Tratamento de efluentes utilizando fungos filamentosos

June 2, 2017 | Autor: Jennifer Rocha | Categoria: Environmental Science, Fungi
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Tratamento de efluentes utilizando fungos filamentosos

¹Rocha, J. F. (IC); ¹Lemos, J. L. S. (PQ).
1Laboratório de Biotecnologia Ambiental - LBA, Centro Universitário
Estadual da Zona Oeste, Rio de Janeiro, RJ.



Palavras-chave: biorremediação, fungos, zinco.

Introdução: As atividades antropogênicas são os principais meios de
contaminação ambiental por metais pesados. O zinco está na lista dos metais
poluentes. Em sua forma metálica ele não apresenta nenhum risco biológico,
porém, esse metal pode reagir com outras substâncias químicas, como ácidos
e oxigênio, e formarem compostos potencialmente tóxicos. Os métodos
clássicos utilizados para remoção de metais envolvem processos físico-
químicos de extração utilizando solventes, precipitação química e
eletrólise, mas são métodos falhos por deixarem rejeitos de tratamento
oneroso. A biossorção é uma nova tecnologia que utiliza organismos capazes
de transformar e/ou bioacumular compostos químicos, tem baixo custo e
permite recuperar a espécie metálica. Ela vem sendo utilizada no lugar dos
métodos clássicos. Estudos foram feitos a partir da utilização de
bactérias, microalgas, vegetais microscópicos, gramíneas, plantas
aquáticas, cascas, bagaços e sementes, porém este trabalho visou a
utilização de quatro linhagens de fungos filamentosos que possuem um bom
potencial metabólico. Objetivos: O objetivo geral da pesquisa foi avaliar
qual dos micro-organismos estudados é o melhor agente de remoção de zinco
de efluentes sintéticos, além da avaliação da potencialidade de remoção dos
fungos Aspergillus níger, Aspergillus versicolor, Penicillium chrysogenum e
Penicillium corylophillum, empregando maltose, galactose e xilose. Objetiva-
se, finalmente, um teste utilizando fungo selecionado na água da Baia de
Sepetiba (efluente real). Materiais e Métodos: Foram utilizadas as quatro
linhagens fúngicas citadas. Elas foram inoculadas em tubos inclinados
contendo 4 mL de meio Batata-Dextrose-Ágar (BDA) e incubadas em estufa
durante 7 dias a 30ºC. Após o crescimento, os conídeos foram suspensos em
água estéril e padronizados, sendo inoculado em meio para sorção de zinco,
de pH 4,0. Cada fungo foi inoculado nos três açúcares (maltose, xilose e
galactose) separadamente. Testes foram realizados tanto em biomassa ativa
quanto inativa. Resultados: O Aspergillus versicolor foi o que se mostrou
mais eficiente no uso de sua biomassa inativa, com um valor Q maior do que
o esperado (217,28). Tem apresentado resultados positivos na tentativa de
recuperação da espécie metálica.
Auxilio Financeiro: CNPQ.
Agradecimento: Ao Programa de Bolsas da CNPQ, à minha orientadora Judith
Liliana e a Instituição UEZO.
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