Três principais Contratualistas

June 28, 2017 | Autor: Vinícius Araújo | Categoria: John Locke, Filosofía
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E.S.O – Escola Santo Onofre
Aluno: Vinícius Araújo Lopes Campos
Série: 1º Ano Turma: "B" Turno: Tarde
Disciplina: Filosofia Professor: Jobson Monteiro


Os Três Principais Contratualistas:

Hobbes, Locke e Rousseau

























Campina Grande, 06/11/13
Thomas Hobbes

Biografia:

Thomas Hobbes foi um filósofo e cientista inglês, nascido
prematuramente em Malmesbury no condado de Wiltshire no dia 5 de abril
de 1588. Em sua biografia, alegou que "ao nascer sua mãe teria dado a
luz a gêmeos: Hobbes e o medo", já que seu nascimento foi marcado pela
ameaça de invasão da Armana Espanhola na Inglaterra.

Filho do vigário anglicano de Charlton e Westport, também chamado
Thomas Hobbes, foi criado pelo tio Francisco, que possuia um negócio de
luvas. Seu pai devido a problemas de seu pai com outro vigário local,
foi obrigado a se mudar para Londres, sem poder levar seus filhos.

Sua educação começou na escola da igreja de Westport e aos 15 anos, no
ano de 1603, ingressou no Magdalen Hall da Universidade de Oxford, onde
predominava o ensino da escolástica e da inspiuração aristotélica, se
formando no ano de 1608. Durante seu estudo, seu tempo foi dedicado a
leitura de livros de viagem e o estudo de cartas e mapas.

Sua maior influência na época foi a realeza britânica, devido ao
contato com suas intrigas e política. Foi professor de Willian
Cavendish, com quem viajava regularmente a França, Alemanha e Itália,
onde conheceu as idéias de Galileu e Kepler.

Vendo o declínio da escolástica, retornou a Inglaterra em busca de
novos conhecimentos. Foi nesse momento em que conheceu Francis Bacon,
reforçando sua linha de pensamento e o afastando do pensamento
aristotélico.

Com a morte de seu aluno, Thomas Hobbes passou a viajar em companhia
do filho de Sir Gervase Clifton, quando conheceu na França o trabalho
de Euclides e passou a se interessar pela matemática.

Foi chamado então para atuar novamente como professor de Willian
Cavendish, o filho de seu falecido aluno. Durante viagens ao
continente, conheceu Galileu e René Descartes. Hobbes acreditava em uma
visão mecanicista do universo, diferente de Aristóteles e da
escolástica e, durante uma conversa entre intelectuais, elaborou a
teoria de que a causa de tudo está na diversidade do movimento, base de
seu primeiro livro, "Uma Curta Abordagem a respeito dos Primeiros
Princípios".

A partir daí, planejou uma trilogia filosófica composta pelos livros
De Corpore, sobre os movimentos dos corpos; De Homine, sobre o
movimento envolvido no conhecimento e apetite humano; e De Dive, a
respeito da organização social.

Em 1637 retornou a Inglaterra onde publicou na forma de manuscrito
suas obras De Cive e Leviatã, irritando tanto os monarquistas quanto os
parlamentaristas, devido aos assuntos neles abordados, como o contrato
social e o absolutismo.

Refugiado na França, continuou produzindo e publicou oficialmente sua
obra De Cive. O contato com os intelectuais permitiu que ele se
tornasse professor do príncipe de Gales, que futuramente se tornaria o
rei Carlos II, da Inglaterra, que se encontrava também refugiado na
França devido a Guerra Civil Inglesa. Foi nesse período que ele
produziu O Leviatã, sua principal obra, que cobria o absolutismo que
suscedeu a supremacia da Igreja Medieval.

Devido ao conteúdo do livro, considerado como um ofensa ao rei Carlos
II, que habitava a França durante a república na Inglaterra, conhecida
também como Ditadura de Cornwell, Hobbes foi considerado como
oportunista ao mesmo tempo em que era investigado pelo governo francês
devido a seus ataques contra o papado.

Retornou a Inglaterra apenas aos 63 anos, quando escreveu De Corpore,
o segundo livro de sua trilogia, no qual reduzia a filosofia ao estudo
dos corpos em movimento.

Com o retorno de Carlos II a Inglaterra em 1660, os antigos inimigos
de Hobbes, como a monarquia e alguns cientistas, que incluiam o
matemático John Wallis, que o acusou de ter escrito O Leviatã como
apoio ao líder puritano Oliver Cromwell, se posicionando assim contra o
rei Carlos I, que caira em desgraça.

A defesa de Hobbes através de um documento denominado "Mr. Hobbes sob
o aspecto de sua lealdade, religião, reputação e maneiras" foi o
suficiente para que John Wallis retirasse suas acusações devido ao teor
das histórias do período revolucionário que o envolviam.

Hobbes retornou então a corte de Carlos II, onde recebia uma pensão
generona, mas estava proibido de publicar qualquer texto polêmico
devido a uma lei aprovada pelo parlamento que proibia o ateísmo. Viveu
até 1679, tendo vários trabalhos publicados apenas após seu
falecimento.

Ficou reconhecido como um dos principais filosofos políticos ingleses,
com seu ápice no século XVIII, devido aos seguidores de Jeremy Bentham.

Suas obras mais célebres são:

Leviatã (1651)

O livro publicado em 1651, homônimo ao Leviatã bíblico, diz respeito a
sociedade e ao governo legítimo e é considerado um dos exemplos mais
antigos do contrato social, além de uma das referências do pensamento
político.
Entre as teses defendidas por Hobbes em sua obra, está de que o homem
é um animal fora de controle que depende de um governante absoluto que
o domine e o force a seguir um determinado conjunto de regras para o
convívio. A máxima que identifica livro é "o homem é o lobo do homem".

De Cive (1642)

"Do Cidadão", primeira parte da trilogia planejada por Hobbes durante
seu exílio na França, é composta por três temas da natureza humana:
liberdade, império e religião. Foi completa em 1641 e publicada em
1642, mas a primeira versão em inglês surgiu apenas 9 anos depois sob o
nome Philosophicall Rudiments Concerning Government and Society.

Na primeira parte, ele aborda a condição humana lidando com as leis
naturais; na segunda, a necessidade do estabelecimento de um governo
estável; finalmente na terceira, declarações a respeito de teologia.

De Corpore (1655)

Sob o título original em latim Elementorum philosophiae sectio prima
De corpore, Hobbes publicou em 1655 o segundo volume de sua trilogia
sobre o conhecimento humano.

Apesar do nome que sugeria filosofia natural, as quatro partes que
compunham o livro eram divididas de seguinte forma: a primeira sobre
lógica, a segunda sobre conceitos científicos e a terceira sobre
geometria. Na quarta e última parte do livro, o assunto estudado era a
física.


John Locke

Biografia:

John Locke foi um importante filósofo inglês. É considerado um dos
líderes da doutrina filosófica conhecida como empirismo e um dos
ideólogos do liberalismo e do iluminismo. Nasceu em 29 de agosto de
1632 na cidade inglesa de Wrington.

Locke teve uma vida voltada para o pensamento político e
desenvolvimento intelectual. Estudou Filosofia, Medicina e Ciências
Naturais na Universidade de Oxford, uma das mais conceituadas
instituições de ensino superior da Inglaterra. Foi também professor
desta Universidade, onde lecionou grego, filosofia e retórica.

No ano de 1683, após a Revolução Gloriosa na Inglaterra, foi morar na
Holanda, retornando para a Inglaterra somente em 1688, após o
restabelecimento do protestantismo. Com a subida ao poder do rei
William III de Orange, Locke foi nomeado ministro do Comércio, em
1696.Ficou neste cargo até 1700, onde precisou sair por motivo de
doença.

Locke faleceu em 28 de outubro de 1704, no condado de Essex
(Inglaterra). Nunca se casou ou teve filhos.

Para John Locke a busca do conhecimento deveria ocorrer através de
experiências e não por deduções ou especulações. Desta forma, as
experiências científicas devem ser baseadas na observação do mundo. O
empirismo filosófico descarta também as explicações baseadas na fé.

Locke também afirmava que a mente de uma pessoa ao nascer era uma
tábula rasa, ou seja, uma espécie de folha em branco. As experiências
que esta pessoa passa pela vida é que vão formando seus conhecimentos e
personalidade. Defendia também que todos os seres humanos nascem bons,
iguais e independentes. Desta forma é a sociedade a responsável pela
formação do indivíduo.

Locke criticou a teoria do direito divino dos reis, formulada pelo
filósofo Thomas Hobbes. Para Locke, a soberania não reside no Estado,
mas sim na população. Embora admitisse a supremacia do Estado, Locke
dizia que este deve respeitar as leis natural e civil.

Locke também defendeu a separação da Igreja do Estado e a liberdade
religiosa, recebendo por estas idéias forte oposição da Igreja
Católica.

Para Locke, o poder deveria ser dividido em três: Executivo,
Legislativo e Judiciário. De acordo com sua visão, o Poder
Legislativo, por representar o povo, era o mais importante.

Embora defendesse que todos os homens fossem iguais, foi um defensor
da escravidão. Não relacionava a escravidão à raça, mas sim aos
vencidos na guerra. De acordo com Locke, os inimigos e capturados na
guerra poderiam ser mortos, mas como suas vidas são mantidas, devem
trocar a liberdade pela escravidão.

Suas obras mais célebres são:

Cartas sobre a tolerância (1689)

Nesta obra, como em todas as outras, Locke anuncia e prepara o grande
movimento do Iluminismo, que culminará com Voltaire. Locke distingue
primeiramente as três ordens da força, da razão e da fé. Em seguida,
afirma que todos os homens pertencem a duas sociedades: a civil e a
religiosa. O problema da intolerância resulta da confusão entre estes
dois domínios; a sua confusão é prejudicial quer à saúde do corpo
social como à busca da saúde individual. Cabe à força política impedir
que interfiram, sem preocupar-se nem com a saúde das almas nem da fé,
sobre as quais o governo não tem qualquer direito. O poder do Estado
não saberia efectivamente estender-se para além dos interesses
temporais da sociedade; está aqui um princípio cardinal da filosofia
liberal, da qual Locke pode ser considerado fundador. Quanto às
Igrejas, são instituições privadas, que não afectam nulamente a
colectividade. O estado não pode intervir no seu funcionamento ou
regulamentar os cultos a não ser que estes se revelem atentatórios do
direito das pessoas ou do bom caminho da sociedade. É o princípio da
laicidade do Estado que é aqui colocado, com uma nitidez sem
precedentes. Em nome deste princípio, Locke reclama a igualdade de
direitos para todos os cultos, sem diferença.

Dois Tratados sobre o governo (1689)

O texto inicia com uma reflexão de poder e domínio, lembrando a idéia
de soberania, com intuito de descrever a igualdade, mas antes o poder,
entre eles o poder político que se fundamenta em editar leis com penas.

Indica as considerações de seu amigo Hooker, afirmando que como os
homens estão numa mesma condição natural às ações devem ter a mesmas
medidas, fazendo de uma evidente obrigação a reciprocidade do amor e da
caridade, mas não somente as ações boas devem ser recíprocas também as
ações de maldade. A lei da natureza dos homens tão citada no texto
consiste na lei em que todos sendo iguais ninguém deve prejudicar a
outrem em sua existência, incluindo alguma forma de uso do outro como
se faz com as criaturas de classes inferiores a do homem. O objetivo
dessa lei, além da paz na comunidade dos homens é a preservação da
humanidade, mas isso só acontece se cada homem assumir sua
responsabilidade que é de também conter os transgressores, ou seja,
impedir que certos indivíduos continuem ameaçando a vida da humanidade
com suas atitudes contrária a lei da natureza.

A punição aos transgressores pode ser realizada por qualquer homem,
pois nesse estado de perfeita igualdade não existe aquele indivíduo que
é superior a outro. Sendo assim, qualquer homem tem o direito de punir
e a responsabilidade de executar a lei. Quando o indivíduo torna-se um
infrator é interpretado como alguém que está vivendo outra regra que
não seja a da igualdade que é fixada por Deus para o bem da humanidade.

A seguinte frase faz um resumo de forma objetiva o que a lei da
natureza afirma: aquele que derramar o sangue do homem, pelo homem terá
seu sangue derramado. A punição tem o objetivo de causar no
transgressor o arrependimento e de aterrorizar os outros homens a não
terem o mesmo comportamento.



Ensaio a cerca do entendimento humano (1690)

Ensaio acerca do Entendimento Humano (em inglês, An Essay Concerning
Human Understanding) é um dos principais trabalhos de John Locke, junto
com o segundo tratado de Dois Tratados sobre o Governo. Foi publicado
originalmente em 1690 e tem como tema o pensamento e conhecimento
humano.
No livro, Locke afirma que todas as pessoas nascem sem saber
absolutamente nada, como se fosse uma "folha em branco" (tabula rasa,
embora o autor não tenha usado exatamente essas palavras) preenchida
através de experiências. Esse ensaio foi uma das principais fontes do
empirismo britânico, influenciando muitos filósofos do iluminismo, como
David Hume.

Pensamentos sobre a educação (1693)

Não é excessivamente ousado afirmar que Locke foi um dos filósofos que
mais contribuíram para a ideia moderna de família. E não custa
reconhecer que desde o advento do cristianismo que não houve uma
alteração tão estruturante na vida familiar ocidental como a ascensão
de uma certa ideia de família a que, pelo menos durante uns tempos não
muito distantes, se chamou família burguesa. Assim que percebemos a
importância deste movimento histórico de reestruturação da família nos
tempos modernos, e o modo como esse movimento procurou corresponder a
um entendimento diferente da unidade familiar daquele que prevalecera
até ao século XVIII, e assim que percebemos que a doutrina da educação
não é independente da ideia da família boa ou natural, compreende-se
mais rapidamente o lugar central que esta pequena obra ocupa na
história do Ocidente moderno.


Jean-Jacques Rousseau

Biografia:

Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra, na Suíça, em 28 de junho de
1712, e faleceu em Ermenonville, a nordeste de Paris, França, em 2 de
julho de 1778.

Foi filho de Isaac Rousseau, relojoeiro de profissão. A herança
deixada pelo avô paterno de Rousseau foi de pouca valia para seu pai,
porque teve que ser dividida entre 15 irmãos. O pai sempre dependeu do
que ganhava com o próprio trabalho para o sustento da família. Sua mãe
foi Suzanne Bernard, filha de um pastor de Genebra; faleceu poucos dias
depois de seu nascimento. Rousseau tinha um irmão, François, sete anos
mais velho que ele, o qual, ainda jovem, abandonou a família.

Rousseau não teve educação regular senão por curtos períodos e não
freqüentou nenhuma universidade. Ainda na casa paterna, leu muito: lia
para o pai, enquanto este trabalhava em casa nos misteres de
relojoeiro, os livros deixados por sua mãe e pelo pastor, seu avô
materno.

Na juventude, Rousseau optou por seguir uma vida de aventureiro e aos
20 anos foi acolhido por uma baronesa na província francesa de Savoy,
de quem se tornou amante.

Até os 30 anos, alternou atividades que foram de pequenos furtos à
tutoria de crianças ricas. Ficou amigo de alguns filósofos iluministas,
ao chegar a Paris e iniciou uma brilhante carreira de compositor.

No ano de 1745, conheceu sua esposa com quem teve cinco filhos e todos
foram entregues a doação – os remorsos decorrentes marcariam grande
parte de suas obras. Durante o período de seis anos (de 1756 a 1762),
Rousseau recolheu-se ao campo e produziu suas obras mais célebres que
despertaram a ira dos monarquistas e religiosos. Estas obras são:

Discurso Sobre as Ciências e as Artes(1749)
O "Discurso sobre as ciências e as artes" lembra um pouco, em seu
método e estilo, a maiêutica de Sócrates. Rousseau faz afirmações
incisivas, mas são poucas. No mais das vezes ele duvida e formula
perguntas. Logo de início diz:

"O restabelecimento das ciências e das artes contribuiu para purificar
ou para corromper os costumes? Eis o que se trata de examinar. Que
partido devo tomar nessa questão? Aquele, senhores, que convém a um
homem de bem que nada sabe e que como tal não se estima menos."

Assim, apresentando dúvidas e formulando questões, Rousseau vai
extraindo, como em um parto, a experiência vivida de seus leitores para
que cheguem a uma conclusão geral.

A grande questão é: o homem, ao deixar seu estado de natureza, com
toda a sua probidade, honradez, força e energia para se dedicar às
ciências e às artes não teria se corrompido no que possuía de mais
puro?

A resposta cabe, exclusivamente, ao leitor. É a maiêutica.

Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens(1755)
Para Rousseau, quando se instaurou a propriedade, à qual geralmente se
atribui a desigualdade, outros passos deveriam ter sido dados naquela
direção. Essa investigação parte da suposição de que existiriam dois
instintos básicos, presentes no "homem natural", isto é, anterior à
sociedade. O primeiro seria o instinto de conservação. O segundo
conforme suas próprias palavras, "nos inspira uma repugnância natural a
ver perecer ou sofrer qualquer ser sensível, principalmente os nossos
semelhantes". No estado da natureza não se poderia falar em virtudes ou
vícios. Essa avaliação é posterior e nos permite, a partir da presença
daqueles instintos, verificar que o homem é bom por natureza, tem uma
inclinação social sadia e a desigualdade natural não os afetava. Foi a
vida em sociedade que alterou esse quadro.

Do Contrato Social(1762)
Nesta obra, Rousseau expõe a sua noção de contrato social, que difere
muito das de Hobbes e Locke: para Rousseau, o homem é naturalmente bom,
sendo a sociedade, instituição regida pela política, a culpada pela
"degeneração" dele. O contrato social para Rousseau é um acordo entre
indivíduos para se criar uma sociedade, e só então um Estado, isto é, o
contrato é um pacto de associação, não de submissão.

Emílio, ou da Educação(1762)
Emílio, ou Da Educação é uma obra filosófica sobre a natureza do
homem, escrita por Jean-Jacques Rousseau em 1762, que disse "Emílio foi
o melhor e mais importante de todas minhas obras", aborda temas
políticos e filosóficos referentes à relação do indivíduo com a
sociedade, particularmente explica como o indivíduo pode conservar sua
bondade natural (Rousseau sustenta que o homem é bom por natureza),
enquanto participa de uma sociedade inevitavelmente corrupta. No
Emílio, Rousseau propõe, mediante a descrição do homem, um sistema
educativo que permita ao "homem natural" convier com essa sociedade
corrupta. Rousseau acompanha o tratado de uma história romanceada do
jovem Emílio e seu tutor, para ilustrar como se deve educar ao cidadão
ideal. No entanto, Emílio não é um guia detalhado, ainda sim inclui
alguns conselhos sobre como educar as crianças. Hoje se considera o
primeiro tratado sobre filosofia da educação no mundo ocidental.

Os Devaneios de um Caminhante Solitário(1776)
Nesses devaneios, Rousseau busca o refúgio da "experiência interior"
em oposição à agitação da sociedade corrompida, que injustamente o
teria excluído. Acumpliciando-se com a natureza, ele acolhe o murmúrio
contínuo de um mundo obscuro e hostil somente para melhor sentir, em si
mesmo, a perfeita plenitude de sua consciência. É no concurso dos
objetos circundantes, que se lhe oferecem aos sentidos, que ele
encontra a mais pura fruição de seu íntimo sentimento de existência.
Ora, se ele não pode mais agir no mundo, em meio aos seus, a harmoniosa
unicidade da vida, também ameaçada pelo delírio que o acomete, é
compensatoriamente reconquistada no mais recôndito recanto de sua alma
- na embriaguez imaginária pela qual ele se abandona ao êxtase
(confundindo-se com a natureza em uma espécie de místico sentimento
oceânico). Todavia, é aí que se encontra a potência: se ele renuncia ao
mundo, diante da impossibilidade de comunicação com os seus, ainda que
isso decorra da "perda do juízo", a força do fluxo libertário de sua
palavra reivindica a sua permanência, ao mesmo tempo o redimindo em seu
passado e o justificando no futuro - enquanto palavras eficazes, que
incendiará as gerações seguintes, mais do que qualquer outro
contemporâneo seu.



Referência:
http://praticamentelegal.com.br/2011/disciplinas-2/introducao-ao-estudo-
do-direito/thomas-hobbes-vida-e-obra
http://www.suapesquisa.com/biografias/john_locke.htm
http://www.almedina.com.br/catalog/product_info.php?products_id=8576
http://baixarbonslivros.blogspot.com.br/2010/12/ensaio-acerca-do-
entendimento-humano-os.html
http://textolivre.com.br/artigos/35550-qdois-tratados-sobre-o-governoq-
john-locke
http://www.almedina.com.br/catalog/product_info.php?products_id=3990
http://www.sme.pmmc.com.br/site2011/index.php?option=com_content&view=ar
ticle&id=527&Itemid=123#.UnmzXeWu58A
http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/cienciaarte.html
http://www.videeditorial.com.br/dicionario-obras-basicas-da-cultura-
ocidental/j-k-l-m-n-o/a-origem-da-desigualdade-de-jean-jacques-
rousseau.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Contrato_Social
http://pt.wikipedia.org/wiki/Emílio,_ou_Da_Educação
http://www.skoob.com.br/livro/resenhas/179566
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