UMA HISTÓRIA PARA O FUTURO: O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA O ENSINO DE HISTÓRIA

May 27, 2017 | Autor: E. Bergo de Carvalho | Categoria: Historiography, Environmental History, History Teaching
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UMA HISTÓRIA PARA O FUTURO: O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA O ENSINO DE HISTÓRIA Ely Bergo de Carvalho1

RESUMO O objetivo deste ensaio é discutir a aproximação entre o campo do ensino de história e os debates suscitados pela emergência de uma história ambiental, nas últimas duas décadas, no Brasil. A visão de mundo mecanicista moderno, que separa seres humanos da natureza, é aqui apontada como elemento de longa duração estruturante do afastamento entre historiadores e a educação ambiental, hoje. Postulo, também, que a crise ambiental contemporânea lança o desafio aos historiadores para que produzam uma história na qual o ser humano não é tudo e que contribua para alterar nossa atual relação com a natureza, para tal é necessário atentar para diferentes racionalidades estabelecidas pelas sociedades humanas em seu processo de apropriação, material e simbólica, da natureza. PALAVRAS-CHAVE: História Ambiental, Ensino de História, Racionalidades.

ABSTRACT This essay aims at discussing the connection between the history teaching field and the debates raised by the emergence of an environmental history, in the last decades in Brazil. The modern mechanistic world view, that separates human beings from nature, is pointed here as a long lasting structuring element of the distancing between historians and the environmental education. I also postulate, that the contemporary environmental crisis challenges the historians so that they can produce a history in which the human being is not everything and that can contribute to change our current relationship with nature, and for this it is necessary to observe with attention different rationalities established by human societies in their process of material and symbolic appropriation of nature.

KEY-WORDS: Environmental history, Teaching of history, Rationalities.

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Professor adjunto de História Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). E-mail: [email protected]

Certa vez um aluno, quando foi informado que eu pesquiso História Ambiental, me perguntou: o que um historiador teria a dizer sobre o meio ambiente? Essa pergunta é central para todos os professores que pretendem trabalhar com o meio ambiente, como um tema transversal na disciplina de História no Ensino Básico.

Essa pergunta também indica duas separações que são, talvez, as principais dificuldades para o historiador trabalhar o tema do meio ambiente em sala. Por um lado, a pergunta deste aluno é indicativa do quanto a questão ambiental está afastada dos historiadores contemporâneos (CARVALHO, 2006; GOLDBLATT, 1998). Tal afastamento repercute, por outro lado, o pensamento ocidental que separa a natureza e a as sociedades humanas, de acordo com a visão de mundo mecanicista que emergiu no mundo moderno (MORIN, 1999).

A questão ambiental está em nosso cotidiano. Nas últimas décadas a mídia passou a divulgar informações sobre a necessidade de impedir o aquecimento global ou sobre a escassez de água potável. Muitas vezes as notícias vêm com um tom catastrofista, de que um colapso da sociedade global é iminente se não mudarmos os rumos de nosso modo de vida. Por mais que algumas posições sejam exageradas, pouquíssimos especialistas acreditam que apenas mudanças tecnológicas possam resolver os problemas por que passamos. Está cada vez mais claro que uma sociedade voltada para a ampliação até o infinito da produção e do consumo não é sustentável (MORIN, 2000; CARVALHO, 2007).

Uma reação a emergência da “questão ambiental” foi a institucionalização da Educação Ambiental. Todavia, a inclusão do meio ambiente como tema transversal nos Parâmetros Curriculares Nacionais, em 1996, pode ser entendido como um novo conjunto de informações que devem ser “passadas” para os alunos. Em tal perspectiva reducionista e disjuntiva, a Educação Ambiental seria apenas um tema para as áreas de Geografia e Biologia. De forma que não é coincidência que sejam os professores dessas disciplinas que organizam, prioritariamente, os trabalhos de Educação Ambiental nas escolas. Mas é uma ilusão pensar que apenas informações descontextualizadas alterem o comportamento dos alunos. Para além de repassar informações, o trabalho com educação ambiental em sala é uma oportunidade de construção de novos valores e para o incentivo à produção de modos de vida que sejam mais sustentáveis (BRÜGGER, 2004; SATO; CARVALHO, 2005).

Há pelo menos três ordens de fatores que levam a pouca expressividade da Educação Ambiental nas escolas brasileiras: a) a “questão ambiental” é tratada como mais um entre outros “problemas” a ser “solucionado” pela escola, o que retira a dimensão sistêmica da

problemática ambiental contemporânea e superestima a capacidade da escola de resolver problemas que são mais amplos que seu âmbito de atuação; b) a crônica carência material e de condições de trabalho, em especial nas escolas públicas: baixos salários, salas superlotadas, que dificultam em muito, por exemplo, um trabalho interdisciplinar nas escolas; e c) a estrutura fragmentada do conhecimento moderno, voltado para o controle e não para o diálogo com a natureza, que é reproduzido nas escolas. Os professores de História, além dos problemas práticos de aplicação dos temas transversais em sala de aula, têm aí uma dificuldade extra: Os profissionais da área de história, em geral, estão mal preparados para enfrentar o debate ambiental.

O pensamento ocidental separa fortemente a sociedade e a natureza. Por exemplo: entregue uma câmera fotográfica para um estudante e peça para ele fotografar a “natureza”. A tendência será fotografar plantas e animais silvestres, o ser humano fica separado da natureza. Sendo a História uma disciplina voltada para o ser humano no tempo, aparentemente, o mundo natural estaria fora de seus objetivos.

Em sala de aula e na historiografia, os historiadores se deparam, muitas vezes, com uma ausência da natureza na história escrita, ou no máximo, a natureza é um cenário em que as ações humanas se desenvolvem, mas que não interfere, realmente, em tais ações (WORWTER, 1991). Isso reflete a noção ocidental moderna de que o ser humano está fora do mundo natural, quando não paira acima dela. Ou, ainda pior, nessa noção, a natureza pode ser entendia como um depósito inesgotável de recursos a serem utilizados pelos humanos.

Podemos aprender lições da história. Afinal, uma das hipóteses para a decadência das grandes cidades-estados maias, antes da chegada dos europeus, teria sido os impactos ambientais de uma grande população explorando com agricultura solos frágeis. Ou ainda, é exemplar a história da população nativa da ilha de Páscoa, pois esta população foi capaz de construir as fantásticas estátuas denominadas moais, ao mesmo tempo em que degradaram de tal forma o frágil ecossistema em que viviam, que geraram um colapso em sua sociedade. Sendo estes apenas alguns dos exemplos analisados por Jared Diamond (2007). No último caso citado, muito se especulou sobre as fantásticas estátuas denominadas moais. Como, em uma das ilhas habitadas mais isoladas do mundo, no oceano Pacífico, a milhares de quilômetros da terra mais próxima, surgiram tais monumentos? Apesar das especulações sobre a presença de extraterrestres, é indiscutível que essas estátuas foram feitas pela população nativa da ilha de Páscoa, antes da chegada dos europeus. Todavia, os ilhéus tiveram o azar de viver em um ambiente ecologicamente frágil e de conseguirem

desenvolver uma grande população. Divididos em clãs, se dedicaram a construir moais, provavelmente para honrar seus antepassados e seus deuses e para demonstrar a superioridade do seu clã sobre os demais. Neste processo de crescimento populacional e gasto de recursos na construção de monumentos conseguiram eliminar completamente a floresta da ilha. Isso levou a uma grave crise sócio-ambiental. Aconteceram guerras e morticínio da população, inclusive com a provável prática de canibalismo. Tal crise provocou o abandono da religião antiga, pautada nos moais e em uma grande redução da população. Assim, a população local teve que readequar seus valores e seu modo de vida para continuar vivendo naquele meio, agora degradado (DIAMOND, 2007, p. 105-152).

Quando percebemos os processos de transformação ao longo da história, a ilusão moderna que os seres humanos estão fora da natureza é rompida pela percepção da estreita interdependência entre seres humanos e o mundo natural.

É necessário recontar nossa história de forma que possamos entender melhor a conexão entre os seres humanos e a natureza. Um grande esforço tem sido feito pelas ciências, na tentativa de uma abordagem histórica da relação entre sociedade e o mundo natural. Entre os historiadores, a História Ambiental é justamente este esforço de entender historicamente os processos de interação entre a natureza e os seres humanos (DUARTE, 2005; LEFF, 2005).

A História Ambiental estuda a interação sociedade-natureza no tempo. O estudo de tal interação por parte dos historiadores não é novidade. Vemos isso na aproximação da História com a Geografia de Vidal de La Blache (1845-1918) feita por Marc Bloch (18861944) e Lucien Febvre (1878-1956), na França ainda na primeira metade do século XX. Todavia, o conceito de História Ambiental é uma invenção estadunidense da década de 1970. Surgiu como parte da preocupação com o meio ambiente que emergiu a partir do novo movimento ambiental (WORWTER, 1991, p. 199). A questão ambiental atual fez com que historiadores elaborassem perguntas para o passado, sobre a relação sociedadenatureza. Como já se afirmou: cada geração deve reescrever “toda a história”, não porque a geração anterior tenha sido incompetente para produzir “sua história”, mas porque cada geração deve escrever a “sua história”. Hoje a História Ambiental está institucionalizada em todo o mundo, havendo inclusive uma Associação Latino-Americana e Caribenha de História Ambiental – SOLCHA.

Os estudos desses processos de interação se mostraram extremamente ricos e variados. É um equívoco a idéia de que o ser humano é naturalmente um destruidor da natureza (LEFF,

2005). Algumas sociedades conseguiram produzir dinâmicas que lhes permitiram conviver longamente em um ambiente, outras conseguiram colocar todo planeta Terra em riscos de colapso.

Nossa história de interação com a natureza não é apenas a crônica de como diferentes formações sociais se apropriaram e destruíram os recursos naturais. A história da expansão do capitalismo é, certamente, a história da transformação do mundo natural em recursos naturais, ou seja, em mercadoria. Mas também, comporta muitas relações diferenciadas. Por exemplo, a coivara é a prática de queimar a floresta, cultivar a terra e, quando a área da “roça” é infestada por “pragas” e a produtividade se reduz pela degradação do solo, a área é entregue à floresta para sua recomposição e se avança sobre uma nova área florestal. Tal forma de cultivo, quando exercida em certas condições, é considerada, hoje, não prejudicial ao ecossistema como um todo, ou pelo menos causadora de menor impacto ambiental do que a agricultura “moderna”, feita à base de monoculturas cultivadas com maquinas e agroquímicos. Mas foi em nome desse tipo de agricultura “moderna” que se condenou ou se condena à coivara. Hoje essa e outras práticas tradicionais são recuperadas por pesquisadores como parte de um saber que pode contribuir para a produção de modelos agrícolas alternativos. O saber tradicional, rejeitado no passado, é recuperado como uma pedra angular para a produção de um agro-ecossistema que seja mais sustentável e justo (CARVALHO, 2009).

Produtores de olivais na Espanha procuravam selecionar durante séculos variedades menos produtivas, mas que consumissem pouco nutrientes do solo e pudessem manter a produtividade por longos períodos. A inserção da atividade agrícola nas regras de mercado, no século XIX, na Espanha, mudou este procedimento. Passou-se a selecionar variedades mais produtivas, procurando maximizar a produção. Tais variedades demandavam mais nitrogênio e outros nutrientes. Isso levou a um déficit de nutrientes gerando uma crise que exigiu a incorporação de fertilizantes químicos e a conseqüente subordinação dos agricultores à agroindústria. Temos aqui o exemplo de racionalidades diferentes atuando, uma ligada ao mercado e a maximização da produção e outra ligada ao auto-equilíbrio de um dado modo de vida.

A atenção a estas diferentes racionalidades nos permite pensar para além da racionalidade produtivista, consumista e predadora que caracteriza a sociedade moderna e separa os seres humanos da natureza.

Uma das atividades mais comuns em educação ambiental é a gincana para recolher material reciclado. Todavia, professores já notaram que, algumas vezes, os alunos no esforço de demonstrar que são “os melhores” acabam incentivando suas famílias a consumirem mais produtos, a fim de conseguirem mais material para reciclagem. Desta forma, uma atividade que deveria questionar o consumismo desenfreado do mundo moderno acaba por entrar em sua racionalidade, amplia ainda mais o consumismo (BRÜGGER, 2004, p. 36).

Entretanto, isso não acontece apenas com os alunos. Muitas vezes, quando a natureza é incorporada na historiografia ou em materiais para a educação ambiental, parte-se de uma concepção de natureza como algo ainda separado dos seres humanos. A natureza é tratada como um vestígio do Éden original a partir do qual as ações humanas são entendias como intervenções destrutivas (DIEGUES, 1998).

A sensibilidade moderna em relação ao mundo natural não é natural. Até o século XVI, para os ingleses em geral, se uma árvore não produzisse nada, era melhor cortá-la do que mantê-la em pé. Mas, no final do século XVIII, já se afirmava que era melhor plantar do que cortar uma árvore, mesmo que não tivesse utilidade prática. No final do XVIII, na Inglaterra, já havia se formado uma sensibilidade para com o mundo natural bastante semelhante à atual. Já havia um conflito crescente entre as novas sensibilidades e os fundamentos materiais da sociedade humana. Isso porque, à medida que a sociedade se urbanizava, era produzido um novo gosto pelo campo. A segurança em relação aos animais selvagens causada pela destruição das florestas, pela expansão das lavouras e pela caça foram acompanhadas por um novo apreço pela vida selvagem. Não depender da força animal para o trabalho e o crescimento urbano levaram a um apreço pelos animais que era difícil de sustentar em uma sociedade pré-industrial. Assim, produzimos uma visão sentimental em relação a animais, domésticos ou selvagens, ao mesmo tempo em que a sociedade produzia meios mais eficazes de criação de animais para abate. Dessa forma, nosso apreço moderno para com animais e plantas são fantasias com as quais a sociedade como um todo não tem condições de viver na prática (THOMAS, 1996).

Assim sendo, em geral, não é tão difícil “sensibilizar” os alunos sobre o “meio ambiente”, entendido como um elemento isolado da vida, todavia, bem mais difícil é questionar a racionalidade produtivista e de separação entre cultura e natureza. Que partindo de tal separação consideram a natureza um deposito de recursos a ser explorado; ou consideram a natureza como algo “intocado e intocável” diante do qual toda intervenção humana seria uma mácula. Como afirma Enrique Leff (2005, p. 13):

Nesta visão não se consegue conceber a complexidade ambiental, como um processo enraizado em formas de racionalidade e de identidade cultural que, como princípios de organização social, definem as relações de toda sociedade com a natureza; a história ambiental se limitaria a estudar as formas como diversos modos de produção, formações sociais e estruturas de classe, se apropriam, transformam e destroem os recursos do seu entorno.

A história do Brasil é reduzida a quinhentos anos de destruição da natureza por homens gananciosos e perdulários (CABRAL, 2008). Tal perspectiva silencia as diferentes racionalidades que orientaram os seres humanos em suas relações entre si e com o ambiente (CARVALHO, 2005). Apaga os saberes produzidos por grupos como os seringueiros da Amazônia, que desenvolveram formas mais sustentáveis de viver.

Conceber o ser humano como alguém tendo uma natureza destruidora do mundo natural e o brasileiro como sendo um exemplar excepcionalmente perdulário desta espécie de Homo devastans é um equívoco.

Tal forma de conceber a natureza humana é fruto do pensamento ocidental que separa seres humanos e natureza. Uma abordagem processual, ou seja atenta para a dinâmica da história da interação natureza e sociedade desfaz a visão de que tais elementos podem ser entendidos de formas separadas e estanques (DAVIDSON-HUNT; BERKES, 2003; SILVA, 1997, p. 204).

Quando estamos atentos à história, percebemos que a natureza não foi apenas um depósito de recursos nas histórias humanas. E que a história de nossa relação com o mundo natural não pode ser reduzida à forma como diferentes formações sociais se apropriaram e destruíram seu meio (LEFF, 2005, p. 13). Quando transformamos a história em uma linha contínua e homogênea de destruição ambiental, na verdade matamos a história, pois acabamos com a diferença. Perceber as diferentes racionalidades que conduziram e conduzem nossa relação com a natureza é fundamental. Não apenas para compreendermos melhor o passado, mas também, para podermos produzir alternativas para o nosso futuro. Ou seja, se a racionalidade consumista e maximizante não é, e não foi, a única existente então podemos pensar um futuro com outras racionalidades,

um futuro no qual seja possível construir uma racionalidade

ambiental (LEFF, 2001; SCHAMA, 1996. p. 24).

O desafio lançado para os historiadores pela educação ambiental é o de produzir uma história para o futuro. Em sala de aula deveríamos procurar construir com os alunos uma outra narrativa do passado, na qual a natureza esteja presente. Uma narrativa atenta às diferentes racionalidades e às injustiças sociais. Olhar o passado de forma diferente é também contribuir para a produção de um futuro diferente, socialmente mais justo e ecologicamente mais sustentável.

Referências

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