Trabalho Conversas com um professor de litura versão para entrega - REVISADO

May 28, 2017 | Autor: Christina Vieira | Categoria: Literatura Brasileira Contemporânea
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6



UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE LINGUAGENS
DEPARTAMENTO DE LETRAS









MARIA CHRISTINA MONTEIRO VIEIRA
THAIANY MIRANDA JAC DE JESUS








APRESENTAÇÃO: CONVERSAS COM UM PROFESSOR DE LITERATURA DE GUSTAVO BERNARDO

 


















CUIABÁ
2016
MARIA CHRISTINA MONTEIRO VIEIRA
THAIANY MIRANDA JAC DE JESUS



















APRESENTAÇÃO: CONVERSAS COM UM PROFESSOR DE LITERATURA DE GUSTAVO BERNARDO





Trabalho apresentadoà disciplina de Literatura Brasileira II do 3º ano noturno de Letras-Inglês, de responsabilidade da Profª Mª. Lívia Bertges, como parte dos requisitos necessários à avaliação e conclusão da disciplina.












CUIABÁ
2016

APRESENTAÇÃO

O livro de Gustavo Bernardo, 'Conversas com um Professor de Literatura', como o próprio título já nos sugere, aborda temas relacionados à literatura a partir de textos curtos e informais.
Dividido em quatro seções: Educação, Redação, Literatura e Filosofia, o autor relata sua experiência na profissão de professor, aproveitando, para tanto, das perguntas que lhe fizeram, ou ainda, as que ele fez a si próprio, ao longo dos anos da carreira docente.
Na seção que abre o livro, 'Educação', temos a experiência do autor enquanto professor, apresentada em sete capítulos, três deles já apresentados pelo grupo anterior: 'O professor pode ser o herói da fita?', 'Todo mundo tem que ir para faculdade?' e 'Você é contra as cotas?'
Na sequência temos os seguintes capítulos:
'Livros didáticos são necessários?' – segundo o autor, apesar de a grande maioria dizer que sim, ele vai contra essa corrente, pois acredita que o Livro Didático, supervalorizado por pedagogos, professores, governantes e editores, não é a solução do problema do sistema de ensino, ele é parte do problema, uma vez que da forma como vem sendo elaborado nos dias atuais, não é necessário, mas sim nocivo.
'Quem cola sai da Escola?'– neste capítulo Gustavo Bernardo mostra que a prática da cola é um problema com consequências bem maiores do que a simples nota alcançada, a partir da prática de furtar as ideias dos outros, uma vez que essa prática está formando um 'cidadão' que aprende a desonestidade intelectual, que é à base de toda a corrupção que assola o país. Para o autor a cola é sombra da própria escola que se utiliza dela para manutenção de seu sistema de controle e poder. Finaliza o capítulo dizendo que quem cola não sai mesmo da escola, pois sempre ficará preso e dependente do conhecimento alheio.
'Porque tanto exame?' - Gustavo Bernardo continua a abordagem anterior que o problema da cola deriva de algo maior, que é a necessidade de vigiar, avaliar e punir as pessoas todo o tempo. Traçando um paralelo com a ida a uma consulta médica em que não se sai de lá sem uma lista de exames (às vezes invasivos), o autor diz que não se passa pela escola sem o estresse de provas, testes e exames, visando sempre outras provas (vestibular por ex.).
Finalizando a primeira seção 'Educação' temos o seguinte questionamento: 'Qual é o melhor método de Educação?'. Para o autor existe apenas um método válido que é o do exemplo. Referido método serve para qualquer disciplina. Para ele, enquanto professor de língua e literatura, que ensina basicamente a ler e escrever, o fator principal é que sempre devemos aprender mais e mais, pois a cada leitura de um livro depreende-se a necessidade de ler outros tantos e a cada coisa escrita percebe-se que quanto mais se escreve, melhor se escreve.

DESENVOLVIMENTO

Isso deve ser essencial para ensinar qualquer disciplina, uma vez que em todas se ensinaa ler (pesquisar, estudar) e a escrever (relatar, formular). Por isso "o exemplo" é muito importante, já que só se ensina a ler se fazemos isso cotidianamente e falamos disso para os alunos, relacionando ao assunto da aula, e só ensinamos a escrever se escrevemos cotidianamente e mostramos isso aos alunos e, só assim, conseguiremos ler as redações e não apenas corrigir português. Como se faz isso? Mostrando que fazemos o que ensinamos. A partir de todo material estudado, nos parece também, o exemplo, a melhor maneira de educar.
A partir desse tema "Qual é o melhor método de Educação?" nós destacamos o artigo"Países com melhores sistemas de ensino podem inspirar soluções" de Ana Maria Martins, Beatriz Santomauro e Rodrigo Ratier publicada na Revista Nova Escola. Esse artigo se encontra disponível no site http://acervo.novaescola.org.br/politicas-publicas/eles-podem-inspirar-busca-solucoes-423178.shtml.
Nele, o tema central é a importância da valorização do docente para garantir a qualidade do ensino e consequentemente melhorar os sistemas educacionais. Com base nisso, o artigo apresenta quatro premissas básicas:
selecionar os melhores professores (formação inicial);
cuidar da formação docente (formação continuada);
não deixar nenhum aluno para trás (qualidade para todos e para cada um com programas de apoio aos alunos com dificuldade de aprendizado); e,
capacitar equipe de gestores (liderança escola).
Confirmandoque a qualidade do professor é a característica que mais influencia a aprendizagem. Desta forma, o estímulo contínuo à formação docente completa e de qualidade, seja ela inicial ou continuada, torna-se um ingrediente básico da receita dos sistemas de sucesso.
Exemplo disso o artigo trás o Reino Unido que em 50 anos tentou de tudo para melhorar a alfabetização e quando adotou o regime de treinamento para melhorar a qualidade dos professores isso foi alcançado em apenas três anos.

Por fim, o artigo demonstra a distancia que separa o Brasil dos melhores, abordando essa distancia através de dados estatísticos de pesquisas. Algumas estatísticas ajudam a dimensionar o tamanho da diferença e uma delas é a carga horária sobre conteúdos e didáticas da Educação Básica.
"Ao comparar o currículo do curso de Pedagogia do Brasil com o da Universidade de Helsinque, uma das principais instituições formadoras de professores da Finlândia, fica evidente a diferença de atenção dada aos conteúdos e às didáticas da Educação Básica. No país nórdico, a carga horária relacionada a "quê" e "como" ensinar é mais do que o dobro da brasileira."



Dos inúmeros debates realizados a cerca do tema da educação, percebe-se a necessidade de mudança no modelo utilizado, uma vez que a linearidade de um discurso (eu falo, você escuta) não é capaz de dar conta da pluralidade de opiniões dentro de uma sala de aula.
Se pararmos para pensar que o modelo de escola existente no Brasil (a maioria) se assemelha a uma linha de produção de uma fábrica com a fragmentação do saber, o significado da mensagem repassada pelos governos de que atualmente praticamente todas as crianças estão dentro de uma sala de aula, perderá o sentido de que estamos indo pelo caminho certo. Nesse modelo de Escola de Massa, os alunos são preparados para trabalhar mediante uma produção rápida de conhecimento, sem o conhecimento do todo, o saber é segmentado.Pior do que isso, os modelos de Escola são opressores, senão vejamos:
nosso currículo se chama Grade Curricular
as matérias, Disciplina
as avaliações são Provas
E tantos outros exemplos que poderiam ser trazidos aqui que nos fazem questionar, quanto tempo levaremos para perceber os erros que cometemos? O que nos impossibilita aprender enquanto ensinamos e aprender enquanto aprendemos? A Escola está proibida dentro da própria escola?
O tema é amplo demais para uma apresentação de 20 minutos, por isso deixamos aqui a essência de todo esse estudo: Para você, Qual é o melhor método de educação?

















REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERNARDO, Gustavo. Conversas com um professor de literatura. Rio de Janeiro: Rocco, 2013.

MARTINS, Ana Maria, SANTOMAURO, Beatriz e RATIER, Rodrigo. Países com melhores sistemas de ensino podem inspirar soluções. Disponível em: . Acesso em: 12 de set. 2016

MOSÉ, Viviane. Os Desafios Contemporâneos: A Educação. (Café Filosófico). Disponível em: . Acesso em: 12 de set. 2016

A Educação Proibida. Revista Nova Escola, Edição 216. Disponível em: . Acesso em: 12 de set. 2016








http://acervo.novaescola.org.br/politicas-publicas/eles-podem-inspirar-busca-solucoes-423178.shtml.

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