\"Trabalho de Campo\" - 19: O cós que falta

June 7, 2017 | Autor: Fernando Brito | Categoria: Genealogia
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"Trabalho de Campo" - 19: ARAÚJO, o cós que falta

Jogo da Glória Este tem 90 casas: 1, 2, 3,…, 90-GLÓRIA! Espero não cair nas indesejáveis; nas fatais, menos! Pois, antes calhar pelos pombos: 9, 18, 27, 36, 45, 54, 63, 72 e 81, que algum me há de levar sem detença até ao fim.

COM 3 NOVELOS – O Cós Que Falta

"Trabalho de Campo" - 19: ARAÚJO, o cós que falta

ARAÚJO. Ainda Medrões, a prosperidade. 1697 fez o testamento de Antónia Borges (a falecer em 1713), viúva de Pedro de Araújo, ele provável irmão de Leonor de Araújo, 1º X de Manuel Borges, ela provável irmã deste mesmo; 1697 matou Pedro de Araújo de Fontelo, provável filho dos acima Pedro e Antónia. Exauridos com Castela, outros tinham sido luminosos, anos gloriosos: Leonor viera com a Restauração, precisamente; e, com seus irmãos verdadeira Aclamação! -, vieram de um outro Pedro Araújo e Ana Cão. Cãos, Araújos e Borges. Tinham a juntar, Coelhos. Pedro Marques procurou consorte - Maria Teresa - no único clã de Medrões. E relacionou-se. Depois que estivemos com os Cerqueiras em Sedielos (digamos Cerqueiras para os diferenciar de outros Borges), e depois que estivemos com os Borges em Medrões: chegamos agora aos Araújos… Ora viva!

Logo a seguir, a viúva do primeiro acima, Pedro de Araújo, obrigada a uma missa em cada ano pelo oitavário; mas logo, falecida, acabou a obrigação.

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Medrões, óbitos 149_002.tif

Antonia Borges Ueuva q fiqou de Pedro de Arauyo de Fontello esta obriguada a hua missa en cada hum anno pello oitauario dos Santos enCoanto ella uiuer pella alma de Seu Marido, a precio de Cem rs Consta da manda do ditto P.º de Arauyo q por uerdade fiz este termo q aSinei aos Sinco de Mayo de 697 o p.e P.º de Arauyo Cura faleceo Antonia Borges aSima dita em Setembro de mil Setecentos e treze annos e aCabou a obrigaçam da missa

Em MEDRÕES, vertigens do Google Earth para Medrões. “Os frutos que colhem os Lavradores desta freguezia em may abundancia he vinho maduro, tambem colhem vinho verde, para gasto da terra, pão, azeite, e castanha, e destas ainda Se vendem alguãs, porem o pão, e azeite não chega para os da terra” – n.º15 das Memórias Paroquiais.

Pedro de Araújo casara com Ana Cão em 1633, na mesma cerimónia de Domingos Mochacho, seu irmão, filhos de outro António Mochacho (de Araújo) e de sua mulher Ana da Fonseca. Destes, foi ele irmão de outro Domingos Mochacho (de Araújo), filhos de António Mochacho de Mafomedes (Teixeira), e de sua mulher Ana de Araújo. Dos mesmos pais seria filha Patronila de Araújo c em Alderete de Sedielos c Luís Garcês. Esta Patronila digo irmã de António e Domingos, de Loureiro, já que sua filha Ana, 1594, foi afilhada de Antonio Mochacho de Mafomedes cc a outra Ana de Araújo (avó, então, de Ana 1594). António e Domingos Mochacho eram filhos, como disse, de

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António Mochacho de Mafomedes e de sua mulher Ana de Araújo. De Domingos Mochacho (II), irmão de António Mochacho (II), veio larga geração em Loureiro. De António Mochacho (II) e sua mulher Ana da Fonseca, veio Domingos Mochacho de Araújo, c e cg em Sedielos; e veio Pedro de Araújo c 1633 c Ana Cão, com geração em Medrões. Daqui, parecer que Ana Cão levou a estirpe para Medrões.

Domingos mochacho de araujo Se recebeo cõ patronilha de oliur.a aos quatro dias de abril d 633, e p.º de arauyo Se recebeo cõ anna Cam no mesmo dia restemunhas aluaro pinto, e m.el da fon.ca e outros m.tos o qual d.os mochacho e p.º de Arauyo São f.os de ant.º mochacho da freg.ª da tr.ª [Teix.ra] ia defunto. E de Sua molher

O P.e Carvalho da Costa, I, p. 363, aponta "S. Salvador de Medrões, Abbadia do Padroado do senhor de Murça, que rende duzentos mil reis, tem duzentos vizinhos, & estas Ermidas, nossa Senhora do Monte, Nossa Senhora dos Remedios, & a Igreja de S. Pedro, aonde os Clerigos do Concelho tem uma Irmandade, que he sua propria: he terra fresca, produz vinho, frutas, & castanha, & tem muitas fontes de boa agua." Como em Fontelo, é de supor. Fontelo, a estarmos lá, de seguida. O "Guia" (Sant´Ana Dionizio?) diz, de Santa Marta de Penaguião, "modesta vila" sede do concelho, e recomenda uma excursão a "Medrões (6 Km a O., por estrada). É uma pitoresca e fecunda corda vitícola. A estr. que lhe dá acesso parte do extremo Sul da vila de S.ta Marta. É uma revelação panorâmica a subida. A cada passo se descobrem belos e renovados quadros de típica viticultura duriense." (ed. 1970, p. 596). "Brasões...do Douro", de Correia de Azevedo, reproduz muitas pedras de armas, e, de seguida à dos Viscondes de Santa Marta, inventaria: Alvações (3), Cumieira (4), Lobrigos (7), Santa Comba (2), Soanhane (7), Vila Maior (3): Medrões (0). Nada em Medrões. Quanto a

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nobreza da corte régia, apenas Penaguião e Fontes, dos titulares, que eram Sá Meneses, nada havendo eles com Santa Marta, parece.

No que concerne aos Coelho, ainda em 1588 e 1589 temos a rubrica do cura, Luís Coelho (BB_02, CC_03), e de novo, após interregno, e, excecionalmente em 1593 (CC_04), no matrimónio de sua irmã Patronila, compreende-se; mas já em 1594 consta Matias Dias (_013), um outro cura.

Aos vinte he sete dias do mes de janeiro de 90 Anos bautizei eu Luis Coelho Cura desta igra a Amdre filho de pedro Coelho e de Sua molher Ana Cam he foi padrinho gco guedes da portela he madri nha ventura de queiros molher de gco teixeira fiz he aSinei Luis Coelho

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Foram provavelmente irmãos do cura, a dita Patronila Coelha cc Gaspar de Morais – ela filha, e os que vou dizer, de Simão Coelho e sua m.er Isabel Afonso -; Pedro Coelho cc Ana Cão; André Coelho cc Guiomar Coelha (um André Coelho c 1595 em Medim); e Maria Coelha cc Pedro Vaz. Daqueles Pedro Coelho e Ana Cão, vem André Coelho, Guiomar, Gonçalo, Ana Cão cc Pedro de Araújo, e Patronila Coelha cc Domingos Muchacho que era irmão de Pedro de Araújo. Dos 5 filhos de Ana Cão localizamos o nascimento de Guiomar, 1593, de Gonçalo, 1597 e de Ana Cão (II), 1606. Ana Cão e Pedro Araújo vão ser bisavós de Maria Teresa, mulher de Pedro Marques, em 1728. Pedro era bem trazido a Medrões (por Pedro Marques) ao casar na família de Pedro de Araújo, do nome Pedro bem achado, mais não fosse pela Capela da invocação… Capela onde sediava a Irmandade desse nome, de todos os clérigos do conselho, e com muitos Irmãos leigos.

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Preciosidade. Bem como o Fontanário. Barroco este que havia de figurar no próprio brasão de Medrões!

Geração abaixo, vai ter Leonor de Araújo - a 1ª mulher de Manuel Borges -; e Pedro de Araújo cc Antónia Borges (a do testamento de 1697). Precederam o nascimento de Leonor, seus irmãos, mais um Gonçalo, 1634, mais uma Ana, 1635, note-se bem, nascidos em Loureiro, e já em Medrões, Mariana ou Maria Ana, baptizada em 1637 sendo padrinho Pedro Cão de Loureiro, bem como a dita Leonor. Aquela Ana, 1635, não pode coincidir com a depois Ana Coelho ou de Araújo cc Manuel Pereira da Várzea de Medrões, que foram avós de Maria Teresa, a Maria Teresa. Ana Coelho ou Araújo (m.er de Manuel Pereira) teria nascido por 1660/70 (sua mãe ou tia, Ana, nascera em 1635 e a irmã desta, Mariana, em 1637); e sua avó, Ana, nascera em 1606: apenas sabemos, de Ana Coelho ou Araújo, que + 1719, com alguns 59 anos, e teve filhos compreendidos entre 1705 e 1708 ou 1710, contando pois, ao derradeiro parto, coisa de 48 ou 50 anos. Ana Coelho ou Araújo nascida por 1660/70 - coloca-se numa geração intermédia, ou seja: abaixo de Ana Cão 1635 e Mariana 1637, filhas de Pedro de Araújo e sua mulher Ana Cão (Coelho), estes c em 1633; e acima de Maria Teresa c 1728, com filhos de 1731 a 1754. Ana Coelho ou Araújo. Antes de lá chegarmos, convém retificar a filiação provável Pedro de Araújo, irmão de Leonor de Araújo. Efetivamente, penso agora, que o homónimo, irmão de Leonor, não era o marido de Antónia Borges, mas sim o próprio cura de Medrões, o p.e Pedro de Araújo. Pois, apadrinham ambos - o p.e Pedro e uma Mariana de Araújo (irmã de Leonor) - um neófito da freguesia, e o reverendo tem uma filha, em 1685, do nome Mariana, nome de sua irmã Mariana. Pedro de Araújo cc Antónia Borges, será filho de Domingos Mochacho de Araújo, esclarecidos desta forma os dois homónimos. Mariana de Araújo, a Mariana 1637, filha de

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Pedro de Araújo e sua mulher Ana Cão (Coelho), vai casar em 1668 com Pedro Marques, um outro a esclarecer. Regressando ao que dizia da sucessão. Sucessão apontada a partir de Ana Cão cc Pedro Coelho, nascidos por 1600 (precisamente o nascimento de Ana Cão, 1606, que vai ser mulher de Pedro de Araújo, os mencionados c em 1633); seguem-se Ana 1635 e Maria Ana 1637, referidos; segue-se, por fim, Ana Coelho ou Araújo que teria nascido por 1670 ou um nico mais. Filha de Maria Ana ou Mariana de Araújo cc Pedro Marques, um outro Pedro Marques que seria irmão de Maria Marques e cunhado de Manuel Borges, tio pois de Pedro Marques (júnior). Nascidos do casal Pedro Marques (I) e de Mariana de Araújo, encontro: João 1669 (os pais matrimoniados em 1668), Luís 1673, Josefa 1674, Jerónimo 1677, Manuel 1680, Josefa 1681 e Feliciana 1682. Ana Coelho ou Araújo não aparece entre seus irmãos, rancho que se estende de 1669 a 1682, podendo caber entre João 1669 e Luís 1673, por volta de 1670 ou um nico. Precederia os irmãos de 1674, 1677, 1681 e 1682. Casou por 1700, mãe entre outros mais, de Manuel 1705 e de Pedro 1708, mãe documentada de Maria Teresa, mais velha que aqueles, c 1728 c Pedro Marques. Foram irmãos de Maria Teresa: Manuel, 1705, Bernardo, 1708. Ainda se sabe de Teresa de Araújo cc João de Deus em 1721.

Medrões_Fontelo, cá estamos

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Os pais de Ana Cão (II), Ana Cão cc Pedro Coelho, já estão referenciados a Fontelo, lugar de Medrões. Sua filha dita Ana Cão (II), a que escolhe cc Pedro Araújo, mantém-se em Fontelo, com seus irmãos também, nomeadamente Gonçalo, aquele de 1597. Voltam as menções a Fontelo com sua neta, Ana Coelho ou Araújo, cc homem da Várzea mas residentes em Fontelo. Por seu lado, Pedro de Araújo do testamento de 1697 também se diz de Fontelo e por lá são baptizados seus filhos, Jerónimo 1677, Maria 1678 e Feliciana 1682. O P.e Pedro de Araújo, cura de Medrões, seria sobrinho de Leonor de Araújo e de Pedro de Araújo (que teve o seu Pedro de Araújo), filhos, a Leonor e o Pedro, de outro Pedro de Araújo. O lugar de Medrões de Leonor de Araújo era Rio Mau, como o diz ao casamento: mas menção a Rio Mau, apenas o noivo, e a ela, desta mesma freguesia.

Pode ser acrescentado – agora (pois não veio COM 3 NOVELOS) – que do 2º matrimónio de Manuel Borges com Maria Carvalho, de Mondrões, Vila Real (adverte Pinho Leal, Medrões: N.B. Não confundir com Mondrões, da mesma comarca de Vila Real.), nasceram Maria Marques c depois, em 1720, c João Alves; Isabel Maria Borges que teve matrimónio em 1725 com Tomás Pereira de Carvalho e Manuel Carvalho que c no ano seguinte c Beatriz da Silva Pereira. Manuel não encontrei, Isabel n. 1696, Maria n. 1701 e consta Pedro n. 1705 e Francisco n. 1709. Maria Carvalho, mulher de Manuel Borges, era irmã de Manuel Carvalho cc Maria Araújo (ela, Maria, filha de Manuel Borges e Leonor de Araújo), pais de Manuel, 1702 e Maria, 1703.

Acima ficou dito que Pedro Araújo (cc Ana Cão) era irmão de Domingos Muchacho de Araújo que c 1633 c Patronila Coelho de Oliveira, e em 1637 c Catarina Guedes, filha de Pedro Guedes Alcoforado; nascidos, os Muchachos, de António Muchacho de Araújo

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e de sua mulher Ana da Fonseca, casados em 1600, ele filho de António Muchacho, de Mafomedes, e de Ana de Araújo, casal dos nados por 1550. O apelido Muchacho ou Mochacho persiste, como se apreende de uma nota (letra sec. XIX?) à margem dos velhos prazos da Comenda de Moura Morta - ADVR, CSCMM-002- liv 010, fl.200v. Acima ficou dito o nome do padrinho de Mariana em 1637 – filha de Ana Cão – como Pedro Cão de Loureiro. Parece tratar-se de Pedro Taveira Cão cc Leonor Meireles "senhora das quintas de Loureiro e Rio de Moinhos" (VAZ DE SÃO PAYO, Nº9, p.149 e &19, e Nº10 &35), e parente provável de Ana Cão. O dito genealogista ordena assim: "Martim Cão (c. 1350) decerto descendente do nobre deste apelido que D. Dinis chamou a Vila Real para assegurar o seu governo (&14). Residia na freguesia de S. Diniz - então a única existente (&20) - onde possuia terrenos, um dos quais foi cedido por seus filhos, Vasco e Afonso, para que nele e nos de outros vizinhos, fosse construído o mosteiro de S. Domingos - cuja igreja serve agora de Sé da cidade - por provisão de D. João I (20-XI-1421)"; Afonso Martins (n. c. 1380); Pedro Afonso Cão (n. c. 1410); Gonçalo Pires Cão e Álvaro Pires Cão (n. c. 1448) e outros que nomeia; Catarina Pires Cão (que volta a considerar a pp. 154, cc Pedro Lopes do Cano, pais de João Cão, com filhos em OM, 1527, Isabel Cão cc Gonçalo Vaz Pinto, que tiveram Álvaro e Rodrigo, OM em 1527 e 1540, e Gonçalo Cão, também com filhos em OM 1541 e 1547 (menção, Nº9, &20), e outros: Ana e Catarina (Nº10, p. 155). Tais filhos seriam nascidos por 1530, e seguiu a eles, a geração de 1560 onde parece caber Ana Cão mulher de Pedro Coelho, pois teriam c por 1590. Note-se - agora pelos paroquiais - pais de Guiomar, 1593, de Gonçalo, 1597, e de outra Ana, 1606, que conhecemos (c em 1633 c Pedro Araújo), mãe de mais um Gonçalo, 1634. Em resumo, temos Gonçalo Pires ou Cão, tio de Catarina Pires Cão; depois havemos Gonçalo Cão filho de Catarina Pires Cão; e lá para baixo, temos Gonçalo 1597; e na seguinte vem

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Gonçalo 1634. E filha do segundo Gonçalo Cão, temos Ana, e depois Ana, e depois Ana e depois Ana mãe de Maria Teresa. Ou em esquema:

Gonçalo Cão Pedro Afonso Cão ~1410 ______________________________________________________________________ Álvarro Pires Cão ~1448 Gonçalo Pires ou Cão Outros I OM em 1461,Out.4 (que nomeia) Catarina Pires Cão ______________________________________________ João Cão Isabel Cão Gonçalo Cão ____________ _______________ _______________________________ An.to Pedro Álvaro Rodrigo An.to Baltazar Ana Catarina OM 1527 OM 1527 e 1540 OM 1541,1547

~1500 ~1530

Ana Cão cc Pedro Coelho +1618 ~1560 de Fontelo, Medrões ________________________ Gonçalo 1597 Ana Cão cc Pº Araújo 1606 I de Fontelo, Medrões ________________________________ Gonçalo Ana Mariana Leonor 1634 1635 1637 1640 I Ana Coelho ou Araújo 1660/70 cc M.el P.ra mor.s em Fontelo I Maria Teresa d.1700 c 1728 c Pedro Marques filhos de 1731-1754

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Borges depauperados nesta vergôntea, pontualmente reanimados por Marques – testamento de Maria Marques a seu filho Manuel Borges – encontram no enlace com Maria Teresa – o Pedro Marques que a ajuizar pela assinatura dele era pouco alfabetizado – a renovação do relacionamento com todo Medrões:

ARAÚJO, o cós que falta(va)

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Eufrásia, último nascido de Pedro Marques e Maria Teresa (de Araújo), 1754, ao tempo em que o registo começava a anotar os paternos e maternos avós.

[…] do Lugar de Rio Mao dalem desta freguesia de Medroens nasceo aos vinte do mes de Julho de mil e Setecen tos e Sincoenta, e quatro anos e fuy baptizada aos vinte e quatro do dito mês por mim o Padre Custodio Lopez Villaça cura des ta Igreja he netta pella parte paterna, de Manoel Borges natural desta freguezia de Medrons, e de Maria de Carvalho natural do Lugar de Sepiaens freguesia de Mondrons Archj pado de Braga, he netta pella parte Materna de Mano el Pereira da freguesia de Santo Andre de Medim, e de An na Coelha natural desta fraguezia de Santo Andre de Medroens forão Padri nhos o doutor Manuel Joze de Santa Martha, e sua mulher Donna Andresa Josefa Teixeira Mourão de Barboza, e por esta pos a mão Manoel Pereira de Queiros com procuração da dita forão testemunhas os ditos Padrinhos, e eu Custodio Lopez Vi llaça cura desta Igreja que o eScrevi era ut Supra. P.e Custodio Lopez Villaça M.el J.e ozorio da Fon.ca, e Ar.º Manoel Pr.a de Queiros O padrinho é Manuel José Osório da Fonseca e Araújo, natural de S. Miguel de Lobrigos, bacharel pela U.C.

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COM 3 NOVELOS – O Cós Que Falta NO PARQUE

[I]

o mergulho até à moeda coruscante no fundo do lago

atraente até à asfixia ao aperto dilacerado do pulso

o mergulho no corte do pulso fundo atraente ao lago

reino aquático aprisionando falsidades mergulhos assim-assim

o mergulho até à usurpação

[II]

o milagre é estes riscos, cifras, grifos comunicarem, na minha ausência, a nossa presença

Paulo Costa Domingos, CAL, Averno, 2015. p.75

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Apontamento para um índice dos esquemas e das fontes A-Z Como quase sempre são livros de Medrões, anotarei os que não forem Ana Cão cc Pedro Coelho, de Fontelo, ele + 1618 _025 Ana Cão c 1633 c Pedro de Araújo, filhos Gonçalo 1634 Loureiro _57 Ana 1635 Loureiro _60 Mariana 1637 _072 Leonor 1640 _073 Ana Coelho ou Araújo cc Manuel P.ra da Varzea, filhos: Manuel, 1705 _019 Bernardo, 1708 _022 Maria Teresa 1711 _026 c 1728 c Pedro Marques Teresa de Araújo c 1721 c João Alves _020 Antónia Borges vª de Pedro de Araújo, tes.to 169-0967 + 1713 _002 Gaspar de Morasi c 1593 c Patronila de Araújo _004 Domingos Muchacho de Araújo c 1633 c Patronila Coelho de Oliveira e Pedro de Araújo seu irmão c Ana Cão _018 Domingos Muchacho de Araújo c 1637 c Catarina Guedes Sedielos_040 Manuel Borges c 1680 c Leonor de Araújo_024 Manuel Borges c 1693 c Maria Carvalho _040, filhos: Manuel de Carvalho c1721c Beatriz da Silva P.ra, fª de António P.ra Cerq.ra e Cat. da Silva _020 Isabel 1696 _08 ou Isabel Maria Borges cc Tomás P.ra de Carvº _25 Maria Marques 1701 _12 cc João Alves _18 Pedro 1705 _18 Francisco 1709 _23 Manuel de Carvalho c 1698 c Maria de Araújo fª de Manuel Borges e de Leonor de Araújo _07 Mariana c1668 c Pedro Marques, filhos de 1669-1682_083, 084, 087, 089, 091 e 092 Mariana, fª do p.e cura Pedro de Araújo, n. 1685_096 Pedro de Araújo de Fontelo + 1697 _006 Pedro Marques de Nogueira c 1668 c Maria da Conceição, irmã do p.e Pedro de Araújo _022 Pedro Marques de Rio Mau, Medrões c 1728 c Maria Teresa _027 Eufrazia 20.07.1754, b. 24, fº de Pedro de Araújo e Maria Teresa_ 0147 (foram irmãos mais velhos de Eufrásia: Maria 1731 _062, Ana Maria 1733 _076, José 1735 _081, João 1737 _089, Maria 1741 _097, António 1744 _108, Joaquim 1746 _116, e Rita Eufrásia 1751 _132) Corrobora VAZ DE SÃO PAYO, Matrículas… (1430-1588), ed. 2002, p. 348 “183 – Item: Gonçallo Pirez, filho de Pedro Afonso Caãoo e de Isabel Martinz sua molher da freguesia de Sam Donis de Villa Real.”

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