TESTEMUNHOS MUSEOLÓGICOS E SUA HABITABILIDADE NO ISEL AS COLECÇÕES MUSEOLÓGICAS DO INSTITUTO INDUSTRIAL DE LISBOA / ISEL, ORIGEM, HISTÓRIA E SUA APRESENTAÇÃO
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UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE BELAS - ARTES DE LISBOA
TESTEMUNHOS MUSEOLÓGICOS E SUA HABITABILIDADE NO ISEL AS COLECÇÕES MUSEOLÓGICAS DO INSTITUTO INDUSTRIAL DE LISBOA / ISEL, ORIGEM, HISTÓRIA E SUA APRESENTAÇÃO
Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
MESTRADO EM MUSEOLOGIA E MUSEOGRAFIA
2009
UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE BELAS - ARTES DE LISBOA
TESTEMUNHOS MUSEOLÓGICOS E SUA HABITABILIDADE NO ISEL AS COLECÇÕES MUSEOLÓGICAS DO INSTITUTO INDUSTRIAL DE LISBOA / ISEL, ORIGEM, HISTÓRIA E SUA APRESENTAÇÃO
Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
MESTRADO EM MUSEOLOGIA E MUSEOGRAFIA
Dissertação orientada pelo Doutor Fernando António Baptista Pereira e pela Mestre Ana Maria Lopes Duarte
2009
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - I -
Resumo A intenção desta tese não visa o aprofundamento da história do Ensino Industrial em Portugal, mas clarificar o aparecimento desse ensino no Instituto Industrial de Lisboa (IIL) e sobretudo reflectir sobre as várias perspectivas museológicas das suas Colecções. A necessidade de preservação dos bens museológicos do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), ao qual estou ligada, quer como funcionária, quer como aluna que fui nesta instituição, justificou a proposta de Museu que fazemos neste trabalho. Pretendeu-se, com este trabalho, juntar toda a informação dispersa relativa aos diversos locais por onde o Instituto Industrial passou, assim como relativa às Colecções Museológicas que foi reunindo. Tratámos a informação já recolhida por diversos autores, complementando-a com novas informações adquiridas, após pesquisa efectuada, tornando-a mais rica e esclarecedora. Elaborou-se um estudo das Colecções existentes no IIL, desde 1852 até aos nossos dias. O trabalho organiza-se em três partes; - Percurso da Instituição e sua repercussão nas Colecções Museológicas - Habitabilidade das Colecções e sua relação com os Museus instituídos - Planeamento da apresentação das Colecções num Museu de Engenharia
Palavras-chave: Ensino Industrial, Colecções Industriais, Museologia, Museu, Património do Instituto Industrial
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - II -
Abstract The intention of this thesis is not to deepen the history of Industrial Education in Portugal, but rather to clarify the emergence of education at the Institute Industrial of Lisbon (IIL) and mainly to reflect on the various perspectives of its museological collections. The need for conservation of museum property of the High Institute of Engineering of Lisbon (ISEL), to which I was linked, either as employee and student, justified the proposal for a museum we do in this work. We were asked, to add all the information scattered on the different places where the IIL stood as well as well as on the museological collections that it gathered along time. We worked all the information already collected by various authors, complementing it with new information acquired through research, making it richer and enlightening. A study of collections in the IIL, since 1852, to this day is the main goal of this work. The work is organized in three parts; -History
of
the
institution
and
its
effect
on
museological
Collections
-Habitability of collections and their relationship with the Museums established -Planning the presentation of a Museum of Engineering for the Collections
Key-Words: Industrial Education, Museology, Museum, Industrial Collections, Heritage of the Industrial Institute.
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - III -
À memória de meu pai Mário da Silva Gonçalves (1939-2008)
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - IV -
Agradecimentos À minha família (especialmente ao meu filho e ao meu marido), pela paciência e apoio permanente que me deram.
Este trabalho não ficaria completo senão fosse também o apoio das pessoas dos respectivos organismos abaixo citados:
Eng.ª Júlia Serra do Núcleo de Arquivo Técnico de Construções Escolares da Secretaria Geral do Ministério da Educação (NATCE - SG, ME) e equipa da DSID (Direcção de Serviços de Informação e Documentação) pertencentente a Divisão de Documentação e Património Cultural (DDPC) - Biblioteca do Ministério da Educação e Arquivo Histórico; Doutora Clara Cristo e Dr.ª Filomena Santos e restante equipa da Biblioteca e do Arquivo do IST, Doutora Manuela Portugal e João Paulo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), Dr. Armando Silva da 4ª Conservatória do Registo Predial de Lisboa (CRPL), Doutora Manuela Canedo, Luísa Cardoso e restante equipa do Gabinete de Estudos Olisiponenses (GEO); Doutora Odete Martins da Torre do Tombo; Doutor Francisco Queiroz; Doutora Graça Lopes, Eng.ª Fernanda Leite e Doutor José Quadrado do ISEL; aos funcionários das Bibliotecas; Faculdade de Belas Artes de Lisboa, Nacional, Gulbenkian, Galveias, Camões; Hemeroteca.
Agradecimento especial, ao Arquitecto Penim Loureiro: agradeço o tempo dispensado na elaboração dos esboços de arquitectura mediante Projecto Museológico apresentado. Aos orientadores: Doutor Fernando António Baptista Pereira e Mestre Ana Maria Lopes Duarte, agradeço a magnífica dedicação e orientação para a concretização desta tese.
A todos os meus amigos que tornaram possível a concretização deste meu sonho,
O meu obrigado, A autora
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FBAUL - V -
Abreviaturas AEISEL - Associação dos Estudantes do ISEL BAME - Bibliotecas, Arquivos e Museus da Educação CAO - Conservatório de Artes e Ofícios CEE - Comunidade Económica Europeia CESES - Cursos de Estudos Superiores Especializados CRPL - Conservatória do Registo Predial de Lisboa DDE - Direcção Distrital de Educação DDPC - Divisão de Documentação e Património Cultural DGEMN - Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais DN - Diário de Notícias DRE - Diário da República Electrónico DREL - Direcção Regional de Educação de Lisboa DSID - Direcção de Serviços de Informação e Documentação ECIC - Escola de Construções Indústria e Comércio ESP - Ensino Superior Politécnico GEO - Gabinete de Estudos Olisiponenses IHRU - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana IICL - Instituto Industrial e Comercial de Lisboa IIL - Instituto Industrial de Lisboa INII- Instituto Nacional de Investigação Industrial IPC - Instituto dos Museus e da Conservação IPM/IMC - Instituto Português dos Museus/Instituto dos Museus e da Conservação IPPAR - Instituto Português do Património Arquitectónico ISEL- Instituto Superior de Engenharia de Lisboa IST - Instituto Superior Técnico JCETS - Junta das Construções para o Ensino Técnico e Secundário MEC - Ministério da Educação e Cultura MOPTC - Ministério das Obras Públicas Transportes e Comunicações NATCE - SG, ME - Núcleo de Arquivo Técnico de Construções Escolares da Secretaria - Geral do Ministério da Educação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - VI -
Índice Resumo ............................................................................................................................. II Abstract ............................................................................................................................. II Agradecimentos .............................................................................................................. IV Abreviaturas...................................................................................................................... V Introdução ........................................................................................................................ 1 Metodologia .................................................................................................................. 1 Fontes consultadas ........................................................................................................ 2 Plano da dissertação...................................................................................................... 2 1. As Reformas de Ensino e o Instituto Industrial de Lisboa ......................................4 1.1 As Reformas do ensino e a introdução do ensino industrial .................................. 6 1.2 O Instituto Industrial de Lisboa a partir de 1852 .................................................... 7 1.3 Instituto Industrial e Comercial de Lisboa ........................................................... 12 1.4 Funcionamento da Secção Secundária do antigo IICL ......................................... 21 1.5 O Instituto Industrial de Lisboa a partir de 1918 .................................................. 23 1.6 O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa...................................................... 33 1.6.1 A Integração dos Institutos Superiores nos Politécnicos ................................... 36 1.6.2 O Processo de Bolonha ...................................................................................... 42 2. De Instituto Industrial a Instituto Superior de Engenharia - Um percurso pelas instalações .............................................................................................................44 2.1 Localização na Rua Boavista – Conde Barão ....................................................... 46 Arsenais do Estado – Paço da Madeira ...................................................................... 46 2.2 Localizações provisórias....................................................................................... 55 2.2.1 Localização Rua de Buenos Aires - Lapa.......................................................... 56 2.2.2 Pavilhões das oficinas ........................................................................................ 58 2.2.3 Expropriação por utilidade pública.................................................................... 59 2.3 Novo edifício para o IIL ....................................................................................... 60 2.4 O Projecto para o IIL ............................................................................................ 62 2.4.1 Localização na Rua Conselheiro Emídio Navarro ............................................ 64 3. As Colecções e os seus espaços museológicos .......................................................... 67 3.1 Colecções antigas das oficinas agregadas ao ensino ............................................ 70 3.1.1 Oficinas do Instituto .......................................................................................... 72 3.1.2 Oficinas industriais ............................................................................................ 73
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - VII -
3.2 Presença das antigas colecções em exposições e catálogos ................................. 94 3.3 Colecções Actuais............................................................................................... 113 3.3.1 Colecção de Física ........................................................................................... 113 3.3.2 Colecção de Mineralogia ................................................................................. 124 4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL ........141 4.1 Museu a implementar ......................................................................................... 146 4.1.1 Programa e Projecto Museológico ................................................................... 147 4.1.2 Colecções para o Museu .................................................................................. 158 4.1.3 Documentação ................................................................................................. 166 Conclusão ..................................................................................................................... 167 Bibliografia .................................................................................................................... 170 Índice de Figuras apresentadas no texto e nos Anexos .................................................184 Índice de Tabelas apresentadas no texto........................................................................188 Índice de Quadros apresentados no texto ......................................................................191 Índice de Documentação apresentada em Anexo .......................................................... 192 Anexos ........................................................................................................................... 196 Anexo A- Documentação .............................................................................................. 197 Anexo B - Edificios, plantas e alçados ..........................................................................254 Anexo C - Colecções, Museu, Exposições ....................................................................281 Anexo D - Legislação ....................................................................................................303
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - VIII -
“…A obra grandiosa do seu organismo instructivo procuram todos os povos conduzi-la e defini-la, sob a égide bella e pura de uma educação nacional. Nella se encontra o esforço e energia das nações na cultura e desenvolvimento de toda a actividade intellectual e moral. Sob este objectivo se vela com o mais cuidado aperfeiçoamento da educação physica , as faculdades intellectuaes e os deveres cívicos, na concordância de todos os factores que produzam um ser útil e um carácter forte. A escola é a grande officina onde se caracteriza essa orientação, definindo na sua moderna feição o conjunto de princípios que depuram todos os sentimentos para o aperfeiçoamento da sociedade futura. Não basta o apuramento da riqueza intellectual, deve-se instruir e educar, ou melhor resumiremos na simples palavra educação a affectividade de todos os sentimentos para que o espírito infantil, guiado nas normas de todos os deveres, seja no futuro um cidadão illustrado e bom. Assim, a escola, na sua função moralizadora, na sua alta e elevada missão educativa, será o esteio mais bello onde germinará a melhor comprehensão de todos os deveres de civismo e onde o hymno sublime da pátria, no cultivo do cérebro e do coração, será o hymno do trabalho ennebriando-nos perante a obra grandiosa de deus e no respeito pela dos homens…” “…Todo o ensino deve estar ligado às condições económicas do país -Todos os progressos, toda a riqueza, toda a actividade será improfícua se a escola não for o regulador supremo…” “A sciência, transformando a vida dos povos, estreitando as suas relações, é a conselheira que nos conduz e inspira no caminho das puras dedicações de todos os deveres…” “..Que se instrua, ao mesmo tempo que a educação robusteça o escolar, produzindo um ser forte e sadio. Não deverá esquecer-se que uma educação avigorada em princípios que abram á mocidade franco e utilitário caminho aos ramos do commercio, da agricultura e da indústria, será a diminuição progressiva de gravames para qualquer pais, que só procure preparar diplomados para os encargos públicos. Na escola profissional outro bem se observa, não menos útil e bello, na melhor feição do seu ensino. È a libertação da criança da officina, onde a impureza do meio se acha tão nu dos preceitos adequados ao seu desenvolvimento physico, como insalutar ao seu conforto moral…”1 Antonio Teixeira Judice e Antonio Arroyo
1 1
Júdice, António Teixeira, António Arroyo, Notas sobre Portugal, volume I, Edição de Imprensa Nacional, 1908, p. 569-573.
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 1 -
Introdução A intenção desta tese não visa o aprofundamento da história do Ensino Industrial em Portugal, mas sobretudo clarificar o aparecimento desse ensino no Instituto Industrial de Lisboa (IIL) reflectindo sobre as várias perspectivas Museológicas das suas Colecções. A necessidade de preservação dos bens museológicos do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), ao qual estou ligada, quer como funcionária, quer como aluna que fui nesta instituição, justificou a proposta de Museu que fazemos neste trabalho. Principiamos pela apresentação da evolução histórica e pedagógica do IIL, e da sua passagem a ISEL, referindo o seu importante papel nas grandes mudanças que ocorreram na sociedade, bem como à introdução do ensino técnico - profissional no nosso País, no último século e meio, explicitando o enquadramento e o posicionamento pedagógico da temática industrial e a génese do ensino da engenharia no seio do Instituto. Os primórdios do ensino da engenharia no IIL e a reconstituição do seu trajecto histórico ou expositivo dos instrumentos científico/pedagógicos usados pelo Instituto ao longo do tempo irão construir a linha orientadora sobre a qual se estrutura esta tese. As várias referências bibliográficas dos vários autores que se debruçaram sobre o ensino técnico ou profissional, mencionando o IIL na vertente do ensino e indústria, são aqui também apresentadas. Serão descritos, nesta tese, os instrumentos coleccionados ao longo do tempo, pela evolução tecnológica e científica, nomeadamente a sua origem, a sua evolução histórica e, por último, a sua apresentação no quadro de um projecto museológico. Este projecto situar-se-á no estudo da Programação e Musealização das Colecções visando a apresentação das mesmas num Museu de Engenharia. Metodologia A elaboração deste trabalho incluiu a análise de intensa e variada documentação escrita e
A recolha de documentação em vários organismos.
O tratamento de dados e informações para elucidar metas obscuras na sua história e diferentes sedes.
Introdução
iconográfica sobre a Instituição e sobre as suas colecções envolvendo também:
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FBAUL
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Fontes consultadas Para a realização deste trabalho foi necessário pesquisar vários autores do século XIX e XX, assim como a perspectiva actual neste século XXI. Recorremos a fontes existentes na Biblioteca Nacional, Biblioteca de Camões, Torre do Tombo, Gabinete de Estudos Olisiponenses, Ministério das Obras Públicas Transportes e Comunicações, Ministério da Educação, Câmara Municipal de Lisboa - Departamento de Bibliotecas e Arquivos - Arquivo Intermédio e Arquivo Fotográfico, Freguesia da Lapa, Freguesia de Marvila, Museu das Telecomunicações, Arquivo e Biblioteca do Instituto Superior Técnico, Hemeroteca, Instituto dos Registos e Notariado, Conservatória do Registo Predial de Lisboa e também o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana. Para as citações adoptou-se o sistema de autor/data, o qual permite localizar mais rapidamente a referência. Fotografias e documentos antigos serão colocados nos anexos pela seguinte forma:
Anexo A - Documentos antigos
Anexo B - Constituído por percurso da Instituição.
Anexo C - Colecções e Museus (imagens, plantas)
Anexo D - Legislação
Plano da dissertação A tese foi organizada em quatro capítulos:
Num primeiro capítulo, referimos as reformas do ensino e o surgimento do Instituto Industrial de Lisboa; no segundo capitulo, o percurso do IIL e a sua trajectória nos vários locais, com descrição das colecções; no terceiro capítulo, aprofundamos o estudo das colecções passadas em relação com as presentes, visando a sua salvaguarda; no quarto capítulo, faz-se a apresentação de um Museu de Engenharia para as colecções, com
Introdução
apresentação de esboços arquitectónicos.
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1836 1837
1836 a 1852
1852
Instituições Colégio dos Nobres -----------Escola Politécnica Conservatório de Artes e Ofícios Decreto 18 de Novembro de 1836 IIL Decreto de 30 de Dezembro de 1852
Quadro 1-Esquema evolutivo do IIL a ISEL Morada Edifícios Colecções Rua da Escola Politécnica
Rua Janelas Verdes (Santos-ovelho)
Arsenais do Estado Rua Boa Vista Rua Instituto Industrial (*) Rua dos Jerónimos
Sim
Sim
Convento Marianos (*)
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Real Casa Pia
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
dos
Edifício Paço da Madeira
1884
Casa Pia
1911
IIL - ECIC
Alcântara
Escola Industrial Marquês Pombal (*)
ECIC Decreto Nº. 1:069, de 19 de Novembro de 1914 IIL Decreto Nº. 5.029, de 1 de Dezembro de 1918
Rua Pau de Bandeira Nº.7/9
Palacete Condes das Antas (*)
1918
1919
IIL
1969 1971
IIL
1974
1998
2000
ISEL DL Nº. 830 de 1974 IPL/ISEL DL Nº. 389, de 25 de Outubro de 1988 IPL/ISEL
Rua Buenos Aires Nº 10 a 16
Museu
Sim
IICL
1916
Oficinas
Colégio Real dos Nobres
1869
1914
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Palacete Viscondes dos Olivais (*)
Sim
Rua de S. Ciro 36 Projectado Implementação (*) Sim Edificação
Rua Conselheiro Emídio Navarro
Edifício E (*) Edifício G (*) Edifício P (*) Res.Estudantes (*) Centro Cálculo Edifício A (*) Edifício CESES Edifício E/F (*) Edifício M (*) Edifício C (*) AEISEL (*)
Sim Sim Até 1980
Projecto apresentado 2009 nesta 2010 dissertação (*) Ver em pormenor os edifícios especificados no Anexo B, Figura 10, 15, 22, 25, 62, 64, 67, 69 a 78
Introdução
Ano
FBAUL
Dissertação de Mestrado - Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
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1.As Reformas de Ensino e o Instituto Industrial de Lisboa
1.As Reformas de Ensino e o Instituto Industrial de Lisboa
Dissertação de Mestrado - Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
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1.As Reformas de Ensino e o Instituto Industrial de Lisboa O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa – ISEL, com cento e cinquenta e seis anos de existência, acumulou ao longo do tempo um importante acervo de instrumentos didáctico – científicos. Esses instrumentos, reflectindo várias épocas e obviamente a evolução tecnológica e científica ao longo do tempo, serão descritos nesta tese, nomeadamente a sua origem, a sua evolução histórica e por último a sua apresentação no quadro de um projecto museológico. Neste capítulo pretende-se obter uma maior clarificação desse percurso, apoiada em pistas concretas, ou seja em dados consubstanciados sobretudo em actos de enquadramento legislativo que, na sua sequência temporal, revelam uma lógica de inovação, reflexo obrigatório de uma época de permanente evolução. As primeiras aulas sobre engenharia, em 1614, foram dadas aos militares, pelo método Lancaster2, mediante exemplificações práticas com equipamento apropriado. Na Escola do Exército, em 1647, eram dadas aulas de artilharia e esquadria e aulas de fortificação onde se formavam Oficiais com o título de Engenheiros. O Colégio Real dos Nobres tendo sido um marco importante do ensino em Portugal, teve no seu corpo docente também professores estrangeiros, vindos propositadamente para leccionarem algumas cadeiras específicas3. Outros locais de aprendizagem eram os conventos, nomeadamente o Convento das
possuíam uma Colecção de máquinas e instrumentos, que faziam parte das experiências do curso de Física. Às aulas assistiam igualmente alguns membros da Família Real. Após a extinção das ordens religiosas em 1834 o ensino passou por uma nova fase. Em 1835 o “lente” de Matemática Dias Pegado5 organizou um projecto de lei no qual descrevia o Conservatório de Artes e Ofícios (CAO) e sua constituição. Ele proponha a sua
2
“… Exposição de novo método d‟ensino mútuo seguido nas Escolas Militares, de primeiras Letras em Portugal…”, Colecção da legislação Portuguesa desde a ultima compilação das ordenações, Ministério da Educação e Cultura, Secretaria-Geral, divisão de documentação, 1808 a 1820, p. 5-8. 3 Carvalho, Rómulo de, Historia da Fundação do Colégio Real dos Nobres de Lisboa, (1762-1772), Coimbra, Atlantida-Livraria Editora, Lda, 1954. 4 Revista Municipal de Lisboa nº 136/137, 1.º/2.º Trim. 1973, p. 7-28. 5 “… Art. 312. O fim d‟esta instituição se dirige a formar bons artistas em todos os ramos d‟a Industria. Art. 317. Esta escola será estabelecida junto ao Conservatório das Artes, que não é outra coisa senão um, Musêo consagrado ao progresso das artes, contendo uma collecção completa de máchinas, instrumentos,
1.As Reformas de Ensino e o Instituto Industrial de Lisboa
Necessidades4 em 1763, onde existiam oficinas e aulas de várias disciplinas. Os padres
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anexação ao Conservatório das Artes definido como um Museu, e consagrado ao progresso das Artes, contendo uma colecção de instrumentos, ferramentas, inter-acção de modelos e desenhos da indústria e suas fábricas. 1.1 As Reformas do ensino e a introdução do ensino industrial Foi em 1836, com Passos Manuel, que o ensino levou uma reforma total, tanto no sistema primário como no secundário, tendo-se criado novos liceus e o ensino superior, bem como o Conservatório de Artes e Ofícios de Lisboa e do Porto, que contribuíam para uma formação mais profissional abrangida por várias áreas de especialização6. Aquando desta reforma de Passos Manuel surgem igualmente as Academias de Belas Artes de Lisboa e Porto. A criação do Conservatório de Artes e Ofícios7 destinava-se ao depósito geral de máquinas, modelos e utensílios, assim como desenhos, respectivas descrições e livros das diferentes artes e ofícios. Aplicar às artes as teorias científicas fazendo um aperfeiçoamento da indústria nacional era a grande força do pensamento de Passos Manuel. A instrução dos operários tinha por base a inspecção e manutenção das colecções do Museu8, sustentada teoricamente em cadeiras com noções de física, química e mecânica
ferramentas, e utensilios dos differentes generos de manufacturas, fábricas e industria; ou os seus modêlos e desenhos. Art. 318. A completa e definitiva organização desta Escola dependerá de uma lei particular; assim como a creação e estabelecimento do Conservatorio d‟as Artes…”, Guilherme José António Dias Pegado, Projecto de lei d’a organização geral d’a universidade de Portugal, Coimbra, 1835, p. 42-43. 6 “…é exemplificativo quadro com os diferentes graus de ensino…” As Reformas do Ensino em Portugal 1835-1869, Tomo 1-Vol. 1,Ministério da Educação, Secretaria - Geral, 1989. 7 “… E ainda Passos Manuel que, inspirando-se no Conservatoire des Arts et Metiers, criado pela Convenção em 1794, cria pelo decreto de 18 de Novembro de 1836 e pelo Decreto de 5 de janeiro de 1837, respectivamente em Lisboa e Porto, dois Conservatórios de Artes e Oficios cujo objectivo era estabelecer “os meios de aplicar ás Artes as teorias cientificas”. Reconhecia-se com efeito que “ o aperfeiçoamento da Industria Nacional é um elemento indispensável à publica prosperidade; para o conseguir, convèm lançar mão de todos os meios praticáveis. A criação de um Conservatório de Artes e Oficios, para instrução dos artistas, que sirva à demonstração popular das preciosas aplicações das ciências às artes, que excite a emulação e que mostrando o estado actual e comparativo da industria nacional, influa poderosamente nos seus progressos, seria de incalculável interesse para a nação(1), Relatorio do Decreto de 18 de Novembro de 1836...” Joaquim Ferreira Gomes, Escolas Industriais e Comerciais no século XIX, Revista Portuguesa de Pedagogia (Nova Série) Ano XII, 1978, p. 81. 8 “…na organização do conservatório das artes e officios apenas era attendida a instrução que devia ser ministrada pela inspecção das colecções do Museu. O ensino oral para as classes operárias tinha apenas uma cadeira de noções de physica, chimica e mechanica applicada as artes, nos lyceus principaes, segundo o Decreto de 17 de Novembro de 1837; e mesmo esta disposição do Decreto que reformou a instrucção secundaria pode-se dizer que ficou sempre por executar no que diz respeito ao ensino profissional. Foi, porem mui differente o pensamento que presidiu á organização do instituto industrial de Lisboa e escola
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ligadas às artes.
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Com a introdução de novos parâmetros educacionais e a criação de novas instituições de ensino, extinguiram-se algumas tais como o Colégio Real dos Nobres. Esta extinção foi descrita no Diário do Governo9, afirmando-se que não estava em harmonia com as políticas da altura o que levou à transferência dos cursos para o Colégio Militar 10. Em 1844, com a Reforma de Costa Cabral, surgem no ensino secundário as escolas agrónomas e de comércio. Continuando o ensino superior com o mesmo diagrama de Passos Manuel, são criadas as escolas Médico-Cirúrgicas de Lisboa e Porto, a Academia Politécnica do Porto e a Escola Politécnica de Lisboa. 1.2 O Instituto Industrial de Lisboa a partir de 1852 O IIL surgiu pelo Decreto de 30 de Dezembro de 1852, promulgado pela Rainha D. Maria II, sob proposta dos seus Secretários de Estado, à necessidade de uma escola com as vertentes de ensino elementar e secundário descrito na tabela 1.
2ª Cadeira
3ª Cadeira
Primeiras noções de álgebra e geometria elementar. Desenho linear e de ornatos industriais Ensino secundário Elementos de Geometria descritiva aplicada às artes
4ª Cadeira
Noções elementares de Química e Física
5ª Cadeira
Desenho de modelos e máquinas – 1ª parte
6ª Cadeira
Mecânica industrial
7ª Cadeira
Química aplicada a artes
8ª Cadeira
Economia e legislação industrial
9ª Cadeira
Desenho de modelos e máquinas – 2ª parte
industrial do Porto em 1852…” Catalogo das colecções do Museu Technologico organisado por Francisco da Fonseca de Benevides, Typographia de Castro Irmão, 1873. 9 “…Diário de Governo nº 10 de 12 de Janeiro de 1836…” 10 “…Sendo o Real Collegio dos Nobres, huma insttituição que não está em harmonia com a Constituição Politica da Monarquia, em razão de ser por seu instituto huma Escola privilegiada, e devendo collocar-se no respectivo edifício as Escolas que vão ser organisadas: Hei por bem Decretar o seguinte: Art.1.º Fica ao lido desde já o Real Collegio dos Nobres. Diario do Governo 1836-1837, Ministério da Educação e Cultura , Secretaria- Geral, Lisboa, Antonio Rodrigues Galhardo…”
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1ª Cadeira
Tabela 1 – Cadeiras do IIL de 1852 Ensino elementar Aritmética elementar,
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Neste Decreto11 são notórias as palavras que relevam a importância do ensino industrial, e sua organização na intervenção directa e poderosa para o desenvolvimento da riqueza pública. Apoiadas em exemplos de escolas industriais na Europa, nomeadamente Inglaterra e Bélgica, assim como Alemanha e França, e ainda a Espanha, especificando como elas se agruparam e qual o sistema que adoptaram. O Instituto assumiu abertura ao ensino técnico e seu desenvolvimento, pelas mãos de vários responsáveis pelas alterações no ensino industrial, sustentado em cadeiras teóricas e práticas nas respectivas oficinas. As cadeiras citadas são agregadas aos vários cursos que habilitavam a várias formações, como a de operário, oficial e mestre nas várias vertentes especificadas como se apresenta na tabela 2.
Tabela 2 – Cursos e cadeiras do IIL em 1852 Cursos /Formação
1ª / 2ª
Operário habilitado
1ª / 2ª / 3ª
Oficial mecânico
1ª / 2ª / 4ª,
Oficina 3ª
Oficial químico
1ª / 2ª / 4ª,
Oficina 1ª
Oficial forjador
1ª /2ª / 4ª,
Oficina 2ª
Oficial fundidor
1ª / 2ª / 5ª,
Oficina 3ª
Oficial serralheiro e ajustador
1ª / 2ª / 5ª,
Oficina 4ª
Oficial torneiro modelador
1ª / 3ª/ 2ª / 5ª,
Oficina 1ª / 2ª / 3ª
Mestre mecânico
1ª / 2ª / 4ª / 5ª / 6ª / 8ª,
Oficina 5ª
Mestre químico
1ª / 3ª / 2ª / 4ª / 5ª / 6ª / 8ª, Oficina 1ª / 2ª / 3ª / 4ª
Director mecânico
1ª / 2ª / 4ª / 5ª / 7ª / 8ª,
Director químico
Oficina 5ª
O regulamento provisório para o IIL é aprovado por Decreto a 1 de Dezembro de 185312, o qual regia os estatutos13 desta instituição. Ver em pormenor anexo D, Documentação 61, p. 304. A admissão dos alunos ao ensino industrial é referida em obras de vários autores, que baseando-se nos textos de Fonseca de Benevides, transmitiam a ideia fundamental e normativa dos requisitos de admissão, nomeadamente: 11
Publicado no Jornal do Reino, em 1 em Janeiro de 1853, do Diário do Governo, 1º semestre de 1853. Diário do Governo nº 293, de 13 de Dezembro de 1853. 13 Titulo IV, Reformas do ensino em Portugal 1835-1869, Tomo I-Vol-1, 1989, p. 179-180. 12
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Cadeiras
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Os alunos teriam que para além de prestar provas, ter completado doze anos de idade, saber ler e escrever e não terem moléstia contagiosa.
No livro de matrícula dos alunos do IIL, referente ao ano lectivo de 1855 a 1856
14
,
observámos o registo individual de cada aluno, contendo as seguintes referências tais como o número de registo, data, nome, filiação, naturalidade, residência, profissão, idade, aulas, secção, classe, números nas aulas segundo ordem da (…), observações. Assim comparando as diversidades de idades dos alunos inscritos no mesmo ano, deparamo-nos com uma idade mínima de 10 anos e com idade mais elevada a de um aluno com 44 anos, como a seguir se exemplifica:
O nº. 461, inscrito a 27 de Outubro de 1855, Custódio J. Gonçalves, residência em Lisboa, 10 anos, aluno ordinário;
O nº. 608, inscrito a 8 de Dezembro de 1855, Casimiro António da Fonseca, aluno voluntário, 44 anos, de profissão caixeiro.
Na observação deste grupo etário (dos 10 aos 44 anos) encontramos um mínimo de um e um máximo de três alunos em cada uma das idades. Verificamos, neste estudo de caso, uma grande diversidade de profissões dos alunos inscritos, como por exemplo:
Armador, barbeiro, caixeiro, caldeireiro, amieiro, canteiro, carpinteiro, chapeleiro, compositor da imprensa, copeiro, cutileiro, dentista, deputado, domador, droguista,
estudante, estofador, fabricante de sedas e tecidos, ferreiro, ferrador, forjador, fundidor de ferro, gravador, jardineiro, latoeiro de folados, litografo, marceneiro, militar, negociante, ourives d‟ouro, pintor, pedreiro, relojoeiro, samblador, sapateiro, serralheiro, tamanqueiro, tecelão, tipografo, torneiro, torneiro de metais e outros trabalhadores. Encontramos registos de outros anos alusivos às respectivas cadeiras dos cursos existentes no IIL, entre 1863-1876, e 1897-1898.
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“…Este livro serve para nelle se escreverem os nomes dos alunnos que se matricularem nas aulas do Instituto Industrial de Lisboa no anno lectivo 1855 a 1856. Enumerado pelo secretário e rubricado por mim na qualidade de director interino. Secretaria do Instituto Industrial em 10 de Setembro de 1855. O director interino…” Instituto Industrial, Matriculas, 1855 a 1856. (Fundo arquivístico do extinto Instituto Industrial e Comercial de Lisboa) existente no arquivo histórico do IST.
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engenheiro mecânico, entalhador, escrivista, escultor, espingardeiro, estucador,
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Analisámos, também, livros de matriculas desde 1856 a 1862, de 1873 a 1891 e de 18931894. No ano de 1863-1864 são descritos na 8ª cadeira vários alunos matriculados, com várias profissões, e um aluno na residência do IIL, bem como o livro de matrícula da 6ª cadeira de 1866-1867 do curso de habilitação para condutores de Obras Públicas (ordinários) e o livro de matrículas da 7ª cadeira, com princípio no ano lectivo de 18611863. Pela pesquisa efectuada nos vários livros de matrículas identificados pelas respectivas letras IIL de cor vermelha, constatou-se que havia alunos provenientes de vários pontos do País, tal como Abrantes ou Porto e mesmo alunos estrangeiros oriundos de Espanha (Madrid). Não se apuraram mais elementos que nos confirmem a existência de alunos em regime de residência no IIL, para além do caso referido anteriormente. O regulamento provisório da Secretaria, é aprovado em 19 de Novembro de 185515, tendo como objectivo a orientação não só das questões burocráticas, mas também a estrutura dos modelos onde eram registadas as actividades nas várias oficinas, bem como a natureza das encomendas e a tipologia dos materiais utilizados. Ver no anexo A, Documentação 3, p.199. Em Maio de 1858 é emitido outro Decreto, composto por doze capítulos16, no qual Sua Majestade enuncia 17, detalhadamente aspectos do funcionamento do IIL. Refere sobretudo a função do Professor de mecânica industrial como Engenheiro do Instituto18, que elaborava o projecto da máquina e remetia ao desenhador para sua elaboração. No capítulo
15
Regulamento provisório da Secretaria assinado pelo director interino, António D‟Oliveira Marecos, e pelo secretário , Antonio Cardoso Avelino. Regulamento provisório da Secretaria, do Instituto Industrial de Lisboa, Lisboa, Typographia de Castro & Irmão, 1855. 16 “..Titulo I com as obrigações do director, Professores, Mestres das officinas e mais empregados do Instituto...”, O director Interino , José Vitorino Damásio, Colecção de Leis, Regulamentos e Instrucções sobre a creação do Instituto Industrial de Lisboa e escola industrial do Porto, e sobre a organização das oficinas para o ensino pratico, Lisboa, Typographia do Centro comercial, 1855, p.16 17 “…Sua Magestade EL-Rei.., annuindo ao pedido da direcção da companhia de abastecimento das aguas em Lisboa,há por em autorisar, o major de artilheira...” Nº 18 de 24 de Maio de 1858. Colecção de Leis, Regulamentos e Instrucções sobre a creação do Instituto Industrial de Lisboa e escola industrial do Porto, e sobre a organização das oficinas para o ensino pratico, Lisboa, Typographia do Centro comercial, 1855. 18 “…assim entre muitas funções ele tem que redigir os projectos das machines encommendales e remette-los aos professores de desenho, para fazer o desenho da machina ou de ornatos com os respectivos desenhos de detalhe execução …”descrito no seu Art 4º, , Decreto de 1 de Dezembro de 1853, capítulo VI, documento 24, Reformas do Ensino em Portugal 1835-1869, Tomo I-VolI, 1989, p. 201. 19 “… 1º A guarda e policia do Museu da Industria. 2º A construção e reparação dos modelos e instrumentos de precisão. 3º A execução dos regulamentos e resoluções do Conselho Tecnológico na parte relativa ao museu…”descrito no artigo 35º, Decreto de 1 de Dezembro de 1853, capitulo XI, documento 24, Reformas do ensino em Portugal-1835-1869,Tomo I-VolI, 1989, p. 204.
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XI deste Decreto são visadas as obrigações do Conservador19, nomeadamente, trabalhar
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sobre a direcção do Engenheiro do Instituto, no âmbito de várias acções, como construção, e execução de vários projectos. Em 1859 pela Repartição do Comércio e Industria, 2ª Secção, é emitido o Decreto de 25 de Novembro de 1859, constituído por doze capítulos e dois títulos, relatado no Diário de Lisboa nº. 51, de 29 de Dezembro do referido ano, legislando a estrutura académica. Este continha a constituição dos Cursos, Cadeiras e outros aspectos do IIL. O Ministério das Obras Públicas, Commercio e Industria em Dezembro de 186420, pela Repartição Central, elaborou um documento com vista à remodelação do ensino Industrial, e que no qual seriam postos em prática os cursos do ensino geral comum. Estes cursos iniciaram em 1866, tendo como objectivo a formação académica, do quadro de pessoal, como se mostra na tabela 3. Tabela 3 - Cursos do IIL - Ensino geral comum, Lei de 1864 Cadeiras
Formação Condutor de minas
Álgebra e Contabilidade
Condutores de máquinas e fogueiros
Aritmética,
Condutores de obras públicas
Desenho
Construtores de instrumentos de precisão
Geometria elementar
Directores de fábricas e oficinas industriais, mestres e contramestres
Noções de Mecânica
Faroleiros
Princípios de Química e Física
Mestres-de-obras
Telegrafistas
O IIL, pelo menos até 30 Dezembro de 1869, manteve a sua designação.
20“ …
” Ensino geral commum a todas as artes officios e profissões industriaes. O qual engloba no capitulo IX dos estabelecimentos auxiliares: Art. 41º Haverá nos institutos industriaes os seguintes establecimentos auxiliares:1º uma Bilitotheca, 2º Um laboratorio chimico, 3º Um gabinete de physica:, 4º Um museu tecnológico comprehendendo modelos, desenhos, instrumentos, diferentes productos e materiales e todos os objectos próprios para ilustrarem o ensino industrial, 5º Uma officina de instrumentos de precisão, unicamente junto ao Instituto Industrial de Lisboa. Art. 42- Todos os instrumentos com relação a Industria, modelos, desenhos, e mais objectos pertencentes ao Estado, que não forem necessários aos estabelecimentos em que existirem, serão depositados nos museus technologicos dos institutos. Art. 43. A officina de instrumentos de presição será dirigida por um director de nomeação do governo, sob proposta do conselho escolar do Instituto Industrial de Lisboa. ..”, Diário de Lei Nº 4 de 2 de Janeiro de 1865, capitulo IX, documento 31, Reformas do ensino em Portugal-1835-1869,Tomo I-VolI, 1989, p. 264.
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Mestres químicos e tintureiros
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1.3 Instituto Industrial e Comercial de Lisboa Como refere José Eduardo Cardim21, a “Escola Comercial de Lisboa”, será incorporada no IIL em 1869, pelo que, passará assim a denominar-se IICL. Com as vigentes alterações foram agregadas, também, algumas cadeiras novas, levando à origem de novos cursos, como os apresentados na tabela 4. Tabela 4 - O ensino no IICL22 - Cursos em 1869 23 Comercial 24 Condutor de minas Condutores de máquinas e fogueiros Condutores de obras públicas Construtores de instrumentos de precisão Directores de fábricas e oficinas industriais, mestres e contramestres Faroleiros Instrução geral para operários Mestres-de-obras Mestres químicos e tintureiros Telegrafistas
O Decreto de 30 de Dezembro de 1869, publicado no Diário do Governo nº. 4, de 3 de Janeiro de 1870, refere a criação do curso de Comércio; pelo Decreto de 5 de Agosto de
O ensino englobava no seu todo 10 cadeiras, essenciais às aulas ministradas nos diferentes cursos, como se apresentam na tabela 5.
21
“… O ensino comercial não foi considerado nas duas iniciativas legislativas anteriormente referidas (1852 e 1864) mas foi alvo de reformulação por proposta do reitor do Liceu Nacional de Lisboa, junto do qual estava instituído o seu funcionamento…”, José Eduardo Cardim, Do Ensino Industrial à Formação Profissional, As Politicas públicas de Qualificação em Portugal, , Universidade técnica de Lisboa, Instituto Superior de Ciência Sociais e Politicas, I volume, 2005, p.193. 22 Capitulo I, Art 1º, Documento 40, Reformas do ensino em Portugal 1835-1869, TomoI-vol.I, 1989, p. 308. 23 “…Art.1 O ensino industrial e comercial será professado em Lisboa no instituto industrial que de ora em diante se denominará “Instituto Industrial e Comercial de Lisboa”. No entanto é de referir que abertura do ano lectivo no ILL de 1868 a 1869 foi lançada no Jornal Público de 30 de Agosto de 1868 com a descrição das habilitações indispensáveis. É também de referir que este saí em Diário do Governo nº1 a 3 de Janeiro de 1870 do Ministério das Obras Pública…” 24 Pelo Decreto, de 5 de Agosto de 1870, o curso Elementar de Comércio passa a fazer parte das funções lectivas do IIL.
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1870, o Curso Elementar de Comércio passa a fazer parte das funções lectivas do IIL.
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Tabela 5 - O ensino no IICL em 186925 1ª Cadeira 2ª Cadeira
Aritmética, álgebra, geometria e trigonometria Geometria descritiva aplicada á industria, desenho de modelos e máquinas, stereotomia, topografia e levantamento de plantas
3ª Cadeira
Física e suas aplicações às artes, a telegrafia eléctrica e aos faróis
4ª Cadeira
Química aplicada às artes e á industria
5ª Cadeira 6ª Cadeira 7ª Cadeira 8ª Cadeira 9ª Cadeira 10ª Cadeira
Mecânica industrial e sua aplicação á construção de máquina especialmente as de vapor e mecânica aplicada às construções Construções civis e tecnologia geral Escrituração e contabilidade industrial e comercial, seguros, câmbios, letras, exercícios práticos comerciais e geografia comercial Desenho linear, arquitectónico, de ornatos e modelação Princípios de economia política e industrial, noções de direito comercial e fiscal, estatística e história geral do comércio Língua Francesa e Inglesa
Conforme o Diário do Governo, nº. 187, de 23 de Agosto de 1870, este curso de Comércio, teve início no ano lectivo de 1870 – 1871. O plano de organização do curso de Comércio no IICL, com as 4 novas cadeiras associadas é apresentado na tabela 6.
1ª Cadeira
Aritmética, Álgebra, Geometria e Trigonometria
2ª Cadeira
Geometria descritiva aplicada á industria, desenho de modelos e máquinas, estereotipia, Topografia e levantamento de plantas
3ª Cadeira
Física e suas aplicações às artes, a telegrafia eléctrica e aos faróis
4ª Cadeira
Química aplicada às artes e á industria
5ª Cadeira
Mecânica industrial e sua aplicação á construção de máquinas especialmente as do vapor e mecânica aplicada às construções
25
6ª Cadeira
Construções civis e tecnologia geral
7ª Cadeira
Princípios de química e física e de introdução á história natural dos três reinos
8ª Cadeira
Mineralogia e geologia aplicadas e elementos de geografia física
9ª Cadeira
Arte de minas e de metalurgia e princípios de legislação mineira portuguesa
Documento 40, Reformas do ensino em Portugal 1835-1869, TomoI-vol.I, 1989, p. 309. “…Com estas novas cadeiras e as que actualmente se professam. De acordo com as disposições dos Decretos de 30 de Dezembro e 5 de Agosto de 1870, ficará o ensino no Instituto Industrial e Commercial de Lisboa, distribuído pelas seguintes cadeiras…”, Documento 8, Reformas do Ensino em Portugal, 1870-1889, TomoI-Vol.II.,1991, p. 63. 26
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Tabela 6-Ensino no IICL -187026
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10ª Cadeira
Desenho linear, arquitectónico de ornatos e modelação
11ª Cadeira
Princípios de economia política e industrial, noções de direito comercial e fiscal, estatística e história geral do comércio
12ª Cadeira
Línguas Francesa e Inglesa
13ª Cadeira
(1ª cadeira do comércio) Contabilidade comercial teórica e prática, escrituração e correspondência comercial nas línguas, portuguesa, francesa, inglesa, exercícios práticos sobre arbítrios de câmbios, seguros, letras e facturas, usos das principais praças de comércio.
14ª Cadeira
(2ª cadeira de comércio) Geografia e história comercial, elementos de direito comercial e marítimo, estatística comercial, conhecimentos práticos dos principais produtos naturais manufacturados empregados no comércio, prática, e manipulação no laboratório de química industrial
O corpo docente, tinha que estar habilitado com o curso de Engenharia27 para leccionar as várias cadeiras. Em sessão do Conselho de 1 de Julho de 1872, estabelecido no IIL, foram aprovados os Estatutos do Laboratório de Química Prática. A 18 de Setembro de 1872 é aprovado o regulamento do IICL, como é referido no Diário do Governo nº. 217, de 26 de Setembro de 1872. Em 1879 é emitido outro Decreto que regulamenta o Ensino no IICL28, e a inclusão de 3 novas cadeiras descritas no artigo 5º, nos pontos 1, 2 e 3. O material sobre o qual iriam incidir estas novas cadeiras, originaria a formação das Colecções de
pelas mesmas.
27
O Diário do Governo nº134, de 17 de Junho de 1871, do Ministério da Guerra pela Lei de 9 de Junho de 1871. 28 “…assim usando a autorização concedida ao governo pelo artigo 41º do Decreto com força da Lei de 31 de Dezembro de 1852; visto o artigo 11º do Decreto com força da Lei de 30 de Dezembro de 1869: hei por bem, ouvida a junta consultiva de obras públicas e minas, decretar o seguinte: Art. São creados no Instituto Industrial e commercial de Lisboa tres novas cadeiras, a saber: Mineralogia e geologia applicadas e elementos geographia physica;Arte de minas, metallurgia e principios de legislação mineira portuguesa; Principios da chimica e physica e introducção á história natural dos tres reinos. Com estas novas cadeiras e as que actualmente se professam de acordo com as disposições dos Decretos de 30 de Dezembro de 1869 e 5 de Agosto de 1870 ficará o ensino no instituto industrial e comercial de Lisboa distribuído pelas seguintes cadeiras:…8ª Mineralogia e geologia applicadas e elementos de geographia physica; 9ª Arte e minas e de metallurgia e principios de legislação mineira portuguesa;…”.Diário do Governo nº222 de 1 de Outubro de 1879, do Ministerio das Obras Públicas, sai o Decreto de 30 de Setembro de 1879, Reformas do Ensino em Portugal 1870 – 1889, Ministério da Educação, Secretaria- Geral, Tomo I, Vol.II, 1991, p. 63.
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Mineralogia e Geologia, bem como a criação de um novo lugar de guarda responsável
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Em 1886 sai o plano organizacional do ensino, com as 28 cadeiras que o constituíam. A 15ª cadeira Mineralogia e Geologia e a 16 ª cadeira Artes de Minas e Metalurgia. Como se pode ver na tabela 7. Tabela 7 - Cursos do IICL - Constituição das cadeiras, 1886 1ª Cadeira
Rudimentos de matemática
2ª Cadeira
Rudimentares de física, de química e de electrotecnia
3ª Cadeira
Rudimentos de mecânica
4ª Cadeira
Aritmética, álgebra e geometria sintética
5ª Cadeira
Geometria descritiva, sterectomia e topografia
6ª Cadeira
Trigonometria plana, princípios de geometria analítica
7ª Cadeira
Física geral e suas aplicações à indústria
8ª Cadeira
Electrotecnia, telegrafia e outras aplicações da electricidade
9ª Cadeira
Química mineral e orgânica Tecnologia química (cerâmica, tinturaria estamparia e outras aplicações da química);
10 ª Cadeira
matérias-primas de origem mineral suas transformações; caracteres físicos e químicos dessas mercadorias, seu valor comercial, suas falsificações e meios práticos de as conhecer
11 ª Cadeira
Zoologia e botânica elementares e higiene das indústrias
12 ª Cadeira
Mecânica geral e sua aplicação às máquinas Materiais de construção; Processos gerais de construção; Resistência de materiais e estabilidade das construções
14 ª Cadeira
Estradas, caminhos-de-ferro, rios e canais, portos
15 ª Cadeira
Mineralogia e geologia
16 ª Cadeira
Artes de minas e metalurgia
17 ª Cadeira
Desenho linear, desenho de figura, desenho de ornato, paisagem do natural e modelação
18 ª Cadeira
Desenho de máquinas, construção de peças elementares e respectiva tecnologia
19 ª Cadeira
Desenho arquitectónico e topográfico. Cortes e plantas de minas
20 ª Cadeira
Geografia geral, história elementar, e geografia comercial
21 ª Cadeira
Economia política, princípios de direito administrativo e legislação industrial
22 ª Cadeira
Contabilidade geral e operações comerciais
23 ª Cadeira
Língua Francesa
24 ª Cadeira
Língua Inglesa
25 ª Cadeira
Língua Alemã
26 ª Cadeira
Matérias-primas de origem orgânica, suas transformações e respectiva tecnologia; caracteres físicos e químicos dessas mercadorias e seu valor comercial; falsificações
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13 ª Cadeira
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e meios práticos de as conhecer; classificação geral das mercadorias; legislação aduaneira 27 ª Cadeira
Direito comercial e marítimo, princípios de direito internacional e legislação consular
28 ª Cadeira
Operações financeiras
A Portaria de 23 de Setembro de 188729, publicada no diário do Governo nº. 214 de 24 de Setembro de 1887, aprova o plano curricular dos Institutos Industriais e Comerciais. A divisão das disciplinas, pelos diversos ramos do Curso Industrial, e do Curso Elementar para operários, dos diferentes Ofícios e Artes, dos Institutos Industriais e Comerciais em 1888, está apresentada na tabela 8.
Tabela 8 -Constituição dos cursos referentes a 188830 Cursos 1ª Ramo industrial a) Elementares de: Operários de artes químicas, artes mecânicas, de construções b) Secundários de:
Mestres de arte química, mecânicas e obras Condutores de obras públicas, de minas Construtores de máquinas e instrumentos de precisão
c) Especiais de:
31
Correios e telégrafos , desenhadores Directores de fábrica, mecânicos, químicos Cursos a) Elementares de:
Comércio
b) Secundários de:
Comércio
d) Superior de:
Cônsules Verificadores de Alfândega Comércio
“…Segunda repartição, Industria, 2º Os cursos professados nos institutos industriaes e commerciaes de Lisboa e Porto, as disciplinas que devem constituir cada curso, a sua divisão por annos e a ordem de frequência , são as que constam da tabella 2…”, Documento 28, Tomo I, Vol.II, Ministério da Educação, Reformas do Ensino em Portugal 1870 – 1889, Secretaria- Geral, 1991, p. 193-194. 30 “…Por Decreto - Lei de 3 de Fevereiro de 1888, Artº 6º Os cursos professados nos institutos e organizados com as disciplinas de que trata o artigo antecedente, são os seguintes..”, documento 34,Tomo I, Vol.II, Reformas de ensino em Portugal 1870 – 1889, Ministério da Educação, Secretaria- Geral, 1991, p. 218-219. 31 O Diário do Governo nº 34 de 14 de Fevereiro de 1887 pelo Decreto de 13 de Janeiro de 1887 manda professar nos Institutos industriais e comerciais de Lisboa e Porto o curso de Correios e Telégrafos criado pelo Decreto de 29 de Julho de 1886. O Diário do Governo nº 183 de 13 de Agosto de 1888 pela portaria de 10 de Agosto de 1888 sai as instruções para o tirocínio dos alunos do curso especial de correios e telégrafos dos Institutos industriais e comerciais.
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c) Especiais de:
29
2ª Ramo comercial
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Em 1891, são reestruturados os Cursos de Arte de Minas e Metalurgia, Construções Civis e Obras Públicas; Comércio - primeiro grau e negociantes de pequeno trato. O ano lectivo de 1891-1892 foi agitado no IICL, pelo facto de terem sido nomeados, três directores consecutivamente. Neste mesmo ano a 8 de Outubro sai no Diário do Governo n.º 227 de 9 de Outubro 32 a reformulação dos Institutos Industriais e Comerciais, Museus e Escolas Industriais. Devido às alterações referidas anteriormente, e publicadas em Decreto de 25 de Outubro de 1893, a abertura das aulas do ano lectivo33 de 1893-1894 só se efectuou a 10 de Novembro de 1893, com a presença do Rei D.Carlos I e a Rainha D. Amélia, com distribuição de prémios aos alunos. É de notar, que este instituto já havia recebido, visitas régias34 anteriormente. Durante o final do século XIX, é elaborada legislação, sobre a constituição dos cursos nas escolas Industriais e Técnicas35. A Escola Industrial Francisco Fonseca de Benevides36, antiga Marquês de Pombal foi uma das pioneiras deste sistema de ensino industrial, entre outras, que na altura começaram a surgir nos diferentes pontos do país, nomeadamente, em Tomar e na Covilhã.
… Titulo I, Institutos industriaes e commerciaes, Capitulo I, Do ensino, Artigo 1º Os institutos industriaes e commerciaes são estabelecimentos de ensino médio, cuja secção industrial se destina a formar mestres ou conductores de industria, bem como desenhadores e technicos industriaes; cuja secção commercial tem por fim formar negociantes de pequeno ou de grosso trato, bem como guarda-livros e empregados superiores de contabilidade. Art.2º O ensino industrial divide-se em dois ramos, de sciência industrial e de arte industrial, e abrange cursos industriaes geraes e cursos industriaes especiaes…” Documento 11, Tomo I-volII, Reformas do Ensino em Portugal, 1890-1899,Ministério da Educação, Secretaria-Geral, 1992, p.57-79. 33 “ …Abertura solenne das aulas e distribuição dos prémios aos alunnos, assistindo suas Magetades. Foi no dia 10 de Novembro de 1893 que se abriram as aulas, e se inauguraram os trabalhos escolares do Instituto, no anno lectivo de 1893 a 1894. Realizou-se a abertura das aulas em sessão solemne. Por essa mesma ocasião se fez a distribuição de prémios aos mais distintos alumnos do anno lectivo anterior...” 2º paragrafo, Benevides, Francisco da Fonseca, Relatorio sobre o Instituto Industrial e Commercial de Lisboa, Anno lectivo de 1893/1894, Ministerio das Obras Públicas, commercio e industria, repartição da industria, Lisboa, Imprensa Nacional, 1895, p. 5. 34 “…Era a primeira vez que sua Magestade a Rainha D.Amelia visitava o Instituto. Era a primeira vez que, depois de subir ao throno,, El-Rei D-Carlos I honrava com a sua presença este estabelecimento de instrução. Em 1858 e 1859 recebeu o Instituto, por vezes (segundo as minhas recordações) a visita de El-Rei D.Luiz I. Desde então não tinha tido este estabelecimento outras visitas regias. Tinha sido visitado pelo Principe Humberto, hoje Rei de Italia, em 1862, e pelo Infante de Portugal, D.Affonso em 1891…” Benevides, Francisco da Fonseca, Relatorio sobre o Instituto Industrial e Commercial de Lisboa, Anno lectivo de 1893/1894, Ministerio das Obras Públicas, commercio e industria, repartição da industria, Lisboa, Imprensa Nacional, 1895, p.5. 35 “…Decreto nº 37029, p. 68 Capitulo VII, do ensino preparatório para os institutos industriais ou comerciais e para as escolas de belas artes…” art 91º -1 Com o fim de ministrar aos alunos do ensino profissional que pretendam prosseguir estudos nos institutos industriais ou comerciais a necessária habilitação, são constituídas secções preparatórias nas escolas para esse efeito designadas nos quadros do mapa nº1, anexo ao presente Estatuto….” Silva Rodrigues refere o mesmo Decreto do artigo 91 na página 53.
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Os alunos do IICL faziam visitas de estudo a várias fábricas (Fábrica de Gás de Iluminação na Rua da Boa Vista, e a Fábrica e Tinturaria e Estamparia de Pinto & Cª) onde tomavam conhecimento de situações reais do dia-a-dia, e de novas construções37. É de referir igualmente, a visita à Casa da Moeda, onde assistiram a operações necessárias de cunhagem, e de todo o processo de execução das moedas.38 Com aplicações e demonstrações, o tirocínio (estágio) era uma prática no fim de cada curso, dando ao aluno a possibilidade de receber carta ou diploma39. A reestruturação do ensino no IIL, prosseguia com as vertentes práticas e teóricas em cada cadeira. Apresentamos em seguida a sua estrutura curricular na tabela 9. Tabela 9 – IICL constituição das cadeiras e seus programas em 189840 1ª Parte 1ª Cadeira
2ª e 3ª Parte
Álgebra Geometria no espaço Trigonometria rectilínea
2ª Cadeira
Álgebra superior Geometria analítica Calculo Infinitesimal
3ª Cadeira
Geometria descritiva e suas aplicações
“…Escola Industrial Fonseca de Benevides..3- Cursos de formação; Electromecânico de precisão: Relojoeiro,Técnico de óptica, Auxiliar de laboratório químico, Auxiliar de farmácia. Secção preparatória para os Institutos- 4- Especializações: Auxiliar de laboratório biológico. 5-Cursos de mestrança: Técnico de Moagem, técnico de conservas…”, p. 194-195. 37 A construção do túnel da avenida foi uma das visitas descrita como de interesse dos alunos do ano lectivo 1887-1888. Benevides, Fonseca de, Relatório do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, anno lectivo 1887-1888, Lisboa, 1889. 38 “ ..Os alumnos da 10ª cadeira, acompanhados por o lente cathedratico da 16ª cadeira, que os leccionou estraordinariamente, visitaram a casa da moeda e papel sellado, onde assistiram ás seguintes operações: 1ª , fundição de metaes para moedas de bronze, de prata e oiro, observando-a desde que a massa entrou em fusão até que o metal fundido foi recolhido nas rilheiras: 2ª passagem de metaes por differentes laminadores; 3ª, recoito, ou aquecimento em fornos especiaes do metal laminado para lhe restituir a malleabilidade, que pode ter perdido nas sucessivas laminações; 4ª, cortes das laminas em discos por meio do saca bocado;5ª pesagem dos discos para verificar se têem o seu peso, que a Lei marca para as diversas; 6ª, cunhagem. Explicou-se também aos alumnos como se fazem os ensaios dos metaes fundidos, em cada fusão, qual a tolerância admittida no toque e no peso das diversas moedas, etc…”, Benevides, Fonseca de, Relatório sobre o Instituto Industrial de Lisboa, anno lectivo 1888-1889, p. 11. 39 “…A reorganização do Instituto de Lisboa de 1898 continua a perseverar num ensino teorico e pratico em cada cadeira, sendo o primeiro acompanhado, tanto quanto possível, por demonstrações, e o segundo, desenvolvido ao máximo, ministrado nas tradicionais instalações anexas. Com igual orientação exige um tirocínio no final dos cursos, de seis meses em cada especialidade, antes que o aluno possa receber a carta ou diploma respectivo, pratica que o século XX vai aceitar longamente…”, Costa, Mario Alberto Nunes, O Ensino em Portugal de 1852 a 1900, p.114. 40 Por Decreto - Lei de 30 de Junho de 1898.
1.As Reformas de Ensino e o Instituto Industrial de Lisboa
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Dissertação de Mestrado - Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 19 -
Topografia 4ª Cadeira
Mecânica
Materiais de construção, resistência de materiais, resistência aplicada
5ª Cadeira
Física experimental
Física industrial
6ª Cadeira
Química geral e industrial
Análise química
7ª Cadeira
Botânica industrial
Zoologia industrial Higiene geral e colonial - profilaxia internacional
8ª Cadeira
Mineralogia
9ª Cadeira
Processos
Geologia gerais
de
construção
Estradas, caminhos-de-ferro e obras de
Construções civis
arte
10ªalt.41Cadeira
Hidráulica e suas aplicações
Rios e canais - postos de mar
11ª Cadeira
Metalurgia - Legislação mineira
Arte de minas e topografia subterrânea
12ª Cadeira
Maquinas
Maquinas
13ª Cadeira
Electrotécnica
Electrotécnica
14ª Cadeira
Indústrias químicas
Aparelhos e processos de ensaio
15ª Cadeira
Geografia comercial e história do
Geografia commercial, e história do
comércio Universal
Comércio de Portugal e suas colónias Migração e Colonização
16ª Cadeira
Economia política - princípios de
Legislação industrial
17ª Cadeira
Contabilidade e Operações Comerciais
18ª Cadeira
Cálculo de Operações financeiras
Regulamento de 9 de Julho de 1908
19ª Cadeira
Direito comercial, direito marítimo e
Legislação consular
internacional 20ª Cadeira
Mercadorias - direito fiscal e aduaneiro
Regulamento de 9 de Julho de 1908
21ª e
Desenho
Topográfico e de minas
22ª Cadeira
modelação e desenho arquitectónico
23ª e 24ª Cadeira
Língua Inglesa e língua Alemã
rigoroso
e
de
ornato,
Desenho de máquinas
Ainda no âmbito da referida reestruturação, verificamos que, o índice de matrículas do ano lectivo de 1902-1903 apresentava, inscrições de alunos voluntários para o curso de Máquinas (“Machines”), para o Curso Superior do Comércio, tal como para outros cursos. Assim constatamos que, as inscrições eram de 2 níveis, voluntários e ordinários, como refere António Martinho42. 41
“…despacho ministerial de 5 de Agosto de 1904 a cadeira 9ª ficou a ser Hidráulica e suas aplicações Rios e canais – Trabalhos marítimos…”
1.As Reformas de Ensino e o Instituto Industrial de Lisboa
direito civil e administrativo
Dissertação de Mestrado - Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 20 -
As cartas de curso43 eram solicitadas pelos alunos, por requerimento, onde existia o carimbo e imposto de selo de oitenta reis, estas eram enviadas à editora por ofício44. Ainda no ano lectivo de 1903 e 1904 os alunos visitaram alguns estabelecimentos fabris, e algumas Obras Públicas, como por exemplo a Fábrica de Gás na Rua Boa da Vista pelos alunos de Química. O reservatório e máquinas de elevação das águas nos Barbadinhos, Aqueduto das Aguas Livres, Arsenal de Marinha, diques e oficinas foram objecto de visita pelos alunos de hidráulica,45. Ver anexo A, Documentação 25, p. 223. O ano de 1904/1905, proporcionou, também, visitas de vários alunos às minas de Cobre de S. Domingos, no conselho de Mértola, Mina de Volfrâmio na Panasqueira, no Concelho de Covilhã e Minas de Cobre do Rio Tinto e Tarsis na província de Huelva em Espanha.46 Para além de visitas, os alunos beneficiavam de prémios pecuniários e de bolsas, resultante de um legado ao Instituto por João António Vieira. O Decreto de 25 de Abril de 1907, modificou a organização da 16ª cadeira do IICL, bem como as cadeiras dos 1º, 2º e 3º anos, e do Curso de Comércio. No mês de Agosto de 1907, são anunciadas grandes alterações, planeando-se a reorganização global do ensino industrial, mas só em 1911, se vão sentir as mudanças que provocaram a divisão do IICL, em duas escolas distintas, o Instituto Superior de Comércio e o Instituto Superior Técnico.
42
“…Nos Institutos e nas escolas industriais, havia dois tipos de alunos ordinários obrigados a frequentar as disciplinas professadas segundo a ordem estabelecida nos programas dos cursos”, e os voluntários, que podiam “frequentar qualquer disciplina isoladamente”. Para ser admitido como aluno ordinário exigiam as seguintes habilitações – ler, escrever e pratica das 4 operações de inteiros e decimais. As matriculas eram gratuitas. Os alunos que tivessem sido aprovados nas escolas industriais podiam ser admitidos a matricula nos Institutos de Lisboa e do Porto para o ensino do 2º grau e os habilitados com os cursos professados nos Institutos seriam “ preferidos pelo Governo para os traballhados da sua dependência…”., António Manuel Matoso Martinho, A Escola Avelar Brotero (1884 a 1974), Guarda, 1993, p.38. 43 Feitas pela A editora, 50-Largo Conde Barão-Lisboa. 44 “…Passe do que constar Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, 4 de Janeiro de 1904, O director e selo de 100 reis…” Arquivo histórico arquivístico do IST. 45 “…Visitas dos alumnos a estabelecimentos fabris, Obras Públicas, etc..Neste anno de 1902-1903 nenhuma verba foi superiormente abonada para visitas dos alumnos a estabelecimentos industriaes, minas, etc…”Appendice ao Diario do Governo, Nº 32 de 3 de Maio de 1904. 46 ”…Visitas dos alumnos a estabelecimentos industriaes, Obras Públicas etc…”, Appendice ao Diario do governo nº107 de 11 de Setembro de 1905, p. 2298.
1.As Reformas de Ensino e o Instituto Industrial de Lisboa
Em relação ao IIL, este ficaria remetido para uma Secção Secundária do antigo IICL.
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FBAUL - 21 -
1.4 Funcionamento da Secção Secundária do antigo IICL Em 1913 são aprovadas as bases da organização, e funcionamento da Secção Secundária do antigo IICL47. O ensino da Secção Secundária do IICL passaria a ser leccionado, nas seguintes instituições:
Escola Industrial Marquês Pombal,
Instituto Superior Técnico,
Instituto Superior do Comércio.
Outras escolas
Fábricas do Estado
Particulares
Os cursos preparavam e habilitavam o pessoal auxiliar, para os serviços de Comércio, Indústria e Estado. A Lei nº. 17748, de 30 de Maio de 1914, cria a Secção Secundária do Instituto Industrial como Escola de Construções Industria e Comércio (ECIC)49. O Decreto nº. 954, de 15 de Outubro de 191450, permitiu a criação de duas secções (industrial e comercial), às quais foram atribuídas autonomias pedagógicas e
47
“…Por Decreto de 8 de Setembro de 1913*, assinado por Afonso Costa, António Maria da Silva e António Joaquim de Sousa Junior, são aprobadas as bases da organização e funcionamento da Secção Secundária do extinto Instituto Industrial e Comercial de Lisboa e que o ensino aí ministrado envolvia os cursos de electrotecnia, máquinas, construção civil, minas, telégrafos, comércio e industrias químicas…”, Martinho, António , A escola Avelar Brotero (1884 a 1974), 1993, p.108. 48 “…Mas no ano seguinte a Lei nº 177, de 30 de Maio de 1914, criou em Lisboa e Porto as escolas de construções, industria e comércio, devendo a de Lisboa substituir aquela secção secundária; e só em 1918 o Decreto 5:029 de 1 de Dezembro, criou os institutos industriais designação que ainda hoje se mantem…”, Ministério da Educação Nacional, Escolas Técnicas, Boletim de acção educativa, Vol II, Nº 6 e 7, Lisboa MCMXLIX…”, p. 69. 49 Regulamento da Escola de Construções Industria e Comercio, pelo decreto nº 1069 de 19 de Novembro de 1914, Ministério da Instrução Publica, Repartição da Instrução Industrial e Comercial, Lisboa, Imprensa Nacional, 1915, p.7. 50 “…O regulamento da Escola de Construções, Indústria e Comércio, foi aprovado pelo decreto nº 1:069, de 19 de Novembro de 1914, referendado pelo mesmo Ministro…”…A escola teria administração autónoma exercida por meio de uma comissão administrativa constituída por professores…” Republica Portuguesa, Organização do Ensino Industrial e Comercial, Aprovada por Decreto nº 5:029 de 1 de Dezembro de 1918, Imprensa nacional, 1919.
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administrativas. Os respectivos cursos são apresentados na tabela 10.
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FBAUL - 22 -
Tabela 10 - Ensino no IIL – ECIC Cursos Durabilidade Comercial 2 anos Construções Civis
3 anos
Indústrias Químicas
3 anos
Mecânico - Eléctrico
3 anos
Minas
3 anos
Preparatório
1 ano
O ensino prático exercido era composto ainda com trabalhos práticos e visitas de estudo, trabalhos de campo e respectivas missões, que se realizavam no período compreendido entre o término das aulas e o início dos exames. Após a conclusão dos cursos os alunos iam, para serviços do Estado ou estabelecimentos, estagiar (ex- tirocínio) durante 6 meses, com excepção do curso comercial. A vertente prática do ensino na ECIC está esquematizada na tabela 11. Ver também exemplar de verbete de matrícula no anexo A, Documentação 35, p.232. Tabela 11 - Ensino prático no IIL – ECIC51 Arquitectura, materiais de construção e de resistência de materiais Botânica e zoologia industriais e de Higiene Desenho Electrotecnia Física Hidráulica e máquinas hidráulicas Máquinas Metalurgia Mineralogia, geologia e petrografia Modelos de instrumentos de precisão para o ensino da geometria descritiva suas aplicações e para o ensino de topografia Análise química de tecnologia e de indústrias químicas Electrotecnia Laboratórios
Fotografia Metalurgia Química geral e industrial Tecnologia e Industrias Químicas
51
“Art.5º ensino pratico, Regulamento da Escola de Construções Industria e Comércio, Ministério da Instrução Publica, Repartição da Intrução Industrial e Comercial, Lisboa, Imprensa Nacional,1915, p.8.
1.As Reformas de Ensino e o Instituto Industrial de Lisboa
Gabinetes
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Carpintaria geral e de moldes Oficinas
Fundição e forja Instrumentos de precisão Modelação Serralharia mecânica
Museu
Mercadorias
Escritório
Comercial
Visitas Trabalhos de campo
A realizar depois de encerradas as aulas e antes dos exames
Missões Estágios
Só teriam lugar após a realização do curso
Pelo Decreto nº 1069, de 19 de Novembro de 1914, é aprovado o regulamento da ECIC. O corpo docente era constituído por professores ordinários, primeiros assistentes provenientes por transição do antigo IICL, e que futuramente teriam que prestar provas públicas ou serem convidados para leccionarem nesta nova ECIC. O Diário de Noticias, a 19 de Junho de 1918, mencionava a abertura do ano lectivo de 1918-1919, para a ECIC. Em 3 de Fevereiro de 1918, envia um pedido para a obtenção de equivalência de duas cadeiras no seu programa curricular52. O autor Sérgio Grácio, refere na sua obra53, que o fim do ensino médio está presente, aquando do ingresso dos institutos industriais no ensino superior, elevando com sucesso
1.5 O Instituto Industrial de Lisboa a partir de 1918 O Decreto nº 5.029, de 1 de Dezembro de 1918, recria os Institutos Industriais. O jornal Diário de Noticias, de 9 Dezembro de 1918, publica a notícia de que a secção Industrial da antiga ECIC passa a reconstituir o IIL 54. 52
“…Instrução. Escola de Construções. Atendendo ao que foi representado pelos alunos do curso mecânicoelectrico da Escola de Construções, Industria e Comercio, foi determinado que no 2º do artigo 146 do regulamento da referida escola , aprovado pelo Decreto nº 1:069, de 19 de Novembro de 1914, seja suprimida a sua ultima parte, 1º ano, da mencionada Escola seja dada a equivalência a 18ª cadeira, 2ª parte,do extinto Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, ou á 10ª cadeira 2ª parte , da antiga secção secundaria do mesmo instituto…”, Diário de Noticias, ano 54, Domingo dia 3 de Fevereiro de 1918, p. 1. 53 “… Deste modo, assegurado o fim do “ensino médio” e o ingresso dos II‟s no ensino superior é satisfeito uma velha reivindicação. E o novo posicionamento relativo, define um novo ponto de partida para reivindicar numa lógica em que uma maior proximidade com o ensino rival tende a legitimar, através da capital assim adquirido, o desejo de uma proximidade ainda maior…” Sergio Montenegro Miguel Grácio, Destinos do Ensino Técnico em Portugal (1910-1990) Lisboa : [s.n.], 1992.
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velhas reivindicações.
Dissertação de Mestrado - Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
No jornal Diário de Noticias
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FBAUL - 24 -
, de 24 de Dezembro de 1918, é publicada a notícia da
substituição da ECIC, noticiando, também, a sua abertura e local onde são professados os cursos seguintes: Construções Civis e Obra Públicas; Indústrias Químicas; Máquinas de Electrotecnia e Minas já referidos anteriormente. A tabela 12 apresenta esquematicamente a componente curricular de 1919 a 1932, retirada do livro de registos de menções honoríficas 56 de 1919.
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1ª Cadeira -1ª parte
Matemáticas elementares
1ª Cadeira- 2ª parte
Matemáticas gerais
2ª Cadeira- 1ª parte e 2ª parte
Física geral e industrial
3ª Cadeira- 1ª parte e 2ª parte
Química geral e industrial
4ª Cadeira- 1ª parte e 2ª parte
Tecnologia e Higiene geral e industrial
5ª Cadeira- 1ª parte e 2ª parte
Mineralogia e geologia
6ª Cadeira- 1ª parte e 2ª parte
Desenho técnico
7ª Cadeira- 1ª parte e 2ª parte
Geometria descritiva e suas aplicações eTopografia
8ª Cadeira- 1ª parte
Resistência de materiais
8ª Cadeira- 2ª parte
Estabilidade de construções
8ª Cadeira- 3ª parte
Pontes
9ª Cadeira- 1ª parte
Materiais e processos gerais de construção
9ª Cadeira- 2ª parte
Construção metálica e de betão armado
9ª Cadeira- 3ª parte
Construção de edifícios
10ª Cadeira- 1ª parte
Hidráulica geral urbana e agrícola
10ª Cadeira- 2ª parte
Hidráulica mecânica
10ª Cadeira- 3ª parte
Rios e portos de mar
11ª Cadeira- 1ª parte
Estradas e obras de arte correntes
11ª Cadeira- 2ª parte
Caminhos-de-ferro e túneis
“… Instrução. Organização do ensino industrial e comercial. Publicou-se ontem no “Diário” o Decreto reorganizando o ensino industrial e comercial. Ocupa 46 paginas do orão oficial, sendo 23 dedicadas ao respectivo relatório. Na parte I, trata o capitulo 1º da direcção geral do ensino industrial e comercial e no 2º do boletim da Direcção Geral do Ensino Industrial e Comercial…”…A secção Industrial da antiga escola de Construções, Industria e Comercio passará a constituir o Instituto Industrial de Lisboa…” Diario de Noticias de 9 de Dezembro de 1918. 55 “…Instrução. Escola de Construções, industria e comercio. Em substituição da secção Industrial desta escola foi criado o Instituto Industrial de Lisboa onde são professados os cursos de construções civis e Obras Públicas, de minas, de máquinas de electrotecnia e de industrias químicas. Sobre as condições de matriculas no novo instituto prestam-se todos os esclarecimentos na secretaria, Rua de Buenos Aires, 16, Lisboa…”, Diario de Noticias de 24 de Dezembro de 1918. 56 “…Instituto Industrial de Lisboa –Registo de Menções Honoríficas, Lisboa 1 de Janeiro de 1919…”ISELSDP-Arquivo-Destaque do Mês, Dezembro 2008.
1.As Reformas de Ensino e o Instituto Industrial de Lisboa
Tabela 12-Cadeiras do IIL, constituintes da componente curricular entre 1919 a 1932
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FBAUL - 25 -
12ª Cadeira- 1ª parte
Arte de minas, jazigos
12ª Cadeira- 2ª parte
Metalurgia
13ª Cadeira- 1ª parte
Elementos de mecânica racional
13ª Cadeira- 2ª parte
Máquinas e geradores de vapor
14ª Cadeira- 1ª parte
Teoria geral e cálculo de elementos de máquinas
14ª Cadeira- 2ª parte
Motores de explosão
15ª Cadeira- 1ª parte e 2ª parte
Electrotecnia
16ª Cadeira- 1ª parte
Análise química
16ª Cadeira- 2ª parte
Indústrias químicas e tecnologia mecânica
17ª Cadeira
Matérias-primas, mercadorias
18ª Cadeira
Contabilidade geral e industrial
19ª Cadeira
Economia política e legislação industrial
20ª Cadeira
Língua Inglesa
21ª Cadeira
Língua Alemã
No jornal Diário de Noticias
57
, de 8 de Janeiro de 1919, é publicado o nome dos
professores nomeados para o IIL, provenientes da extinta ECIC. Pelo Decreto nº. 5100 de 11 de Janeiro de 1919, passa a designar-se novamente IIL. No dia 14 de Janeiro do mesmo ano, o Diário de Noticias 58 informa a abertura do ano lectivo, e suas respectivas inscrições 59 para admissão ao IIL. “…Instrução Instituto Industrial de Lisboa. Foram nomeados, por Decreto ontem publicado, professores do Instituto Industrial de Lisboa os seguintes senhores, que eram também professores, na extinta Escola de Construções, Industria e Comercio, o que são colocados nas cadeiras abaixo indicadas:…”, Diário de Noticias de 8 de Janeiro de 1919. 58 “…Instituto Industrial de Lisboa. Está aberta a matrícula, até ao dia 16, nos seguintes cursos: geral; construções civis e obras públicas, minas, máquinas, electrotecnia e industrias químicas. Para a primeiro matricula são necessárias as seguintes habilitações: aprovação no 5 ºano dos liceus, numa escola preparatória, no curso elementar da industria dos pupilos do exercito ou certidão de aprovação no exame de admissão que se realizará nos dia 27 a 21. As aulas abrirão no dia 20 corrente…” Diário de Noticias de 14 de Janeiro de 1919. 59 “…Instituto Industrial de Lisboa. Faço saber que de 10 a 16 do corrente mês, se recebem na secretaria deste instituto os requerimentos dos indivíduos que pretendam matricular-se nos diferentes cursos nele professados, que são os seguintes: 1)curso geral; 2) curso de construções civis e obras públicas; 3) curso de minas; 4) curso de máquinas; 5) curso de electrotecnia; 6)curso de industria químicas. Os indivíduos que pretenderem efectuar a primeira matricula, deverão instruir os seus requerimentos com os seguintes documentos: a)-Certidão de idade, provando que o requerente tem 15 anos completos :b) atestado medico em que provem não padecer de moléstia contagiosa e terem sido vacinados nos últimos 3 meses; certidão de aprovação no exame de admissão feito no Instituto, ou certidão de aprovação em qualquer dos seguintes cursos: 1º curso geral dos liceus (2ª secção); 2º. Curso de uma escola preparatória; 3º curso elementar de industria do instituto profissional dos Pupilos do Exercito de Terra e Mar. Ao referido exame de admissão serão admitidos os indivíduos que tiverem obtido aprovação nos cursos do grau geral ou complementar das escolas industriais ou em cursos equivalentes ulteriomente designados pelo Conselho Escolar do instituto. As provas deste exame, que são escritas e orais, conforme os programas publicados no “Diário de Governo, de 21 de Julho de 1917 – 1 serie, realizam-se nos dias 17, 18, 20 e 21 do corrente, as horas que serão
1.As Reformas de Ensino e o Instituto Industrial de Lisboa
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Dissertação de Mestrado - Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 26 -
A reforma da legislação do ensino técnico, ocorreu em 21 de Setembro de 1931, mediante Decreto nº.20:328, com o esclarecimento e a finalidade destes Institutos60, bem como a junção de alguns cursos num só, tais como: Máquinas e Electrotecnia e o de Construções Civis e Minas. O ensino médio industrial, professado nos Institutos Industriais, continha os seguintes cursos, com duração de quatro anos em regime diurno, conforme se apresentam na tabela 13. Tabela 13- IIL-Cursos e respectivas cadeiras61 do ensino médio industrial Máquinas e electrotecnia Condutor de máquinas e electrotecnia 1º Ano Matemática, física, química geral, laboratório de física, laboratório de química geral, desenho de máquinas, oficinas de serralharia, forja e carpintaria geral. 2º Ano Matemática, física, electrotecnia geral, tecnologia metalomecânica e máquinas – ferramentas, laboratório de física, laboratório de electricidade, desenho de máquinas, oficinas de serralharia e forja. 3ºAno Mecânica técnica, máquinas eléctricas, órgãos de máquinas, geradores e máquinas de vapor, laboratório de electricidade, oficina de fundição. 4º Ano Instalações eléctricas, motores de combustão interna, organização industrial, laboratório de
Construções, obras públicas e minas Condutor de obras públicas e minas 1º Ano Matemática, física, mineralogia e geologia, química geral, laboratório de física, laboratório de química geral, laboratório de mineralogia, desenho de construções, oficina de carpintaria geral. 2º Ano Matemática, física, mineralogia e geologia, topografia, tecnologia e preparação mineiras, laboratório de física, laboratório de mineralogia, desenho de construções, oficina de carpintaria
oportunamente anunciadas. Os alunos da antiga Escola de Construções, Industria e Comércio encerrarão as suas matriculas de 16 a 18. Na secretaria do Instituto, rua de Buenos Aires, 16, prestam-se todos os esclarecimentos aos interessados. Lisboa, 10 de Janeiro de 1919. O director , Francisco M. Henriques…” Diário de Noticias dia 10 Janeiro de 1919. 60 O Decreto nº.20:328 de 21 de Setembro de 1931, Direcção Geral do Ensino Técnico do Ministério da Instrução Publica – Direcção Geral do Ensino Técnico. 61 “…Poucos anos passados após a publicação do decreto nº 5:029, impõe-se já a necessidade de uma reforma da legislação do ensino técnico…”…No decreto nº 18:420 ficaram claramente definidas nas funções das escolas do ensino técnico profissional. No presente decreto pretende-se esclarecer a finalidade dos institutos médios industriais e comerciais…”, Decreto nº 20:328, de 21 de Setembro de 1931, Direcção geral do ensino técnico do Ministério da Instrução Publicada 1ª Série nº 218.
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electricidade, condução de máquinas, oficinas de fundição e carpintaria de moldes.
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FBAUL - 27 -
geral. 3º Ano Mecânica e resistência dos materiais, materiais e processos de construção; cimento armado, elementos arquitectónicos, hidráulica geral e aplicada, exploração de minas, desenho de construções. 4º Ano Estabilidade de construções; pontes, materiais e processos de construção civil; cimento armado, hidráulica geral e aplicada, estradas e caminhos-de-ferro, exploração de minas, orçamentos e contas de obras. Quimicotecnia Condutor de Quimicotecnia 1º Ano, 2º ano, 3º ano do curso de química laboratorial, 4º ano Mecânica técnica, órgão de máquinas, química industrial e tecnológica, organização industrial, desenho de máquinas, oficinas de serralharia e carpintaria geral. Química laboratorial Analista 1º Ano Matemática, física, química geral, mineralogia e geologia, laboratório de física, laboratório de química geral, laboratório de mineralogia. 2º Ano Matemática, física, mineralogia e geologia, química inorgânica e orgânica, química analítica, laboratório de física, laboratório de química geral, laboratório de química analítico, laboratório de mineralogia. 3º Ano Química analítica, laboratório de química analítica, análise biológica e bromatológica.
Curso complementar para ingresso no estágio pedagógico
1 ano
Curso para ingresso no ensino superior
2 anos
O IIL tinha a vantagem de ter aulas nocturnas, com uma carga horária menor, o que elevava a extensibilidade dos cursos para 7 anos, alargando assim por mais 3 anos os cursos leccionados em regime diurno. O ensino técnico, continuaria a ser ministrado com componentes teóricas e práticas, composto pelas 26 cadeiras, e com respectivos laboratórios (Electricidade, Física, Mineralogia, Química geral, Química analítica), bem como as respectivas oficinas (carpintaria geral, serralharia - bancadas e serralharia mecânica, carpintaria de moldes e trabalhos práticos, fundição e forja), como se descreve na tabela 14.
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Curso livre de Alemão
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FBAUL - 28 -
Tabela 14- Ensino técnico-IIL - Ensino teórico e prático 1ª Cadeira
Ensino teórico Matemática (2 anos)
2ª Cadeira
Física (2 anos)
3ª Cadeira
Mecânica e resistência e materiais
4ª Cadeira
Química geral
5ª Cadeira
Química inorgânica e orgânica
6ª Cadeira
Mineralogia e geologia (2 anos)
7ª Cadeira
Materiais e processos de construção;
8ª Cadeira
Estabilidade de construções; pontes
9ª Cadeira
Elementos arquitectónicos
10ª Cadeira
Hidráulica geral e aplicada (2 anos).
11ª Cadeira
Topografia
12ª Cadeira
Estradas e caminhos-de-ferro
13ª Cadeira
Mecânica técnica
14ª Cadeira
Electrotecnia geral
15ª Cadeira
Máquinas eléctricas
16ª Cadeira
Instalações eléctricas
17ª Cadeira
Tecnologia metalomecânica e máquinas-ferramentas
18ª Cadeira
Órgãos de máquinas
19ª Cadeira
Geradores e máquinas de vapor
20ª Cadeira
Motores de combustão interna
21ª Cadeira
Tecnologia e preparação mineira
22ª Cadeira
Exploração de minas (2 anos).
23ª Cadeira
Química industrial e tecnológica
24ª Cadeira
Química analítica (2 anos).
25ª Cadeira
Organização industrial
26ª Cadeira
Orçamento e contas de obras Ensino prático
Seria dado nas aulas práticas das seguintes cadeiras: 1º, 3ª, 7ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 15ª, 16ª, 18ª, 19ª, 20ª, 22ª, 23ª Nos laboratórios: Física, química geral, electricidade, mineralogia, química analítica Nos trabalhos práticos de: Desenho de máquinas, desenho de construções, condução de máquinas, análise biológica e bromatológica
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Cimento armado (2 anos).
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Ensino oficinal: Oficina de carpintaria geral Oficina de serralharia (bancadas e serralharia mecânica) Oficina de forja Oficina de fundição Oficina de carpintaria de moldes
A Lei nº. 2.02562 de 19 de Junho de 1947, na parte II, refere os Institutos Industriais e Comerciais. No entanto, é com o Decreto – Lei nº. 38.032 de 4 de Novembro de 1950, que decreta o Regulamento dos Institutos Industriais e seus cursos de base, aperfeiçoamento e especialização em quatro anos, nomeadamente Electrotecnia e Máquinas, Construções Civis e Minas, e Química Laboratorial e Industrial. Nestas instituições existia um ensino médio industrial, que formava auxiliares em Engenharia e Chefes de Industria. Os cursos eram de 4 anos compostos por aulas teóricas, práticas, trabalhos gráficos de laboratório e oficinais contendo as cadeiras que se apresentam nas tabelas 15 e 16.
62
2ª Cadeira
Física geral (2 anos)
3ª Cadeira
Física especial A, para o curso de electrotecnia e máquinas
4ª Cadeira
Física especial B, para o curso de construções civis e minas
5ª Cadeira
Física especial C, para o curso de química
6ª Cadeira
Mecânica e resistência de materiais (2 anos)
7ª Cadeira
Materiais e processos de construção; cimento armado (2 anos).
8ª Cadeira
Estabilidade de construções; pontes
9ª Cadeira
Edifícios
10ª Cadeira
Electricidade
11ª Cadeira
Máquinas eléctricas
12ª Cadeira
Instalações eléctricas
13ª Cadeira
Correntes fracas
14ª Cadeira
Tecnologia mecânica e máquinas - ferramentas, caldeiras (2 anos).
“…Lei nº. 2.025 de de 19 de Junho de 1947, Parte II , Dos Institutos Industriais e Comercias, Base XIII, XIV , Ministério da Educação Nacional, Escolas Técnicas, Boletim de acção educativa, Vol II-Nº 6 e 7, Lisboa –MCMXLIX…”, p. 240-241. 63 “…artigo 1º Os institutos industriais são estabelecimentos de ensino médio especial e têm por função preparar auxiliares de engenharia e técnicos para as industrias…” pelo Decreto nº 38:032, Regulamento dos Institutos Industriais , Capitulo I, 4 de Novembro de 1950.
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Tabela 15 – Cadeiras do ensino teórico nos Institutos Industriais 63 1ª Cadeira Matemática (2 anos)
15ª Cadeira
Mecânica técnica (2 anos).
16ª Cadeira
Órgãos de máquinas
17ª Cadeira
Máquinas (2 anos).
18ª Cadeira
Hidráulica geral e aplicada (2 anos).
19ª Cadeira
Topografia
20ª Cadeira
Elementos de topografia (1 semestre)
21ª Cadeira
Estradas e caminhos-de-ferro (2 anos).
22ª Cadeira
Mineralogia e geologia (2 anos).
23ª Cadeira
Tecnologia minerometalúrgica
24ª Cadeira
Prospecção e exploração de minas (2 anos).
25ª Cadeira
Química geral
26ª Cadeira
Química inorgânica
27ª Cadeira
Química orgânica
28ª Cadeira
Química analítica (2 anos).
29ª Cadeira
Química industrial (2 anos).
30ª Cadeira
Química física e electroquímica
31ª Cadeira
Medidas eléctricas e ensaios de máquinas (2 anos).
32ª Cadeira
Técnica de iluminação
33ª Cadeira
Elementos de electricidade e de máquinas (2 anos).
34ª Cadeira
Aquecimento e ventilação
35ª Cadeira
Contas de obras
36ª Cadeira
Organização industrial
37ª Cadeira
Organização política da nação e economia corporativa
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Tabela 16 – Cadeiras do ensino prático nos Institutos Industriais Nas aulas práticas das seguintes cadeiras: 1º, 6ª, 7ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 15ª, 16ª, 17ª, 18ª, 19ª, 20ª, 21ª, 24ª, 29ªª Nos laboratórios: Física, máquinas, electricidade, máquinas eléctricas, correntes fracas, química, química analítica e de análises biológicas e bromatológicas, quimica-fisica e electroquímica, química industrial, mineralogia e análises mineiras Nos trabalhos gráficos de: Geometria descritiva, desenho de máquinas, desenho de construções Ensino oficinal: Carpintaria geral, carpintaria de moldes, serralharia, de forja, de fundição
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Dissertação de Mestrado - Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
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Os requisitos para admissão a estes cursos eram, a idade dos candidatos (esta deveria ser igual ou superior a 15 anos) e a prestação de uma prova de exame. Após a conclusão destes cursos, obtinha-se o Título Profissional de Agente Técnico de Engenharia. O Decreto nº. 48208 de 18 de Janeiro de 1968, dispõe a carga horária semanal dos cursos do ensino ministrado no IIL, com as respectivas cadeiras, tanto práticas como teóricas do 1º ano dos 4 cursos acima referidos, e leccionados em regime diurno com durabilidade de 4 anos. Como exemplificam as tabelas (17, 18, 19).
2ª cadeira
Física geral
3
4
14ª cadeira
Tecnologia mecânica e máquinas ferramentas caldeiras-1
2
-
25ªcadeira
Química geral
3
-
37ªcadeira
Organização política da nação e economia Corporativa-1
1
-
Geometria descritiva
4
Desenho de máquinas -1
4
Oficina de carpintaria
4
Oficina de serralharia e forja-1
4
Tabela 18- Carga horária do 1º Ano do Curso de Construções Civis e Minas 42 horas semanais Trabalhos escolares Teóricas Práticas 1ª cadeira Matemática-I 3 4 2ª cadeira
Física geral
3
4
22ª cadeira
Mineralogia e geologia-1
2
2
35ªcadeira
Química geral
3
4
37ªcadeira
Organização política da nação e economia corporativa-1
1
-
Geometria descritiva
4
Desenho de construções1
4
Oficina de carpintaria e estaleiro-1
3
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Tabela 17- Carga horária do 1º Ano do Curso de Electrotecnia e Máquinas 42 horas semanais Trabalhos escolares Teóricas Práticas 1ª cadeira Matemática-I 3 4
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Tabela 19 – Carga horária do 1º Ano do Curso de Química Laboratorial e Industrial 42 horas semanais Trabalhos escolares Teóricas Práticas 1ª cadeira Matemática-I 3 4 2ª cadeira
Fisica geral
3
4
22ª Cadeira
Mineralogia e geologia-1
2
2
25ªcadeira
Química geral
3
4
37ªcadeira
Organização política da nação e economia corporativa-1
1
-
Geometria descritiva
4
Desenho de máquinas-1
4
Oficina de serralharia
6
Os cursos nocturnos, tinham uma carga horária menor, como se observa na esquematização do 1º ano do Curso de Química Laboratorial e Industrial, que se apresenta na tabela 20.
Tabela 20 – Carga horária do 1º Ano do Curso de Química Laboratorial e Industrial (regime nocturno) 42 horas semanais Trabalhos escolares Teóricas Práticas 1ª Cadeira Matemática-I 2 4 22ª Cadeira
Mineralogia e geologia-1
3
-
25ªcadeira
Química geral
2
-
37ªcadeira
Organização política da nação e economia corporativa-1
1
4
A admissão ao IIL, era efectuada mediante requerimento dirigido ao Director do Instituto, dentro do prazo estipulado, de 1 de Agosto a 15 de Setembro de cada ano. Para a inscrição era necessário, certificado de habilitações, atestado médico, cópia do BI, ter 15 anos ou completá-los até 1 de Outubro do ano da inscrição, e prestar provas de admissão. O Decreto - Lei nº. 402, de 11 de Agosto de 1973, cria novas Universidades, Institutos Politécnicos e Escolas Normais Superiores, define o regime das suas Comissões Instaladoras, e adopta providências destinadas a assegurarem o recrutamento, e a formação do pessoal necessário para o início das respectivas actividades. O Gabinete de Imprensa da Secretaria - Geral do Ministério da Educação Nacional, envia a 2 de Janeiro de 1974, a reconversão dos Institutos Industriais em Institutos Superiores de Engenharia, esta foi elaborada para corrigir algumas injustiças até ali existentes. Esta decisão foi tomada após inúmeros colóquios e conferências.
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Geometria descritiva
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1.6 O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa O Diário da República, 1ª série nº. 303 de 31 de Dezembro de 1974, publica o Decreto Lei nº 830 de 1974 páginas 1670 (195) a 1670 (199), que altera o nome de IIL para ISEL. O referido decreto continha, também, a criação do Título de Engenheiro Técnico, atribuído aos alunos que concluíssem os cursos. Ver anexo D, Documentação 62, p.310. Mediante Leis e Decretos, a Instituição, perde o reconhecimento anteriormente obtido. Esta questão é mencionado na análise da entrevista, apresentada na tese de Maria Virgínia 64. O ano lectivo de 1974 – 1975, foi bastante conturbado, devido ao mau funcionamento das actividades académicas, ocorridas no âmbito das alterações sócio – politicas, decorrentes da “Revolução” de 1974. A Circular T-Es/5/76, lança a possibilidade de se ingressarem nos cursos nocturnos do ISEL, os candidatos que no ano de 1974 não tiveram o suficiente aproveitamento. O Diário de Notícias65 de 1977, refere o protesto dos alunos e professores, provocado no âmbito das alterações emitidas pelo Decreto 427-B. Ver anexo A, Documentação 59, p. 252.
Sim, parece-me que sim, era uma Escola de facto prestigiada, muito prestigiada na Indústria (o IIL). Quem dera ao ISEL que garantisse para o resto da sua existência de facto o prestígio que aquela (IIL) anteriormente tinha na função que lhe competia…” entrevista K II da página 134 e L II da p. 143, Bernardo, Maria Virginia Brito da Cruz, Contributos para a história do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa desde a sua criação como Instituto Industrial de Lisboa em 1852, perfil de um percurso, Lisboa [s.n.], 1996. 65 “Engenharia de Lisboa não quer ser escola para cursos de curta duração. Professores e alunos do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa(ISEL) rejeitaram a projectada conversão dos institutos Superiores de Engenharia em escolas de ensino superior de curta duração, conforme o previsto pelo Decreto 427-B/77, que vai ser debatido, em breve, na Assembleia da republica. Em conferência da imprensa ontem convocada para divulgação do memorando a ser presente à comissão parlamentar de Educação e cultura do ISEL, alunos e membros da comissão de luta representantes dos sindicatos dos engenheiros técnicos , e elementos ligados à legislação que, em 1974, elevou as escolas industriais aos actuais Institutos Superiores de Engenharia , divulgaram aquela posição. Foram lidos ainda telegramas enviados pelos Institutos Superiores de Engenharia do Porto e de Coimbra, em que estes se insurgem também contra a reconversão dos seus cursos, e sobretudo pelo facto do MEIC haver “ legislado sem consultar as escolas” e “furtar-se ao dialogo”. A promulgação do Decreto-Lei Superior Curto e estabelece a reconversão dos Institutos Superiores de Engenharia – afirmou um professor do ISEL – “dissipou as duvidas que eventualmente, restassem sobre o cariz da politica educacional do actual Governo, em geral, e sobre a existência e manutenção dos ISE‟S como estabelecimentos de ensino superior, em particular”. Em face disto tanto os professores como os alunos sentem uma viva perplexidade sobre qual irá ser o futuro próximo, razão por que manifestaram “o profundo desagrado pelo facto de o actual MEIC ter legislado, mais uma vez sem efectuar qualquer consulta áquela escola que no caso presente é das mais atingidas”. Quanto à expectativa ….” Cursos do Isel , sejam reconhecidos e homologados pelo MEIC que a escola não seja extinta económico, técnico e administrativo que possibilite a elevação do seu nível cientifico e torne a curto prazo a licenciatura numa realidade…”. Diário de Noticias 19 de Novembro de 1977.
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64 “
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Os estudantes, que anteriormente tenham tido aprovação nos anos preliminares, só poderão entrar nestes, após feitas as cadeiras nucleares do curso a que se propõem, esta conjuntura saiu em Julho de 1978, pelo Secretário66 do M.E.C. O Diário da República 1ª série nº. 162, de 16 de Julho 1979, publica o Decreto - Lei nº. 217, página 1554, que refere a integração nos quadros transitórios dos Institutos Superiores de Engenharia, os actuais assistentes do quadro dos Institutos a que pertenciam. O Decreto - Lei nº. 370 de 6 de Setembro de 1979, apresenta o quadro de pessoal a criar pela Direcção Distrital de Educação (DDE). O Decreto - Lei nº. 513-T de 26 de Dezembro de 1979, define a rede de estabelecimentos do Ensino Superior Politécnico (ESP), que anteriormente se designava «ensino superior de curta duração». No ano de 1979 os professores dispuseram-se a fazer greve, senão fossem satisfeitas as suas exigências, dado o disposto da Lei em relação às carreiras. Estas reivindicações foram divulgadas pelo Diário de Noticias
67
. Igualmente a reconversão do ISEL, é contestada
pelos alunos em Assembleia Geral de Estudantes, este assunto foi igualmente noticiado no Diário de Noticias 68.
“… Pelos despachos nº s. 50 e 51/75, dos Secretários de Estado do Ensino Superiores de Engenharia e de Contabilidade e Administração,…foi determinado que os estudantes que obtiveram aprovação nos anos preliminares de acesso aos referidos Institutos, só podem ingressar num curso superior não professado nestas Escolas, após aprovação, no ensino Secundário, nas disciplinas nucleares para o curso os que pretendem inscrever-se, desde que a mudança de curso envolva a aprovação em nucleares das exigidas para os cursos do institutos, Ministério da Educação e Investigação Cientifica, Circular nº 10/1978, MA-14/1/314, 5/7/78. 67 Carreira docentes. Professores do ISEL dispostos à greve. Os professores do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) declaram-se dispostos a entrar em greve se até ao dia 15 o Ministério da Educação não responder positivamente as suas reivindicações. Os professores do ISEL pretendem que o estatuto da carreira docente universitária seja aplicado a toas as escolas de nível universitário…” “… Exigem ainda do Ministério a extensão do estatuto da carreira docente universitária aprovada em Conselho de Ministros aos ISE‟s e ISCA‟s. Diário de Noticias 3 de Novembro de 1979. 68 “..Reconversão do ISEL rejeitada pelos alunos. Reunidos em A.G.E(AssembLeia Geral de estudantes), na manhã e na tarde de ontem, os alunos do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) aprovaram a eventual entrada em greve….“…O ISEL- recorde-se era o antigo Instituto Industrial de Lisboa, que o Decreto-Lei nº830 de 31 de Dezembro de 1974, transformou em “escola de nível universitário”, com todas as consequências e afins, tendo-se registado por inerência “muitas e positivas alterações”. Entretanto , há perto de três anos – como nos diriam João Resende , vice-Presidente da AGE, Antunes Barata, elemento da Direcção da Associação de Estudantes e Hernani Mergulhão da Comissão Directiva do ISEL,- que “ a Direcção – Geral do Ensino Superior tem vindo a procurar , impor a reconversão da escola, sobrepondo-se à vontade da AGE…”… Se a reconversão for concretizada, acrescentaram, serão extintos os bacharelatos, as licenciaturas (contempladas, alias no Diploma 830/74” mas que não tem sido homologados ou aprovados” e o ISEL “voltará a ser a antiga escola média que era, o que poderá levar os candidatos a afastarem-se…”, Diário de Noticias de 28 de Novembro de 1979.
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O Diário da República, 1ª série, nº. 172, de 28 de Julho de 1980, publica a Lei nº. 29, página 1886, a qual ratifica, com emendas, o Decreto-Lei nº. 513-T, de 26 de Dezembro de 1979, sobre o ensino superior politécnico. O Diário da República, 1ª série, nº. 114, de 17 de Maio de 1980, publica a Lei nº. 133, páginas 995 a 996, que reformula alguns aspectos do regime jurídico do pessoal docente dos Institutos Superiores de Contabilidade e Administração, e dos Institutos Superiores de Engenharia. O Diário da República 1ª série, nº. 311, de 7 de Junho de 1980, emite a Portaria nº. 321, que refere a extinção de categorias de pessoal, apresentando algumas propostas para a nova evolução da carreira. No entanto, no despacho nº 23 de 1981, com a disposição da conversão dos Institutos Industriais para Institutos Superiores, a admissão dos alunos do Antigo IIL aos novos cursos do ISEL, prevê a sua situação, na qual quem tivesse em falta no máximo duas cadeiras para concluir os cursos do ISEL, poderiam transitar69 para os novos cursos com grau de Bacharel. Estes novos cursos apresentam-se referidos na tabela 21.Ver também, tabela com o Plano de Estudos do curso de Civil, reproduzida no anexo A, Documentação 48, p. 244. Em seguida vários despachos relacionados com as condições para transitar: O despacho nº50/ 1977, Em aditamento ao nosso Despacho nº2/77, de 7 de Janeiro de 1977, determina-se que os alunos que tenham qual quer dos anos zero de acesso aos cursos de Bacharelato professados nos Institutos Superiores de Engenharia e Institutos Superiores de Contabilidade e Administração e que não tenham completado, faltando-lhe no máximo duas ou três disciplinas respectivamente ficam abrangidos pelo referido Despacho no que respeita ás disciplinas que faziam parte dos mesmos anos e que no corrente ano lectivo sejam leccionados no Cursos Especiais de Recuperação em funcionamento na Direcção –geral do Ensino Secundário. Os alunos abrangidos pelo presente Despacho deverão efectuar a sua matricula dentro do prazo de 10 (dez) dias a partir da data de publicação., Lisboa 8 de Abril de 1977, Ministério da Educação e Investigação Cientifica. O Diário da República, 2ª série, de 15 de Abril de 1980 , Despacho nº28 de Março de 1980…”determino: Aos estudantes dos ex-institutos industriais a quem no final do ano escolar 1973/74 não faltassem do plano de estudos de um dos cursos instituidos pelo Decreto nº 38 082 de 4 de Novembro de 1950, mais de duas cadeiras ou cursos, é facultada a conclusão daquele curso até ao termo do ano escolar de 1981/1982…”. O Despacho nº. 107, de 31 de Outubro de 1980, do Ministério da Educação e da Ciência, Gabinete do Secretário de Estado, assinado pelo Secretário de Estado do Ensino Superior, prevê, que quem tiver em falta o máximo de duas cadeiras para concluir os cursos do ISEL poderá transitar para os novos cursos. Lisboa, 31 de Outubro de 1980, O secretario de estado do ensino superior. O Despacho nº. 23, de 18 de Fevereiro 1981, publicado no DR, prevê a situação especial para admissão dos alunos do Ex-Instituto Industrial aos novos cursos do ISEL.,a quem faculte 2 cadeiras é acultada a conclusão do curso até 198171982. O Despacho nº. 54, de 23 de Abril de 1980…”…1. Aos estudantes dos ex-institutos industriais a quem no final do ano escolar de 1973774 não faltassem do plano de estudos de um dos cursos instituídos pelo Decreto nº 38 032, de 4 Novembro de 1950, mais de duas cadeiras, laboratórios ou trabalhos gráffics é facultada a conclusão daquele curso até ao termo do ano escolar de 1981/82…Lisboa 20 de Junho de 1980. O secretário de Estado do Ensino Superior.
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Tabela 21- Cursos de grau de Bacharelato no ISEL70 -1988 Engenharia Civil Engenharia de Energia e Sistemas de Potência Engenharia de Máquinas Engenharia Electrónica e de Telecomunicações Engenharia Química
O Diário da República, 1ª série, nº. 219, de 21 de Setembro de 1988, Portaria nº. 645, páginas 3844 a 3851, autoriza o ISEL a conferir diplomas de estudos superiores especializados, em vários cursos e regulamenta as respectivas condições de acesso. 1.6.1 A Integração dos Institutos Superiores nos Politécnicos O Decreto-Lei n.º 389, de 25 de Outubro de 1988, integra os Institutos Superiores de Engenharia de Coimbra, Lisboa e Porto, na rede de estabelecimentos de ESP. Com este Decreto-Lei, o ISEL é integrado no IPL, dando-se assim a sua perda de identidade acumulada ao longo dos anos de ensino pedagógico. Esta situação esteve na origem de tomadas de posição71 acompanhadas por greves de alunos, funcionários docentes e não docentes. Os Cursos de Estudos Superiores Especializados (CESES) do ISEL, representados na tabela 22, referentes ao ano lectivo de 1989 - 1990 tinham que ter já a
70
A Portaria nº. 413, de 30 de Junho de 1988, aprova os planos de estudo dos cursos de bacharelato em Engenharia Civil, Engenharia Electrónica e de Telecomunicações, Engenharia de Energia e Sistemas de Potência, Engenharia de Máquinas e Engenharia Química, ministrados pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. 71 “…Teve um processo de vida atribulado, passou de IIL a ISEL não dependendo nem de Universidade nem de nada. Dependia da Direcção Geral do Ensino Superior, penso eu, depois passou a Politécnico contra vontade dos alunos, inclusive a escola teve encerrada durante largos tempos e foi integrada no chamado IPL que não existia, que não tem identidade, é um ser que para nós não significa nada, está lá longe e que quebrou ao ISEL a identidade…” entrevista L II, BERNARDO, Maria Virginia Brito da Cruz, Contributos para a História do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, desde a sua criação como Instituto industrial de Lisboa em 1852, perfil de um percurso, Dissertação de Mestrado em Ciências da Educação, 1996, p. 143.
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chancela do recém - criado IPL.
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Tabela 22 – ISEL – Cursos Superiores Especializados ano lectivo 1989-1990 Engenharia Civil
Direcção, Gestão e Execução de Obras
Engenharia Electrotécnica
Automação e Electrónica Industrial; Sistemas e Comunicações
Engenharia Mecânica72
Frio, Climatização e Ventilação Industrial73
Engenharia Química Industrial
As vagas74 para os respectivos cursos especializados, eram dados a conhecer mediante Portarias publicadas no Diário da República, bem como as datas de candidatura75, e suas
O Diário da República, 1ª série nº. 205, de 5 de Setembro de 1990, Portaria nº. 795, p. 3605-3610, autoriza o Instituto Politécnico de Lisboa, através do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, a conferir o diploma de estudos superiores especializados em Engenharia Mecânica-Manutenção e regulamenta o respectivo curso e condições de acesso. “…Ministerio da educação, Assinada em 31 de Julho de 1990. Pelo ministro da Educação, Alberto José Nunes Correia Ralha, secretario de estado do ensino superior…” O Diário da República, 1ª série nº. 217, de 19 de Setembro de 1990, Portaria nº. 864 , p.3862-3864. 73 O Diário da República, 1ª série nº. 145, de 27 de Junho de 1989, Portaria nº. 473, altera o anexo IV da Portaria nº. 413, de 30 de Junho de 1988, que aprovou o plano de estudos do curso de bacharelato em Engenharia de Máquinas do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, do Instituto Politécnico de Lisboa, p. 2518-2519 74 “…O Diário da República, 1ª série n.º 129 , de 6 de Junho de 1989, na Portaria nº. 401, fixa o número de vagas para a matrícula e inscrição, no ano lectivo de 1989-1990, nos cursos de estudos superiores especializados do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, do Instituto Politécnico de Lisboa ME, Assinada em 12 de Maio de 1989.Pelo Ministro da Educação, Alberto José Nunes Correia Ralha, Secretário de Estado do Ensino Superior. …”, p. 2214. O Diário da República, 1ª série nº 151, de 4 de Julho de 1991, Portaria nº. 603, fixa o número de vagas para a matrícula e inscrição no ano lectivo de 1991-1992 nos cursos de estudos superiores especializados do Instituto Superior de Engenharia do Instituto Politécnico de Lisboa, “…Ministerio da educação, Assinada em 29 de Maio de 1991. Pelo ministro da Educação, Alberto José Nunes Correia Ralha, secretario de estado do ensino superior…” p. 3450. O Diário da República, 1ª série B, nº 91, de 19 de Abril de 1993, Portaria nº416, fixa o número de vagas, para o ano lectivo de 1992-1993, para os cursos de estudos superiores especializados ministrados pelo Instituto Superior de Engenharia do Instituto Politécnico de Lisboa, p.1909. 75 O Diário da República, 2ª série, nº 132, de 9 de Junho de 1989, apresentação das datas de candidatura para 1989-90 …”o Presidente do Conselho Directivo, Helder Cândido dos Reis Videira. P. 5702(12) O Diário da República, 1 Série nº 129, de 6 de Julho de 1989, pela portaria nº 401 O Diário da República, 1ª série nº. 175, de 31 de Julho de 1990, Portaria nº. 602, fixa o número de vagas para a matrícula e inscrição, no ano lectivo de 1990-1991, p. 3134-3135 “O Diário da República, 2ª série nº 23 de 28 de Janeiro de 1992 Aviso, do calendário das candidaturas de 1991-1992.…14-01-92.- O Presidente do conselho Directivo, Helder Cândido dos Reis Videira..”, página 1052. O Diário da República, 1ª série, de 8 de Setembro de 1993, Portaria nº 829, fixa o número de vagas, para o ano lectivo de 1993-1994, para os cursos de estudos superiores especializados do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Ministério da Educação, Assinada em 6 de Agosto de 1993. O Ministro da Educação, António Fernando Couto dos Santos…” O Diário da República 1ª série B, de 22 de Novembro, Portaria nº1024/94, fixa, para o ano lectivo de 19941995, o número de vagas para os cursos de estudos superiores especializados ministrados pelo Instituto de Engenharia de Lisboa Ministério da Educação, Assinada em 19 de Outubro de 1994. Pela Ministra da Educação, Pedro Lynce de Faria, secretario de Estado do Ensino superior…”,p. 6941.
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inscrições. A estrutura orgânica dos quadros de docentes do ISEL, era composta por professores-coordenadores, e professores-adjuntos, cuja contratação era referida pelas portarias supracitadas76. A propósito das consequências da implementação desta orgânica foi referenciado em entrevista na tese de Maria Virgínia77 que, “o professor está a perder o propósito do ensinamento da Engenharia para se transformar em doutor”, opinião partilhada por muitos docentes do ISEL nos finais do séc. XX, com reflexos também na actual conjuntura. Os Estatutos do ISEL haviam sido homologados pelo Despacho Normativo nº181, de 2 de Agosto. de 1991, conforme publicado no Diário da República, 2ª série de 18 de Maio de 199378, pelo Despacho nº 12, páginas 5176 (38 a 50). Ver anexo D, Documentação 63, p. 311. Os Cursos especializados, continuam em 1991 e 1992 a conferir Diploma de estudos ao curso de Engenharia Civil79 com as variantes Transportes e Vias de Comunicação e Direcção, Gestão e Execução de Obras. A Portaria nº 925, de 21 de Julho de 1995, autoriza o ISEL a conferir diplomas de estudos superiores especializados em vários cursos, regulamentando também, as respectivas
O Diário da República, 2ª série nº 279, de 3 de Dezembro de 1994, Aviso , calendário referentes ao ano 1994-1995 dos cursos especializados, p. 12168. 76 O Diário da República, 1ª série nº. 143 de 24 de Junho de 1989, Portaria nº. 467 p. 2432-2433. O Diário da República, 2ª série nº 200 , de 31 de Agosto 1991, Despacho nº10 – IPL, mapa da organização do pessoal docente, p. 8873. 77 “…Isso a par do docente que existe na Escola em grande percentagem e que é o docente que traz á Escola uma riqueza ímpar que em muitas escolas não existe sobretudo em Escolas de Engenharia. Penso que essa boa cohabitação entre o profissional da Ciência ou só o profissional do Ensino e o profissional da Engenharia nesta Escola, faz dela uma instituição sui generis no ensino da Engenharia e eu acho que é de manter. Logo que isto não possa ser mantido temo que esta Escola deixe de ser uma Escola de Engenharia e passe a ser uma Escola de Doutores e portanto uma Escola em que aquilo que se implementa é só, só a Investigação, só a Investigação e só a Investigação e que portanto se perca muito a noção da realidade e não se faça nunca a ponte entre aquilo que é necessário que se produza e faça e ajude a fazer lá fora…” M II, Maria Virginia Brito da Cruz Bernardo, Contributos para a História do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, desde a sua criação como Instituto industrial de Lisboa em 1852., perfil de um percurso, Dissertação de Mestrado em Ciências da Educação, 1996. p. 151. 78 “Diário da República, 2ª série de 18 de Maio de 1993…- O presidente, António de Almeida Costa…” 79 O Diário da República, 1ª série B nº 189 , de 19 de Agosto de 1991, Portaria nº849 , autoriza o Instituto Politécnico de Lisboa, através do seu Instituto Superior de Engenharia, a conferir o diploma de Estudos Superiores Especializados em Engenharia Civil - Transportes e Vias de Comunicação e regula o respectivo curso e condições de acesso, p. 4241-4245. O Diário da República, 1ª série B, nº 284, de 10 de Dezembro de 1992, Portaria nº1128, altera o plano de estudos do curso de Estudos Superiores Especializados em Engenharia Civil - Direcção, Gestão e Execução de Obras, ministrado pelo Instituto Superior de Engenharia do Instituto Politécnico de Lisboa, p. 5652.
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condições de acesso80.
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Alguns cursos iriam sofrer alterações, tanto nas designações, como nas suas estruturas curriculares, como por exemplo o curso de Engenharia de Máquinas que com o seu grau de Bacharelato passou a ser denominado curso de Engenharia Mecânica81; bem como a alteração no plano de estudo verificada no Curso de Engenharia Electrotécnica82 . Diário da República nº 204, 2ª série de 03 de Setembro de 1996, página 12409, Aviso da Regulamentação dos Ceses83 em Civil dos respectivos cursos. A Lei n.º 115, de 19 de Setembro 1997, altera a Lei n.º 46 de 14 de Outubro de 1986 (Lei de Bases do Sistema Educativo). A Portaria, nº. 680-C, de 31 de Agosto de 1998, introduz um aditamento à Portaria nº. 413A, de 17 de Julho de 1998, autorizando um conjunto de estabelecimentos de Ensino Superior Politécnico público, a conferir diversos graus de Bacharel e de Licenciado na sequência das alterações ao artigo 13.º da Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei n.º 46 de 14 de Outubro de 1986), introduzidas pela Lei n.º 115, de 19 de Setembro de 1997. O número de vagas continuava a ser instituído por Portaria84, para os referidos cursos
80
O Diário da República, 1ª série B, nº 71 de 24 de Março de 1995 , Portaria nº 212 ,altera o plano de estudos e a designação do curso de bacharelato em Engenharia de Energia e Sistemas de Potência para Engenharia Electrotécnica, ministrado pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa. 81 “…altera a designação do curso de bacharelato em Engenharia de Máquinas, ministrado pelo Instituto Politécnico de Lisboa, para Engenharia Mecânica…” O Diário da República, 1ª série B, Portaria nº473 de 18 de Maio de 1995. 82 O Diário da República nº. 167, de 21 de Julho de 1995, Portaria nº 925, alteração do plano de estudos do 3º ano do 1º semestre do Curso de Engenharia Electrotecnica ,Ministério da Educação, Pela Ministra da Educação, Pedro Lynce de Faria, secretario de Estado do Ensino Superior…”, Assinada em 29 de Junho de 1995. 83 Cese – Cursos de Estudos Superiores de Especialização. 84 “…A portaria nº 1342/95 de 13 de Novembro, fixa, para o ano lectivo de 1995-1996, o número de vagas para os cursos de estudos superiores especializados ministrados pelo Instituto Superior de Engenharia do Instituto Politécnico de Lisboa…”
1.As Reformas de Ensino e o Instituto Industrial de Lisboa
apresentados nas tabelas 23 e 24.
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Tabela 23 - ISEL -Cursos de Estudos Superiores Especializados- ano lectivo 1995-199685 Direcção Gestão e execução de obras Engenharia Civil Transportes Vias de comunicação Climatização e ventilação industrial Engenharia Mecânica Frio Manutenção Automação e electrónica industrial 86 Engenharia Electrotécnica Sistemas e comunicações87 88 Engenharia Química . Industrial
Tabela 24 - Cursos de Estudos Superiores Especializados - ano lectivo de 1997-1998 89 Engenharia Civil
Direcção, gestão e execução de obras Transportes e vias de comunicação Manutenção
Engenharia Mecânica Frio, climatização e ventilação industrial Automação e Electrónica Industrial Engenharia Electrotécnica
Engenharia Química
Sistemas e Comunicações Industrial Engenharia do ambiente e qualidade.
A Portaria nº. 533-A, de 22 de Julho de 1999, altera alguns artigos do Regulamento Geral dos Cursos Bietápicos de Licenciatura, das Escolas de ESP, e a regulamentação do plano de estudos na sequência de Portarias que visam regulamentar cada curso, que se encontram
reproduzida no anexo A, Documentação 50, p. 246. 85
“…Apresentação das candidaturas á matricula de 27 a 30-11-95, inclusive,…” A presidente do Conselho Directivo, Maria Beatriz Correia de Sousa Monteiro…” Aviso do Diário da Republica nº 272 de 24 de Novembro de 1995, publicação do calendário para 1995-1996…” 86 “…O DR 1º série B de 20 de Setembro de 1995 com a portaria nº1155, altera a Portaria n.º 645/88 de 21 de Setembro (cria o curso de estudos superiores especializados em Engenharia Electrotécnica - Sistemas e Comunicações no Instituto Superior de Engenharia do Instituto Politécnico de Lisboa)…” 87 “…A portaria nº1396/95 de 22 de Novembro, fixa, para o ano lectivo de 1995-1996, o número de vagas para o curso de estudos superiores especializados em Engenharia Electrotécnica Sistemas e Comunicações, ministrado pelo Instituto Superior de Engenharia do Instituto Politécnico de Lisboa…” 88 A Portaria nº. 1344, de 13 de Setembro de 1995, autoriza o Instituto Politécnico de Lisboa, através do seu Instituto Superior de Engenharia, a conferir o diploma de estudos superiores especializados em Engenharia Química - Engenharia do Ambiente e Qualidade e aprova o respectivo plano de estudos. O Diário da República 1ª Série B, nº 262, de 13 de Novembro de 1995, p. 6934-6937 Portaria nº. 1344, dá direito a diploma de estudos superiores especializados em Engenharia Quimica- Engenharia do Ambiente e Qualidade. O Diário da República 1ª Série B, nº. 262 de 13 de Novembro de 1995, Portaria nº 1342, lança o número de vagas disponíveis para 1995-1996, p. 6930-6931. 89 Diário da República nº 202, 2ª serie, Aviso nº 5868 de 02 de Setembro de 1997, refere quais os prazos de candidatura dos cursos superiores especializados ano lectivo 1997-1998, 12 de Agosto de 1997, A Presidente do Conselho Directivo, Maria da Graça Pinheiro das Neves Veloso Paes de Faria.
1.As Reformas de Ensino e o Instituto Industrial de Lisboa
apresentados na tabela 25. Ver também, tabela com o Plano de Estudos do curso de Civil,
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Tabela 25 – 2º Ciclo das Licenciaturas Bietápicas 90 com Publicação em Diário da Republica Plano de estudos de cada curso Diário da Republica Engenharia Civil DR91 nº 13, 10 de Dezembro de 1999 Engenharia de Sistemas das Telecomunicações e
DR 92 nº 197, 24 de Agosto de 1999
Electrónica Engenharia Electrotécnica
DR nº.1193, 31 de Agosto de 1998
-Automação Industrial e Sistemas de Potência. Engenharia Informática e de Computadores
DR nº 29294,15 de Dezembro de 2004 DR nº 197, 24 de Agosto de 1999
Engenharia Mecânica
DR nº 19895, 25 de Agosto de 1999
Engenharia Química
DR nº 7496, 28 de Março de 2001
-Ramo Indústria -Ramo Ambiente e Qualidade
…O Diário da República 2º serie, nº 167 de 21 de Julho de 2000, aviso nº11491, candidatura ao 2º ciclo das licenciaturas…” , p. 12169. O Diário da República, 2ª série, nº 194,de 18 de Agosto de 2004, Aviso nº8328, calendário ao acesso das candidaturas 2ª ciclo das licenciaturas bietápicas. em Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Informática e de Computadores, Engenharia de Sistemas das Telecomunicações e Electrónica, Engenharia Química (ramo Indústria e ramo Ambiente e Qualidade) e Engenharia Electrotécnica - Automação e Sistemas de Potência. “…O Diário da República 2º serie nº 175 , aviso nº8227, publica-se o calendário do concurso de acesso ao 2º ciclo das seguintes licenciaturas bietápicas, de 31 de Julho de 2003, p. 11517. 91 O Diário da República, 1ª série B, nº 286, Portaria nº1070, aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bietápico de licenciatura em Engenharia Civil do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Anexo, (Portaria n.o 1070/99, de 10 de Dezembro - Alteração), Instituto Politécnico de Lisboa, Instituto Superior de Engenharia, Curso de Engenharia Civil, 10 de Dezembro de 1999, p. 8723-8729 92 O Diário da República, 1ª série-B, nº 197, de, Portaria nº 723 “,Ministro Alfredo JorgeSilva “.24 de Agosto de 1999, O Diário da República, 1ª série B, nº 197 de 25 de Agosto de 199, Portaria nº725, O Diário da República, 1ª série-B, nº 197, de 24 de Agosto de 1999, Portaria nº724 93 O Diário da República, 1ª série B, nº 294, de 22 de Dezembro de 2000, Portaria nº1206 , altera a Portaria n.º 13 de 14 de Janeiro de 2000, aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bietápico de licenciatura em Engenharia Electrotécnica - Automação Industrial e Sistemas de Potência do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, criado pela Portaria n.º 413-E, de 17 de Julho de 1998, alterada pela Portaria n.º 680C, de 31 de Agosto de 1998, p. 7437-7438. 94 O Diário da República, 1ª serie B, nº 197 de 24 de Agosto de 1999 , Portaria nº 725 - alteração, Instituto Politécnico de Lisboa, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Curso de Engenharia Informática e de Computadores. O Diário da República, 1ª série B, nº292, de 15 de Dezembro de 2004, Portaria nº1464 , altera o plano de estudos do curso bietápico de licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores ministrado pelo Instituto Superior de Engenharia do Instituto Politécnico de Lisboa, p. 7145-7148. 95 O Diário da República, 1ª série B, nº 198 de 25 de Agosto de 1999, Portaria nº 744, aprova o plano de estudos do curso bietápico de licenciatura em Engenharia Mecânica do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, p.5772-5779 96 O Diário da República, 1ª série B, nº 74, de 28 de Março 2001, Portaria nº274, altera a Portaria n.º 724 de 24 de Agosto de 1999 (aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bietápico de licenciatura em
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90
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O Diário da República, 2ª série, nº 214, de 16 de Setembro de 2003, despacho nº 17926, página 14186, publicação do projecto de regulamento dos regimes de prestação de trabalho e horários deste Instituto97. O Decreto-Lei nº. 74, de 24 de Março de 2006, aprova o regime jurídico dos graus e diplomas do ensino superior, em desenvolvimento do disposto nos artigos 13º a 15º da Lei nº. 46, de 14 de Outubro de 1986, da Lei de Bases do Sistema Educativo, bem como o disposto no nº.4 do artigo 16º da Lei nº. 37, de 22 de Agosto de 2003, a qual estabelece as bases do financiamento do ensino superior. 1.6.2 O Processo de Bolonha O Decreto-Lei nº. 196, de 10 de Outubro de 2006, atribui ao Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior a competência para proceder à simplificação e integração num regime comum, as regras a que está sujeito o reingresso, mudança de curso ou transferência para cursos de licenciatura, bem como para ciclos de estudos integrados, conducentes ao grau de mestre, dos estudantes oriundos de estabelecimentos de ensino superior nacionais e estrangeiros. A Portaria nº 401, de 5 de Abril de 2007, aprova o Regulamento dos Regimes de Mudança de Curso, Transferência e Reingresso no Ensino Superior. Com as alterações nos cursos do ISEL, aquando do regime de acreditação de competências á transição dos alunos do 2º ciclo da licenciatura bietápica (pré-Bolonha),
Engenheiros. A tabela 26 apresenta os actuais cursos professados no âmbito do Processo de Bolonha no ISEL, com os respectivos graus de Licenciatura e Mestrado.
Licenciatura
Tabela 26 – Cursos do ISEL de acordo com o Processo de Bolonha Engenharia Civil Edificações; Estruturas; Hidráulica; Vias de Comunicação e Transportes.
Mestrado
Edificações, Estruturas, Hidráulica Vias de Comunicação e Transportes Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e de Computadores
Licenciatura
Electrónica e Telecomunicações e de Computadores (LEETC) Informática e de Computadores (LEIC)
Engenharia Química do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, criado pela Portaria n.º 413-E/98, de 17 de Julho de 1998, alterada pela Portaria n.º 680-C, de 31 de Agosto 1998), p. 1752. 97 Projecto de regulamento dos regimes de prestação de trabalho e horários do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa.
1.As Reformas de Ensino e o Instituto Industrial de Lisboa
levou a que muitos alunos tivessem a sua acreditação comprometida perante a Ordem dos
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Redes de Comunicação e Multimédia (LERCM) Electrónica e Telecomunicações (MEET) Mestrado
Informática e de Computadores (MEIC) Redes de Comunicação e Multimédia (MERCM) (aguarda aprovação) Engenharia Electrotécnica e Automação
Licenciatura Mestrado
Electrotécnica Ramo de Automação e Electrónica Industrial Ramo de Energia Engenharia Mecânica
Licenciatura Mestrado
Mecânica Energia, Refrigeração e Climatização Manutenção e Produção Engenharia Química
Licenciatura
Licenciatura em Engenharia Química e Biológica Licenciatura em Engenharia Alimentar (*) Engenharia Alimentar (*) Engenharia do Ambiente (*)
Mestrado
Engenharia Biológica (*) Engenharia Industrial e Logística (*) Engenharia Química
(*)
Aguardam aprovação
o seu próprio percurso pedagógico. Bolonha não se fez sentir só na vertente curricular, provocou de igual forma alterações na arquitectura interior das instalações com justificação de ordem ergonómica o que levou inclusive a destruição de anfiteatros. Com nova reviravolta no sistema educativo, com uma nova política que se adivinha em novo decreto do ensino público, irá esta instituição sofrer mais uma nova fase do seu trajecto. As colecções são as únicas que dão o espaço concreto à modernização e à concretização da vida estudantil, para além das leis e esquemas teóricos elas ditam, dão valores, e executam como mais ninguém as suas funções. Este é o ensino prático funcional e imediato que requer técnicos aptos para cumprirem funções dentro das empresas.
1.As Reformas de Ensino e o Instituto Industrial de Lisboa
Com a adopção do Processo de Bolonha, introduziu-se a capacidade dos alunos definirem
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2. De Instituto Industrial a Instituto Superior de Engenharia - Um percurso pelas instalações
2. De Instituto Industrial a Instituto Superior de Engenharia - Um percurso pelas instalações
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2. De Instituto Industrial a Instituto Superior de Engenharia - Um percurso pelas instalações Quadro 2– Origem e trajectória do IIL/ISEL
Origem (1836) Conservatório das Artes e Ofícios Percurso e Trajectória IIL Instituto Industrial de Lisboa 1852
Arsenais do estado 1852 a 1854 IICL
Escola Industrial Marques Pombal 1911 a 1913 ECI Palacete das Antas 1913 a 1916 IIL Viscondes dos olivais 1914 a 1919 IIL Chelas
1970
ISEL – 1974 até ao Presente
IPL- ISEL (Instituto Superior de Engenharia de Lisboa) Março 2009
2. De Instituto Industrial a Instituto Superior de Engenharia - Um percurso pelas instalações
Edifício Paço da Madeira 1869 a 1910
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2.1 Localização na Rua Boavista – Conde Barão Arsenais do Estado – Paço da Madeira Após uma apresentação retrospectiva do IIL, baseada numa pesquisa cronológica, por onde se viajou por várias leis e decretos, apresenta-se neste capitulo a sua trajectória física até ao actual ISEL, referindo assim todos os locais por onde passou. O IIL aquando da sua criação, e como nos é transmitido em várias leituras, leva-nos à sua localização nos Arsenais do Estado (escola militar ou da marinha). Foi provisóriamente instalado num edifício do reino já construído em Lisboa, como nos diz Francisco Fonseca de Benevides, nos seus relatórios do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, referindo a sua instalação no antigo edifício dito Paço da Madeira (conhecido como Companhia das Pescas), tendo no espaço interior alguns barracões. Estes relatórios continham gravuras que nos apresentavam a sua arquitectura, ficando Oriental e numa parte da Ala Norte do antigo Paço da Madeira98 , um edifício de gaveto que dava para a Rua da Boavista e Rua do Instituto Industrial, conforme as plantas que Benevides refere. Ver, anexo B, Figura 20, p.259. Neste edifício existiam também, a residência para estudantes e a Associação Camoneana99. Em 1884 foi instalado o Museu Industrial e Comercial de Lisboa, na Ala Poente da fachada principal da Real Casa Pia de Lisboa, mediante Auto da Instalação referido por Fonseca de Benevides100.
98
“…Edifício do Instituto Industrial e Commercial de Lisboa. – O instituto acha-se estabelecido no antigo Paço da Madeira; a principio occupava só a ala oriental e uma parte da ala do Norte, estando o resto do edifício occupado pela companhia das pescarias; mais tarde, porem, o instituto tomou posse de todo o edifício, bem como dos terrenos que délle se estendem até ao Aterro. Ao sudoeste do antigo edifício se levantou uma bella construcção, aonde se acha installada a officina de instrumentos de precisão, dirigida por José Mauricio Vieira. Foi no antigo edifício, arruinado, sem ventilação, com má luz, e sem condições algumas das requeridas pela sciência e pela hygiene, que foram estabelecidas as aulas, a bibliotheca, o gabinete de physica, o laboratório chímico, e o museu technológico e mais dependências do estabelecimento. Em diversos barracões existentes nos terrenos do instituto acham-se installadas: a officina de reparações e experiências da companhia das aguas, a colecção de productos estrangeiros, offerecida por Joaquim Henriques Fridesso da Silveira , em nome da Associação promotora da industria fabril, um depósito de objectos da repartição de telegraphos e pharoes, e um deposito de madeiras de Neves Cabral…”. Benevides, Fonseca de, Relatorio do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa 99 Associação Camoneana de Jose Vitorino Damásio era dentro do Instituto e foi implantada em 1884. 100 Benevides, Fonseca de, Relatorio do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa.
2. De Instituto Industrial a Instituto Superior de Engenharia - Um percurso pelas instalações
assim indicada a referência à oficina de instrumentos de precisão, localizada na Ala
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Com a ausência de condições no IIL para a instalação do Museu Tecnológico, solucionouse o problema transferindo a colecção do dito Museu para a Casa Pia de Lisboa (1884), conforme descreve Fonseca de Benevides. Não estando reunidas as condições necessárias, tanto a nível de dimensões como de segurança, foram solicitados diversos pedidos para autorização de obras neste Instituto, conforme documentos consultado na Torre do Tombo, bem como Arquivo Histórico da Câmara de Lisboa101. Esta situação levou à construção de alguns barracões para colmatar a falta de espaço. No ano lectivo de 1888-1889, houve necessidade de reconstrução e ampliação do Instituto, conforme se pode verificar nos relatórios de Fonseca de Benevides102. Os vários serviços e secções que compunham o Instituto, eram chamados estabelecimentos
101
“…Pedido de autorização a despachos de obras de 23 de Março e 27 de Abril de 1892, despacho de 7 de Setembro de 1892 e 20 de Novembro de 1892…” 102 “…A distribuição do serviço escolar pelo espaço é também como disse, uma das grandes dificuldades com que tem de lutar a administração d‟este Instituto. No anno lectivo findo já a 10ª cadeira funccionou no barracão, que lhe foi destinado para aula e laboratório….È hoje uma das boas aulas, talvez mesmo a melhor do instituto. Está-se reconstruindo a casa em que há de funccionar a aula, gabinete e laboratório da 26ª cadeira, segundo as indicações do respectivo cathedratico, e conto que, logo que as obras se concluam, para o que não faltará muito o instituto terá ali mais uma aula digna de ver-se…“…È relativamente diminuto o número de aulas de que se pode dispor; as casa em que ellas funccionam estão dispersas por uma grande área, communicando-se umas com outras por pateos, expostos aos rigores do tempo, e, em geral, sem os requisitos indispensáveis para o bom funcionamento dos cursos. No meu relatório de 1888 mais extensamente me occupei da necessidade de levantar um novo edifício em condições apropriadas aos variados serviços, que têem de ser desempenhados no instituto…“… A bibliotheca não tem casa própria, funcciona na sala das reuniões do conselho, e não tem pessoal privativamente encarregado d´ella, e todavia o seu pecúlio vae-se acrescentando todos os annos…” …No meu relatório de 1888 expuz a v. exª as rasoes que tinha para acreditar na conveniência de se fundar uma officina, embora modestíssima, para trabalharem em madeira e em pedra, na qual os alumnos, ao mesmo tempo que se fossem exercitando em questões de stereotomia fossem também produzindo outros modelos de construcções. Esta officina não existe ainda, e enquanto não existir, nenhum alumno poderá completar no instituto o curso de mestre de obras , tal qual está regulado no Decreto de 3 de Fevereiro de 1888. A officina de instrumentos de precisão adquiriu ultimamente três machinas novas, dois tornos para frezar e fazer engrenagens e um torno para fazer parafusos, bornes, etc. Estas machinas foram fornecidas pela casa G. Karger, de Berlim, uma das mais acreditadas n‟este género de trabalhos. Vieram ellas principalmente com o fim de auxiliarem os trabalhos de lima e de produzirem certos órgãos de machinas, nos quaes se exige uma perfeição maior do que a se pode esperar do trabalho manual. Trata-se actualmente de adaptar uma casa aos trabalhos em vidro, e ao massarico, que brevemente hão de começar sob a direcção d‟um operário allemão, recentemente chegado a Lisboa, que para isso foi contratado. Com este melhorameto a officina de instrumentos de precisão ficará habilitada para construir barómetros, thermometros, etc, que por emquanto, a industria portugueza não tem podido produzir, e os nossos operários encontrarão no paiz mais um ramo de trabalho, em que possam exercitar com proveito a sua actividade e intelligencia…”. Fonseca de Benevides, Relatório sobre o Instituto Industrial de Lisboa, anno lectivo 18881889, p.19-21.
2. De Instituto Industrial a Instituto Superior de Engenharia - Um percurso pelas instalações
auxiliares, os quais se apresentam esquematizados na tabela 27.
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Secções auxiliares Escritório comercial
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Tabela 27 – As várias secções103do IIL em 1889 Ensino prático Contabilidade e operações comercias e financeiras, do curso de
Cadeira 22ª
comercio Gabinete de Física
Estudo da Física e suas aplicações com as colecções abaixo
7ª
citadas para a instrução dos alunos, ensaiando novos aparelhos e instrumentos adquiridos e modificações a introduzir mediante processos estudados;
Colecções
de
máquinas,
modelos,
livros,
desenhos
e
publicações. Instrumentos aparelhos e utensílios relativos a Física e suas aplicações Laboratório químico
Preparação de experiências necessárias as lições como
9ª
complemento de ensino; Fazer análises e experiências exigidas pelo governo ou particulares, tal como investigações científicas solicitadas pelo
Servirá de laboratório a 10ª e 26ª cadeira, enquanto não houver laboratórios Laboratório mecânico
Experiências necessárias às lições das cadeiras referidas, bem
12ª,
como para análises e experiências de materiais de construção;
13ª, 14ª
Investigações científicas ordenadas pelo director, lente mais
e 18ª
antiga das cadeiras Laboratório metalúrgico
Ensaios e experiências necessários para o ensino prático das
16ª
cadeiras e investigações solicitadas pelo lente Pratica da telegrafia
Ensino do uso e manipulação da dos aparelhos telegráficos e telefónicos dos diversos sistemas
Laboratório
Experiências necessárias ao ensino da cadeira tal como
Electrotécnico
aplicações da electricidade
Museu tecnológico
Contem as máquinas, ferramentas, moldes, matérias-primas, materiais
de
construção,
exemplares
mineralógicos
8ª
e
geológicos, modelos, instrumentos, desenhos, publicações e produtos industriais; Divide-se em secções como gabinetes de construções de mineralogia e geologia, de metalurgia e lavra de minas de desenho, de geometria descritiva, de topografia
103
“..Capitulo VII, dos estabelecimentos auxiliares de ensino…”, Tomo I- Vol.II, Documento 34, Reformas do Ensino em Portugal 1870-1889, 1991, p.223-224.
2. De Instituto Industrial a Instituto Superior de Engenharia - Um percurso pelas instalações
director;
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Depósito de privilégios de invenção e divulgação nos diversos ramos da ciência e indústria, ensaiar aparelhos, materiais e processos susceptíveis de emprego na indústria e nas artes; Autenticar
os
resultados
obtidos,
registar
factos
mais
importantes da história dos processos da ciência e da indústria; Servir de exposição permanente de produtos das indústrias nacionais e estrangeiras Oficinas
Trabalhos em madeira
necessárias para o ensino
Trabalhos em metal
profissional aos alunos dos
Trabalhos em pedra e de modelação
cursos industriais
Trabalhos químicos Construções de máquinas
Instrumentos de precisão
Destinada ao fabrico e reparação e o ensino aos alunos que o
12ª
praticam Ensino prático da mesma e também para o serviço do instituto
Ainda no âmbito dos relatórios de Fonseca de Benevides, apresentamos uma descrição das plantas, de 31 de Outubro de 1892 e de 14 de Outubro de 1893, fazendo referência à existência das colecções nas respectivas áreas onde estavam distribuídas, tais como alguns gabinetes e salas de aula, como se pode analisar na tabela 28.
Anfiteatro de Física;
Tabela 28 – Plantas do IICL Primeiro pavimento Aula de merceologia
Laboratório de merceologia
Gabinete de Geometria descritiva e topografia Gabinete de construções civis
Aula de construções civis
Gabinete de electrotecnia
Sala de electrotecnia sala A sala G - motor a vapor de trinta cavalos, armários, secretárias, mesas e vitrinas, pedra, postes telegráficos Aula do comércio
Laboratório de electrotecnia
2. De Instituto Industrial a Instituto Superior de Engenharia - Um percurso pelas instalações
Litografia
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De acordo com as duas colecções escolhidas, para o projecto museológico que se apresenta nesta tese, nomeadamente Física e Mineralogia, apresentam-se com a mesma filosofia a descrição do gabinete de Física, conforme a tabela 29.
Sala A
Tabela 29 - Gabinete da Física Constituído por quatro salas que continham alguns equipamentos Gabinete do professor com mesas e balanças e respectiva secretaria e sofá, instrumentos e estante de livros, telefone, máquina eléctrica, telégrafo eléctrico Westhstone
Sala B
Mesas com diversos aparelhos, armários com diversos aparelhos, modelos e aparelhos, telégrafo de Morse: mesa de duas direcções, aparelhos telegráficos de Thompson para cabos submarinos, bobine (grande) de indução de Rhumkorf, pilhas, cabos submarinos, aparelho de Cailletet, carneiro hidráulico, modelos de rodas hidráulicas e turbinas, espelho grande
convexo,
espectroscópio,
lente
poligonal,
grande
electroíman,
pêndulo
electromagnético de Benevides e Silva e Pinto para a rotação da terra, paquete, aparelho de Torricelli, sino mergulhador, maquina frigorifica quadrada, máquinas pneumáticas, lanterna fotogénica, sereia acústica, jogo de tubos de órgão, pêndulo de Focault Composta por mesas com modelos de locomotiva, máquinas de vapor, locomóveis, barcos, e outros não especificados; Máquinas de vapor horizontais, manómetros e caldeiras, modelos diversos, dinamómetros e balanças, locomotiva, máquina de gelo
Para além da descrição dos gabinetes, foi pertinente a descrição da oficina de Instrumentos de precisão, e outras oficinas como a de ensino manual e a de preparações tecnológicas. No entanto, é na oficina de Instrumentos de precisão104 onde a produção industrial é maior. Esta encontrava-se a funcionar num dos barracões, este espaço também necessitava de reforma105 e para tal foi nomeado uma comissão para estudar a organização da oficina de Instrumentos de precisão em 1898. 104
“…Foram construidos e reparados numerosos instrumentos , modelos, apparelhos e utensílios, para repartições do estado de pendentes dos diversos ministerios, observatórios, escolas, hospitaes,, marinha, laboratórios, telegraphia electrica, etc., e para diversos estabelecimentos particulares e e indivíduos. Pela quantidade e valor dos objectos manufacturados n‟esta officina, figura n‟estte anno, em primeiro lugar, como o mais importante cliente, a direcção dos serviços telegrapho-postaes….”, Benevides, Francisco da Fonseca, Relatório d o Instituto Industrial e Comercial de Lisboa no ano lectivo de 1895-1896, p. 15. 105 “…Comissão encarregada de estudar a organização da officina de instrumentos de precisão e propor uma reforma. Por portaria de 21 de Novembro de 1898 foi nomeada uma com missão para estudar a organização da officina de instrumentos de precisão, e propor a reforma que julgasse conveniente para promover o seu desenvolvimento, tendo, porem, em vista não fazer concorrência á industria particular, nos artigos que esta fabricasse. A comissão compunha-se dos engenheiros João Joaquim de Mattos, Antonio Teixeira Judice, Paulo Benjamin Cabral e Antonia Maria Avellar, e do chefe de trabalhos da officina Francisco de Paula e Mello. O governo procedia agora, com as industrias de precisão na sua officina do Instituto, do mesmo modo
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Sala C
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A oficina de Instrumentos de precisão era um dos estabelecimentos auxiliares, com 40 anos de existência, descrita em pormenor na tabela 30.
1º
Tabela 30 – Planta da oficina de instrumentos de precisão Composta por átrio, quarto do guarda da noite, oficina de galvanoplastia, depósito de
Pavimento
matérias-primas (mesa e armário); Escada para o primeiro andar e retretes; Ferraria e fundição (forno de mufla, forja, forno de fundição, maceira para areia); Vidraria (maçaricos, mesas, armários, máquina de dividir, máquina de lapidar, máquina de destilar mercúrio); Oficina geral (bancadas, tesoura mecânica, calandra, máquina de fazer parafusos, torno mecânico de tambores e volantes, máquina de serrar, laminador, máquina de aplainar, limador, engenhos de furar, bancos de marceneiro, torno mecânico de March, tornos de March, volante, torno de fresar, tornos universais de Desaye, rebolos de amolar, armários, paiol de carvão);
2º
Para além da sala de espera que continha uma vitrina e o respectivo escritório (mesa e
Pavimento
armário) havia o gabinete do chefe da oficina composto por: Comparador de níveis, colecção de pesos e medidas tipos, máquina de dividir rectas, vitrinas de exposição, mesa de desenho, máquina de dividir círculos, pêndulo regulador, barómetro padrão; O gabinete de trabalho do chefe da oficina composto de mesas e armários; secretaria, chaminé, bancada, prensa para experiência de manómetros, máquina de dividir, torno universal; Cinzelador (prateleira, armários, bancadas para trabalho); Oficina geral composta por bancada, grande aparador, torno de Desaye, tornos de March. Gravura em madeira e depósito de ferramenta por bancada, armários, torno de fresar, mesa; Havia uma escada para o andar térreo; Vestiários e o depósito de objectos manufacturados (mesa e armários)
3º
Sala;
Pavimento
Manipulações fotográficas (câmara escura, mesa, armário);
que se manifestara, há quarenta annos, dizia da industria de artigos de ferro o chefe da repartição de industria de então, e membro da commissão de estudo nomeada pelo governo, João Palha de Faria Lacerda, quando exclamava: Mas senhores! Que industria é essa que sem direitos altamente protectores não pode viver, e que nem pode luctar com a concorrência de uma única officina do estado! Nas relações entre a officina de instrumentos de precisão e os diversos serviços escolares do Instituto, deu-se o contrario do que se havia produzido com as officinas que funccionaram de 1854 a 1860…”, Benevides, Francisco da Fonseca, Relatorio sobre o Instituto Industrial e Commercial de Lisboa, anno lectivo de 1896/1897, Ministerio das Obras Públicas, Commercio e Industria, Repartição da industria, Lisboa, Imprensa Nacional, 1898, p. 20-21.
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Casa da máquina (máquina de vapor vertical de três cavalos e veio de transmissão)
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Galeria fotográfica, depósito de moldes, arrecadação, escada para o mirante, escada geral; Vários laboratórios tais como minas e minerais e indústrias químicas; Também havia o Gabinete da Associação Camoneana, átrio, casa da locomóvel, arrecadação, bateria de acumuladores, guarda portão
Relativamente a outras oficinas, instaladas em barracões, como a oficina de ensino manual de trabalho em madeira e metal, apresentam-se também as suas respectivas descrições como se observa na tabela 31.Ver anexo C, Figura 79 e 80, p.282-283.
Tabela 31 – Outras oficinas e gabinetes Planta da oficina de ensino manual de trabalho em madeira: Entrada e vestiário, gabinete do mestre, arrecadação depósito de madeira, armário, mesas, mesas de desenho, ferramentas, bancos, bancos de trabalho, máquina de recortar, máquina de furar e respigar,
Planta da oficina (barracão de paredes em madeira finas sem alicerces) de ensino manual de trabalho em metal: Entrada, gabinete do mestre, vestiário, casa da forja, forja, bancadas, mesas de desenho, mesas, armário, tornos, máquina de fresar, engenho de furar, plaina, limador, serra, rebolo, tesouras Planta da aula e gabinete de geometria descritiva sendo este espaço ocupado em 3 salas: Sala A
Composta por mesa do professor, cadeira, pedra, bancos para alunos, mesas, armário, lavatório
Sala B
Gabinete composto por grande armário com modelos, pequenos armários, vitrina com instrumentos topográficos, mesas, carteiras para trabalhos práticos;
Vestíbulo
A iluminação no Instituto era deficiente, assim Fonseca de Benevides com os seus conhecimentos na matéria, e aproveitando a sala de aula do laboratório de electrotecnia, com a máquina dita “Machine de Gramme” (Dínamo) e da máquina Siemens, fez transportar para o restante edifício, toda a energia criada com estas máquinas, conseguindo uma potência de 5200 watts, conforme nos apresenta Fonseca de Benevides106 nos seus relatórios.
106
“ …Illuminação eléctrica no Instituto pode fornecer simultaneamente por meio das machinas, não contando com os accumuladores, 5:200 watts ou volt ampers.Trabalhando as machinas com um regímen moderado, podem alimentar 54 lampadas de incandescência de 16 velas e 1,5 ampere, podendo elevar-se a 72
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máquina pequena para recorte, tornos, serra universal
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Apresentamos os vários serviços escolares, situados no segundo pavimento, onde se integravam cinco salas. Estas salas continham vários instrumentos, como aparelhos específicos, bem como outros objectos essenciais à pedagogia, como se descreve na tabela 32. Tabela 32 - Planta dos diversos serviços escolares: 2º pavimento Sala do conselho, sala de recepção, gabinete do director, sala de espera, arquivo, secretaria, gabinete de física, aula e gabinete de mecânica, porteiro, arrecadações, gabinete e aula de tecnologia, galeria de química, gabinete do fiel, gabinete do bibliotecário, biblioteca Planta do gabinete, laboratório e sala de aula de mineralogia/geologia constituída por quatro salas Sala A
Gabinete (vitrines com minerais, armários com rochas e mesas)
Sala B
Gabinete do professor (mesas e armários, balança, goniómetros, aparelho fotográfico para microscópio)
Sala C
Laboratório (câmara escura, mesa de trabalho, armário, mesas, chaminé, torneira,
Sala D
Aula composta pela mesa do professor de pedra, mesa dos alunos, bancos, armários
Sala E
Arrecadação
Sala F
Entrada
Sala G
Corredor com guarda chapéus.
Os ensaios efectuados em laboratório, tornaram-se um factor primordial para o desenvolvimento da Industria Química. Apresenta-se assim, mais uma descrição, nomeadamente a da planta da aula, gabinete e laboratório de indústrias químicas, de 31 de Outubro de 1894, na tabela 33. Tabela 33 -Planta da aula, gabinete e laboratório de indústrias químicas de 31 de Outubro de 1894. Sala A
Aula e gabinete das colecções composta por mesa do professor, grande louça, mesas, armários, motor a gás, bancos para os alunos, guarda-vento
Sala B
Laboratório (chaminé e mesa de trabalho, câmara escura, mesas, lavatórios e gás para trabalhos)
Sala C
Gabinete do professor (secretaria e estante para livros)
Casa D:
Arrecadação
Casa E
Retrete
lampadas, no máximo de excitação das machinas, na razão de 4,5 watts por vela ou 72 watts por lâmpada de 16 velas..”., Relatório de Francisco Benevides no ano lectivo de 1895-1896, p.9.
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esgoto)
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Esta descrição museológica, no que diz respeito aos locais presenciados, por relatos antigos, apresenta para além do conteúdo de cada sala ou laboratório, a própria arquitectura da sala, com a fiel descrição que o autor, Fonseca de Benevides, faz nas plantas dos equipamentos utilizados, deixando assim transparecer os métodos pedagógicos da época. No relatório de Benevides, é referido constantemente, a necessidade da execução de obras no edifício107. A falta de estabilidade dos barracões construídos, poderia pois, colocar em perigo as colecções depositadas. A anteriormente referida comissão, iria analisar, também, as outras oficinas do Instituto108, com base na Portaria de 2 de Setembro de 1899, onde estava implícita a tentativa do Estado para as suprimir, prevalecendo apenas como trabalhos de alunos. Situação que levou ao deslocamento dos diversos preparadores das oficinas, para as escolas industriais. Assim, os anos de 1898-1899 e 1899-1900, foram dos anos mais difíceis para o instituto, chamados de “tempus penurie”109.
aproveitamento da mão-de-obra dos alunos, para executarem diversos objectos, peças de 107
“…Obras no edifício. Com frequência se tornou necessário proceder a reparações no edifício d‟este instituto; e não é só no vetusto edifício que há mais de cem anos, com o nome de Paço da Madeira, surgira na Boa vista, na margem do Tejo, e onde em 1852 se installou o instituto industrial , que a necessidade de deitar remendos ou fazer reparações, a miúdo se manifesta,é tamem, e ainda mais,, nos modernos e hediondos barracões que obstruem os pateos da velha edificação, construídos, ainda não são decorridos dez annos, onde se alojam importantes serviços escolares, que pela sua viciosa construção, em que avultam a pouca estabilidade, fraca soliidez e falta de condições hygienicas, de tantas reparações eem precisado no curto prazo da sua existência , apesar de lhe terem sido introduzidos vários melhoramentos em segurança e salubridade. No barracão onde se acha installada a aula de industrias chimicas, bem como os respectivos gabinetes e laboratório, estalaram duas asnas, no principio do mez de Julho de 1895, curvando-se o madeiramento da cobertura, ameaçando derrocada. Em vista de tal acontecimento mandei imediatamente escorar a cobertura e proceder, obtida a superior autorisação e os meios necessários, a conveniente reparação, collocando-se novas asnas mais resistentes que as da primitiva construcção…”, relatório de Francisco Benevides no ano lectivo de 1895-1896, p.11. 108 “…Mais uma vez a febre das reformas quebrou a tradição, rompendo a união do Instituto industrial de Lisboa com a officina de instrumentos de precisão, que haviam simultaneamente tido uma origem commum, sob a fecunda administração do primeiro ministro das Obras Públicas, o falecido estadista Antonio Maria de Fontes Pereira de Mello, e foi esta ruptura decretada sendo ministro das Obras Públicas um lente do instituto…”, Benevides, Francisco da Fonseca, Relatorio sobre o Instituto Industrial e Commercial de Lisboa, Anno lectivo de 1896/1897, Ministerio das Obras Públicas, commercio e industria, repartição da industria, Imprensa Nacional, 1898, Lisboa. p. 22. 109 “…Foram bem calamitosos para o Instituto Industrial e Comercial de Lisboa os annos de 1898-1899 e 1899-1900 desde a sua fundação foi este o período em que o Instituto se viu mais amesquinhado em recursos, soffrendo, grande depressão, tanto na sua parte económica, fabril e administrativa, como no exercício de ensino pratico e profissional, nos laboratórios, gabinetes e officinas. A crise, produzida pelo novo regime, superiormente ordenado para a administração das officinas, foi ainda aggravada pelas determinações ministeriaes em seguida indicadas….”2º paragrafo, Benevides, Francisco da Fonseca, Relatorio sobre o Instituto Industrial e Commercial de Lisboa, Anno lectivo de 1897/1898, Ministerio das Obras Públicas, commercio e industria, repartição da industria, Lisboa, Imprensa Nacional, 1899, p.7.
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A crise financeira provocou no Instituto, uma politica de autogestão económica, levando ao
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mobiliário, bem como outros utensílios que o Instituto necessitava. Esta mão-de-obra, cobria igualmente alguma estruturação e remodelação de pequenas obras, toda esta questão pode ser lida nos relatórios de Fonseca de Benevides. O nome Instituto Industrial de Lisboa, ficou sempre como um “marco”, este facto pode ser visto na notícia em 26 de Novembro de 1911, perante o evento organizado pela Associação Camoneana Vitorino Damásio110. Ver anexo A, Documentação 9 e Documentação 10, p. 207-208. 2.2 Localizações provisórias De acordo com algumas polémicas, referentes a espaços e reestruturações de âmbito pedagógico, e que afectaram o IICL, tiveram como consequência, a sua divisão em IST e ESC, pelo que esta instituição tem vindo a executar um verdadeiro périplo pela cidade de Lisboa.
autores que referem a sua localização, poderemos situar-nos primeiramente em 1911, data em que o IIL ficou sediado temporariamente na Escola Industrial Marquês de Pombal, mais tarde Fonseca de Benevides. Ver anexo B, Figura 22, p.260. Permaneceu a partir de 1913 na Rua do Pau de Bandeira, conforme informação obtida no ofício que o IIL111 enviou à Câmara de Lisboa, referindo a sua presença naquela rua desde 1914. Também, Norberto Araújo112 faz referência à localização do estabelecimento de ensino na Rua Pau da Bandeira nº 9, Palácio dos Condes das Antas. Um Palacete de meados do século XIX, onde hoje é a Provedoria de Justiça ocupando os números 7 a 9. Ver anexo B, Figura 25, p. 261.
110
“… Em um dos pavilhões do Instituto Industrial de Lisboa. “…Transferido este estabelecimento da rua do Pau da Bandeira para o edifício, que actualmente ocupa em 1914, não lhe foi…” Oficio nº 87do IIL. 112 “…O Instituto Industrial de Lisboa data com este titulo, desde 11 de Janeiro de 1919, e sucedeu, nas evoluções do ensino técnico,à Escola de Construções de Industria e Comércio, que funcionou na Rua do Pau da Bandeira nº 9, no antigo palácio dos Condes das Antas desde 1913 até 1916, ano em que passou para o Palácio dos Viscondes dos Olivais. Fora aquela Escola de Construções até Novembro de 1914 aa Secção Secundária do Instituto Industrial e Comercial de Lisoa, extinto em 1911, e que funcionou na Boa Vista, ao Conde Barão, no edficio onde esteve depois o Instituto Superior Técnico…”, 6º Livro , Norberto Araujo, Peregrinações em Lisboa: lapa aristocrática, p.50. 111
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Salvaguardando uma possível falha, na informação cronológica recolhida em alguns
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2.2.1 Localização Rua de Buenos Aires - Lapa O edifício nº 16 na Rua de Buenos Aires, empreendia em 1881 um colégio113. O IIL em 1914, encontrava-se já sedeado nos nºs. 16 a 18 da Rua de Buenos Aires114, pagando mensalmente de renda pelo edifício dois mil e cem escudos, que depositava na Caixa Económica Portuguesa. Ver anexo A, Documentação 36, p.233. A falta de espaço físico, bem como as deficientes condições, que o edifício da Rua de Buenos Aires115 apresentava, acrescido do número de novos alunos, ao longo do tempo, contribuíram para o surgimento de um projecto de construção, a edificar no local onde se encontrava um anexo em ruínas. Este edifício116 era constituído por planta rectangular em torno de um corpo central quadrangular, sendo a cobertura destes telhados de três e quatro águas. O alçado principal, constituído por um bloco central de planta rectangular de um piso, e outro quadrado num plano recuado com dois pisos. O conjunto apresenta corpos
113
“…Maria Antonia Monteiro directora do colégio sito no prédio da rua de Buenos Aires nº 16 freguesia da lapa, desejando em conformidade com o projecto que apresentou, cobrir uma pequena parte do vasto pateo do mesmo prédio para servir aos exercícios ginnasticos das alumnas,...”…Pede a V.Ex.ª se digne de ordenar que se proceda a vistoria necessária para se poder executar o aludido coberto. Lisboa, 1 de Outubro de 1912….”. Camara Municipal de Lisboa, Arquivo Intermédio. 114 Funciona este Instituto num edifício na rua de Buenos Aires, º 16 -18, pelo qual paga mensalmente renda dois mil e cem escudos, quantia esta que há anos vem sendo depositada na caixa económica portuguesa, por o respectivo proprietário se recusar a recebe-la.Transferido este estabelecimento da rua do pau de bandeira para o edifício, que actualmente ocupa em 1914, não lhe foi feita…”, Camara Municipal de Lisboa, Arquivo Intermédio. 115 “…Este estabelecimento de ensino, digno de melhor sorte, está instalado pessimamente, para não dizermos indecorosamente; o interior do prédio é um pardieiro, e em cousa alguma – a não ser um pedaço de jardim morto – faz lembrar que foi um dia palácio…”, 6º Livro, Norberto Araujo, Peregrinações em Lisboa, A Lapa Aristocrática. p. 50. 116 “ pavilhão principal que seria virado para Rua de Buenos Aires, 3 pavimentos e uma cave (ficaria ao nível do Jardim). Na cave ficariam instalados a associação académica para a qual contamos com 2 grandes salas e uma mais pequena, gabinete de direcção, arquivo e instalações higiénicas , e a cantina com um grande refeitório, outro mais pequeno para os profesores, cozinha, despensa, copa, bar e lavabos…”…este andar haverá ainda um grande átrio central e habitação do porteiro. O rez do chão deste pavilhão (nível da rua de Buenos Aires) teria um átrio central e numa das alas a secretaria, gabinete de direcção, sala de concelho, arquivo e o vestiário e as instalações higiénicas das alunas; na outra ala haverá uma grande sala de conferência e os vestiários, as instalações higiénicas e a sala de estar das alunas.No 1º andar e 2º andar previu-se a instalação da Biblioteca e sala de Leitura, e de 8 aulas teóricas, 2 salas de desenho, 2 laboratórios de mineralogia, 2 de química e 2 de física, destinados aos cursos gerais….“…Pavilhão de máquinas e Electricidade. Este pavilhão ficaria virado para a rua de S.Ciro e disposto simetricamente ao pavilhão de Obras Públicas e minas e, como este seria constituído, por rés do chão , primeiro e segundo andar, sendo prevista uma cave ocupando metade da área do edifício do lado do jardim …”…No pavimento do rez do chão ficariam dum dos lados da entrada os laboratórios de máquinas eléctricas com uma sala anexa de colecções …”Pavilhão das oficinas. Neste pavilhão ficariam instaladas as oficinas de fundição de forja , de carpintaria, de mecânica e o laboratório de máquinas térmicas e hidráulicas, gabinetes para os mestres , vestiários e instalação higiénicas…” Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN).
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laterais idênticos com dois pisos separados pela cantaria.
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Mas este edifício desde o início que sofria de péssimas condições, exemplo disso, são os vários pedidos feitos à Câmara de Lisboa para intimar o senhorio117. Desde 1917, pela Câmara de Lisboa, são feitas diversas tentativas para localizar o proprietário, sem qualquer resultado. É curioso referir, que esta situação já ocorrera nas instalações da Rua do Instituto Industrial, acima referenciadas aquando da descrição das plantas. O Director do IIL pede autorização à Câmara de Lisboa para altear o muro118, alargar portão e, também, para construção de barracões no jardim. Estes serão destinados às oficinas e laboratórios, do lado da Rua de S. Ciro, onde presentemente é o Posto de Saúde da Lapa. O edifício era constituído por três bases e uma cave, que ficaria ao nível do jardim. Esta descrição é esquematizada na tabela 34. Tabela 34 – IIL na Rua de Buenos Aires
Cave
direcção, arquivo e instalações higiénicas, e a cantina com um grande refeitório, outro mais pequeno para os professores, cozinha, despensa, copa, bar e lavabos Neste haveria ainda um grande átrio central e habitação do porteiro
Rés-do-chão
(nível da Rua de Buenos Aires) teria um átrio central e numa das alas a secretaria, gabinete de direcção, sala do conselho, arquivo e o vestiário e as instalações higiénicas das alunas; na outra ala haveria uma grande sala de conferência e os vestiários, as instalações higiénicas e a sala de estar das alunas
1º e 2º andar
Biblioteca e sala de leitura, oito aulas teóricas, duas salas de desenho, dois laboratórios de mineralogia, dois de química e dois de física, destinados aos cursos gerais
117
“…O telhado do edifício encontra-se em estado lastimoso, sem ser possível faze-lo reparar convenientemente por parte do proprietário. Em consequência das infiltrações toda a instalação eléctrica da parte superior do edifício encontra-se avariada, impedindo até o funcionamento regular das aulas nocturnas, alem dos prejuízos causados no mobiliario e material…Lisboa 1 de Fevereiro de 1930…”. Reclamação Instituto Industrial de Lisboa, Rua de Buenos 18, Câmara municipal de Lisboa, 4ª Repartição, 3ª Secção – serviços de fiscalização sobre a construção de prédios. 118 “…Alargar um portão no muro da rua de S.Ciro, aumentar a altura do referido muro e construir um barracão no jardim, destinado a oficinas e laboratórios. È uma obra do estado. O edifício é propriedade particular. Director Lisboa 2 de Fevereiro de 1933…” Instituto industrial de Lisboa, Rua de Buenos Aires 18 R. S. Ciro, Obra nº3296, Camara municipal de Lisboa, 4ª repartição-edificações urbanas Pedido de licença, Obra nova, Pequenas obras ou reparações. Carta do Arquivo Municipal de Lisboa.
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Associação académica (com duas grandes salas e uma mais pequena) gabinete de
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2.2.2 Pavilhões das oficinas O Pavilhão de Máquinas e Electricidade, virado para a Rua de S. Ciro está disposto simétricamente ao pavilhão de Obras Públicas e Minas. Neste pavilhão, ficariam instaladas as oficinas de fundição, de forja, de serralharia, de carpintaria, de mecânica, e o laboratório de máquinas térmicas e hidráulicas, respectivos gabinetes, vestiários e instalações higiénicas, conforme se esquematiza na tabela 35.
Tabela 35 – Pavilhões e oficinas do IIL na Rua Buenos Aires Pavilhão de Máquinas e Electricidade Cave
Ocupando metade da área do edifício do lado do jardim e destinado a alojar o posto de recepção. Este, ficaria disposto simetricamente ao pavilhão de Obras Públicas e Minas e, seria constituído, por máquinas de transformação e distribuição da energia eléctrica fornecida pela Companhia Reunidas de Gás e Electricidade, sala de acumuladores e arrecadações Elevavam-se dum dos lados da entrada, os laboratórios de máquinas eléctricas com uma sala anexa de colecções; O laboratório de alta tensão era virado para o jardim de forma a permitir a instalação de linhas de tensão para a realização de experiência, de iluminação, de fotometria e câmara escura; Vestiário, gabinete de contínuos, um gabinete de professor e instalações higiénicas ficariam ainda instalados neste pavimento
1º Andar
Instalação do laboratório de alta-frequência bem como uma sala de colecções, duas salas de aulas teóricas, e umas práticas
Em fase da grande deterioração das instalações, tornava-se necessária a sua recuperação, ou a construção de novas. Verificámos que, este objectivo foi bastante difícil de concretizar, como podemos ver pela troca de documentos entre o IIL e o Ministério das Obras Públicas e Comunicações. O IIL consegue a construção de um anexo para as salas de aula. Foi nesse anexo que, constituído por um andar térreo, e por um segundo piso com ausência de cobertura, restando somente a estrutura das paredes, que se considerou a viabilização da construção dos laboratórios de Máquinas Eléctricas e Laboratório de Física. Após o pedido do IIL, é curioso a resposta da informação do Sub-Secretário de Estado da Educação Nacional, à Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais no seu
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Rés-do-chão
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despacho nº 360 de 7 de Outubro de 1942, na sequência do pedido do Director do ILL, esta exclui qualquer hipótese para a existência de um edifício disponível, pertencente ao Estado, justificando com a falta de adaptabilidade dos mesmos. Outro motivo de peso, era a inclusão das oficinas e laboratórios no novo edifício, dada à sua escassez no mercado. A Repartição de Estudos de Edifícios do MOPC e DGMN deu o parecer para o IIL, mediante ofício da Junta das Construções nº1539 de 23 de Dezembro de 1942, o qual refere que o assunto deve ser considerado sob diferentes aspectos (edifício em mau estado de conservação, terreno valioso), e dado que o edifício ainda se encontrava em regime de aluguer, o mesmo teria que obedecer as Leis do arrendamento. Assim, a Repartição de Estudos e Obras de Edifícios, não se mostrou favorável á construção dos barracões, enquanto, não surgisse o despacho de uma ordem superior para esse efeito.
Dado a expropriação efectuada pelo Governo, como se confirma na correspondência oficiosa efectuada entre o instituto e o proprietário, e publicada no Diário do Governo Sábado, dia 26 de Fevereiro de 1944, da 1ª série nº. 40, Decreto nº 33:560119, verificamos que, foi autorizada a expropriação dos prédios pertencentes a D. Maria Antónia Madureira Borges de Carvalho Bastos, sitos na Rua de Buenos Aires, nºs 14 a 20 e 22 a 24, e na Rua S. Ciro nºs 34 a 36, para utilidade pública urgente, para continuação do serviço do IIL. O Ministério das Finanças manda executar a expropriação do prédio, onde já permanecia o IIL, permitindo assim, que o imóvel passasse para utilidade pública; tornando deste modo definitiva a sua localização, conforme a informação contida no processo nº 10-081-3 de 25 de Setembro de 1945, emitido pela 2ª secção da Repartição do Património da Direcção Geral da Fazenda Pública. Ver em pormenor no anexo A, Documentação 41, p. 236 e 237. Na sequência do ofício nº 677 de 31 de Julho de 1947, o IIL obteve como resposta, a possibilidade da reconstrução da cobertura e do piso, bem como a reconstrução das paredes, portas e caixilhos. Uma vez que, os laboratórios estavam instalados na cave, verificando-se por vezes infiltrações de água, que colocavam em perigo eminente os 119
“…Sumário, Presidência do Conselho: Decreto nº 33:560-Autoriza a Direcção Geral da Fazenda Publica a expropriar, por utilidade pública urgente, com destino ao Ministério da Educação Nacional e, para neles continuar a funcionar o Instituto Industrial de Lisboa, vários prédios pertencentes a D. Antónia Maria Madureira Borges de Carvalho Bastos…”Diário do Governo sábado 26 de Fevereiro de 1944.
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2.2.3 Expropriação por utilidade pública
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aparelhos, ficava assim justificada a urgente necessidade da construção do anexo. No anexo A, Documentação 43, p. 239, poderá ser lido a “Memória” da construção do anexo, relatada em 7 de Novembro de 1947. A área global do IIL compreendia o terreno contíguo à Rua de Buenos Aires e à Rua de S. Ciro, com a fachada principal para a Rua de Buenos Aires, construíram-se os préfabricados para colmatar a falta de espaço, onde ficariam instaladas as oficinas do lado da Rua de S. Ciro. Das antigas oficinas permanece ainda hoje a chaminé e a fachada integradas no actual Centro de Saúde da Lapa. As plantas dos anexos especificam tanto os espaços de salas de aula, como a localização das colecções, descritas na tabela 36. Ver no anexo B, Figura 28 e Figura 31, p. 263-265. Tabela 36 – IIL, anexos120
2º Pavimento
Estão representados os dois laboratórios gabinetes e salas de aulas a casa dos motores, arrecadações, e respectiva associação académica Constituído por áreas não ocupadas pelo Instituto, sendo estas umas ruínas e uma parte de um pequeno anexo junto ao gabinete do laboratório de Física; O mesmo suporta também três pátios e um átrio, residência, biblioteca, secretaria, gabinete do director, sala dos professores, laboratório de mineralogia, arrecadação e salas de aula
3º Pavimento
Oficina de carpintaria, dois pátios e respectivas salas de aulas como a aula de mineralogia, resistência de materiais, laboratório de topografia, arrecadações, vão do laboratório de física, recreio das aulas e respectivo terraço
4º Pavimento
Dois pátios, um terraço, laboratório de electricidade e aulas de desenho
2.3 Novo edifício para o IIL O Serviço da República apela ao Senhor Ministro das Obras Públicas e Comunicações, para uma verba de 15.000$00 para os estudos do novo edifício do IIL, as normas especificadas encontram-se definidas tanto no Decreto nº 22.257, de 25 de Fevereiro de 1933, como no Decreto nº 27563, de 13 de Março de 1937.
120 121
Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). Pavimento refere a um piso.
2. De Instituto Industrial a Instituto Superior de Engenharia - Um percurso pelas instalações
1º Pavimento121
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Devido às últimas chuvadas intensas, o IIL envia o ofício nº 72, de 24 de Janeiro de 1963, para participar o aluimento do muro de suporte de terras, e a urgência de vistoria, já que, o Instituto não possuía verbas para obras daquela natureza. A autorização ficou documentada no ofício nº 493 de 14 de Fevereiro de 1963, da parte do MOPC, DGEL, bem como os respectivos avales para a sua concretização. Esse muro dividia o logradouro de um prédio na Rua de Buenos Aires e o terreno pertencente ao Instituto, ocupado com campo de futebol. Ver em pormenor anexo A, Documentação 45, p. 241. A 4 de Março de 1969, o IIL envia um ofício, com o nº 298 para o Director Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, para uma vistoria naquela instituição, na sequência do abalo telúrico de 28 de Fevereiro em Lisboa, o qual provocou danos em algumas salas que ficaram sem condições de utilização. Ver anexo A, Documentação 47, p. 243. As indispensáveis obras de beneficiação foram aprovadas pelo ofício nº 286, de 8 de Março de 1969. A Repartição do Património, da Direcção Geral da Fazenda Pública, do Ministério
Monumentos Nacionais, a descrição em que se encontra o prédio do Estado, na Rua Buenos Aires, nº. 10 e 10 E, com traseiras para a Rua de S. Ciro, nº. 34 e 36, e da sua necessidade de várias obras de reparação. Aquando da inserção do antigo IIL neste edifício na Rua de Buenos Aires, ficaram documentados ainda que, por testemunhos orais a existência de alguns espaços, que nos deixavam transparecer já a ideia de um edifício escolar. No relato do Sr. Martinho, que ao esquematizar a planta da escola no ano lectivo 1964-1965 fazia referência à beleza dos tectos da Biblioteca e do Hall, com os seus estuques notáveis, bem como às salas de aula e laboratórios. O que leva a crer mais uma vez que, este edifício não teria sido construído para habitação, mas construído de raiz para o ensino. Da mesma forma, fez referência à pintura dos tectos da chamada sala dos Pavões, onde era leccionada a aula de Organização Política da Nação. Também, na Comunicação Social, nomeadamente no Diário de Noticias saíram algumas notícias referindo episódios que aconteceram em aulas de Química, como o rebentamento do balão de ensaio
122
numa experiência com hidrogénio, provocando diversos estilhaços
de vidros. 122 “…
No Instituto Industrial de Lisboa. numa aula de química rebentou um balão de ensaio durante uma experiência com hidrogénio. Uma professora e nove alunos…”, Diário de Noticias de 30 de Abril de 1967.
2. De Instituto Industrial a Instituto Superior de Engenharia - Um percurso pelas instalações
das Finanças e Secretaria de Estado do Tesouro, envia ao Director dos Edifícios e
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Também, contido no campus do IIL, integrava-se o INII123 - Instituto Nacional de Investigação Industrial 124 criado em 1959, que não fazia parte do IIL, e que estava inserido num barracão já velho. O núcleo de electroquímica e corrosão do INII era um espaço comum. É de referir a importância do INII na colaboração entre escolas e organizações, nomeadamente com o IIL, o qual patrocinou a “I Semana de Química125”, estando patente uma exposição em que se apresentavam alguns trabalhos de alunos no âmbito dos processos corrosivos. 2.4 O Projecto para o IIL Após várias solicitações para a mudança da localização do IIL, esta não se verificou. Na sequência das propostas apresentadas, foi pensado primeiramente num terreno situado junto do prolongamento projectado entre a Rua António Augusto de Aguiar e a Rua Filipe Que efectuou um estágio de 9 meses no sector de tintas e vernizes orientado pela Doutora Elisabeth Almeida. 124 “…Um serviço nacional de alto interesse. As imperiosas necessidades do Instituto de Investigação Industrial. Em instalações, meios financeiros e pessoal. Expostas ao ministro de estado….”….” Os visitantes foram recebidos pelos srs. Engº Magalhães Ramalho e dr.Jaime Loureiro, director e subdirector do I.N.I.I; prof. Dr. Eugénio Tropa, chefe do grupo de Laboratórios de Biologia e Química, Engº Cardoso dos Santos e dr. João Cruzeiro, responsáveis pelos serviços de Produtividade e de Estudos Económicos e de desenvolvimento Industrial; engº Braz….”…o Director do I.N.I.I fez uma larga exposição sobre as razões que levaram á respectiva criação em 1959 e a extensa gama de iniciativas e actividades de extraordinária importância e oportunidades pelo mesmo desde logo promovidas a bem do desenvolvimento nacional…”Com efeito , sublinhou, ao contrário dos outros organismos nacionais congéneres, O Instituto Nacional de Investigação Industrial, ainda nem sequer dispõe por exemplo, de edificios e terrenos próprios, para um funcionamento adequado dos seus serviços, espalhando-se estes por casas alugadas ou cedidas a titulo precário, em oito pontos da cidade. Tal situação constitui um paradoxo, uma vez que a Industria contribuiu já para o produto nacional com 36 por cento- de longe á maior das contribuições dos principais sectores de actividades – e todos estamos de acordo em que urge modernizá-la e impulsionar o respectivo desenvolvimento de forma vigorosa.Para mais completam-se em 1969 os primeiros dez anos de vida do I.N.I.I e comemorar-se-á igualmente nesse ano o II centenário da Fábrica-escola Irmãos Stephens, estabelecimento que aliás está passando por uma fase de profunda modernização(orgânica administrativa e fabril)…”, Diário de Noticias de 15 de Novembro de 1968. 125 A I semana de química do Instituto Industrial de Lisboa. Foi ontem inaugurada pelo subsecretario da Educação Nacional. Foi ontem inaugurada , no Instituto Industrial de Lisboa, a I semana de Química, uma iniciativa da Pró-Associação dos alunos daquele estabelecimento de ensino, com o patrocínio do respectivo corpo docente e o apoio do Instituto Nacional de Investigação Industrial. O subsecretário de Estado da Educação Nacional presidiu a cerimonia de abertura…Aquele membro do governo e as demais individualidades visitaram a exposição laboratorial e documental dedicada aos problemas da corrosão e da protecção de materiais, integrada no programa da semana organizadora pelo Núcleo de Electroquímica e corrosão do I.N.I.I instalado no Instituto, e que está patente ao público até dia…. A exposição que compreende trabalhos de corrosão por água e vapores, atmosférica,por agentes químicos e subterrânea técnica de protecção contra a corrosão, métodos de estudo e industrias electoquimicas, …” Diário de Notícias de 3 de Abril de 1962, pagina 4. “… I Semana da Química. Inicia-se hoje , com uma sessão solene presidida pelo subsecretário da Educação Nacional , a I semana da Química, iniciativa dos alunos do Instituto industrial de Lisboa, em estreita colaboração com o corpo docente deste estabelecimento de ensino…” Diário de Noticias de 02 de Abril de 1962.
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da Mata126. Embora, esta referida localização estivesse no centro de Lisboa, ela tinha alguns inconvenientes, nomeadamente, área limitada e relevo acentuado, foi assim, elaborado um anteprojecto no qual se demonstrou a inviabilidade da sua construção. De acordo com o ofício do Ministério das Finanças (Secretaria de Estado do Tesouro), emitido pela Repartição do Património da sua Direcção Geral da Fazenda Publica, dirigida ao Director Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, em resposta ao seu ofício nº 13784 de 13 de Dezembro de 1965, ficamos com a informação de que estava em andamento um projecto para o Instituto Industrial, inserido também, no Plano de Urbanização de Chelas127. No entanto, é curioso relatar o estudo dos pareceres emitidos sobre equipamentos colectivos, por parte do Conselho Superior de Obras Públicas e Transportes, efectuados com base nas fichas – síntese dos pareceres sobre equipamentos colectivos de 1960 a 1969. No que concerne ao IIL, o 3º parecer nº 3380 de 1965128, anteprojecto do Instituto
com base num programa estabelecido pelo corpo docente do IIL, pelo que o Conselho teme que esta situação possa não corresponder às reais necessidades de uma nova construção. Mas em conclusão do parecer o Conselho Superior da Obras Públicas aprova este anteprojecto justificando que este “…dá cumprimento ao programa e está elaborado em condições de servir de base aos estudos posteriores do projecto…”. Dado o projecto inicial ser de elevado custo, houve um reajustamento com revisão no número de salas e suas dimensões, em concordância entre a Direcção do Instituto e o 126
“ ..Em vista das deficientes condições que o edifício oferec agravadas pelo crescente aumento de frequência que se tem verificado, foi resolvido construir um novo edifício. O terreno escolhido inicialmente localizado junto do prolongamento projectado da Avenidade António Augusto de Aguiar e rua Filipe da Mata. Esta localização central em relação à cidade oferecia porém alguns aspectos inconvenientes como, por exemplo, pouca superfície, relevo parcialmente muito acentuado e um enquadramento desagradável, sobretudo do lado da Rua Filipe da Mata.Dadas as dificuldades em obter um terreno relativamente centrl em melhores condições foi resolvido aproveitar este para o Instituto e, assim, foram estudados primeiro um anteprojecto e seguidamente o desenvolvimento deste em projecto. Na face de apreciação foi reconhecido que o programa que lhe serviu de base era insuficiente tendo em vista as perspectivas de futura frequência. Como o terreno não oferecesse posssibilidades para um desenvolvimento maior de construção foi determinada a procura doutro embora menos central, mais amplo, a fim de corresponder ás novas exigências…” Instituto Industrial de Lisboa – Memória Descritiva e Justificativa. Arquivo Histórico do Ministério da Educação. 127 Câmara Municipal de Lisboa – Gabinete Técnico da Habitação, Plano de Urbanização de Chelas, Agosto de 1965, p. 15. 128 Palla, Maria João, Parecer nº 3380, Anteprojecto do Instituto Industrial de Lisboa, Sector Educação e Formação, Estudo dos Pareceres Emitidos sobre Equipamentos Colectivos de 1960 a 1969, Conselho Superior de Obras Públicas e Transportes, Lisboa, 2001, p. 126.
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Industrial de Lisboa, Sector Educação e Formação, refere o facto de este ter sido elaborado
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Ministério da Educação Nacional. A solução aqui apresentada assenta na proposta para a construção de um conjunto de edifícios para as instalações escolares, englobando o curso geral as especialidades e serviços gerais. O referido parecer levou a aprovação do projecto do Arquitecto Costa e Silva, viabilizando assim a nova construção do IIL, na Rua Conselheiro Emídio Navarro. 2.4.1 Localização na Rua Conselheiro Emídio Navarro Frente às instalações da Companhia Portuguesa de Tabacos, e da Sociedade Portuguesa de Lapidação de Diamantes, na Rua Conselheiro Emídio Navarro, existia um terreno de encosta com um declive suave, que compreendia uma área entre 71.000.00 e 80.000.00 m², estando orientado a nascente poente na sua maior dimensão. No âmbito da expansão de Lisboa baseada num programa específico apresentado no plano de Gröer129 (1948), que continha para além de vertentes urbanas equipamento cultural,
encontra-se o IIL. O Gabinete Técnico da Habitação, da Câmara Municipal de Lisboa, apresenta o Plano de Urbanização de Chelas, de Agosto de 1965, no qual se refere a cedência de terreno para o IIL. Em 1966 a JCETS130, informa o Presidente da CML, da aprovação do Projecto para o IIL, da autoria do Arquitecto Costa e Silva, que vai dar inicio à empreitada das terraplanagens e solicitando a realização da escritura e todo o processo inerente com a maior brevidade possível131 . As terraplanagens efectuaram-se, ficando concluídas, apenas, em finais de 1969, momento em que recomeçaram assim as obras de construção para as novas instalações do IIL132. A evolução do processo da construção das obras do novo IIL foi noticiada em várias fontes de informação, nomeadamente no Diário de Noticias dia 11 de Janeiro de 1969133; Diário 129
Plano de Groer (Plano Director de Urbanização de Lisboa). JCETS - Junta das Construções para o Ensino Técnico e Secundário 131 Ver nos anexos, Oficio nº 1219 de 31 de Março de 1966, oficio nº 1642 de 3 de Maio de 1966, oficio nº 1748 de 10 de Maio de 1966, oficio nº 1831 de 16 de Maio de 1966, oficio nº 2215 de 8 de Junho de 1966 , oficio nº 2342 de 22 de Junho de 1966, oficio nº 2842 de 28 de Julho de 1966 , oficio nº 3628 e resposta da câmara oficio nº 2763 de 30 de Setemro de 1966, oficio nº 5157 de 31 de Dezembro de 1966 132 “…Vão recomeçar as obras de construção das novas instalações para o Instituto Industrial de Lisboa…” 133 “…A obra de construção do novo edifício do Instituto industrial de Lisboa. A entrar em funcionamento no ano lectivo de 1970-71. O ministério das Obras Públicas adjudicou por cerca de 37000 contos a empreitada 130
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desportivo, militar, assistencial e educativo, bem como religioso. Na parte educativa
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Popular de 9 de Novembro de 1970; no Diário de Notícias, dia 10 de Novembro de 1970 134
; e Diário de Noticias dia 1 de Dezembro de 1970135, o qual refere já que o IIL entrará
em funcionamento no ano lectivo de 1970-1971. No Diário da República 2ª série, nº. 97, por Portaria publicada em 26 de Setembro de 1971, o novo edifício do IIL foi dado como terminado, e entregue mediante Auto do Ministério da Educação Nacional. É de notar, que o auto tem despacho de concordância Ministerial de 3 de Maio de 1971136.
da construção civil do edifício para o Instituto industrial de Lisboa, a cargo da Junta das construções para o Ensino Técnico e Secundário. Esse edifício ficará situado, conforme já se anunciou, por ocasião de uma visita ministerial aos respectivos terrenos, a poente da moderna avenida que liga a Praceta do Aeroporto com o Cabo Ruivo e substituirá as muito antigas e deficientes instalações da rua de Buenos Aires. O valor das empreitadas complementares da instalação eléctrica e do fornecimento do mobiliário, de máquinas ferramentas para as officinas e de material didáctico está calculado em 35000 contos, pelo que o empreendimento envolverá encargos num montante superior a 70000 contos. Os prazos de construção foram fixados de forma a tornar possível a utilização das novas instalações do Instituto Industrial, já no ano lectivo de 1970-71. 134 “…O Instituto Industrial de Lisboa, vai transferir-se para as novas instalações. Ontem de manhã, a convite do seu colega da pasta das Obras Públicas, o ministro da educação… 135 “…Com um ano de antecipação sobre o prazo que se previa concluídos as novas instalações do Instituto Industrial de Lisboa que começam a amanhã a funcionar. A importante obra custou cerca de 87.000 contos. Encontram-se praticamente concluídas e aptas a entrar em funcionamento – o que se verificará a partir de amanhã – as novas Instalações do Instituto Industrial de Lisboa, destinadas a substituir as já inadequadas dependências da Rua de Buenos Aires.Por si só, no contexto das inúmeras edificações escolares concluídas e em curso, o facto parecerá, pouco revelante, mesmo considerando o grande volume do empreendimento, uma vez que o País se habituou a um ritmo de Obras Públicas que nem as desfavoráveis circunstanciais e contigências dos últimos anos conseguiram moderar, pois que no âmbito dos equipamentos para o ensino, tanto como nos domínios da estrutura económica, a batalha se tem revelado sempre mais instante, vasta e dura. O apetrechamento escolar em cadência com o aumento quase vertical do número de alunos não tem sido atingido, como se sabe, em parte nenhuma do mundo em termos de plena satisfação. Entre nós, o pesado «défice» em numero de escolas capazes, mas veio acentuar o actual fenómeno da explosão demográfica estudantil. Mas a verdade é que a construção, além de preencher o grande vazio anterior, tem acompanhado de perto das necessidades crescentes, apresentando-se neste momento em franca aceleração. Espirito de colaboração entre os Ministérios das Obras Públicas e da Educação Nacional administrador – delegado, Sr. Eng. Vasco Magalhâes. Foram despendidos até agora com a aquisição do terreno, terraplanagens e fundações em estacaria, concluídas, cerca de 13200 contos, e prevê-se desde já que a obra completa das novas instalações para o Instituto Industrial de Lisboa envolva um encargo superior a 70.000 contos, compreendendo as edificações e a maior parte do equipamento necessário ao funcionamento daquele estabelecimento de ensino. Um esclarecimento do Ministério da Educação. Do Ministério da Educação nacional esclarecem-nos, a propósito de uma informação vinda a publico, não ser exacta que os diplomados pelos Institutos Industriaes passem a ter o titulo que na mesma informação se refere. È somente verdade – indicam-nos do gabinete do titular da pasta – que se encontram em preparação as reformas exigidas pela importância que o ensino médio reveste para o desenvolvimento do pais, devendo na legislação a publicar ser revisto a titulo concediido pelos Institutos Industriaes e prevendo-se que tal titulo venha a ser o que prematuramente foi anunciado como se houvesse sido já decretado…” 136 Abril 1971, pela informação nº 96/71 de 28 de Abril a DGE (mais concretamente a Direcção das instalações para o ensino secundário e médio-DIS-, serviço afecto a DGCE) propõe a nomeação do Eng. Manuel Batista Neves) Director das Construções Escolares de Lisboa), como representante do Ministério das Obras Públicas, no auto da entrega do novo edifício. Esta proposta tem despacho de concordância ministerial datado de 3 de Maio de 1971.
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Ver anexo B, Figura 39 a 41, p. 267 – 268.
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A estrutura do edifício constituído pelo bloco unitário, e respectivos anexos encontra-se descrita na tabela 37. Tabela 37 – IIL em Chelas - Constituição do bloco unitário e respectivos anexos Casa do guarda Edifício das especialidades e o principal com entrada directa para a cantina (composto por 4 pisos) Edifício das generalidades (composto por 3 pisos) Edifício de curso geral (composto por 3 pisos) Oficinas
Carpintaria - armazém de madeiras, arrecadação de moldes, mestre, e ferramenteiro; Oficina de fundição (oficina jacto de grenalha, compressor, depósito de moldes, laboratório, armazém, gabinete do mestre, vestiário e sanitários); Serralharia – forja tratamentos térmicos e soldadura, rectificação, armazém de materiais, gabinete do mestre e ferramenteiro
Salas
Catorze salas de aula, seis salas e desenho, seis anfiteatros
Laboratório
Três de química, turbinas hidráulicas, laboratório de ensaios de caldeiras, laboratório de electricidade, laboratório de máquinas térmicas, de ensaios mecânicos, museu,
Gabinetes
Dois gabinetes de preparação, dois gabinetes de balanças, dois compartimentos de lavagem, laboratório de mineralogia, dois laboratórios de física geral, dois laboratórios de física especial, três câmaras escuras, oito depósitos de material, dois gabinetes de directores, um gabinete de professores, instalações das alunas; Química industrial e laboratorial com laboratórios de química industrial e de química analítica, de química-fisica, de electroquímica, de química orgânica e inorgânica, de análises bromatológicas, de análises biológicas
Circum-escolares,
Gabinete do director, secretaria, impressão, sala de reuniões e sala de jogos. cinco gabinetes de preparação, museu de mineralogia, cinco gabinetes de balanças, quatro compartimentos de lavagem, compressor, auto clave.
O campus do ISEL, actualmente, é constituído por vários edifícios, nomeadamente o edifício A (Amoreiras), edifício E-F(Fracas-Fortes), edifício M (Mecânica), edifício C (Civil), Residência de Estudantes, Centro de Cálculo, Complexo e Associação de Estudantes. O enriquecimento e actualização do campus do ISEL, com novas construções, têm sido uma dinâmica que pressupõe um movimento de alunos acima da média devido a “excelência” do seu ensino. Ver em pormenor anexo B, Figura 63, p. 277.
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vestiário e sanitários
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3.As Colecções e os seus espaços museológicos
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
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3.As Colecções e os seus espaços museológicos A importância do museu escolar dos nossos avós está cada vez mais presente na filosofia do nosso ensino actual. A museologia assenta fundamentalmente em pilares educacionais, tentando enraizar com a imperativa necessidade as novas tecnologias às bases da pedagogia moderna. Leva-se a escola ao Museu e o Museu à escola. A tendência em separar colecções que anteriormente se encontravam fixadas num determinado local, provoca a sua reorganização numa outra área, onde a arquitectura expositiva circule em harmonia com o espaço e objectos envolventes. Existem teses que já referem a Nova Museologia e o seu conceito revolucionário com o modernismo e suas tecnologias, na substituição do pó e da sabedoria do velho guardião dos objectos, que nos relatava a sua história deambulando pelo seu percurso. “Anos e após anos passamos a história de pais para filhos”, hoje há necessidade de passá-lo de forma diferente, modernista e autêntica, para alguns historiadores significa a mais correcta. Hoje quando olhamos o passado longínquo perguntamo-nos o porquê daqueles objectos e para que serviriam. Actualmente há cada vez mais a necessidade de deixar um testemunho escrito de todos os saberes e conhecimentos para a posterioridade, no entanto há também a necessidade de salvar a comunidade pelos saberes antigos e seus objectos associados, o porquê daquele objecto e de que forma afectou aquela sociedade. No contexto sociocultural o conceito do fazer museológico, com a renovação das funções tradicionais da pedagógicas; como assim refere Inês de Oliveira137 na sua tese. Os Museus de Industria em França iniciaram-se com a Fundação do Conservatório das Artes e Ofícios de Paris em 1794, onde se expunham máquinas, modelos, ferramentas e vários outros instrumentos.
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“…O próprio fazer museológico, tem sido revisto e as funções tradicionais de preservação, estudo e divulgação passaram a ser encaradas como meio de promoção, da educação para a cidadania, socializando-se a acção museológica, integrando, a comunidade e promovendo o diálogo efectivo com outras instituições com funções pedagógicas, especialmente com a escola….”, Capitulo I, Inês de Oliveira, Intervenção museológica no Património Escolar: o caso do projecto de inventário do património museológico de educação p.18
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
museografia, promove um diálogo de simbiose entre várias instituições com funções
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Portugal em matéria de artes industriais tinha uma vasta dispersão, alguns modelos e colecções encontravam-se espalhados por vários estabelecimentos públicos; não existia um único Museu138, seria necessário agrupar as várias colecções num mesmo espaço.139 A primeira colecção de arte industrial criada em Lisboa deve-se a Fradesso da Silveira140. Em 1874, depois da sua visita à exposição industrial de Viena (1873) e à luz dos métodos Anglo-saxónicos para a educação artística e industrial, Fradesso da Silveira recolheu um conjunto de espécimes de produtos industriais que se encontravam em estreita relação com as indústrias tradicionais portuguesas. Nesta perspectiva tratou de fundar em Lisboa um museu-escola, onde ele próprio para além de conservador e guia do museu organizava tudo o que lhe era inerente, como catálogos e a Biblioteca. É de referir que também Francisco Fonseca de Benevides141 salienta a importância de Fradesso da Silveira e da colecção de produtos estrangeiros que este ofereceu ao Instituto. “…, temos pelo paiz varios grupos de collecções, mas não temos um só Museu contudo teria sido fácil formal-o quando se extinguiram os conventos, e tantos objectos preciosos de todos os generos entraram na posse do Estado. Em Lisboa há alguns núcleos para organisar um principio de Museu central. Temos a galeria de quadros, uma boa collecção de desenhos originaes, bastante gravuras, e alguns objectos de arte ornamental, taes como pratas, louças e tecidos….” Os estrangeiros que veeem a Lisboa, procuram os museus, e informados de que apenas existem aquelles barracões decorados com o nome de salas, onde estão penduradas as telas que possuímos, pasmam que n‟uma capital já hoje tão populosa e rica haja uma falta que não se sentem muitas pequenas cidades da Allemanha e da França..”, II Museus e Colecções 1 As Farpas, O País e a Sociedade Portuguesa (edição Integral),. p.27-28. 139 “…O Museu de artes industriaes, sem ser dispendioso, é de mais difícil organisação, oisque para ser, não completo, mas pelo menos de verdadeira utilidade, deve ter variadissimos exemplares. Muitos porem podem ser copias feitas pelo auxilio da galvanoplastia, da photographia e do gesso. N‟este museu uma secção deveria ser consagrada a arte Nacional, as outras poderiam ser scientificamente divididas nos differentes períodos da historia das artes…”32. O Museu de arte industrial é indispensável complemento das aulas de desenho applicadas á industria; deve ser o mais publico possível e de fácil acesso, aberto até de noite para commodo das classes operarias. Se este museu for acompanhado de algumas officinas para a reprodução dos objectos que produzir, poderse-hão fazer trocas de copias com outros museus idênticos, conforme a pratica n‟elles seguida, e por este modo acrescentar o nosso museu sem dispêndio….” Observações sobre o actual estado do ensino das artes em Portugal, A organização dos Museus e o serviço dos monumentos históricos e a archeologia , offerecida a commissão nomeada por Decreto de 10 de Novembro de 1875 por um vogal da mesma comissão, Lisboa, Imprensa Nacional, 1875. 140 “…Fradesso da Silveira tentou em 1874, ao voltar da exposição de Viena de Austria, fundar em Lisboa uma colecção de arte industrial. O que aquele benemérito cidadão conseguiu fazer, ele só, para pôr em obra o seu patriótico projecto, é verdadeiramente portentoso e inacreditável. Nunca a industria portuguesa pagará a Fradesso da Silveira tudo o que lhe deve em dedicação à prosperidade do trabalho nacional…”, tomo X ,Ramalho Ortigão, As Farpas, O País e a Sociedade Portuguesa (edição Integral), p.167. 141 “…Secção de productos estrangeiros – Mais tarde, em 1871, em nome da Associação promotora da industria fabril foi offerecida ao instituto, pelo conselheiro Joaquim Henriques Fradesso da uma grande collecção de productos estrangeiros...” do Cátalogo das Collecções do Museu Technológico, organizado por Francisco Fonseca Benevides, Instituto Industrial e Commercial de Lisboa, Lisboa, 1873, p. 12.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
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Assim no âmbito da Revolução Mecânica e Industrial o Ensino Industrial e Profissional começa a ganhar corpo. Em Inglaterra, Bélgica, Suíça, Alemanha e Estados Unidos existem numerosas escolas industriais a organizar os seus museus de indústria com exposições permanentes. È de salientar o Museu de Kensington142 em que a sua fundação coincide um ano antes com a do Museu Industrial em Portugal. 3.1 Colecções antigas das oficinas agregadas ao ensino O Colégio dos Nobres como criador das suas colecções aquando da sua extinção, estas foram transferidas para o Instituto Industrial de Coimbra como é referido por Rómulo de Carvalho 143. As colecções do IIL foram herdadas pelo Conservatório de Artes e Ofícios
144
o qual
com a sua supressão passou todo o material existente para o Instituto Industrial de Lisboa (IIL). A validação e selecção das colecções foram executadas por uma comissão dirigida pelo Professor Leitão na qual resultou com interesse apenas um pequeno conjunto de peças. Nas colecções do Conservatório existiam poucos objectos com interesse para o IIL, apenas um modelo pequeno de máquina a vapor construído em 1843, por um operário português Miguel Marques, que se destacou, constituindo assim o primeiro modelo que o gabinete de física possuiu. “…Museu de Kensington._ Dos modernos estabelecimentos scientificos e industriaes um dos mais notáveis é o Museu de Kensington (Science and art department), em Londres, fundado em 1851 e inaugurado com grande pompa em 1871 com a denominação de Royal Albert Hall of arts e sciences, no qual se faz annualmente uma exposiçãointernacional; nas suas espaçosas galerias se contam numerosas colecções de objectos de sciência, de industria e de belas-artes de differentes nacionalidades;…” Museu Technológico, organizado por Francisco Fonseca Benevides, Instituto Industrial e Commercial de Lisboa, Lisboa, 1873. 143 “…A abertura solene do Colégio só se fez no ano seguinte, em 19 de Março de 1766. Embora o Colégio tivesse sido criado para cem estudantes nobres, só se matricularam vinte e quatro, em regime de internato consoante a letra dos Estatutos, cujas idades se situavam entre os sete e os treze anos…”, 1º.paragrafo da p. 451, Carvalho, Rómulo de, História do Ensino em Portugal, desde a fundação da nacionalidade até ao fim do regime de Salazar-Caetano. 144 “… foi extincto por Decreto de 30 de Dezembro de 1852, por occasião de ser fundado o instituto industrial de Lisboa, devendendo ser entregues a este novo estabelecimento todas as collecções existentes no antigo conservatório. A nova comissão de que eram membros, Luis Augusto Parada Leitão, António Cardoso Avelino e eu, foi incumbida a tarefa de examinar nas colecções do extincto conservatório das artes e officios, estabelecido no antigo convento das Mariannos, ás janelas verdes, quaes os objectos que deveriam ser remettidos para o instituto industrial, e quaes os que por completamente destituídos de valor scientifico, artístico, industrial ou histórico,*deveriam ser inutilizados; poucos foram os objectos que a comissão julgou merecerem ser transportados para o instituto, e exceptuando apenas quatro ou cinco modelos de maior valor, os outros eram insignificantes…”
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
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É de salientar também o interesse da relação dos “privilégios de invenção”145 que vieram do extinto Conservatório. Os privilégios de invenção e introdução eram apresentados em livros de registo onde se referia o autor / ano / nome do objecto, estes encontravam-se definidos por grupos nomeadamente: I - Motores e propulsores, II - Viação e transporte, III - Hidráulica, IV Máquinas diversas, V- Instrumentos de precisão - Relojoaria, VI - Telegrafia, VII - Fornos-fornalha e caldeiras, VIII- Produção artificial de frio, IXIluminação, X- Construções, XI - Artes químicas, XII - Artes domésticas e usuais, XIII - Marinha, XIV- Artes militares, XV-Agricultura, XVI-Minas e metalurgia. No entanto para as diversas cadeiras leccionadas era necessário a existência de instrumentos que fundamentassem a vertente prática do ensino industrial; assim foram adquiridos com verba extraordinária146 alguns objectos que completassem a colecção de instrumentos das cadeiras referidas na tabela 38, nas quais são também referenciadas na tabela 6 do 1º Capitulo, p. 12.
Tabela 38 - Aquisição com verba extraordinária de objectos e material didáctico para enriquecer as colecções 7ª cadeira
Um aparelho Cailletet para liquefazer gazes, uma máquina atmosférica, uma balança hidrostática, um par de telefones, duas estações completas, um aparelho Mohr, uma
8ª cadeira
Um electro-dinanometro, um fotómetro, um aparelho para medir chamas, dois galvanómetros, sendo um diferencial, dois voltâmetros, um electrometro, uma bateria de vinte elementos, uma ponte Whentstone
145
Benevides, Fonseca de, Museu Technológico, organizado por Francisco Fonseca Benevides, Instituto Industrial e Commercial de Lisboa, Lisboa, 1873. 146 “…Não figuram n‟este resumo os objectos adquiridos pela 10ª cadeira, porque, nem elles foram pagos com a verba extraordinária, a que me estou referindo, nem tenho ainda em meu poder a sua relação…Da verba extraordinária autorisada para mobília das aulas e gabinetes, já v. exª sabe a applicação que lhe foi dada, por um mapa que em outra ocasião tive a honra de lhe enviar. Não incluirei a qui a lista de tudo o que por esta verba adquiriu o Instituto, porque alongaria excessivamente, este escripto…” Benevides, Fonseca de, Relatorio do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, anno lectivo 1887-1888, 1899, p. 8.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
máquina pneumática e uma fonte reversível
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
9ª cadeira
FBAUL - 72 -
Um aparelho clorogenio, dois fumigadores, sendo um universal, trinta e nove aparelhos diversos para trabalhos químicos, dois gasómetros, um sulfurador, três desinfectadores e diversos frascos, funis, sifões, provetas, dissecadores, lâmpadas, chupetas, cristalizadores, retortas, tubos de ensaio
11ª cadeira
Um manequim humano, setenta e quatro estampas de botânica e zoologia
13ª cadeira
Um aparelho para avaliar a resistência à tracção dos cimentos, vinte e quatro modelos de samblagem, modelos de bate estacas, de andaimes, de pavimento em ferro, de caixão para fundações
14ª cadeira
Oito modelos de cruzamentos de vias, seis de carris, dois de ligações de carris, um de agulhas, um de mudanças de via, um de rodas, um de túnel, um de ensacador móvel
15ª cadeira
Cinco modelos de planos de ondulações de cristais, um aparelho para determinação de ângulos, dois goniómetros, um polarizador, um instrumento de polarização, uma lupa dicroscópica, um aparelho de aquecimento, uma cunha de quarto, quarenta e quatro preparações microscopias de minérios, diversos modelos de cristais, duzentos portaobjectos, duzentas laminas delgadas
16ª cadeira
Vinte e três modelos, dois de perfuradores de rochas, um de corrediça de Kind com trépano, três de falhas, dois de trabalhos em poços e galerias, um de guincho, um de malacote, dois de ventiladores, um de máquina de quebrar pedra.
17ª cadeira
Trezentos e trinta estudos de figura, paisagem e animais, quatrocentos e dez estudos de diversos desenhos, trinta e seis ornatos em gesso, vinte e cinco estiradores
18ª cadeira
Vinte modelos de órgãos de maquinas, cento e quarenta desenhos, um estojo matemático, uma colecção de réguas curvas, um compasso de espessura (cursor ou nónio), diversos volumes com altas sobre construção de maquines de vapor, problemas de desenho
19ª cadeira
Dez exemplares de desenhos de minas aguarelados, dez plantas de minas, diversas obras sobre desenho com altas
20ª cadeira
Finalmente, três esferas, dezoito mapas geográficos, vários quadros parietais, diversos
É de notar, que alguns percorreram um longo trajecto de vida, sofrendo algumas alterações; por exemplo funis, provetas e galvanómetros ainda hoje marcam a sua presença outros tiveram o infortúnio de se partir ou se perder. 3.1.1 Oficinas do Instituto As oficinas para além da vertente pedagógica, constituíam também uma fonte de receitas para o IIL, pelo que se pode constatar em dois períodos distintos, que marcaram a história desta instituição, como se referiu anteriormente em vários tópicos desta tese.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
trabalhos de geografia em quarenta e quatro volumes
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 73 -
Em 1854 é editado o regulamento provisório147 para o ensino prático quer das Oficinas quer do Laboratório Químico; este incluía todas as oficinas (desenho, talha e modelação, serralharia, fundição, forjar e instrumentos de precisão) e suas secções como trabalhos e habilitações do contra-mestre, do Director e engenheiro do Instituto. Estas oficinas no principio de cada semestre faziam um inventário de todas as máquinas, instrumentos, ferramentas e mobília, especificando qual o valor de cada objecto inventariado, o qual não poderia exceder o preço de mercado. Destes inventários surgia um inventário geral transcrito no livro geral de inventários com a individualização das oficinas.148 Estas surgiam assim como fonte de rendimentos, conforme se menciona em relatórios da gerência da oficina de instrumentos de precisão, os quais eram dados ao IICL149 por Fonseca de Benevides que serão aqui descritos de 1887 até 1897. 3.1.2 Oficinas industriais As diferentes oficinas existentes no IICL, apresentavam nas suas colecções peças produzidas por elas próprias. No âmbito desta produção, algumas peças eram distribuídas pelas várias escolas técnicas e industriais que as solicitavam. Para além da oficina de técnicas de madeira, metal e ferro existia também a de instrumentos de precisão da qual se anexam as tabelas dos relatórios dos anos lectivos compreendidos entre 1887 a 1898. É exemplo o relatório do ano económico 1887/1888, apresentado na tabela 39. “Art.21, 31, 43-50, 60, 72, 86…Art.102º Os chefes de secção devem manter a policia e boa ordem da sua respectiva secção, e são responsáveis por qualquer falta, que n‟ella commeter. §único. Quando dentro da mesma casa se reunirem duas ou mais secções, as atribuições de policia geral serão exercidas pelo chefe de secção, que o conselho technologico designar sobre proposta do Engenheiro do Instituto…”., Regulamento provisório das officinas do Instituto Industrial de Lisboa, 1855, p. 36. 148 “…No principio de cada semestre se procederá a inventário, em cada uma das oficinas de todas as machinas, instrumentos, ferramenta e mobília, especificando o valor de cada objecto inventariado. Este valor de modo nenhum excederá o preço provável que no mercado se obteria, se os objectos fossem vendidos.§1 o inventário deve ter duas partes distintas; uma dos objectos de maior duração, a outra da ferramenta que promptuamente se deprecia…” Art. 161, Capitulo V-Inventário e balanço, ,Regulamento provisório das oficinas do IIL, p. 57. 149 “…Documento nº 12 III,mo e ex. mo sr. – Em cumprimento do dever que me é prescripto no regulamento, submeto à apreciação de v. ex.ª o relatório da gerência da oficina de instrumentos de precisão junto ao instituto industrial e commercial de Lisboa, relativo ao anno económico de 1888-1889. No relatório que tive a honra de apresentar a v. exª em 27 de Setembro de 1888 mostrava o meu empenho de se instituir o curso pratico do aprendizado para que a officina pudesse preencher cabalmente as suas funções industriaes e de escola pratica…Deus guarde a v. exª Lisboa 15 de Julho de 1889-IIImo e ex.mo sr. director do instituto industrial e commercial de Lisboa= O sub-director da officina, F. de Paula e Mello…”, Benevides, Fonseca de ,Relatório sobre o Instituto Industrial de Lisboa, anno lectivo 18881889, p. 47-48.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
147
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 74 -
Tabela 39: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico 1887-1888150 Objectos concertados Quant. Objectos concertados Quant. Bússolas declinatórias 2 Barómetros 4 Despertadores
44
Esfera geográfica
1
Eclimetro
1
Comutadores
40
Electrometro
1
Receptores de Breguet, colocação de
27
Esquadros agrimensores
3
Níveis de óculo
41
Galvanómetros
37
Transmissores de Breguet
23
Máquina eléctrica de Siemens
1
Goniómetro
1
Microscópio
1
Pranchetas
2
Óculos de instrumentos
9
Receptores de Morse
83
Pantometros
14
Instrumento astronómico
1
Relógios
2
Níveis de água
5
Sectante
1
Pantógrafo
1
Taqueómetro
1
Níveis de óculo
43
Teodolitos
7
Rodas de papel
14
Teodolitos
30
Polarimetro
1
Tinteiros de receptores
54
Manómetros
6
Transmissores
26
Pára-raios
15
Tripes
11
Balanças de precisão
2
Velominometros
2
Objectos manufacturados
Quant.
Objectos manufacturados
Quant.
Galvanómetros
31
Bornes
336
Transmissores
40
Comutadores
39
Niveis de bolha de ar
12
Metros padrão
6
Despertadores
23
Prumos
25
Para-raios
85
Receptores
11
Rodas de papel
24
Tripé
1
Artigos em construção
Quant.
Artigos em construção
Quant.
Tornos de marche
3
Receptores de Morse
24
Bases para rodas
27
Transmissores
40
Instrumento de medir bases
1
Quant. (Quantidade)
150
“…Mappa da produção da officina de instrumentos de precisão no anno economico de 1887-1888..”, Documento Nº 8 , Lisboa, 27 de Setembro de 1888.= Pelo director da officina, o sub-director, Francisco de Paula e Mello. Relatório sobre o Instituto Industrial e Comercial de Lisboa (anno lectivo de 18871888), Ministerio das obras públicas, commercio e industria, direcção geral do commercio e industria, Lisboa, Imprensa Nacional, 1889, p. 33.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
fios:
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 75 -
A tabela do ano económico de 1888-1889 mencionada no documento nº. 13 do relatório de Fonseca de Benevides mapa da exploração da oficina de instrumentos de precisão 151, com as receitas dos instrumentos fabricados e concertados. Os objectos consertados eram teodolitos, microscópios, máquinas pneumáticas, balanças de precisão, pantógrafos conforme se apresenta nas tabelas 40 e 41.
Tabela 40:Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de
151
Objectos concertados
Quant.
Objectos concertados
Quant.
Teodolitos
11
Niveis de oculo
41
Pantometros
12
Taquiometros
2
Pantografos
1
Pranchetas
3
Microscópios
2
Pluviometros
4
Vaporimetros
3
Geodesimetro
1
Alidades
4
Barómetros
10
Máquinas pneumáticas
2
Balança de precisão
1
Niveis de agua
2
Miras
2
Lampada eléctrica
1
Molinete
1
Aparelho fotogénico
1
Areómetro
1
Oculo de alcance
1
Manómetros
7
Cronometro/ Comutadores
1/9
Receptores de Morse
13
Reles
2
Despertadores
7
Bussolas
11
Transmissores de Breguet
10
Objectos manufacturados
Quant.
Objectos manufacturados
Quant.
Alidades de luneta
3
Instrumento de medir bases
1
Niveis de bolha de ar
21
Esquadro de latão
1
Chapas numeradas
200
Compassos de latão
2
Prumos de latão
16
Zincos para pilhas
40
Receptores de Morse
24
Transmissores de morse
94
Rodas para fita de papel
78
Pára-raios
125
Bases de mogno para rodas
52
Bussolas de agulha vertical
30
Comutadores
29
Bornes
748
Bancada
1
Armário
“…Nota designativa dos objectos concertados e fabricados na officina de instrumentos de precisão no anno económico de 1888-1889…” Lisboa, 15 de Julho de 1889.= O sub-director da officina, F. Paula e Mello. Documento nº 14, Relatório sobre o Instituto Industrial e Comercial de Lisboa (anno lectivo de 1888-1889), Ministerio das obras públicas, commercio e industria, direcção geral do commercio e industria, Lisboa ,Imprensa Nacional, 1890, p. 49-50.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
precisão em relação ao ano económico1888-1889
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 76 -
Objectos em construção
Quant.
Objectos em construção
Quant.
Despertadores
12
Receptores de Morse
12
Bussolas de agulha vertical
24
Transmissores de Morse
50
Niveis de duas lunetas
2
Alidades de luneta
6
Niveis de óculo
2
Artigos em deposito construídos
Quant.
Artigos em deposito construídos
Quant.
Receptores de Morse
16
Despertadores
4
Rodas para fitas de papel
54
Transmissores
49
Bussolas telegráficas
28
Pára-raios
28
Bornes
670
Instrumento de medir bases
1
Prumos
16
Parafusos de aço e de latão
20:000
Quant. (Quantidade)
152
Tansmissores
140
Receptores de Breguet
10
Comutadores
150
Rodas para fita de papel
19
Tinteiros para receptores
43
Para-raios
27
Galvanómetros
15
Teodolitos
27
Tacheometros
2
Bussolas telegraficas
113
Pantalegrafo
1
Pranchetas
5
Miras
4
Pantometros
10
Niveis de óculo
25
Manometros
8
Barometros
10
Oitante
1
Sextante
1
Relogios
5
Tripe de instrumentos
26
Alidade de pinulas
8
Declinatórias
4
Anemómetro
1
Termómetro
3
Transmissores de breguet
4
Balança de precisão
1
Fotómetro
1
Eclimetro
1
Niveis de bolha de ar
7
Colocação de retículos e estadias Dito de medir resistências (fios)
8
Aparelho de fotomicrografia
1
1
Telescópio
1
Maquina eléctrica
1
Dita pneumática
1
Fonte de circulação
1
Obturador e diafragma
1
, “…Documento nº 16 a 20 de relação de material, Lisboa em 31 de Dezembro de 1890.=O sub-director da officina.F.de Paula e Mello. Relatorio sobre o instituto Industrial e Comercial de Lisboa Anno lectivo de 1889-1890, Ministerio das Obras Públicas , commercio e indusrtria…”, p. 61-64.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Tabela 41: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1889-1890152 Objectos concertados Quant. Objectos concertados Quant. Receptores de morse 159 Despertadores 37
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 77 -
Arithmometro
1
Objectiva para câmara photografica
1
Laminar e aplainar chapas de
36
Curvar chapas de zinco para pilhas
60
Manufacturado153 Despertadores
Quant. 24
Manufacturado Transmissores de Morse
Quant. 158
Para-raios
82
Tabuas de prancheta
6
Bussolas telegráficas
30
Alidade de pinulas
4
Niveis de bolha de ar
6
Alidade de luneta
4
Interruptores
6
Bornes
506
Estirador
1
Comutadores
66
Argolas para tripés
73
Grandes termómetros
9
4
Niveis de duas lunetas de brito Campo
2
latão
Manómetros de ar livre
805
Construção Rodas para fita de papel
Quant. 50
Construção Receptores de morse
Quant. 32
Transmissores
100
Comutadores
30
Bussolas telegráficas
50
Despertadores
20
Bornes
500
Em deposito
Quant.
Em deposito
Quant.
Instrumento de medir bases
1
Receptor de Morse
1
Para-raios de papel
140
Galvanómetros de agulha vertical
2
Transmissores de morse
68
Alidade de luneta
3
Tabuas de prancheta
7
Despertadores de duas direcções
1
Comutadores
30
Niveis de Brito Limpo
2
Parafusos de ferro e latão
150
Lentes para instrumentos
150
Argolas de latão para tripés
67
Prumos de latão
11
Tubo de vidro (kilogramas)
70
Maquinismos para receptores
9
Comprado/fabricado Tornos de apertar
Quant. 6
Comprado/fabricado Foles e respectivas mesas
Quant. 2
1
Mesa para dita
1
Aparadores de mogno
1
Guarda-fato
1
Bancada
1
Maquina
para
dividir
termómetros
Quant. (Quantidade)
153
“…Documento nº 17, Relação do material manufacturado durante o anno económico de 1889-1890. Benevides, Fonseca de,Relatorio do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, 1891, p. 62-63. 154 tais como: picnometros, fontes de Wichi, endiometros e voltametros de Hoffmann, fervedores de Franklin, galhetas de gay-Lussac, de Mohor, Provetes graduados, termometros, frascos de mariotte, aparelhos de berthlot, soxblet, tubos de will, liebig, durand, welter, Wohler, balões, etc
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Aparelhos de vidro
154
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 78 -
No ano económico de 1890/1891 a oficina de Instrumentos de precisão não menciona listagens de objectos apresentando unicamente os valores de gastos e receitas. As tabelas seguintes apresentam a tipologia dos objectos que eram executados ou concertados, bem como as suas quantidades. As tabelas 42 a 48 correspondem aos anos lectivos de 1891-1892, estendendo-se a 1897-1898, da Oficina de Instrumentos de Precisão, tal como foram relatados por Fonseca de Benevides.
Bússolas telegráficas
70
Barometros
9
Balanças de precisão
5
Comutadores
90
Despertadores
16
Goniometro
1
Lampadas de Carcel e Bunsen
4
Maquina dínamo-electrica
1
Manometros
17
Maquina de vapor
1
Microscópio
1
Miras
2
Niveis de óculo
19
Níveis de bolha de ar
6
Onimetro
1
Prensa Hidráulica
1
Pára-raios
18
Pranchetas
10
Pantometros
3
Receptores de morse
37
Rodas para fita de papel de Morse
32
Taqueómetro
1
Tinteiros de receptores
112
Objectos manufacturados Lidade de pinulas
Quant. 25
Objectos manufacturados Alongas
Quant. 25
Areometro
1
Aparelho de destiliçãode mercurio
2
Ditos de Kip
2
Ditos de Rose
3
Ditos de deslocação de Soxblet
3
Balões de diversas dimensões
62
Bancos de marceneiro
8
Bússolas de agulha vertical
107
Barómetros de sifão
4
Dito de Gay-Lussac
1
Comutadores de mercúrio
15
Calcimetro de Scheibler
4
Comutador para luz electrica
1
Endiometros de Bunsen
6
Estufas de cobre
4
Esguichos
13
Estiradores
3
Forno
1
Frascos para cultura
42
Fonte de circulação
1
Garrafas de Pasteur
13
Hidrometros de Woltmann
6
Incendiocospos
97
Inaladores
7
Lampadas de Bunsen
2
Mesa de Casquinha
1
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Tabela 42: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1891-1892 Objectos concertados Quant. Objectos concertados Quant. Alidade 1 Bicos de Bunsens 9
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 79 -
Manometro de ar livre
3
Matrazes
34
Movimentos de pranchetas
14
Niveis de Bolha de ar
8
Nivel de 2 lunetas de H.Limpo
1
Ozonoscopio inalador
1
Ppsychometros
14
Prumos de latão
60
Psicometros
4
Piezometros
3
Pantografo
1
Pranchetas
4
Quant. (Quantidade)
Barómetros
15
Bombas
4
Bússolas
15
Balanças de precisão
7
Comutadores
3
Comporta de canal
1
Dinamo
1
Termometro
5
Despertadores
5
Declinatórias
Eclimetro
1
Estufa
1
Estanca rios
1
Joelho de prancheta
1
Locomovel
1
Manometros
29
Martelo de agua
1
Maquinas pneumaticas
2
Miras
2
Meridianas
2
Maquina de balanceiro
1
Malinete
1
Niveis de óculo
17
Niveis de bolha de ar
4
Onimetro
1
Para-raios
3
Pulverisador
1
Pirometro
1
Plantometros de luneta
2
Pranchetas
2
Roda para fita de papel
1
Relogio
1
Receptores de Morse
21
Sextante
1
Telescopio
1
Tachiometro Tinteiros de receptores
6
Transmissores
14
Teodolitos
9
Turbina
1
Manufacturados Albuminometros
Quant. 24
manufacturados Agulhas de Vicat
Quant. 2
Alidade de luneta e armário
1
Vidros curtos
24
Alicates
12
Balões de vidro, graduados
203
Bússolas de agulha vertical
24
Bombas hidropneumaticas
2
Bancos para réguas geodesicas
2
Barometro
1
Aparelho de azoto
1
Aparelho de Soxblet
2
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Tabela 43: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1892-1893 Objectos concertados Quant. Objectos concertados Quant. Alidades 5 Agulhas de Vicat 2
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 80 -
Chapas para cartas
69
Comutadores
62
Curvimetro
1
Copos para precipitados
24
Densimetro
1
Dobradiças de latão
352
Estojos para desenho
45
Espremedores
2
Frascos de cultura
36
Garrafas de pasteur
13
Galhetas
6
Horizonte
1
Frascos diversos
302
Mesas de mogno
3
Microscopios
2
Molinetes
2
Nivel de óculo
1
Miras de tachometro
3
Pressores
3
Provetes graduados
61
Pipetas
34
Pranchetas
4
Pychometros
9
Pipos
712
Reflectores
2
Ornatos de latão Refrigerantes de Liebig
4
Sacharimetro
1
Tubos de vidro (com torneira)
15
Tubos de reacção
406
Termometros
30
Transferidores de vidro
3
Tubos indicadores de nivel
146
Tubos de carga
7
Tripes
2
Tubos de filtração
6
Tinteiros para receptores
19
Torneiras de vidro
7
Transmissores
6
Tubos para granulos
5:522
Trompas de mercúrio
2
Torniquetes eléctricos
2
Tubos de ensaio
42
Tubos para vacina
42
Tubos para seringa de Collin
12
Secadores
6
Voluminometros
3
Vigias de portas verticais
28
Tabela 44: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1893-1894155 Objectos concertados Quant. Objectos concertados Quant. Alidades de luneta e de pinulas 8 Alambique 1 Barometros
15
Bussolas telegraficas
79
Binoculo
1
Balanças de precisão
8
Bomba
1
Comutadores
11
Caixas de correio
30
Declinatoria
1
Despertadores
6
Eclimetros
2
155
“…Mapa nº 30, Relação dos objectos fabricados e concertados na officina de instrumentos de precisão no anno económico de 1893-1894…”secretaria do instituto industrial e commercial de Lisboa, em 27 de Outubro de 1894.= Pelo secretário o primeiro amanuense , Accacio Abilio de Sá…” Relatório Benevides, Fonseca de,Relatorio do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, 1895, p.59
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Quant. (Quantidade)
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 81 -
Esquadro agrimensor
1
Espectometro
1
Estojos de desenho
7
Galvanometro
1
Hygometro
1
Manometros
1
Manometros
18
Maquina electrica
1
Microscopios
2
Maquina pneumática
1
Níveis de óculo
19
Ditos de bolha de ar
11
Oculos de alcance
2
Omimetro
1
Prensa hidráulica
1
Prancheta
1
Pychrometros
2
Parafusos compressores
5
Pantometros
8
Para-raios
4
Quadrante
1
Rodas para fita de papel
10
Relogio
1
Receptores de Morse
25
Sextante
1
Taqueometros
2
Trompa hidráulica
1
Telefones
4
Tinteiros de receptores
37
Torniquete hidraulico
1
Teodolitos
16
Termometros
Transmissores de morse Objectos manufacturados Alidade de luneta
Quant. 18
Aparelho para decomposição da agua Aparelhos para demonstração dos vasos comunicantes Dito de Peyen
21
Aspiradores para filtros
43
6
Albuminometros de Esbach
15
1
Aparelhos de Adam
4
Dito de Schultz
1
Ditos de Soxblet
7
1
Agulhas de Vicat
4
Alambique
1
1
Dito para decomposição da agua, acido clorídrico e amnoniaco de Hoffmann Balões de vidro graduados
1
Aparelho de de Vill para dosagem do acido carbonico Dito de Kipp
222
Broches, em de ouro e outro de prata
2
Bicos de Bunsen
4
Barometros de Gay-Lussac e de sifão
11
Banhos-maria
7
Bandeirolas
26
Balança tecnológica
1
Canulos para vagina e uretra
242
Colectores para velas Chamberland
78
Cristalizador
1
Campainhas eléctricas
3
Chapas para cartas
8
Castiçais de metal
30
Cavaletes para modelação
36
Compassos de prancheta
7
Copos para precipitados e reacção
132
Caixas de fundição
12
Densímetros
3
Dito
para
fabricar
o
acido
Objectos manufacturados
Quant.
1
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
phohydrico
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 82 -
Declinatoria
1
Dobradiças de latão
700
Estojos de desenho
80
Esguichos
8
Esquadros
20
Estufas para esterilisar, etc
4
Electrophoros
4
Filtros completos
3
Eudiometro
1
Fontes de circulação
11
Funil de separação
1
Frascos
970
Ditos de cultura
145
Fonte de Heron
1
Fervedor de Franklin
1
Frascos de Wolf
18
Ditos de Helmeiar
12
Gravuras em madeira
21
Galhetas de Mohr
20
Joelhos de pranchetas
3
Letras de latão
280
Lampada de Berzelius e David
4
Maquina de escrever
1
Martelo de agua
1
Modelos de penetração de sólidos
2
Molinete
1
Manometros de rarefacção
3
Mira falante
1
9
Níveis graduados
2
4
Placas de Petri
47
Pychometro d‟august
1
Pinças de Mohr
65
Prancheta completa
1
Pychnometros
10
Pranchetas para desenho
72
Provetes graduados
50
Pipetas
66
Ponções de bico
20
Regua de grizar
1
Ditas de aço
20
Refrigerantes de liebig
12
Retortas
7
Secretaria de nogueira polida
1
Sifões de vidro
6
Secador schailler
1
42
Tubos de ensaio curvos, reacção
2.800
Suportes universais de madeira, ferro e para tubos de reacção Tira-linhas universais
Trompa de mercúrio
1
Termómetros clínicos e diversos
59
Tubos Pasteur
29
Tripe
1
Teques
100
Vitrines
2
Voluminometros de schumann
2
Verticais de nogueira polidos
2
Em construção Niveis de óculo
Quant. 4
Em construção Receptores de Morse
Quant. 32
Estojos de desenho
100
barometros
8
Balanças de precisão
2
Comutadores suíços de 20 direcções
2
Dito de 50 direcções
1
Maquina de escrever
1
Despertadores
20
Manometros comprimido Pyrometro
de
ar
livre
2
torneira, etc.
Quant. (Quantidade)
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
segurança, injecção, grânulos, com
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 83 -
Tabela 45: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1894-1895156 Objectos concertados
Quant.
Objectos concertados
Quant.
Alidade de luneta
8
Aparelho de Carré
1
Balanças de precisão
7
Bussolas Telegraficas
77
Barometros
12
Caixas de correio
29
Comutadores
60
Campainhas electricas
2
Candeeeiros moderadores
2
Declinatorias
5
Despertadores
10
Dinamometros Perraux
Estojos de desenho
3
Esquadros
2
Maquinas pneumáticas
2
Manometros
34
Miras
2
Monogramas gravados em garrafas, cpos e
400
Maregrapho
1
Microscopio
1
Modelo de maquina de balanceiro
1
Niveis de bolha de ar graduados
119
Ditos de óculo
12
Dito de agua
Obturador photografico
1
Óculo de alcance
1
Pranchetas
2
Piezometros
5
Parafusos compressores
55
Pantometros
4
Para-raios
25
Relogios
2
Receptores de morse
97
Rodas para fita de papel
9
Reguladores de pressãoo
4
Relais
2
Sextantes
2
Tinteiros de receptores
30
Tacheometros
2
Transmissores
46
Termometros
44
teodolitos
13
Manufacturados
Quant.
Manufacturados
Quant.
Aparelho de Haldat
1
Dito para Nicotina
1
Ditos para gaz amoníaco
2
Ditos para nitrato
4
Dito para filtrar de Maassen
1
Ampolas
186
Albumminometros
2
Aspiradores diversos
12
Aparelho para dosagem de acido
1
Dito de vasos comunicantes
1
Dito Will
1
Dito Carcel
1
Alidades
2
Aparelho de Soxblet
1
caronico
156
“…Mapa nº 35 , Relação dos objectos fabricados e concertados na officina de instrumentos de precisão no anno económico de 1894-1895..”, Benevides, Fonseca de, Relatorio do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, 1896, p.63.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
provetes
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 84 -
Dito de força centrifuga
1
Aspiradores hidropneumaticos
2
Dito de Adam para analise do
1
Areometros para acumuladores
12
Barómetros diversos
7
Balões de vidro
54
Bancos de marceneiro
2
Balança hidrostatica
1
Balões de metal com embolo para
3
Banhos Maria
2
Bicos de Bunzen
2
Caixilhos para máquina fotográfica
3
Canulos
47
Colheres de vidro
100
Conta-gotas
607
Campainhas electricas
4
24
Chapas para cartas
9
Caixa metálica
1
Comutadores suíços de20 direcções
Copos de reacção
28
Cómoda lavatório
1
Castiçais de metal
4
Densimetro
1
Dinamómetros Perreaux
3
Excitador
1
Eudiometro
1
Estante para livros e documentos
1
Esguichos
8
Estojos de desenho
170
Estiradores
4
Estufa de cobre
1
Fontes de circulação
8
Filtros completos
6
Frascos de tintura
2:960
Ditos Miquel
102
Formas para brinquedos
24
Funis diversos
6
Frascos helmeiar
48
Ditos de lavagem
4
Freio Prony
1
Garrafas de Helmeiar
16
Galhetas Mohr
12
Garrafa de Leyde
1
Garrafas diversas
526
Hemisferios de Magdebourg
3
Lampadas de Bunsen
12
Letras de latão
337
Lâmpada de segurança
2
Miras
2
Mesas para aparelhos telegráficos
12
Ditas para pilhas
6
Manometros
4
Matrazes
Leite
demonstração de igualdade de pressão
Colectores
para
velas
para
cultura
de
diversas
64
capacidades Montante para óculo
1
Martelo de agua
1
Modelo de máquina electrica
1
Dito de prensa hidráulica
1
Dito de bomba aspirante
2
Ditos de bomba aspirante permente
2
Dito de aplicação do pêndulo aos
1
Nonio
1
2
Piezometros
2
relógios Oleometros Yvone
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Chamberland
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 85 -
Para-raios de 12 a 15 linhas
8
Pychometros
6
Pranchetas
37
Pipetas Pasteur
102
Pranchetas e joelhos
2
Provetes graduados
16
Pinças para tubos
6
Ditas de madeira
57
Puxadores com escudetes
27
Pulverizadores
12
Parafusos compressores
960
Prisma com suporte
1
Receptores com Morse
24
Rodizios de latão
28
Reostato
1
Retortas para gaz oxigenio
10
Rodas de escape
4
Refrigerantes de Liebig
23
Regua de grisar
1
Roda de engrenagem
1
Suportes universais, de garra e para tubos de reacção Termometros de alarme
19
Seringas para injectar azeite
10
3
Ditos clinicos
37
Ditos diversos
96
Trompa metallica
1
Tubo para a queda dos corpos no
1
Tripes
2
Termo reguladores
2
Torneiras de Kipp
6
Tubo de Mariotti
1
Ditos de Liebig
14
Ditos de Welter
3
Tenazes
3
Tubos de ensaio, de segurança, curvos, reacção, raiva, injecção, prova, grânulos, cultura, com torneira, etc. Vasos cónicos
5:010
Vitrines para pára-raisos
8
18
Voltametro de Hoffmann
Vidros de Nivel
12
Em construção Comutadores suíços de 12, 20 e 24 direcções Para-raios de 20, 24 e 30 linhas
Quant. 11
Em construção Despertadores de 2 direcções
Quant. 20
7
Relais translatos
4
Receptores de Morse
20
Tripes
50
Quant. (Quantidade) Tabela 46: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1895-1896157 Objectos concertados Quant. Objectos concertados Quant. Alidade de luneta 7 Barómetros diversos 12 Balanças de precisão
4
Bomba de compressão
1
Balanças Roverbal
17
Bússolas Telegráficas
98
Bicos de Auer
62
Camara Vignol
1
157
“… Mapa nº 34, Mappa dos objectos manufacturados e concertados na officina de instrumentos de precisão, durante o anno económico de 1895-1896...”, Benevides, Fonseca de, Relatorio do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, 1897, p.55.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
vácuo
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 86 -
Candeeiros moderadores
2
Cronógrafo electro-balistico
1
Campainhas eléctricas
2
Comutadores
108
Caixas de correio
55
Dínamo eléctrico de Siemens
1
Despertadores
32
Declinatórias
3
Esquadro agrimensor
1
Hidrometros
5
Indicador
1
Manómetros
37
Maquina de escrever
1
Maregrafo
1
Molinetes
3
Mira de alvo
1
Níveis diversos de bolha de ar
16
Níveis de óculo
16
Óculos de alcance
2
Pára-raios
46
Pantometros de luneta
9
Regulador de precisão
1
Receptores de morse
124
Rodas para papel Morse
10
Relais
1
Sextantes
3
Translactor
1
Transmissores
75
Tinteiros para receptores
36
Trompa de S. Clair de Ville
1
Termómetros
32
Teodolitos
11
Tachiometros
2
Tira-linhas
10
Manufacturados Aparelhos de filtrar de Maassem
Quant. 2
Manufacturados Ditos para gás oxigénio
Quant. 8
Ditos
8
Ditos para dosagem do acido carbónico
4
Dito de resistência
1
Ditos de Soxblet
8
Ampolas para águas minerais
10
Areómetros para acumuladores
12
Albuminometro
1
Aliidades de luneta e pinulas
7
Argolas de vidro
100
Ampolas para recolher gases
6
Ditas para clorofórmio
153
Aspiradores
3
Argolas de latão
18
Bicos de Bunsen
9
Balões diversos
694
Bomba hidropneumática
1
Barómetros
2
Braçadeiras metálicas
4
6
Campânulas de vidro
5
Campainha
1
Copos
12
Conta gotas
440
Colectores para velas Chamberland
43
Calcimetro de Schaibler
1
Cavilhas para comutadores suíços
20
Castiçais de metal
20
Cristalizadores de vidro
16
Cómoda lavatório
1
Cintel
1
Chapas de latão para condutores
2:000
Dobradiças de latão (pares)
315
para
nitrato
do
dr.
Comutadores
suíços
de
15
direcções e diversos
de malas do correio
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Mastbaum
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 87 -
Discos de vidro
24
Densímetros diversos
8
Elementos de Leclanché
4
Eudiometros
3
Esguicho
1
Etager de casquinha polido
1
Estojos de desenho
3
Esquadro agrimensor
1
Estufa de cobre
1
Estractor de Payam
1
Funis de vidro
32
Frascos Pasteur para cultura
174
Ditos de Elmayer
119
Ditos diversos
2:128
Ditos para soro anti-diphtherico
800
Filtro pasteur
1
Fontes de circulação
6
Fogão
1
Galvanómetros
2
Galhetas de Mohr
8
Gravuras em madeira
52
Garrafas de Mickel
80
Heliostato de Jordan
1
Joelho de prancheta
1
Letras de latão
182
Luneta com estadia centesimal
1
Lâmpadas de Bunsen
6
Modelos de samblagem
18
Ditos de Sarilho
4
Dito de tambor diferencial
1
Dito de tambor doido
1
Ditos de aparelhos de muros
8
Dito de uma junta de oldhan
1
Dito de guincho
1
Dito de roda com parafusos sem
1
Dito de parafuso rectangular
1
Dito de bate estacas
1
Dito de pilar com pernes
1
Dito de engrenagem recta
1
Dito de ferro de luva
1
Dito de engrenagem ângulo
1
Dito de joelho
1
Dito de carris de ferro
1
Dito de bailéu
1
Dito de clarabóia
1
Dito de cinzeiro
1
Dito de vigas tarugadas
1
Dito de arranque de estacas
1
Dito de passagem de nível
1
Dito de cruzamento de via em caminho de
1
fim
Dito de consolidação de taludes
1
Dito de madeira de balouceiro
1
Dito triangular
1
Martelos de água
2
Manómetros diversos
2
Matrazes
90
Mesas para pilhas
7
Ditas para aparelhos telegráficos
19
Maçarico
1
Nível de óculo Brito limpo
1
Níveis graduados
77
Placas de Petri
24
Pipetas diversas
161
Placas de latão
2
Prezometros
6
Pulverizadores
3
Provetas graduados
52
Pinças de madeira
7
Pranchetas e respectivos tripés
13
Pára-raios de 12, 24, direcções
13
Parafusos compressores
200
Pychrometros
7
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
ferro
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 88 -
Pressores com porcas
200
Quadrante
1
Roletes
6
Régua de grisar
1
Receptores de Morse
27
Rodas de ventoinha
3
Refrigerante Liebig
1
Sifões
2
Suportes
13
Termómetros diversos
72
Translactores
4
Torneiras de vidro
14
Tripés
5
Tubos de cultura
550
Tubos de ensaio
4:362
Termómetros clínicos
62
Torneiras de latão
6
Trompas hidrostáticas
5
Termo-reguladores
2
Tubos graduados
15
Ditos de Gaiseler
2
Ditos de destilação
6
Ditos com ampolas
100
Tira linhas universal
1
Tubos de raiva
48
Tulipas
4
Trempes
12
Tampas para frascos de cultura
12
Ureometros Gvone
20
Vigias de latão para portas
5
Voluminometros Schuman
2
Voltametros
2
Vitrines para pára-raios
17
1ª verniz
1
Quant. (Quantidade)
Barometros
24
Bussolas telegraficas
29
Balanças Roverbal
26
Barometros
1
Bússolas cetimetro
7
Bicos Auer
473
Banhos-Maria
3
Bicos Bunsen
3
Comutadores
106
Compassos de desenho
6
Caixas de ferro
67
Despertadores
44
Dinamometros
2
Estojos de desenhos
3
Fornos de copelagem
1
Galhetas
2
Hehostato
1
Inaladores
22
Manometros
59
Miras
2
Microscopios
1
Maquinas pneumaticas
1
Niveis de bolha de ar
16
Ditos de oculo
21
158
“…Mappa nº 35, Mappa dos objectos manufacturados e concertados na officina de instrumentos de precisão, durante o anno económico de 1896-1897, Benevides, Fonseca de, Relatorio do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, 1898, p.57.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Tabela 47: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1896-1897158 Objectos concertados Quant. Objectos concertados Quant. Alidade de óculo 13 Aparelhos malligard 1
FBAUL - 89 -
Ditos de agua
2
Omnimetros
1
Óculos de alcance
2
Parafusos de alcance
168
Pantografos
1
Pantometros
2
Para-raios de papel
7
Ditos de Breguet
7
Pyrometros
1
Pranchetas
4
Receptores de Morse
57
Retortas
1
Receptores de Breguet
13
Rodas de enrolar papel
21
Relogios
1
Relais
1
Sextantes
2
Termometros
19
Taqueometros
4
Transmissores de Morse
85
Tinteiros de receptores
42
Teodolitos
39
Telemetros
6
Tripés
7
Transmissores de Breguet
6
Translactores
3
Manufacturados Aparelhos de destilação
Quant. 6
Manufacturados Ditos de fermentação
Quant. 24
Ditos para gaz oxigénios
2
Ditos de cultura
18
Ditos de lavagem
6
Ditos de Malligand
12
Alidade de pinulas
2
Ampulhetas
2
Albuminometros
4
Bicos de Bunsen
1
Bussolas de senos
5
Bandeirolas
40
Bornes
212
Balões de vidro
87
Comutadores suíços
7
Castiçais de metal
4
Canulas uretrais
60
Conta-gotas
24
Cristalizadores
2
Comutadores
68
Copos para precipitados
32
Calcimetros de Bernard
1
Colheres de vidro
18
componedores
8
Condensadores de Liebig
1
Chupetas
12
Carteiras para escrituração
1
Dobradiças de latão (pares)
169
Deslocadores de Soxblet
3
Dencimetros
4
Estufas de cobre
1
Esguichos
8
Extractores de Soxblet
3
Estojos de desenho
6
Ebiliometros
1
Eudiometros
1
Frascos diversos
1:838
Filtros
1
Fura-rolhas
12
Frascos para soro
912
Galhetas graduadas de Runten
22
Garrafas de Elmayer
129
Ditas de Michel
122
Letras de latão
28
Lampadas de Bunsen
8
Lubrificadores
3
Modelos de dupla junta Hook
1
Ditos de junta universal
1
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 90 -
Ditos de serpentina
2
Mesas para aparelhos telegraficos
12
Miras falantes
2
Mesas telegraficas
15
Ditas para pilhas
18
Maquinetas de mogno
1
Manometros (ar comprimido)
6
Molinetes de Woltemann
1
Matrazes Pasteur
104
1
Ditos de túnel, método ingles
1
Modelos de passagem de nível em caminhos de ferro Ditos de samblagem
Ditos de carris
1
Ditos de consolidação de taludes
4
Ditos de carros para transporte de
1
Ditos de tabique aspado
1
Ditos de perfuração de túnel, método francês Ditos de vigas armadas
1
Ditos de assentamento de cantarias
1
Ditos de portas de verga plana
1
Ditos de aparelho de porta em
1
Ditos de stereotomia
4
Dito de muros
5
Ditos de telhados
9
Ditos de forno Hoffmann
1
Niveis de bolha de ar
72
Objectivas
8
Oculares
1
Pychnometros
5
Pipetas
217
Pinças de Mohr
45
Provetes graduados
155
Polvorisadores
1
Portas para cartas
7
Prumos de latão
7
Puxadores
12
Parafusos compressores
60
Reguladores
2
Relais
12
Receptores de Morse
44
Refrigerantes de Liebig
5
Reguladores Richert
1
Retortas
2
Relais simples
8
Rodas de enrolar fita de papel Morse Reguladores de pressão
47
Retortas
3
6
Reguas metalicas
2
Suportes de latão
22
Ditos de madeira
30
Seringas de vidro
152
Tubos de ensaio
5:122
Termómetros diersos
33
Tubos de cultura
273
Ditos de segurança
69
Tripes, joelho e plancheta
2
Turbinas
16
Tubos de Newton
1
Termómetros clínicos
8
Trompas de vidro
2
Termo- reguladores de Richard
1
Termómetro Ivone
2
Tira-linhas Universais
1
Tubos de Mariotte
100
Ditos de raiva
100
Torneiras de vidro
2
Ureometros de Ivone
6
Voluminometros
1
15
terras, método inglês
Quant. (Quantidade)
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
cantaria
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 91 -
Aperta fios de latão
10
Balanças
6
Barómetros
4
Bocais para candeeiros
431
Bússolas diferentes
120
Caixa eléctrica
1
Caixas de correio
78
Compasso
1
Comutadores
91
Contador de agua
1
Contadores de gaz
4
Declinatórias
2
Despertadores (duas direcções)
21
Despertador de Breguet
1
Dinamometro de Moria
1
Estojos
3
Fonte de circulação
1
Inaladores
22
Maquina magnética
1
Maquinas fotograficas
2
Manometros
31
Microscopios
2
Niveis de bolha de ar
10
Niveis de oculo
13
Objectiva
1
Parafusos compressores
48
Para-raios
32
Pantometros de luneta
3
Pichometros
2
Pulverisadores
2
Phonografos
5
Receptores de Morse
26
Receptor de Breguet
1
Reguladores
3
Regua logaritmica
1
Relais
1
Roda de enrolar papel
1
Sextante
1
Tacheometros
1
Teodolitos
12
Termometros
12
Termo-regulador
1
Telemetros de algibeira
5
Tinteiros de Morse
24
Transmissores de Morse
114
Transmissores de Breguet
2
Tripes
3
Tubos para pára-raios
39
Voltametro de Hoffmann
1
Fabricados Albuminometros
Quant. 2
Fabricados Agulha magnetica
1
Agulha estática
1
Anel de Gravesand
1
Aparelho de dosagem
2
Aparelho de Malligand
1
Aperta-fios de latão
40
Aparelho para demonstração da força
1
Quant.
centrifuga Aparelho para demonstração da
159
1
Aparelhos de Soxhlet
6
“…Mappa nº 35, Mappa dos objectos manufacturados e concertados na officina de instrumentos de precisão durante o anno económico de 1897-1898, Benevides, Fonseca de, Relatorio do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, 1899, p. 57.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Tabela 48: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1897-1898159 Objectos concertados Quant. Objectos concertados Quant. Alidades 8 Aparelho de indução 1
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 92 -
Aparelhos de de Liebig
4
Aplicação do pêndulo ao relogio
1
Balões de vidro, diferentes
197
Bandeirolas
12
Barómetro de sifão
1
Bicos de Bunsen
7
Bomba aspirante
1
Bomba aspirante premente
1
Bornes para comutadores
212
Bussolas telegraficas
42
Cadeia métrica
1
Colectores para filtros
9
Cintel
1
Castiçais de metal (pares)
10
Canulas de vidro
112
Chupetas
12
Comutadores
81
Cristalisadores
2
Conta-gotas
500
Cone em plano inclinado
1
Copos de Bohemia
23
Craveiras
2
Despertadors de duas direcções
35
Declinatorias
3
Esguichos
3
Estadias
2
Estufas de evaporação
4
Electrophoro de folhas de oiro
1
Estractores para gorduras
4
Estojos para desenho
100
Empolas de vidro
5:283
Filtro
1
Fixas(pares)
69
Fonte de circulação
1
Fonte de Eron
1
Frascos e vidro para varias applicações
916
Garrafas para filtar
2
Garrafas Miquel
100
Galhetas graduadas
19
Graphometro
1
Hemisferios de Magdeburg
2
lampada
1
Letras metálicas
162
Ludion
1
Maquina eléctrica
1
Manometros de vidro
3
Maquineta de mogno
1
Martelo de agua
1
Matrazes Pasteur
4
Maçarico
1
Modelo de vasos comunicantes
1
Nivel de oculo
1
Niveis de bolha de ar
51
Para-raios de papel
48
Parafussos de latão
200
Parafusos compressores
160
Pantografo
1
Pinças de Mohr
10
Placas de Petri
56
Pipetas
59
Planchetas
3
Psychrometros de August
2
Pyrometro
1
Puchadores
12
Provetes
45
Prensa hidraulica
1
Refrigerantes
2
Réguas metálicas graduadas
2
Relais ttranslactores
10
Retortas
3
Receptores de Morse
12
Roda em plano inclinado
1
Seringas de vidro
108
Suporte em três pendulos
1
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
pressão em diversos sentidos
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 93 -
Suportes diferentes
15
Suportes universais
5
Sifões
2
Trempes para bicos de Bunsen
5
Termometros clínicos
6
Termómetros diferentes
6
Termómetro diferencial
1
Tira-linhas universal
3
Torneiras de vidro
2
Torniquete hidraulico
1
Tripés
1
Tubo de Mariote
1
Tubo para a queda dos corpos no
1
Tubos de ensaio, segurança, curvos,
8:249
vácuo
reacção, prova, injecção, cultura com torneira, etc, etc
Ureometros Yoon
3
Quant. (Quantidade)
Referente ao ano económico de 1898/1899, não encontrámos informação sobre as listagens dos objectos da oficina de instrumentos de precisão, apenas referência a valores de receitas e despesas 160. No capítulo 2 referimos a extinção das oficinas de carácter industrial, bem como o decreto que cingia a practica das oficinas só ao âmbito pedagógico, bloqueando qualquer hipótese de utilidade das mesmas para criação de receita para o IICL. Mediante a consulta que efectuámos no“ Appendice ao Diário do Governo” constatamos a existência de alguns mapas com descrição dos objectos manufacturados e concertados para as aulas, gabinetes e outros, referem-se apenas aos mapas das oficinas de ensino manual de madeira e metal dos anos compreendidos entre 1900 a 1905, como se poderá ver na integra no anexo A, Documentação 26 a 32, p. 224-230. Com as turbulências histórico - politicas do inicio do sec. XX em Portugal, perdeu-se grande quantidade de
documentação.
Esta devastação provocou
uma
desorganização nas colecções e seu paradeiro. Assim, após a extinção do IICL, como já mencionámos em capítulos anteriores, poderemos dizer que parte do património do IIL foi disperso por outros organismos.
160
“…Mappa nº 34, Mappa da receita e despesa da officina de instrumentos de precisão, no anno económico de 1899-1900, Receita, 2º semestre de 1899 (Julho a Dezembro): receita e cobrada e entregue na caixa geral de depósitos…”, Appendice ao Diário do Governo nº 6 de 7 de Março de 1901, p. 115.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
uma
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 94 -
3.2 Presença das antigas colecções em exposições e catálogos
Começamos por relembrar ainda o contributo museológico de Fradesso da Silveira e toda a importância que ele teve na industria nacional e na evolução do ensino técnico – industrial, baseado em linhas de influência que ele importou para o nosso País, através das várias exposições industriais, nas quais também Portugal participou. Quando Francisco de Benevides161 refere a lista das invenções depositadas no IICL162 com o Título de “Privilégios de Invenção e Introdução” tomamos conhecimento também da constituição das colecções do Museu Tecnológico do qual era Director. Francisco de Benevides organizou também o seu catálogo descritivo, apresentando os objectos organizados por grupos nomeadamente, o grupo A constituído por Máquinas de Vapor, Máquinas de Gás, quadros mecânicos representando cortes em máquinas em escala onde o seu funcionamento era accionado por meio de manivela. Assim, existia uma parte da colecção com os objectos inventariados, onde se pode recordar a Máquina de Vapor de Balanceiro de Watt com nº 240. O catálogo apresentava também a descrição completa das máquinas como A Máquina de Vapor de Farcot de acção directa constituída por um cilindro fixo e horizontal com regulador. O catálogo referia outros grupos de instrumentos, formando a parte B na qual se referem as Máquinas marítimas
mas sem referir o número nem a sua função,
Máquinas de vapor de navio de rodas, Máquinas de vapor de navio de hélice. Ainda um outro Grupo C onde se situava as locomotivas, tais como a locomotiva de Crampton de grande velocidade, locomotiva de grande força de tracção. A tabela 49 apresenta as
objectos se classificam.
161
I Machinas de vapor, A – Quadros mechanicos representando cortes em machinas, feitos por escala, com movimento por meio de manivella. A- Machinas fixas – 240-Machina de vapor de balanceiro de Watt (quadro de 0, m 22 sobre 0, m 27). 901-Machina de vapor de banceiro de watt (quadro de 0, m 85 sobre 1m). 1885- Machina de vapor de Farcôt, de acção directa, cylindro fixo e horisontal, com expansão variável e condensação: regulador parabólico de força centrifuga (quadro de 0, m 85 sobre 1 m, 2). BMachina de vapor de navio de rodas, …” Catalogo das collecções do Museu technologico organizado por Francisco da Fonseca Benevides.. 162 “… relação dos privilégios de invenção. Que se achavam depositados no extinto Conservatório de Artes e Oficios.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
várias areas temáticas das colecções do Museu Tecnológico e os grupos em que os
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 95 -
Tabela 49- Catálogo das Colecções do Museu Tecnológico Grupo
Objectos
I
Máquinas Quadro a aguarela representando máquinas e caldeiras de vapor Máquinas fixas e locomóveis Máquina de vapor de Woolf, Máquina de vapor de balanceiro de Watt, locomóvel, Guia de pistão de máquina de vapor de Maudslay
B
Máquinas marítimas Máquina de vapor de hélice Locomotivas - Locomotiva Crampton, locomotivas diversas, Locomotiva-tender de Gouin, Locomotiva – tender de Vaessen e Haswell Caldeiras- Caldeiras diversas Modelos de máquinas de vapor, por meio de lâmpadas de álcool, gás ou carvão Máquinas fixas e locomóveis Máquina de vapor de alta pressão, torniquete de vapor ou máquina de rotação imediata, Máquina de vapor de alta pressão sem condensação, Máquina de vapor de sistema Maudslay, Martelo de vapor ou martinete de duplo efeito, locomóvel, Máquina de vapor de alta pressão, Bomba de vapor para incêndios, Guindaste de vapor e caminho-de-ferro
C
Máquinas marítimas e navios de vapor- Hélice propulsiva de duas alas, Barco de vapor com hélice de três abas, máquinas de cilindros invertidos e oscilantes, tina de zinco, barco de vapor de rodas, Máquina de cilindros oscilantes com engrenagem, navio de vapor de hélice de duas abas, hélice de quatro abas, Máquina de vapor marítima de Trunck, rodas de pás articuladas, hélice dupla de Manguin Locomotivas e caminhos de ferro-Locomotiva de quatro rodas, caminho-de-ferro circular, caminho-de-ferro, de carris de Vignolle, wagon munido de freio, locomotiva de seis rodas,
Órgãos de caldeiras e máquinas de vapor Manómetro metálico de Desbordes, indicador magnético de nível de Lethuilier-Pinel, manómetro metálico de Bourdon, Modelo injector de Giffard, Manómetro Metálico Bourdon, Manómetro de mercúrio, válvula de segurança de peso e alavanca, indicador D
flutuador de nível, torneiras de nível e tubo de vidro, assobio de alarme. Órgãos de máquinas de vapor- Indicador de watt, modelo de pêndulo cónico, modelo de pêndulo parabólico, modelo de regulador giroscópio, modelo de divisor de cilindro fixo, modelo de divisor, manómetro de rarefacção metálico de Bourbon, lubrificador para superfícies girantes, Maquinismo de Stephenson.
E
Caldeiras de vapor como a pequena caldeira de cobre, caldeira cilíndrica horizontal de ferro, caldeira de ferro vertical e tubular
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
tender, caminho-de-ferro de carris duplo rebordo e coxins.
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
F
FBAUL - 96 -
Alguns exemplares de máquinas de vapor como máquina de vapor da força de três cavalos, Máquina de vapor da força de dois cavalos, máquina de vapor marítima da força de um cavalo, máquina de vapor doméstica de Fontaine, locomóvel da força de três cavalos
II
Máquina de Gás em que A era o emprego do vento como motor- Moinho de vento dando movimento a uma bomba de levar agua
B
Modelos de motor a gás como torniquete de gás e motor pneumático de Bourdon
C
Motor de gás de Iluminação por máquina de gás de iluminação de Lenoir da força de três cavalos
III
Hidráulica por um A movimento e distribuição das aguas como Hidrometro de Woltmann, modelo de comportas de canal, contadores de agua.
B
Quadro a aguarela representando máquinas hidráulicas Maquinas de elevar águas Bombas aspirantes e prementes de Letestu, bombas diversas, bombas aspirantes, manejo hidráulico, parafuso de Archimides, roda de Timpano, bomba de elevar água Receptores hidráulicos roda hidráulica, postigo de comporta
C
Modelo de máquinas de elevar agua- parafuso de Arquimedes, bomba rotativa de Deninson, duas bombas aspirantes de vidro, carneiro hidráulico, estanca rios, bomba rotativa, bomba aspirante-premente, bomba rotativa ordinária, bomba rotativa de engrenagem.
D
Modelos receptores hidráulicos roda hidráulica de copos, roda hidráulica de ferro, máquina hidráulica de reacção, turbina de Fourneyron
E
Órgãos de máquinas hidráulicas como pistão com válvulas de segurança, êmbolo de couro embutido e flexível, pistão longo e maciço, pistão oco de tirante interior e caixa de estopas.
IV
Medidas das forças e do seu trabalho
A
Avaliação de forças temos dinamómetro de Le-Roy, dinamómetro de Reguier, dinamómetro para medir forças de compressão, dinamómetro de mola triangular, dinamómetro de Poncelet
B
Avaliação do trabalho das forças - modelo de freio dinamómetro de Prony, manivela
Amorin, planimetro de Wetli e Starke, planimetro de Amsler V
Cinemática
A
Quadros a aguarela representando diversas combinações cinemáticas e seu traçado guia para o movimento rectilíneo alterado de pistão de máquina de vapor de Maudslay, guias de movimento de vaivém tirante de uma bomba de elevar água, traçado de engrenagem de roda dentada e carrete de eixos paralelos, traçado de engrenagem de roda dentada e cremalheira, guias de pistões de bombas e de serras
B
Transformações de movimento com o nº 44 – Colecção de vinte e nove transformações de movimento e modelos de máquinas, podendo funcionar, todas simultaneamente ou em separado, por meio de volante e manivela ou tambor 1.
Tambores e correias para a transformação de movimento circular contínuo, no mesmo
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
dinamometrica com registador gráfico, indicador de Walt, dinamómetro de tracção de
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 97 -
sentido, em torno de eixos paralelos com a mesma velocidade; 2.
Com diversas velocidades;
3.
Em sentido contrário;
4.
Roldanas e cordões para a transformação de movimento circular continua em torno dos eixos perpendiculares;
5.
Em torno dos eixos paralelos, no mesmo sentido e em sentido contrário;
6.
Rodas dentadas e cadeia articulada para a transformação de movimento circular contínuo em circular contínuo;
7.
Rodas dentadas cilíndricas para a transformação de movimento circular contínuo em torno dos eixos paralelos;
8.
Rodas dentadas cónicas para a transformação de movimento circular continua em torno dos eixos angulares;
9.
Rodas dentadas e parafuso sem fim para a transformação de movimento circular contínuo;
10. Jogo universal para a transformação de movimento circular contínuo em torno dos eixos fazendo qualquer ângulo; 11. Encliquetagem simples; 12. Encliquetagem dupla; 13. Engrenagem cónica dupla, com uma roda meia dentada para a transformação do movimento circular contínuo em circular alterado; 14. Balanceiro, tirante e manivela, para a transformação do movimento circular continuo em circular alternado e reciprocamente; 15. Tambor helicóide e alavanca de primeira espécie, para a transformação de movimento circular continuo em circular alternado; 16. Tambor helicóide e alavanca de segunda espécie, para a transformação de movimento circular contínuo em circular alternado; 17. Martelo frontal;
19. Pêndulo cónico ou regulador de força centrífuga; 20. Máquina de aplainar, e carro com engrenagens e alavancas para a inversão automática do movimento; 21. Parafuso e porca para a transformação de movimento circular alternado em rectilíneo alternado; 22. Roda dentada e cremalheiras para a transformação de movimento circular alternado em rectilíneo alternado; 23. Balanceiro, paralelogramo articulado de watt e haste para a transformação de movimento circular alternado em rectilíneo alternado, e reciprocamente, 24. Martelo-pilão com roda de três dentes curvos para a transformação de movimento circular continua em rectilíneo alternado;
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
18. Martelo de cauda;
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 98 -
25. Excêntrico circular, gola e tiradore, para a transformação de movimento circular continuo em rectilíneo alternado; 26. Excêntrico triangular, gola e tiradore, para a transformação de movimento circular continuo em rectilíneo alternado; 27. Divisores e gavetas de máquinas de vapor; 28. Bombas cujas hastes recebem movimento dos tiradores dos excêntricos; 29. Roldanas e cordões para a transformação de movimento rectilíneo contínuo. Arvore com diversos tambores e roldanas para comunicações de movimento; C
Engrenagens Engrenagem elíptica, engrenagem helicóide, engrenagem de lanterna cónica, de madeira. Engrenagem hiperbolóide de Belanger, engrenagem de parafuso sem fim, engrenagem cilíndrica excêntrica, engrenagem de Lahire com roda dentada de duplo movimento de rotação, engrenagem cilíndrica interna, engrenagem epicicoidal de ferro, engrenagem cilíndrica externa, engrenagem cónica, engrenagem de latão, engrenagem de um parafuso de fios cruzados, de ferro, engrenagem de roda dentada e cremalheira
VI
Máquinas
A
Quadros a aguarela representado diversas máquinas como prensa hidráulica, moinho de vento, molinete, roldanas e cadernais, parafusos, plano inclinado para trabalhos de aterro, sarilho das pedreiras;
B
Maquinas simples e maquinas de elevar pesos, Modelo de madeira, de guindaste com caixa e engrenagem interior, Modelo de madeira, de guindaste com roda e degraus interiores, plano inclinado de madeira, com articulação e quadrante vertical graduado, nível e parafusos, diversos modelos de madeira tal como de ferro;
C
Maquinas diversas modelo de prensa hidráulica, com copos de bomba de vidro, modelo de ventoinha de força centrifuga, carpintaria mecânica, maquina de furar e dois roquetes de Lassie e Sons, maquina de punção, Maquina de cortar ferro e outros metais, máquina de furar de Derricy, maquina de aplainar, maquina de furar W.Muir, maquina de fazer novelos
de fundição, pequena ventoinha, jogo de trem para soltar rapidamente os cavalos, tarraxa para ligar mangueiras de incêndios, chaves inglesas para porcas, lubrificador para arvores de maquinas, raspadeira de calçado, prensa hidráulica para a determinação de resistência dos materiais, prensa de pressão crescentes, com dinamómetro de Semain, prensa para copiar cartas VII
Geodesia e Topografia
A
Instrumentos – Teodolito repetidor, nível de dupla luneta, de Brito Limpo, nível de óculo, de Casela, nível de Chesy, nível de Egault, Geodesimetro, mira de alvo, mira falante, esquadro agrimensor, cadeia métrica, nível de água, prumo, alidade, bússola declinatória, bastão ferrado, pantometro, clinometro, prancheta, planimetro de Wetli e Starke, nível de bolha de ar, passeador mecânico ou contador de distâncias, para medir o comprimento das estradas,
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
de whithworth, torno mecânico, tesoura para folha-de-flandres, grande ventoinha para fornos
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 99 -
planimetro de Amsler, Telometro de Gautier B
Carta e Mapas, planta da cidade de Lisboa em 1864, planta da cidade do Porto de 1865, Carta geográfica de Portugal 1865, Carta topográfica do pinhal de Leiria, mapa do distrito compreendido entre-os-rios Douro e Minho, planta dos campos inundados pelas máximas cheias do rio Mondego, seus afluentes e valas; carta das ilhas Berlenga e Farilhões, e Peniche, Plano hidrográfico da Barra de Lisboa, 29 cartas coreográficas de Portugal
VIII
Pesos e medidas
A
Medidas de extensão-Medidas de comprimento- escala de madeira com nónio, Esferometro, quadro de medidas métricas, esferometro de Perreaux, catetómetro de Perreaux, metro articulado de Marfim, cadeia métrica, passeador mecânico ou contador de medidas itinerarias, régua de 11 decímetros verificada no Conservatório de Artes e Ofícios de Paris não contendo erro que atinja 0,m 0001 (este objecto está na oficina de Instrumentos de precisão), higrómetro ou comparador de níveis (este objecto está na oficina de Instrumentos de precisão), máquina de dividir rectas, máquina de dividir arcos de círculo (este objecto está na oficina de Instrumentos de precisão). Medidas de superfície planimetro de Wetli e Starke, planimetro de Amsler. Medidas de capacidade Litro de forma cilíndrica, meio-litro, duplo decilitro, decilitro, meio decilitro, duplo centilitro, centilitro, contador ordinário de gás, com água, para três bicos. Contador de água. Colecção de medidas de capacidade de latão desde litro até centilitro, verificada no Conservatório das Artes e Ofícios de Paris, não contende erro que atinja um milímetro cúbico (este objecto está na oficina de Instrumentos de precisão).
B
Medidas de Peso Balança de Quintzen, balanças de cartas, caixa com pesos métricos de 1 grama a 200 gramas, balança de mola de Le-Roy, dinamómetro de Regnier, balança hidrostática, balança de mola triangular, balança de Roberval, com plano de mármore., balança de precisão, balança romana de ferro, dinamómetro de Poncelet, colecção de pesos de latão desde um grama até
IX
Vidros e cristais Vidraça e tubos de vidro Vidraça comum e incolor – Chapa de vidro fosco, cilindro de vidraça, chapa de vidro incolor, redoma de vidro. Vidraça de cores chapa de vidro roxo, azul, verde, amarela, encarnado, verde, amostra de
A
chapa e vidro francês fosco e forrado de encarnado, chapa de vidro pintado em branco. Tubos de vidros tubos de vidro francês para barómetros e manómetros, para condução de líquidos e gazes, termómetros, tubos de vidro português para condução de líquidos e gazes, tubos de vidro alemão para areómetros, varetas de viro francesas do serviço, tubos de vidro francês para ao aerómetros.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
um quilograma de Paris, não contendo erro que atinja um miligrama.
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
B
FBAUL - 100 -
Vidros para lentes Disco de flint francez
C
Vidros para máquinas eléctricas Disco de vidro francês, disco de vidro maciço.
D
Vidros para trabalho de laboratório Vidros para sofrem a acção do calor- retorta, balão, vaso cónico, etc. Vidros para não sofrerem a acção do calor- recipiente florentino, frasco de duas tabuladoras, galhetas, etc. …
E
Objectos usuais de vidro
F
Cristais
X
Cerâmica
XI
Moldes de ferro e latão
XII
Objectos de madeira
XIII
Máquinas e ferramentas para trabalhos em metais
Algumas das peças referidas neste catálogo, estiveram presentes nas várias exposições industriais, constituintes de um ciclo de exposições com início em 1871 com a celébre Exposição Industrial de Paris. Não apresentando um historial das exposições Industriais, referimos apenas algumas em que Portugal se destacou. Recebendo diversas medalhas de ouro, diplomas e menções honrosas. Assim a exposição de Viena 1873, apresenta um catálogo bilingue (Francês, Inglês) em que Portugal esteve representado com um total de 23 objectos provenientes do IIL, como o Teodolito de Thoughton, Comutador e Receptor de Morse, entre outros objectos, que se referem na tabela 50.
Documentação 4 a 6, p. 202 a 204. Assim como de Berlim, anexo A, Documentação 7 e 8, p. 205 e 206.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Ver também cartas de Fonseca de Benevides respeitantes a Viena no anexo A,
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 101 -
Tabela 50-Exposição Universal de Viena de 1873 Objectos
Quantidade
Chambre topo-photographique de A. Rocha
1
Commutateur
1
Comparateur de niveaux
1
Manipulateur
1
Niveau à deux lunettes de Brito Limpo
1
Niveaux d‟ Égault
2
Niveaux divises pour instruments astronomiques
18
Paratonmerre
1
Planchette avec tous ses acessibles
1
Planimétre de Wetti et Starke
1
Pendule electrique a cadran
1
Receptor de Morse
1
Roue a papier pour telegraphe
1
Sonnerie
1
Theodolite de Thoughton
1
Total
33
Na Exposição Industrial de Filadélfia apresentavam-se objectos da Oficina de Instrumentos de Precisão do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, como a bússola vertical, o comutador, bem como outros objectos no conjunto de 21 peças. Nesta exposição Portugal recebeu um Diploma de Honra, o catálogo da referida Exposição
Tabela 51-Exposição de Filadélfia Objectos
Quantidade
Validade à pinnules
1
Appareil Benevides por demonstrer les proprietes dês vapeurs
1
Bussole verticale
1
Chambre topo-photographique de A. Rocha
1
Commutateur
1
Commutateur Benevides
1
Galvanómetro
1
Heliotrope
1
Manipulateur
1
Niveaux á deux lunettes de Brito Campo
1
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
apresenta-se esquematizado na tabela 51.
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 102 -
Niveau de Casella
1
Niveau Cheesy
1
Niveau d‟Égault
1
Niveau Lenoir
1
Pantometre
1
Pantometre a lunette
1
Paratonnerre
1
Pendule électrique à cadran
1
Planchette avec tous ses accessoires
1
Planimètre de Wetti et Starke
1
Récepteur de Morse
1
Roue à papier pour télégraphe
1
Sonnerie
1 Total
23
Em Portugal também se realizou a Exposição Industrial de Lisboa 1893, na qual estavam patentes os produtos elaborados e representantes das várias oficinas do IICL, nomeadamente as oficinas de ensino manual e de trabalhos em madeira dos quais se apresenta uma lista dos que foram seleccionados para a exposição com a especificação dos diversos modelos mencionados na tabela 52. Tabela 52 – Exposição Industrial de Lisboa- Oficinas de ensino Manual- Trabalhos em Madeira Exercícios de ensino manual de alunos e aprendizes - Lista dos Instrumentos Quant.
Alunos
Duração
Tambor, volante e manivela para máquina
1
1
15 dias
Chumaceira
1
1
8 dias
Modelo de porta
1
1
8 dias
Modelo de acrescentamento de viga
1
6 dias
Fragmento de Caixilho
1
4 dias
Samblagem direita e obliqua com furo e respiga
1
6 dias
Samblagem direita com furo e respiga
1
6 dias
Detalhe de asna
1
6 dias
Samblagem oblíqua a meia madeira
1
4 dias
Cintel e meia esquadria
1
15 dias
Ajustamento à meia madeira
1
4 dias
Ajustamento à meia madeira oblíquo e direito
1
2 dias
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Objectos
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Peça torneada
FBAUL - 103 -
1
12 meses
2
7 meses
Moldes de guindaste
1
4 meses
Moldes de copiador
1
3 meses
Modelo de arco abatido
1
10 dias
Peça torneada
2
Detalhes de uma asna
1
1
10 dias
Modelo de um aparelho de elevação
1
1
12 dias
Modelo de uma ponte simples
1
1
15 dias
Modelo de uma asna
1
1
15 dias
1
1 mes
Modelo de escada de caracol Modelo de um lance de escada e patim
1
1
1 mes
Modelo de uma asna
1
1
1 mes
Modelo de uma escada de gavetos em mogno
1
2
2 meses
1
2 meses
Modelo de arco abatido de 3 centros Modelo de um cabrestante
1
1
2 meses
Modelo de um andaime
1
1
3 meses
Modelo de um sarilho de pedreiras
1
1
4 meses
Modelo de uma asna
1
1
5 meses
Modelo de uma ponte
1
1
6 meses
Modelo de um frontal e frente de um barracão
1
1
10 meses
Modelo simples para construção de viaduto
1
Moldes para máquina de furar
9
1
7 meses
Quant. (Quantidade)
As oficinas de trabalho manual163 executavam uma diversidade de objectos, tanto em
poderiam ser inferiores aos do mercado, e que de certa forma não se apresentassem muito mais elevados, com o risco de afugentar os possíveis compradores, conforme nos
163
“…Expõem as officinas, do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, alguns productos da sua laboração industrial, e alguns exemplares dos exercícios do ensino manual dos alumnos e aprendizes, nos seus diversos graus de desenvolvimento. Vão esses objectos descriptos n‟este catalogo, sendo alguns ilustrados com gravuras, productos da nova secção da officina de instrumentos de precisão. Os objectos resultantes da producção industrial das officinas levam no catalogo designados os seus preços de venda. Foram estes preços fixados pela medida do seu valor no mercado. So os preços fossem mais baixos poderiam trazer prejuízo à industria particular análoga; se fossem mais altos afugentariam os compradores. As colecções expostas dão uma ideia do estado actual das officinas do Instituto e do que ellas poderão produzir, em obras ou em obreiros, quando sejam convenientemente dotadas com os meios precisos para o seu custeio e desenvolvimento. Julho de 1893. O Director. Francisco da Fonseca Benevides.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
madeira como em metal. A venda da sua produção estaria limitada a valores que não
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 104 -
refere Fonseca de Benevides no seu catalogo que acompanhou esta exposição, e no qual para além das gravuras dos objectos, apresentava também uma referência dos preços. As tabelas 53 e 54 apresentam-nos listagens que referem o custo, o número de alunos que produziu e o tempo de duração da sua criação. Tabela 53 – Exposição Industrial de Lisboa - Objectos de produção Industrial Exercícios de ensino manual de alunos e aprendizes- Trabalhos em Madeira Quantia
Alunos
Duração
Estante de Nogueira
25$000
2
10 meses
Secretaria de Nogueira
60$000
1
12 meses
Cadeira de Nogueira
22$500
1
12 meses
1
13 meses
1
13 meses
1
12 meses
1
8 meses
2
13 meses
1
9 meses
1
4 meses
2
14 meses
2
14 meses
1
9 meses
1
7 meses
3
14 meses
1
7 meses
Secretária de senhora de nogueira
32$000
Cadeira de senhora de nogueira
8$000
Banco de Carpinteiro
12$000
Vitrina de mogno para colecções de minérios
Toucador de Nogueira (forma Psyché)
80$000
90$000
Tabela 54 – Exposição Industrial de Lisboa - Modelos de construções civis Oficinas de ensino manual- Trabalhos em madeira
Custo
Modelo de porta exterior, travessa á colla
55$000
Modelo de simples arco abatido com parafusos de descintramento
65$000
Modelo de andaime de prédio em construção
40$000
Modelo de grade de resguardo e cancela
12$000
Modelo de porta de açude
15$000
Modelo de frontal
15$000
Modelo de frontal
9$000
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Objectos
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 105 -
Modelo de frontal e tabique
12$000 12$000 8$000
Modelos de ensecadeiras
6$000 6$000 Modelo de bate estacas a mão e estaca
1$500
Para além dos alunos, também os aprendizes tinham hipótese de expor os seus trabalhos produzidos no âmbito das várias oficinas como se referencia nas tabelas 55 e 56.
Tabela 55 - Exposição Industrial de Lisboa -Oficina de trabalhos em metal Exercícios de ensino manual de alunos e aprendizes Objectos
Quant.
Alunos
Duração
Escantilhão de ferro para porta
1
1
8 dias
Colchoeira de ferro para porta
1
1
1 mes
Dois carretes e duas chavetas
1
1
3 ½ meses
Quant. (Quantidade)
Tabela 56-Exposição Industrial de Lisboa- Objectos de produção Industrial
Objectos
Quantia
Alunos
Duração
Roquete
4$000
2
10 meses
Tarracha simples
4$000
2
3 anos
Tarracha Inglesa
6$000
1
Engenho de furar
30$000
Engenho de furar sistema Cardoso
3
3 anos
1
11 meses
27$000
3
11 meses
Modelo de Guindaste de ferro e latão
30$000
3
Dois cadernos com cabo de linho
10$000
2
Nesta exposição Industrial de Lisboa, para além da representação dos objectos do ensino manual como atrás se referiu, estiveram também patentes objectos referentes a Oficina dos Instrumentos de Precisão, os quais se mencionam nas tabelas 57, 58 e 59.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Exercícios de ensino manual de alunos e aprendizes - Oficina de trabalhos em metal
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 106 -
Tabela 57- Exposição Industrial de Lisboa - Oficinas de Instrumentos de Precisão (geodésicos) Instrumentos geodésicos Nível de luneta dupla, de
Características
Quantia
Caixa de mogno e tripé de 6 ramos
90$000
Distancia focal da objectiva 0 m, 27 diâmetro da bússola
60$000
Brito Limpo Nível de Gazella
0m,08, com caixa de mogno e tripé de 3 ramos, tipo inglês Nível de Chezy
Com prato dividido em meios graus, nónio do minuto
40$000
com caixa e pé de nogueira Teodolito de Gazella
Com luneta de 0m, 25 de distância focal, prato com
95$000
0m,13 de diâmetro, dividido em meios graus, com nónio de minuto, sector divido em meios graus, com nónio de minuto, divisões em prata, caixa de mogno polido e pé inglês. Alidade de luneta
Para levantamento de plantas com prancheta, régua de
12$000
0m,40 de comprimento, luneta com 0m, 10 de distância focal, com cremalheira, caixa de mogno polido Pantometro
Para levantamento de plantas e traçado de planos,
13$000
divisões prateadas, com nónio de 2 minutos, com estojo de nogueira e pé de 3 ramos de carvalho Alidade de pinulas
Para levantamento de plantas com prancheta, régua de
7$500
0m, 35 de comprimento, pinhulas de charneira e parafuso para fixar, estojo de mogno, tipo inglês Prancheta, joelho e tripé
Construção sólida e leve, tripé de castanho, com
20$000
ponteiras, prancheta de cedro branco, joelho com eixos
Nível de bolha de ar
Com parafuso de rectificação, estojo de mogno
1$200
Declinatória
Em caixa metálica e estojo de Chagrin
5$000
Tabela 58- Exposição Industrial de Lisboa - Oficinas de Instrumentos de Precisão (desenhos) Instrumentos de desenhos
Características
Tira-linhas simples Estojo-carteira
Quantia 600
Modelo feito para as escolas industriais da circunscrição
3$000
do sul Régua de grisar
Podendo dar paralelas desde 1/20 de milímetro
5$000
Tira – linhas
Para traçar paralelas
2$000
Tira-linhas Universal
Para descrever linhas pontuadas, tracejadas e mistas, por
2$500
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
de bronze e parafuso de reclame
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 107 -
meio de movimento oscilatório, estojo de Chagrin forrado de veludo Compasso
Para círculos mínimos
Telegrafia eléctrica Despertador
1$200
Características
Quantia
De duas direcções, sistema Faure modificado, adoptado
25$000
nas estações telegráficas portuguesas Transmissor de Morse
Modelo adoptado pela Direcção geral dos correios e
5$000
telégrafos em Portugal Comutador
De 3 direcções
1$400
Comutador
De 4 direcções
1$600
Galvanómetro
De agulha vertical, modelo adoptado nas linhas
8$000
telegráficas portuguesas Galvanómetro
De agulha vertical com caixa metálica
7$000
Receptor de Morse
Modificado por Herrmann, modelo adoptado pela
65$000
direcção geral de correios e telégrafos de Portugal Roda
Para enrolar a fita de papel dos receptores dos telégrafos
5$000
Pára-raios
Com disco de papel, modelo adoptado nas estações
1$300
telegráficas portuguesas
Tabela 59- Exposição Industrial de Lisboa - Oficinas de Instrumentos de Precisão (aparelhos) Instrumentos/aparelhos Características Quantia Física/Mecânica Barómetro de mercúrio de Montado em madeira polida imitando Pau-santo, escala 4$000 sifão
em vidro opala
Psicometro de August
Com 2 termómetros com escala em vidro opala, suporte
10$000
de latão Montado sobre holy polido, escala em vidro opala com
7$000
termómetro Barómetro de Gay-Lussac
Escala graduada sobre vidro
6$000
Molinete de Baumgarten
Com abas helicoidais, para medir a velocidade de fracas
30$000
correntes de água com caixa de mogno polida Molinete de Woltmann
De pás planas com contador para medir, a velocidade das
17$000
correntes d‟ água a qualquer profundidade, com caixa de mogno polida Agulha de Vicat
Para o ensaio da dureza de betões e cimentos, modelo
22$000
usado pela direcção das obras do Porto de Lisboa Balança de precisão
Com travessão de 0m, 40, cutelo de aço temperado sobre plano de Agatha, com maquineta de mogno, com
54$000
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Barómetro de Sifão
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 108 -
colecção de pesos de 1 miligrama a 200gramas Trompa
pneumática
de
Para fazer o vácuo de vidro, com suporte de madeira
8$000
Modelo de turbina hidráulica
Com eixo horizontal
15$000
Modelo de bomba rotativa
Para elevar agua
13$000
mercúrio
Instrumentos/aparelhos
Características
(química)
Quantia Quant.
Calcimetro de Scheibler
Para análise volumétrica de ácido carbónico no carvão
10$000
animal Tubo de Berthelot
Para a produção de ozono
2$500
Albuminometro de Esbach
Para a dosagem da albumina nas urinas, composto por
900
um tubo de 15 centímetros de altura graduado, com instrução para usar Aparelho de Berzelina e
700
Rose Aparelho de Fresenius e will Aparelho
de
Gerhardt
700
e
600 Para dosagem de ácido carbónico nos carbonatos pela
Chancel
perda de peso.
Aparelho de Geissler Aparelho
de
Geissler
e
1$400
Erdmann Aparelho de Kipp Aparelho de Rohrbeck
1$600
Nitrometro de Lunge
Para a determinação dos ácidos do azote na fabricação
5$000
do acido sulfúrico com pé de ferro envernizado e haste de latão Demonstrando que em dois volumes de cada um destes
eléctrica simultânea da água
corpos existem
(acido
clorídrico
15$000
e
amoníaco) Aparelho de deslocação de
De vidro soprado 250mm de capacidade, suporte de ferro
Payen
envernizado, haste de latão com lâmpada de Bunsen
Aparelho de Kipp
Para a produção dos gases de hidrogénio, sulfúrico ou
6$000
2$500
carbónico Suporte
com galheta
de
Reservatório, tubos de afluência e pinças, podendo
5$000
Mohr
encher-se automaticamente
Galheta
Com torneira de vidro, de 50cc em décimos
2$000
Aparelho de Bunte e Juptner
Para a pesquisa do hidrogénio das águas, suporte de ferro
12$000
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Aparelho de decomposição
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 109 -
e latão duas galhetas e lâmpada de Bunsen Galheta de Bunsen
Para análise de gazes, suporte galheta e frasco
6$500
Aparelho de Soxhiet
Para a determinação da gordura do leite pelo peso,
18$000
composto por suporte, extractor, refrigerante, regulador de gás, banho-maria e lâmpada de Bunsen Aparelho
para
destilação
Fundado sobre o princípio do tubo de Torricelli, faz o
automática do mercúrio no
vácuo sem intervenção de máquina pneumática, com
vácuo (sistema Mello)
maquineta de casquinha
Pipeta Pasteur
Para cultura de bacilos
300
Frascos de cultura
100 cc de capacidade
250
Funil de vidro soprado
Forma de ampola com torneira e longo tubo
750
Frascos de vidro
Para densidades
300
Frascos de vidro graduado
500 cc de capacidade
350
Frascos de vidro graduado
Com rolha esmerilada, 500 cc de capacidade
450
Tubo de Liebig
Com 5 bolas para potassa cáustica.
300
Tubo de Geissier
Com 5 bolas para análise elementar orgânica
1$200
Tubo
Segurança recto
80
Tubo
Segurança curvo
160
Tubo de Welter
18$000
240
Balão de vidro com esguicho
Tubo soldado rolha esmerilada
1$000
Tubo de Lebel e Henninger
3 Esferas
1$000
Tubo
de
lavagem
de
240
Mitscherlish Tubo de lavagem de Kaupf
Podendo fechar-se sobre o frasco gerador
350
Tubo de cloreto de cálcio de
Com duas esferas
200
Para lavagem
700
Frasco Durand Tubo Pasteur
Provete de pé graduado
Pipeta
160 150cc
600
250 cc
700
500 cc
800
50 cc em décimos
400
50 Cc
400
25 Cc
300
5 cc
150
10 Cc em décimos
450
Trompa hidropneumatica Colecção de 12 frascos
1$200 Com rolhas esmeriladas para dosimetria
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Erdmann
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Bico
Para pequena chama para aquecer os vidros de relógio e
FBAUL - 110 -
1$200
preparações microscópicos Bico de Bunsen
Com chaminé metálica, prato de porcelana para cinzas
1$900
Bico de Bunsen
Com torneira para ar
800
Grupo de 3 bicos
Munidos de um regulador de ar comum
2$800
Bico de Bunsen modificado
Com regulador e torneira podendo conservar-se com
1$800
pequena luz Suporte de ferro
Com 3 anéis guarnecidos da madeira
2$000
Suporte de ferro
Com 3 anéis do mesmo metal
1$200
Suporte de mogno
Com 12 tubos de reacção
1$500
Estufa de cobre
Levantada e cravada para esterilizar e evaporar
10$000
Termómetro de mercúrio
De gabinete, reservatório em forma de tridente, tendo
9$000
0m, 80 de comprimento, escala em vidro opala visível a grande distância Termómetro de química
Esmaltado até 360º
2$000
Termómetro recto
Esmaltado até 100 º
1$500
Termómetro gráfico
De máximo e mínimo escala em vidro opala montado em
2$200
mogno Termómetro Six
Máximo e mínimo, escala em vidro opala montado em
2$200
madeira Termómetro regulador do
Para gás
2$000
De grandes dimensões com reservatório em espiral
5$000
Dr. Rohrbeck
Termómetro de álcool
escala em madeira Termómetro
Para medida da temperatura das nascentes de água,
7$800
dividido em décimos com estojo Grande termómetro
Curvo para temperatura de fusão estearina
2$500
Termómetro
Curvo com escala em vidro opala ate 150 para fabrico de
2$500
sabão Termómetro
De alarme para fábricas de conservas
2$000
Quant. (Quantidade)
A exposição Industrial abriria as suas portas também no Porto, em 1897, com a grande Exposição Industrial do Porto, no Palácio de Cristal. De igual forma, apresentamos
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
divisões em vidro opala de 0 m, 65 de comprido 40
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 111 -
também o catálogo164 desta exposição, onde o IIL esteve representando com a sua Oficina de Instrumentos de Precisão, podemos observar alguns desses instrumentos no Anexo C, Figura 104 a 107, p. 298. Os instrumentos expostos eram de vária ordem (geodésicos, de desenho, telegrafia, aparelhos de física, mecânica), como se apresentam na tabela 60. Tabela 60 – Exposição Industrial do Porto Alidade de pinulas
Instrumentos Geodésicos Planimetro de Wetti e Starke
Nível de Egault
Pantómetros (de luneta e bússola),
Nível de luneta dupla
Teodolito de Combres
Prancheta com joelho e tripé Teodolito de Cazela
Nível de Cazela Instrumentos de Desenho
Tira linha simples
Estojo carteira
Compasso de círculos mínimos Telegrafia Despertador de duas direcções
Comutador de 3 direcções
Galvanómetro de agulha vertical
Roda
Mesa telegráfica de duas direcções
Receptor de Morse
Pára-raios
Comutador
Galvanómetro diferencial
Galvanómetro
Termómetro de mercúrio
Termómetro de álcool
Psycometro de August
Hemisfério de Magdeburg
Aparelho de Haldat,
Molinete de Woltmann
Aparelho para demonstrar o princípio
164
“…Prefacio. O Instituto Industrial e Commercial de Lisboa concorre à exposição Industrial do Porto de 1897, pela sua officina de instrumentos de precisão, para demonstrar o que a persistente iniciativa e a bem conduzida solicitude de acção do Estado podem contribuir para estimular e engrandecer a industria nacional. A officina de instrumentos de precisão, fundada por influência da conhecida Lei de 1852, que obedecida áquelles elevados intuitos, pode dizer-se que vingou no meio de muitas experiencias mal succedidas, com relação ao desenvolvimento do ensino operário; e póde considerar-se como um dos estabelecimentos do Estado que affirma praticamente, no interesse da melhoria da producção, que o tirocínio das artes e officios deve andar intimamente ligado á noção scientifica. E as vantagens d‟esta associação verificam-se de um modo evidente, até nos resultados económicos, porque a oficina, não obstante os naturaes dispêndios inherentes ao aprendizado, tem progressivamente alcançado receitas animadoras…,” Exposição industrial no Palácio de Cristal no Porto, Instituto Industrial e Commercial de Lisboa, Catalogo Illustrado, dos objectos expostos pela officina de instrumentos de precisão, Lisboa, Typ. da Companhia Nacional Editora, 1897.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Aparelhos de Física e Mecânica
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 112 -
dos vasos comunicantes Molinete de Baumgarten
Agulha de Vicat
Balança de precisão
Modelo de junta-universal
Modelo de parafuso sem fim
Modelo de rodas de engrenagem recta
Modelo de rodas de coroa ou ângulo
Modelo excêntrico
Estojo de Chagrin
Modelo de escapo Graham
Anel de Gravesande
Termómetro
Oficinas de Instrumentos de Precisão - Instrumentos e aparelhos de Química Calcimetro de Scheibler, o mesmo modificado por
Voltâmetro de Hoffmann
Galheta de Mohr
Suporte
Aparelho de Soxhlet
Dito de deslocação de Payen
Dito de destilação
Refrigerante em serpentina
Aparelho de destilação
Refrigerante Liebig
Trompa hydro-pneumatica
Dito do Dr. G. Noel
Suporte de garras
Albuminometro d‟ Ésbach
Ureometro de Yvon
Aparelho de Kipp
Dito de Rohrbeck
Dito de Bunte
Lacto butyrometro de Marchand
Dito de A. Adam
Frasco de lavagem de Durand
Lâmpada de Bunsen
Esguicho
Dita
Tubo de Liebig
Suporte de ferro
Balão graduado
Garrafa de Michel
Dito
Dita de Pasteur
Provete
Dito
Galheta
Ebulioscopio de Malligand
Pipeta
Densímetro de Paquet
Areómetro de Beaumé
Alcoolómetro de Gay Lussac
Sacharometro de Balling
Termómetro de vidro normal
Ditos
Placas
Pasta de coiro da Rússia
Dita da Chagrin
Declinatória
Termómetro clínico
Agulha
Pipetas
Aparelho de Geissler Diversos Jarrinhas
Par de castiçais
Dito
Chapas
Amostras
Castiçais
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Magalhães, aparelho para decomposição eléctrica
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 113 -
Em 1900 no âmbito da grande Exposição Universal de Paris, o Instituto foi convidado em Dezembro de 1898, no qual marcou presença com algumas colecções de instrumentos de precisão e de modelos de construção165. Referindo um brevíssimo historial das exposições industriais com inicio nos anos 1871, 1872, 1873, 1884, 1887, 1900, apresentamos algumas exposições em que se demarcou a presença do IIL. Chegando aos nossos dias relembramos algumas exposições como a de 2008, Exposição no ISEL “Fragmentos do Passado Reviver o IIIL”; e outras onde se verifica um intercâmbio de peças como o caso da exposição organizada no âmbito do Simpósio da Ciência, e patente no Museu da Ciência. 3.3 Colecções Actuais As colecções que destacamos são as de Física e Mineralogia, embora existam outras colecções que o Instituto centra nos vários cursos distribuídos por Departamentos como as colecções dispersas de equipamentos e acessórios usados em topografia, geodesia e fotogrametria, electricidade, física e mecânica, e que de igual forma fazem parte da história do IIL/ISEL, poderão ser consultadas online no Repositório Museológico do ISEL, gerido pelo Serviço de Documentação e Publicações desta Instituição. 3.3.1 Colecção de Física Sendo a Física a Ciência que tem por base o estudo das propriedades gerais dos corpos no qual os fenómenos considerados são independentes da substância particular de que
165
“…Exposição universal de Paris de 1900. Em Dezembro de 1898 foi o Instituto Industrial e Comercial de Lisboa convidado, e solicitado, para concorrer ao grande certamen universal de Paris de 1900, devendo segundo as indicações do inspector geral da secção portuguesa, conselheiro Frederico Ressano Garcia, ser dada a adhesão até 15 de Janeiro de 1899. Consultado, porém, com urgência sobre este assumpto, o governo não respondeu durante largos mezes, não dando nem os meios nem auctorização para aquelle fim. Só em 1 de Gosto de 1899 é que, solicitado pelo inspector geral da exposição portugueza, o ministro das Obras Públicas auctorizou, por despacho d‟aquella data, o director do Instituto a organisar collecções de productos para serem enviados áquella exposição. Apesar do pouco tempo que restava, e da escassez dos recursos, contudo, ainda se conseguiu organisar collecções de instrumentos de precisão e de modelos de construção feitos nas officinas do Instituto, que foram enviados á exposição de Paris, juntamente com uma colecção de Leis regulamentos e programmas, acompanhada de uma excelente monographia ou noticia sobre o instituto, erudito trabalho escripto pelo lente conselheiro Francisco Felisberto Dias Costa. O Instituto Industrial e Commercial de Lisboa obteve n‟esta exposição: -medalha de ouro na classe 6ª (Ensino especial industrial e commercial)-medalha de prata na classe 15(instrumentos de precisão)menção honrosa na classe 29ª (modelos, planos e desenhos de Obras Públicas)…”p.9.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
os corpos são formados. Assim apresentava Fonseca de Benevides em 1870, uma
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 114 -
introdução às suas “Noções de Physica Moderna” foi também responsável pelos programas inerentes a cadeira de Física Experimental e Física Industrial. Os primórdios da organização da Colecção de Física terão tido a sua origem provávelmente quando Fonseca de Benevides aceitou o convite para gerir o Museu Tecnológico, bem como o seu célebre catálogo com edição de 1873, como se referiu em anteriores capítulos desta tese. Esta colecção apresenta-se organizada em 7 grandes áreas nomeadamente: Acústica, Calor
e
Termodinâmica,
Capilaridade,
Electromagnetismo,
Hidrostática
e
Hidrodinâmica, Mecânica e Óptica. Na tabela 61 apresentam-se todos os instrumentos da Colecção de Física que chegaram aos nossos dias. Alguns provenientes ainda das Colecções do Museu Tecnológico organizado por Fonseca de Benevides. O Código da primeira coluna condiz com as áreas da Física, a última coluna desta tabela, identifica os aparelhos que apresentam similaridades com os aparelhos referidos nas tabelas de Fonseca de Benevides.
Tabela 61-Conjunto de aparelhos constituintes da actual Colecção de Física Objecto
E1
Electroscópio de folhas
E2
Electroscópio terminado em ponta
E4
Suporte universal para acessório de experiência de electrostática
E5
Bobina dupla de Faraday
E6
Bobine para demonstração
E7
Pêndulo eléctrico
E8
Electrómetro de quadrante para experiência de electrostática
E9
Aparelho para demonstração do espectro electromagnético (solenoide)
E 10
Aparelho para demonstração do espectro electromagnético (espira)
E 11
Aparelho para demonstração do espectro electromagnético (condutor)
E 12/ 34 /82
Bobine de Ruhmkorff
E 13
Motor eléctrico
E 14
Galvanómetro estático
E 15
Roda de Barlow
E 17
Motor eléctrico
E 18/ E 19
Bússola de tangentes166
166
Bussola de tangentes constituido com pé e aro de metal.
(*co)
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Referência em colecções anteriores
Código
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 115 -
E 20
Bússola de tangentes em caixa
E 21
Bússola de orientação portátil
(*co)
E 22
Bússola de inclinação e declinação
(*co)
E 23
Galvanómetro com shunt
E 24
Electrodinamómetro
(*co)
E 25
Amperímetro
(*co)
E 26
Galvanómetro
E 30 A
Reóstato de 530Ω e 0,9 A
E 30 B
Reóstato de cursor
E 35
Shunt
E 38
Quadro multiplicador (acessório da mesa de Ampere)
E38A/38B/38
Acessório da mesa de Ampere
E 39
Carrilhão eléctrico para experiência de electrostática
E 41
Pilha termo - eléctrica
E 43
Voltâmetro de Hoffmann
E 44
Ímanes rectilíneos com armadura e caixa
E 47
Electróforo (com pele de gato)
E 48
Vareta de vidro
E 51
Reóstato de resistência variável
E 52
Máquina magneto-eléctrica
E 53
Íman de Jamin
E 49/54
Pilha de Volta
E 55
Electromagneto
E 57/59
Pilha de Leclanché
E 63/64
Pêndulo eléctrico
E 65 B
Garrafas de Leiden
E 67
Aparelho para dança de bolas de sabugueiro
E 69
Vareta de ebonite
E 70
Ponte de Wheastone (fio e cursor)
E 71
Haste para experiência de electrostática 167
E 72/73
Prumo e prato horizontal de vidro
E 74
Excitador
E 75
Dispositivo de Oersted
E 76
Pilha eléctrica de Pouillet
E 77
Pêndulo eléctrico168
E 78
Galvanómetro de Sullivan e acessórios (em caixa)
168
(*co)
(*co)
Haste metálica com esfera e suporte universal para experiência de electrostática. Pêndulo eléctrico constituido por bola de sabugueiro com suporte isolante.
OIP-1894-1895
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
167
OIP-1889-1890
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 116 -
E 80
Ovo eléctrico
E 81
Voltâmetro
E 83
Galvanómetro Deprez et d‟Arsonval169
E 84B /84 C
Pilha de Grenet
E 89
Electroscópio meteorológico de Peltier (em caixa)
E 91
Balança de torsão de Coulomb
E 92
Galvanómetro de espelho de quadro móvel
E 94
Máquina electrostática de Carré
E 95
Máquina electrostática de Ramsden
H1
Fonte de Heron Duplo
H2
Funil mágico
H3
Tubo e suporte para experiência de Torriceli
H4A
Parafusos de Arquimedes
H 5 A/5B
Sistema de vasos comunicantes
H7
Aparelho de Sire (vasos comunicantes)
H 8A/8 B
Esferas de Pascal (transmissão da pressão)
H 9/10
Bombas aspirante-prementes
H 11
Máquina de elevação de água
(*co)
H 12A/12B
Bomba de incêndios (bomba de duplo efeito)
(*co)
H 13
Nora (miniatura)
(*co)
H 14
Aparelho para o estudo da capilaridade
H 17
Torniquete de reacção a vapor c/ esfera girante de Héron
H 18
Aparelho para estudo das vibrações acústicas
H 19
Bomba de compressão
H 20
Regador mágico
H 21
Aparelho de Hauksbée
H 22/23
Areómetro de Nicholson
H 24
Areómetro de Fahrnheit (em caixa)
H 28
Alcoómetro metálico
H 29
Aparelho de Gay-Lussac
H 30
Torniquete de gás
H 31
Aparelho de Pascal (prensa hidráulica)
H 33
Torniquete hidráulico
H 34
Carneiro hidráulico
H 35
Vaso de Mariotte
H 32/37 38
Bomba aspirante-premente
(descrito em Traité dÉlectricité Industrielle; Cadiat-Dubost, p. 55).
(*co)
(*co)
MT (1871)
(*co)
(*co)
OIP-1897-1898
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
169
(*co)
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Aparelho de Haldat
H 43
Tubo de vidro graduado para exp. de Torricelli
H 44
Bomba de duplo efeito
H 45
Fonte de Heron simples
M3
Balança de braços iguais e respectiva caixa de massas marcadas
M4
Balança hidrostática e de precisão
M 5/6
Palmer com passo de parafuso de 0,5 mm (em caixa)
M7
Palmer com passo de parafuso de 1 mm
M8
Craveira com nónio quinquagesimal (em caixa)
M 9/10
Craveiras com nónios décimais
M 11
Cronómetro
M 12
Planímetro de Amsler
M 13
Nónio rectilíneo de madeira
M 14
Nónio curvilíneo
M 15/ 16
Goniómetro de aplicação
M 17/18/29
Esferómetro
M 19
Modelos em zinco para determinação do centro de gravidade
M 20
Balança de cereais
M 21
Pesa cartas
M 22
Balança romana com 2 pesos
M 23
Dinamómetro de hélice (Salter‟s pocket balance)
M 24
Dinamómetro de Poncelet
M 25
Nível
M 26
Balança de Mohr-Westphal (em caixa)
M 27/28
Esferómetros (em caixa)
M 30/31
Cepo com massas marcadas de 1 cg a 50 g
M 32
Nível de bolha de ar
M 33
Balança de precisão
M 34
Nível de pedreiro
M 35
Balança de precisão
M 36
Balança de precisão com respectiva caixa de massas
M 38
Cunha micrométrica
M 39
Fio de prumo
M 40
Quebra-nozes
M 41/42
Picnómetro de 25 cm3
M 44
Espátula de ebonite
M 45
Pinça vulgar
M46/47/48
Diapasão com caixa de ressonância
OIP-1894-1895
MT (1871)
(*co)
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
H 42
FBAUL - 117 -
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Aparelho bolas de marfim para estudo de choques
MS 2
Cegonha
MS 3
Aparelho de forças paralelas (Delaunay)
MS 4
Máquina de rodas dentadas
MS 5
Molinete ou guincho
MS 6
Cabrestante
MS 8/16
Sarilho
MS 7
Mecanismo de relojoaria com pêndulo
MS 9
Aparelho com roldanas fixas e móveis e 2 estralheiras
MS 10
Alavanca de „s Gravesande
MS 11
Pêndulo de Katter
MS 12
Aparelho de demonstração da força centrífuga 170
MS20
Aparelho de demonstração do equilíbrio dos corpos 171
MS 21
Plano inclinado e disco
MS 22
Dinamómetro de repulsão
MS23A/23B
Suporte (inventariado vasos de Boudreaux e suporte)
MS 24
Giroscópio
MS 27
Quadro e pêndulo de Foucault
O1
Suporte com lente menisco convergente
O2
Suporte com lente biconvexa
O3
Suporte com lente plano-convexa
O4
Suporte com lente bicôncava
O5
Suporte com lente plano-côncava
O6
Suporte com prisma óptico
O7
Prisma óptico (reflexão total)
O8
Suporte com espelho convexo
O9
Suporte com espelho plano
O 10
Suporte com espelho côncavo
O 11
Estereoscópio com 2 vistas
O 12
Espelho cilíndrico
O 13
Livro de anamorfoses do espelho cilíndrico
O14A/14B
Tubo de Geisseler
O 15
Radiómetro de Crookes
O 16
Caixa de espelhos rotativos num eixo seistavado
170
(*co)
Este aparelho é constituido pelos respectivos acessórios: aneis flexíveis; aneis de Saturno; quadro de Foucault; disco de Newton; esferas móveis num eixo; regulador de Watt; tubo de Tyndall e pinça; tubo de vidro c/ esferas. 171 Aparelho em Ferro para demonstração do equilíbrio dos corpos por abaixamento do centro de gravidade.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
MS 1
FBAUL - 118 -
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 119 -
O 17
Óculo de Galileu (banca de óptica em miniatura)
O 18
Óculo terrestre (banca de óptica em miniatura)
O 19
Óculo astronómico (banca de óptica em miniatura)
O 20
Polarímetro (sacarímetro)
O 21
Esfero-cilindrómetro
O 22
Aparelho de Sieberman (estudo da refracção da luz)
O 23
Teodolito (cqfo pelo Almirante Gago Coutinho ao IIL)
O 25
Suporte com lente menisco-divergente
O 26/29
Tubo de Geisseler
O 28
Tubo de Neon e Argon
O 30
Fotómetro de Ritchie (acessório banca de óptica)
O 31/32
Acessório banca de óptica
T2
Aparelho de Hope
(*co)
T3
Aparelho de Ingenhousz
(*co)
T4
Aparelho para determinação do ponto de ebulição normal da água
T5
Baroscópio
(*co)
T8
Fervedor de Franklin
(*co)
T 11
Termómetro com 3 escalas
T 14
Higrómetro de Saussure
(*co)
T 15
Hemisfério de Magdeburgo
(*co)
T 16
Aparelho para verificação do 0ºC dos termómetros
T 17
Anel de‟s Gravesande
(*co)
T 18
Eolípilo de dardo horizontal
(*co)
T 19
Locomóvel a vapor
T 20
Máquina de vapor de cilindro vertical
T 21
Pirómetro de Wedgwood
T 22
Pirómetro de quadrante
T 23
Rodas de pás articuladas
T 24
Máquina a vapor marítima de 2 cilindros
T 25
Tubo de Bourdon sobre suporte com ponteiro e escala
T 28
Proveta para usar com a balança de Mohr-Westphal
T 30
Pirómetro de quadrante com 3 barras
T 31
Higrómetro de Daniell
T 32
Barómetro
T 37
Electro-calorímetro
T 38
Aparelho de contracção de Tydall
T 45
Termómetro diferencial de Leslie
T 47
Manómetro de ar comprimido
OIP-1897-1898
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
(*co)
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
T 50
Aparelho de Despretz
T 51
Aparelho de Pascal
T 52
Aparelho de Pascal (prensa hidráulica)
T 53
Vaso de Tântalo
T 54
Vaso de Tântalo afastamento da fonte de calor
T 59
Lamparina
T 60
Calorímetro
T 63
Campânula grande para vácuo
T 65
Campânula com campaínha eléctrica
T 66
Bomba de ar rotativa
T 67
Barómetro aneróide grande
FBAUL - 120 -
(*co)
(*co)
E- Electricidade; H – Hidráulica M- Mecânica; MS –Máquinas simples; O- Óptica; T- Termodinâmica
Estão apresentados no anexo C, Figura 112 a 117, p. 301-302, alguns instrumentos nomeadamente: Voltâmetro de Hofffmann – Objecto pertencente a Colecção da Física, onde se encontra referido com o código E43, proveniente da colecção criada por Fonseca de Benevides para o Museu Tecnológico (MT), encontrando-se também em catálogo online. Parafuso de Arquimedes- Objecto pertencente a Colecção de Física inventariado com código H4A, proveniente da colecção organizada para o Museu Tecnológico (MT), encontrando-se também em catálogo online. Bomba aspirante - premente – Objecto pertencente a Colecção de Física inventariado com código H32, 37, 38, terão vindo das oficinas de instrumentos de precisão (OIP) para o Museu Tecnológico.
H42, terá vindo das oficinas de instrumentos de precisão (OIP) para o Museu Tecnológico. Fervedor de Franklin- Objecto pertencente a Colecção de Física inventariado com código T8, proveniente da colecção organizada para o Museu Tecnológico (MT), encontrando-se também em catálogo online. Anel de‟s Gravesande - Objecto pertencente a Colecção de Física inventariado com código T17, proveniente da colecção organizada para o Museu Tecnológico (MT), encontrando-se também em catálogo online.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Aparelho de Haldet- Objecto pertencente a Colecção de Física inventariado com código
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 121 -
Garrafa de Leyde – Objecto pertencente a Colecção de Física inventariado com o código E65B, proveniente da colecção organizada para o Museu Tecnológico (MT), encontrando-se também em catálogo online.
É de referir a importância da divulgação de uma parte da Colecção de Física no catálogo online do ISEL, no qual se apresentam cerca de 122 objectos compreendidos nas referidas áreas temáticas. A tabela 62 para além de sistematizar as referidas áreas, refere igualmente o conjunto de aparelhos de Física que se encontram no catálogo online. Tabela 62- Colecção de Física172 Catalogo online (*co) Áreas temáticas
Tipologia dos aparelhos
Acústica
Aparelho para estudo das vibrações acústicas Diapasões com caixa de ressonância Barómetro Grande Barómetros
Barómetro metálico aneróide Barómetro de Adie Anel de Gravesande Aparelho de Despretz Aparelho de Hope Aparelho de Ingenhousz Baroscópio
Geral
Eolipilo de dardo horizontal Fervedor de Franklin Hemisférios de Magdeburgo
Calor e
Higrómetro de Sausurre
Termodinâmica
Pirómetro de quadrante Manómetros Máquina de vapor
Tubo de Bourdon Máquina a vapor marítima de 2 cilindros Modelo de 1 locomotiva a vapor Rodas de pós articulada Máquina de vapor de cilindro vertical
Termómetro
3 Escalas (Reaumur, Celsius, Fahrenheit) Determinação dos pontos fixos da escala de Celsius Diferencial de Leslie
172
ISEL- Museu da Física - http://sites.isel.ipl.pt/fisica/museu/index.htm
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Máquina pneumática
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 122 -
Máxima e mínima Pirómetro de Wegdwood Aparelho de Gay-Lussac Capilaridade
Aparelho de Hauksbée Aparelho para estudo da capilaridade Aparelho para visualização das linhas de força de campos magnéticos Bobina dupla de Faraday Bobinas de Ruhnonkorff Campos magnéticos Geral
Electroscópio meteorológico de Peltier Mesa de Ampere Pilha Termoeléctrica Reóstato Shunt Amperímetro
Aparelhos de
Bússolas tangenciais Electrodinamometros
Medição
Galvanómetro estático Galvanómetro espelho
Electromagnetismo
Bússolas
Bússola de orientação portátil Bússola de inclinação e declinação
Electroquímica
Pilha de Grenet Pilha de volta Voltâmetros Balança de torção de Coulomb Electroscópios de folhas Garrafa de Leiden Ovo eléctrico Pêndulo de bola Tubos de Grissler
Motores e
Máquina magneto-eléctrica
Geradores
Motor eléctrico Motor gira-tubos Roda de Barlow Aparelho de Bire
Hidrostática e Hidrodinâmica
Aparelho de Haldat Geral
Aparelho de Pascal Carneiro hidráulico Esfera de pascal
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Electrostática
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 123 -
Fonte de Heron Fonte dupla de Heron Funil rígido Sistema de vasos comunicantes Vaso de Mariotte Vaso de tântalo Bombas de água
Bomba aspirante Bomba de incêndio
Elevação de água
Máquina de elevação de água Modelo de uma nora Parafuso de Arquimedes Craveira com nónio quinquagesimal Cunha micrométrica
Aparelhos de Medição
Esferometro Goniómetro de aplicação Nónio curvilíneo Palmer com pano de parafuso de 05 mm Planimetro de Amsler Balança comum Balança de cereais Balança hidrostática
Balanças
Balança Mohis –Westphal Balança de precisão Balança Romana Pesa cartas
Dinamómetros
Dinamómetros de Poncelet Dinamómetros de mola em hélice Aparelho para estudo de choques eléctricos Aparelho de Gravesande
Geral
Aparelho para demonstração da força centrífuga Picnómetros Quadro e pêndulo de Foucault Cabrestante Cegonha Molinete
Máquinas Simples
Plano inclinado e disco Rodas cónicas de transmissão de movimento Roldanas fixas móveis e associações Sarilho
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Mecânica
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 124 -
Sarilho diferencial Torniquete hidráulico Torniquetes
Torniquete a gás Torniquete de reacção a vapor com esfera girante de Heron Aparelho de Sibermann Espelho convexo-cilindrico e anamorfoses Estereoscópio Modelo de luneta astronómica Modelo de luneta de Galileu Modelo de luneta terrestre
Óptica
Radiómetro de Crookes Sacarimetro de Laurent Suporte com espelhos Suporte com espelho rotativo Suporte com lentes Suporte com prisma óptico Teodolito
No entanto esta colecção tem mais objectos para além dos representados no catálogo online da Física, na tabela figuram todos os objectos incluídos os do catálogo. As colunas da tabela da colecção de Física compreendem o código dado pela Física e o nome como é definido o objecto. No entanto por vezes o nome próprio não está mencionado, apresentando apenas uma breve descrição do objecto para a sua identificação.
precisão, dessa forma nestas tabelas na última coluna da direita menciona é similar. Explicando os objectos que se refere no quadro eles são o resultado de exposição do Museu Tecnológico a partir de (*co). Não poderemos afirmar se será o mesmo objecto, no entanto refere-se sua semelhança, na tabela 63 relacionado com as tabelas de Fonseca de Benevides. 3.3.2 Colecção de Mineralogia A Mineralogia e Geologia inseridas a partir de 1870 no plano curricular ainda no IICL, como se refere em capítulos anteriores. Esta colecção chegou a Chelas em 1970, vinda
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Estes aparelhos têm o mesmo nome, alguns referidos nas tabelas dos instrumentos de
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 125 -
da Rua de Buenos Aires, conforme documentação existente onde menciona a sua localização. Podemos afirmar que esta colecção didáctica abarca em si pelo menos um período de 60 anos. A Colecção de Rochas é composta por 655 amostras (estas englobam rochas provenientes de Portugal Continental, dos Açores e Madeira, de Moçambique, Angola, África do Sul, França, Áustria, Itália). Fisicamente a exposição da colecção apresenta-se esquematizada na tabela 63.
Tabela 63-Vitrinas da fiada esquerda 1ª Rochas Magmáticas 2 Fiadas de granitos de várias texturas e composição 5 Fiadas de sienitos e sienitos nefelinicos 5 Fiadas de dioritos (dioritos quartzíferos) 5 Fiadas de gabros com várias texturas 2ª Rochas Metamórficas e Sedimentares 7 Fiadas de rochas metamórficas com composição, estrutura e textura diversas 11 Fiadas de rochas sedimentares distribuídas por tipologias
A Colecção de Rochas está documentada ainda em lista antiga, esta contém a proveniência e tipo, referidas em 3 grandes grupos como magmáticas, metamórficas e sedimentares, como se apresenta na tabela 64.
Forte- Sines Belas Aplite
Cruz Alta-Sintra
Aplite-Nefelinica
Gil Bordalo - Monchique
Aplite-Nefelinica
+
Gil Bordalo -Monchique
Magmáticas
magnetite Algarvite
Navete Monchique
Basalto
Cruz da Oliveira - Monsanto Santa Quitéria - Alenquer
Basalto c/analcima
Valeijas - Queluz Estranjeira -Monsanto
Outros Países
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Tabela 64: Colecção de Rochas e sua proveniência geográfica Rochas Portugal Andesite Tapada de D.Maria Caneças
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 126 -
Pinheiro de Loures - Lousa Ponte Nova -Alcântara Basalto c/olivina
Pedra Furada - Caneças Valonga Pedreira do Casal - Monsanto Mafra Castelo Branco
Basalto alterado
Ilha do Pico - Açores Varadouro - Açores Farol – Faial - Açores Cai Água - Ilha do Pico - Açores Sete cidades - S. Miguel - Ilha da Madeira
Basalto c/augite alterado
Vila Pouca
Basalto c/olivina e augite
Cabeço de Alcainça - Mafra
Moçambique
Caneças Basanite
Ribeira d‟Ilhas - Ericeira
Berondrite
Caldas de Monchique Barroco - Monchique
Diabase
Anços Loredo Mina do Lousal Midões Monte Redondo S. Pedro de Muel
Diorito
Chãs - Sines Praia - Sines
Santa Justa - Vimeiro Cabo da Roca - Sintra Elvas Diorite c/augite
Cabeço de Vide Évora Monte-Meias - Nazaré Monte do Castelo – Leiria Odivelas - Ferreira do Alentejo
Diorite forte
Sines
Diorite quartzífera
Alvito
Dolerite
Alto
Ligonha
-
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Monte Novo - Sines
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 127 -
Moçambique Essexite c/ pirite
Alcaçaria do Banho - Monchique Caldas de Monchique Monchique
Essexite
João de Gales - Monchique Ponte de Seixo - Monchique
Fonolite
S. Miguel - Açores Varadouro-Faial-Açores
Gabro
Beja Rio Monte Novo - Sines Praia Sines Santa Catarina - Sines Touro - Sintra
Gabro Biotítico alterado
Santa Catarina - Sintra
Gabro olivínico
Monte Novo-Sines
Granito
Aregos
Moçambique
Bom Jesus-Braga Caldas de Canavezes Caldas das Taipas – Viseu Caldas de Moledo Caldas de Vizela Caldelas – Santo Tirso Costa da Queimada Cruz Alta – Sintra Fonte Ciara - Sintra Gradouro Igreja de Piães - Aregos Mina do Nogueirinha – Gerês Nascente do Bosqueiro-Barcelos Nelas Pedrogão-Aregos Serra de Sintra S.Pedro da Torre - Guimarães Termas de Melgaço Torcada - Aregos Valadares-Monção Vila-Verde – Penafiel Viseu
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Mangualde
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Granito Biotítico
FBAUL - 128 -
Vila Verde
Granito c/turmalina Granito c/anfíbola
Mangualde
Granito porfiróide
Gerês
Granito de contacto
Santa Clara- Sintra
Granulite gneissica c/estanho
Castro Daire
e Turmalina Greisen
Bijanca- Carvalhal Cabeço Queimado-Segura
Lavas
Pequeno
Vesúvio
-
Itália Lava basáltica
Vesúvio Itália
Lava esponjosa
Furnas - S. Miguel
Lava vulcânica
Sete Cidades - S. Miguel Capelinhos - Faial Fogo S. Miguel
Mica e Granada no Filão de
Mangualde
Pegmatite Microdiorite
Sines
Microdiorite quartzífera
Sines
Micro Gabro
Forte Sines
Microgranito
Caldas e Canavezes Costa da Queimada-Sintra
Micro granulite
Cruz Alta-Sintra
Micropegmatite Monchique Seiceira Monchique Minete Monchiquite
Meia Viana - Monchique
Mafraite
Mafra
Natrolite, calcário e calcite
Monsanto
na Brecha de Basalto Obsidiana Pechstein Pegmatite Pegmatite-ortose
Estação-Mangualde Chanteloube - Viena
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Micro-sienite Nefelínica
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 129 -
Pomes Plagioclase
R. dos Flamengos Faial - Açores
Porfiro
Forte Sines
Porfirite
Meia Viana - Monchique
Moçambique
Forte - Sines Barroca do Castelo - Sines Ponte do Seixo - Monchique Pontal Stª Catarina-Sines João de Gales - Monchique Flamengos Horta - Faial-Açores Lagoa dos Fumos - S.Miguel Pedreira da Doca - Horta - Açores S. Miguel Açores Caminho da Caldeira - Ilha Terceira – Açores Porfiro Quartzífero
S.Pedro da Cova Mangualde
Poulaskite
Convento - Monchique Foia - Monchique
Riolite Sienite
Forte - Sines
Sienite alcalina
Alter Pedroso
Sienite aplitica
Monte Meias - Nazaré Monte S. Bartolomeu Nazaré
Sienite c/ veios de Granulite
Peninha-Sintra Fonte Clara – Sintra
Sienite porfiróide
Fonte Clara – Sintra Serra de Sintra
Sienite anfibólica de contacto
Fonte Clara – Sintra
Sienite de grão fino
Santa Clara- Sintra
Sienite Nefelínica
Ameixeira - Monchique Meia Viana - Monchique Piramide da Poia – Cano Monchique Ponte do Seixo - Monchique Monchique
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Cabo da Roca a Peninha-Sintra
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 130 -
Saiceira - Monchique Sienite Nefelínica
Monchique
c/pirite Sienite quartzífera
Forte- Sines Estrada da Ribeira- Sines Praia-Sines Frente à Ilha da Perceveira-Sines Boavista - Sines
Sienite c/ Riebecsrite
Alter Pedroso
Techenite
Falagueira - Amadora Sesimbra Pinheiro de Loures
Tinguaite c/ Magnetite
Saiceira - Monchique Alcaçaria do Banho -Monchique Monte da Picota - Monchique
Traquiandesite
Sines
Tremolito
Alvito
Tubo basáltico
Carnaxide
Turfa basáltica
Varadouro – Açores Varadouro - Faial
Tufo basáltico
Carnaxide S. Miguel - Açores
Turfa basáltica alterada
S. Miguel Farol -Faial
Anfibolite
Alvito
Mármore
Vila Viçosa Mina de Stº Adrião - Vimioso Quinta da Cavalaria - Bragança Coval Régua Mina de França - Bragança Oliveira de Azeméis Capelinhos - Vila Flor Cabeço da Mina - Moncorvo Termas de Moledo
Metamórficas
Serpentina
Quinta da Cavalaria - Bragança Loreto - Bragança Estação - Bragança
Xisto
Lousal
Xisto argiloso
Estarreja
Moçambique 3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Quartzite
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 131 -
Ribeira de Odelouca - Silves Argila
Santana - Monsanto
Moçambique
Serra de Sintra Mutela Campo de Ourique - Lisboa Brecha d‟eboulis
Santana - Monsanto
Brecha
Quinta de Alenquer Arrábida
Calcário
Mina de Stº Adrião
Bembe Angola
Vimioso
Barra
Sintra
Moçambique
Mina de Azenhas
Porto Amélia -
Caldas da Rainha
Moçambique
do
Dande
Pedrógão - Vidigueira Barroca do Castelo - Sines Ribeira de Ilhas - Ericeira Marinha Grande Cucos - Torres Vedras Pedra Furada Matadouro - Ericeira Calcário asfáltico Calcário cristalino
Angola Alvito Estremoz Monsanto Pedreira de Alcântara
Calcário dolomítico
Óbidos
Calcário margoso
Lusitaniano-Leiria Alcobaça Vila Pouca - Monsanto
Calcário metamórfico
Cheleiros Sintra
Sedimentares
Calcário oolítico
Sintra Zambujal - Porto de Mós Batoniano -Tomar Ota
Calhau rolado
Alfeite
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Pêro Pinheiro
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Cartão de montanha
Pedreira do Casal - Monsanto
Caulino
Soure
Conglomerado
Buçaco
Conglomerado Oligocénico
Alfornelos Benfica
FBAUL - 132 -
Conglomerado limonítico Diatomite
Moçambique
Dolomite
Cortina d‟ Ampezzo Itália
Fosforite
S.Bernardino - Peniche
África Moçambique
Gesso
Monte Real Óbidos Leiria Palmela
Grés
Alfeite Mafra Anadia Silves Lourinhã Cemitério - Sintra
Grés do Almargem
Vale de Lobos
Grés vermelho
Silves
Grés ferruginoso
Estrada do Sabugo – Belas Almargem - Vale de lobos
Grés pliocénico
Alfeite
Tufo calcário
Ilha de Stª Maria -
Xisto do Ramalhão
Cemitério - Sintra
Para além da Colecção de Rochas existe também uma Colecção de Minerais. A Mineralogia173 é a ciência que se dedica ao estudo dos minerais, seu conhecimento, distinção de forma, origem e composição, com vista à sua classificação. Para esse estudo ela está dividida em 3 campos fundamentais:
Mineralogia Geral - exame geral dos caracteres mineralógicos e das suas relações entre si.
173
Mineralogia Sistemática - classificação dos minerais e seu estudo.
Instituto Industrial de Lisboa, Programa de Mineralogia e Geologia, 1970.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Açores
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 133 -
Mineralogia Descritiva - descrição de cada espécie mineral, em separado.
A colecção é composta por rochas, minerais (incluindo minérios), e alguns fósseis provenientes de Portugal Continental e Açores, e de outros países como: Moçambique, Angola, América do Norte, Noruega, Espanha, Estados Unidos, Suécia, Suíça, Alemanha, Áustria, Austrália, Brasil, Chile, Canada, Argélia, Itália, Japão, Zambézia, de igual forma também se esquematiza a sua exposição física na tabela 65.
Tabela 65-Vitrinas de Fiada Dieita 1ª Fiada direita 5 Fiadas de minerais ferromagnesianos 1 Fiada de Berilos 2 Fiadas de Turmalinas 2 Fiadas de Micas 2 Fiadas de Feldspatos 6 Fiadas de Sílica 2ª Fiada direita 3 Fiadas de Minérios de Urânio e Terras Raras 1 Fileira de Urânio 2 Fiadas de Gesso 7 Fiadas de calcites
3ª Fiada direita 8 Fiadas de Minérios de ferro 10 Fiadas de Minérios – sulfuretos, volfrâmio e estanho 4ª Fiada direita 2 Fiadas de metais nativos e diamantes 8 Fiadas de minérios de cobre 3 Fiadas de minérios de chumbo 2 Fiadas de minérios de estanho
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
6 Fiadas de minerais de metamorfismo
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 134 -
A Colecção de minerais está documentada ainda em lista antiga com a proveniência e tipo dos minerais. Esta classifica-se em grupos tais como os Anfíbolas e Piroxenas dos Feldspatos, Zéolitos, Micas e outros, como se pode ver na tabela 66.
Tabela 66-Colecção de Minerais e sua provenência geográfica Minerais
Portugal
Actinolite
Outros Países Lago Superior -América do Norte Noruega
Amianto
Portel- Alentejo Reguengos Fomento Mineiro - Bragança
Anfíbola
Quartel de Cavalariça - Bragança Alter Pedroso
Asbesto
Pedreira do Casal - Monsanto
Augite
Pitão Grande - Ilha da Madeira
Fassa, Tyrol
Moinho do poço de Belmonte
Banne d‟Ordanche
Mafra Pirâmide do Cabeço e Montachique Macedo de Cavaleiros
Gramatite
Suíça
Hypersthene
Kohlenborn, Harz
Hornblenda
Sintra
Basáltica
Sines Ericeira
Riebeckite
Alter Pedroso
Spodumena
Moçambique
Tremolite
Loredo- Bragança
Albite
Capela de S. Bartolomeu - Nazaré
Microclina
Rhonegletscher, Suiça Lille Hoseid, Noruega Curoca-Angola
Ortose
Caldas do Gerez
Oberbuchwald, Schleusien
Sintra Estação Mangualde
Feldspatos
Ortose
c/
Oberrbuchwald, Schleusien
granito Perriclina Plagioclase
Unterbeg, Pfitsch, Tirol Varadouro
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Anfíbolas e Piroxenas
Bronzite
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 135 -
Faial
Feldspatóides
Açores Nefelina
Nave Repucho - Monchique
Lápis-lazúli
Biotite
Werffen, Balzburg
Mangualde
Naach, Rhive
Cardierite
Brake, Norwegen
Flogopite
Laacher, Rhein
Margarite
Connerbivut
Moscovite
Mangualde
Luanda
Porto
Micas
Mina da Panasqueira - Fundão Mica escura
Moçambique
Mica Ruby
Moçambique
Lepidolite
Roven, Moravia
Vermiculite
Quissalengues - Angola
c/dolomite
Mina da Panasqueira
Cristalizado Quartzo ferruginoso Opala xiloide
Hanches, Baden
Onyx
Brasilien
Silex Tripoli
Rio Maior
Silica
Dagorda - Óbidos
Antimónio Antimonite
Montemor - o -Novo Mina da Herdade da Prata-Évora
Alabandine
Nagyag, Siebenburgen
Allemontite
Pribram, Bohmen
Arsenilite
Minérios
Arsénio
Mina do Pintor Oliveira de Azeméis
Arsenopirite
Mina da Tapada - Porto
Cáceres, Espanha
Montezinhos - Bragança
Galiza-Espanha
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Mina Carvalhal - Grândola
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Bismutite
Moçambique
Bismuto
Moçambique
Braunite
Langbanahyttan, Suécia
Carnalite
Stassfurt, Sachsen
FBAUL - 136 -
Criolite Cromite Enxofre
Filadelfia, Penisylfania Açores
Angola
Dialogite
Olpe, Westfalen - Alemanha
Fluorite
Moçambique
Hausmannite e
Ochrensook, Thuringen
Barita Manganite
Mangualde Serra da Mina Cercal - Alentejo
Meteoreisen Molibdenite
El Inca, Chile Mina Vale das Fontes - Guarda
Arendal, Norueguês
Gerês Mina Papo do Galo - Vila real Psilomelana Pirite
Angola Mina da Talhadela Mina do Lousal Torres Vedras Azinheira de Barros-Grandola Aljustrel Mina do Moinho Velho - Beja
Pirrotite
Ontário, Canada
Rhodocrosite
Mina do Cerro Alto - Mértola
Sal-gema
Quinta dos Betumes - Loulé
Minas de Hallein
Óbidos
Dumber-Austria
Senarmontite
Constantino, Argélia
Sylvite
Stassfurt, Sachsen
Tutimonite
Mina da Panasqueira, - Covilhã Mina do Casalinho - Sarzedas Mina da Santa - Sarzedas
Valentinite
Corlorniano, Rosia, Siena, Italia
Kermesite
Braunsdorf, Sachsen
Wad
Serra da Mina - Cercal do alentejo
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Pirolusite
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Wolframite
FBAUL - 137 -
Mina da Panasqueira - Covilhã Gaia- Belmonte
Labradorite
Moinho dos Anços Pinheiro de Loures
Magnetite
Cabeço da Mina - Monsanto
Turmalinas e Berilos
Alvito Acroite
Moçambique
Aximite
Obira, Bungo-Japão
Berilo Gerês Tondela Rubelite
Moçambique
Columbite
Alto Molocue- Moçambique Zambézia
Terras raras
Noruega Euxenite
Bayern
Perowskite
Zermeth Melmihoff Grub.Sud.Ural
Samarskite
Zambézia
Tantalite
Austrália
Autunite
Vale de Salgueiro - Viseu Urgeiriça - Nelas
Calcolite
Mina de Suteiros - Trancoso
Torbernite
Mina da Urgeiriça - Nelas Beira Alta
Mina de Focos, Pinhel Ucanite
Zéolitos
Analcima Analcima basalto Apophilite Heulandite Chabasite Datalite Skolezite Stilbite c/Heulandite
Reboleiro- Trancoso Monchique em
Monteechio Maggiore, Italia Andreasberg Boémia
Bergenkiel, New-Jersey Faroer
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Urânio
Vouzela
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 138 -
Esta Colecção serve toda a comunidade, composta por docentes e discentes do ISEL, no que concerne ao enriquecimento do saber e do conhecimento didáctico. Presentemente esta só é visitada pelos professores e alunos da cadeira de Mineralogia - Geologia inserida no curso de Engenharia Civil. Em termos de origem a colecção de Minerais como a de Rochas podem ser dividida em 4 grandes grupos, nomeadamente: Grupo 1- 50 exemplares doados pelo “ Dr. F. Krantz/Bonn “. Colecção Internacional Krantz, Brasil: são mais de 500 minerais procedentes de vários pontos da Terra. A Colecção Krantz data do final do século XIX. A sua história começa com F. Krantz, comerciante alemão de minerais e importante fornecedor de colecções para os museus do mundo inteiro. Consideradas como referência, essas colecções incluem a maioria dos minerais até então conhecidos, utilizados nos museus para estudos comparativos de identificação de novas amostras.
Grupo 2- Peças adquiridas à direcção de Geologia e Minas de Lourenço Marques (1962) constituindo a colecção de rochas e minerais provenientes da província de Moçambique. Grupo 3- 500 amostras “colectadas” pela Circunscrição Mineira do Norte e doadas provavelmente através de geólogos.
Grupo 4- Amostras adquiridas a firmas que trabalham com material didáctico para as
Formas geométricas; aparelhos (picnómetros, balanças electrónicas, óculos, lupas e microscópios; agulhas magnéticas; bússolas de geólogo); amostras classificadas de minerais, rochas e fósseis, bem como as tabelas de identificação de minerais. Este material (acessórios que complementavam esta riquíssima colecção) é guardado nos armários corridos ao longo das paredes da sala de exposição e do laboratório onde se leccionava. O objectivo do Laboratório de Mineralogia do Departamento de Engenharia Civil é o de complementar o ensino teórico-prático da disciplina de Mineralogia e Geologia.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Ciências da Terra, as quais são aplicadas nas aulas.
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 139 -
Destina-se apoiar actividades de ensaio, no domínio de análise de minerais, classificação de rochas e trabalhos cartográficos, sob o ponto de vista da sua utilização em Engenharia Civil. Esta aprendizagem inclui:
Identificação macroscópica de minerais e rochas comuns;
Identificação de minerais, rochas e estudos de geologia de campo;
Estudo da geologia e cartografia geológica;
Estudos e interpretação foto - geológica;
Determinação das densidades de amostras
Os instrumentos fundamentais para se poderem fazer os respectivos ensaios encontramse expostos nos nove armários da respectiva sala da colecção. No entanto, na sala de aula existem seis armários com material para os ensaios nas aulas e respectivos livros de mineralogia. As mesas são corridas, em madeira com tampo em pedra, com torneiras e tubagem onde corria o gás. A sua volta encontram-se os respectivos bancos de madeira rodados como se poderá ver na fotografia da sala de mineralogia, anexo C, Figura 98, p. 294. Como exemplo dos ensaios, continua a existir na sala de aula o armário com chaminé para os vapores, destinado aos ensaios químicos, do qual se pode ver uma fotografia no anexo C, Figura 100, p. 294, tendo actualmente passado a peça de Museu. No topo de cada armário existem alguns exemplares de minerais e rochas de dimensões consideráveis, sendo estas peças únicas, como por exemplo: Arsenopirite, Calcite, Gesso, Limonite, Lepidolite, Quartzo, Sulfato de Cobre, Sal e
C, Figura 101, p. 295. Salientam-se os armários do fundo da sala da Colecção onde se expôe os Instrumentos de estudo e análise da Mineralogia e Geologia, como se representa na tabela 67. Ver também em pormenor no anexo C, Figura 102 a 103, p. 296-297.
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
Petróleo Português, estes exemplares podem ser apreciados nas várias fotografias, anexo
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 140 -
Tabela 67-Armários do fundo da sala de Mineralogia Primeiro armário
Segundo armário
Terceiro armário
Sistemascristalográficos
Bússolas de geólogo
Lamparinas e bússolas
Várias objectivas
Balança de precisão
Goniómetro
Picnómetros
Várias caixas fechadas
Colecção de rochas –gabros
Instrumentos para determinação
com a inscrição de IIL
Colecção de rochas Alemã
da fusibilidades dos materiais
Microscópio petrografico
Reagentes para a escala de
Lâminas
delgadas
para
observação ao microscópio
Rochas sedimentares
fusibilidade Minerais portugueses – Minas
Almofarizes, Bicos de Bunsen
portuguesas
com tubos de sopro
Rochas portuguesas
Tripés de aquecimento
Os outros seis armários agrupados do lado esquerdo da sala, em oposição às janelas, incluem formas cristalográficas para identificação dos minerais, balanças antigas do antigo IIL e vários Microscópios Petográficos. Outros objectos figuram nos armários, tais como óculos e outros acessórios necessários para as experiências. É de salientar a importância desta colecção na continuação do estudo e integração no curso de Engenharia Civil, devido ao contacto com os materiais e suas reacções e experiências. A teoria só se torna perceptível a partir dos saberes adquiridos com a
3.As Colecções e os seus espaços museológicos
pesquisa.
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 141 -
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
Figura 1- Sintese da Proposta
FBAUL - 142 -
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 143 -
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL Ao longo dos capítulos anteriores, foram-se expondo os elementos que compõem o percurso temporal do Instituto Industrial de Lisboa. Tentou-se reconstruir, através da recolha de referências históricas, da identificação dos edifícios onde funcionou e da lista dos instrumentos científico/pedagógicos, o puzzle que demonstra o real significado deste Instituto na génese e desenvolvimento do ensino da engenharia em Portugal. Porém, a pesquisa histórica nunca nos oferece um trajecto linear; pelo contrário, a sua narrativa provém, frequentemente, de ramificações e acontecimentos paralelos, desenrolando-se de forma ora contínua, ora irregular. Se é certo que, ocasionalmente, nos permite o vislumbre claro das origens de acontecimentos actuais, também nos confronta com áreas difusas e parcas de informação. Assim se apresenta o trajecto do Instituto Industrial de Lisboa, cuja criação nos meados do século XIX, se revela inovadora no seu posicionamento pedagógico na indústria, pela via científica (e não pela via da manufactura para operários especializados), mas devido ao carácter efémero e provisório dos vários edifícios onde funcionou, perdeu-se a legibilidade deste percurso temporal, tornando-o aparentemente descontínuo e difuso. É exactamente com a intenção de dar legibilidade ao trajecto do Instituto Industrial de
recolhas efectuadas na presente tese, reunindo-os num espaço de carácter museológico, que se pretende com capacidade para transmitir o seu verdadeiro sentido na história do ensino da engenharia. A proposta para o conjunto de espaços que irão constituir o Museu da Engenharia não é o culminar desta tese, mas apenas um meio que suporta o acto de apresentação do trajecto histórico do Instituto e da sua participação nas grandes mudanças operadas na sociedade, no nosso País, no último século e meio. Uma exposição tornada legível para todos os visitantes que queiram conhecer a história das colecções e sua habitabilidade no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. O presente capítulo apresenta o estudo, de carácter académico, para a criação de um espaço museológico o Museu de Engenharia – abarcando a história e as colecções da comunidade do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), em Chelas.
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
Lisboa ao longo da história, que se propõe a exposição dos elementos provenientes das
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 144 -
É abordada a proposta de modelo de gestão das colecções, atendendo ao seu real valor científico - cultural e ao seu valor relativo, comparativamente com outras colecções análogas na posse de entidades públicas e privadas. O entendimento desta proposta não passa forçosamente pela criação de um mero núcleo museológico, mas antes pela necessidade de contextualizar as colecções num determinado espaço, onde vão estar expostas, ou seja no Museu projectado para estas colecções. Seria ideal poder analisar os modelos de gestão existentes para o património à guarda de diferentes estabelecimentos escolares de diferentes graus de ensino; no entanto isso já está a ser executado, a partir do Ministério da Educação, relativamente às escolas do ensino secundário. Desta forma, o estudo basear-se-á unicamente nas colecções do passado e presente, pertencentes ao Instituto IIL/ISEL, e que conduzirá a abordagens diferentes consoante a temática das colecções. São muitos os trabalhos neste campo e particularmente aqueles que se debruçam sobre teorias avançadas do desenvolvimento regional e o papel determinante dos Museus neste processo e seu estudo. Como exemplo, o estudo na década de trinta para o Museu da Cidade em Lisboa e de outros museus em diversos Países, no novo contexto174. Não obstante, a pretensão de singularidade para este projecto relaciona-se intimamente com
É nos Institutos que se gera a reprodução e acumulação do conhecimento científico e tecnológico e também é através deles que se dá a difusão desse conhecimento. Uma das preocupações constantes, no entanto, é como aproximar esse conhecimento disponível daqueles que são os usuários finais desse conhecimento, público que visita o ISEL e a própria comunidade que dele faz parte. Porém, em todo o mundo, os Institutos enfrentam, como maior problema, a difusão adequada desse conhecimento, particularmente aquele que se destina aos segmentos produtivos com menor inserção tecnológica e tentam associar-se às Universidades. As universidades, com maior sucesso nessa tarefa, são as mais reconhecidas pelas comunidades em que estão inseridas e também aquelas que cumprem com prazer o papel de liderança no processo de desenvolvimento económico.
174
“…Revista municipal de Lisboa nº 15, 1º Trimestre, 1943. p.37-64.
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
o desenvolvimento científico e tecnológico do ISEL.
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 145 -
A formulação e execução da política de desenvolvimento científico e tecnológico, bem como da política industrial do estado, tem como elemento estratégico as universidades. Para que elas possam desempenhar a contento o papel que se espera delas, é necessário que o conhecimento científico e tecnológico que elas produzem consiga, de facto, chegar aos usuários finais. Os Institutos têm mais esse papel empreendedor de abertura à Industria, o que tem impacto na região e sua economia. A contribuição desta Instituição para a Freguesia de Marvila, invertendo as situações de potencial problema por parte da população de estratos económicos demasiado restritos para oportunidades de maior formação para novos estratos etários e económicos, aumenta a contribuição da universidade para o desenvolvimento da região, enriquecendo-a com testemunhos vivos. Desta forma, a criação de um espaço museológico no local revela, igualmente, uma celebração das sinergias do Instituto com a região e a população. O factor de prioridade deste Museu será a instalação das colecções pertencentes à instituição em causa, definindo Exposições científicas ou tecnológicas a nível Nacional e Internacional. Propõe-se a elaboração de um projecto de acordo com as necessidades inerentes às colecções estudadas para execução de um Museu da Engenharia em Lisboa, Chelas. No
abarcar nele diversas exposições de várias Engenharias e algumas de âmbito Internacional, no futuro. Devido ao facto de se situar numa zona central de Lisboa, perto do Parque das Nações, do Metro, permitindo uma rápida deslocação ao centro da cidade, e até mesmo podendo ser acessível a pessoas que viajam de comboio (Gare do Oriente), a localização revelase, por si só, atractiva, justificando a grandiosidade das áreas propostas e sua viabilidade. A viabilidade deste Projecto de Museu poderá ser suportada com base nos seguintes itens:
Levantamento das oportunidades de investimento para a instituição com perspectiva de mercado (financeira/cultural e laboral). Virado para dentro da
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
entanto, este Museu de Engenharia poderia vir a ter uma capacidade única no País para
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 146 -
Instituição para sua vida estudantil tomando conhecimento do novo panorama do mercado de trabalho.
Intervenção activa dos diferentes departamentos do ISEL por grupos de trabalho previamente organizados, proporcionando aos espaços de depósito, nos vários departamentos, novas aberturas que ao longo do tempo se foram perdendo.
Tendo em conta localização e sua génese urbanística de carácter industrial e camada estudantil polarizada pelo Campus do ISEL, que constituirá uma maisvalia, o terreno em frente ao Instituto junto a antiga Tabaqueira, pertencente ao Instituto, apresenta potenciais possibilidades de implantação.
O Impacto das novas tecnologias e sua partilha pedagógica de conhecimentos para estagiários desenvolverem novos processos de transmissão, nos diferentes cursos do ISEL
Promovendo a pesquisa (programas de informática já nesta área da museologia) à inovação (criar campos novos de abordagem), perante as necessidades regionais.
Promoção de educação contínua, treino e aperfeiçoamento profissional por formas alternativas de ensino, partindo da sua sustentabilidade no Museu. Programação museológica das várias colecções pela contribuição da pesquisa à Inovação/Cooperação regional, partindo de mecanismos para promover o envolvimento do Instituto com a região, de acordo com iniciativas conjuntas de interesse
regional.
Aumentando
a
contribuição
do
Instituto
para
o
desenvolvimento da região e dos seus quadros técnicos. 4.1 Museu a implementar O nome identificador deste espaço museológico é de “Museu de Engenharia”.
Objectivos Salvaguardar as colecções, através da divulgação e fruição do património museológico pela comunidade e público geral, pela recolha, pesquisa e investigação. Saber administrar e gerir as colecções criando condições de conservação e restauro, assim como de exposição e divulgação por diversos mecanismos.
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 147 -
Missão A missão do Museu é essencialmente a conservação, estudo e apresentação das colecções, bem como potenciar a vocação deste espaço centrado nas tecnologias associadas às grandes temáticas como a Física, Mineralogia, Topografia, Electricidade e outras.
Tutela A tutela do Museu será do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. 4.1.1 Programa e Projecto Museológico Trata-se de uma programação museológica e museográfica quanto à espacialização, a interpretação e à exposição. Propõe-se a concretização de ensaios com os objectos e sua análise mediante proposta apresentada. A metodologia, fundamentalmente um processo de auto-avaliação, estará assente na divulgação e exposição dos bens culturais, avaliação da análise e síntese de equipa e respectivo relatório final. Caracterização síntese do projecto; Terreno para a implementação e respectivos estudos do terreno (fundações) com uma área total de 12 000 metros quadrados.
Localização da construção do espaço museológico na parte Norte do terreno com uma área edificada de 5 000 metros quadrados, distribuídos por quatro pisos, dispondo ainda de espaços verdes livres que complementam as áreas cobertas com funções tanto ao nível do espaço expositivo como lúdico.
Preconiza-se um projecto que apresente volumetrias expressivas do carácter que se pretende público e polarizador. Deste modo, deverá ter uma participação urbana visível, articulando-se com as massas edificadas envolventes, que, na sua maioria, são composta por edifícios de cunho industrial. Descrição do projecto Na sequência da definição das principais características espaciais e construtivas do projecto, apresentam-se, de seguida, as principais premissas programáticas:
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 148 -
Espaços propostos:
Premissa fundamental: o arquitecto de mãos dadas com o museólogo, no acto de conjugar o melhor ambiente para as colecções e a sua comunicabilidade para o exterior. Neste caso, é o edifício que vai dar a primeira impressão ao visitante, convidando-o a entrar e passar nele um bom bocado do seu tempo.
Aponta-se que as colecções serão vistas tanto por um público específico (investigadores) como pelo público geral.
Todas as etapas para a concretização de um projecto levantam dificuldades de execução que buscam na sua concretização problemas de última hora e que é fundamental antevêlos com precisão. Será necessário coordenação e manutenção, que serão garantidas mediante um quadro de pessoal para o efeito, bem como um projecto de actividades a implementar para a sua concretização (recursos materiais, financeiros e humanos no que diz respeito as actividades educativas com percursos educativos) assim como a divulgação (catalogo, Internet, folhetos, telas e cartazes). Para agrupar as actividades e implementá-las, é necessário o estudo pedagógico e para isso é necessário ter em conta as funções do objecto e seu relacionamento de vivências
registo mais completa possível da peça. O trabalho de Estudo e Investigação com uma envolvente continua de recolha de documentação em relação ao objecto, local e seu historial é vital para o enriquecimento da ficha de registo da peça/objecto. De igual modo, não foi negligenciado o aspecto da política de incorporação, que pode ser de vários tipos, tais como: herança, recolha, achado, desconhecido, transferência e compra, sendo, neste caso, as duas mais usuais, a herança e a compra. As Instalações foram pensadas tanto para o acesso reservado como para o acesso público. O acesso reservado a espaços que se circunscrevem aos funcionários da Instituição tais como seguranças e pessoal de limpeza e pessoal específico, técnicos e investigadores. Pensou-se quanto à temperatura e humidade das colecções e sua salvaguarda no que diz respeito a permanência no local de exposição mediante a segurança, da qual são
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
anteriores. Essa informação é vital para o museólogo, que terá que preencher a ficha de
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 149 -
exemplo os dispositivos colocados nas bases dos objectos, o que impede o visitante de se aproximar. Expor um objecto requer conhecimento total sobre o mesmo, mediante investigação e sua interpretação, como atrás se tinha citado. No entanto, no que diz respeito à Educação, o percurso pedagógico é definido através de práticas educativas para determinada camada etária. Definição das Instalações (áreas funcionais, áreas de trabalho e de actividades), que se relacionam com outras instalações (lazer, instalações sanitárias, convívio, café), para público e funcionários. Face a estes pressupostos, o arquitecto Penim Loureiro delineou, a nosso pedido uma proposta de edifício, ao nível de estudo prévio:
É intenção do estudo prévio que a edificação ocupasse uma boa parte do terreno livre do ISEL, deixando ainda 6.150 m2 sem construções, que se pretende virem a constituir os espaços verdes envolventes.
O projecto será constituído por quatro pisos distribuídos por uma cave semienterrada e três pisos acima do solo, apresentando duas entradas distintas separadas com acesso pelos dois portões, já existentes no muro actual que
O edifício do Museu de Engenharia formará um conjunto harmónico com as instalações do ISEL, definido na planta de implantação, Fig.2.
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
delimita o terreno.
FBAUL - 150 -
Figura 2: Planta da Implantação
A massa edificada proposta, com uma cobertura ondulante, adaptar-se-ia à pendente suave do terreno, aproveitando-o de forma a permitir que o piso menos um em cave possua iluminação natural e acesso directo a peões e veículos do ponto mais baixo do terreno definido na Fig.3.
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 151 -
Figura 3: Perspectiva Geral do Projecto
Na proposta várias opções foram feitas no sentido de conferir à presente construção condições de funcionamento sustentável, através da implementação de formas de iluminação e ventilação naturais. Pretende-se igualmente que o controlo térmico seja efectuado sem recurso ao aquecimento ou arrefecimento mecânico. Esta aposta na sustentabilidade assume-se como elemento de sensibilização acerca do verdadeiro significado do pensamento científico, cujo raciocínio não se reduz á correcção dos parâmetros de conforto ambiental através do ar - condicionado e iluminação artificial, mas reside sobretudo na prevenção das anomalias da construção que irão garantir níveis de conforto de forma natural e ecológica.
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 152 -
O uso de materiais translúcidos, tais como as estruturas metálicas que fixam as superfícies envidraçadas, permitem ao visitante antever o seu interior, convidando-o a entrar e a visitá-lo. As referências às tipologias “hight-tech”, claramente industrializadas, seriam utilizadas no alçado numa alusão á engenharia, encarada num contexto positivo, de harmonia e geradora de espaços capazes de atrair as pessoas independentemente da colecção existente. O estudo prévio do edifício que se propõe compõe-se de quatro andares que desenham uma planta rectangular com noventa metros de comprimento por sessenta e cinco de largura, no centro da qual prevê-se dois jardins interiores de, aproximadamente, vinte por dez metros, os quais poderão permitir a colocação de eventuais peças de grandes dimensões através do uso dos dois guindastes/gruas projectados na cobertura. Sendo um edifício de raiz, as duas salas de exposição temporárias serão de proporções amplas em planta livre, mas dispondo de paredes amovíveis de forma a permitir subespaços flexíveis. No amplo espaço verde á volta da edificação, são propostas zonas de circulação pedonais, de acesso de veículos e também áreas de lazer com a exposição de colecções que não sejam cognatas com espaço. Para a comodidade do visitante implementar-se-ia uma circulação dupla, recorrendo aos
interessa. A arquitectura das salas de exposição subordina-se às características peculiares de cada colecção e será destituída de características que poderão secundarizar as peças expostas, constituindo-se como veículo de suporte da lógica expositiva. Para além das áreas expositivas, o edifício distribui as suas raízes; falamos dos serviços de conservação, de quarentena e das reservas na cave (a particularidade destas caves reside no facto de não permitirem o risco de inundação visto se situarem parcialmente acima do nível do terreno envolvente, garantindo, em caso de acidente, a drenagem natural para fora do edifício).
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
diferentes pisos de acesso, o que permite ao visitante ir ver apenas a exposição que lhe
FBAUL - 153 -
Figura 4: Síntese da Proposta – Esquema de localizações
Estudo e investigação das colecções:
Partindo do Inventário Museológico constituído pela pesquisa de objectos e respectiva documentação (características dos bens culturais) de acordo com as normas técnicas mais adequadas à sua natureza, que constituem o acervo da Instituição.
O acervo é registado e documentado no “Livro de Tombo” próprio, seguido posteriormente de ficha de catalogação e registo, conjuntamente com documentação fotográfica e programa informatizado para o seu tratamento. Este
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
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visa a identificação e individualização de cada bem cultural independentemente da modalidade de incorporação e será estruturado de forma a assegurar a identificação da peça (ficha de registo175 – constituída por identificação fotográfica, informação técnica, historiografia da peça e outras informações importantes que terão que ficar registadas).
As colecções que se encontram no ISEL encontram-se na fase do levantamento geral do acervo na aplicação de ficha de registo por instrumento científico/pedagógico, como se exemplifica no anexo C, Documentação 60, p. 253. O número total de bens culturais que compõe o acervo do ISEL ainda não está totalmente levantado, mas andará a volta das 3000 peças, excluindo a de Mineralogia Geologia e o conjunto de objectos de Física que, neste momento, se encontra por empréstimo, no Museu da Ciência.
Este Museu vai ter acervo tombado que é toda a colecção de Física, a Instância Pública que a detêm por empréstimo é o Museu da Ciência. Todo o histórico da formação do acervo foi anteriormente relatado nos sucessivos capítulos desta tese.
Exposições temporárias - com uma área total de exposição de 1.942 metros quadrados - será projectado no piso 1, para haver renovação constante de colecções levando o visitante a voltar ao Museu.
175
O Design expositivo ficará em aberto, dado depender das colecções a expor.
A ficha de registo já existe no ISEL, no Serviço de Documentação e Publicações- Museologia instaurado a 1 de Julho de 2006.
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
Estudo para elaboração do Projecto Museológico e Museográfico:
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Figura 5:Planta do Piso 1
O percurso educativo propõe-se ser constituído com sectores alusivos aos temas base da engenharia, permitindo um trajecto e sua explicação, com uma área de 160 metros quadrados no piso 0 e de 80 metros quadrados no piso 1.
As temáticas referentes aos diferentes ramos da engenharia encontram-se associadas a exemplos de casos reais da grande actualidade, nomeadamente:
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Engenharia Informática - Mundo digital;
Engenharia Química – Química do ambiente;
Engenharia Electrotécnica - Energia Renovável;
Engenharia civil - Casa transparente;
Engenharia Mecânica - Dentro do Robot.
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Figura 6: Áreas educativas
As plantas do projecto têm o traçado a cores de cada área pedagógica desenvolvida mediante o público-alvo. No entanto às colecções permanentes o plano de programação
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
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a efectuar compreenderá anteriormente num cronograma de execução por temáticas baseadas na colecção a inserir no plano de actividades do ano anterior a considerar, baseado num plano prévio plurianual.
Exposições Permanentes – Piso 0, ficarão as Colecções de Física e Mineralogia compreendidas por duas salas cada, sendo uma delas a réplica da sala de aula. O design será projectado mediante respectivos objectos propostos, dispondo de bases desmontáveis que possibilitam a reutilização dos mesmos em futura remodelação.
Figura 7: Planta do Piso 0
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4.1.2 Colecções para o Museu As colecções que irão fazer parte do museu serão organizadas por temáticas e dentro destas cronologicamente e paralelamente ao critério científico. As Colecções de Física, Mineralogia e outras quando não estiverem expostas permanecem na reserva ou nos laboratórios, em caso de necessidade. No rés-do-chão, estarão organizadas as exposições permanentes da Colecção de Mineralogia e Física. No primeiro andar, irão ser colocadas as exposições temporárias, para que haja um primeiro impacto com o público efectuado pela entrada do percurso educativo. Estudos para a disposição das peças no espaço:
Mesmo antes de saber a forma e suporte, temos de conhecer cada objecto, sendo os mesmos descritos em fichas de identificação.
As suportes de exposição começam a 1m de altura e são transparentes, situados no meio da sala, estrategicamente.
No entanto, deverá ser deixado ao critério do design o traçado geral pretendido e
A colecção de Mineralogia será exposta em dois espaços contínuos: por uma réplica da sala de aula e por um espaço que se prolonga com as formas geométricas da natureza cristalina das rochas e minerais, em bases com andares. As salas que destinamos a mineralogia contêm vidro prismático para as amostras de rochas e minerais definidas por conjuntos. Elas irão estar compreendidas dentro das bases distribuídas com distância entre eles de 2 metros quadrados. Na réplica da sala de aula serão apresentados documentos fotográficos e a história das colecções.
A colecção de Física será constituída também por dois espaços contínuos por uma réplica da sala de aula e um espaço que se prolonga, com bases de dimensões a altura média de 2 metros, dependendo da altura de cada peça de Física. A quantidade de objectos a expor nesta Colecção terá de ter um espaço aberto entre vitrines com uma
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
a respectiva memória descritiva do projecto expositivo, após estudo prévio.
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área de dois metros quadrados. O que implica que a exposição permanente poderá ser também rotativa, de maneira que se possa expor a colecção total ao visitante. Cada receptáculo expositivo poderá conter no máximos dois objectos; no entanto, eles terão de ser posicionados entre si de maneira que o visitante possa olhar para ambos sem intervenção um no outro. Estas vitrines terão uma dimensão variável em conformidade com o objecto a expor.
Iluminação Para além da iluminação natural, captada pelas superfícies envidraçadas que permite a claridade em todos os espaços públicos através dos pátrios, existe a iluminação artificial vinda da fachada frontal, sistema gerador de energia solar que permite um armazenamento durante todo o ano com uma intensidade luminosa com fracas variações, composta por luminárias e focos anti reflexo e com lâmpadas de baixo valor luminico.
A iluminação é colocada dentro da base com detectores de movimento (ilumina a peça quando se aproximam visitantes) vinda pelo chão, devidamente protegida.
Serão constituídos por um valor total de 2.000 metros quadrados, o mesmo será constituído por sectores consoante as colecções, com divisórias desmontáveis de acordo com as suas características.
Conservação Preventiva, Curativa e Restauro As diferentes colecções museológicas do ISEL evidenciam vários estados de preservação; desta forma estão representados na planta do piso -1 os seguintes serviços:
Zona de quarentena representada na planta do piso -1 a azul-escuro, e uma área destinada à conservação/restauro, pela cor azul claro, no mesmo piso.
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Reservas
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Os serviços de conservação disporão de um gabinete com uma pequena sala destinado ao conservador, sala de quarentena e sala de réplica dos objectos científicos, todas
Figura 8: Planta do Piso -1
Ainda a considerar as normas e procedimentos de conservação são uma preocupação que se deve ter constantemente, a fim de evitar a deterioração do acervo. Para que não aconteça a deterioração do acervo, podemos prevenir danos, com práticas de protecção
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
situadas no piso -1, em salas separadas ,como representado na Fig.8.
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que incluiem a monitorização das condições ambientais, higienização, procedimentos de manutenção e prevenção de desastres, chamados planos de conservação preventiva. Controladas também as condições ambientais e climáticas de outras zonas especificadas na tabela 68.
Tabela 68 - Equipamentos de Controlo e Conservação Ar Aparelhos Locais condicionado reguladores Áreas Termostáto
Sistema Informatizado Equipado
Filtros de ar Sim
Filtros de luz
Equipado
Sim
Sim
Equipado
Sim
Administrativas Biblioteca
Termostáto
Laboratórios
Termohigrógrafo
Reservas
Higrómetro Psicometro Termohigrógrafo
Sim
Sala quarentena
Higrómetro Psicometro Termohigrógrafo
Sim
Auditórios
Termostáto
Computador e data-show Desumidificador
Sim
Umificador Exposições temporárias Exposições permanentes Serviço
Termostáto
Termohigrógrafo Ultraviometro Luximetro
Termostáto
Sim
Luximetro Termohigrógrafo Ultraviometro
Termostáto
Sim
Termostáto
educativo Átrio comum
Sim
Sim
Recepção
Sim
Sim
Na conservação preventiva, é indispensável a documentação, como veículo de memória de informação. A conservação curativa e o restauro de bens culturais incorporados ou depositados no museu só podem ser realizados por técnicos de qualificação legalmente reconhecida, quer integrem o pessoal do museu, quer sejam especialmente contratados para o efeito.
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
Arquivo
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Figura 9: Planta do Piso 2
Áreas Publicas Estas áreas estão demarcadas com cor amarela: recepção, zonas de lazer e de convívio e instalações sanitárias e outras descritas na tabela 69.
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
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Tabela 69 - Acesso do Público Acesso livre Piso 0
Piso 1
Piso 2
Átrio comum
Átrio de entrada
Cafetaria/Balcão respectivas mesas interiores
Exposições
Percurso educativo
e esplanada exterior.
permanentes
Exposições temporárias
Elevador
Elevador
Elevador Acesso controlado
Piso 0
Piso 1
Piso 2
Auditório 1 e 2
Auditório 1 e 2
Centro de Documentação
Serviço educativo
Áreas reservadas A circulação dos técnicos pode ser feita por todo o edifício, sem ter que se cruzar com a circulação dos visitantes, o que está representado pela cor verde-claro como representado na planta do piso zero e piso um. Deste modo, a circulação dos técnicos será pelos laboratórios e reservas, áreas de trabalho que constituem os bastidores das exposições, os gabinetes, os serviços, o ateliê de réplicas, a conservação e restauro, a
Neste contexto, situa-se igualmente o monta-cargas que está agregado aos serviços técnicos com o qual implementam e regulamentam o mesmo de acordo com a montagem e desmontagem das exposições e todo o material adjacente. Os Arquivos serão no piso 0, aproveitando os espaços livres dos auditórios.
Acolhimento: A recepção será ampla e complementada com outros espaços interiores como bengaleiro, posto de informações (várias, catálogos, folhetos), loja (merchandising) e livraria (produtos de linha museu). A sinalética será educativa, para captar a atenção dos mais novos e levá-los a descoberta da observação e da aprendizagem176, e levar os mais velhos a interrogar-se sobre a sinalização. 176
Já em 1875 se mostrava, entre nós, uma preocupação com a salvaguarda dos Monumentos e com o seu potencial educativo:“…È bem pois que todos saibam, todos governo, câmaras, publico, academias,
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
quarentena.
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O percurso educativo é assinalado com a orientação específica já demarcada e sinalização em Braille (textos e etiquetas em Braille com informações sobre os objectos expostos para a pessoa portadora de deficiência ou mobilidade reduzida se aperceber), bem como sensores de chão que indicam, com som, a aproximação de receptáculo ou de outros objectos.
Gestão de recursos humanos: Este projecto tem de ter um quadro de pessoal especializado que tenha técnicos superiores nas áreas diversificadas, tais como conservador/museólogo, bibliotecário, economista, designer, técnico de conservação e restauro, especialistas nas diferentes áreas das colecções e assistentes, apresentamos os recursos humanos necessários na
Locais Reservas
Tabela 70 – Recursos Humanos Seguranças Operários Assistentes
Técnicos
1
Conservação
1
1
1
Técnicos Superiores 0
1
1
1
1 0
Recepção
1
0
1
0
Exposições permanentes
0
0
1
0
Exposições temporárias
0
0
1
0
0
Gabinetes
0
1
1
1
1
Piso 0
0
0
0
0
0
Piso 1
1
0
0
0
Piso 2
1
0
0
0
Piso 3
1
0
0
1
Total
5
6
3
3
1
4
artistas e amadores, que todos saibamos que o resultado da nossa negligencia ou da nossa indiferenciação é empobrecermos a nação de valor, que mesmo commercialmente encarado, não e de desprezar…” “…Por um lado o deslixo com olhamos os objetos de arte disppersos por todo o Paiz, e que impunemente deixamos roubar ou destruir; pelo outro ou descuido com que tratamos os que haviam logrado entrar nos museus, causam não pequena diminuição na riqueza publica. Um paiz que não é só rico dos seus caminhos de fé, das suas estradas, dos véus bancos,; no seu activo devem aindar entrar os monumentos que produziu o génio do homem, e entre estes ocupam eminente logar as creações Possui-las é sem duvida uma gloria; mas conserva-las é indubitavelmente um dever…”., Observações sobre o actual estado do ensino das artes em Portugal a organização dos Museus , serviço dos monumentos históricos e da archeologia, Lisboa, Imprensa nacional, 1875, p. 53-54.
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
tabela 70.
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Segurança: Colocação de dispositivos de segurança, barreiras físicas (portas metálicas, fechaduras de segurança, janelas protegidas, etc.), alarme. Segurança para passagem rotineira em cada piso, além da presença física permanente de um vigilante durante o período de abertura. Serão elaborados Planos de Emergência (em caso de calamidade - incêndio ou outras) e de segurança, representados na tabela 71.
Retirada Pânico Treinamento
Planta do Piso Planta do Piso Planta do Piso Orientação
Pessoas Pessoas Pessoas (Periodicidade dos profissionais)
Revisão periódica
Mapa de extintores
Incêndio
Mapa de extintores
Rede eléctrica do Museu Extintores Extintores Hidrante/mangueira Porta corta-fogo Detectores Sprinklers Brigada contra-incêndio Plano de combate
Segurança
Contra furto e roubo
Reservas
0, 1, -1 0, 1, -1
0, 1, -1
Sensores Extintores * Extintores * Câmaras Sensores Alarme Sensor Extintor Sensor Extintor Sensores Alarme Câmara CCTV *1 Outros equipamentos
Salas de Exposições
Arquivo
Laboratórios Biblioteca
Áreas Administrativas Estacionamento cargas e descargas Áreas externas
Pisos
Extintores
Jardim Pátio
Câmaras Sensores Alarmes
*Serão distribuídos extintores em conformidade com o tipo de colecções. *1 Camara CCTV – câmara de vídeo-vigilância com sistema de TV interno e externo
Saídas de Emergência Pessoas Pessoas Pessoas
Pessoas objectos
Pessoas Objectos Pessoas Objectos Pessoas Objectos
Pessoas Objectos Pessoas
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
Tabela 71 – Planos de Emergência e segurança Sinalética Equipamento/Pessoa
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Os objectos terão protecção adequada que impeça o roubo ou o derrube, tanto nas aéreas expositivas, como em deslocação e mesmo nas reservas. Qualquer tipo de movimento de peças deverá ser cuidadosamente controlado bem como as pessoas que lidam – quer seja para restauro, transporte, etc. A nível organizacional, garante-se pelo inventário da colecção, por sectores diferenciados e pelo controlo de todas as chaves.
Seguros: Saber no total qual o valor aplicar às colecções. Aquando da deslocação da exposição para outros locais, esse valor é definido museólogo. 4.1.3 Documentação Da colecção a expor, descrevem-se apenas alguns objectos e sua descrição para a exposição permanente:
O Microscópio Petrográfico de Mineralogia;
Amostra de mineral (Turmalina)
necessária sistematizada dos objectos apresentados e respectiva descrição ao pormenor no anexo C, Figura 109 a 111, p.299-300. Relativamente ao Microscópio teremos de ter em atenção as dimensões, para assim ter um certo espaço dentro de uma vitrina. Terá que haver segurança física que não permita transportá-la facilmente. Num Museu de raiz, é impensável o Muséologo traçar as plantas para o estudo prévio do projecto, já que essas plantas competem ao arquitecto, que dirá o que será melhor mediante a ideia programática apresentada. Foi o que aconteceu no nosso trabalho:. Definimos um programa exequível e analisámos em conjunto a melhor forma de executar o estudo prévio que se apresentou.
4. Apresentação de uma proposta para um Museu da Engenharia no ISEL
Apresentam-se, em anexo, as respectivas fichas de registo com toda a informação
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Conclusão
Conclusão
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Conclusão Citando Françoise Choay ,“ todo o objecto do passado pode ser convertido em testemunho histórico sem ter tido por isso na sua origem um destino memorial. Inversamente, recordemo-lo, todo o artefacto humano pode ser deliberadamente investido de uma função de memória "177. Esse passado exposto não é um passado qualquer: ele é localizado e seleccionado para fins vitais, na medida em que pode, de forma directa, contribuir para manter e preservar a identidade de toda uma comunidade. Objectos que embora se tenham tornado obsoletos, têm o seu lugar na história, bem como outros que o poderão conquistar, permanecendo num Museu, perpetuando a pessoa que os usou. Quando falamos de colecções, não me refiro apenas aos instrumentos Científico Pedagógicos em si, mas à relação destes com as pessoas. Qualquer que seja o instrumento, este só se irá tornar património histórico a partir do momento em que é documentado; mesmo deixando de ter uma vivência, passa a ser estudado, tornando-se testemunho de um modo de entender a ciência e a tecnologia e da forma de a ensinar, ao longo dos tempos. Após o estudo da evolução histórica desta Instituição, vim a concluir que a sua crescente importância, não só para a investigação dos conteúdos pedagógicos relacionados com o ensino, como ainda para a recolha de informação referente às antigas colecções recolhidas e aumentadas por Fonseca de Benevides e aos respectivos catálogos, tem de ser acompanhada por uma renovação ao nível da salvaguarda desse património (de instrumentos, de saberes e de pedagogias) que se concretiza numa nova instituição museal.. O trajecto do IIL/ IICL foi delineado principalmente depois de ter lido Fonseca de Benevides e sua relação com as colecções, no âmbito do estudo das cadeiras em que estavam envolvidas e seu equipamento, tanto nas oficinas como no ensino manual das oficinas. Mas foi no âmbito das oficinas que se declarou a sobrevivência dos vários instrumentos, necessários ao ensino fabril, formando a mão-de-obra especializada a
177
CHOAY, Françoise, Alegoria do Património, Lisboa, Edições 70, 2002, p.54.
Conclusão
partir dos aprendizes, o que enraizou a Industria o tecido social do nosso país.
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Após uma breve passagem pelos Arsenais do Estado, relatamos o início do IIL junto a Alcântara, num edifício magnífico, com as suas oficinas e a escola no seu interior. Muitos autores comentam a inserção do Comércio no IIL e sua posterior evolução. Desse modo, o IIL enriqueceu o seu património de saberes e, graças a essa abrangência, levou a muitos Países exposições de vários produtos ali produzidos. Também em Portugal, o IIL estava bem visto, tendo em conta as várias colecções descritas e o seu eco nos jornais. O IIL cumpriu metas mas não deixou de sofrer com a separação do IICL e do IST, conservando todavia a sua identidade original e muitas das suas colecções, qual jóia que sobrou de cada uma dessas instituições, ficando no fundo das gavetas…
De acordo com todos os aspectos referidos nos vários tópicos abordados nesta tese nos quais tentámos claramente defender e justificar a importância que as colecções museológicas, principalmente a colecção de Física e a de Mineralogia, têm para a preservação, difusão e investigação do ensino industrial. Verificámos que a melhor forma de o fazer será a criação de uma nova unidade museológica o Museu de Engenharia, como lhe chamámos que sintetiza a memória do passado e a projecta no futuro, acompanhando os desafios actuais da tecnologia e do
Conclusão
ensino da mesma.
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Bibliografia 1)
Fontes
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-Câmara Municipal de Lisboa Arquivo Histórico Intermédio Processo Nº. 27 da obra Nº. 3296, 1881; Processo Nº. 6940 da obra Nº. 3296, 1931; Processo Nº. 16442 da obra Nº. 1041, 1942; Processo Nº. 58550 da obra Nº. 1041, 1940. Arquivo Fotográfico Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, depósito de instrumentos de precisão. Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, museu de Construção Civil. Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, sala de física. Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, oficina de carpintaria.
desenho. Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, aula de merceologia.
Bibliografia
Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, aula de
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Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, sala de Mineralogia. Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, oficina de instrumentos de precisão. Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, laboratório de química. Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, gabinete de Física. Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, aula de Química. Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, gabinete de Física – Mecânica. Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, oficina de instrumentos de precisão. Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, gabinete de Física. Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, aula de Química Industrial. Bobone, Augusto, 1852-1910, Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, Biblioteca. Correia, Pinheiro, Fotografia aérea do antigo instituto Superior Técnico, 1934 Estúdio Mário Novais, aula de merceologia do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa. Rocchini, Francesco, 1820-1893, Convento de Nossa Senhora dos Remédios Marianos, fachada principal. Madureira, Arnaldo, Instituto Industrial de Lisboa, 1960. Serôdio; Armando, 1907-1978, Rua do Instituto industrial, 1962. -Arquivo Nacional Torre do Tombo MOPCI Nºs. 1359, 1364, 1369, 1532, 1952, 2202 Carta do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, 9 de Outubro de 1895. Carta Nº. 11, Material das oficinas do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, 5 de Setembro de 1894.
Bibliografia
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Bibliografia
Ministério das Obras Públicas e Comunicações. Direcção Geral dos Edifícios e
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
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Ministério das Obras Públicas. Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. Direcção dos Serviços de Conservação, Oficio Nº. 126, 15 de Março de 1961. Ministério das Obras Públicas. Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, carta de 3 de Agosto de 1965.
-Núcleo de Arquivo Técnico de Construções Escolares da Secretaria (NATCE - SG, ME) - –Geral do Ministério da Educação Memória descritiva do projecto do IIL de Plantas, Alçados e Perspectivas.
-Serviço de Documentação e Publicações do ISEL Escola de Construções Industria e Comércio, verbetes de matrícula, Lisboa, 1919. Fotografias dos objectos e salas de aula. Livro de verbetes de matrículas, IIL, 1913-1916 e 1934-35. Registo de aproveitamento dos alunos, 1918 a 1921, IIL. -Legislação Decreto de 30 de Dezembro de 1852. Decreto de 20 de Dezembro de 1864. Decreto de 30 de Dezembro de 1869. Decreto de 30 de Setembro de 1879. Decreto de 6 de Março de 1884. Decreto de 30 de Dezembro de 1886. Decreto de 13 de Janeiro de 1887. Decreto de 3 de Fevereiro de 1888. Decreto de 8 de Outubro de 1891. Decreto - Lei de 30 de Junho de 1898. Decretos, Portarias e circulares, Ministério das Obras Públicas Comércio e Industria, Portaria de 10 de Agosto de 1888. Lei Nº. 2.025 de 19 de Junho de 1947. Decreto Nº. 38 032, de 4 Novembro de 1950.
Bibliografia
20 de Agosto a 31 de Dezembro de 1898.
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
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Bibliografia
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Bibliografia
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Índice de Figuras apresentadas no texto e nos Anexos Figura 1: Sintese da Proposta ...................................................................................... 142 Figura 2: Planta da Implantação ................................................................................... 150 Figura 3: Perspectiva Geral do Projecto ...................................................................... 151 Figura 4: Síntese da Proposta – Esquema de localizações .......................................... 153 Figura 5:Planta do Piso 1 ............................................................................................. 155 Figura 6: Áreas educativas .......................................................................................... 156 Figura 7: Planta do Piso 0 ............................................................................................ 157 Figura 8: Planta do Piso -1 .......................................................................................... 160 Figura 9: Planta do Piso 2 ............................................................................................ 162 Figura 10: Fachada frontal do Convento dos Marianos conhecida como Nossa Senhora dos Remédios, onde funcionou o Conservatório de Artes e Ofícios de Lisboa ... 255 Figura 11: Localização nos Arsenais do Estado , terreno do IIL/IICL– Rua do Instituto Industrial ............................................................................................................... 256 Figura 12: Planta dos andares
Figura 13: localização do IIL/IICL, Edificio
de 11 de Maio de 1942 ......................................................................................... 256 Figura 14: Edifício de esquina da Rua Boa Vista com rua Instituto Industrial, 1962 . 256 Figura 15: Fotografia aérea do largo Conde Barão, 1934 ........................................... 256 Figura 16: Mapa da Rua do Instituto Industrial com a Rua da Boavista ..................... 257 Figura 17: Relatório de Benevides, Oficina de Instrumentos de precisão, vista exterior,
Figura 18: IICL, Laboratorio de Quimica, 1852 a 1910 .............................................. 258 Figura 19: IICL, Gabinete de Fisica -Mecânica, 1852 a 1910 .................................... 258 Figura 20: IICL, Planta do gabinete, laboratório e sala de mineralogia e geologia, 1893 .............................................................................................................................. 259 Figura 21: IICL,Sala de mineralogia e geologia, 1852 a 1910 .................................... 259 Figura 22: Edificio da Escola Industrial Marquês Pombal, Alcântara ........................ 260 Figura 23: Localização em Alcantara -Gabinete de Mecânica- Marquês Pombal ...... 260 Figura 24: Localização em Alcantara -Gabinete de Fisica- Marquês Pombal ............ 260 Figura 25: Localização na Rua Pau da Bandeira, 1912 a 1914 ................................... 261 Figura 26: Planta topográfica de Lisboa; IIL na Rua Buenos Aires e Rua S. Ciro ..... 262 Figura 27: Edificio do IIL na Rua de Buenos Aires .................................................... 263
Índice de Figuras apresentadas no texto e nos Anexos
1891 ...................................................................................................................... 257
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Figura 28: Planta dos Anexos e 1º pavimento, IIL ...................................................... 263 Figura 29: Planta do 2º pavimento, IIL ....................................................................... 264 Figura 30: Planta do 3º pavimento, IIL ....................................................................... 264 Figura 31: Planta do 4º pavimento, IIL ....................................................................... 265 Figura 32: Projecto do anexo - Plantas do IIL, Rua de Buenos Aires 1920-30 .......... 265 Figura 33: Projecto do anexo - Alçados do IIL, Rua de Buenos Aires 1920-30 ......... 265 Figura 34: 1º Projecto projectado para o IIL, Rua António Augusto de Aguiar e a Rua Filipe da Mata ....................................................................................................... 266 Figura 35: 1ºProjecto do IIL , Rua Conselheiro Emidio Navarro, Chelas .................. 266 Figura 36: Perspectiva e Alçados do IIL de 1965
Figura 37: Perspectiva do IIL,
anteprojecto de 1965 ............................................................................................. 266 Figura 38: Alçado Norte, Chelas, 1969 ....................................................................... 266 Figura 39: Recomeçar as obras para o IIL, DN de 31 de Outubro de 1968 ................ 267 Figura 40: Concluídas as novas Instalações do IIL, DN de 1971................................. 268 Figura 41: Visita da Comitiva do Governo ao IIL, DN de 1971 ................................. 268 Figura 42:Mapa topográfico de Lisboa ....................................................................... 269 Figura 43: Quintas de Chelas, Quinta da Raposa, local para o IIL ............................. 269 Figura 44: IIL, Planta geral do Campus do IIL, Chelas, 1971 .................................... 270 Figura 45: IIL, Vista geral do IIL, Rua Conselheiro Emidio Navarro, Chelas, 1971 . 270 Figura 46: Entrada principal do IIL, Edificio do Curso das Especialidades, Chelas, 1971
Figura 47: IIL, Instalações Gerais, Chelas, 1971 ........................................................ 271 Figura 48: IIL, Edificio do Curso Geral, Chelas, 1971 ............................................... 271 Figura 49: IIL, Edificio do Curso Geral, Chelas, 1971 ............................................... 272 Figura 50: IIL, Edificio das oficinas, Chelas, 1971 ..................................................... 272 Figura 51: IIL, Planta das oficinas, Chelas, 1971 ........................................................ 272 Figura 52: IIL, Oficina de Serralharia, Chelas, 1971 .................................................. 273 Figura 53: IIL, laboratório de Química, Chelas, 1971 ................................................ 273 Figura 54: IIL, laboratorio de Mineralogia, Chelas, 1971 ........................................... 274 Figura 55: IIL, Laboratório de Máquinas Eléctricas, Chelas, 1971 ............................ 274 Figura 56: IIL ,sala de Topografia, Chelas, 1971 ........................................................ 275 Figura 57: IIL ,sala de aula, Chelas, 1971 ................................................................... 275 Figura 58: Laboratórios de Quimica do ISEL, 2008 ................................................... 276
Índice de Figuras apresentadas no texto e nos Anexos
.............................................................................................................................. 271
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Figura 59: Laboratório de Mineralogia,2008
FBAUL - 186 -
Figura 60: Anfiteatro das
Generalidades,2008 .............................................................................................. 276 Figura 61: Laboratórios de Química remodelados, 2008 ............................................ 276 Figura 62: Vista do ISEL, junto ao Metro de Chelas, 2009 ........................................ 277 Figura 63: Campus do ISEL ........................................................................................ 277 Figura 64: Edificio C
Figura 65: Planta do
Edificio C, piso 0 .................................................................................................. 278 Figura 66: Campus do ISEL junto a RTP .................................................................... 278 Figura 67: Residência de Estudantes
Figura 68: Antiga
Fundição ............................................................................................................... 278 Figura 69: Edificio das Licenciaturas, AEISEL
Figura 70: Associação dos
Estudantes, novo Edificio ..................................................................................... 279 Figura 71: Local das Oficinas, Edificio de Mecânica
Figura 72: Planta do
Edificio M, piso 0 ................................................................................................. 279 Figura 73: Antigo Edificio das Generalidades, Edificio G .......................................... 279 Figura 74: Edificio A
Figura 75:Planta do Edificio A,piso 0 ............................. 280
Figura 76: Edificio de Fortes e Fracas
Figura 77: Planta do Edificio F,
piso 0 .................................................................................................................... 280 Figura 78: Antigo Edificio das Especialidades, Edificio E ......................................... 280 Figura 79: As Oficinas do IIL / IICL, Oficina de Carpintaria, 1852 a 1910 ............... 282
Figura 81: IIL / IICL, Oficinas de Instrumentos de Precisão, 1852 a 1910 ................ 283 Figura 82: IIL / IICL, Depósito de Instrumentos de Precisão, 1852 a 1910 ............... 284 Figura 83: IIL / IICL, Gabinete de Fisica, 1852 a 1910 .............................................. 284 Figura 84: IIL / IICL, salas de aula de Merceologia, 1852 a 1910 .............................. 285 Figura 85: IIL / IICL, aula de Fisica, 1852 a 1910 ...................................................... 286 Figura 86: IIL / IICL, Gabinete de Fisica, 1852 a 1910 .............................................. 286 Figura 87: IIL / IICL, aula de Quimica, 1852 a 1910 .................................................. 287 Figura 88: IIL / IICL, aula de quimica industria, 1852 a 1910.................................... 287 Figura 89: IIL / IICL, aula de Desenho, 1852 a 1910 ................................................. 288 Figura 90: IIL / IICL, aula de Construções Civis, 1852 a 1910 .................................. 288 Figura 91: Colecção de Construções Civis, Museu de Construções Civis IIL, Chelas, 1971 ...................................................................................................................... 289
Índice de Figuras apresentadas no texto e nos Anexos
Figura 80: Oficina de ensino Manual de trabalhos em Metal...................................... 282
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 187 -
Figura 92: Colecção de Instrumentos IIL, Museu de Electricidade, Chelas, 1971 ..... 289 Figura 93: Colecção de Mineralogia, IIL - Museu de Mineralogia, Chelas, 1971 ...... 290 Figura 94: Colecção de Física, IIL - Museu de Física, Chelas, 1971 .......................... 290 Figura 95: Armários que contém a Colecção de Física, 2008 ..................................... 291 Figura 96: Variedade temática de instrumentos cientificos de Física ......................... 292 Figura 97: Variedade temática de instrumentos cientificos de Física (balanças, garrafas de Leiden e outros) ............................................................................................... 293 Figura 98: Sala da Colecção de Mineralogia - Geologia, ISEL, Chelas, 2008 ........... 294 Figura 99: Sala da Colecção de Mineralogia - Geologia, ISEL, Chelas, 2008 ........... 294 Figura 100: Armário de execução de ensaios do Laboratório de Mineralogia - Geologia, ISEL, Chelas, 2008 ............................................................................................... 294 Figura 101: Alguns exemplares de cima dos armários da sala de Mineralogia - Geologia .............................................................................................................................. 295 Figura 102: Alguns exemplares dentro dos armários do fundo da sala de Mineralogia .............................................................................................................................. 296 Figura 103: Exemplares que se encontram dentro dos armários do fundo da sala de Mineralogia........................................................................................................... 297 Figura 104: Calcimetro de Scheibler
Figura 105: Modelo de escapo de
Graham ................................................................................................................. 298 Figura 106: Agulha de Vicat (Instrumentos de precisão) ............................................ 298
Figura108: Turmalina ................................................................................................... 299 Figura 109: Ficha de registo da Turmalina .................................................................. 299 Figura 110: Microscópio Petrográfico ......................................................................... 300 Figura 111: Ficha de registo do Microscópio Petrográfico ......................................... 300 Figura 112: Bobinas de Ruhmkorff ............................................................................. 301 Figura 113: Aparelho Haldat ....................................................................................... 301 Figura 114: Anel Gravasande ...................................................................................... 301 Figura 115: Aparelho ingenhousz ............................................................................... 301 Figura 116: Aparelho Sibermann ................................................................................ 302 Figura 117: Garrafa de Leyde ...................................................................................... 302
Índice de Figuras apresentadas no texto e nos Anexos
Figura 107: Galvanometro diferencial, ........................................................................ 298
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 188 -
Índice de Tabelas apresentadas no texto Tabela 1 – Cadeiras do IIL de 1852 ................................................................................. 7 Tabela 2 – Cursos e cadeiras do IIL em 1852 .................................................................. 8 Tabela 3 - Cursos do IIL - Ensino geral comum, Lei de 1864 ....................................... 11 Tabela 4 - O ensino no IICL - Cursos em 1869 ............................................................. 12 Tabela 5 - O ensino no IICL em 1869 ............................................................................ 13 Tabela 6-Ensino no IICL -1870 ...................................................................................... 13 Tabela 7 - Cursos do IICL - Constituição das cadeiras, 1886 ........................................ 15 Tabela 8 -Constituição dos cursos referentes a 1888 ..................................................... 16 Tabela 9 – IICL constituição das cadeiras e seus programas em 1898 .......................... 18 Tabela 10 - Ensino no IIL – ECIC .................................................................................. 22 Tabela 11 - Ensino prático no IIL – ECIC ..................................................................... 22 Tabela 12-Cadeiras do IIL, constituintes da componente curricular entre 1919 a 1932 24 Tabela 13- IIL-Cursos e respectivas cadeiras do ensino médio industrial ..................... 26 Tabela 14- Ensino técnico-IIL - Ensino teórico e prático .............................................. 28 Tabela 15 – Cadeiras do ensino teórico nos Institutos Industriais ................................ 29 Tabela 16 – Cadeiras do ensino prático nos Institutos Industriais ................................. 30 Tabela 17- Carga horária do 1º Ano do Curso de Electrotecnia e Máquinas ................. 31 Tabela 18- Carga horária do 1º Ano do Curso de Construções Civis e Minas ............... 31 Tabela 19 – Carga horária do 1º Ano do Curso de Química Laboratorial e Industrial .. 32 Tabela 20 – Carga horária do 1º Ano do Curso de Química Laboratorial e Industrial (regime nocturno) ................................................................................................... 32 Tabela 22 – ISEL – Cursos Superiores Especializados ano lectivo 1989-1990 ............. 37 Tabela 23 - ISEL -Cursos de Estudos Superiores Especializados- ano lectivo 1995-1996 ................................................................................................................................ 40 Tabela 24 - Cursos de Estudos Superiores Especializados - ano lectivo de 1997-1998 40 Tabela 25 – 2º Ciclo das Licenciaturas Bietápicas com Publicação em Diário da Republica ................................................................................................................ 41 Tabela 26 – Cursos do ISEL de acordo com o Processo de Bolonha ............................. 42 Tabela 27 – As várias secçõesdo IIL em 1889 ............................................................... 48 Tabela 28 – Plantas do IICL ........................................................................................... 49
Índice de Tabelas apresentadas no texto
Tabela 21- Cursos de grau de Bacharelato no ISEL -1988 ............................................ 36
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 189 -
Tabela 29 - Gabinete da Física ....................................................................................... 50 Tabela 30 – Planta da oficina de instrumentos de precisão ............................................ 51 Tabela 31 – Outras oficinas e gabinetes ......................................................................... 52 Tabela 32 - Planta dos diversos serviços escolares: ....................................................... 53 Tabela 33 -Planta da aula, gabinete e laboratório de indústrias químicas de 31 de Outubro de 1894. .................................................................................................... 53 Tabela 34 – IIL na Rua de Buenos Aires........................................................................ 57 Tabela 35 – Pavilhões e oficinas do IIL na Rua Buenos Aires ...................................... 58 Tabela 36 – IIL, anexos .................................................................................................. 60 Tabela 37 – IIL em Chelas - Constituição do bloco unitário e respectivos anexos........ 66 Tabela 38 - Aquisição com verba extraordinária de objectos e material didáctico para enriquecer as colecções .......................................................................................... 71 Tabela 39: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico 1887-1888...................... 74 Tabela 40:Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1888-1889....................... 75 Tabela 41: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1889-1890....................... 76 Tabela 42: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1891-1892....................... 78 Tabela 43: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1892-1893....................... 79 Tabela 44: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de
Tabela 45: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1894-1895....................... 83 Tabela 46: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1895-1896....................... 85 Tabela 47: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1896-1897....................... 88 Tabela 48: Designação dos objectos concertados e fabricados pela oficina de instrumentos de precisão em relação ao ano económico1897-1898....................... 91 Tabela 49- Catalogo das colecções do Museu Tecnológico ........................................... 95
Índice de Tabelas apresentadas no texto
instrumentos de precisão em relação ao ano económico1893-1894....................... 80
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 190 -
Tabela 50-Exposição Universal de Viena de 1873 ....................................................... 101 Tabela 51-Exposição de Filadélfia ............................................................................... 101 Tabela 52 – Exposição Industrial de Lisboa- Oficinas de ensino Manual- Trabalhos em Madeira ................................................................................................................. 102 Tabela 53 – Exposição Industrial de Lisboa - Objectos de produção Industrial .......... 104 Tabela 54 – Exposição Industrial de Lisboa - Modelos de construções civis .............. 104 Tabela 55 - Exposição Industrial de Lisboa -Oficina de trabalhos em metal ............... 105 Tabela 56-Exposição Industrial de Lisboa- Objectos de produção Industrial .............. 105 Tabela 57- Exposição Industrial de Lisboa - Oficinas de Instrumentos de Precisão (geodésicos) .......................................................................................................... 106 Tabela 58- Exposição Industrial de Lisboa - Oficinas de Instrumentos de Precisão (desenhos) ............................................................................................................. 106 Tabela 59- Exposição Industrial de Lisboa - Oficinas de Instrumentos de Precisão (aparelhos) ............................................................................................................ 107 Tabela 60 – Exposição Industrial do Porto ................................................................... 111 Tabela 61-Conjunto de aparelhos constituintes da actual Colecção de Física ............. 114 Tabela 62- Colecção de Física Catalogo online (*co) .................................................. 121 Tabela 63-Vitrinas da fiada esquerda ........................................................................... 125 Tabela 64: Colecção de Rochas e sua proveniência geográfica ................................... 125 Tabela 65-Vitrinas de Fiada Dieita ............................................................................... 133 Tabela 66-Colecção de Minerais e sua provenência geográfica................................... 134 Tabela 67-Armários do fundo da sala de Mineralogia ................................................. 140 Tabela 68 – Equipamentos de Controlo e Conservação ............................................... 161 Tabela 70 – Recursos Humanos ................................................................................... 164 Tabela 71 – Planos de Emergência e segurança ........................................................... 165
Índice de Tabelas apresentadas no texto
Tabela 69 - Acesso do Público ..................................................................................... 163
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 191 -
Índice de Quadros apresentados no texto Quadro 1-Esquema evolutivo do IIL a ISEL .......................................................................... 3
Índice de Quadros apresentados no texto
Quadro 2– Origem e trajectória do IIL/ISEL ....................................................................... 45
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 192 -
Índice de Documentação apresentada em Anexo Documentação 1: Regulamento provisório-ensino prático nas oficinas e laboratório químico, 1854 ....................................................................................................... 198 Documentação 2: Modelo de resumo das oficinas, utilizado pela secretaria do IIL .... 199 Documentação 3: Os vários modelos utilizados pela secretaria do IIL, para as diversas oficinas (E , B, C, G, A, F, H, D) ......................................................................... 199 Documentação 4: Viena, Carta Nº. 8, de Francisco da Fonseca de Benevides, 5 de Julho de 1884, p.1 .......................................................................................................... 202 Documentação 5: Viena, Carta Nº. 8, de Francisco da Fonseca de Benevides, 5 de Julho de 1884, p.2 .......................................................................................................... 203 Documentação 6: Viena, Carta Nº. 8, de Francisco da Fonseca de Benevides, 5 de Julho de 1884, p.3 .......................................................................................................... 204 Documentação 7: Berlim, Carta Nº. 9, de Francisco da Fonseca de Benevides, p.1.... 205 Documentação 8: Berlim, Carta Nº. 9, de Francisco da Fonseca de Benevides, p.2.... 206 Documentação 9: Lisboa, Carta Nº. 131, de José Vitorino Damásio, p.1 .................... 207 Documentação 10: Lisboa, Carta Nº. 131, de José Vitorino Damásio, p.2 .................. 208 Documentação 11: Lisboa, Carta Nº. 269, de Francisco da Fonseca Benevides, p.1... 209 Documentação 12: Lisboa, Carta Nº. 48, de Francisco da Fonseca Benevides, p.1..... 210 Documentação 13: Lisboa, Carta Nº. 244, de Francisco da Fonseca Benevides, p.1... 211 Documentação 14: Lisboa, Carta Nº. 255, de Francisco da Fonseca Benevides, p.1... 212
.............................................................................................................................. 213 Documentação 16: Carta Nº. 194, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1894, p.1 .............................................................................................................................. 214 Documentação 17: Carta Nº. 11, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1894, p.1 .............................................................................................................................. 215 Documentação 18: Carta Nº. 188, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1895, p.1 .............................................................................................................................. 216 Documentação 19: Carta Nº. 9, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1893, p.1 .............................................................................................................................. 217 Documentação 20: Carta Nº. 152, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1895, p.1 .............................................................................................................................. 218
Índice de Documentação apresentada em Anexo
Documentação 15: Carta Nº. 9, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1893, p.1
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 193 -
Documentação 21: Carta Nº. 152, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1895, p.1 .............................................................................................................................. 219 Documentação 22: Carta , de J.V.M. G uerreiro, 1898, p.1 ......................................... 220 Documentação 23: Carta Nº. 243, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1899, p.1 .............................................................................................................................. 221 Documentação 24: Carta Nº. 243, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1899, p.2 .............................................................................................................................. 222 Documentação 25: Visitas dos alunos aos estabelecimentos 1900-1901 ..................... 223 Documentação 26: Relação dos objectos concertados e fabricados no ano lectivo 19021903 ...................................................................................................................... 224 Documentação 27: Relação dos objectos concertados e fabricados no ano lectivo 19031904 ...................................................................................................................... 225 Documentação 28: Relação dos objectos concertados e fabricados no ano lectivo 19031904 ...................................................................................................................... 226 Documentação 29: Relação dos objectos concertados e fabricados no ano lectivo 19031904 ...................................................................................................................... 227 Documentação 30: Relação dos objectos concertados e fabricados no ano lectivo 19011902 ...................................................................................................................... 228 Documentação 31: Relação dos objectos concertados e fabricados no ano lectivo 19031904 ...................................................................................................................... 229 Documentação 32: Relação dos objectos concertados e fabricados no ano lectivo 1904-
Documentação 33: Carta Nº. 232 , de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1909,p.1 .............................................................................................................................. 231 Documentação 34: Escola de Construções Industria e Comércio,verbetes de matricula, Lisboa, 1919 ......................................................................................................... 232 Documentação 35: IIL,verbetes de matricula, Lisboa, 1920-1921............................... 232 Documentação 36: Carta Nº. 87 de 27 de Abril, Oficio do Instituto Industrial de Lisboa, 1931, p.1 ............................................................................................................... 233 Documentação 37:.Proposta para compra do Microscópio Winkel-Zeiss da OPTEC, 19 de Junho de 1935 .................................................................................................. 234 Documentação 38: Tabela de ampliações para as objectivas de Microscópios ........... 234
Índice de Documentação apresentada em Anexo
1905 ...................................................................................................................... 230
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 194 -
Documentação 39: Edificio em mau estado de conservação, parecer, Ministério das Obras Públicas ...................................................................................................... 235 Documentação 40: Diário de 29 de Fevereiro de 1944, Expropriação do Palacete dos Viscondes ............................................................................................................. 236 Documentação 41: Processo Nº. 10-081-3, Localização de novo edificio, 25 de Setembro, 1945 ..................................................................................................... 237 Documentação 42: Carta Nº.3741, para adaptação de um anexo na Buenos Aires, 19 de Agosto de 1947 ..................................................................................................... 238 Documentação 43: Memória, Orçamento para o anexo na Buenos Aires,Lisboa, 7 de Novembro de 1947 ............................................................................................... 239 Documentação 44: IIL, Oficio Nº. 72, aluiu muro de suporte de terras, 21 de Janeiro de 1963 ...................................................................................................................... 240 Documentação 45: IIL, Muro de suporte de terras, carta 14 de Fevereiro de 1963 ..... 241 Documentação 46: Carta do IIL,Instalação de Pavilhões desmontáveis, 3 de Agosto de 1965 ...................................................................................................................... 242 Documentação 47: IIL, oficio Nº. 298, Salas de aulas a desabar, 4 de Março de 1969 243 Documentação 48: Bacharelato em Engenharia Civil, 13 de Setembro de 1988 ......... 244 Documentação 49: Ceses em Engenharia Civil, 10 de Dezembro de 1992 ................. 245 Documentação 50: Licenciatura em Engenharia Civil ................................................. 246 Documentação 51 - Listagem de registo de material do Laboratório de Mineralogia e sua proveniência, amostra de materiais. ............................................................... 247
Março de 1962 ...................................................................................................... 248 Documentação 53: Obra do IIL, adjudicada por 37 mil contos, Chelas, DN de 1969 . 249 Documentação 54: Exames de admissão ao IIL, DN de 23 de Setembro de 1969 ...... 249 Documentação 55: Os Institutos Industriais passam a Escolas Superiores, DN de 1 de Janeiro de 1975 ..................................................................................................... 249 Documentação 56: Descriminação das dependências do IIL, Rua Conselheiro Emídio Navarro, Lisboa .................................................................................................... 250 Documentação 57: Registo de material do Laboratório de Mineralogia, Documento da existência de pepita de ouro, amostra Nº. 1933, 17 de Abril de 1975 .................. 251 Documentação 58: Reconversão do ISEL rejeitada pelos estudantes, DN de 1976..... 252
Índice de Documentação apresentada em Anexo
Documentação 52 - Colecção de rochas e minerais de Moçambique para o IIL, 27 de
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 195 -
Documentação 59: Não aos cursos de curta - duração, DN de 19 de Novembro de 1977 .............................................................................................................................. 252 Documentação 60: Ficha de registo, p.1-3. .................................................................. 253 Documentação 61: Decreto 30 de Dezembro de 1852 , publicado no Nº.1 do Diário do Governo 1º Semeste de 1853 ................................................................................ 304 Documentação 62: IIL a ISEL, 31 de Dezembro de 1974............................................ 310
Índice de Documentação apresentada em Anexo
Documentação 63: Estatutos do ISEL em 18 de Maio de 1993 ................................... 311
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 196 -
Anexos
Anexos
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 197 -
Anexo A- Documentação
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 198 -
Anexo A- Documentação
Documentação 1: Regulamento provisório-ensino prático nas oficinas e laboratório químico, 1854
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 199 -
Documentação 3: Os vários modelos utilizados pela secretaria do IIL, para as diversas oficinas (E , B, C, G, A, F, H, D)
Anexo A- Documentação
Documentação 2: Modelo de resumo das oficinas, utilizado pela secretaria do IIL
FBAUL - 200 -
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 201 -
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 202 -
Documentação 4: Viena, Carta Nº. 8, de Francisco da Fonseca de Benevides, 5 de Julho de 1884, p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 203 -
Documentação 5: Viena, Carta Nº. 8, de Francisco da Fonseca de Benevides, 5 de Julho de 1884, p.2
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 204 -
Documentação 6: Viena, Carta Nº. 8, de Francisco da Fonseca de Benevides, 5 de Julho de 1884, p.3
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 205 -
Documentação 7: Berlim, Carta Nº. 9, de Francisco da Fonseca de Benevides, p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 206 -
Documentação 8: Berlim, Carta Nº. 9, de Francisco da Fonseca de Benevides, p.2
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Documentação 9: Lisboa, Carta Nº. 131, de José Vitorino Damásio, p.1
FBAUL - 207 -
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Documentação 10: Lisboa, Carta Nº. 131, de José Vitorino Damásio, p.2
FBAUL - 208 -
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 209 -
Documentação 11: Lisboa, Carta Nº. 269, de Francisco da Fonseca Benevides, p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 210 -
Documentação 12: Lisboa, Carta Nº. 48, de Francisco da Fonseca Benevides, p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 211 -
Documentação 13: Lisboa, Carta Nº. 244, de Francisco da Fonseca Benevides, p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 212 -
Documentação 14: Lisboa, Carta Nº. 255, de Francisco da Fonseca Benevides, p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 213 -
Documentação 15: Carta Nº. 9, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1893, p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 214 -
Documentação 16: Carta Nº. 194, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1894, p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 215 -
Documentação 17: Carta Nº. 11, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1894, p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 216 -
Documentação 18: Carta Nº. 188, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1895, p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 217 -
Documentação 19: Carta Nº. 9, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1893, p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 218 -
Documentação 20: Carta Nº. 152, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1895, p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 219 -
Documentação 21: Carta Nº. 152, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1895, p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Documentação 22: Carta , de J.V.M. G uerreiro, 1898, p.1
FBAUL - 220 -
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 221 -
Documentação 23: Carta Nº. 243, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1899, p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 222 -
Documentação 24: Carta Nº. 243, de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1899, p.2
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Documentação 25: Visitas dos alunos aos estabelecimentos 1900-1901
FBAUL - 223 -
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 224 -
Documentação 26: Relação dos objectos concertados e fabricados no ano lectivo 1902-1903
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 225 -
Documentação 27: Relação dos objectos concertados e fabricados no ano lectivo 1903-1904
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 226 -
Documentação 28: Relação dos objectos concertados e fabricados no ano lectivo 1903-1904
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 227 -
Documentação 29: Relação dos objectos concertados e fabricados no ano lectivo 1903-1904
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 228 -
Documentação 30: Relação dos objectos concertados e fabricados no ano lectivo 1901-1902
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 229 -
Documentação 31: Relação dos objectos concertados e fabricados no ano lectivo 1903-1904
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 230 -
Documentação 32: Relação dos objectos concertados e fabricados no ano lectivo 1904-1905
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 231 -
Documentação 33: Carta Nº. 232 , de Francisco da Fonseca Benevides, Lisboa, 1909,p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 232 -
Documentação 34: Escola de Construções Industria e Comércio,verbetes de matricula, Lisboa, 1919
Anexo A- Documentação
Documentação 35: IIL,verbetes de matricula, Lisboa, 1920-1921
FBAUL - 233 -
Documentação 36: Carta Nº. 87 de 27 de Abril, Oficio do Instituto Industrial de Lisboa, 1931, p.1
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 234 -
Documentação 38: Tabela de ampliações para as objectivas de Microscópios
Anexo A- Documentação
Documentação 37:.Proposta para compra do Microscópio Winkel-Zeiss da OPTEC, 19 de Junho de 1935
FBAUL - 235 -
Documentação 39: Edificio em mau estado de conservação, parecer, Ministério das Obras Públicas
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 236 -
Documentação 40: Diário de 29 de Fevereiro de 1944, Expropriação do Palacete dos Viscondes
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 237 -
Documentação 41: Processo Nº. 10-081-3, Localização de novo edificio, 25 de Setembro, 1945
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 238 -
Documentação 42: Carta Nº.3741, para adaptação de um anexo na Buenos Aires, 19 de Agosto de 1947
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 239 -
Documentação 43: Memória, Orçamento para o anexo na Buenos Aires,Lisboa, 7 de Novembro de 1947
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 240 -
Documentação 44: IIL, Oficio Nº. 72, aluiu muro de suporte de terras, 21 de Janeiro de 1963
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 241 -
Documentação 45: IIL, Muro de suporte de terras, carta 14 de Fevereiro de 1963
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Documentação 46: Carta do IIL,Instalação de Pavilhões desmontáveis, 3 de Agosto de 1965
FBAUL - 242 -
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 243 -
Documentação 47: IIL, oficio Nº. 298, Salas de aulas a desabar, 4 de Março de 1969
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Documentação 48: Bacharelato em Engenharia Civil, 13 de Setembro de 1988
FBAUL - 244 -
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Documentação 49: Ceses em Engenharia Civil, 10 de Dezembro de 1992
FBAUL - 245 -
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Documentação 50: Licenciatura em Engenharia Civil
FBAUL - 246 -
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 247 -
Anexo A- Documentação
Documentação 51 - Listagem de registo de material do Laboratório de Mineralogia e sua proveniência, amostra de materiais.
FBAUL - 248 -
Documentação 52 - Colecção de rochas e minerais de Moçambique para o IIL, 27 de Março de 1962
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 249 -
Documentação 53: Obra do IIL, adjudicada por 37 mil contos, Chelas, DN de 1969
Documentação 55: Os Institutos Industriais passam a Escolas Superiores, DN de 1 de Janeiro de 1975
Anexo A- Documentação
Documentação 54: Exames de admissão ao IIL, DN de 23 de Setembro de 1969
FBAUL - 250 -
Documentação 56: Descriminação das dependências do IIL, Rua Conselheiro Emídio Navarro, Lisboa
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 251 -
Documentação 57: Registo de material do Laboratório de Mineralogia, Documento da existência de pepita de ouro, amostra Nº. 1933, 17 de Abril de 1975
Anexo A- Documentação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 252 -
Documentação 58: Reconversão do ISEL rejeitada pelos estudantes, DN de 1976
Anexo A- Documentação
Documentação 59: Não aos cursos de curta - duração, DN de 19 de Novembro de 1977
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 253 -
Anexo A- Documentação
Documentação 60: Ficha de registo, p.1-3.
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 254 -
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 255 -
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 10: Fachada frontal do Convento dos Marianos conhecida como Nossa Senhora dos Remédios, onde funcionou o Conservatório de Artes e Ofícios de Lisboa
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 256 -
Figura 11: Localização nos Arsenais do Estado , terreno do IIL/IICL– Rua do Instituto Industrial
Figura 12: Planta dos andares
Figura 13: localização do IIL/IICL, Edificio de 11 de Maio de 1942
Figura 15: Fotografia aérea do largo Conde Barão, 1934
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 14: Edifício de esquina da Rua Boa Vista com rua Instituto Industrial, 1962
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 257 -
Figura 17: Relatório de Benevides, Oficina de Instrumentos de precisão, vista exterior, 1891
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 16: Mapa da Rua do Instituto Industrial com a Rua da Boavista
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 258 -
Figura 19: IICL, Gabinete de Fisica -Mecânica, 1852 a 1910
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 18: IICL, Laboratorio de Quimica, 1852 a 1910
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 259 -
Figura 21: IICL,Sala de mineralogia e geologia, 1852 a 1910
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 20: IICL, Planta do gabinete, laboratório e sala de mineralogia e geologia, 1893
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 260 -
Figura 22: Edificio da Escola Industrial Marquês Pombal, Alcântara
Figura 24: Localização em Alcantara -Gabinete de Fisica- Marquês Pombal
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 23: Localização em Alcantara -Gabinete de Mecânica- Marquês Pombal
Figura 25: Localização na Rua Pau da Bandeira, 1912 a 1914
FBAUL - 261 -
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 262 -
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 26: Planta topográfica de Lisboa; IIL na Rua Buenos Aires e Rua S. Ciro
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 263 -
Figura 28: Planta dos Anexos e 1º pavimento, IIL
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 27: Edificio do IIL na Rua de Buenos Aires
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 264 -
Figura 30: Planta do 3º pavimento, IIL
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 29: Planta do 2º pavimento, IIL
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 265 -
Figura 31: Planta do 4º pavimento, IIL
Figura 33: Projecto do anexo - Alçados do IIL, Rua de Buenos Aires 1920-30
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 32: Projecto do anexo - Plantas do IIL, Rua de Buenos Aires 1920-30
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 266 -
Figura 34: 1º Projecto projectado para o IIL, Rua António Augusto de Aguiar e a Rua Filipe da Mata
Figura 35: 1ºProjecto do IIL , Rua Conselheiro Emidio Navarro, Chelas
Figura 37: Perspectiva do IIL, anteprojecto de 1965
Figura 38: Alçado Norte, Chelas, 1969
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 36: Perspectiva e Alçados do IIL de 1965
Figura 39: Recomeçar as obras para o IIL, DN de 31 de Outubro de 1968
FBAUL - 267 -
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 268 -
Figura 40: Concluídas as novas Instalações do IIL, DN de 1971
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 41: Visita da Comitiva do Governo ao IIL, DN de 1971
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 269 -
Figura 43: Quintas de Chelas, Quinta da Raposa, local para o IIL
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 42:Mapa topográfico de Lisboa
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 270 -
Figura 45: IIL, Vista geral do IIL, Rua Conselheiro Emidio Navarro, Chelas, 1971
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 44: IIL, Planta geral do Campus do IIL, Chelas, 1971
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 271 -
Figura 46: Entrada principal do IIL, Edificio do Curso das Especialidades, Chelas, 1971
Figura 48: IIL, Edificio do Curso Geral, Chelas, 1971
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 47: IIL, Instalações Gerais, Chelas, 1971
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 272 -
Figura 49: IIL, Edificio do Curso Geral, Chelas, 1971
Figura 50: IIL, Edificio das oficinas, Chelas, 1971
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 51: IIL, Planta das oficinas, Chelas, 1971
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 273 -
Figura 53: IIL, laboratório de Química, Chelas, 1971
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 52: IIL, Oficina de Serralharia, Chelas, 1971
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 274 -
Figura 55: IIL, Laboratório de Máquinas Eléctricas, Chelas, 1971
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 54: IIL, laboratorio de Mineralogia, Chelas, 1971
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 275 -
Figura 57: IIL ,sala de aula, Chelas, 1971
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 56: IIL ,sala de Topografia, Chelas, 1971
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 276 -
Figura 58: Laboratórios de Quimica do ISEL, 2008
Figura 60: Anfiteatro das Generalidades,2008
Figura 61: Laboratórios de Química remodelados, 2008
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 59: Laboratório de Mineralogia,2008
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 277 -
Figura 63: Campus do ISEL
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 62: Vista do ISEL, junto ao Metro de Chelas, 2009
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Figura 64: Edificio C
FBAUL - 278 -
Figura 65: Planta do Edificio C, piso 0
Figura 67: Residência de Estudantes
Figura 68: Antiga Fundição
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 66: Campus do ISEL junto a RTP
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Figura 71: Local das Oficinas, Edificio de Mecânica
Figura 70: Associação dos Estudantes, novo Edificio
Figura 72: Planta do Edificio M, piso 0
Figura 73: Antigo Edificio das Generalidades, Edificio G
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 69: Edificio das Licenciaturas, AEISEL
FBAUL - 279 -
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Figura 76: Edificio de Fortes e Fracas
Figura 75:Planta do Edificio A,piso 0
Figura 77: Planta do Edificio F, piso 0
Figura 78: Antigo Edificio das Especialidades, Edificio E
Anexo B - Edificios, plantas e alçados
Figura 74: Edificio A
FBAUL - 280 -
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 281 -
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 282 -
Figura 80: Oficina de ensino Manual de trabalhos em Metal
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Figura 79: As Oficinas do IIL / IICL, Oficina de Carpintaria, 1852 a 1910
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 283 -
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Figura 81: IIL / IICL, Oficinas de Instrumentos de Precisão, 1852 a 1910
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 284 -
Figura 83: IIL / IICL, Gabinete de Fisica, 1852 a 1910
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Figura 82: IIL / IICL, Depósito de Instrumentos de Precisão, 1852 a 1910
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 285 -
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Figura 84: IIL / IICL, salas de aula de Merceologia, 1852 a 1910
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 286 -
Figura 86: IIL / IICL, Gabinete de Fisica, 1852 a 1910
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Figura 85: IIL / IICL, aula de Fisica, 1852 a 1910
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 287 -
Figura 88: IIL / IICL, aula de quimica industria, 1852 a 1910
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Figura 87: IIL / IICL, aula de Quimica, 1852 a 1910
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 288 -
Figura 90: IIL / IICL, aula de Construções Civis, 1852 a 1910
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Figura 89: IIL / IICL, aula de Desenho, 1852 a 1910
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 289 -
Figura 92: Colecção de Instrumentos IIL, Museu de Electricidade, Chelas, 1971
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Figura 91: Colecção de Construções Civis, Museu de Construções Civis IIL, Chelas, 1971
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 290 -
Figura 94: Colecção de Física, IIL - Museu de Física, Chelas, 1971
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Figura 93: Colecção de Mineralogia, IIL - Museu de Mineralogia, Chelas, 1971
Figura 95: Armários que contém a Colecção de Física, 2008
FBAUL - 291 -
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Figura 96: Variedade temática de instrumentos cientificos de Física
FBAUL - 292 -
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 293 -
Figura 97: Variedade temática de instrumentos cientificos de Física (balanças, garrafas de Leiden e outros)
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 294 -
Figura 99: Sala da Colecção de Mineralogia - Geologia, ISEL, Chelas, 2008
Figura 100: Armário de execução de ensaios do Laboratório de Mineralogia - Geologia, ISEL, Chelas, 2008
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Figura 98: Sala da Colecção de Mineralogia - Geologia, ISEL, Chelas, 2008
FBAUL - 295 -
Figura 101: Alguns exemplares de cima dos armários da sala de Mineralogia - Geologia
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 296 -
Figura 102: Alguns exemplares dentro dos armários do fundo da sala de Mineralogia
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 297 -
Figura 103: Exemplares que se encontram dentro dos armários do fundo da sala de Mineralogia
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
Figura 104: Calcimetro de Scheibler
FBAUL - 298 -
Figura 105: Modelo de escapo de Graham
Figura 107: Galvanometro diferencial, com agulha de suspensão
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Figura 106: Agulha de Vicat (Instrumentos de precisão)
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 299 -
Figura 109: Ficha de registo da Turmalina
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Figura108: Turmalina
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 300 -
Figura 111: Ficha de registo do Microscópio Petrográfico
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Figura 110: Microscópio Petrográfico
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 301 -
Figura 112: Bobinas de Ruhmkorff
Figura 113: Aparelho Haldat
Figura 115: Aparelho ingenhousz
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Figura 114: Anel Gravasande
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 302 -
Figura 116: Aparelho Sibermann
Anexo C - Colecções, Museu, Exposições
Figura 117: Garrafa de Leyde
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 303 -
Anexo D - Legislação
Anexo D - Legislação
Dissertação de Mestrado – Isabel Maria de Carvalho Gonçalves Borges
FBAUL - 304 -
Documentação 61: Decreto 30 de Dezembro de 1852 , publicado no Nº.1 do Diário do Governo 1º Semeste de 1853
Approvando o instituto do ensino industrial “…SENHORA: O ensino industrial e a sua organização devem ter um efeito directo e poderoso no desenvolvimento da riqueza pública. A protecção concedida á industria fabril, de que não fizer parte a educação professional, e a viação rápida e barata será sempre incompleta, e talvez mais arriscada do que proveitosa. A par do firme propósito do Governo de Vossa Magestade, pelo que diz respeito do prompto estabelecimento das communicações internas do pais, tem sempre estado o convencimento, de que o ensino agrícola e industrial deveria aperfeiçoar e baratear os productos da terra e do trabalho. Os progressos da industria fabril são recentes na Europa, apezar de serem dos factos mais protentosos que se teem registado nos anuaes das invenções, e aperfeiçoamentos do espírito humano; e se Portugal não tem sido estranho ao aproveitamento desses progressos – se o trabalho fabril augmentou consideravelmente, dando evidentes provas de adiantamento, é tempo de cuidar no, que deve dotar a industria de uma protecção real e esclarecida. Os Ministérios de Vossa Magestade, tendo sempre em consideração a conveniência de estabelecer as manufacturas do paiz em bases seguras para o aperfeiçoamento do trabalho, não esquecerem a organisação das escolas industriaes nos países mais adiantados na indústria fabril. O ensino industrial está dividido em dois systemas, cada um dependente das circunstâncias especiaes das nações que o seguem. A acção colectiva dos indivíduos, ou a acção directa do Governo, são as duas bases desses systemas que, na maioria dos casos, se desenvolvem pelo ensino generico dos princípios e das applicações, ou pela sua especialidade para cada arte e officio. Em Inglaterra as sociedades particulares subsidiam e promovem o ensino. A sua organização em um corpo uniforme, resultado do grande facto da exposição universal, vai ser realizada por meio de esforços particulares que levantaram tão magestoso padrão á sciência e ao trabalho, sendo dirigidos pelo Príncipe illustre e humanitário, que presidia á realisação de uma das idéas mais civilisadoras da época em que vivemos. Na Belgica os commissarios do Governo encarrgados de estudar a organisação que mais convinha a esse paiz, ao cabo de um anno de assíduo trabalho, propõem um systema mixto, e não adoptam as escólas especiaes para cada officio, da mesma forma que a Inglaterra as não tinha adoptado na sua instrucção industrial. Na Allemanha e em França a acção é directa do Governo, e para ambos os povos a especialidade dos ofícios não faz parte do respectivo ensino.
actualmente. Os Ministros de Vossa Magestade intenderam que a situação do paiz aconselhara, que a organisação do ensino industrial fosse devida á acção directa do Governo, e acompanhada pela sua constante inspecção; e na presença dos resultados dos differentes systemas adoptaram o principio, de que o ensino devia ser genérico a todas as artes e officios, tanto na instrucção Professional, como no trabalho das oficinas. Nesta conformidade se organisáram os cursos respectivos.
Anexo D - Legislação
A Hespanha em 1851 seguiu o systema allemão, que é dos mais antigos e completos dos que estão vigorando
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O Museu industrial deverá nas duas partes em que se divide, tomar por modelo, quanto possível, as collecções de exemplares, que se tem organisado aos paizes mais adiantados, e que melhores estabelecimentos possuem neste género, empregando o Governo os meios ao seu alcance para o ir enriquecendo sucessivamente, a fim de que corresponda, como convém, aos importantes fins a que é destinado. A economia na execução deste pensamento também não foi esquecida, ainda mesmo neste caso em que toda, a despeza é productiva, é inferior aos restantes que promove: pelo emprego dos professores da instrucção publica em grande parte deste ensino – e pela applicação das officinas dos arsenaes á pratica das acções do trabalho industrial, o encargo que se augmenta na despeza publica será inferior a oito contos de reis. Com‟ os fundamentos expostos, os Ministros de Vossa Magestade julgam que a creação do ensino industrial, conservará na história do paiz o Augusto Nome de Vossa Magestade a par dos Nomes de outros Soberanos ainda hoje referenciados pelo trabalho fabril: e com estes sentimentos de respeito por Vossa Magestade, e de interesse pela industria nacional, os Ministros de todas as Repartições sujeitam á elevada Consideração de Vossa Magestade o seguinte projecto de Decreto. Ministério das Obras Públicas, Commercio e Industria, em 30 de Dezembro de 1852.=Duque de Saldanha=Rodrigo da Fonseca Magalhães=Antonio Maria Fontes Pereira de Mello=Antonio Aluizio Jervis de Atouguia. Tomando em consideração o relatório dos Ministros e Secretarios de Estado de todas as repartições: e Tendo ouvido a secção das manufacturas do Conselho geral do comercio, agricultura e manufacturas, com o parecer da qual Foi servida Conformar-Me: Hei por bem Decretar o seguinte:
DO ENSINO INDUSTRIAL. TITULO 1 CAPITULO I Disposições preliminares. Artigo 1.º O ensino industrial será genérico para todas as artes e officios; sendo os methodos essencialmente de applicação, e divide-se em Elementar Secundaria Complementar. §. unios. Nos casos que adiante se designam, o trabalho physico fará parte do ensino industrial. Art. 2.º O ensino industrial será professado em Lisboa e no Porto pela forma determinada neste Decreto.
Dos grãos de ensino. Art. 3.º O ensino elementar comprehende: 1.ª Cadeira – Arithmetia elementar – primeiras noções de álgebra – geometria elementar. 2.ª Cadeira – Desenho linear e de ornatos industriaes.
Anexo D - Legislação
CAPITULO II
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Art. 4.º O ensino elementar será considerado como preparatório para o ensino industrial, e poderá ser supprido por meio de exame, com approvação plena, perante os professores do ensino industrial. Art. 5.º. O ensino secundário comprehende: 3.ª Cadeira – Elementos de geometria descritiva, aplicada ás artes. 4.ª Cadeira – noções elementares de chymia e physica. 5.ª Cadeira – Desenho de modelos machinas. Primeira parte. Art.6,º o ensino complementar comprehende: 6.º Cadeira – Mechanica industrial 7.ª Cadeira – Chymica applicada ás artes 8.ª Cadeira – Economia e legislação industrial 5.ª Cadeira – Desenho de modelos e machinas. Segunda parte. CAPITULO III Do trabalho das officinas. Art.7.º O trabalho physico em relação á industria se distribuirá pelas officinas de 1.º Forjar. 2.º Fundir e moldar. 3.º Serralheria e ajustamento. 4.º Tornear e modelar. 5º. Manipulações chymicas. CAPITULO IV Dos cursos Art.8.º O ensino industrial constitue os seguintes cursos, de que se passam as respectivas cartas; a saber: Curso de operário habilitado. Dito de dito mechanico. Dito de dito chymico. Dito de dito forjador. Dito de dito fundidor. Dito de dito serralheiro ajustador. Dito de dito torneiro modelador. Dito de mestre mechanico. Dito de dito chymico. Dito de director mechanico.
Curso geral. Art.9.º A distribuição das cadeiras de ensino pelos cursos será feita do seguinte modo: Curso de operário habilitado - cadeira 1.ª e 2.ª Dito de official mechanico – cadeira 1.ª, 2.ª e 5.ª Curso de official chymico – cadeira 1.ª, 2.ª e 4.ª, officina 5.ª
Anexo D - Legislação
Dito de dito chymico.
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Curso de official serralheiro ajustador – cadeira 1.ª, 2.ª e 5.ª, officina 3.ª Curso de official torneiro modelador – cadeira 1.ª, 2.ª e 5.ª, officina 4.ª Curso de mestre mechanico – cadeira 1.ª, 3.ª , 2.ª e 5.ª, officina 1.ª, 2.ª e 3.ª Curso de mestre chymico – cadeira 1.ª, 2.ª , 4.ª e 7.ª, officina 5.ª Curso de director mechanico – cadeira 1.ª, 3.ª , 2.ª , 4.ª,5.ª, 6.ª e 8.ª, officina 1.ª, 2.ª, 3.ª e 4.ª Curso de director chymico – cadeira 1.ª, 2.ª , 4.ª, 5.ª, 7.ª e 8.ª , officina 5.ª Curso de todas as cadeiras e officinas.
TITULO II Do Instituto Industrial de Lisboa Art.10.º É creado em Lisboa um instituto industrial, que comprehende: Ensino dos três grãos da instrução indusrial. Museu da industria. Bibliotheca industrial. Trabalho nas officinas. Art.11.º O museu será dividido em duas partes: Deposito de machinas. Collecções technologicas e commerciaes Art.12.º O pessoal da administração e direcção do ensino será composto do director-lente, e do Conselho escolar. Art.13.º O Governo poderá estabelecer as officinas para o ensino do trabalho industrial nos arsenaes do Estado. Neste caso os mestres receberão uma gratificação, que não seja superior a metade do seu vencimento; e o official do exercito, ou da armada, que inspeccione este ensino terá direito a uma gratificação, que não seja superior á que lhe pertence pela sua patente em serviço activo. Art.14.º O pessoal do ensino compõe-se dos professores e dos mestres das oficinas. Art.15.º No instituto haverá um secretario bibliothecario, um conservador, e os guardas que se julgarem indispensáveis. Art.16.º No deposito de machinas, e na bibliotheca se farão os desenhos e traduções que sejam pedidos, mediante o emolumento fixado pelo Conselho das escolas, com approvação do Governo.
TITULO III Da escola escola industrial do Porto Art.17.º É creada no Porto uma escola industrial, que comprehende a instrução completa dos primeiros grãos
Art.18.º O pessoal da administração e direcção será composto de um director-lente, e do Conselho escolar. Art.19.º O pessoal do ensino compõe-se de professores, e de mestres de oficinas. Art.20.º O Governo poderá contractar com algumas fabricas do Porto, a fim de que sirvam de officinas para o ensino do trabalho industrial, recebendo os proprietários uma retribuição que não exceda a 150$000 reis annuaes por officina.
Anexo D - Legislação
de ensino industrial, e a 7.ª caddeira chymica, aplicada ás artes – do ensino complementar.
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Art.21.º Na escola haverá os guardas que forem indispensáveis.
TITULO IV Dos alumnos Art.22.º Para ser admittido no ensino industrial apesentar-se-hão provas de ter completado 12 annos, saber ler e escrever, e de não ter moléstia contagiosa. Art.23.º Os alumnos são ordinários, voluntários, ouvintes registados. Art.24.ºOs alumnos ordinários seguem o ensino pela ordem estabelecida para as matérias de qualquer curso. Art.25.º Os voluntários não seguem esta ordem, mas estão sujeitos a todas as mais disposições regulamentares, que se referem aos ordinários. Art.26.º Os ouvintes registados são alumnos que registam a sua presença nas cadeirasque frequentarem. Art.27.º Só teem direito a premio os alumnos ordinários. Art.28.º Do registo de presença se passam certidões- dos exames dos voluntários se passa carta. Art.29.º Os alumnos são expulsos do ensino por mão comportamento, e por não aproveitarem a instrucção que se lhes ministra. Art.30.º Os alumnos somente se admitiem ao trabalho nas officinas, quando estão approvados no ensino elementar. Art.31.º Os alumnos ordinários e voluntários são isentos e recrutamento em quanto frequentarem o ensino. TITULO V Do conselho director do ensino Art.32.º Haverá em Lisboa um Conselho director do ensino industrial. Art.33.º Compete ao Conselho a direcção geral do ensino- a adopção dos compêndios concursos-policia das escolas. Art 34.º O Conselho é composto da seguinte forma: Prresidente-Ministro das Oras Publicas, Comercio e Industria. Vice-presidente-director geral da direcção do comercio e industria. Secretario-Chefe da Repartição das Manufacturas O director do Instituto Industrial. Os Professores do ensino complementar. Dois Vogaes da Secção das Manufacturas do Conselho geral do Commercio. TITULO VI Disposições transitórias Art.35.º O Governo fará o primeiro provimento das cadeiras do ensino industrial.
constituir o ensino normal da industria. Art.37.º Todos os instrumentos com relação a industria-modelos-desenhos-e mais objectos, que pertençam ao Estado, e não sejam de absoluta necessidade no estabelecimento em que estejam, serão depositados no muséo do Instituto Industrial, logo que este se estabeleça.
Anexo D - Legislação
Art.36.º O Governo, se julgar indispensável, nomeará temporariamente professores e mestres estrangeiros para
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Art.38.º Fica extincto o Conservatório das Artes e Officios de Lisboa. Todos os objectos ahi existentes serão entregues ao Instituto Industrial. TITULO VII Disposições geraes Art.39.º Os grãos de ensino industrial poderão comprehender outras matérias além das contidas neste Decreto, quando assim se julgar conveniente. Art.40.º O ensino industrial será professado á noite, com excepção do trabalho das officinas. Art.41.º O Governo fixará annualmente a somma, que pelo Conselho director do ensino industrial será distribuída em prémios pelo instituto Industrial de Lisboa e Escola Industrial do Porto. Art.42.º Feita a primeira provimento das cadeiras do ensino, os subsequentes serão providos, precedendo concurso perante o Conselho escolar. Art.43.º Os professores do ensino industrial são equiparados aos professores dos três grãos correspondentes da instrucção publica. Art.44.º Os vencimentos dos empregados creados por este Decreto serão os que vão designados na tabella junta, assignada pelo Ministro Secretário de Estado interino dos negócios das Obras Públicas, Commercio e Industria. Art.45.º Os empregados no ensino que tiveram outro vencimento do estado tem direito a uma gratificação igual a metade de vencimento que lhe competir pelo seu emprego no ensino industrial. Art.46.º Tres annos depois do estabelecimento do Instituto do ensino Industrial e Lisboa e escola industrial do Porto, nenhum operário seá admitido nas fabricas do Estado sem approvação no grão de ensino respectivo. Art.47.º Regulamentos de administração publica providenciarão o necessário para que se executem as disposições do presente Decreto. Art.48,º Fica revogada toda a legislação em contário. Art.49. O Governo dará conta ás Cortes das disposições que se contém neste Decreto. Os Ministros Secretarios de Estado de todas as repartições assim o tenham intendido, e façam executar. Paço das Necessidades, em trinta de Dezembro de mil oitocentos cincoenta e dois.= RAINHA.= Duque de Saldanha=Rodrigo da Fonseca Magalhães=Antonio Maria de Fontes Pereira de Mello= Antonio Aluizio Jereis de Atouguia. Tabella dos vencimentos a que se refere o artigo 44 do Decreto da data de hoje. Instituto Industrial de Lisboa Director-Lente, gratificação Lentes da 1.º, 3.º e 4.º a cada um
200$00 400$00
Anexo D - Legislação
…”.
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Anexo D - Legislação
Documentação 62: IIL a ISEL, 31 de Dezembro de 1974
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Anexo D - Legislação
Documentação 63: Estatutos do ISEL em 18 de Maio de 1993
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Anexo D - Legislação
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Anexo D - Legislação
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Anexo D - Legislação
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Anexo D - Legislação
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Anexo D - Legislação
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Anexo D - Legislação
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Anexo D - Legislação
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Anexo D - Legislação
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