Uma Cana(Brava) rachada: Alice Piffer Canabrava em três tempos

May 29, 2017 | Autor: O. Erbereli Júnior | Categoria: Escrita De Si
Share Embed


Descrição do Produto



Este texto se insere em uma pesquisa de maior fôlego que é minha tese de doutoramento intitulada "A trajetória intelectual de Alice Piffer Canabrava: um ofício como sacerdócio (1935-1997), orientada pela Profa. Dra. Raquel Glezer, que objetiva construir a trajetória de Alice Piffer Canabrava. Um de meus objetivos é perscrutar as estratégias de Alice em forjar uma memória de si e uma prática historiadora.
Doutorando em História Econômica na FFLCH/USP e pesquisador interno do Arquivo IEB/USP. Bolsista CAPES. Contato: [email protected]
Oracy Nogueira foi figura atuante na institucionalização das ciências sociais no Brasil. Atuou como professor da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo (ELSP/SP), onde realizou sua graduação (1942) e mestrado (1945). Iniciou sua carreira no antigo Instituto de Administração da antiga Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (FCEA) da USP em 1952; foi instrutor da cadeira XI de sociologia geral e aplicada até 1969; realizou concurso para professor adjunto em 1978 e em 1981 figurava como professor titular da disciplina "sociologia aplicada à economia". (CANABRAVA, 1984: 67).
José Ribeiro de Araújo Filho ingressou no curso de Geografia e História da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL), atual Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP em 1939, ocasião na qual foi interpelado por Alice Canabrava em seu exame de admissão e foi seu aluno na cadeira de História da Civilização Americana, regida por de Paul Vanorden Shaw. Alice menciona no início da entrevista que a presença de Araújo Filho remete-a ao geógrafo Pierre Monbeig. No Anuário da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, 1939-1949, volume I, Araújo Filho figura na seção "Assistentes" do "Corpo Docente", enquanto primeiro assistente da cadeira de Geografia do Brasil. (Anuário da FFCL, 1953: 50).
Flávio Azevedo Marques de Saes foi seu orientando de mestrado na atual Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA/USP) e na ocasião da entrevista Alice se refere à ele como "o membro mais brilhante da equipe e no qual eu deposito as minhas maiores esperança".
Formado em Direito, jornalista e historiador autodidata, com vasta produção sobre São Paulo, onde foi diretor do Museu da Casa Brasileira e na ocasião da entrevista, diretor do MIS/SP. Seu espólio constitui fundo no arquivo do IEB/USP.
Nesta ocasião, Alice Canabrava obteve o título de livre-docente com a tese "A Indústria do Açúcar nas Ilhas Inglesas e Francesas do Mar das Antilhas (1697-1755)" (CANABRAVA, 1981a), uma vez que para os candidatos preteridos que obtivessem nota acima de sete seria concedida tal titulação. Para uma análise da tese e das condições institucionais em que este concurso ocorreu ver: (ERBERELI JÚNIOR, 2014, 75-94).
Uma Cana(Brava) rachada: Alice Piffer Canabrava em três tempos

Otávio Erbereli Júnior

Estamos no dia 30 de Janeiro de 1981, vemos Alice Canabrava na sala de gravações do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS/SP) concedendo entrevista à: Oracy Nogueira, José Ribeiro de Araújo Filho e Flávio Saes. Qual a motivação do encontro? Trata-se do projeto "Estudos Brasileiros" coordenado por Ernani da Silva Bruno. O projeto "tem por objetivo a gravação de depoimentos de intelectuais que se destacaram, por suas pesquisas e reflexões, nas áreas de História, Sociologia, Antropologia, Folclore e Economia voltadas para o estudo da realidade nacional" (ESB(46)1-12. Fundo Ernani da Silva Bruno do IEB/USP). Alice figura ao lado de Abgar Bastos, Antonio Candido, Florestan Fernandes, Gilberto Freyre, Heitor Ferreira Lima, Paulo de Almeida Prado, Pasquale Petrone, Rossini Tavares de Lima, Rubens Borba de Morais, Sergio Buarque de Holanda, Tito Livio Ferreira e o brasilianista Robert Levin.
Quem é Alice Canabrava neste momento? Ou melhor, que imagem Alice quer nos dar? Alice se insinua como uma professora próxima aos estudantes. Esta proximidade é atribuída às posturas de Pierre Monbeig e Fernand Braudel. Monbeig foi seu professor quando ingressou na segunda turma do curso de Geografia e História da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP (FFCL/USP) em 1935. Catedrático de Geografia Física e Humana, figura central na institucionalização da Geografia no Brasil. Ambos são rememorados como professores que falavam com os alunos, que se aproximavam dos alunos. O contraponto se dá em relação à Afonso Taunay (seu professor na cadeira de História da Civilização Brasileira) e Plínio Ayrosa (regente da cadeira de Etnologia Brasileira e Língua Tupi-Guarani): Taunay e Ayrosa nunca se dirigiam aos alunos; insinua ser uma conhecedora das condições de ensino e pesquisa no Brasil, por suas inúmeras viagens à arquivos e faculdades; formadora de um grupo de pesquisas em história econômica; único grupo em Faculdades de Economia que empreende pesquisas à partir de "fontes primárias"; uma mulher que foi injustiçada em concurso na FFCL/USP em 1946 para a cadeira de História da Civilização Americana, da qual era assistente e havia realizado o doutoramento em 1942 (CANABRAVA, 1944), com tese elogiada pela crítica nacional e internacional – inclusive resenhada por Braudel na revista Annales (BRAUDEL, 1948). Obteve as maiores notas. Porém, foi preterida, com voto por desempate dado pelo então reitor da USP Jorge Americano, em prol de Astrogildo Rodrigues de Mello. Atribui tal fato às condições da mulher à época; Alice não é qualquer mulher, não é uma acadêmica comum. Mas uma mulher que se tornou a primeira catedrática por concurso da USP, na antiga Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (FCEA), na qual foi diretora nos anos 1950; sobre a ANPUH (da qual foi uma de suas fundadoras em 1961), afirma que todos os professores deveriam participar na apresentação de trabalhos, inclusive os auxiliares de ensino, mesmo apresentando textos em nível de aluno; que a ANPUH seria uma verdadeira escola com seus cursos concentrados. Professora próxima aos alunos; exímia pesquisadora; pioneira em história econômica; perfil democrático; mulher que vence hostilidades... Poderia ela ensaiar outra memória sobre si? Está com 69 primaveras e é consagrada professora catedrática com 30 anos de exercício junto à cadeira de História Econômica da atual Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA).
Inserida em um projeto que se propõe à tomar o depoimento daqueles que mais contribuíram para a área de estudos brasileiros, dificilmente poderia esboçar algo sobre sua vida privada, afinal, sua fala deveria demonstrar seu mérito em ser considerada, ao lado de Florestan Fernandes, Sérgio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre etc, uma intelectual. Este lócus discursivo nos faz evocar Michel de Certeau, ao pensar o condicionamento do discurso às condições institucionais de onde o historiador o emite (CERTEAU, 2011). Já aí um desvio, uma diferença à inventariar, uma singularidade: Alice é a única mulher. Como são as outras entrevistas? A que se permitem os outros entrevistados e que Alice, ainda por ser mulher?, silencia? Michel de Certeau no texto de abertura de "História e Psicanálise" sugere a necessidade de historicizar a própria historiografia e o sujeito historiador. "Interrogar o sujeito do saber é, igualmente, ter de pensar o tempo, se é verdade que, por um lado, o sujeito organiza-se como uma estratificação de tempos heterogêneos e, por outro, seja mulher, negro ou basco, ele é estruturado por sua relação com o outro" (CERTEAU, 2012: 67). Daí decorre a importância de tomarmos Alice Canabrava em relação à outros. Interpelada por Flávio Saes sobre as condições da mulher em fins dos anos 1930 na FFCL/USP, Alice, depois de caracterizar o ambiente social e institucional comenta:

Disseram-me, pediram-me, até acharam que eu deveria escrever um livro de memórias. Eu disse não. Não merece tanto. Mas eu tenho então essa satisfação de fixar aqui, porque eu acho que é um momento importantíssimo de desenvolvimento social esse. E de modo que eu acho que é uma vitória das mulheres, elas terem... eu não sou de maneira nenhuma uma feminista, não é... não me intitulo nessa categoria, porque eu acho que as forças vem de dentro. Não adianta estar catequizando e dizendo você tem direito a isso, tem direito aquilo. Eu acho que a gente precisa sentir de dentro que tem direito as coisas. Que nós merecemos as coisas. Que devemos lutar por ela. Ter força para lutar por ela. Mesmo que perca no final, mas devemos lutar por aquilo que nós achamos justo, e por aquilo que significa alguma coisa de muito caro para nós próprios. De modo que eu digo que... então me disseram que eu deveria escrever. Eu digo não, eu não tenho tempo, nem talvez gosto de escrever um livro sobre isto, mas eu tenho prazer aqui, eu acho que é uma oportunidade de fixar esse depoimento como um depoimento de valor sociológico para a época (CANABRAVA, 1981).

Não quer se transformar em fonte, tão pouco ser vinculada ao feminismo.
Mas eis que encontramos Canabrava, logo em 1984, concedendo depoimento, onde afirma:
Sempre pensei na possibilidade de um relato sobre minha vivência como aluna e professora da Universidade de São Paulo, a ser preservado como um testemunho, eventual subsídio para a história das mentalidades em nosso país. Entusiasmei-me logo pela ideia de publicá-lo, consciente, como historiadora, do papel que pode ter a contribuição memorialista na reconstituição do passado (CANABRAVA, 2004: 85).

E mais, em nota da revisão da transcrição do depoimento, dispõem-se até mesmo à uma autobiografia: "Deixei correr os dedos na máquina de escrever, ao leve toque das reminiscências, deixando desenrolar o fio narrativo. Não omiti alguns pormenores que me pareceram significativos para caracterizar o ambiente. Outros, também significativos, ficaram para um possível livro autobiográfico". Que nunca realizou... Vemos agora Alice Canabrava em sessão organizada pelo Centro de Estudos Rurais e Urbanos (CERU) da USP na reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência em julho de 1984 na USP. Sessão coordenada por Eva Blay e Alice Lang. Este projeto consistia em recolher o depoimento das primeiras mulheres que frequentaram a FFCL e que se tornaram professoras da USP. Entre as depoentes, além de Alice, tem-se: Gilda de Mello e Souza, Jandyra França Barzaghi, Olga Pantaleão, Maria Conceição Vicente de Carvalho e como contraponto: Veronica Rapp de Eston, da Faculdade de Medicina. Jandyra França Barzaghi é da primeira turma do curso de Química da FFCL, chegou à posição de primeira assistente de cadeira; depois demitiu-se em 1951 para se dedicar à família; Olga Pantaleão ingressou na turma de 1936 do curso de Geografia e História da FFCL; chegou à reger a Cadeira de História da Civilização Moderna e Contemporânea interinamente; mas quem assumiu como catedrático foi Eduardo D'Oliveira França; uma das fundadoras do antigo curso de História da FFCL de Marília juntamente com José Roberto do Amaral Lapa; Maria Conceição Vicente de Carvalho, autora da primeira tese de doutorado em Geografia no Brasil sob a orientação de Pierre Monbeig. Os depoimentos foram transcritos e entregues às autoras para aprovação. Estes depoimentos seriam publicados somente em 2004 no livro "Mulheres na USP" (BLAY; LANG, 2004).
Alice Canabrava está no masculinizado universo das ciências duras: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Porém, em sessão especial: está ela entre outras... Agora somente entre mulheres e grandes mulheres: pioneiras como ela! Ao lado de Gilda de Mello e Souza, de Olga Pantaleão etc. Mais uma vez, se vincula aos "mestres" Fernand Braudel e Pierre Monbeig e demarca seu trato diferenciado para com os alunos. Novamente o contraponto: Taunay e Ayrosa. São grandes pesquisadores, mas seus cursos são tradicionais; é mulher que enfrenta a resistência masculina no concurso de 1946 e aqui, o que tomo por uma "ilusão autobiográfica", parafraseando Pierre Bourdieu (1996; 2010), remete-se à infância e ao convívio com os pais para explicar a origem desta força; já teria sido preparada para enfrentar as hostilidades; é "professorazinha", como ela mesma se denomina, de grupo escolar em Araras/SP, sua cidade natal. Mas este retorno à infância e adolescência trata-se de um preâmbulo à grande professora que será eleita emérita em 1985; vitoriosa na Faculdade de Economia, para onde foi depois de ser preterida no concurso de 1946, ocupou altos postos, com o apoio e voto de seus colegas economistas; mulher que trabalha horas a fio, vendo o sol nascer, pois gozava de boa saúde; professora e pesquisadora que formou competente grupo de pesquisas em história econômica.
Ao contrário da entrevista, neste depoimento, já enquadrado pelo império da escrita, a instância privada se faz presente. Porém, ela serve como instância explicativa e que dá sentido à todo um percurso posterior... E a fuga à construção autobiográfica presente na entrevista de 3 anos atrás? Desaparece para dar lugar à uma inflação memorialística e até mesmo ao desejo de se transformar em fonte. Ambição máxima do historiador? Alice está entre mulheres que, como ela, são tomadas por pioneiras. São singulares. E Alice Canabrava? É singular dentro desta singularidade? Como sua trajetória pode ser vista quando fitamos estas mulheres lado à lado? Suas singularidades se dissolvem quando postas em perspectiva com suas condições sociais de possibilidade? Não quero diluir Alice Canabrava. Como indica Durval Muniz de Albuquerque Júnior em texto que abre o livro "Grafias da Vida":
[...] a biografia significa hoje desenhar uma figura de sujeito naquilo que ela se assemelha e se distancia em relação a um todo social que é a sua própria possibilidade de existência. O biográfico é a medição de um desvio, é a descrição de um processo de singularização, de um processo de subjetivação do social, cuja singularidade está sempre ameaçada de ser reabsorvida por este todo onde emergiu (ALBUQUERQUE JÚNIOR, 2012: 31).

O último momento público em que podemos ouvir Alice Canabrava é 1997, com 86 anos de idade. Não está entre professores do sexo masculino; não figura entre os intelectuais do projeto estudos brasileiros; não está entre seus pares femininos, as pioneiras... Está diante de seu mais dileto orientando, Flávio Saes que na entrevista de 1981 foi referido por ela como a maior esperança para a continuação da área de história econômica na FEA. Esta entrevista, assim como o depoimento, também sofreu sob o império da escrita, que exclui e marginaliza aquilo que não quer fazer ver e/ou ouvir (CERTEAU, 2011). Quem é Alice Canabrava já na noite de sua vida? Como quer ser lembrada? Braudel e Monbeig são presenças. Ao primeiro Alice atribui seu gosto pela história econômica e seus esquemas de aula em três tópicos, no máximo quatro; Taunay e Ayrosa voltam como professores antiquados; o concurso de 1946 é relembrado e a Faculdade de Economia exaltada por não lhe ter imposto barreiras pelo fato de ser mulher; a Faculdade de Filosofia, definida como um lugar de "intelectualóides" preconceituosos para com a mulher; seu legado é relacionado ao grupo de pesquisa em história econômica da FEA e suas pesquisas em história quantitativa, pioneiras; uma mulher "trabalhadeira", em suas próprias palavras; quando gozava de boa saúde trabalhava exaustivamente (CANABRAVA, 1997). Nenhum dado sobre a vida privada, talvez também pelas perguntas formuladas por Flávio Saes, que desconheço.
É possível responder quem é Alice Canabrava à partir de cada uma destas falas e escritos? Há rachaduras em seu empenho memorialístico. Destaco duas: uma diz respeito à um intento autobiográfico e memorialístico que é negado na primeira entrevista e afirmado, exaltado, no depoimento. A segunda em relação aos obstáculos de gênero na FEA: na primeira entrevista, a FEA é exaltada, mas também desvela todo problema que enfrentou quando foi diretora, o que a teria feito desistir de qualquer cargo administrativo futuro; no depoimento, a FEA é exaltada, assim como na segunda entrevista. Ainda a pergunta: Quem é Alice Canabrava? Quem foi Alice Canabrava? Alice Piffer Canabrava. Como se diz, um nome forte. Nome, o maior signo de identidade, conforme pensado por Pierre Bourdieu (1996; 2010). Porém, uma identidade rachada. Convivo com esta mulher por mim inventada e imaginada desde as aulas de "formação econômica do Brasil" ainda no curso de Economia em 2003. Essa mulher que me deixa várias noites em claro, que flerta na luz e depois se recolhe nas sombras. Imagens que se formam e logo se diluem. O que consigo ver da beira da praia é apenas um rosto na areia, desfigurado pelas ondas do tempo.

Referências Bibliográficas

ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. O significado das pequenas coisas. História, prosopografia e biografemas. In: AVELAR, Alexandre; BISSO, Benito Schmidt (orgs.). Grafia da vida: reflexões e experiências com a escrita biográfica. São Paulo: Letra e Voz, 2012, p. 16-38.

Anuário da FFCL., 1939-1949. FFCL, USP, São Paulo: Seção Gráfica; Indústria Gráfica José Magalhães Ltda., 1953, 1v.

BLAY, Eva Alterman; LANG, Alice Beatriz da Silva Gordo. Mulheres na USP: horizontes que se abrem. São Paulo: Humanitas, 2004.

BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, Marieta de Moraes; AMADO, Janaína. Usos & Abusos da História Oral. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1996, p. 183-191.

. A ilusão biográfica. In: . Razões práticas: sobre a teoria da ação. 10ª edição. Campinas: Papirus, 2010, p. 74-75.

BRAUDEL, Fernand. Du potosi à Buenos Aires: Une route clandestine de l´argent. Fin du XVe, début du XVIIe siècle. Annales. Économie, Sociétés, Civilisations. Paris, n. 4, p. 546-550. 1948.

CANABRAVA, Alice Piffer. O Comércio Português no Rio da Prata (1580-1640). São Paulo: Boletim XXXV da cadeira de História da Civilização Americana, n. 2, FFCL/USP, 1944.

. Depoimento. São Paulo: Museu da Imagem e do Som, Estudos Brasileiros, rolo 116.27 A-0150, 1981.

. O Açúcar nas Antilhas (1697-1755). 2º edição. São Paulo: Instituto de Pesquisas Econômicas, 1981a.

(org. coord.). História da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, 1946-1981. V. 1: Personália. São Paulo: FEA/USP, 1984.

. Minhas Reminiscências. Economia aplicada, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 157-163, 1997.

. Alice Piffer Canabrava: historiadora. In: BLAY, Eva Alterman; LANG, Alice Beatriz da Silva Gordo. Mulheres na USP: horizontes que se abrem. São Paulo: Humanitas, 2004, p. 85-104.

CERTEAU, Michel De. A Escrita da História. 3º edição. Rio de Janeiro: Forense, 2011.

. História e Psicanálise: entre ciência e ficção. 2ª edição. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.

ERBERELI JÚNIOR, Otávio. A Escrita da História entre dois mundos: uma análise da produção de Alice Piffer Canabrava (1935-1961). 2014. 243 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História e Sociedade) – FCL/UNESP, Assis, 2014.










7


Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.