Trabalho Ciências Sociais

June 8, 2017 | Autor: Remmyr De Paula | Categoria: Ciencias Sociales
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Economia de São Paulo
Economia de São Paulo
Ficha técnica
Participação no PIB nacional
33,9% (2005)
PIB per capita
R$ 22.667 (2007)[1]
Composição do PIB
Agropecuária
6,5% (2004)
Indústria
46,3% (2004)
Serviços
47,2% (2004)
Atividades econômicas
Exportações
(US$ 38 bilhões): veículos e peças (17,2%), aviões, helicópteros e aeropeças (11,6%), outros produtos agroindustriais (soja, carnes, café, papel - 10%), açúcar e álcool (7,8%), metalmecânico (7%), suco de laranja (5,2%), eletrônica e telecomunicações (4,1%), miscelânea (31,8%)
Importações
(US$ 30,5 bilhões): petróleo e derivados (8,4%), bens de informática (7,8%), aeropeças (4,9%), veículos e peças (4,3%), metalmecânico (3%), medicamentos (2,1%), miscelânea (63,3%)
Energia elétrica
Geração
56.756 GWh (2004)
Consumo
85.193 GWh (2004)
Telecomunicações
Telefonia fixa
13,4 milhões de linhas (maio/2006)
Celulares
22,7 milhões (abril/2006)


São Paulo, o estado mais rico do Brasil, com o segundo maior PIB per capita da Federação e um dos maiores polos econômicos da América Latina/América do Sul, possui uma economia diversificada. Em 2008, seu PIB respondeu por R$ 1,003 trilhão, atingindo pela primeira vez o patamar dos trilhões, que o coloca na dianteira como um importante polo econômico da América do Sul.
O estado possui uma economia diversificada. As indústrias metal-mecânica, de álcool e de açúcar, têxtil, automobilística e de aviação; os setores de serviços e financeiro; e o cultivo de laranja, cana de açúcar e café formam a base de uma economia que responde por cerca de um terço do PIB brasileiro, algo em torno de 550 bilhões de dólares na paridade de poder de compra. Além disso, o estado oferece boa infraestrutura para investimentos, devido às boas condições das rodovias. A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo é a segunda maior bolsa de valores do mundo, em valor de mercado.
Apesar de continuar crescendo economicamente e de seu PIB ter alcançado R$ 1 trilhão em 2010 (o maior do país), o estado de São Paulo perdeu parte de sua participação no PIB nacional devido, principalmente, a uma tendência histórica de desconcentração econômica e de diminuição das desigualdades regionais do Brasil. Em 1990 o estado respondia por 37,3% do produto interno bruto do Brasil. Em 2008, a participação na produção total de bens e serviços do país foi de 33,1%.

Indústrias
A indústria é a principal característica da economia paulista. Depois da crise de 1929, em Nova Iorque, o café deu lugar às indústrias, que fizeram São Paulo permanecer na liderança da indústria nacional até hoje. O estado supera a produção industrial do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e a do Rio Grande do Sul. Seus principais polos industriais são:

Embraer E-190, jato desenvolvido pela empresa Embraer que está sediada em São José dos Campos.
Região Metropolitana de São Paulo; maior polo de riqueza nacional, a região possui um polo industrial extremamente diversificado com indústrias de alta tecnologia e indústrias automobilísticas, situadas principalmente na região do ABC. Atualmente a metrópole está passando por uma transformação econômica, deixando seu forte caráter industrial e passando para o setor de serviços.
Vale do Paraíba; possui indústrias do ramo aeroespacial, como a Embraer, indústrias automobilísticas nacionais, como a Volkswagen e a General Motors e indústrias de alta tecnologia. Também estão presentes as indústrias de eletroeletrônicos, têxtil e química.
Região Metropolitana de Campinas; conhecida como "Vale do Silício brasileiro",[5] devido à grande concentração de indústrias de alta tecnologia, como a Lucent Technologies, IBM, Compaq e Hewlett-Packard (HP), principalmente nas cidades de Campinas, Indaiatuba e Hortolândia, a região possui um forte e diversificado polo indústrial, com indústrias automobilísticas, indústrias petroquímicas como a REPLAN, em Paulínia e indústrias têxteis, especialmente nas cidades de Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d'Oeste.[6]
Região Administrativa Central; situada no centro do estado, onde se localizam as cidades de São Carlos e Araraquara, constitui um importante polo de alta tecnologia, com indústrias de diferentes áreas, como a fábrica da Volkswagen motores, Faber-Castell, Electrolux, Tecumseh e Husqvarna.
Mesorregião de Piracicaba; situada ao lado da Região Metropolitana de Campinas, onde se localizam importantes municípios, como Piracicaba, Limeira e Rio Claro, essa região é caracterizada pela presença de empresas de biotecnologia, cultivo de cana de açúcar e produção de biocombustível.
Agropecuária

Laranjal na cidade paulista de Avaré.
O estado de São Paulo é uma das unidades federativas do Brasil que mais contribui na produção agrícola nacional, sendo responsável por um terço do PIB agroindustrial brasileiro. São Paulo possui 190 mil km² de área plantada e pastagens.
O estado é, isoladamente, o maior produtor de suco de laranja e de frutas, nono maior produtor de soja e de cana-de-açúcar e quarto maior produtor de café. Na pecuária, o estado também se destaca sendo responsável por 16% das aves de corte, 9% do rebanho de bovinos e 7% dos suínos do país.
Energia
O estado de São Paulo, sendo o mais industrializado estado da federação, é o maior produtor e também consumidor de energia nacional. São Paulo possui mais usinas hidrelétricas do que qualquer outro estado, contando também com uma usina termoelétrica, conhecidas também por serem as maiores da América Latina.
História
Pode-se considerar que a história econômica paulista começa com o ciclo do café, na época em que a supremacia paulista comandava a política nacional com os mineiros, a chamada "política do café com leite", durante o período da República Velha, em que o estado teve uma acelerada expansão industrial. O ciclo perdura até a crise da bolsa de valores de Nova Iorque em 1929. A decadência da cafeicultura provoca a transferência do capital para a indústria, que pôde desenvolver-se apoiada no mercado consumidor e na mão-de-obra disponível no estado. Esta primeira fase da industrialização ocorre no contexto econômico brasileiro da substituição de importações.
O período de maior crescimento da indústria do estado ocorre no mandato de Juscelino Kubitschek, que promoveu a internacionalização da economia brasileira, trazendo a São Paulo (principalmente à região do ABC) a indústria automobilística.
Atualmente o estado é líder em vários setores da economia brasileira, notadamente no setor financeiro (concentrado na cidade de São Paulo), nas indústrias automobilística e de aviação e na produção sucroalcooleira e de suco de laranja.

Principais problemas do trabalhador paulista nas áreas:
Saúde
No 2º Encontro da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast), realizado em Brasília de 18 a 20 de setembro, o uso indiscriminado de agrotóxicos foi apontado como um dos principais problemas de saúde a que estão expostos os trabalhadores brasileiros.
Outros problemas destacados são LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos / Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho), acidentes de trabalho, contaminação ambiental e intoxicações por substâncias químicas e metais pesados. O trabalho infantil e no setor canavieiro, além da qualificação do Controle Social, também são questões consideradas prioritárias.

Escolaridade


Um relatório divulgado nesta quarta-feira (6/4), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), confirma a percepção de que encontrar trabalhadores preparados representa hoje um dos principais problemas para as empresas no Brasil. No estudo, que ouviu cerca de 1,6 mil corporações – de pequeno, médio e grande portes –, 69% dos entrevistados afirmaram que enfrentam problemas por conta da falta de profissionais qualificados no mercado.
Sobre o perfil dos profissionais qualificados mais demandados, 94% apontaram para a escassez de técnicos no mercado de trabalho brasileiro.
Entre as alternativas encontradas para reverter esse cenário, a maioria das empresas (78%) disse que mantém programas para capacitar os profissionais dentro da própria companhia. Contudo, 52% dos entrevistados disseram que a má qualidade do ensino básico representa a principal barreira para o sucesso das ações para qualificação dos trabalhadores.
O estudo, que não cita dados específicos do mercado de tecnologia da informação, aponta que a falta de profissionais qualificados está hoje disseminada em praticamente todos os setores da economia.
Trabalhadores no setor de serviços
A Região Sudeste emprega seis em cada dez trabalhadores do setor de serviços no país. Segundo dados da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) referente a 2009, divulgada nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os quatro estados que compõem a Região respondem por 5,9 milhões de trabalhadores ocupados no setor, excluídos os da área de serviços financeiros.
O levantamento traça uma radiografia do setor em 2009, com informações sobre a estrutura produtiva do segmento empresarial que integra os serviços não financeiros no país. Para fazer a pesquisa, foram investigados sete ramos do setor de serviços.
Em todo o país, os profissionais que atuam na prestação de serviços totalizam 9,7 milhões de pessoas.
É também a Região Sudeste que concentra o maior número de empresas do setor (60,2%) e foi responsável pela maior movimentação financeira, tendo gerado R$ 555 milhões em receita bruta (66,4%). Os estados de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Espírito Santo, juntos, também lideraram o ranking de pagamento de massa salarial, com 67,2% do total. Em 2009, os serviços nesses locais geraram R$ 96,3 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações.

Taxa de desemprego São Paulo e Região Metropolitana
O nível de ocupação registrou ligeira queda de 0,4% em maio, um movimento não esperado para o período, quando o emprego, normalmente, cresce. Com a eliminação de 34 mil postos de trabalho, a estimativa do contingente de ocupados ficou 9,270 milhões de pessoas no mês passado.Em relação ao ano anterior, o nível de ocupação subiu 3%. Já o rendimento médio real dos ocupados na região metropolitana de São Paulo aumentou 0,7% em abril ante março e passou a valer R$ 1.297,00. No mesmo período, a massa de rendimento dos ocupados cresceu 1,9%. Em relação a abril do ano passado, o rendimento médio caiu 2,1%, mas a massa subiu 2%

Relações de trabalho entre Brasil e China
A "Chinalização": trabalho semi-escravo na época da decadência e crise da economia capitalista
As empresas desejam incorporar padrões chineses nas relações de trabalho em todo mundo. Hoje, os trabalhadores chineses são os mais explorados do planeta, o que foi fundamental para os lucros dos capitalistas em nível internacional. A jornada de trabalho média na China é de 50 horas semanais. Em 2010 o salário mínimo em dois grandes centros urbanos como Pequim e Xangai era de, respectivamente, R$ 250 e R$ 290. Dos 1,3 bilhões de habitantes chineses, apenas cerca de 300 milhões ganham salário mínimo. Essas relações de trabalho são tratadas como um modelo por todas as empresas, sobretudo em função da necessidade de elevarem seus lucros diante da crise da econômica capitalista.
Para aplicar esse plano de aprofundamento da super-exploração da classe trabalhadora, o imperialismo conta com um aliado central: o Partido Comunista Chinês.
Esse nível de exploração só é possível com a cumplicidade e apoio das lideranças sindicais e sobre tudo, pela implantação dessas políticas por partidos de esquerda que chegam ao governo. Esse é o caso da ditadura capitalista do Partido Comunista Chinês.
Para tentar sair de sua crise econômica, a burguesia precisa impor em nível mundial um regime de super-exploração igual ou similar ao da China. Alí se impôs através de um regime autoritário, sem sindicatos e com organizações frágeis e fisiologistas, longas jornadas de trabalho e nenhum direito social. Mas para isso necessitam derrotar o proletariado de forma fulminante como na Praça da Paz Celestial, coisa que estão longe de conseguir como o demonstram as revoluções nos países do norte da África e o forte ascenso das lutas operárias e juvenis na Europa contra os planos de ajuste.
No Brasil, o projeto que o PT aspira vai nesse sentido. Não é por acaso que o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC/CUT, berço de Lula, está propondo alterações na legislação trabalhista, para que o negociado se sobreponha ao legislado. Assim, cada empresa poderia massacrar seus operários sem se importar com as leis do país.
Os Planos de "Chinalização" no Brasil.
Por isso, as discussões sobre diminuir o "custo Brasil", "flexibilizar as relações de trabalho" e aumentar vantagens comparativas ganha na atualidade um contorno mediado pela situação trabalhista e econômica da China. Trata-se de atrair empresas e capitais chineses ou americanos e europeus que investem na China. O investimento internacional dos chineses é muito alto e o Brasil recebe pequena quantia. Apenas cerca de US$ 13,7 bilhões daquele país são investidos em nossas terras, sendo restrito a produtos primários. A visita de Dilma à China teve o objetivo de aumentar investimentos chineses em áreas para além das commodities.
O próprio presidente da FoxConn, que produz os componentes para Apple, já declarou que no Brasil o salário é muito "alto" e o proletariado indisciplinado. Por outro lado, há uma pressão dos capitalistas nacionais para conseguir lucros em níveis iguais aos chineses, o que levou o mega-empresário siderúrgico Jorge Gerdau a se transformar em assessor do governo Dilma, por meio da presidência da Câmara de Políticas de Gestão. A Foxconn já possui fábricas no Brasil. Em Manaus são duas, totalizando mais de 2300 operários, atuando na fabricação de componentes de celular para Ericson, Nokia e Sansung. A média salarial é de R$ 680.
Referencias Bibliográficas

http://pontodepauta.wordpress.com
pt.wikipedia.org/
Ministério do Trabalho e Emprego. M.T.E. - www.mte.gov.br/

Organização Internacional do Trabalho - www.oit.org.br/

IBGE :: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - www.ibge.gov.br/








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