Traducoes literais de textos em latim classico III

June 3, 2017 | Autor: Adilio Souza | Categoria: Grego e Latim (Língua e Literatura), Classical Latin, Latim
Share Embed


Descrição do Produto

SOUZA, Adilio Junior de. Traduções literais de textos em latim clássico III. Textos didáticos. Campos Sales: Edição do autor, 2012.

TRADUÇÕES LITEREIAS DE TEXTOS CLÁSSICOS III Adilio Junior de Souza1 TEXTOS DO LIVRO: GRADVS PRIMVS (TEXTOS I-XXIII)

Texto 01: PVELLA CANTAT Tradução literal: A menina canta A menina canta. A professora educa. A águia voa. As meninas cantam. As professoras educam. As águias voam. A discípula salta. O poeta recita. O agricultor trabalha. As rãs nadam. As rainhas reinam os marinheiros navegam.

Texto 02: MAGISTRA ET DISCIPVLAE Tradução literal: A professora e as discípulas [alunas] Semprônia é a professora. Lívia é uma aluna.

As alunas são aplicadas.

Júlia e Silvia também são alunas. A aluna boa sempre é aplicada. A professora educa, as meninas trabalham: Lívia canta, Júlia recita, Silvia salta. As alunas más não trabalham. A professora é severa.

1

Professor temporário de Língua Latina da Unidade Descentralizada da Universidade Regional do Cariri (URCA), em Campos Sales - CE.

2

Texto 03: DOMINA ET SERVAE Tradução literal: A senhora e as servas Lucrécia manda. Ana, Drusila e Lucila obedecem. Lucrécia é a senhora. Ana, Drusila e Lucila são as servas. As servas amam a senhora. Hoje, Lucrécia espera os convidados. Por isso as servas estão aplicadas. Ana prepara a ceia, Lucila enfeita a mesa, Drusila vigia a porta. A senhora ama as servas.

Texto 04: SCHOLA SEMPRONIAE Tradução literal: A escola de Semprônia A escola de Semprônia é famosa. As discípulas de Semprônia amam a professora.

As meninas aplicadas frequentam a escola assiduamente.

A

professora muitas vezes narra umas fábulas. As fábulas dos poetas deleitam [alegram] as alunas.

Texto 05: DISCIPVLAE SEDVLAE ET PIGRAE Tradução literal: As alunas aplicadas e preguiçosas A professora dita as sentenças dos poetas às alunas. Em seguida as alunas aplicadas recitam as sentenças para a professora. As alunas preguiçosas ignoram as sentenças. A professora louva as aplicadas, [e] castiga as preguiçosas. Semprônia dá uma boneca à Silvia, porque ela trabalha assiduamente. As alunas saúdam afavelmente a Semprônia.

Fonte: RÓNAI, Paulo. Curso básico de latim: gradus primus. São Paulo: Cultrix, 2012.

3

Texto 06: DVAE AMICAE Tradução literal: As duas amigas Silvia é amiga de Júlia. As amigas estão sempre juntas; trabalham, catam, riem, jogam [com a] bola juntas. Júlia ama muito a amiga: Silvia alegra-se muito pela amizade de Júlia. Hoje as amigas enfeitam os altares dos deuses [com] rosas.

Texto 07: MAGISTRA MONET DISCIPVLAS Tradução literal: A professora adverte as alunas Lívia, cala-te [cale-se]! Júlia, trabalhe! Silvia, sê boa e aplicada! Alunas, frequentem a escola assiduamente, sede aplicadas, obedeçam às professoras! Deem a mim as tabelas! Recitem a fábula! Meninas, reguem as plantas [com] água! Amem os poetas, meditem [sobre a] história da pátria.

Texto 08: MAGISTRA SENTENTIAS LEGIT PVELLIS Tradução literal: A professora lê as sentenças às alunas Semprônia lê as sentenças dos poetas às alunas. As meninas copiam e aprendem as sentenças. Eis as sentenças: i.

“Não para a escola, mas para a vida aprendemos”.

ii.

“A história é a mestra da vida”.

iii.

“A águia não capta moscas”.

iv.

“Melhor receber a ofensa [do] que fazê-la [praticá-la]”.

As sentenças dos poetas agradam as meninas.

Fonte: RÓNAI, Paulo. Curso básico de latim: gradus primus. São Paulo: Cultrix, 2012.

4

Texto 09: VITA AGRICOLARVM Tradução literal: A vida dos agricultores Os agricultores sempre vivem ao ar livre. Dormem pouco, levantam-se cedo. [Eles] lavram a terra, regam as plantas [com] água. [Eles] escutam os passarinhos, alegram-se com a sobra das florestas. A diligência dos agricultores alimenta a pátria. Os poetas louvam a vida dos agricultores.

Texto 10: DE ARANEA ET MVSCA Tradução literal: A aranha e a mosca A aranha habita sobre a janela. Tece a teia e aguarda a ceia. A pequena mosca voa da rua para dentro através da janela. Enquanto examina o tecido, de repente cai na teia. A aranha acorre, [e] agarra o curioso inseto. A mosca perdeu a vida por causa da [sua] imprudência.

Texto 11: DE DOMINIS ET SERVIS Tradução literal: Os senhores e os servos Os romanos ricos tinham muitos servos. Rufo também era um senhor de muitos servos. Os servos de Rufo amavam o [seu] senhor, porque [ele] era bom: ele dava dinheiro aos servos aplicados, nem sequer açoitava os maus, como muitos. Os servos dos senhores severos arrastavam uma vida miseravelmente, quase sempre eram açoitados e passavam fome. Raramente os servos estavam contentes [com] os senhores, [“raramente”] os senhores estavam contentes [com] os servos.

Fonte: RÓNAI, Paulo. Curso básico de latim: gradus primus. São Paulo: Cultrix, 2012.

5

Texto 12: DE SCHOLA ORBILII PVPILLI Tradução literal: A escola de Orbílio Pupilo Muitos discípulos frequentavam a escola de Orbílio Pupilo. Sexto, Aulo e Lúcio eram os discípulos de Orbílio. Orbílio ensinava diariamente os meninos. O professor era um homem severo. Quase sempre dizia: ― “Não para a escola, mas [sim] para a vida aprendemos”, Meninos! O professor não gostava de discípulos maus e frequentemente os castigava. Por isso os meninos preguiçosos chamava o mestre “Orbílio, o Espancador”.

Texto 13: VERBA VOLANT, SCRIPTA MANENT Tradução literal: As palavras voam, os escritos permanecem Quinto Horácio Flaco frequenta a escola de Orbílio [Pupilo]. O pequeno menino observa o preceito do professor, sempre aprendeu assiduamente. Quinto serve de exemplo aos colegas. O mestre dá de presente um livro ao bom aluno. Um dia, Flaco será um grande poeta. Orbílio muitas vezes dita belos provérbios aos discípulos. Os meninos copiam os provérbios, porque “as palavras voam, os escritos permanecem”. Eis aqui o primeiro provérbio: “O dinheiro irrita o avarento, [pois] não [o] sacia”.

Texto 14: PVERI IN HORTO RVFI Tradução literal: Os meninos no jardim de Rufo Os meninos visitam o jardim de Rufo com o mestre. Quão belo é o jardim! Eles cheiram as rosas vermelhas por toda parte, riem dos narcisos amarelos, alegram os olhos [com] os lírios brancos. Os meninos alegres saltam, cantam, jogam [com a] bola, correm, enfeitam a estátua do deus dos jardins [com] coroas [“de rosas”].

Fonte: RÓNAI, Paulo. Curso básico de latim: gradus primus. São Paulo: Cultrix, 2012.

6

Texto 15: PVERI IN FORO Tradução literal: Os meninos na praça pública [Foro] Se [vós] fôreis atentos, meninos! ― diz Orbílio ― amanhã visitaremos o Foro. Aí vereis os belos templos dos grandes deuses [“romanos”]. A Cúria, onde os senadores reuniam-se, [eu] também mostrarei para vós. [Vós] ouvireis os advogados no Foro. Agora vos ditarei uma sentença de hoje: “Hoje [é] a mim, amanhã [será] a ti”. Ó Aulo, amanhã tu recitarás uma sentença; tu por outro lado, ó Sexto, explicarás.

Texto 16: DE SALVTE ET MORBO Tradução literal: [Acerca da] saúde e moléstia [enfermidade; doença] Lúcio, filho de Rufo e Lucrécia, está doente. A doença do filho preocupa [comove] muito a mãe. O pai chama [convoca] um médico. O médico aplica o remédio no doente e diz: ― ó tu abençoado [ânimo], Lúcio! Se tomares o remédio, amanhã estarás bem [melhor; bom]. O pai também encoraja o filho: ― Não é nada, meu filho! ― afirma Rufo ― “A dor da alma é mais grave do que a dor do corpo”. As palavras do pai animam [encorajam] muito o filho.

Fonte: RÓNAI, Paulo. Curso básico de latim: gradus primus. São Paulo: Cultrix, 2012.

7

Texto 17: DE ARTIBVS Tradução literal: [Acerca das] profissões [artes; habilidades] Em Roma [Na cidade sagrada de Roma] encontramos muitos talentos. O padeiro faz o pão, o alfaiate as roupas, o sapateiro os calçados. Os professores instruem [ensinam] aos meninos, os médicos curam os doentes, os marinheiros percorrem os mares, os militares disputam [combatem; lutam]. “O marinheiro narra acerca dos ventos, o lavrador [acerca] dos touros. O soldado enumera as feridas, o pastor [enumera] as ovelhas”.

Texto 18: DE LVDIS CIRCENSIBVS Tradução literal: [Acerca dos] jogos circenses [de circo] O antigo povo da [cidade de] Roma sempre exigia [reivindicava; pedia] “pão e circo”. Os vereadores [edis; magistrados romanos] faziam jogos para a população [povo; cidadãos]. Os combates sinistros [terríveis; atrozes; energéticos; perigosos] dos gladiadores no circo compraziam [deleitavam] muito a população desumana [incessível]. Os homens cruéis [violentos], quando desciam para a arena, assim cumprimentavam o César: “Salve, César, aqueles [homens] que irão morrer [morrerão] te saúdam”. Os observadores [espectadores] decidiam a morte dos vencidos com o polegar virado.

Texto 19: DE AETATE AVREA Tradução literal: [Acerca da] Idade de Ouro A Idade de Ouro foi a primeira nos países [terras]. Então os homens praticavam o bem [o direito] sem as leis, [eles] ignoravam [o uso das] as guerras, o exército, as espadas e as cornetas, viviam sem uso de saldados. O castigo e o medo estavam ausentes [estavam distantes]. A primavera era eterna.

Fonte: RÓNAI, Paulo. Curso básico de latim: gradus primus. São Paulo: Cultrix, 2012.

8

Texto 20: IN SCHOLA ORBILII PVPILLI Tradução literal: Na escola de Orbílio Pupilo Mestre: ― Ontem lemos sobre a Idade de Ouro. Agora ensinarei uma coisa nova. Diariamente vos aprendeis algo; como ensinou aquele famoso Apeles: “nenhum dia sem [ser pela] a linha”. Copiem, portanto [pois], a sentença do poeta Públio Siro: “ó preceptor, o melhor de tudo é a experiência das coisas”. Aulo, leia e explique a sentença. Aulo, que brincava com Sexto, cala-se. Mestre: ― Tome cuidado, Aulo! Se tu brincas na escola, castigo-te. O sábio diz muito bem: “Cego são os olhos, se o espírito faz outra coisa”. Texto 21: CONSILIA VTILIA PATRIS AD FILIVM Tradução literal: Conselhos úteis do pai ao filho Suplique a Deus. Ame [seus] pais. Lute pela pátria. Ande com os bons, para que tu mesmo sejas bom. Cumprimente de boa vontade, para te cumprimentem [igualmente] de boa vontade também. Guarda a tua coisa. Aprendas, para que saibas. Evite os jogos de azar (de dados), para que tu fiques um homem honrado. Medite [pense] sempre [nesse] provérbio: “[Eu] como, para viver, não vivo, para comer”. Texto 22: DE DILVVIO Tradução literal: [Sobre] O dilúvio Os crimes do gênero humano irritavam Zeus (Júpiter). Em vão os homens pediam para que os perdoasse; [então Júpiter] manda um dilúvio para os países. Os rios precipitavam-se pelos campos abertos, destruíam as casas [moradas; lares]. As ondas eram tão altas que [entre] o mar e terra não havia diferença.

Fonte: RÓNAI, Paulo. Curso básico de latim: gradus primus. São Paulo: Cultrix, 2012.

9

Texto 23: DE DEVCALIONE ET PYRRHA Tradução literal: [Sobre] Deucalião e Pirra O dilúvio devastou tudo. Quando as aguas baixaram, de tantos homens da terra um só varão, Deucalião, e uma só mulher, Pirra, sobreviveram, ambos muito velhos. Deucalião, querendo renovar os povos da terra, [então] consultou o oráculo Têmis [a deusa da justiça]. A deusa deu essa resposta: “Jogue os ossos da grande mãe [por] atrás das costas”. POST-SCRIPTVM: A tradução aqui apresentada foi feita por mim, desta forma, pode conter algumas variações (de meu estilo!). Portanto faça o que é certo também,

COMPRE

O

LIVRO,

analise

morfologicamente,

sintaticamente,

semanticamente e traduza você mesmo.

Fonte: RÓNAI, Paulo. Curso básico de latim: gradus primus. São Paulo: Cultrix, 2012.

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.