelo matemático do sistema amortecido

O sistema é perturbado pelas forças: F1, F2, F3.

F1 + F2 + F3 = -Ky – cÿ

O sistema amortecido é descrito por

Mÿ + cÿ + ky = 0

A equação característica correspondente é

l² + c/ml + k/m = 0

As raízes são

l1,2 = -c/2m ± 1/2m Ö(c² - 4mk)
ou
a = c/2m e b = 1/2m Ö(c² - 4mk)
Então
l1 = - a + b e l2 = - a + b
Caso (a) subamortecimento
C2 < 4mk (raízes complexas conjugadas)

Caso (b) superamortecimento

C2 > 4mk (raízes reais distintas)

Caso (c) amortecimento crítico

C2 = 4mk (raízes duplas reais)

Soluções

Caso (a)

b = iw onde w = 1/2m Ö(c² - 4mk)

l1 = -a + iw
l2 = -a - iw

A solução geral é:

Y(t) = e-at (A cos vt + B senvt) = Ce-at cos(vt - d)

Onde

C2 = A2 + B2 e tg d = 3/A

Caso (b)

Y(t) = C1e-(a -b)t + C2-(a + b)t

b2 = a2 – k/m < a2

Caso (c )

Y(t) = (C1t + C2t) e-at

Condições do problema

F1 – perturbação

F2 – reação

F3 – amortecimento

F3 = cÿ

F2 – reação proporcional à perturbação

F3 – Depende das externalidades, condições ambientais (controles legais, sociais, políticos e da utilidades)

m – inércia do mercado (proporcional à quantidade de agentes no mercado, produtores e consumidores)

c – constante de amortecimento (constante de proporcionalidade dadas pelas condições de contorno no mercado particularmente examinado)

O meio-ambiente, as leis, a sociedade tendem a empurrar o sistema de mercado para a sua condição de equilíbrio mais estável, ou seja, as perturbações F1 e F2 interagem com o sistema de mercado e com o meio-ambiente, sistema entendido com um conjunto de variáveis que exclui a demanda e a oferta.

Conclusões

Como se demonstrou a fábula da mão-invisível é uma simplificação arbitrária e reducionista (simplória) de um modelo de equilíbrio onde as ações opostas tendem a uma família de soluções (3) entre as quais o equilíbrio da mão-invisível constitui-se em uma solução particular verdadeira, apenas quando tratar-se de um dos resultados possíveis: o caso do superamortecimento, que equivale dizer que seria possível sempre acertar a solução do caso de sistema amortecido em uma única tentativa, na primeira passagem, onde todos os casos possíveis se resumissem ao superamortecimento. Pergunta-se: qual a probabilidade de isto acontecer?

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