Tutorial para utilização do QGis na biogeografia histórica, incluindo o método pan-biogeográfico

July 19, 2017 | Autor: K. Haseyama | Categoria: Biogeography
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Utilização do programa QGIS ver. 2.4 na biogeografia, incluindo o método panbiogeográfico Kirstern Lica Follmann Haseyama ([email protected]) O programa QGis é um programa de análise espacial gratuito, e pode ser baixado em http://www.qgis.org/en/site/. Entre suas vantagens, além da sua gratuidade, estão a alta qualidade das figuras produzidas e a compatibilidade de seus arquivos com outros programas de análise espacial. O passo a passo descrito abaixo é uma das maneiras de trabalhar com o programa. Outros caminhos e funções podem ser descobertos na internet. 1. Gerando o mapa: 1.1 Abra o QGis Desktop 2.4.0. 1.2 O primeiro passo para gerar um mapa no QGIS é abrir um shapefile (arquivos com extensão “.shp”). Isto pode ser feito clicando-se em “add vector layer” . Uma janela abrirá, na qual pode ser escolhido o arquivo do shapefile em “browse”. Dê OK nesta janela e na próxima. Este será o mapa no qual os pontos serão projetados. 1.3 Posteriormente, os pontos podem ser adicionados ao mapa. Clique no menu “layer” e depois “delimited text layer”. Na disciplina serão utilizados arquivos com extensão “.cvs”. Para criar esses arquivos, basta abrir a tabela no Microsoft Excel ou editor equivalente e salvar o arquivo com a extensão CVS. Escolha o arquivo com os pontos em “browse”. A tabela contida no arquivo deve então ser mostrada na parte inferior da janela. Agora é preciso dizer ao programa que “X field” corresponde a longitude. Nesse exemplo, a coluna se chama “Long”. Para “Y field”, selecione a coluna “Lat”. Dê OK nessa janela e na próxima.

1.4

Novas espécies podem ser adicionadas refazendo-se o passo 1.3.

1.5 Para modificar os símbolos correspondentes às espécies, clica-se duas vezes no seu símbolo, na coluna da esquerda (destacado na figura abaixo pela seta). Uma janela abrirá, e em “style” pode-se trocar o símbolo, a cor e o tamanho. A cor do mapa pode ser modificada da mesma maneira;

1.6 O projeto pode ser salvo em “Project> save”. O projeto será salvo na extensão .qgs. 1.7 Antes de terminar essa parte, anote as províncias nas quais as espécies ocorrem. Para saber o nome da província, primeiro selecione na coluna da esquerda, onde estão as camadas, o shapefile (flecha superior da figura abaixo). Depois, clique em “identify feauteres” . Isso vai fazer com que o ponteiro fique com um “i” acoplado. Clique então na província de interesse. Embaixo da lista de camadas diversas características vão estar dispostas. Procure pela província, destacada pela flecha na figura abaixo. Dependendo das configurações da sua tela, é preciso usar a barra de rolagem para que o nome apareça à direita.

2. Exportando o mapa como figura: 2.1 Utilizando as ferramentas de arraste e aumento/diminuição da visualização

2.2

, crie a visualização desejada para o mapa. Clique em “Project” e depois em “new print composer” e dê OK na janela que

abre. Isso vai fazer com que uma janela se abra. Clique em “add new map” . Ao fazer isso, o ponteiro do mouse mudará para uma cruz. Usando esse ponteiro modificado, clique na parte branca da tela e arraste o mouse. Quando o botão do mouse for solto, o mapa aparecerá. Note que o mapa será do tamanho do retângulo desenhado com o auxílio do mouse. 2.3 A escala pode ser adicionada em “layout” “add scalebar”. 2.4 Uma legenda pode ser adicionada em “add new label” . Da mesma forma que o mapa, isso faz com que o mouse mude para uma cruz, e pode-se utiliza-la para delimitar o tamanho e posição da legenda. O conteúdo da legenda pode ser modificado utilizando o espaço na coluna da direita. 2.5 Quando terminado, pode-se exportar o mapa em “composer” e escolher entre as opções “export as image”, “export as PDF” ou “export as SVG”. Caso a opção escolhida seja a primeira, pode-se escolher qual tipo de imagem será salva. A opção padrão, tiff, normalmente é uma escolha adequada quando se busca figuras de alta resolução. Caso a última opção seja escolhida, a figura será exportada em vetores, e um editor de imagens (como o Adobe Illustrator, por exemplo) pode ser utilizado para modificar cores, espessura das linhas, etc. 3. Aplicação do método pan-biogeográfico: 3.1 Após plotar todos os pontos no mapa, devemos fazer os traços individuais. Os traços individuais conectam os pontos de ocorrência de um dado táxon.

3.2 Para desenhar o traço individual, clique em “new vector layer” e escolha a opção “line”. O programa abrirá uma janela para que o traço seja salvo individualmente como um shapefile. 3.3 Escolha um ponto para começar e conecte-o ao ponto mais próximo (do mesmo táxon). Caso haja dúvida de qual seja o ponto mais próximo, utilize o medidor de distância na barra de ferramentas. 3.4 Para fazer o traço, selecione a camada com o traço na coluna da esquerda. Agora clique em “toggle editing” . Agora a opção “add feature” deve estar disponível. Clique nessa opção, e clique com o botão esquerdo do mouse no primeiro ponto. Conecte os pontos, e quando tiver terminado, clique com o botão direito do mouse em qualquer lugar do mapa. 3.5 Para modificar a espessura e cor do traço, proceda como no item 1.5. 3.6 Para fazer traços generalizados, utilize os mesmos procedimentos descritos acima.

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