TOXICIDADE DE AGROQUÍMICOS A NEOSEIULUS IDAEUS DENMARK & MUMA (ACARI: PHYTOSEIIDAE) E A POLYPHAGOTARSONEMUS LATUS (BANKS) E TETRANYCHUS URTICAE KOCH (ACARI: TARSONEMIDAE, TETRANYCHIDAE) CRIADOS EM MAMOEIRO (CARICA PAPAYA L.).

July 22, 2017 | Autor: Karin Collier | Categoria: Toxicity, Neoseiulus idaeus
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REVISTA CEREUS nº.4, online –dez. 2010/jun 2011 – ISSN 2175-7275

TOXICIDADE DE AGROQUÍMICOS A NEOSEIULUS IDAEUS DENMARK & MUMA (ACARI: PHYTOSEIIDAE) E A POLYPHAGOTARSONEMUS LATUS (BANKS) E TETRANYCHUS URTICAE KOCH (ACARI: TARSONEMIDAE, TETRANYCHIDAE) CRIADOS EM MAMOEIRO (CARICA PAPAYA L.). COLLIER, Karin F. S.1 LIMA, José Oscar Gomes de2 1

Doutora em Produção Vegetal/Proteção de Plantas pela Univesidade Estadual do Norte Fluminense UENF. Professora Titular e Pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação do Centro Universitário UnirG. Email: [email protected] 2 PhD em Entomologia pela University Of California .Professor titular da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. E-mail: [email protected]

RESUMO Este trabalho é parte do desenvolvimento de um programa que busca a compatibilidade de agroquímicos e o controle biológico de ácaros fitófagos na cultura do mamão. Para tanto, foi avaliada a toxicidade de seis agroquímicos, geralmente usados em pomares de mamão, contra o ácaro fitoseídeo Neoseiulus idaeus Denmark & Muma, e os ácaros fitófagos Tetranychus urticae Koch e Polyphagotarsonemus latus (Banks). Os testes foram realizados com Torre de Potter e a porcentagem da mortalidade foi avaliada após 72 horas da aplicação dos agroquímicos. De acordo com as regras estabelecidas pela IOBC - Organização Internacional para Controle Biológico, as substâncias químicas foram classificadas em quatro categorias de toxicidade ao predador N. idaeus. A abamectina foi nociva até mesmo na mais baixa concentração ao ácaro predador e às duas espécies de ácaros fitófagos. O óxido de Fenbutatin foi inofensivo a N. idaeus, mas mostrou ação acaricida eficiente contra P. latus. Só foram obtidos níveis altos de mortalidade contra T. urticae com as duas concentrações mais altas deste acaricida. A toxicidade de endosulfan para N. idaeus variou de nocivo para ligeiramente nocivo ao usar as duas concentrações mais altas, sendo inócuo nas mais baixas concentrações em concentrações mais baixas. Endosulfan foi nocivo contra P. latus, mas não contra T. urticae. Imidacloprid foi inócuo a N. idaeus e T. urticae e nocivo a P. latus na concentração mais alta. Enxofre foi inócuo a N. idaeus, nocivo a P. latus em todas as concentrações e para T. urticae só nas duas concentrações mais altas. O fungicida propiconazole foi inócuo a N. idaeus, mas nocivo a T. urticae e P. latus nas duas concentrações mais altas. Excetuando abamectin e endosulfan, as outras substâncias químicas testadas tem excelente potencial a para utilização em um programa de controle integrado de mamoeiros com liberações inundativas de N. idaeus. Palavras-chave: Neoseiulus idaeus. Polyphagotarsonemus latus. Tetranychus urticae. Toxicidade. Mamoeiro.

ABSTRACT As part of the development of a programme that aims to ensure a more compatible use of chemical and biological control of mites in the culture of papaya, the toxicity six pesticides commonly used in papaya orchards was evaluated against the phytoseiid mite Neoseiulus idaeus Denmark & Muma, and the phytophagous mites Tetranychus urticae Koch and Polyphagotarsonemus latus (Banks). The chemicals were sprayed using a Potter Tower onto papaya leaf discs. Then, the mites reared on papaya trees were transfered to the discs and their percentage of mortality was evaluated 72 hours after the application. Accordingly to rules established by IOBC- International Organization for Biological Control, the chemicals were classified in four toxicity categories to the predator N. idaeus. Even the lowest concentration of

REVISTA CEREUS nº.4, online –dez. 2010/jun 2011 – ISSN 2175-7275 Abamectin was harmful to all three mite species. Fenbutatin oxide was harmless to N. idaeus but showed excellent acaricide activiy against P. latus. High levels of mortality against T. urticae were obtained only with the two highest concentrations of this acaricide. Toxicity of endosulfan to N. idaeus varied from harmful to slightly harmful when using the two highest concentrations, being harmless at lower concentrations. Endosulfan was shown to have excellent acaricide activity against P. latus, but not against T. urticae. Imidacloprid was harmless to N. idaeus and T. urticae and harmful to P. latus only when applying the highest concentration. Sulfur was harmless to N. idaeus, harmful to P. latus at all concentrations and to T. urticae only at the two highest concentrations. The fungicide propiconazole was harmless to N. idaeus, but harmful to T. urticae and P. latus at the two hioghest concentrations. Aside from abamectin and endosulfan, the other chemicals tested presented excellent potential for utilization in a management programme of mites in papaya orchards integrated with inundative release of N. idaeus. Keywords: Neoseiulus idaeus. Polyphagotarsonemus latus. Tetranychus urticae. Toxicity. Papaya.

1 INTRODUÇÃO A importância dos artrópodes entomófagos como fator de controle natural de pragas é amplamente reconhecida (MCMURTRY; CROFT 1997; HUFFAKER et al. 1969). Esses inimigos naturais reduzem as populações de pragas, muitas vezes mantendo-as abaixo do nível de dano econômico (HASSAN, 1989). Na planície costeira brasileira, o ácaro-branco, Polyphagotarsonemus latus (Banks), e o ácaro-rajado, Tetranychus urticae Koch, são “pragas chave” do mamoeiro. Nessa região o ácaro-branco ocorre durante todo o ano, principalmente nos meses de janeiro a março, que são mais quentes e de umidade relativa elevada. O ácaro-rajado ocorre nos meses de fevereiro e junho, em que é favorecido por temperaturas elevadas e baixas precipitações (MARIN et al., 1995, SANCHES; NASCIMENTO, 1999). Nos mamoais do município de Linhares – ES, uma tradicional região produtora de mamão no Brasil, foi realizado, no período de janeiro de 1999 a fevereiro de 2000, um levantamento de ácaros predadores. A análise desse levantamento possibilitou selecionar o ácaro fitoseídeo Neoseiulus idaeus Denmark & Muma como potencial agente de controle biológico para o estabelecimento de um futuro programa de manejo integrado dos ácaros branco e rajado nessa cultura (COLLIER; LIMA, 2001). Dentre os inúmeros requisitos necessários para a implementação deste programa, faz-se mister avaliar o impacto de agroquímicos, sobre este inimigo natural, para se conhecer aqueles mais seletivos. A importância da seletividade num programa dessa natureza ficou evidenciada em numerosos estudos. Vale ressaltar o estudo do efeito da aplicação de agroquímicos sobre a dinâmica populacional do fitoseídeo Amblyseius fallacis (Garman) e de sua presa, o ácaro-vermelho-europeu, Panonychus ulmi (Koch), que demonstrou que a escolha de agroquímicos seletivos pode otimizar a ação dos ácaros predadores (STANYARD et al., 1998). Em outro estudo, realizado em pomares de maçã da Nova Escócia, Canadá, os inseticidas piretróides que eram usados no controle de Operophtera brumata (L.) e de Phyllonorycter blancardella (F.) promoveram o aumento das populações de P. ulmi e Aculus schlechtendali (Nalepa). Hardman et al. (1997) constataram que este aumento populacional ocorreu em virtude da toxicidade de inseticidas piretróides ao ácaro fitoseídeo Typhlodromus pyri Scheuten, o principal inimigo natural dos ácaros fitófagos naqueles pomares. Além de inseticidas e acaricidas específicos, até mesmo certos fungicidas afetam os ácaros predadores, como foi constatado com T. pyri em vinhedos na França (KREITER et al., 1998).

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Neste estudo foram selecionados os agroquímicos frequentemente usados na cultura do mamoeiro em Linhares – ES para o controle de ácaros fitófagos, moscabranca, antracnose, oídio e cercosporiose e, em laboratório, investigou-se a toxicidade de seis desses produtos ao ácaro predador N. idaeus e aos ácaros fitófagos P. latus e T. urticae. 2 MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi realizado no Laboratório de Proteção de Plantas, do Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense, em Campos dos Goytacazes, RJ, em uma sala climatizada (25  20C, 75  5% de UR e 12 horas de fotofase) da Unidade de Mirmecologia. O ácaro fitoseídeo, N. idaeus, e o ácaro-branco, P. latus, foram coletados em Linhares, ES, e o ácaro-rajado, T. urticae, em Silva Jardim, RJ, em pomares de mamoeiros, em maio de 1999. A manutenção de uma criação estoque desses ácaros em laboratório permitiu a utilização nos ensaios de fêmeas de idade uniforme. Foi avaliada a toxicidade de cinco concentrações das formulações comerciais de abamectin (Vertimec 18 CE), endosulfan (Endossulfan 350 CE), enxofre (Thiovit BR), imidacloprid (Confidor 700 GRDA), óxido de fenbutatin (Torque 500 SC) e propiconazole (Juno). Estes produtos são comumente utilizados pelos produtores de mamão da região de Linhares, mas não constavam das recomendações oficiais do AGROFIT98/CFA/DDIV/SDA – SÚMULAS DAS RECOMENDAÇÕES APROVADAS PARA PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS. Portanto, as concentrações testadas foram calculadas a partir das doses comerciais recomendadas para outras culturas. As concentrações de abamectin e enxofre foram obtidas daquelas recomendadas para o controle dos ácaros branco e rajado em algodão, de endosulfan para o ácaro-branco em algodão, de imidacloprid para o pulgão em fumo, óxido de fenbutatin para o ácaroda-leprose Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em citrus e propiconazole para o mal de sigatoka em banana (Tabela 1). As concentrações testadas foram equivalentes a 12,5; 25,0; 50,0; 100,0 e 150,0% da concentração recomendada para cada produto. Foram colocados em discos foliares de mamoeiro (1,5 cm de diâmetro), 10 ácaros fitófagos fêmeas (N. idaeus, T. urticae ou P. latus) por disco, e nos discos com N. idaeus foram colocadas 10 fêmeas de T. urticae como alimento. Os agroquímicos foram aplicados por meio da Torre de Potter (pressão de 15 lb/pol2), colocados no interior de uma placa de Petri com agar. Os discos correspondentes ao tratamento testemunha foram pulverizados com água destilada. Após a pulverização os discos permaneceram por cerca de uma hora secando à sombra e transferidos para arenas de acrílico (2 cm de diâmetro e 1,8 cm de altura), com água, onde permaneceram flutuando. Optou-se por estas arenas de acrílico com água porque N. idaeus locomovese ativamente, inviabilizando o uso de outras metodologias como a de discos foliares sobre algodão umedecido. O número de ácaros mortos foi contado 72 horas após a pulverização. Nestas avaliações, foram observados o número de ácaros N. idaeus, P. latus ou T. urticae vivos, mortos e afogados. Os ácaros foram considerados mortos quando seus apêndices não se moveram ao serem tocados com as cerdas de um pincel fino. Na determinação da porcentagem de mortalidade foram desconsiderados os ácaros afogados. A unidade experimental correspondeu a 50 ácaros (5 discos foliares) com quatro repetições. Cada repetição foi realizada em dias distintos. Os dados de porcentagem de mortalidade para cada concentração foram corrigidos pela fórmula de Abbott (1925)

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modificada por Nakano et al. (1981), que permite calcular a mortalidade corrigida considerando a porcentagem de fuga ou afogamento. Os dados da mortalidade corrigida (MC) foram classificados de 1 a 4, conforme as classes estabelecidas pela IOBC/WPRS para enquadrar produtos fitossanitários quanto ao efeito causado em organismos benéficos em testes de laboratório (HASSAN, 1989) sendo: classe 1. MC  50% (inócuo); classe 2. MC de 50 a 79% (ligeiramente tóxico); classe 3. MC de 80 a 99% (moderadamente tóxico); classe 4. MC  99% (tóxico). 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO O abamectin causou elevada mortalidade de T. urticae e P. latus (99 a 100%) independentemente da concentração utilizada (Figs. 2 e 3). Segundo a classificação da IOBC/WPRS, este agroquímico foi levemente nocivo para N. idaeus nas doses de 12,5 a 50% da concentração comercial do produto, moderadamente nocivo na dose comercial e nocivo a 150% da dose comercial (Fig. 1). Ibrahim & Yee (2000) demonstraram que o abamectin não é seletivo, mesmo em doses subletais a Neoseiulus longispinosus (Evans). Este produto foi considerado moderadamente nocivo a Iphiseoides zuluagai Denmark & Muma (REIS et al., 1998). Mas Komatsu; Nakano (1988) recomendaram-no em pomares de citros por sua baixa toxicidade a Euseius concordis (Chant). No caso presente, os dados deste estudo sugerem que o abamectin seria menos nocivo a N. idaeus em condições de campo, se sua dosagem fosse reduzida em relação à que atualmente vem sendo preconizada. Daí a necessidade de novos ensaios com este acaricida para determinar sua seletividade em condições de campo. Para N. idaeus, a toxicidade do óxido de fenbutatin e enxofre foi inócua em todas as concentrações testadas (MC  50%) (Fig. 1). Dependendo da dose, porém, estes produtos causaram elevada mortalidade de T. urticae e P. latus (Figs. 2 e 3). Morse et al. (1987) obtiveram em laboratório menos de 10% de mortalidade de Euseius stipulatus Athias-Henriot submetido ao óxido de fenbutatin, e quando testado em condições de campo sobre diversos inimigos naturais, ele apresentou pequeno período residual (YAMAMOTO et al., 1992). O enxofre também é seletivo a E. concordis e moderadamente nocivo para I. zuluagai (KOMATSU; NAKANO, 1988; REIS et al., 1998). Este produto, apesar de ser pouco tóxico para os ácaros predadores e não ter efeito inseticida, deve ser utilizado com cautela, pois tem potencial para inibir epizootias de fungos entomopatogênicos. O imidacloprid, geralmente indicado no controle de pulgões e mosca-branca, foi pouco tóxico a todos os ácaros, inclusive a N. idaeus (MC  50%, (inócuo) (Fig. 1). Entretanto, a maior concentração dele causou elevada mortalidade P. latus (Fig. 2). Mansanet et al. (1999) e Hernandez et al. (1999) demonstraram a inocuidade desse produto a ácaros predadores fitoseídeos na citricultura e tomaticultura em cultivo protegido. P. latus mostrou-se extremamente suscetível ao endosulfan em todas as concentrações (100% de mortalidade) (Fig. 2), mas T. urticae somente sofreu elevada mortalidade com duas maiores concentrações desse inseticida-acaricida (Fig. 3). Ele foi inócuo para N. idaeus nas duas menores concentrações, moderamente nocivo e nocivo na concentração de 100% a 150% da dose comercial, respectivamente (Fig. 1). Esperava-se que ele fosse realmente seletivo, porquanto já foi demonstrada sua inocuidade, tanto aguda como subletal, a predadores de T. urticae em algodoeiro (WILSON et al., 1998).

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O propiconazole, embora usado exclusivamente como fungicida em Linhares, revelou-se bom acaricida contra T. urticae e P. latus em laboratório nas duas concentrações mais elevadas (100 e 150%) (Figs. 2 e 3), fato que deve ser esclarecido em condições de campo, visto que foi inócuo para N. idaeus (MC  50%) (Fig. 1), tanto mais porque ele ainda não foi registrado no Ministério da Agricultura para aplicação na cultura do mamoeiro. Todavia, há de se considerar que este fungicida sistêmico, do grupo dos triazóis, é altamente persistente no ambiente, sendo classificado como altamente perigoso quanto à periculosidade ambiental. À exceção do abamectin e do endosulfan, todos os outros produtos testados revelaram excelente potencial para utilização em programas de manejo integrado de pragas do mamoeiro, inclusive daqueles fundamentados na estratégia de liberação inundativa de N. idaeus, se outros estudos ainda necessários confirmarem essa possibilidade. Pelo excelente resultado de eficácia contra os ácaros fitófagos, o abamectin não deveria ser completamente descartado, uma vez que há possibilidade dele não ser muito detrimental a N. idaeus, em condições de campo e menor concentração do que a atualmente recomendada. O mesmo poderia ser considerado no caso do endosulfan, mas com cautela, levando em conta que ele somente foi eficiente contra o ácaro-branco e é um ciclodieno com aspectos toxicológicos humanos e ambientais indesejáveis.

REFERÊNCIAS

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REVISTA CEREUS nº.4, online –dez. 2010/jun 2011 – ISSN 2175-7275 Tabela 1. Defensivos agrícolas utilizados nos testes de toxicidade. Dose

Nome técnico Recomendação Abamectin

do

produto

comercial

PPM

Ácaros branco e rajado em algodoeiro

0,6 l/ha

270

Ácaro-da-leprose em citrus

80 ml/100 l de água

400

Endossulfan

Ácaro-branco em algodoeiro

1 l/ha

700

Imidacloprid

Pulgão em fumo

300 g/ha

875

Enxofre

Ácaros branco e rajado em algodoeiro

3 kg/ha

24000

Propiconazole

Mal de sigatoka em banana

0,4 l/ha

6850

Óxido de fenbutatin

150

M o r t a lid a d e ( % )

M o r t a lid a d e ( % )

150

100

50

y = 1 ,9 1 + 3 ,1 3 6 a - 3 ,9 5 a 2 R 2 = 0 ,7 7

0

100

y = 2 ,1 5 7 6 + 0 ,2 3 6 7 o - 0 ,0 0 1 3 o 2 R 2 = 0 ,8 3

50

0 0

25

50

75

100

125

150

0

25

a v e r m e c t in a ( % )

100

125

150

150

M o r t a lid a d e ( % )

M o r t a lid a d e ( % )

75

ó x id o d e f e n b u t a t in a ( % )

150

y = 3 ,6 1 4 + 0 ,7 1 8 e - 0 ,0 0 0 8 e 2 R 2 = 0 ,9 8

100

50

0

y = 0 ,0 5 3 2 + 0 ,1 7 5 3 i - 0 ,0 0 1 i2 R 2 = 0 ,9 7

100

50

0 0

25

50

75

100

125

150

0

25

e n d o s s u lf a n ( % )

50

75

100

125

150

im id a c lo p r id ( % )

150

150

100

M o r t a lid a d e ( % )

M o r t a lid a d e ( % )

50

y = 2 ,7 8 1 2 + 0 ,1 8 e - 0 ,0 0 0 5 e 2 R2 = 0 ,9 6

50

y = 4 ,4 3 1 7 + 0 ,0 7 2 8 p - 0 ,0 0 0 4 p 2

100

R2 = 0 ,3 5 50

0

0 0

25

50

75

100

e n xo fr e (%)

125

150

0

25

50

75

100

125

150

p r o p ic o n a z o le ( % )

Figura 1. Mortalidade de N. idaeus 72 horas após a aplicação dos agroquímicos (*). (*)

Agroquímicos aplicados com a Torre Potter em discos de folhas de mamoeiro infestados com N. idaeus (N = 50) em seguida à secagem (N = 50). Mortalidade corrigida pela fórmula de Abbott (1925), modificada por Nakano et al. (1981).

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150

M o r t a lid a d e ( % )

M o r t a lid a d e ( % )

150

100

50

y = 4 7 ,6 8 + 1 ,5 5 3 9 a - 0 ,0 0 8 4 a 2 R 2 = 0 ,4 9 7 6

0

100

50

y = 4 7 ,6 8 + 1 ,5 5 3 9 o - 0 ,0 0 8 4 o 2 R 2 = 0 ,4 9 7 6

0 0

50

100

150

0

50

a v e r m e c t in a ( % )

100

150

o x id o d e f e n b u t a t in a ( % )

150

M o r t a lid a d e ( % )

M o r t a lid a d e ( % )

150

100

50

y = 4 7 ,6 8 + 1 ,5 5 3 9 e - 0 ,0 0 8 4 e 2 R 2 = 0 ,4 9 7 6

100

y = 1 2 ,3 5 4 - 0 ,5 2 5 2 i+ 0 ,0 0 6 8 i2 R 2 = 0 ,8 6 2 3

50

0

0 0

50

100

0

150

25

50

75

100

125

150

im id a c lo p r id ( % )

e n d o s s s u lf a n ( % )

150

M o r t a lid a d e ( % )

M o r t a lid a d e ( % )

150

100

50

y = 3 0 ,0 2 5 + 1 ,4 6 9 9 e - 0 ,0 0 6 9 e 2 R2 = 0 ,6 7

100

50

y = 3 2 ,5 9 6 + 0 ,9 9 9 4 p - 0 ,0 0 3 9 p 2 R 2 = 0 ,6 6 9 6 0

0 0

25

50

75

100

e n xo fr e (%)

125

150

0

25

50

75

100

125

150

p r o p ic o n a z o le ( % )

Figura 2. Mortalidade de P. latus 2 horas após a aplicação dos agroquímicos(*).

(*)

Agroquímicos aplicados com a Torre Potter em discos de folhas de mamoeiro infestados com P. latus (N = 50) em seguida à secagem (N = 50). Mortalidade corrigida pela fórmula de Abbott (1925), modificada por Nakano et al. (1981).

REVISTA CEREUS nº.4, online –dez. 2010/jun 2011 – ISSN 2175-7275

M o r t a lid a d e ( % )

150

150

100

100

50

50

y = 4 1 ,9 8 3 + 1 ,7 2 3 1 a - 0 ,0 0 9 3 a 2 R2

y = 8 ,5 9 4 1 + 1 ,2 2 9 2 o - 0 ,0 0 4 o 2

= 0 ,4 9 7 6

R 2 = 0 ,9 6 9 7

0

0 0

25

50

75

100

125

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0

25

a v e r m e c t in a ( % )

M o r t a lid a d e ( % )

75

100

125

150

o x id o d e f e n b u t a t in a ( % )

150

150

y = 4 ,4 7 2 2 + 0 ,6 4 6 1 e - 0 ,0 0 0 6 e 2 100

y = 4 ,4 9 4 1 - 0 ,0 2 7 1 e + 0 ,0 0 0 1 e 2

R2 = 0 ,9 2 2 1

R 2 = 0 ,5 7 8

100

50

50

0

0 0

25

50

75

100

125

150

0

25

e n d o s s u lf a n ( % )

50

75

100

125

150

im id a c lo p r id ( % )

150

150

M o r t a lid a d e ( % )

50

y = 8 ,4 2 2 6 + 0 ,8 2 7 2 e - 0 ,0 0 1 4 x 2

y = 1 0 ,0 9 8 + 0 ,8 4 3 p - 0 ,0 0 2 7 p 2

R 2 = 0 ,9 8 9 6

100

100

R2 = 0 ,9 5 0 8

50

50

0

0 0

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e n xo fr e (%)

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0

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125

150

p r o p ic o n a z o le ( % )

Figura 3. Mortalidade de T. urticae 72 horas após a aplicação dos agroquímicos(*). (*)

Agroquímicos aplicados com a Torre Potter em discos de folhas de mamoeiro infestados com T. urticae (N = 50) em seguida à secagem (N = 50). Mortalidade corrigida pela fórmula de Abbott (1925), modificada por Nakano et al. (1981).

Data de envio: 27.07.2010 Data de aceite:01.12.2010 REVISTA CEREUS Av. Bahia, entre ruas 3 e 4, Telefone: 3612-7602. . Cep: 77400-100. Gurupi-TO CENTRO UNIVERSITÁRIO UnirG Av. Guanabara, 1842, Centro. Telefone: (63) 3612-7619. . Cep: 77403-080. Gurupi-TO

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