TV digital e Interatividade: um panorama sobre estudos recentes

June 19, 2017 | Autor: Bruna Lopes | Categoria: Interactive and Digital Media
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TV Digital e Interatividade: um panorama sobre estudos recentes1 LOPES, Bruna Vianna2 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/RS Resumo: A instituição do Sistema Brasileiro de Televisão Digital - SBTVD, em 2003, trouxe notoriedade para o tema e gerou curiosidade sobre as inovações no meio televisivo. Portabilidade, mobilidade, acessibilidade, usabilidade, interatividade e multiprogramação tornaram-se objetos recorrentes em estudos acadêmicos. Para se aproximar dos temas em desenvolvimento no mestrado, TV Digital e Interatividade, identificamos nos anais dos congressos Intercom, SBPJor e Compós, mais de 100 artigos sobre a TV Digital. Entre o período de 2009 a 2014, selecionamos 37 projetos que abordavam os conteúdos de forma conjunta. Buscou-se então analisar como os assuntos são trabalhados, como os conceitos se aproximam/distanciam, além de identificar temáticas de estudo. A partir desta pesquisa podemos ressaltar que na maioria dos artigos científicos analisados a interatividade tem como foco as aplicações interativas, já na TV Digital é mais presente uma análise que busca desenhar uma evolução digital. Poucos são os estudos que tentam ver a TVD como uma tecnologia promissora para a formação social ou então, promover discussões a partir de uma produção colaborativa. Palavras-chave: Comunicação Social; TV Digital; Interatividade; Pesquisa Acadêmica.

Introdução A televisão inaugurada em 1950 foi uma proposta bem diferente da que temos hoje. Tanto em termos tecnológicos, como em experiências culturais. Em décadas anteriores, o ato de assistir TV estava associado a um aparelho com tubo de imagens, que proporcionava poucos canais e uma experiência passiva. Família reunida em casa, atentos à programação, para eles não era possível uma segunda chance de ver o conteúdo. De volta a 2015, a conhecida televisão não tem apenas um layout, mas vários. A TV está no telefone móvel, no aparelho de televisão, no DVD portátil e em uma série de produtos que permitem mobilidade ao usuário. Provavelmente você assiste televisão em lugares distintos, às vezes acompanhado e, às vezes, sozinho. Nem sempre tão atento à programação, pois você tem diversas maneiras de assistir o mesmo conteúdo, em outros momentos e em diferentes plataformas.

1 Trabalho apresentado no GT de História da Mídia Audiovisual e Visual, integrante do 10º Encontro Nacional de História da Mídia, 2015. 2 Mestranda em Comunicação Social, pelo PPGCOM da PUCRS; Jornalista, e-mail: [email protected]

As transformações do local de assistir TV, do conjunto de telespectadores, do tipo de experiência e de aparelho usados são observações usuais elencadas aqui e perceptíveis a qualquer olhar. Diante de todos esses anos, em particular nos últimos sete, presenciamos uma mudança interessante com a digitalização da TV e suas aguardadas inovações, entre elas, a interatividade. Talvez a mais esperada por se tratar de um aspecto em potencial para modificações de conteúdo e de comportamento ao longo do tempo. Fonte de muitas pesquisas, encontramos aproximadamente 100 artigos sobre televisão digital e interatividade submetidos aos congressos Intercom, SBPJor e Compós entre os anos de 2009 e 2014. Diante deste cenário, selecionamos apenas os estudos que abordavam os dois assuntos e especificavam os mesmos nas palavraschave. Neste trabalho pretendemos analisar como os temas televisão digital e interatividade são trabalhados, de que forma se aproximam e se distanciam, verificar se há existência de assuntos predominantes ou padronizados durante o processo de implantação da tecnologia. Agora em bits A criação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) foi promulgada em 2003, pelo então presidente Luís Inácio Lula da Silva. Quatro anos depois, em 02 de dezembro de 2007, a TV digital era apresentada ao País. Com a presença de governantes, empresários e mais de 2000 pessoas, o evento de estreia aconteceu em São Paulo e foi transmitido em rede nacional. Durante a primeira fase, a transmissão digital esteva restrita para a Grande São Paulo. A partir do cronograma de implantação do Ministério das Comunicações, o restante das cidades brasileiras foi organizado para receber o sinal. Devido à baixa adesão da população, a tecnologia passou por uma campanha de popularização em 2008 e, aos poucos, a digitalização foi expandida no cenário nacional. Em maio de 2009, tínhamos 14 capitais brasileiras usufruindo da digitalização. O SBTVD foi um avanço na radiodifusão televisiva que vai além da alteração no formato de transmissão (sinais digitais ao invés de analógicos). O padrão adotado, inspirado no sistema Japonês, abriu caminho para a mobilidade, a portabilidade, a

acessibilidade, a multiprogramação e a interatividade. A digitalização do meio buscou estabelecer uma televisão mais próxima da realidade até então promovida pela internet. Em tempos de crise de audiência, o meio mais popular do País tenta se renovar e resgatar usuários em crescente migração para a web. Segundo Filho (2009 apud SILVA; RIOS, 2010, p.13): A TV Digital no Brasil tem todas as condições de representar um novo paradigma nos produtos comunicacionais desenvolvidos no país a partir de diferentes perspectivas: a tecnológica, com a migração do analógico para o digital; a econômica, com a criação de novas possibilidades de serviços e negócios, assim como pela oferta de novos empregos e desenvolvimento de novas habilidades; a social com a oferta de diversidade de conteúdos e inclusão digital (…) e a comportamental com a possibilidade de participação ativa das audiências através do uso de diferentes níveis de interatividade da TVDI.

Utilizando ideia de autores como Ciro Marcondes Filho, Arlindo Machado e Dizard Jr temos três fases da televisão que antecedem a TV digital (GONCALVES, 2010). O primeiro período (1950 a 1970) corresponderia ao processo de criação de uma linguagem televisiva e a apropriação de características de outros veículos sonoros e imagéticos. A segunda etapa (1970 a 1990) o meio está popularizado e presente na maioria das residências. O telespectador tem um comportamento passivo em frente à TV e busca comentar o conteúdo nos intervalos comerciais, à exceção dos programas de entretenimento. A partir dos anos 90, a terceira fase é marcada pelo início de debates sobre interatividade e também pela entrada da TV a cabo e a produção segmentada. A segmentação redefine a postura do telespectador e o transforma em um zappeador. A fronteira entre o terceiro e o quarto momento da televisão está entre o que vimos anteriormente: a TV digital é instituída em 2003, a tecnologia regulamentada em 2006 e a transmissão realizada a partir de 2007. Devido a alteração de hábitos influenciada pela internet, torna-se mais usual utilizar o termo usuário ao invés de telespectador, remetendo a ideia de o indivíduo ser um elemento ativo na nova TV. O perfil deste outro olhar é sugerido como um jogador de games devido a divisão entre a vida doméstica e a migração digital que contempla várias esferas de compreensão. A web trouxe novos desafios aos meios consolidados, proporcionando uma relação mais complexa entre as mídias e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para que elas trabalhem de forma complementar. Desta maneira, a

televisão digital ainda busca consolidar uma linguagem própria que a distancie do conceito de junção. Para Montez e Becker (2005 apud SANCHES; JESUS, 2009, p.2) a “TV interativa não é uma simples junção ou convergência da internet com a TV, nem a evolução de nenhuma das duas, é uma nova mídia que engloba ferramentas de várias outras, entre elas a TV como conhecemos hoje e a navegabilidade da internet”. Entre tantas características a serem testadas e exploradas, a televisão há pelo menos 35 anos persegue a proposta de interação com o telespectador. Postura que definiu alguns modelos de aproximação que serão abordados no próximo assunto. O desejo de interagir A televisão analógica se apropriou do modelo de outros meios de comunicação para estabelecer uma interação com o telespectador. Na década de 80 foi possível notar uma tendência pela busca da interatividade. Nos anos 90, produções televisivas seguiram diferentes formas de atrair o público. O programa Você Decide, 1992, estabelecia um contato através de telefonemas, no qual o telespectador era direcionado a responder uma enquete e colaborar na escolha do desfecho da história. Já no Programa Hebe Camargo, 1994, o contato poderia acontecer ao longo da semana. A pergunta, associada ao intervalo comercial, era uma ferramenta de participação no programa, e também, proporcionava ao participante concorrer ao sorteio de um automóvel. Comum através de cartas e telefonemas, a formas de interação evoluíram com a tecnologia e se estabeleceram por outros canais. No SBT, o programa de entrevistas De Frente com Gabi, abriu espaço para o telespectador interagir por e-mail. A partir dos anos 2000, os reality shows como Big Brother Brasil e Casa dos Artistas intensificaram essa troca entre emissor e receptor, ampliando a participação por meio da internet, nos sites dos programas (SOUZA; SCORALICK, 2009). Em 2006, o Jornal hoje abre espaço para que telespectadores enviassem sugestões de reportagens e participassem de chats após o final do programa. Outros telejornais como o SBT Brasil e Jornal do Almoço, RBS TV, direcionavam ao site conteúdos segmentados. Tornou-se comum tanto programa jornalístico, como de entretenimento apoiarem na internet as suas ferramentas de interatividade (TEMER; PIMENTEL, 2009).

Em resumo, podemos notar que a participação do telespectador começa através de telegramas, cartas, telefonemas e, após a internet, surgem novas maneiras como email, enquetes, quiz, chats, envio de vídeo, blogs, entre muitas tecnologias que continuam a promover essa troca. Para Temer e Pimentel (2009), todas essas práticas visaram abrir portas para o cidadão, mantendo uma ideia de conexão, proximidade e influência da comunidade na TV. Segundo o Censo 2010 do IBGE, 95% das residências brasileiras tem aparelho de televisão. Em 2015 a Secretaria de Comunicação Social da República publicou um levantamento sobre os hábitos de consumo de mídia, o qual aponta que 73% da população brasileira assiste TV todos os dias e gasta, em média, 4h30 diariamente. Diante desses percentuais fica claro porque a televisão ainda é o meio mais popular. Embora o veículo tenha um grande alcance territorial e seja o mais utilizado, o estudo aponta que a maioria das pessoas fazem outras atividades enquanto a assistem. Entre as principais respostas destacamos os percentuais que subdividem essa atenção com outras tecnologias: usar o celular (19%) e usar a internet (12%). O cenário acima demonstra um pequeno percentual de pessoas que utilizam tecnologias em simultâneo com a televisão, porém essa postura se mostra tendenciosa no dia a dia. Caso aumente, teríamos uma necessidade ainda maior de promover interatividade afim de fixar a atenção do usuário no meio televisivo e a partir dele navegar em outras estruturas. Veremos a seguir alguns conceitos sobre essa interação. Para Pierre Lévy (1999, p.79): O termo “interatividade” em geral ressalta a participação ativa do beneficiário de uma transação de informação. De fato, seria trivial mostrar que um receptor de informação, a menos que esteja morto, nunca é passivo. Mesmo sentado na frente de uma televisão sem controle remoto, o destinatário decodifica, interpreta, participa, mobiliza seu sistema nervoso de muitas maneiras, e sempre de forma diferente de seu vizinho.

Segundo Montez e Becker (2004 apud CANNITO, 2010, p.146), “Em TV digital, entende-se como interatividade toda ação que possa ser considerada mútua e simultânea e envolva dois participantes que pretendem chegar a um objetivo comum”. Já Crocomo (2007 apud CANNITO, 2010, p. 146) diz que a televisão interativa permite uma mudança de comportamento no telespectador, que pode passar de passivo para um

agente, seria um diálogo entre as partes e que propõem escolhas. A interatividade é apontada como uma mediação entre a produção televisiva e a necessidade de intervenção do indivíduo considerado consumidor. Posição que toma como base uma modificação de conteúdo (TEMER; PIMENTEL, 2009). Após um breve contexto histórico sobre a busca por interação fica claro que a televisão como meio popular sempre tentou estabelecer uma conexão com a sua audiência. Independente dos canais usados, o veículo se apropria das tecnologias do momento para atrair o espectador. A ação normalmente está mais focada em consolidar o consumo do produto, do que promover uma construção conjunta de narrativas. No contexto atual, a maioria das definições de interatividade tenta estabelecer discussões sobre os níveis de interação e criar fronteiras entre o que temos hoje e as possibilidades interativas futuras. Nosso próximo, portanto, será identificar como TV digital e interatividade foram trabalhados. A abordagem dos conceitos A originalidade desta pesquisa se estabelece na busca por um panorama de estudos que abordam TV digital e interatividade. Pretendemos identificar temáticas, analisar como os conceitos são trabalhados e de que maneira se aproximam e se distanciam dentro do campo proposto. Os artigos escolhidos foram produzidos entre os anos de 2009 a 2014 e coletados nos anais de congressos como Intercom, SBPJor e Compós. Identificamos aproximadamente 100 trabalhos, porém a seleção considerou apenas os que pesquisavam TV digital e interatividade juntos, sendo assim passamos a ter 37 projetos. Apesar da transmissão digital iniciar em 2007, nosso estudo começa em 2009 por dois motivos: o sinal digital chega a mais da metade das capitais e o lançamento do middleware Ginga, que permite a execução de aplicações interativas. Durante a análise os artigos foram identificados e separados por tématicas, conforme classificação e representação a seguir: 

Desenvolvimento TVD são estudos sobre a televisão digital subdivididos em:  Evolução digital abrange estudos sobre história, TV analógica x TV digital, que investigam relações e convergência com outras tecnologias, evolução de conceitos;

 Processo Comunicacional aborda pesquisas sobre alterações em rotina de produção, mediação de audiência, impactos na sociedade. 

Formação Social: a TVD é estudada como forma de contribuir na educação informal e na cidadania através de recursos interativos;



Produção Colaborativa contempla pesquisas que visam produção de conteúdo, normalmente estudando aspectos técnicos da TVD que podem facilitar/auxiliar esse processo de criação não profissional;



Aplicações interativas são propostas e avaliações sobre interatividade, subdivididas como:  Construção:

estudos

que

sugerem

uma

evolução

em

narrativa/linguagem/formato e pesquisam sobre métodos de implantação (hardware/software);  Reação: aborda discussões sobre a recepção da interatividade.

Figura 1: Temáticas de pesquisas realizadas entre 2009 e 2014. Autora (2015)

A partir da divisão acima ficou mais fácil e rápido verificar quais foram os principais focos de estudo durante os últimos seis anos. Inicialmente, em 2009, tivemos

uma preocupação maior em abordar diferente aspectos. Temos estudos significativos voltados para a produção colaborativa, questão que infelizmente é “esquecida” e vai retornar somente em 2013. O mesmo acontece com a temática formação social, nos dois primeiros anos de análise está presente, porém, após 2010, o debate desaparece dos congressos analisados. A representação torna evidente que, durante todo o período observado, as pesquisas estão voltadas para o desenvolvimento da TV Digital e das aplicações interativas. A TVD é amplamente analisada a partir de contextos históricos, abordagens de evidenciam as diferenças entre a TV analógica e o sinal digital, que investigam a convergência do meio. Entre 2010 e 2012 também podemos notar olhares voltados para as mudanças no processo de produção e nos hábitos de consumo da televisão. As questões sobre interatividade focam principalmente em estudar narrativas, linguagens e formatos para a nova tecnologia, além de pesquisar sobre aspectos técnicos (hardware/software), que vão possibilitar a implantação de conteúdos interativos. Em segundo lugar, temos uma pesquisa mais tímida sobre a recepção dessa interatividade. Considerações finais Fez parte da proposta inicial entender como os conceitos de interatividade e de TV Digital se aproximam ou se distanciam. Na complexa tarefa de estabelecer essas conexões, podemos concluir que o tema interatividade se distanciou das análises que objetivavam aproveitar os recursos interativos da TVD em prol de uma educação informal e promoção de cidadania. O que consideramos lastimável, visto que a televisão deve tentar promover a cultura e incentivar a educação. A interatividade com ponto de partida na produção colaborativa também apresentou pouco interesse. Em contrapartida abriu-se caminho para estudos que auxiliassem projetar de forma mais palpável a interação entre emissor e receptor, como projetos experimentais de aplicações interativas. Além disso, aumentaram o número de pesquisas que buscavam dar uma “cara personalizada” para a nova tecnologia. Referente a TV Digital, apresentamos no final do capítulo acima que a evolução da tecnologia foi um assunto mais presente do que a abordagem sobre processo de produção ou impacto social. É importante destacar que pouco artigos da amostra fazem uma conexão entre os dois

assuntos. Como forma de aproximação dos temas em desenvolvimento no mestrado, vale ressaltar a positiva ação de criar este artigo e identificar um vasto campo de estudos, com grande riqueza de abordagens na área de TV Digital e Interatividade. Apesar do alto volume de pesquisas, ainda existem muitos aspectos carente de análise e outros a princípio esquecidos. Acreditamos que a identificação de temáticas, criada a partir deste projeto, vai ajudar a demonstrar quais assuntos precisam ser retomados e melhor avaliados. Temos como hipótese que análises necessárias e com grande impacto social estão “adormecidos” devido as discussões iniciarem em épocas de poucos avanços tecnológicos e adesão social, porém passaram-se seis anos e acreditamos ser um bom momento para resgatar essas realidades. Referências BRASIL. Decreto n. 4.901 de 28 nov. 2003. Regula o Sistema Brasileiro de Televisão Digital - SBTVD. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4901.html. Acesso em: 15 abr. 2015. CANNITO, Newton Guimarães. A televisão na era digital: interatividade, convergência e novos modelos de negócio. São Paulo: Summus, 2010. FERREIRA, Zélia. 14 capitais brasileiras já têm TV Digital. ASSCOM Ministério das Comunicações. Disponível em: http://www.mc.gov.br/noticias/2009/14-capitaisbrasileiras-ja-tem-tv-digital. Acesso em: 21 abr. 2015. GONÇALVES, Vanti Marliva. A Gota Grávida: atmosfera imaginal contemporânea para a TV Digital e o novo telejornalista. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 32., 2009, Curitiba. Anais eletrônicos... Curitiba: Intercom, 2009. Disponível em: . Acesso em: 02 abr. 2015. IBGE. Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro, 27 abr. 2012. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/000000084731041220 12315727483985.pdf. Acesso em: 02 mai. 2015. LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2009. SANCHES, Giovana; JESUS, Antônio Carlos de. TV pública digital e interatividade: como colaborar com a formação de cidadãos? In: CONGRESSO BRASILEIRO DE

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