Teoria Estrutural
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Teoria Estrutural Renata Mendonça Natal-RN 2013
1. Introdução Teoria vital O NH4
+ -
OCN
cianato de amônia
calor H2N
NH2
uréia
Química orgânica – química dos compostos de carbono
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1. Introdução • O carbono prontamente
não
libera
nem
aceita
elétrons
Segundo período da tabela períodica
• O carbono compartilha elétrons com outros átomos de carbono bem como com diferentes tipos de átomos 2
1. Introdução • Os átomos consistem em um núcleo denso positivamente carregado rodeado por elétrons. • Núcleo: Prótons e nêutrons • Número atômico (Z): número de prótons em seu núcleo • Número massa (A): a soma de prótons e nêutrons de um átomo • Isótopos têm o mesmo número atômico mas diferente número de massa.
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1. Introdução • A mecânica quântica usa a equação matemática do movimento de onda para caracterizar o movimento dos elétrons em torno do núcleo. • As funções de onda ou orbitais nos diz a energia de um elétron e a região do espaço em torno do núcleo onde um elétron tem maior probabilidade de ser encontrado. • Dos quatro orbitais existentes (s, p, d e f).
s
p
d 4
1. Introdução
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1. Introdução Princípio de exclusão de Pauli • Os orbitais são preenchidos em ordem crescente de energia, com não mais que dois elétrons por orbital, com spins opostos.
A regra de Hund • Os elétrons ocuparão orbitais vazios de mesma energia antes de serem emparelhados em um mesmo orbital. 6
1. Valência dos átomos monovalente
divalente
trivalente
tetravalente
H
F
Cl
Br
I
O
N
C
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2. Ligações químicas: Ligação Iônica • Substâncias iônicas são formadas quando um elemento eletropositivo transfere elétron(s) para um elemento eletronegativo.
Cloreto de sódio 8
2. Ligações químicas: Ligação covalente Ligação Covalente
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2.1. Estrutura de Lewis 1. Some os elétrons de valência de todos os átomos.
2. Escreva os símbolos para os átomos a fim de mostrar quais átomos estão ligados entre si e una-os com uma ligação simples. • Complete o octeto dos átomos ligados ao átomo central. • Coloque os elétrons que sobrarem no átomo central. • Se não existem elétrons suficientes para dar ao átomo central um octeto, tente ligações múltiplas.
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2.2. Polaridade das ligações • Uma ligação polar tem uma extremidade positiva e uma extremidade negativa Momento de dipolo (D) = m = e x d
(e) : grandeza da carga no átomo (d) : distância entre as duas cargas
+ H
F
Tab. 4: Momentos de dipolo de algumas ligações
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2.3. Polaridade da molécula Composto
F2
HF
LiF
Diferença de
4,0 – 4,0 = 0
4,0 - 2,1 = 1,9
4,0 - 1,0 = 3,0
Covalente
Covalente polar
Iônica
eletronegatividade Tipo de ligação
apolar
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2.3. Polaridade da molécula
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2.3. Polaridade da molécula
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2.3. Polaridade da molécula
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3. Forma e Estrutura das Moléculas Formas Espaciais Moleculares
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3. Forma e Estrutura das Moléculas Existem 5 geometrias principais:
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4. Carga Formal H H N H H
P/ o N: 5 - 4= +1 P/ o H: 1- 1= 0 Carga do íon = 4(0) + 1 = +1
A carga formal de um átomo é igual ao número de elétrons de valência menos o número de elétrons atribuídos ao átomo na estrutura de Lewis. A soma das cargas formais em uma molécula somam zero e em um íon será igual a carga total de um íon.
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5. Ressonância O O
O
O
O O
No ozônio, as possibilidades extremas têm uma ligação dupla e uma simples. A estrutura de ressonância tem duas ligações idênticas de caráter intermediário. 19
5. Ressonância
O
O
O
O
C
C
C
O
O
O
O
O
As estruturas de ressonância não são estruturas para a molécula ou íon real, elas existem apenas no papel. Conectamos a estrutura por uma seta a molécula real é um híbrido de todas as estruturas. Ao escrever as estruturas de ressonância só nos é permitido mover elétrons. Todas as estruturas devem ser estruturas de Lewis apropriadas.
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5. Ressonância - A energia da molécula real é mais baixa do que a energia que pode ser prevista para qualquer estrutura contribuinte. - Estruturas de ressonância equivalentes contribuem igualmente para o híbrido e um sistema descrito por eles tem uma energia de estabilização grande.
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5. Ressonância -Quanto mais estável uma estrutura, maior é a contribuição para o híbrido. -Quanto mais ligações covalentes, mais estável ela é. As estruturas nas quais todos os átomos tem níveis de valência completo são especialmente estáveis. -A separação de cargas diminue a estabilidade. -Os contribuintes com carga negativa em átomos altamente eletronegativos são mais estáveis do que aqueles com carga negativa em átomos menos eletronegativos ou eletropositivos.
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6. Força da ligação
A energia necessária para quebrar uma ligação covalente é denominada entalpia de dissociação de ligação, D. Isto é, para a molécula de Cl2, a D(Cl-Cl) é dada pelo H para a reação: Cl2(g) 2Cl(g).
Quando mais de uma ligação é quebrada: CH4(g) C(g) + 4H(g)
H = 1660 kJ
A entalpia de ligação é uma fração do H para a reação de atomização: D(C-H) = ¼ H = ¼(1660 kJ) = 415 kJ
As entalpias de ligação podem tanto ser positivas como negativas. 23
6. Força da ligação
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6. Força da ligação
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6. Força da ligação
Sabemos que as ligações múltiplas são mais curtas do que as ligações simples.
Podemos mostrar que as ligações múltiplas são mais fortes do que as ligações simples.
Quando o número de ligações entre os átomos aumenta, os átomos são mantidos mais próximos e mais firmemente unidos.
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7. Modelo RPENV Para determinar o arranjo: • Desenhe a estrutura de Lewis; • Conte o número total de pares de elétrons ao redor do átomo central; • Ordene os pares de elétrons em uma das geometrias para minimizar a repulsão e--e- e conte as ligações múltiplas como um par de ligação.
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7. Modelo RPENV
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7. Modelo RPENV O efeito dos elétrons não-ligantes e ligações múltiplas no ângulo de ligação H H C H H 109.5O
H N H H 107O
O
H H 104.5O
Cl 111.4o
Cl
C O 124.3o
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7. Modelo RPENV Moléculas com níveis de valência expandidos
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7. Modelo RPENV Fórmulas espaciais de moléculas maiores
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8. Teoria de Ligação de Valência (TLV) Usamos a TLV: • As ligações formam quando os orbitais nos átomos se superpõem. • Existem dois elétrons de spins contrários na superposição de orbitais.
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8. Teoria de Ligação de Valência (TLV)
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8.1. Orbitais Híbridos
Os orbitais atômicos misturam-se para formar orbitais híbridos em moléculas poliatômicas.
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8.1. Orbitais Híbridos Hibridização sp3 Ligação em Metano e Etano: Ligações Simples ()
hibridizar
excitar
2s
2p
2s
2p
sp3 35
8.1. Orbitais Híbridos • Os orbitais usados na formação de ligação determina os ângulos de ligação e a geometria da molécula.
• Ângulos de ligação tetraédrico: 109,5° • O carbono sp3: geometria tetraédrica. • Os pares de elétrons se distribuem no espaço o mais distante possível um do outro (Modelo RPENV). 36
8.1. Orbitais Híbridos Hibridização sp2 Ligação no Eteno: Uma Ligação Dupla
hibridizar
excitar
2s
2p
2s
2p
sp2
2p 37
8.1. Orbitais Híbridos
• O ângulo de ligação no carbono sp2 é120°.
• O carbono sp2 : geometria trigonal planar.
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8.1. Orbitais Híbridos Hibridização sp Ligação no Etino: Uma Ligação Tripla
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8.1. Orbitais Híbridos
hibridizar
excitar
2s
2p
2s
2p
sp
2p
• Uma ligação tripla consiste de uma ligação duas ligações p. • Ângulo de ligação do carbono sp : 180°.
• O carbono sp: geometria linear. 40
8.1. Orbitais Híbridos • Uma ligação p é mais fraca do que uma ligação . • Quanto maior a densidade eletrônica na região de superposição dos orbitais, mais forte é a ligação. • Quanto maior o caráter s, menor e mais forte é a ligação. 1,54Å
1,34Å
1,20Å
C C
C C
C C
• Quanto maior o caráter s, maior é o ângulo de ligação. 109,5º
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