Traducoes literais de textos em latim classico II

June 3, 2017 | Autor: Adilio Souza | Categoria: Latin Literature, Latim
Share Embed


Descrição do Produto

SOUZA, Adilio Junior de. Traduções literais de textos em latim clássico II. Textos didáticos. Campos Sales: Edição do autor, 2012.

TRADUÇÕES LITEREIAS DE TEXTOS CLÁSSICOS II Adilio Junior de Souza1 TEXTOS DO LIVRO: ARS LATINA I

AVIA APPROPINQVAT (p. 25) Tradução literal: A avó aproxima-se [chega] O agricultor lavra [ara]. As criadas preparam a ceia. As filhas do agricultor trazem violetas. [Elas] enfeitam [ornam] a mesa. [Elas] também enfeitam [adornam] a porta e a janela. Pois aguardam [esperam] a avó. Finalmente [enfim] a avó entra. As meninas saúdam a avó. Grande é a alegria das meninas [ou “a alegria das meninas é grande”]. Pois [elas] amam muito a boa avó. As violetas alegram a avó. A avó louva as meninas trabalhadoras [aplicadas]. Então [em seguida] uma criada chama o agricultor. O agricultor retorna e saúda a avó. Então [em seguida] [eles] ceiam.

1

Professor temporário de Língua Latina da Unidade Descentralizada da Universidade Regional do Cariri (URCA), em Campos Sales - CE.

PVELLÆ FERIAS HABENT (p. 27) Tradução literal: As meninas têm férias Maria é filha de um poeta. Cecília e Rosa são amigas de Maria. Maria convida as amigas. O poeta tem uma granja [sítio, casa de campo] agradável. Pois a granja [sítio, casa de campo] está situada perto do bosque [mata, floresta]. Cecília e Rosa correm para a granja [sítio, casa de campo] do poeta. Enquanto as meninas chegam [aproximam-se] da granja [sítio, casa de campo], um melro [sabiá] canta. Maria saúda as amigas. Uma criada traz muitas uvas. As meninas banqueteiam-se

[ceiam,

jantam].

Enquanto

[elas]

banqueteiam-se

[ceiam,

jantam], a avó de Maria narra fábulas para as meninas. As fábulas da avó alegram as meninas. As meninas estão atentas, enquanto a avó narra umas fábulas. Maria tem muitas galinhas e bombas. Depois da ceia [jantar], ela [Maria] mostra as galinhas e bombas às amigas. Assim as horas voam.

PERSÆ LEONIDAM SVPERANT (p. 31) Tradução literal: Os persas vencem Leônidas Os desfiladeiros dos Termópilas estão na Grécia. Leônidas espera [aguarda] os persas com tropas [forças militares] dos espartanos. Os persas habitam [moram] na Ásia. A malquerença [inimizade] dos persas são a causa da batalha [combate]. Leônidas luta [combate] na sombra das flechas dos persas. Os persas preparam [fazem] ciladas para as tropas [forças militares] de Leônidas. [Eles] vencem [superam] os espartanos [pelo] combate [batalha]. [Eles] matam Leônidas [com] os restantes das tropas [forças militares]. Os espartanos obedecem à pátria. [Nós] louvamos glória ao Leônidas.

IN CAMPO (p. 32) Tradução literal: No campo O campo está perto da escola. O campo é o lugar dos jogos. Os jogos causam uma alegria [prazer] aos meninos. Os romanos também chamavam [nomeavam] o jogo, uma aula. [Nós] convidamos os amigos para os jogos nas férias. [Nós] entramos no campo. [Nós] amamos os jogos, cantamos, exultamos. Além do campo de jogos está [um] outro campo perto do rio. Animais [bichos] variados estão lá: cavalos, touros, vacas. Animais [bichos] bebem a água do rio. As relvas [ervas] são alimentos dos cavalos, dos touros, das vacas. Os jumentos [mulas] e burros [asnos] também estão lá. Os cervos e cabras estão no bosque.

IN HORTO (p. 34) Tradução literal: No jardim Ontem [eu] caminhei com meu amigo. [Nós] olhamos [avistamos] macieiras e ameixeiras floridas. As pereiras altas estavam na estrada [caminho, via]. Perto, dentro

do

mato

[floresta],

[nós]

olhamos

[avistamos]

pinheiros

esbeltos

[alongados]. As cerejeiras floridas alegravam, sobretudo, o meu amigo. Existiam muitos ciprestes ao redor do jardim. Existia um ribeiro no jardim. A água do ribeiro irrigava o chão seco. Existiam muitos plátanos na margem do rio próximo. Os touros e as vacas estavam deitados sob a sombra de um sombrio plátano.

DE ROMANIS (p. 35) Tradução literal: (Acerca dos) Romanos Os romanos amavam [estimavam] a guerra. As armas [munições], as batalhas [combates] e as guerras sempre alegravam os romanos. Os romanos lutaram contra as armas [munições] e azagaias gaulesas [modernamente: “francesas”] e germânicas [modernamente: “alemãs”]. As armas [munições] dos romanos eram: capacete [elmo], escudo, couraça; a azagaia era um dardo [“pequena flecha”] espadas [gládios], seta [flecha]. A bandeira [estandarte] dos romanos era uma “águia”. A trombeta despertava as tropas [forças militares] do sono e chamavam ao combate. Os romanos lançavam rochedos [pedras] pela catapulta

e

conquistavam

as

cidades

[com

as]

máquinas

[“militares”].

Diariamente [todos os dias] punham acampamentos na guerra e firmavam uma paliçada e uma trincheira.

DE CÆSARE (p. 49) Tradução literal: (Acerca de) César [“Caio Júlio”] César foi um grande general [comandante] e distinto escritor [copista] dos romanos [“entre os romanos”]. Depois que foi Cônsul, lutou por muitos

anos

com

[contra]

os

povos

belicosos

[guerreiros]

da

Gália

[modernamente: França]. [Ele] superava [vencia] as tropas dos gauleses pelos muitos combates [muitas batalhas]. [Ele] também lutava [combatia] com [contra] os germânicos [modernamente: alemães]. Grande era o número dos germânicos, porém os germânicos não faziam “terror” à [“medo à”] César. [Ele] devastava [assolava, arrasava] os soldados de cavalaria [cavaleiro] e infantes [soldados] dos germânicos. [Ele] também penetrava nas florestas da Germânia [modernamente: Alemanha] e devastava os campos dos germânicos. César dava grandes prémios aos seus soldados. Os soldados amavam [estimavam] muito o seu general [comandante]. As armas de César sempre foram prósperas. Pompeu [“um tribuno militar”] também foi um distinto general [comandante] dos romanos [“entre os romanos”]. [No] início [princípio], Pompeu foi amigo de César; em seguida, porém [“houve”] uma grande discórdia entre César e Pompeu [“a morte da filha de César, Júlia, pôs um fim na amizade entre eles”].

DE NOMINIBVS ROMANIS (p. 58) Tradução literal: (Acerca dos) Nomes Romanos Os moradores de Roma eram ou “nascidos livres” ou “libertos” ou “servos”. Só os “nascidos livres” tinham direito a três “nomes”. Assim para Cícero, o ilustre orador, o nome completo era Marco Túlio Cícero. Marco era o prenome, Cícero o cognome, Túlio era o nome ou “nome de família”. Da mesma forma que no nome Caio [Gaio] Júlio César, Caio [Gaio] era o prenome, César o “apelido”, Júlio o nome [ou “nome de família”]. O número dos prenomes dos romanos era pequeno. Os prenomes eram: Lúcio, Gneu [Cneu], Públio, Quinto, Sexto, Tito e [vários] outros. Do prenome do primeiro imperador dos romanos, Otaviano [Otávio] Augusto César, em seguida os outros romanos [os imperadores] eram [foram] chamados de “Césares”. As filhas dos romanos “nascidos livres” eram [foram] chamadas pelo nome [ou “nome de família”]. Por isto o nome da filha de Cícero era Túlia, [enquanto] a filha de César, o nome era Júlia. POST-SCRIPTVM: A tradução aqui apresentada foi feita por mim, desta forma, pode conter algumas variações (de meu estilo!). Portanto faça o que é certo também,

COMPRE

O

LIVRO,

analise

morfologicamente,

sintaticamente,

semanticamente e traduza você mesmo. Fonte dos textos: BERGE, Damião, CASTRO, Ludovico M. G. de, MÜLLER, Reinaldo. Ars Latina. 34. ed. I. Petrópolis: Ed. Vozes, 2002.

TEXTOS DO LIVRO: INTRODUÇÃO À TEORIA E PRÁTICA DO LATIM

IN SCHOLA (p. 40) Tradução literal: Na escola Eis [aqui] a escola. As meninas saúdam a professora. Tullia é a professora [mestra]. As alunas são: Cecília, Cláudia, Lívia e Márcia. Cecília é filha de um poeta; Cláudia e Lívia são filhas de um agricultor. A filha do marinheiro hoje não está aqui. As alunas amam as narrativas [fábulas, histórias, estórias] da professora. Cecília e Cláudia estão atentas enquanto a professora narra a história [fábula, narrativa, estória] da rã para as [às] alunas. Lívia não é dedicada [“não está atenta”]. Tullia diz: ― A águia voa para o alto. A rã nota a águia e coaxa triste [abatida] porque deseja muito as asas. A mosca observa a rã e a águia também [“observa a rã”]. A tola rã não observa a mosca, somente as asas da águia. A mosca foge para longe. A águia esperta pega a rã pela perna. “Ó Tola rã”, diz a mosca, “[tu] desejas as asas, mas perdes a vida. A águia não capta [pega] moscas... Mas [sim] rãs”. As meninas clamam [gritam]: “[nós] amamos muito a fábula!”. Agora Lívia também está atenta.

MAGISTRA ET POETA (p. 47) Tradução literal: A professora [mestra] e o poeta Tullia está na escola com as meninas. Muitas relvas [plantas, ervas] estão em volta da escola [“Há ervas em volta da escola”]. A escola está, junto da água, perto do bosque [mata, floresta]. A professora [mestra] e as alunas [discípulas] caminham no [pelo, dentro do] bosque [mata, floresta], perto da água [“do lago, rio”] e colhem violetas. Uma garça foge para longe da água. Então as alunas [discípulas] trazem violetas, em seguida enfeitam [ornam] a escola [“com”] violetas. O poeta aproxima-se [chega]. [Ele] saúda [cumprimenta] a professora [mestra] e as alunas [discípulas]: “Bom dia, Tullia! Bom dia, meninas!” “Bom dia, poeta!” Depois [em seguida] Cecília retorna com o poeta, da escola, para a granja [sítio, casa de campo] e diz à professora [mestra] e às amigas: “Adeus!” “Adeus, Cecília!”

REGINAE CORONA (p. 48) Tradução literal: A coroa da Rainha Os marinheiros navegam com a rainha a partir da ilha. Durante esse tempo [enquanto isso] as ondas não são tranquilas e seguras. A tempestade agita as ondas, mas [porém] não naufragam as embarcações. Depois [em seguida] a rainha e os marinheiros retornam [voltam] para a ilha. Então [eles] esperam [aguardam] os piratas. Os piratas chegam [aproximam-se] e raptam [roubam] a coroa de ouro da rainha. Os marinheiros lutam [batalham] contra os piratas. Um pirata fere [machuca] a rainha. Os marinheiros revoltam-se e afugentam os piratas. [Eles] curam a rainha, todavia [contudo] não salvam a coroa. Os piratas atravessam a nado da ilha para as embarcações e trazem a cora, mas... A coroa não é [a] verdadeira. A rainha e os marinheiros alegram-se [exultam] e dão reconhecimento [graças] à Boa Deusa [“deusa da fecundidade ou da terra”].

DE GLADIATORIBVS (p. 92) Tradução literal: (Acerca dos) Gladiadores Alguns homens, [“de”] em Roma, batalhavam entre si; esses eram os “gladiadores”. Os romanos estimavam muito os espetáculos dos gladiadores. [Marco Túlio] Cícero escrevia epístolas à [Pompônio] Ático e narra acerca dos muitos gladiadores de Cápua. Esses espetáculos existiram no tempo público de [Tito Flávio] Domiciano. O gladiador RETIARIVS [que combate com a rede e tridente] lutava com sua “rede” contra o adversário, o [gladiador] LAQVEARIVS [laçador] com sua laça. As mulheres e os anões [“pigmeus”] também disputavam nos espetáculos. A plebe [“povo”] dava um gládio [“pequena espada”] de madeira ao vencedor. Os romanos o chamavam de RVDIS. O gladiador ferido levantava o dedo indicador e assim rogava a benevolência dos espectadores. Os espectadores davam o benefício ao gladiador, porventura, colocavam o polegar para baixo; por acaso, para cima ou no peito, aquele, no combate, prosseguia [continuava vivo]. Em Roma, outro gênero de espetáculos era as “caçadas”. Os gladiadores batalhavam contra leões ou elefantes. Alguns romanos lamentavam a sorte dos animais [“bestas”]. Outros exultavam a dor destes. Os espectadores romanos eram violentos, e também sanguinários nos tempos dos imperadores. Cícero reprovava veementemente esses combates. Criminosos,

escravos

e

prisioneiros

ou

mercenários

eram

os

GLADIADORES. POST-SCRIPTVM: A tradução aqui apresentada foi feita por mim, desta forma, pode conter algumas variações (de meu estilo!). Portanto faça o que é certo também,

COMPRE

O

LIVRO,

analise

morfologicamente,

sintaticamente,

semanticamente e traduza você mesmo. Fonte dos textos: GARCIA, Janete Melasso. Introdução à teoria e prática do latim. 3. ed. rev. e ampl. Brasília: UNB, 2008.

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.