Um espectáculo multimédia à hora de jantar na villa romana da Horta da Torre

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3º Simpósio Internacional de

ÉVORA 15 a 19 de Maio de 2017

PALÁCIO DE D. MANUEL

Organização:

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• PROGRAMA • RESUMOS

3º Simpósio Internacional de

Conceito: A Arqueologia Virtual veio quebrar a quarta parede entre o conhecimento científico e a divulgação ao público. Hoje, graças aos avanços tecnológicos, o profissional de arqueologia tem uma nova ferramenta à sua disposição que lhe permite mostrar ao público em geral, em concreto, aquilo que sempre viu ao olhar para uma ruína arqueológica ou para um monumento com várias fases diferentes de construção. É uma área que está constantemente a evoluir, a permitir-se descobrir, seja por via dos programas constantemente actualizados, mas, e acima de tudo, pela capacidade e criatividade dos utilizadores destas ferramentas. Com efeito, a (re)descoberta do património por via dos instrumentos digitais, conserva dimensões que extravasam consideravelmente o âmbito mormente visual. São formas e estratégias de comunicação que se estabelecem entre a pesquisa puramente académica e a transmissão do conhecimento à generalidade da população. No seguimento, assume-se como uma metodologia de trabalho, sendo-lhe intrínseca uma didáctica específica. Neste particular, obedece a regras precisas, estruturando-se na sua base a relação imediata e a necessidade efectiva do confronto entre o analógico e o digital. Enquanto disciplina, é destacadamente multidisciplinar, exigindo um corpus de profissionais que se desdobram em áreas como a Arqueologia, as Artes Visuais, a História, a Arquitectura, entre outras. Como tal, é na inter-relação entre estas várias disciplinas que se consubstancia a origem do Simpósio de Arqueologia Virtual. A 3.ª edição estrutura-se, nas suas linhas gerais, a partir dos anteriormente realizados (1º: Montemor o Novo; 2º: Vila Pouca de Aguiar) e pretende assumir-se como a sequência lógica das experiências dos anos transactos. Será novamente uma oportunidade para vários profissionais, de vários pontos da Península Ibérica, se juntarem e trocarem perspectivas, construírem e modelarem em conjunto, ao mesmo tempo que mostram ao público, na primeira pessoa, aqueles que têm sido os seus avanços nesta nova área científica da Arqueologia.

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Contextualização: O 1.º Simpósio de Arqueologia Virtual, uma iniciativa do Município de Montemor-o-Novo, teve início oficialmente no dia 6 de Maio de 2015 nas instalações da Associação Oficinas do Convento – Centro UNESCO com o workshop de impressão 3D, após uma manhã de visita ao Castelo de Montemor-o-Novo. No dia 7 de Maio arrancou, nas instalações da União de Freguesias de Nossa Senhora da Vila, Bispo e Silveiras, a maratona de reconstrução virtual de património que duraria até ao final do dia seguinte. Esta foi uma iniciativa pioneira e inédita em Arqueologia, tendo como objectivo a reconstrução de parte das escavações arqueológicas do Castelo de Montemor-o-Novo em apenas 48 horas. A zona seleccionada para a reconstrução envolvia um contexto de loja junta a uma via pública, uma zona de habitação e uma adega em finais do século XVI e princípios do século XVII. O 1.º Simpósio de Arqueologia Virtual foi um congresso pioneiro marcado pelo debate, a troca e a discussão de ideias num momento em que a componente virtual começa a afirmar-se como uma vertente cada vez mais válida cientificamente da Arqueologia.

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O 2º Simpósio de Arqueologia Virtual teve lugar em no concelho de Vila Pouca de Aguiar, reunindo novamente a equipa que tinha trabalhado no ano transacto, conseguindo inclusive adicionar novos membros ao trabalho decorrente da Maratona de Virtualização. O alargamento do grupo é um sintoma evidente da vontade de crescimento e constante aperfeiçoamento dos critérios pelos quais se rege o Simpósio. A tentativa é a de criar uma coesão profissional, que assegure a sustentabilidade da iniciativa, bem como o profissionalismo e o rigor técnico na aproximação a estes espaços arqueológicos. Para o 2º Simpósio, a equipa procurou reconstituir o chamado “Castelo dos Mouros”, visando o reconhecimento do potencial histórico e arqueológico do sítio, um povoado fortificado pré-romano localizado nas imediações da aldeia de Cidadelha de Jales (Alfarela de Jales), cuja ligação à exploração aurífera é inegável e tem merecido apontamentos por diversos investigadores. Mais do que um encontro de profissionais da Arqueologia Virtual, nas diversas vertentes desta disciplina, pretendeu-se nesta edição aprofundar a investigação acerca deste sítio arqueológico, de forma inovadora e sem o recurso a métodos intrusivos que, muitas vezes, se revelam dispendiosos e sem os resultados esperados.

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PROGRAMA 14 de Maio Domingo

Chegada dos participantes

MARATONA ARQUEOLOGIA VIRTUAL 15 de Maio segunda-feira

Manhã



Visita à Nossa Senhora da Tourega Tarde Estabelecimento e montagem do espaço para a Maratona de Virtualização Definição de tarefas para os participantes da Maratona.

16 de Maio terça-feira

Manhã



Maratona de Virtualização Tarde Maratona de Virtualização

17 de Maio quarta-feira

Manhã



Maratona de Virtualização Tarde Maratona de Virtualização

18 de Maio quinta-feira

Dia Livre

CONFERÊNCIAS Dia 19 Sexta Feira

09.30 Sessão de Abertura 10.00 Conferência inaugural 10.15 Coffee Break

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PAINEL 1 10.30 JOÃO MARQUES “Uso de drones na criação de modelação 3D” 10.50 RICARDO DIAS “Aplicação da fotogrametria em contexto arqueológico, Campo das Cebolas - Lisboa.” 11.10 MARTINO CORREIA “A reconstrução virtual no estudo e divulgação da evolução urbana: o sítio arqueológico da Casa das Bicas (Loulé, Portugal)” 11.30 LORETO PARRO GONZÁLEZ / ILDEFONSO RAMÍREZ GONZÁLEZ “Santo Domingo; Arqueología en la primatura americana” 11.50 JOSÉ SANTOS “O Aqueduto romano de Liberalitas Iulia” 12.10 GUSTAVO VAL-FLORES “Civitas Exibitus: uma proposta de reconstituição espacial de Liberalitas Iulia” 12.30 Discussão 13.00 Almoço PAINEL 2 14.30 MARTA MARTINEZ “La Casa de Hippolytus. Paseando por la Schola de los Annios.” 14.50 JUAN DIEGO CARMONA “La virtualización del proceso constructivo en la arquitectura doméstica romana: El caso de Augusta Emerita.”

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15.10 CARLOS CARPETUDO / GONÇALO LOPES / ANDRÉ CARNEIRO “Um espectáculo multimédia à hora de jantar na villa romana da Horta da Torre” 15.30 Coffee Break 15.50 MÓNICA SANCHEZ “Arqueta napolitana del siglo XVI en el Museo Nacional de Artes Decorativas de Madrid. Documentación 3D, representación de patologías y restauración virtual mediante técnicas 2D/3D” 16.10 JOÃO RIBEIRO / PATRÍCIA MACHADO “Tresminas na Idade Média - Proposta de reconstituição virtual da igreja de São Miguel” 16.30 GONÇALO LOPES “O projecto Muge 1692: Reconstrução de um pequeno centro urbano em Época Moderna” 16.50 SIRA CAMACHO “3 anos de Morbase – o virtual ao serviço da divulgação para o património no contexto municipal” 17.10 Discussão 17.30 CATARINA VIEGAS / INÊS VAZ PINTO “As escavações da Villa Romana da Tourega” 18.00

Apresentação Resultados Maratona Arqueologia Virtual

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RESUMOS

JOÃO MARQUES “Uso de drones na criação de modelação 3D” BIOGRAFIA: Licenciado em Geografia e Planeamento Regional e Mestrado em Sistemas de Informação Geográfica e Detecção Remota pela UNL-FCSH, encontro-me ligado à área dos DRONES nos últimos 3 anos na empresa GEODRONE. Contamos com múltiplas aparições em conferências na área da Geografia, Sistemas de Informação Geográfica e Modelação 3D. RESUMO: Num mundo em constante evolução e modificação, faz com que seja necessário e exigido a constante monitorização de certas áreas de interesse. O aparecimento e amadurecimento da tecnologia DRONE nos últimos anos criou a facilidade de voar e modelar qualquer objecto ou território. Tornou-se possível recriar, do zero e de forma rápida, qualquer património cultural e posterior visualização online aberto a todos e de forma gratuita. Abre portas a novos métodos de monitorização de estruturas e criação de base de dados digitais das mesmas.

RICARDO DIAS “Aplicação da fotogrametria em contexto arqueológico, Campo das Cebolas - Lisboa.”

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MARTINO CORREIA “A reconstrução virtual no estudo e divulgação da evolução urbana: o sítio arqueológico da Casa das Bicas (Loulé, Portugal)” BIOGRAFIA: Licenciado em Arqueologia e História pela Universidade de Coimbra, Mestre em Arqueologia e Território pela mesma Universidade, com pós-graduação em Património Europeu, Multimédia e Sociedade de Informação, realizada nas universidades de Coimbra e de Salento (Lecce, Itália). Investigador do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património (CEAACP). Entre os projectos onde tem estado envolvido contam-se diversos trabalhos de reconstrução virtual e registo digital relacionados com património arqueológico em Portugal, Síria (Projecto “Espaços e Arquitecturas em Tell Beydar”) e Curdistão Iraquiano (Kani Shaie Archaeological Project).

RESUMO: A presente comunicação tem como objectivo dar a conhecer parte dos trabalhos de Arqueologia Virtual realizados no âmbito do projecto Musealização do Banhos Islâmicos de Loulé (uma parceria entre o CEAACP / Campo Arqueológico de Mértola e a Câmara Municipal de Loulé). Sobre o hammam medieval, localizado no sítio arqueológico da Casa das Bicas (Loulé, Portugal), foi identificado uma casa apalaçada dos finais do séc. XV. No decurso da intervenção arqueológica iniciado no Verão de 2016, foi desenvolvido um trabalho de valorização digital desta estrutura localizada junto à muralha da cidade. A aplicação de tecnologias digitais no decurso deste projecto centra-se essencialmente em duas vertentes: criação de uma reconstrução virtual do espaço, com recurso a software de modelação e edição 3D e levantamentos 3D sistemáticos do sítio arqueológico, processo de escavação e elementos arquitectónicos associados com recurso a fotogrametria digital, com vista à criação de réplicas digitais. Pretende-se assim discutir a inclusão destes métodos, com os seus méritos e limitações, no processo de estudo e registo de um sítio arqueológico em contexto urbano, bem como nas estratégias de divulgação do património e comunicação com os diversos públicos (tanto com o público especializado como com o público não-especializado).

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LORETO PARRO GONZÁLEZ / ILDEFONSO RAMÍREZ GONZÁLEZ “Santo Domingo; Arqueología en la primatura americana” BIOGRAFIA:

RESUMO:

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JOSÉ SANTOS “O Aqueduto romano de Liberalitas Iulia” BIOGRAFIA: José Rui Santos, licenciado em História e Arqueologia pela Universidade de Évora, e Mestre em Arqueologia e Ambiente pela mesma instituição. Está ao serviço da Câmara Municipal de Évora desde 2015, e é Membro do CIDEHUS (Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades).

RESUMO: Integrado no projeto do Aqueduto da Água da Prata (World Monument Fund), as primeiras sondagens arqueológicas tiveram como objetivo principal avaliar a existência de vestígios correspondentes à fase romana do monumento. Foi possível entender as características das mesmas, a sua morfologia e técnicas construtivas, respondendo desta forma uma dúvida que subsistiu durante anos. Serão apresentados os resultados das sondagens arqueológicas na Herdade da Cartuxa e na zona da Torralva.

GUSTAVO VAL-FLORES “Civitas Exibitus: uma proposta de reconstituição espacial de Liberalitas Iulia” BIOGRAFIA: Licenciado em História de Arte pela FCSH, possui mestrado em Recuperação do Património Arquitectónico e Paisagístico, pela Universidade de Évora. Desde 2012, tem-se especializado no campo da utilização das novas tecnologias ao serviço da Museologia e Virtualização do Património, representando o Município de Évora numa equipa multidisciplinar que tem como objectivo a reconstituição tridimensional do espaço em 5 períodos históricos distintos.

RESUMO: O projeto Évora 3D nasce da colaboração entre a Câmara e a Universidade de Évora, com o objetivo de uma reconstituição virtual da cidade em tempo longo. “Civitas Exitibus” representa a camada que concerne à antiga cidade de Liberalitas Iulia, cristalizada no momento cronológico do século II. A esta camada subjaz a ideia fundamental de um conhecimento mais aprofundado sobre a antiga urbe romana, procurando atingir uma proposta que consiga interligar a análise dos dados arqueológicos, bem como uma leitura espacial hipotética da própria cidade, enquanto experiência interactiva, instrumento pedagógico e infra-estrutura de trabalho. Enquanto projecto, confronta-se enquanto estratégia de sistematização de dados, criação de plataformas de visualização e definição de hipóteses de crescimento e evolução urbana. O resultado final, o que aqui se apresenta é, como tal, assumindo antes de mais enquanto ponto de partida.

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MARTA MARTINEZ GARCIA “La Casa de Hippolytus. Paseando por la Schola de los Annios.” BIOGRAFIA: Madrid, 1987. Licenciada en Historia del Arte por la Universidad Complutense de Madrid, desarrolló su formación dentro de las técnicas 3D emergentes primero en el Curso de Digitalización de Patrimonio (UNED) enfocado a la documentación digital de Bienes Culturales y más tarde profundizando en dichas técnicas a través del Máster en Patrimonio Virtual de la Univ. de Alicante, realizando su TFM en colaboración con el Servicio de Arqueología de Alcalá de Henares. En la actualidad es Profesora en la Escuela Superior de Conservación y Restauración de Bienes culturales de Madrid, en el primer curso presencial de Técnicas 3D Emergentes para la conservación - restauración de Bienes Culturales. Actividad que compagina de forma paralela con la Asistencia Virtualizadora de Proyectos Contemporáneos de diversa índole como por ejemplo creación de Catálogos digitales de obras de Arte (ROR. Espacio de Arte) o apoyo logístico /virtualizador para proyectos artísticos contemporáneos. Finalmente es cofundadora de IHE. IMAGE HERITAGE, proyecto actualmente en desarrollo en colaboración con Mónica Sánchez, que busca nuevos horizontes dentro del Patrimonio Virtual.

RESUMO: La hipótesis virtual de la Casa Hippolytus , es un trabajo realizado a lo largo del último año y medio. La abundancia de fuentes utilizadas en esta hipótesis contemplaría una conferencia entera, que de hecho tuvo lugar hace casi un año en la Universidad de Alicante en las IV Jornadas de Patrimonio Virtual. En esta ocasión, se presenta el proyecto concluido, para que podamos pasear por sus enigmáticas estancias. El edificio pertenece al núcleo Urbano de Complutum , ubicado en el centro de la península, cerca de Alcalá de Henares. La Schola comúnmente llamada “Casa de Hippolytus” debido a su emblemático mosaico, pertenece al grupo de construcciones periféricas que rodean la extensa ciudad. El periodo tratado de la Schola de los Annios , comprendido entre los s. III – IV d. C, pertenece a su periodo de ampliación monumental, por lo tanto es el periodo de más acción y riqueza . El rigor histórico en este trabajo, equilibra la opulencia ornamental frente a las infraestructuras, que permiten esclarecer el funcionamiento del edificio así como sus rasgos estilísticos u ornamentales propios del centro peninsular.

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JUAN DIEGO CARMONA “La virtualización del proceso constructivo en la arquitectura doméstica romana: El caso de Augusta Emerita.” BIOGRAFIA:

RESUMO:

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CARLOS CARPETUDO/GONÇALO LOPES/ANDRÉ CARNEIRO “Um espectáculo multimédia à hora de jantar na villa romana da Horta da Torre” BIOGRAFIA:

RESUMO: A villa romana da Horta da Torre (Fronteira) tem sido objecto de escavações arqueológicas promovidas desde 2012. O que parecia ser um sítio em elevado grau de destruição acabou por revelar um conjunto estrutural relativamente bem preservado e que, sobretudo, apresenta soluções arquitectónicas e decorativas que a tornam num unicum, um local sem paralelos conhecidos até ao momento. Destaca-se a grande sala com dupla abside, coroada por um stibadium, onde o proprietário recebia os seus convidados em ambiente de grande fausto e de engenhosas soluções técnicas. O modo como a sala foi planificada denota um dominus de elevada capacidade aquisitiva e que recriou um ambiente que transporta para o ambiente alentejano os códigos e soluções habituais nas grandes villae áulicas do século IV. Após um registo rigoroso a duas dimensões, com recurso às ferramentas CAD, e a três dimensões, recorrendo à fotogrametria convencional e à aerofotogrametria com drone, a Horta da Torre verificou-se como um exemplo único onde a virtualização poderia funcionar de uma forma exímia para a tradução do conhecimento científico. Através das ferramentas de investigação da arqueologia da arquitectura e da arqueologia virtual, recriou-se este espaço de ócio em 3D nas suas várias vertentes que o tornariam numa experiência “multimédia” singular à hora de jantar. el funcionamiento del edificio así como sus rasgos estilísticos u ornamentales propios del centro peninsular.

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MÓNICA SANCHEZ “Arqueta napolitana del siglo XVI en el Museo Nacional de Artes Decorativas de Madrid. Documentación 3D, representación de patologías y restauración virtual mediante técnicas 2D/3D” BIOGRAFIA: Madrid, 1993. Graduada en Conservación y Restauración de Bienes Culturales, con especialidad en escultura, por la Escuela Superior de Conservación y Restauración de Bienes Culturales de Madrid, Especialista en Restauración Virtual y Máster en Patrimonio Virtual por la Univ. de Alicante. Su preocupación por la preservación del patrimonio, y su interés hacia las nuevas tecnologías como herramientas auxiliares en la conservación-restauración, le han permitido participar en proyectos de intervención, documentación 3D y restauración virtual de escultura y artes decorativas en instituciones de España y Reino Unido. En la actualidad es docente del curso presencial de Introducción al Patrimonio Virtual: Técnicas 3D emergentes para la Conservación-Restauración de Bienes Culturales, impartido en Escuela Superior de Conservación y Restauración de Bienes Culturales de Madrid, que busca fomentar el conocimiento de las principales técnicas que implica un proyecto de Restauración Virtual. Así mismo, es cofundadora de IHE IMAGE HERITAGE en colaboración con Marta Martínez, proyecto actualmente en vías de desarrollo dentro del Patrimonio Virtual. RESUMO: La Conservación-Restauración de Bienes Culturales, consagrada como profesión, se encuentra actualmente en un momento crucial con el desarrollo de las nuevas tecnologías. Un hecho que nos enfrenta a un importante cambio en la metodología y flujo de trabajo de la profesión. El Patrimonio Virtual cuenta, a pesar de sus escasos años de vida, con un sólido recorrido que se actualiza constantemente. La Arqueología Virtual se ha consolidado como una nueva disciplina a la cual está asociada la figura del virtualizador, un profesional que utiliza las principales técnicas para la conservación y representación gráfica del patrimonio. Sin embargo, en lo que se refiere a la praxis de la restauración, las técnicas 3D emergentes no han alcanzado su máxima, quedando un amplio camino por recorrer. Es por ello que, la propuesta metodológica proyectada en este trabajo como profesional restaurador, busca poner en relieve la tecnología de la restauración virtual, a través de la combinación de técnicas 2D/3D como herramientas auxiliares a los métodos tradicionales de documentación, análisis, conservación, puesta en valor y difusión. Técnicas que ofrecen al restaurador una información de calidad y cantidad a la que no sería posible acceder a través de la restauración tradicional. el funcionamiento del edificio así como sus rasgos estilísticos u ornamentales propios del centro peninsular.

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JOÃO RIBEIRO E PATRÍCIA MACHADO “Tresminas na Idade Média - Proposta de reconstituição virtual da igreja de São Miguel” BIOGRAFIA:

RESUMO:

GONÇALO LOPES “O projecto Muge 1692: Reconstrução de um pequeno centro urbano em Época Moderna” BIOGRAFIA:

RESUMO: O projecto em causa visa reconstruir virtualmente a vila de Muge (Salvaterra de Magos, Santarém) no final do séc. XVII, mais concretamente em 1692, data em que o duque de Cadaval se torna seu donatário. Para esse efeito foi coligida toda a informação escrita possível nomeadamente registos notariais, paroquiais e a mais variada documentação existente em arquivos públicos e privados. Em paralelo registou-se, de forma o mais exaustiva possível, todas as construções ou vestígios delas, técnicas construtivas e elementos arqueológicos que pudessem ser aplicados na recriação deste centro urbano, durante o período proposto.

3º Simpósio Internacional de

SIRA CAMACHO “3 anos de Morbase – o virtual ao serviço da divulgação para o património no contexto municipal” BIOGRAFIA: Entre 1999 e 2008 participou em vários projectos de voluntariado na área de valorização de património, escavações arqueológicas e acção social. Licenciada em História, variante de Arqueologia em 2008 pela Universidade de Évora. Entre 2009 e 2010, trabalhou na Divisão de Acção Social, Saúde e Educação do Município de Montemor-o-Novo, onde desenvolveu actividades na área da Educação. Em 2010 funda a empresa Cromeleque, Lda com Carlos Carpetudo, onde desempenha funções de sócia gestora e fez parte das equipas dos projectos de Reabilitação e Musealização do Moinho do Bispo, do Programa Museológico do Centro de Etnologia – Museu local, do Projecto de Reabilitação da Ermida de São Pedro da Ribeira, e da elaboração e apresentação do projecto Morbase plataforma online de divulgação do património cultural móvel e imóvel, material e imaterial do concelho de Montemor-o-Novo – www.montemorbase.com. Desde a criação da empresa, tem ainda desenvolvido várias actividades de Inventariação de Espólio em Reserva Arqueológica Municipal de Montemor-o-Novo; Cocoordenação das Escavações Arqueológicas do Castelo de acompanhamento arqueológico das Obras do Projecto “Pedra a Pedra” do Município de Montemoro-Novo; Promoveu a criação da Rede de Cooperação Empresarial com a iniciativa “Roteiros na Cidade” e acções de sensibilização e educação para o património com base na Arqueologia Pública em Montemor-o-Novo. RESUMO: A Morbase (montemorbase.com) é uma plataforma online para a valorização e divulgação do património de Montemor-o-Novo que alia as novas tecnologias e o elemento multimédia ao conhecimento histórico e arqueológico com o objectivo de alcançar um público maior e mais diversificado. Esta iniciativa do Município de Montemor-o-Novo foi implementada em 2014 em parceria com a empresa Cromeleque, que se tem encarregado, até hoje, da sua manutenção. Decorridos três anos da implementação da morbase, cabe-nos, em primeiro lugar, reflectir sobre as razões que levaram ao surgimento desta ideia e que potenciaram o seu sucesso. De seguida, devemos traçar o processo evolutivo desta iniciativa e das actividades desenvolvidas no seu âmbito, bem como levantar o véu sobre o seu futuro. Por fim, é, sobretudo, necessário discutir e avaliar os impactos que um projecto de cariz virtual surtiu no património que pretende valorizar e na comunidade que decidiu informar.

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