Traducoes literais de textos em latim classico

June 6, 2017 | Autor: Adilio Souza | Categoria: Tradução, Lingua Latina, Latim
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SOUZA, Adilio Junior de. Traduções literais de textos clássicos. Textos didáticos. Campos Sales: Edição do autor, 2012.

TRADUÇÕES LITEREIAS DE TEXTOS CLÁSSICOS Adilio Junior de Souza1

ROMANI FAMOSI (“Os romanos famosos”)

Plauto é um romano. Plauto é um grande romano, porque é um poeta cômico. “Aululária”, “Vidulária” e “Mostelária” são suas peças [fábulas] dramáticas. Terêncio também é um romano. Terêncio é um grande romano, porque é um poeta cômico. “A sogra” e “O eunuco” são suas peças [fábulas] dramáticas. Vergílio também é um poeta romano, mas ele não é um poeta cômico. Vergílio é um poeta épico e bucólico. “Bucólicas” e “Geórgicas” são suas obras. Catulo também é um poeta romano, mas ele não é um poeta épico. Catulo é um poeta lírico. Lésbia é sua amada. Sêneca também é um poeta romano, mas ele não é um poeta lírico. Sêneca é um poeta trágico. “Medéia” e “Fedra” são suas fábulas [estórias] dramáticas. Apuleio também é um romano famoso. Sua grande obra é “Asno de ouro”, mas “Asno de ouro” é uma prosa (“romance”).

1

Professor temporário de Língua Latina da Unidade Descentralizada da Universidade Regional do Cariri (URCA), em Campos Sales - CE. Fonte: Textos da Apostila do Professor “Fábio Frohwein” (Universidade Estácio de Sá). Disponível em: ou . Acesso em 01 de jul. 2012.

MAGISTER ROMVLVS (“O Mestre Rômulo”)

Rômulo é um professor. Rômulo é um professor, porque seu pai também é um professor. Sua mãe também é uma professora. Rômulo é brasileiro. Seu país é o Brasil. Seu pai também é brasileiro. Sua mãe também é brasileira. Rômulo é novo, porém seu pai não é novo e sua mãe também não é nova. Seu pai é velho. Sua mãe é velha também. Seu pai é o Marcos. Sua mãe é a Rosa. Rômulo é um bom filho. Marcos é um bom pai. Rosa é uma boa mãe. Augusto é seu discípulo (aluno). Lívia também é sua discípula (aluna). Augusto é brasileiro. Lívia também é brasileira. Augusto é “carioca”, mas Lívia não é “carioca”. Lívia é baiana. Augusto é um bom aluno. Lívia também é uma boa aluna.

Fonte: Textos da Apostila do Professor “Fábio Frohwein” (Universidade Estácio de Sá). Disponível em: ou . Acesso em 01 de jul. 2012.

CENA ROMANA (“A ceia romana”)

Os romanos miseráveis geralmente têm poucos apetrechos, mas os romanos ricos têm vários (variados) apetrechos: mesas de bronze, armários, arcas de marfim, de ouro e de cascos. Somente as mulheres e velhos ocupam as cadeiras. O armário e as arcas protegem os objetos preciosos. Quando os romanos comem, ocupam os leitos. As comidas ocupam as mesas pequenas e quadradas, porque as mesas redondas geralmente são enfeites. Os leitos têm colchão e almofadas. Os romanos miseráveis não têm comidas variadas. Somente os romanos ricos comem uma grande ceia à noite. Os romanos não usam facas e garfos, porque os utensílios são os dedos. Quando os convidados cessam (terminam) a “bandeja com iguarias”, os escravos (servos) levam a água e limpam os dedos.

Fonte: Textos da Apostila do Professor “Fábio Frohwein” (Universidade Estácio de Sá). Disponível em: ou . Acesso em 01 de jul. 2012.

MAGISTER ROMVLVS LINGVAM LATINAM DOCET (“O mestre Rômulo ensina língua latina”)

O mestre Rômulo ensina a língua latina. Rômulo ensina a língua latina, porque ama muito a língua latina. Mas o professor Rômulo não ama somente a língua latina. O professor Rômulo também ama muito o seu pai e a sua mãe. Seus discípulos também amam muito a língua latina. Augusto ama muito a língua latina. Lívia ama muito a língua latina. Porém o Augusto e Lívia ainda não conhecem muito a língua latina. Por isso o professor Rômulo ensina a língua latina. Augusto e Lívia são discípulos dedicados. Augusto e Lívia ouvem muito o professor Rômulo. O professor Rômulo diz palavras sábias. Augusto e Lívia captam as palavras sábias. Augusto e Lívia não somente ouvem Rômulo, [como] também leem numerosos livros.

Fonte: Textos da Apostila do Professor “Fábio Frohwein” (Universidade Estácio de Sá). Disponível em: ou . Acesso em 01 de jul. 2012.

BARBA, CAPILLI E REMEDIA (“Barba, Cabelos e Remédios”)

Na Roma Republicana, os romanos têm barbas aparadas e os cabelos aparados. Certos romanos nem têm barba. No primeiro século a. C., raspam a barba nos adolescentes, mas têm cabelos longos, ondulados e untados. Eles põem remédios variados na calvície e põem algumas perucas também. Os penteados femininos na Roma Republicana não são amarrados. Porém, depois, elas têm [“passam a ter”] penteados femininos variados: como por exemplo, cabelos presos, anelados e cacheados. Nos cabelos cacheados, as mulheres usam calamistro. Calamistro é um ferro quente e [que] faz ondas pequenas nos cabelos. As mulheres ricas também levam [trazem] diademas de ouro no cabelo. Certas romanas pintam os cabelos com tintas ou compram perucas e assim têm cabelos louros ou ruivos. As mulheres raspam as vaidosas sobrancelhas e com traços desenham novas sobrancelhas. Romanos e romanas têm muitas essências e fazem suas essências com aguas perfumadas, condimentos [temperos] e ervas [plantas].

Fonte: Textos da Apostila do Professor “Fábio Frohwein” (Universidade Estácio de Sá). Disponível em: ou . Acesso em 01 de jul. 2012.

MACHINA MIRANDA (“A máquina maravilhosa”)

Augusto e Lívia amam muito a língua latina. Na escola, os discípulos buscam mais sabedoria [conhecimento]. O professor Rômulo ouve as palavras e pensa, pensa, pensa... Mas nada ali diz. Em casa, o professor Rômulo pensa mais, pensa, pensa... E produz [cria] uma máquina. Sua máquina é maravilhosa. As pessoas passeiam por anos com sua máquina. Com sua máquina, as pessoas veem Roma. Com sua máquina, as pessoas veem os romanos. Com sua máquina, as pessoas veem os anos passados. Na escola, o professor Rômulo mostra [exibe] a sua máquina. Augusto está alegre e Lívia está alegre, porque [pois] a máquina mostra a Roma. A máquina mostra os romanos. A máquina mostra os anos passados. Então, Rômulo, Augusto e Lívia entram na máquina. E por anos passeiam. Porém, de repente, Rômulo, Augusto e Lívia veem uma grande fumaça. E então ouvem: BOOOMMM! [barulho de explosão.].

Fonte: Textos da Apostila do Professor “Fábio Frohwein” (Universidade Estácio de Sá). Disponível em: ou . Acesso em 01 de jul. 2012.

PECVNIA ROMANA (“O dinheiro romano”)

As moedas romanas antiquíssimas têm uma forma quadrada e exibem imagens de um boi, porque a palavra “gado” deriva “dinheiro” 2. Depois as moedas romanas [têm] uma forma redonda e mostram imagens diversas. No ano ducentésimo [200] a. C., os romanos já empregam variados exemplos de moedas no comércio. Os comerciantes romanos recebem nas compras denários e sertécios (quarta parte do denário). No Império Romano, as moedas frequentemente mostram imagens de imperadores. Assim as moedas mostram imagens de Augusto [primeiro Imperador romano], Nero, Calígula e das outras pessoas [personagens] famosas na História do Império Romano. As moedas também exibem grandes batalhas ou edificações [edifícios ou construções] famosas.

2

Em latim: PECVS, PECVNIA, radicais inicialmente iguais “PECV”.

Fonte: Textos da Apostila do Professor “Fábio Frohwein” (Universidade Estácio de Sá). Disponível em: ou . Acesso em 01 de jul. 2012.

MAGISTER ROMVLVS, AVGVSTVS ET LIVIA IN ROMA PRAETERITA AMBVLANT. (“O Mestre Rômulo, Augusto e Lívia passeia na Roma Antiga”)

Quando a grande fumaça cessa, o professor Rômulo, Augusto e Lívia saem. O professor Rômulo, Augusto e Lívia não creem, mas passeiam pela Roma do mundo antigo [passado]. O professor Rômulo, Augusto e Lívia passeiam, passeiam, passeiam... Depois eles veem numerosas casas da Roma antiga. Em seguida veem várias pessoas. Depois ouvem a língua das pessoas. Augusto e Lívia estão alegres, porque ouvem a língua latina, pois ouvem a língua dos antigos romanos. Porém, de repente, O professor Rômulo, Augusto e Lívia veem uma confusão. As pessoas correm. Inúmeras pessoas correm. O professor Rômulo diz: ― Os sabinos chegam. Os sabinos são os vizinhos dos romanos e buscam as moças raptadas. O professor Rômulo, Augusto e Lívia temem muito a guerra. Por isso, fogem. Eles entram novamente na máquina do professor Rômulo. E por anos passeia novamente, passeiam, passeiam...

Fonte: Textos da Apostila do Professor “Fábio Frohwein” (Universidade Estácio de Sá). Disponível em: ou . Acesso em 01 de jul. 2012.

BALNEVM ROMANORVM ANTIQVORVM (“O banho dos antigos romanos”)

Os antigos romanos não têm sabão. Os servos ou escravos fazem massagens com óleos nos [em] seus senhores. Na Roma antiga, os romanos frequentam várias termas, onde fazem os banhos. Os romanos ricos levam seus servos. Porém os funcionários das termas também fazem massagens com óleos nos romanos. As termas têm caldário, tepidário, frigidário. No caldário, as banheiras oferecem águas quentes aos banhistas. As aguas dos tepidários têm temperatura morna. E as aguas frias dos frigidários oferecem refresco aos visitantes. As termas favorecem outras atividades aos banhistas. Os funcionários das termas massageiam os romanos e tratam seus cabelos, barbas ou unhas. Algumas termas também têm átrios [salas], onde os romanos eruditos discutem a Filosofia e as Letras [Literatura]. Outras termas oferecem bibliotecas aos [visitantes] leitores. Nas termas, muitos romanos encontram amigos e fazem negócios.

Fonte: Textos da Apostila do Professor “Fábio Frohwein” (Universidade Estácio de Sá). Disponível em: ou . Acesso em 01 de jul. 2012.

MAGISTER ROMVLVS, AVGVSTVS ET LIVIA FABVLAM PLAVTI VIDENT (“O Mestre Rômulo, Augusto e Lívia veem uma fábula de Plauto”)

Quando a máquina do professor Rômulo cessa novamente, o professor Rômulo, Augusto e Lívia estão no século II a. C., mas ainda estão na Roma passada. Rômulo, Augusto e Lívia veem numerosas pessoas reunidas novamente. Augusto vê um grupo de pessoas. O grupo de pessoas está calado, enquanto duas pessoas brigam no centro. Porém a luta não é verdadeira [de verdade]. A luta é uma cena da peça. É a peça “Aululária”. “Aululária” é uma peça de Plauto [“comediógrafo latino”]. Então, os discípulos calam-se e veem uma cena de “Aululária”. No centro do círculo, brigam o Avarento, Estáfila e sua serva. O Avarento sai [de dentro] da casa, mas teme muito o ladrão. O Avarento oculta uma “panela de ouro” sob a lareira de sua casa. Por isso o Avarento pede “cuidado” a Estáfila. Mas Estáfila desconhece a “panela de ouro” e não entende o pedido de Avarento, pois a casa de Avarento tem pouca coisa. Depois muitas cenas vêm e enfim a peça cessa. O professor Rômulo, Augusto e Lívia andam e veem as feiras. As pessoas vendem porcos, galinhas, ovelhas [cordeiros], vinho, perfume e servos. Então Lívia vê um belo bracelete, mas não tem denários, [isto é] as moedas romanas. Lívia só tem moedas brasileiras. Lívia mostra as suas moedas brasileiras à senhora [dona]. A aparência [visão] das moedas brasileiras de Lívia aplaca [“encanta”] a dona do bracelete. Enfim a senhora vende o bracelete à Lívia. Depois, o professor Rômulo, Augusto e Lívia entram novamente na máquina de Rômulo e por anos passeiam, passeiam, passeiam...

Fonte: Textos da Apostila do Professor “Fábio Frohwein” (Universidade Estácio de Sá). Disponível em: ou . Acesso em 01 de jul. 2012.

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