Uma Estranha Loucura

July 18, 2017 | Autor: Glaucio Cardoso | Categoria: Nelson Rodrigues, Teatro, Loucura
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UMA ESTRANHA LOUCURA

Por Glaucio V. Cardoso

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UMA ESTRANHA LOUCURA

Trabalho apresentado ao Professor Doutor Victor Hugo Adler Pereira, como avaliação final do curso “O vanguardismo, o popular, o conservadorismo e a estética moderna – o caso Nelson Rodrigues na modernidade à brasileira” da disciplina “Seminário de Teoria da Literatura – Tópicos especiais”, como parte do programa de pós-graduação, Mestrado em Literatura Brasileira.

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Zorba abanou a cabeça; – Não, você não é livre. A corda que lhe amarra é um pouco mais comprida que a dos outros. É tudo. Você, patrão, tem um barbante comprido, você vai, você vem, pensa que é livre, mas não consegue cortar o barbante. E quando a gente não corta o barbante.. . – Vou cortá-lo um dia! – disse em tom de desafio, pois as palavras de Zorba me haviam tocado numa chaga aberta e me fizeram mal. – É difícil, patrão, muito difícil. Para isso a gente precisa de um bocadinho de loucura; de loucura, está ouvindo? Arriscar tudo! Mas você tem uma cabeça sólida que vai levar a melhor. O cérebro é um vendeiro, tem as suas contas: paguei tanto, tenho tanto em caixa, aqui estão os lucros, aqui as perdas! É um pequeno lojista prudente; não põe tudo em jogo, guarda sempre umas reservas. Ele não corta o barbante, não? Segura-o solidamente na mão, o velhaco. Se o barbante escapa, o coitado está perdido, perdidinho! Mas, se você não cortar o barbante, me diga que sabor pode ter a vida? Um gosto de camomila, de insossa camomila! Não é o gosto do rum, que faz a gente ver o mundo virado do avesso! Nikos Kazantzakis (Zorba, o grego)

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Introdução “A imaginação é a louca da casa”, partindo da frase de Santa Tereza de Jesus traçaremos um caminho por vezes sinuoso por uma temática que perpassa a obra de Nelson Rodrigues: a loucura feminina. Não tem-se a pretensão de abranger, neste pequeno trabalho, todas as faces que a loucura assume na vasta obra rodrigueana; será, outrossim, um trabalho inicial no qual serão levantados alguns pontos que nos chamaram a atenção durante a leitura de textos como Dorotéia e Otto Lara Resende ou bonitinha, mas ordinária e que encontram eco em obras de outros autores. Iniciemos com a consideração de alguns aspectos da loucura e os estudos que têm sido feitos a seu respeito. 1 – Algumas faces da loucura Se buscarmos uma definição de loucura que se estenda aos principais aspectos e manifestações da mesma, poderemos encontrar a que foi dada em fins do século XIX pelo médico brasileiro Bezerra de Menezes (1988, 11): Até hoje, a Ciência só conhece a loucura que resulta, de um modo permanente, da perturbação do pensamento, com sua sede no cérebro. Podem variar causas e formas, mas o estado patológico do indivíduo é sempre o mesmo: a loucura caracterizada pela perturbação mental e pela sede no cérebro. Sem que o cérebro sofra, não pode haver, para a Ciência, o fenômeno psíquico-patológico da loucura. Esta é doutrina corrente – esta é a lei invariável para a Ciência.

Tal definição, embora passado mais de um século, ainda é atual e largamente difundida pela medicina moderna. O tema tem suscitado vários textos ao longo da história literária; foi, por exemplo, a preocupação do Dr. Simão Bacamarte, personagem criado por Machado de Assis no conto O Alienista. Suas elucubrações a respeito da sanidade mental levaram-no por caminhos que põe em xeque a discussão a respeito do que é ser normal. Pode parecer estranho, mas é nessa obra literária que se encontram algumas das mais inteligentes (e por vezes divertidas) considerações sobre a loucura.

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Mas o que poderemos entender como loucura aplicando-se à análise das obras Dorotéia¸ de Nelson Rodrigues, e A Casa de Bernarda Alba, de Federico García Lorca? Qual o papel que ela (a loucura) desempenha nessas (e noutras) obras do teatro do século XX? Pensemos na loucura como um elemento de ação. É ela a grande motivadora da atividade criadora como bem afirma Erasmo de Rotterdam (2006, 39): Mas passemos, agora, a falar das artes. Quem anima os homens a descobrir, a transmitir a seus pósteros tantas produções, ao parecer excelentes, se não a sede de glória? (...) Deveis, pois, à Loucura todos os bens que já se introduziram no mundo, todos esses bens que estais gozando e que tanto contribuem para a felicidade da vida.

A loucura surge como elemento fundamental à criação artística. O artista é portanto aquele “louco da imortal loucura / louco da loucura mais suprema” de que fala Cruz e Souza. Vê pensarmos na loucura como motivadora da ação dramática das duas obras enfocadas no presente trabalho ser-nos-á simples estabelecer um certo diálogo entre ambas. Pensemos nas figuras centrais das duas casas. Bernarda Alba e D. Flávia representam o controle, o domínio; ambas vivem sob o fantasma dos desejos e buscam no comportamento ascético, religioso, a arma ou o escudo contra a sensação sensual. Bernarda sufoca a si mesma e às filhas com uma atitude autoritária, perpassada por referências à tradição moralista de uma sociedade preocupada com as aparências, como se vê no seguinte trecho: BERNARDA: Não! Não! (...) Minha filha morreu virgem! Levem para seu quarto, vistam seu corpo como o de uma donzela. Não digam nada a ninguém! Ela morreu virgem. Avisem que ao amanhecer os sinos baterão duas vezes. (...) Lágrimas somente quanto estiver só! (...) Adela, a filha mais nova de Bernarda, morreu virgem. Escutaram?(2000, 99-100)

Tal postura pode ser reencontrada nas palavras de D. Flávia que, não admitindo que nenhuma mulher de sua família morra sem sentir “a náusea”, tem para com a filha, Das Dores, o comportamento exposto no seguinte trecho: D. FLÁVIA – (...) Quando Das Dores se gerava em mim, tive um susto... Eu estava no quinto mês... (...)

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D. FLÁVIA – E com o susto, Das Dores nasceu de cinco meses e morta... (...) D. FLÁVIA – Mas eu não comuniquei nada à minha filha, nem devia... (...) D. FLÁVIA – Sim, porque eu podia ter dito “Minha filha, infelizmente você nasceu morta” etc. etc. (patética) Mas não era direito dar essa informação... Seria pecado enterrá-la sem ter conhecido o nosso enjôo nupcial... (tom moderado) De forma que Das Dores foi crescendo... Pôde crescer na ignorância da própria morte... (ao ouvido de Dorotéia) Pensa que vive, pensa que existe... (2004, 166)

As duas viúvas, Bernarda e D. Flávia, procuram e conseguem através da autoridade que lhes cabe sobre as filhas modificar a realidade. A preocupação em apresentar-se diante da sociedade como pertencentes a famílias decentes, que não conhecem o pecado, é o elemento motivador de suas atitudes. O comportamento religioso pode ser gerador de desequilíbrios mentais, ou em outras palavras, religião pode causar loucura? De acordo com a Drª Ana Beatriz Barbosa Silva, em seu livro Mentes & Manias, as obsessões de caráter religioso são extremamente comuns e muitas vezes levam o indivíduo a comportamentos desequilibrados e ao TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Se o comportamento religioso e o obsessivo são separados por uma linha tênue, fica fácil observamos essa linha sendo cruzada pelas personagens das duas obras. Há ainda uma relação intrínseca entre loucura e sexualidade. A Drª Ana Beatriz, na obra citada, relaciona pelo menos 5 tipos de distúrbios mentais ligados à sexualidade, sendo que um deles envolve também a obsessão religiosa, como pessoas que têm pensamentos obscenos com relação a figuras da igreja como “a mulher que não consegue parar de pensar que a imagem de São Sebastião, seminu e preso a uma tora de madeira, é bastante sensual” (2004, 34) de que a literatura já nos dera exemplos como na confissão de D. Josefa ao Abade Ferrão na seguinte passagem de O crime do Padre Amaro: Mas isto não era o pior: o grave era, que na noite antecedente, estava toda sossegada, toda em virtude, a rezar a S. Francisco Xavier – e

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de repente, nem ela soube como, pôs-se a pensar como seria S. Francisco Xavier nu em pêlo! (Queiroz: s/d, 340)

Não é exagero dizer, portanto, que o sexo é uma ameaça tão intensa nas duas obras que quase se corporifica, tornando-se também uma entidade. Em Dorotéia, por exemplo, ele é negado em uma casa na qual na há quartos, nem intimidade, o que não impede que as viúvas enviem Dorotéia para entregar-se a Nepomuceno, como também não impede que Das Dores se “perca” em seu delírio de adoração ao noivo. a relevância do sexo está bem explícita na seguinte afirmativa: Em Dorotéia, produz-se um espaço simbólico caracterizado pela sexualização geral da existência, revelado desde o início, justamente, pela sua negação radical: a força do sexo é tão violenta que, para evitá-la, é preciso adotar procedimentos radicais. O paradoxo do enredo é que, para a proteção dos valores familiares, destrói-se a família. (Pereira: 1999, 112)

Outro dado relevante em relação à loucura apresentada nas obras em questão, é quanto ao fato de que as atitudes neuróticas das personagens têm sempre como causa um fator externo. Em A casa de Bernarda Alba, é Pepe Romano quem traz o conflito mediante sua relação direta e indireta com as personagens: Angústia, de quem se torna noivo; Adela, que se torna sua amante; Martírio, que o deseja. Aos poucos, Pepe Romano, o elemento externo, domina a casa; Adela já pressente tal domínio sendo, porém, incapaz de perceber que já começara. Na casa das tias viúvas de Dorotéia, temos outra figura masculina que domina a cena sem que no entanto seja apresentada: Nepomuceno. O leproso1 de Bonitinha, mas ordinária ressurge, mas não se mostra, como uma força capaz de trazer à arrependida prostituta que dá nome ao espetáculo aquilo que ela mais deseja: redenção, que só virá por meio de sua entrada no universo louco de D. Flávia, Maura e Carmelita. Mesmo o noivo de Das Dores, Eusébio da Abadia, é representante desta força oculta e invisível que provoca a loucura: sua presença no palco é apenas simbólica, de vez que é representado por um par de botinas desabotoadas. E Das Dores, que não tem existência

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Atualmente os termo “lepra” e “leproso” são considerados pejorativos e seu uso é condenado pelos órgãos de saúde. Os utilizaremos vez por outra devido ao próprio contexto das obras em análise.

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real, aquela que não é absolutamente nada a não ser mera aparência, não poderá ser tida como louca. Tal apresentação da loucura, gerada por uma personagem exterior, já era sinalizada pelo médico Bezerra de Menezes na obra A loucura sob novo prisma. Neste livro, Bezerra procura uma explicação para os casos de loucura em que não se constata qualquer tipo de lesão cerebral e aponta para a seguinte explicação: a loucura sendo provocada pela influência de inteligências estranhas àquele que é acometido de demência mental, i.e., a loucura resultante da influência de espíritos. Não entraremos aqui no mérito da existência ou não desses seres, apenas citamos por encontrarmos um paralelo entre os apontamentos do médico cearense e a mostra de situações que se poderiam considerar sobrenaturais, principalmente em Dorotéia. Não é a aparição de um jarro que indica à protagonista que deverá assumir sua posição de prostituta? Este jarro que aparece e desaparece é também um elemento externo que engendra a “loucura” em seu sentido de des-razão. 2 – Loucura e Hanseníase Michel Foucault foi responsável por um trabalho que talvez seja uma dos mais relevantes textos escritos sobre a loucura: História da loucura na Idade Clássica. Em seus capítulos iniciais traça um panorama sobre o surgimento da loucura que merece destaque pela sua aplicabilidade na análise de Dorotéia. A fim de conseguir sua aceitação na casa de suas parentas, Dorotéia é invitada à procurar Nepomuceno a fim de que este lhe dê chagas que lhe dilacerem o corpo, apagando sua beleza. Estas chagas são furto da hanseníase. Já mencionamos que Nepomuceno aparecera em Bonitinha, mas ordinária , eis o que é dito dele: EDGARD – Aquele sujeito é um que. Saiu até uma reportagem. Acho que no Cruzeiro. O sujeito chama-se Nepomuceno. Tem aquela doença. A pior do mundo. Você sabe. Aquela doença. (...) EDGARD – Ouve, Ritinha. O que eu fiz. Ouve. Eu reconheço que foi uma indignidade. Aquele leproso apareceu no momento exato. Foi ele que te salvou e me salvou. (...) (2004, 195) (grifo meu).

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Mais uma vez, Nepomuceno surge como elemento de salvação dos personagens. O que vem ao encontro da antiga visão de que a lepra era o instrumento de Deus para a redenção e/ou punição das criaturas em pecado. No primeiro capítulo de História da loucura, Foucault traça-nos inicialmente um painel de como os portadores de hanseníase eram tratados durante a Idade Média. A lepra é, então, um dos principais males que assolam a sociedade, e seus portadores são sempre excluídos do convívio com os saudáveis. Com o passar dos anos a lepra vai desaparecendo naturalmente do cenário social e os leprosários (que se haviam multiplicado em proporções gigantescas) vão se esvaziando aos poucos. Sendo a hanseníase uma doença cujo contágio depende quase que exclusivamente de contato físico com o doente e estando os doentes confinados, longe do convívio social, a doença não tem mais meios de se disseminar e vai paulatinamente deixando de ser uma presença tão marcante. Após a lepra, surgem as doenças venéreas que “sucedem a lepra como por direito de herança” (Foucault: 1978, 7). No entanto não serão as doenças venéreas a realmente assumirem o papel que antes coube à lepra, pois logo passarão a ser vistas como “doenças”, e não como algo de natureza sobre-humana, cabendo à medicina da época se encarregar delas. O fenômeno que realmente substitui a lepra é o da loucura que acarretando a privação dos sentidos racionais só pode ter origem que escapa à compreensão humana. De um lado temos Foucault mostrando como a loucura sucede a lepra; de outro temos Dorotéia que foge da loucura de ser uma perdida buscando chagas (lepra) que lhe garantirão um lugar na loucura virtuosa de suas parentas. 3 – Das Dores: uma ilusória realidade Durante a leitura de Dorotéia, uma personagem chamou-nos a atenção por seu caráter de ser que não existe: Das Dores. Em trecho já transcrito anteriormente, D. Flávia conta a Dorotéia o segredo da existência irreal de sua filha Das Dores. Essa inexistência de Das Dores lembra a inexistência do personagem do conto “As ruínas circulares”, de Jorge Luís Borges. Neste conto o personagem chamado apenas de “o forasteiro” propõe-se o desafio de sonhar um homem, de gerá-lo (tal qual uma gestante, tal

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qual D. Flávia) em seus sonhos e depois de impô-lo à realidade, habituando-o gradualmente ao mundo fora de seus sonhos. D. Flávia e o forasteiro têm ainda uma preocupação em comum: a de manter suas proles em total ignorância de sua inexistência. Aquela o faz através do segredo que guarda por todos os anos que separam a “nati-morte” de sua filha à revelação que dela lhe faz. Este o consegue no momento em que o envia para longe: “Antes (para que nunca soubesse que era um fantasma, para que se acreditasse um homem como os outros) infundiu-lhe o esquecimento total dos seus anos de aprendiz” (169, 62-3). Em ambos os textos a revelação da inexistência causa o horror naqueles que se acreditavam reais. Das Dores tem como atitude exigir de sua mãe que a gere novamente, que dê-lhe uma existência real a fim de que possa viver para seu noivo. já no conto de Borges a surpresa se dá não pelo homem que foi sonhado mas quando o forasteiro “Com alívio, com humilhação, com terror, compreendeu que ele também era uma aparência, que outro o estava a sonhar” (1969, 64). Essa característica faz de Das Dores a personagem mais curiosa da peça de Nelson Rodrigues: um ser que não é nada e que não pode nem mesmo ser louca, ou ter a náusea da família, mas que tem aquilo que todas as mulheres rodrigueanas, loucas ou não, têm: uma imensa fome de vida. 4 – Concluindo (ou começando uma nova discussão) Por que o ser humano se incomoda tanto com os loucos? Por que a literatura recorre tantas vezes à temática da loucura? Sejam quais forem as respostas podemos afirmar que loucura é um dos elementos que, paradoxalmente, servem à lucidez humana. Se a imaginação é a louca da casa, muitas vezes convém mantê-la trancada, como Bernarda faz com sua mãe, Maria Josefa. No entanto, da mesma forma que Maria Josefa, a imaginação foge e trás à tona verdades incômodas, grita, canta e desequilibra. O caos instaurado pela loucura/imaginação cria necessariamente uma nova ordem. Ainda há muitas considerações possíveis sobre a loucura das personagens femininas de diversas peças de Nelson Rodrigues, no entanto não nos consideramos devidamente

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instrumentalizados para o fazer no presente texto, deixando tais análises para oportunidades posteriores. O que se pretendeu aqui foi iniciar estudos na área da loucura relacionada à obra rodrigueana, sendo este um campo ainda inexplorado nos estudos literários e teatrais. Esperamos ter demonstrado que o elemento enfocado no presente texto é de grande relevância para entendimento da obra deste que é sem dúvida um dos maiores dramaturgos da história.

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Referências bibliográficas 

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KAZANTZAKIS, Nikos. Zorba, o grego (Zorba, the Greek). Tradução de Edgar Flexa Ribeiro e Guilhermina Sette. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, s/d.



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