TIC´s - Básico

July 18, 2017 | Autor: Benedito Motiua | Categoria: Informática
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Tecnologias da informação e comunicação
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As Tecnologias da Informação e Comunicação (referidas como TIC) são consideradas como sinônimo das tecnologias da informação (TI). Contudo, é um termo geral que frisa o papel da comunicação (seja por fios, cabos, ou sem fio) na moderna tecnologia da informação. Entende-se que TIC consistem de todos os meios técnicos usados para tratar a informação e auxiliar na comunicação, o que inclui o hardware de computadores, rede,celulares, bem como todo software necessário. Em outras palavras, TIC consistem em TI bem como quaisquer formas de transmissão de informações 1 e correspondem a todas as tecnologias que interferem e mediam os processos informacionais e comunicativos dos seres. Ainda, podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardware,software e telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica e de ensino e aprendizagem.
Índice
[esconder] 
1 História
2 Ver também
3 Referências
4 Bibliografia
História[editar " editar código-fonte]
A expressão foi primeiro usada em 1997 por Dennis Stevenson, do governo britânico2 e promovida pela documentação do Novo Currículo Britânico em 2000.
São utilizadas em diversas maneiras e em vários ramos de atividades, podendo se destacar nas indústrias (processo de automação), no comércio (gerenciamento e publicidade), no setor de investimentos (informações simultâneas e comunicação imediata) e na educação (processo de ensino aprendizagem e Educação a Distância). Pode-se dizer que a principal responsável pelo crescimento e potencialização da utilização das TIC em diversos campos foi a popularização da Internet.
Como a comunicação é uma necessidade e algo que está presente na vida do ser humano desde os tempos mais remotos, trocar informações, registrar fatos, expressar ideias e emoções são fatores que contribuíram para a evolução das formas de se comunicar. Assim, com o passar do tempo, o homem aperfeiçoou sua capacidade de se relacionar.
Nesse sentido, conforme as necessidades surgiram, o homem lançou mão de sua capacidade racional para desenvolver novas tecnologias e mecanismos para a comunicação. Conceitua-se tecnologia como tudo aquilo que leva alguém a evoluir, a melhorar ou a simplificar. Em suma, todo processo de aperfeiçoamento. A humanidade já passou por diversas fases de evoluções tecnológicas, porém um equívoco comum quando se pensa em tecnologia é se remeter às novidades de última geração.
Em se tratando de informação e comunicação, as possibilidades tecnológicas surgiram como uma alternativa da era moderna, facilitando a educação através da inclusão digital, com a inserção de computadores nas escolas, facilitando e aperfeiçoando o uso da tecnologia pelos alunos, o acesso a informações e a realização de múltiplas tarefas em todas as dimensões da vida humana, além de capacitar os professores por meio da criação de redes e comunidades virtuais.
Sob tal óptica, "os computadores são grandes responsáveis por esse processo. Os Sistemas de Informação nas empresas requerem estudos quanto à sua importância na abordagem gerencial e estratégica dos mesmos, juntamente com a análise do papel estratégico da informação e dos sistemas na empresa (KROENKE, 1992; LAUNDON, 1999)".
Existe uma tendência cada vez mais acentuada de adoção das tecnologias de informação e comunicação não apenas pelas escolas, mas por empresas de diversas áreas, sobretudo com a disseminação dos aparelhos digitais no cotidiano contemporâneo. Há uma variedade de informações que o tratamento digital proporciona: imagem, som,movimento, representações manipuláveis de dados e sistemas ( simulações), todos integrados e imediatamente disponíveis, que oferecem um novo quadro de fontes de conteúdos que podem ser objeto de estudo.
A comunicação é também a responsável por grandes avanços. Devido à troca de mensagens e consequente troca de experiência, dessa forma, grandes descobertas foram feitas. A história humana, sem os desenhos das cavernas, os hieróglifos egípcios e o enorme acervo de informação que nos foi deixado através da escrita, não teria a emoção sentida hoje ao se ver o avanço desses meios. Todos os exemplos citados acima são formas de deixar mensagens, ou seja, passar adiante uma informação, uma experiência, um fato ou uma descoberta. A comunicação é algo complexo, uma vez que existem várias formas de se comunicar. O objetivo aqui é mostrar o quanto a troca de mensagens, a informação e o relacionamento humano são importantes para a evolução de novos conceitos, como por exemplo o trabalho colaborativo (trabalho em equipe), a gestão do conhecimento, o ensino a distância (e-learning), que promovem uma maior democracia nos relacionamentos entre pessoas e a diminuição do espaço físico/temporal.
Num ambiente corporativo, onde um grupo de pessoas percorre objetivos comuns, a necessidade de comunicação aumenta consideravelmente. Em uma corporação, existem barreiras culturais, sociais, tecnológicas, geográficas, temporais, dentre outras, que dificultam às pessoas se comunicarem, portanto um dos desafios de uma corporação é transpor essas barreiras.
Atualmente, os sistemas de informação e as redes de computadores têm desempenhado um papel importante na comunicação corporativa, pois é através dessas ferramentas que a comunicação flui sem barreira. Segundo Lévy (1999), novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática. As relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são capturadas por uma informática cada vez mais avançada.
A tecnologia da informação teve uma gigantesca evolução e, com a tendência do mundo moderno, inovações e facilidades ainda hão de surgir. A internet e, em conseqüência, oe-mail e a agenda de grupo online, são componentes de um grande marco e um dos avanços mais significativos, pois através deles vários outros sistemas de comunicação foram criados.
Nos dias atuais, encontramos várias tecnologias que viabilizam a comunicação, porém o que vai agregar maior peso a essas tecnologias é a interação e a colaboração de cada uma delas. Dentro desse cenário, é importante frisar uma interessante observação feita por Lévy (1999):
"A maior parte dos programas computacionais desempenham um papel de tecnologia intelectual, ou seja, eles reorganizam, de uma forma ou de outra, a visão de mundo de seus usuários e modificam seus reflexos mentais. As redes informáticas modificam circuitos de comunicação e de decisão nas organizações. Na medida em que a informatização avança, certas funções são eliminadas, novas habilidades aparecem, a ecologia cognitiva se transforma. O que equivale a dizer que engenheiros do conhecimento e promotores da evolução sociotécnica das organizações serão tão necessários quanto especialistas em máquinas".

Atualmente, estudos sistemáticos dos comportamentos econômicos nesta transição de século e de milênio vêm atribuindo um importante fator ao cenário econômico, tão impregnado pelos fatores da Era Industrial (bens de consumo durável, maquinário, trabalho mecânico e em série, produtos etc.) e esse fator é o conhecimento – a dimensão crítica de sustentação de vantagens competitivas.
Nessa nova economia, as capacidades de inovação, de diferenciação, de criação, de valor agregado e de adaptação à mudança são determinadas pela forma como velhos e novos conhecimentos integram cadeias/redes de valor, como processos e produtos recorrem a conhecimento útil e crítico, bem como pela aptidão demonstrada pelas empresas, governos (organizações em geral) e pessoal para aprender constantemente (Silva, 2003).
A Era da Informação e do Conhecimento que vivemos nos mostra um mundo novo, na qual o trabalho humano é feito pelas máquinas, cabendo ao homem a tarefa para a qual é insubstituível: ser criativo, ter boas idéias. Há algumas décadas, a era da informação vem sendo superada pela onda do conhecimento. Já que o aumento de informação disponibilizada pelos meios informatizados vem crescendo bastante, a questão agora está centrada em como gerir esse mundo de informações e retirar dele o subsídio para a tomada de decisão.
Desenvolver competências e habilidades na busca, tratamento e armazenamento da informação transforma-se num diferencial competitivo dos indivíduos.
Não somente ter uma grande quantidade de informação, mas sim que essa informação seja tratada, analisada e armazenada de forma que todas as pessoas envolvidas tenham acesso sem restrição de tempo e localização geográfica e que essa informação agregue valor às tomadas de decisão.
É importante que o desenvolvimento de um determinado projeto seja organizado e disponibilizado para uma posterior consulta e fonte de pesquisa para projetos futuros, ou seja, é necessário criar um meio que resgate. A memória é o bem maior de qualquer organização, é o conhecimento gerado pelas pessoas que fazem parte desta.
A Tecnologia da Informação (TIC) tem um papel significativo na criação desse ambiente colaborativo e, posteriormente, em uma Gestão do Conhecimento. No entanto, é importante ressaltar que a tecnologia da informação desempenha seu papel apenas promovendo a infraestrutura, pois o trabalho colaborativo e a gestão do conhecimento envolvem também aspectos humanos, culturais e de gestão (Silva, 2003).
Os avanços da tecnologia da informação têm contribuído para projetar a civilização em direção a uma sociedade do conhecimento. A análise da evolução da tecnologia da informação, de acordo com Silva (2003), é da seguinte maneira:
"Por cinquenta anos, a TIC tem se concentrado em dados – coleta, armazenamento, transmissão, apresentação – e focalizado apenas o T da TI. As novas revoluções da informação focalizam o I, ao questionar o significado e a finalidade da informação. Isso está conduzindo rapidamente à redefinição das tarefas a serem executadas com o auxilio da informação, e com ela, à redefinição das instituições que as executam".

Hoje, o foco da Tecnologia da Informação mudou, tanto que o termo TI passou a ser utilizado como TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação. E, dentro desse universo, novas idéias como colaboração e gestão do conhecimento poderão ser edificadas, porém, mais uma vez é importante enfatizar que nenhuma infra-estrutura por si só promoverá a colaboração entre as pessoas, essa atitude faz parte de uma cultura que deverá ser disseminada por toda a organização; é necessário uma grande mudança deparadigma.
'As TIC's também estão no ambiente escolar, auxiliando os professores em suas práticas pedagógicas. Computadores, internet, softwares, jogos eletrônicos, celulares:ferramentas comuns ao dia a dia da chamada"geração digital e as crianças já as dominam como se fossem velhas conhecidas. O ritmo acelerado das inovações tecnológicas,assimiladas tão rapidamente pelos alunos, exige que a educação também acelere o passo, tornando o ensino mais criativo, estimulando o interesse pela aprendizagem.O que se percebe hoje é que a própria tecnologia pode ser uma ferramenta eficaz para o alcance desse objetivo. Entendendo a escola como um espaço de criação de cultura, esta deve incorporar os produtos culturais e as práticas sociais mais avançadas da sociedade em que nos encontramos.Espera-se,assim, da escola uma importante contribuição no sentido de ajudar as crianças e os jovens a viver em um ambiente cada vez mais "automatizado", através do uso da eletrônica e das telecomunicações.O horizonte de uma criança, hoje em dia, ultrapassa claramente o limite físico da sua escola, da sua cidade ou do seu país, quer se trate do horizonte cultural, social, pessoal ou profissional.
Em uma sociedade tecnológica, o educador assume um papel fundamental como mediador das aprendizagens, sobretudo como modelo que é para os mais novos, adotando determinados comportamentos e atitudes em face das tecnologias.Por outro lado,perante os produtos tecnológicos, o educador deverá assumir-se com conhecimento e critério, analisando cuidadosamente os materiais que coloca à disposição das crianças. Porém o Brasil precisa melhoras as competências do professor em utilizar as tecnologis de comunicação e informação na educação.A forma como o sistema educacional incorpora as TICs afeta diretamente a diminuição da exclusão digital existente no país 3 . Vários pontos devem ser levados em conta quando se procura responder a questão: Como as TICs podem ser utilizadas para acelerar o desenvolvimento em direção à meta de "educação a todos e ao longo da vida"?Como elas podem propiciar melhor equilíbrio entre ampla cobertura e excelência na educação?Como pode a educação preparar os indivíduos e a sociedade de forma que dominem as tecnologias que permeiam crescentemente todos os setores da vida e possam tirar proveito dela? Primeiro, as TIC's são apenas uma parte de um contínuo desenvolvimento de tecnologias,a começar pelo giz e os livros, todos podendo apoiar e enriquecer a aprendizagem. Segundo, as TIC's, como qualquer ferramenta, devem ser usadas e adaptadas para servir a fins educacionais. Terceiro,várias questões éticas e legais,como as vinculadas à propriedade do conhecimento,ao crescentemente tratamento da educação como uma mercadoria,à globalização da educaçõa face à diversidade cultural,interferem no amplo uso das TICs na educação. Na busca de soluções a essas questões,a UNESCO coopera com o governo brasileiro na promoção de ações de disseminação de TICs nas escolas com o objetivo de melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem,entendendo que o letramento degital é uma decorrência natural da utilização frequente dessas tecnologias.O Ministério da Educação tem a meta de universalizar os laboratórios de informática em todas as escolas públicas até 2010, incluindo as rurais.A UNESCO também coopera com o programa TV escola,para explorar a convergência das mídias digitais na ampliação da interatividade dos conteúdos televisivos utilizados no ensino presencial e a distância. A UNESCO no Brasil conto com a permanente parceria das cátedras UNESCO em Educação a Distância em várias universidades brasileira, que utilizam as TIC's para promover a democratização do acesso ao conhecimento no país. Em 4 de agosto de 2009,a UNESCO no Brasil e seus parceiros lançaram no país o projeto internacional"Padrões de Competência em TIC's para Professores", por meio das versões em português brochuras sobre a proposta do projeto.O projeto tem o objetivo de fortalecer diretrizes sobre como melhorar as capacidades dos professores nas práticas de ensino por meio das TICs.Autoridades, especialistas e tomadores de decisão analisam a viabilidade da implementação das diretrizes deste projeto adaptadas à realidade brasileira.
Para usar a tecnologia nas escolas, segundo Almeida e Prado, ela deve ser pautada em princípios que privilegiem a construção do conhecimento, o aprendizado significativo e interdisciplinar e humanista.
Para tanto os professores precisam se apropriar dessas novas tecnologias e desenvolver estratégias para um ensino-aprendizagem mais eficaz, visando o educando e seu contexto social.t.i.c. é o diminutivo de tecnologias de informação e comunicação.
Ver também[editar " editar código-fonte]
Ciência da Informação
Computadores
Tecnologia
Comunicação
Novas tecnologias de informação e comunicação
Referências
Ir para cima http://foldoc.org/Information+and+Communication+Technology
Ir para cima The Independent ICT in Schools Commission (1997) Information and Communications Technology in UK Schools, an independent inquiry. London, UK. Author: chair Dennis Stevenson
Ir para cima Usando o Rock Nacional na Sala de Aula. Professor Diego Grossi. Acessado em 15 de novembro 2011. (15 de novembro de 2011)
Bibliografia[editar " editar código-fonte]
LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993;
SILVA, Ricardo Vidigal da; NEVES, Ana. Gestão de Empresas na Era do Conhecimento. Lisboa: Serinews Editora, 2003.
FOLQUE, Maria da Assunção . Educaçãoinfantil, tecnologiaecultura. Revistapátioeducaçãoinfantil: Edpenso, anolxjulho/setembro2011, n°28, pg.9.
ÁBILA, Fernanda. Novas tecnologias na educação. Revista aprendizagem: Ed melo, ano4n°20/2010, pg.35.
Suportes da informação
 
Aqui apresento alguns dos suportes de informação usados do longo do tempo desde os cartões perfurador até aos bem actuais discos rígidos.
Favos de abelha
Fita perfurada
Cartão perfurado
Memória de tambor
Disquetes
Discos ópticos
Favos de Abelha

















IBM 3850 - vista parcial da unidade de células


















No desenvolvimento dos computadores utilizaram-se vários suportes da Informação que foram sendo substituídos pela fita magnética ou pelo disco magnético.
Aqueles suportes foram concebidos para alguns modelos de computador e, na época, a sua utilização foi bem sucedida:
o filme magnético
o cartão magnético
uma tira de fita magnética colada numa ficha de cartolina
Deve notar-se que este último tipo de solução "renasceu" nos populares cartões Multibanco e cartões de Crédito, "impregnando" uma tira de fita magnética no cartão de plástico.










Control Data - vista parcial da unidade de células
























Cartão de crédito para fotocópias - Verso












A necessidade de armazenar grandes quantitativos de Informação conduziu a ibm e a Control Data a construírem, nos finais dos anos 1970's, dispositivos magnéticos especiais denominados memórias de células ou "favos de abelha".
Estes dispositivos eram construídos tendo por base uma matriz de alvéolos. Em cada alvéolo era armazenado um cartucho contendo um filme magnético que dispunha, aproximadamente, de uma capacidade de 100 MB - 100.000.000 caracter -.
Cada alvéolo era referenciado por um par de coordenadas (x,y). O conteúdo de cada cartucho era indexado por aquele par de coordenadas.
Quando era lançada uma pesquisa, um dispositivo mecânico percorria a linha de alvéolos até localizar a coluna respectiva. Em seguida retirava o cartucho e transportava-o até uma estação de leitura onde era introduzido.
Terminada a operação de leitura, o mesmo dispositivo mecânico realizava a operaçao em sentido inverso e guardava o cartucho no respectivo alvéolo.
O advento de suportes não magnéticos rapidamente suplantou a utilização das memórias de células ou "favos de abelha".


















Cartão de crédito para fotocópias - Frente











 
Fita perfurada


A fita de papel perfurada era utilizada - 1910 ... 1915 - em aparelhos telegráficos e em teletipos como suporte para recepção e envio da informação.
Inicialmente - 1948 ... 1949 - osteletipos foram acoplados aos computadores servindo como unidades de entrada de dados e saída de resultados. Em alguns casos eram utilizados como impressora do sistema.
Os dados e programas eram perfurados na fita de papel, que se desenrolava de uma bobina, utilizando um teletipo. Ao contrário dos cartões perfurados este suporte era contínuo e a sua capacidade era apenas limitada pelo comprimento da fita.
No entanto era um suporte frágil e pouco manuseável.
As operações de inserção e anulação de dados dependiam da habilidade do operador do teletipo. Não era praticamente possível realizar operações de ordenação de registos e de verificação de dados.
Reconstituir uma fita rasgada por acidente era quase impossível, mas para colar dois pedaços de fita podia usar-se um disposito manual, semelhante aos utilizados na montagem dos filmes cinematográficos, e um pedaço de fita auto-colante especial perfurada com o máximo de furos utilizado.



Fita Perfurada







Teletipo com leitor e perfurador de fita.








Fita autocolante

As primeiras fitas perfuradas utilizadas nos computadores derivavam directamente das usadas no telégrafo suportando o código Baudot de 5 canais. Este código apenas permitia a codificação de 32 estados, o que era suficiente para codificar as letras do alfabeto anglo saxónico. A codificação dos algarismos era conseguida pela interposição de um caracter especial - shift (passagem a maiúsculas) - que indicava o início de uma zona numérica. A passagem a minusculas indicava o fim da zona numérica.
Rapidamente se passaram a utilizar fitas de papel com uma polegada de largura onde era possível usar o código ASCII de 7 bit e, mais tarde, o código ASCII de 8 bitcom um canal de arrasto entre as perfurações.
A fita perfurada foi utilizada em computadores como suporte de informação até ao final dos anos 1970's, tendo os originais teletipos sido substituídos por leitores e perfuradores de fita que permitiam atingir velocidades muito elevadas. Enquanto um teletipo atingia velocidades de leitura da ordem dos 15 c/s (caracter por segundo), existiram nos anos 1970's leitores de fita perfurada que atingiam velocidade de leitura da ordem dos 2.000 c/s (caracter por segundo).









Fita de papel de código Ascii de 7 bits








Fita de papel de código Ascii de 8 bits

 
Cartão perfurado








Utilizando o princípio descoberto por Jacquard para comando automático de teares, Hermann Hollerith - funcionário do United States Census Bureau - inventou, em 1880, uma máquina para realizar as operações de recenseamento da população. A máquina "lia" cartões "de papel" perfurados em código BCD (Binary Coded Decimal) e efectuava contagens da informação referente à perfuração respectiva. O sistema foi patenteado em 1884.
Cada cartão era dividido em zonas respeitantes ao sexo, idade, morada, data de nascimento, raça e nacionalidade.



Cartão de papel para recolha de dados no Censo de 1890 - USA








As suas dimensões eram 3" 1/4 X 7" 3/8 com 0,007 polegadas de espessura - 83 mm X 187 mm e 0,2 mm de espessura -.
Aquele facto associado à liderança da ibm no mercado de computadores conduziu à utilização, quase exclusiva, do cartão perfurado de 80 colunas como suporte de informação. Esta "quase exclusividade" só terminou quando na década de 1970/1980 o preço do papel subiu em flecha.
Ainda na época do "papel barato" a ibm introduziu no mercado cartões não perfurados "mark sensing" e no final daquela época um cartão perfurado de 96 colunas.
Nos anos 1950's, a UNIVAC lançou a idéia de registar num cartão, com as dimensões de um cartão Hollerith,com 90 colunas de dados utilizando o código BCD de 6 bit.

Memória de tambor













Tambor Magnético











As memórias dos primeiros computadores - 1939 ... 1948 - eram construídas com o recurso a válvulas electrónicas, lâmpadas de mercúrio e tubos de raios catódicos. Aqueles dispositivos só mantinham o seu estado quando excitados pela corrente eléctrica. Assim, essas memórias eram voláteis, isto é, quando não eram excitadas pela corrente eléctrica perdiam o seu conteúdo. Nos primeiros computadores, nomeadamente no Manchester MARK I, eram usados dispositivos electromagnéticos para efectuar o backup do conteúdo da memória.
A gravação de som e voz em suporte electromagnético em fio de aço, em fita e em disco metálicos era conhecida desde 1898.
O tambor magnético é constituído por um cilindro de revolução metálico que roda em torno de um eixo vertical. O movimento é assegurado por um motor eléctrico visível no topo da fotografia.




























Esquema do Tambor Magnético


Um conjunto de cabeças fixas assegura a gravação e a leitura da informação no formato word, isto é, no formato utilizado na memória do computador.
A endereçagem é realizada por duas coordenadas:
Posição vertical da pista;
Posição angular.
A posição angular da word em cada pista é determinada por uma medida do intervalo de tempo comandada por uma pista de sincronização - deve notar-se a semelhança com o processo de endereçagem usado actualmente nos CD-ROM.

























Memória de Ferrites










Os tambores magnéticos foram utilizados em todos os computadores construídos até meados dos anos 1960's, nomeadamente no ibm 650.
No início dos anos 1960's passaram a utilizar-se, na construção dos computadores, memórias não voláteis . Estas memórias eram construídas com ferrites.
No início dos anos 1970's a concepção de computadores integra a tecnologia de circuito monolítico na construção das memórias. A utilização desta tecnologia provoca o "regresso" às memórias voláteis, passando o disco magnético a desempenhar a função de backup do conteúdo da memória.









Disquetes 


Diskette 8" - 80K a 568KB





A diskette visível na fotografia foi apresentada pela ibm no ano de 1971 em conjunto com o computador ibm 370. Era utilizada para carregar na memória - load - o Sistema Operativo.
Tinha uma diâmetro de 8" (20,3 cm), comportava-se como um disco de um só prato e tinha uma capacidade total equivalente a uma caixa de cartões perfurados - cerca de 80KB (80.000 caracter) -.
Os aperfeiçoamentos desenvolvidos para o disco magnético provocaram um fenómeno de miniaturização idêntico ao observado no disco.



Evolução das Disquetes

 
Discos ópticos


Embora o disco óptico mais popular seja o que tem um diâmetro de 5"1/4 com uma capacidade de armazenagem de cerca de 800 MB - 800.000.000 caracter -, existem discos com diâmetro menor e maior com capacidades respectivamente menores e maiores.
Vários discos, com a mesma dimensão, podem ser armazenados num dispositivo denominado "juke box" constituindo uma memória de massa de grande capacidade.
O disco óptico é vulgarmente denominado CD-ROM (Compact Disk - Read Only Memory).
Também lhe é atribuída a característica de suporte WORM (Write Once Read Many).
De facto o registo da informação, codificada em binário, é efectuado com o recurso a um grupo óptico lazer que abre rasgos na superfície do disco.








Disco Óptico































Esquema de um Disco Óptico



Não é possível anular um rasgo aberto e voltar e abrir outro no mesmo local.
Recentemente surgiram no mercado CD-ROM ditos regraváveis ou CD-RW. Esta operação de "regravação" é conseguida não utilizando, à partida, a capacidade de armazenagem total do disco. Existe assim uma zona do disco disponível para "nova gravação".
Esta técnica é semelhante à utilizada nos primeiros discos magnéticos que compreendiam sempre uma zona livre, as denominadas, à época, "pistas de overflow".







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