Tempus (non) fugit. O calendário medieval nos manuscritos iluminados em Portugal.

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Tempus (non) Fugit O calendário medieval nos manuscritos iluminados em Portugal

INVENIRE

por Joana Antunes FLUC; CEAACP-UC

Resumo

Abstract

Encerrado na sua circularidade cíclica, o calendário medieval materializa a admirável tentativa de negar ao tempo a sua fugacidade, iludindo-o e entorpecendo-o perante a encenação, repetida a cada ano, de um quotidiano domesticado por meio de imagens. Numa leitura apenas introdutória, este texto abordará, de forma transversal e fundamentalmente iconológica, oito manuscritos iluminados (séculos XIV a XVI) conservados em bibliotecas portuguesas ou com encomenda portuguesa documentada. A partir deles, dos seus pontos de contacto e das suas especificidades, procurar-se-á reflectir sobre a(s) imagen(s) do tempo que, em diversos contextos (e tempos), grupos e indivíduos diferentes escolheram projectar.

Encapsulated in its own cyclical circularity, the medieval calendar attempts to deny time its inevitable transience: by enacting, every year, the labours of the months through the same tamed iconographic routine. In an introductory, transversal, and mainly iconological approach, this paper will deal with eight illuminated manuscripts (14th to 16th centuries) kept at portuguese libraries or resulting from portuguese commissions. From these calendars, their coincidences and their specificities, we will consider the image(s) of time that, in different contexts (and timeframes), various groups and individuals chose to design.

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