TTIP ACORDO DE PARCERIA COMERCIAL E DE INVESTIMENTO

May 22, 2017 | Autor: Nuno Figueira | Categoria: International Relations, International Business, European Economics, USA Economics
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3. CONCLUSÕES
Os desafios que se colocam às empresas conduzem igualmente a desafios para cada um dos Estados envolvidos no acordo sobretudo ao nível da garantia de estabilidade cambial, a qual exercerá pressões no sentido de utilização de uma moeda única para circulação transatlântica

Implementação de redes de distribuição eficientes em todo o seu território, com especial relevância na União Europeia e de cariz mais preocupante derivada da demora na tomada de decisões consequência da necessidade de aprofundamento do projeto político europeu.
2. PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
A balança comercial americana registou nos últimos 15 anos um défice médio de 522 bilhões de dólares, para o qual o défice da balança comercial transatlântica contribuiu em média 13% ao ano.
Dos quatro países europeus com maiores volumes comerciais em valor transacionados com a economia americana, apenas a balança comercial entre Reino Unido e EUA registou um saldo superavitário
2. PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
Do total das importações americanas provenientes da União Europeia
mais de ¼ tem origem na Alemanha, tendo esta economia registado um crescimento do seu peso no total das importações americanas provenientes da EU na última década e
1/5 do Reino Unido, tendo contudo esta economia diminuído o seu peso relativo no total das importações americanas provenientes da EU.
Em 1999 as importações provenientes do Reino Unido representavam ¼ das importações americanas provenientes da União Europeia e juntamente com a Alemanha constituíam os dois principais mercados europeus de importação americana com 50% da quota de importação dos produtos com origem na EU.
Os materiais e consumíveis industriais em conjunto com os bens capitais exceto automóvel constituem mais de metade do valor das importações de bens e o transporte, turismo e direitos de utilização de propriedade intelectual 50% das importações de serviços.
2. PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
As importações americanas provenientes da Alemanha, França, Itália e Reino Unido representam cerca de 12 a 16% das importações nacionais americanas, registando-se contudo uma diminuição do seu peso no conjunto total das importações nacionais nos últimos 15 anos.
Cerca de ¼ das importações americanas são provenientes do Canadá e México e outro ¼ provenientes da União Europeia o que evidencia a importância daquelas economias no mercado dos EUA.
2. PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
As economias do Canadá e México são as que maior peso registam nas exportações nacionais americanas, mais de ¼ em 2014 e que juntamente com o Japão e Reino Unido constituem 37% do volume nacional de exportações, o que evidencia a importância daqueles mercados na economia americana.
Nos últimos 15 anos a China é o mercado que registou maior taxa anual média de crescimento das exportações americanas, 17%, seguido da Índia (14%) e do Brasil (10%). Contudo em 2014 os mercados mundiais que registaram maior taxa de crescimento das exportações americanas foram o Reino Unido (8%), México (6%) e India (6%).
A taxa média anual de crescimento das exportações americanas para a EU foi de 5% nos últimos 15 anos, acompanhando o crescimento médio anual de 6% das exportações nacionais. Conduto em 2009 registou-se uma forte queda das exportações americanas (14%) refletida nas exportações para a EU com uma quebra de 15%.
2. PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
A Organização Mundial do Comércio divulgou no seu relatório anual de 2014 que as exportações de bens e serviços mundiais fixaram-se naquele ano nos 23844 bilhões de dólares.
As exportações americanas representam 10% do volume mundial de exportações de bens e serviços dos quais 1/5 tem como destino a União Europeia (2% das exportações mundiais)
Cerca de 60% das exportações dos EUA têm como destino 12 economias mundiais, nomeadamente Brasil, Canadá, China, India, Japão, México, Alemanha, Itália, França, Reino Unido, Arábia Saudita, Coreia do Sul, das quais 4 são europeias
1. TERMOS DO ACORDO
1. TERMOS DO ACORDO
As linhas orientadoras da regulamentação e barreiras não tarifárias definem
os termos de negociação das medidas sanitárias e fitossanitárias,
regulamentações técnicas,
coerência regulatória e provisões setoriais
No âmbito das regras define os termos da negociação relativas a
direitos de propriedade intelectual,
comércio e desenvolvimento sustentável,
facilitação comercial e aduaneira,
acordos de comércio sectoriais,
competição e comércio,
comércio relacionado com energia e matérias-primas,
pequenas e médias empresas,
movimento de capitais e pagamentos,
transparência e
quadro institucional.
2. PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
As exportações europeias de bens e serviços apresentou em 2013 um volume em valor três vezes superior às exportações americanas, representando 16,3% das exportações mundiais
Em 2013 o valor das exportações europeias fixou-se em 5869 bilhões de euros representando 40% do produto interno bruto europeu, com cerca de 72% das exportações totais europeias provenientes da Alemanha (23,6%), Reino Unido (10,1%), França (9,5%), Holanda (9,1%), Itália (8,1%), Espanha (5,9%) e Bélgica (5,6%).
2. PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
As exportações europeias para os Estados Unidos representam 5% do valor total das exportações europeias
Das quais 83% têm como mercados de origem
a Alemanha (31%),
Reino Unido (15%),
Itália (10%),
França (9%),
Irlanda (6%),
Holanda (6%) e
Bélgica (6%).
Na última década as maiores taxas de crescimento anuais médias do valor das exportações da União Europeia para os Estados Unidos da América registaram-se na Estónia (26%), Chipre (24%), Lituânia (16%), Polónia (11%) e Eslováquia (10%) em contraciclo com as exportações originárias de Malta e Suécia que têm vindo a registar em igual período uma diminuição média anual de 1% e 7% respetivamente.
Em 2014 e de acordo com os dados disponibilizados pelo Eurostat 43% das exportações europeias para os EUA foram equipamentos de transporte e máquinas, que em conjunto com os químicos perfizeram 65% do total das exportações para aquele destino.
2. PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
As importações europeias representaram em 2014 de acordo com dados divulgados pelo Eurostat, 15,4% das importações mundiais, das quais 65% foram realizadas por 7 regiões, nomeadamente Alemanha (21%), França (12%), Reino Unido (10%), Bélgica (8%), Holanda (7%), Itália (7%) e Espanha (5%).
2. PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
A União Europeia tem registado na última década um crescimento do IDE no exterior a uma taxa anual média de 10%, tendo-se fixado em 2012 nos 12,05 trilhões de euros, dos quais 14% são aplicados nos EUA, essencialmente proveniente do Reino Unido (11,1%), França (8,2%), Alemanha (8,2%) e Holanda (6,2%).
O peso do investimento direto estrangeiro na economia europeia é substancialmente inferior ao verificado na economia americana, o qual em 2012 representou 2,4% do Produto Interno Bruto da União Europeia
2. PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
O IDE realizado nos EUA tem crescido a uma taxa média anual de 7% na última década, registando-se contudo uma tendência de diminuição nos últimos anos
Do qual cerca de 60% é proveniente da União Europeia, essencialmente do Reino Unido, Holanda, Luxemburgo, Alemanha e França.
Em 2014 cerca de 67% do IDE realizado nos EUA pela União Europeia foi investido nos setores da manufatura (40,9%), químicos (15,8%) e financeiro, exceto instituições de depósito e seguradoras (11%).
O IDE realizado pelos EUA na União Europeia em relação ao IDE realizado pela União Europeia nos EUA tem vindo a crescer na última década, tendo o investimento americano superado em 61% o investimento europeu em 2014
O IDE realizado pelos EUA na União Europeia representou 16% do Produto Interno Bruto americano enquanto o investimento realizado pela U.E nos EUA representaram 9% do PIB dos EUA naquele ano.
2. PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
O investimento direto estrangeiro dos EUA no exterior tem crescido a uma taxa média anual de 9% na última década com uma clara tendência de diminuição.
Cerca de 52% do IDE dos EUA realizado no exterior tem sido aplicado na União Europeia e em 2014 atingiu os 2,8 trilhões de dólares, dos quais 83% foram investidos na Holanda (30%), Reino Unido (23%), Luxemburgo (18%) e Irlanda (12%)
Do IDE americano realizado na União Europeia 58,8% foi aplicado em empresas seguradoras (não bancárias), 11,2% em empresas financeiras (exceto instituições de depósito e seguros) e 10,9% em manufatura.
2. PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
O peso da balança comercial americana no Produto Interno Bruto americano tem registado um crescimento desde 2006 onde contribuía negativamente com 5,5% para 2,9% em 2014
As economias europeias que registaram maior peso relativo das exportações para os EUA na riqueza nacional gerada em 2014 foram as da Bélgica (5%) e Irlanda (11%). Na última década a Letónia registou um aumento do peso relativo das exportações para aquele destino no seu PIB de 1% em 2005 para 5% em 2014 em contraciclo com Malta que registou 5% em 2005 e 1% em 2014. Também a Suécia viu diminuir o peso da exportações para os EUA no seu PIB entre 2005 e 2014.
2. PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
A balança comercial europeia no período entre 2005 e 2014 registou um superávit médio anual de 81 bilhões de euros, constituindo o superavit da balança comercial transatlântica 3% do valor daquela balança comercial.
As maiores contribuições para o superavit da balança comercial transatlântica no período em análise registaram-se na Alemanha (51%), Irlanda (15%) e Itália (15%), enquanto as balanças comerciais transatlânticas de Espanha (1%), Holanda (13%), Luxemburgo (1%) e Bélgica (6%) contribuíram deficitariamente.
2. PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
As importações europeias provenientes dos Estados Unidos da América representam em média 7% do total das importações europeias, fixando-se em 2014 em 153,9 bilhões euros.
Cerca de 83% das importações europeias provenientes daquela origem tiveram em 2014, de acordo com os dados do Eurostat, como principal destino
Reino Unido (20%),
Alemanha (18%),
Holanda (14%),
França (12%),
Bélgica (12%) e
Itália (6%), representando os três primeiros metade daquelas importações.
1. TERMOS DO ACORDO
Em 2013 os Estados Unidos da América propõem à União Europeia a constituição de uma parceria transatlântica de comércio e investimento, cujo mandato com as diretivas de negociação com vista ao estabelecimento daquela parceria foi emitido em Junho de 2013 pelo Secretariado Geral do Conselho Europeu.
As diretivas de negociação estabelecem três componentes chave para o estabelecimento dos termos do acordo, nomeadamente
o acesso ao mercado,
a regulamentação e as barreiras não tarifárias e
as regras.
No âmbito das diretivas de acesso ao mercado definem as linhas orientadoras relativas ao
comércio de bens (impostos comerciais, regras de origem, exceções gerais, medidas anti-dumping e de salvaguarda),
comércio de serviços,
proteção de investimento e
compras públicas.
AGENDA
TERMOS DO ACORDO
PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
CONCLUSÕES

TTIP ACORDO DE PARCERIA COMERCIAL E DE INVESTIMENTO TRANSATLÂNTICO
DESAFIOS E OPORTUNIDADES
3. CONCLUSÕES
Potencial de alargamento do mercado constituído no seu conjunto por cerca de 820 milhões de consumidores.

As empresas da União Europeia veriam o seu mercado de livre circulação de mercadorias crescer 69% em termos populacionais enquanto as empresas americanas quase que duplicam o seu mercado nacional.
A competitividade estará condicionada não só às forças do mercado (procura e oferta), mas também a condições estruturais de cada uma das economias, nomeadamente:
às condições de crédito concedidas em cada uma das regiões envolvidas no acordo;
aos custos dos fatores de produção com influência na competitividade empresarial, nomeadamente energia e recursos humanos;
competitividade portuária transatlântica, eficiência logística de cada uma das partes envolvidas que garantam a utilização de infraestruturas promotoras de utilização de baixos capitais por parte das empresas;
uniformização das barreiras técnicas transatlânticas;
articulação eficiente das políticas de I&D, inovação e empreendedorismo;
estabilidade cambial por forma a que as empresas concorram comercialmente num contexto económico assente em condições igualitárias e consequentemente justas, alinhadas unicamente pelas forças de mercado, nomeadamente oferta e procura.
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