uma leitura do BREXIT

May 28, 2017 | Autor: Jose Maphanga | Categoria: European integration
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Um "sair" que venceu um "ficar"
A potencialidade do "BREXIT" em mudar o rumo geopolítico mundial.
Brexit é uma palavra da língua inglesa formada pelo nome Bretanha e a palavra "Exit" que significa sair (saída da Grã-Bretanha).
Esta palavra "Brexit" saiu de cá entre nos para cá fora quando o Reino Unido decidiu deixar a união europeia, o maior bloco regional da história da integração.
O reino unido esta mergulhado numa escolha entre o sair e o permanecer, onde se obteve a vitória do sair conseguida por 1.2 milhão de votos de diferença, sem querer alongar nas estatísticas há que se afirmar que o "Brexit" venceu toda vontade de permanência, mas mais do que essa vontade interessa enumerar alguns pilares que estremeceram por causa deste acontecimento:
Derrube das bolsas asiáticas – a libra esterlina que é a moeda em uso no Reino Unido conheceu o seu baixo valor em relação ao dólar, por outro lado a bolsa japonesa em Tóquio desmoronou, os futuros mercados europeus e dos EUA que tinha a união europeia como um veiculo para sua circulação estão afectados, diante deste cenário pode-se olhar para este acontecimento como sendo de grande retrocesso para a região e o mundo, por isso eh actualmente assunto de grande debate senão mesmo capaz de mudar a capa do jornal europeu e do mundo como já faz correr tanta tinta a respeito.
Derrube de Cameron -o primeiro-ministro Britânico, depois que o "Brexit" venceu, mostra-se como quem diz: lavei as mãos, ou num futuro breve (Outubro) vou lavar. Responsável pela organização do processo de votação e motivado pela esperança de ver o Reino Unido permanecido na U.E, ficou surpreendido com os resultados e viu como solução uma demissão do cargo.
Por outro lado temos os parlamentares que anseiam bloquear a saída do reino unido do bloco, mas a "elite pensante" chama atenção pelo facto de esta decisão ser um suicídio político, o presidente do banco central mostrou-se céptico das relações futuras do reino Unido e a europa e o mundo no geral e teme uma volatilidade na economia (um sub-desce na economia), um Reino (Des) Unido é temido porque a Escócia, a Irlanda do norte e Londres estavam a favor da permanência e a Inglaterra e o pais de Gales estão favorecendo a ideia do "Brexit".
Cepticismo em relação ao caminho a seguir:
Tomando em consideração que este é um caso novo na história daquele bloco máximo de integração, naturalmente será um processo que vai merecer um certo pulsar do cronómetro (tempo).
Ambiente interno no parlamento britânico:
Como já referido, a maioria dos parlamentares estava a favor da permanência, é possível que o parlamento tente um bloqueio em relação ao "Brexit", que poderá desrespeitar de certa forma a vontade popular.
O lado dos imigrantes:
Pouco mudará, e ninguém deixara o habitual de noite para o dia, será um divórcio do tipo "One step at a time"- portanto há garantias de que tudo será com o tempo.
Uma integração OK, ou uma integração K.O?
A economia britânica contribuiu mais do que recebeu da união europeia, essa foi uma estratégia de "minimizar ao máximo as perdas" até ai OK, mas um outro K.O na economia britânica é possível quando não gozar mais do livre-trânsito de pessoas e bens ao longo da região.
O "Brexit como lição para a SADC
Embora forçada essa comparação, não se pode negar que a SADC tem como um dos seus espelhos a união europeia por ser este o bloco mais coeso ao longo da história da integração.
Se temos um reino unido retirando se da união europeia por razões de defender a sua economia robusta (contribuímos mais do que recebemos), para o caso da SADC temos a África do sul com maior protagonismo neste bloco em termos económicos e em variadas áreas, uma África do sul com uma robustez do PIB sem igual, seguida por Angola.
Se não podemos empreender por uma futurologia podemos olhar para o "modus operandi" actual da África do sul ao longo da região da SADC onde se mostra preocupada com seu interesse nacional sem olhar para a maioria de integrantes.
A capacidade intermediária que a África do sul tem ao longo da região para,
O peso económico em relação aos restantes actores da região
O papel de "Bourgeoise" (porta) que a áfrica do sul desempenha em relação a globalização
Uma África do sul que reúne todas essas capacidades é de se esperar que num futuro próximo podemos assistir uma saída da África do sul deste bloco dada a convicção que tem da sua capacidade económica e por abster se a si mesma, podemos ver uma África do sul a isolar se por estratégia, é de se concluir que a integração torna-se uma utopia quando os estados que fazem parte apresentam disparidades visíveis e humilhantes, afinal de contas só há comunicação entre os que descobrem as dificuldades em certas áreas.




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