Turismo, fruto para saborear

June 3, 2017 | Autor: José d'Encarnação | Categoria: Tourism Studies, Heritage Tourism, Cultural Tourism, Tourism
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Descrição do Produto

Nuno Abranja Ana Ricardo Marques Ana Afonso Alcântara Filipa Coelhoso Ricardo Viseu Ferreira Teresa Peral Ribeiro (Eds.) Com a par cipação especial de Richard Butler Luiz Moutinho Ralf Buckley Alfonso Vargas José Álvarez García Ana Runa Bruno Marques Fernando Completo Nuno Gustavo José d’ Encarnação Manuel Salgado Marco Correia Nuno Almeida Paulo Almeida Sérgio Almeida Sofia Almeida

PRODUTOS, MERCADOS E DESTINOS TURÍSTICOS Prefácio de: Chris Cooper

©dos autores ©desta edição Edições Pedago, Lda. Título: Produtos, Mercados e Des nos Turís cos. Organizadores: Nuno Abranja; Ana Ricardo Marques; Ana Afonso Alcântara; Filipa Coelhoso; Ricardo Viseu Ferreira; Teresa Ribeiro Revisão do Texto: Organizadores Design e Paginação: Márcia Pires ISBN: 978-972-8980-65-0

Abril de 2016 Esta publicação contou com o apoio à edição do Departamento de Turismo do ISCE

Nenhuma parte desta publicação pode ser transmi da ou reproduzida por qualquer meio ou forma sem a autorização prévia do editor. Todos os direitos reservados por EDIÇÕES PEDAGO, LDA Rua do Colégio, 8 3530-184 Mangualde PORTUGAL Rua Bento de Jesus Caraça, 12 2620-379 Ramada PORTUGAL [email protected] www.edicoespedago.pt

Índice Prefácio Chris Cooper

7

Introdução Nuno Abranja

9

PARTE I - PRODUTOS, MERCADOS E DESTINOS TURÍSTICOS

17 / 79

Os novos desafios dos produtos, mercados e des nos turís cos (PT) Alfonso Vargas-Sánchez

19

Turismo 2.0 Ana Runa

23

Museus e seniores: Uma oportunidade turís ca Bruno Marques

27

A coope ção e hibridação como estratégias de afirmação de territórios e mercados turís cos [de proximidade] Fernando Completo & Nuno Gustavo

31

El turismo en la actualidad como ac vidad económica José Álvarez García

35

Turismo, fruto para saborear! José d’ Encarnação

37

A new vision of living… tourism Luiz Mou nho

39

Conhecer o des no, criar o produto e compreender o mercado turís co: Alvaland Manuel Salgado

45

Turismo de aventura e/ou de natureza, uma mais-valia nacional Marco Estêvão Correia

49

Des nos turís cos:Mudanças e desafios atuais para o marke ng Nuno Almeida

55

O negócio turismo: Produtos, mercados e des nos Paulo Almeida

59

The need for empirical data on tour produc on costs Ralf Buckley

63

The combina on of products, markets and des na ons of tourism Richard Butler

67

Influências da experiência turís ca na imagem do des no Sérgio Araújo

71

A sobrevivência das so brands através da inovação – A ARTEH® - Hotels and Resorts Sofia Almeida

73

PARTE II - ESTUDOS E EXPERIÊNCIAS DE PRODUTOS, MERCADOS E DESTINOS TURÍSTICOS

81 / 159

Educação a distância e a formação em turismo: Cenários de u lização em ins tuições de ensino superior europeias Sandra Vieira Vasconcelos, Ana Balula & Pedro Almeida

83

Turismo e Museus Locais: Desafios e inovações contemporâneas Maria Mota Almeida & José Pedro de Aboim Borges

93

O setor da restauração: Estratégias de sucesso de internacionalização Pedro Simão

113

O surf como expressão de iden dade e de es lo de vida Patrícia Reis

131

O turismo acessível nos hotéis de cinco estrelas: O caso da linha de Cascais Catarina Brás, Eduardo Moraes Sarmento & Carla Oliveira

147

Turismo, fruto para saborear!

37

Turismo, fruto para saborear! José d’ Encarnação*

A velocidade impõe-se-nos. Obsessivamente. Tudo para… ontem! Vive-se ao segundo e não nos causa espanto que, no autódromo, se lute por ganhar algo de realmente incompreensível para o cidadão comum: um centésimo de segundo! É, decerto, bem conhecida a curta-metragem «15 días en Agosto», disponibilizada por Edu Glez, no youtube. Analisa uma criança a vida frenéca dos adultos durante todo o ano, para poderem arranjar dinheiro que lhes permita gozar 15 dias de férias; mas, mesmo nesses 15 dias, observa o menino (que, por isso, se recusa a querer ser grande!...), o frenesim mantém-se: pressa, pressa, muita pressa!… E o local desses mui escassos quinze dias de férias, que sonhadoramente se antevira edénico, resultou, afinal, numa utopia, sem o esperado recompor de energias nem gozo pleno de uma tranquilidade sonhada. Por consequência, ao refle r-se sobre os produtos, os mercados e os des nos numa ó ca de turismo, decerto não será de menor valia ter-se em conta o obje vo úl mo destes produtos, destes mercados e destes des nos. Resulta claro que a escolha destes vocábulos remete para um horizonte económico: no mercado se vende o produto, o des no aguarda visitantes para que a sua economia se desenvolva. Dessa lógica não podemos escapar – e há que encará-la bem de frente, com toda a obje vidade. O mais significa vo consis rá, portanto, em analisar produtos, mercados e des nos na escala de valorização das pessoas. No maior respeito por todos e cada um dos agentes em presença: quem compra, quem vende, quem… usufrui. E não restarão dúvidas de que é no termo usufruir, na sua posi va conotação de beneficiar, que reside o cerne da reflexão a fazer. * Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, Portugal.

38

Produtos, Mercados e Destinos Turísticos

A rápida – e quase imprevisível – evolução a que estamos sujeitos, potenciada pelos meios informá cos e pela enorme capacidade que o Homem tem de se adaptar aos novos circunstancialismos, acarreta desafios constantes. E poderíamos voltar, pois, ao ponto inicial, ao obje vo: toda a resposta ao novo es mulo deve ter sempre em linha de conta que é bem temporária a existência do Homem sobre a Terra; que o passado e o futuro não existem e só o momento presente conta. Se os produtos que vendemos, se os mercados que inventámos, se os des nos sugeridos só servem para imprimir ainda maior velocidade ao minuto que nos é dado viver e, assim, nem sequer o conseguimos saborear… – esqueça-se! Estamos a palmilhar uma senda errada! “Cada vez mais perto – para viver melhor!” poderá cons tuir, seguramente, a divisa que se impõe!

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