UMA PROPOSTA PARA A AVALIAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO PARA DORT EM TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA CALÇADISTA

June 3, 2017 | Autor: Jonhatan Magno | Categoria: Ergonomics, Work-Related Musculoskeletal Disorders, Ergonomics and risk management
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ISBN 978-85-5953-003-2

UMA PROPOSTA PARA A AVALIAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO PARA DORT EM TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA CALÇADISTA Wilza Karla dos Santos Leite1; Erivaldo Lopes de Souza2; Jonhatan Magno Norte da Silva3; Geraldo Alves Colaço4; Luiz Bueno da Silva5 1

Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal da Paraíba, Paraíba, [email protected] 2 Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal da Paraíba, Paraíba, [email protected] 3 Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal da Paraíba, Paraíba, [email protected] 4 UNISA – Universidade de Santo Amaro, São Paulo, [email protected] 5 Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal da Paraíba, Paraíba, [email protected]

Resumo: A incidência de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) aumentou nos últimos anos em trabalhadores de diversos setores industriais, inclusive o calçadista, relacionando-se, sobretudo a exposição ao risco ergonômico. O incremento de trabalhadores multifuncionais tornou-se uma alternativa para redução de DORT neste setor. Objetiva-se estruturar uma modelagem matemática para avaliar a relação entre o nível de risco ergonômico para DORT baseado no método Occupational Repetitive Actions (OCRA) e o caráter mono e multifuncional dos trabalhadores de uma indústria calçadista. O estudo será realizado em uma das unidades fabris de uma empresa de calçados, localizada na região Nordeste do Brasil. O estudo será dividido em cinco etapas: (I) caracterização da área de produção industrial; (II) seleção das células de produção; (III) seleção dos trabalhadores; (IV) aplicação do método OCRA; (V) modelagem matemática. Espera-se que esta proposta de avaliação contribua para a averiguação dos pontos mais críticos relacionados aos riscos ergonômicos, observando suas características, e apresentando possíveis discernimentos em termos probabilísticos entre os riscos advindos do trabalho mono e/ou multifuncional. Palavras-chave: Indústria calçadista; Ergonomia; Modelagem matemática. 1. INTRODUÇÃO Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) afetam trabalhadores em todo o mundo, sendo um dos problemas ocupacionais mais dispendiosos em virtude do número de afastamentos e incapacidade laboral gerada (NIMBARTE, 2014). De acordo com Escalona et al. (2012), nos últimos 15 anos, o número de trabalhadores com DORT cresceu bastante, acometendo sobretudo os membros superiores. Especificamente, os trabalhadores da indústria calçadista estão submetidos a um alto risco para o desenvolvimento de DORT, em decorrência das características do trabalho (ROQUELAURE et al., 2002). Tradicionalmente, a indústria calçadista brasileira alicerça-se na monofuncionalidade e seu sistema produtivo exige do trabalhador habilidades relacionadas à precisão e destreza manual para postos com pouca qualificação e com atividades simples e repetitivas (LUZ et al., 2013). A introdução de sistemas baseados na multifuncionalidade tem sido uma alternativa para minimizar a incidência de DORT nesta indústria (GUIMARÃES et al., 2014). Howart et al. (2009) afirmam que por alternar as demandas físicas, a rotatividade de tarefas diminui a exposição ao risco e a ocorrência de lesões. Para Jaffar et al. (2011), isto se deve a utilização de grupos musculares distintos, alternando períodos de trabalho e de recuperação. No entanto, para Leider et al. (2015), as repercussões da rotação de tarefas sobre o sistema osteomuscular ainda não estão suficientemente claras. Segundo Rasotto et al. (2015), a incidência de DORT tende a aumentar e por extensão, os custos em saúde ocupacional, sendo de suma importância o trabalho preventivo. Para Battini et al. (2014), a existência das atividades manuais dentro dos

processos produtivos industriais e suas implicações na saúde, bem-estar e produtividade são objetos de pesquisas recentes, por conseguinte, várias metodologias e ferramentas têm sido desenvolvidas e adaptadas a fim de entrelaçar a engenharia e a saúde. Com relação à indústria calçadista, alguns estudos que abordam atividades mono e multifuncionais têm sido desenvolvidos, todavia, estes não têm contemplado uma análise de risco ergonômico utilizando procedimentos probabilísticos. Tais metodologias baseiam-se, comumente, na classificação em níveis de risco, o que requer a identificação de sua consequência e probabilidade. Avaliar o risco é parte do processo de gestão de segurança e saúde tanto para o direcionamento de ações imediatas quanto para a adoção de uma postura preventiva. Assim, uma adequada avaliação de riscos contempla os fatores envolvidos, a probabilidade e a consequência de sua ocorrência, determinando-se a significância do risco (MAHDEVARI et al., 2014). Conforme Lavatelli et al. (2012), um dos métodos mais completos utilizados na avaliação e quantificação de riscos ergonômicos relacionado aos membros superiores é o OCRA (Occupational Repetitive Actions). Este método abrange fatores relevantes para prever a ocorrência de DORT em populações expostas a riscos ergonômicos além de prover informações sobre o gerenciamento destes riscos (BOUBAKER et al., 2014). Assim, o objetivo deste artigo é estruturar uma modelagem matemática para avaliar a relação entre o nível de risco ergonômico para DORT baseado no método OCRA e o caráter monofuncional e multifuncional dos trabalhadores de uma indústria calçadista. 2. METODOLOGIA 2.1 Empresa Trata-se de uma grande empresa do setor calçadista, cuja unidade de produção analisada está situada na região Nordeste do Brasil. Esta empresa possui, atualmente, fábricas e escritórios distribuídos na América do Sul, América do Norte e Europa. No Brasil, possui treze unidades, sendo 5 unidades fabris. Produz calçados, artigos e acessórios esportivos para oito marcas conceituadas internacionalmente além de apresentar uma rede de lojas para a comercialização de produtos de ponta de estoque. Os calçados englobam sandálias e botas de borracha, calçados à prova d’água e calçados para diferentes modalidades esportivas. Os artigos e acessórios abarcam, sobretudo, itens de vestuário esportivo. 2.2 Etapa I – Caracterização da área de produção industrial A área destinada às atividades de produção é constituída por três galpões: (1) Preparação, (2) Montagem e (3) Qualidade além de um Centro de Distribuição (CDD). Cada galpão é composto por setores distintos, que por sua vez, são formados por unidades menores – as células de produção. Cada setor é administrado por um supervisor, que é responsável por sua organização e funcionamento. Já cada unidade celular é administrada por um líder, o qual apresenta eficiência plena para todo o trabalho da célula. O trabalho de cada unidade celular é realizado pelos trabalhadores, que podem desempenhar uma ou mais funções. Estão inclusos neste estudo o Galpão 1 (G1) e o Galpão 2 (G2). 2.3 Etapa II – Seleção das células de produção A análise das células de produção será dividida em três subetapas: (1) identificação; (2) avaliação; (3) seleção. Na primeira subetapa será realizada a identificação de todas as unidades celulares localizadas no G1 e no G2. A segunda

abrangerá uma avaliação, através de entrevistas com os líderes de produção de cada uma das células, a fim de verificar as características de trabalho destas unidades, averiguando-se a existência da implementação e funcionamento de um sistema de job rotation (rotação de tarefas). Deste modo, as células serão agrupadas de acordo com tal característica: (1) células tipo I (sem job rotation); (2) células tipo II (job rotation não padronizado); e células tipo III (job rotation padronizado). Neste sentido, tal padronização refere-se à existência de um sistema de rotação de tarefas implementado, em funcionamento parcial ou total e com rotações a cada uma ou duas horas, definidas previamente. A terceira consistirá no processo de inclusão e exclusão das células para o estudo, de acordo com critérios que melhor viabilizem uma análise comparativa entre trabalhadores mono e multifuncionais. 2.4 Etapa III – Seleção dos trabalhadores Serão incluídos neste estudo trabalhadores multifuncionais de células de produção que realizem rotação de tarefas de forma padronizada. Quanto aos monofuncionais, serão incluídos apenas os trabalhadores que realizam atividades idênticas ou similares aos multifuncionais selecionados. Desta forma, tem-se que: (1) Para a avaliação dos trabalhadores monofuncionais, apenas serão incluídas as células tipo I, que não realizam job rotation; (2) Para avaliação dos trabalhadores multifuncionais, somente serão incluídas as células tipo III, que realizam job rotation de forma padronizada; (3) Somente serão avaliados os trabalhadores mono e multifuncionais que desempenhem funções idênticas ou muito similares no conjunto das células do tipo I e tipo III. 2.5 Etapa IV – Aplicação do método OCRA O método OCRA avalia e quantifica os riscos ergonômicos da atividade de trabalho. Para tanto, utiliza-se do estudo dos fatores de riscos ergonômicos associados a LER/DORT, resultando em um Índice de Exposição (IE) que é comparado com a classificação do risco, em valores numéricos. O IE resulta da razão entre a frequência previsível e a frequência de referência de ações técnicas por minuto, sendo esta última, produto dos multiplicadores relacionados à postura, força, repetitividade, recuperação, duração, fatores complementares e de uma constante de frequência de 30 ações por minuto (COLOMBINI; OCCHIPINTI; FANTI, 2008). A pontuação final é obtida por meio da quantificação das pontuações parciais de cada um dos fatores de risco. Assim, quanto maior o IE maior é a exposição ao risco ergonômico e, consequentemente, maior será a probabilidade de ocorrência de distúrbios osteomusculares nos membros superiores. Por conseguinte, as categorias de avaliação de risco auxiliam na identificação das prováveis necessidades e ações preventivas que variarão de acordo com o valor do IE (COLOMBINI; OCCHIPINTI; FANTI, 2008), conforme tabela 1. Tabela 1 – Método OCRA: Classificação dos níveis de risco. ÁREA

VALORES OCRA

NÍVEL DE RISCO

Verde

Até 2,2

Sem riscos

Aceitável. Não há consequências.

Amarela

2,3-3,5

Risco leve

Necessário averiguar os fatores de risco e sugerir mudanças de cunho organizacional.

Vermelha

Maior que 3,5

Risco para DORT

Recomenda-se o redesenho dos postos de trabalho e reorganização das tarefas, de acordo com as prioridades. Risco presente para DORT.

Fonte: Colombini; Occhipinti; Fanti, 2008 (Adaptada).

AÇÕES

Neste sentido, câmeras de vídeo serão utilizadas para a filmagem dos trabalhadores durante o expediente de trabalho e com o intuito de minimizar as variabilidades, serão gravados, no mínimo, quatro ciclos de trabalho de cada indivíduo em um plano lateral (direito e esquerdo), frontal e dorsal. Os vídeos serão analisados no modo slow motion. Tal análise resultará no Índice de Exposição (IE) que possibilitará averiguar qual o nível de risco a que estão submetidos os trabalhadores. Para os trabalhadores monofuncionais, cada IE corresponderá a uma única função. No caso dos trabalhadores multifuncionais, este IE compreenderá a uma média ponderada, de acordo com o tempo de trabalho em cada uma das funções desempenhadas. 2.6 Etapa V – Modelagem matemática Inicialmente, serão estabelecidas as variáveis dependentes e independentes do modelo. As dependentes contemplarão às faixas de nível de risco do OCRA. Já as variáveis independentes estarão relacionadas ao tipo de trabalho desempenhado – monofuncional ou multifuncional. Deste modo, para a verificação das diferenças do nível de risco ergonômico entre os trabalhadores monofuncionais e multifuncionais, será construído um modelo de regressão logística multinomial, com a finalidade de analisar as variáveis dependentes categorizadas quanto às faixas de risco do OCRA e, também, para a estimação das probabilidades de ocorrência de cada uma das faixas, conforme o tipo de trabalho realizado. Em síntese, o modelo de odds proporcional descreverá a relação entre a faixa de risco ergonômico e a variabilidade quanto à execução das tarefas. 2.6.1 Modelo de odds proporcional relacionando a monofuncionalidade e a multifuncionalidade ao nível de risco ergonômico Inicialmente, no modelo representado pelas equações (1) e (2), β01, β02 e β1 são parâmetros que devem ser estimados para obter uma medida de probabilidade para os casos em que há monofuncionalidade ou multifuncionalidade. Neste estudo, adotar-se-á a variável M para especificar estes casos. Desta forma, atribui-se ao modelo de odds proporcional relacionando a monofuncionalidade e a multifuncionalidade ao nível de risco ergonômico, M = 0 para trabalhadores monofuncionais, e M = 1 para trabalhadores multifuncionais. 1 (1) p 2 = P(FxOCRA ≥ 2) = −( β 01 + β1M ) 1+ e

p3 = P(FxOCRA ≥ 3) =

1 1+ e

−( β 02 + β1M )

(2)

Estas equações são obtidas através das equações (3), (4) e (5).

P(FxOCRA = 3) = P(FxOCRA ≥ 3)

(3)

P(FxOCRA = 2) = P(FxOCRA ≥ 2) − P(FxOCRA ≥ 3)

(4)

P(FxOCRA = 1) = 1 − P(FxOCRA ≥ 2)

(5)

As equações (1) e (2) indicam as probabilidades acumuladas para diferentes níveis de risco, categorizando os aspectos de monofuncionalidade ou multifuncionalidade. As medidas de probabilidade são obtidas pelas equações (3), (4) e (5). Por outro lado, a partir da relação das equações (1) e (2) com as equações (3), (4) e (5) encontrar-se-ão as equações (6), (7) e (8), que permitirão determinar as

probabilidades de ocorrência de cada uma das faixas de risco ergonômicos para as situações de monofuncionalidade ou multifuncionalidade. 1 (6) P(FxOCRA = 3) = −( β 02 + β1M ) 1+ e

P(FxOCRA = 2) =

1 1+ e

P(FxOCRA = 1) = 1 −

−( β 01 + β1M )



1 1+ e

−( β 02 + β1M )

1 1+ e

(7) (8)

−( β 01 + β1M )

Outra informação importante que será apresentada nesse trabalho é avaliar o aumento de chance de ocorrência de eventos com a variação da variável independente. As variáveis independentes correspondem à presença ou ausência de variabilidade quanto à execução das tarefas pelo trabalhador, ou seja, a monofuncionalidade e a multifuncionalidade. Esta possibilidade se deve em virtude do modelo de odds proporcional ser de regressão logística. Desta forma, as equações (1) e (2) podem ser reescritas conforme as equações (9) e (10).

⎛ P(Fx _ OCRA ≥ 2) ⎞ ⎟⎟ = β 01 + β1 M ln⎜⎜ ( ) P Fx _ OCRA < 2 ⎝ ⎠

(9)

⎛ P(Fx _ OCRA ≥ 3) ⎞ ⎟⎟ = β 02 + β1 M ln⎜⎜ ⎝ P(Fx _ OCRA < 3) ⎠

(10)

Por sua vez, estas equações (9) e (10) podem ainda ser expressas pelas equações (11) e (12):

P(Fx _ OCRA ≥ 2) = e β01+ β1M = e β01 * e β1 P(Fx _ OCRA < 2)

M

( )

P(Fx _ OCRA ≥ 3) = e β02 + β1M = e β02 * e β1 P(Fx _ OCRA < 3)

M

( )

(11) (12)

Como a razão no primeiro membro das equações (11) e (12) é a chance de um indivíduo ter um nível de risco ergonômico mais alto, então o termo “eβ1” é a razão da chance (odds ratio) associada à variável M. Para estes modelos, esta razão indica quantas vezes há a chance de ter um trabalhador multifuncional em um nível de risco ergonômico alto, mas inferior àquele risco referente ao trabalhador monofuncional. Assim, através deste modelo de odds proporcional será possível avaliar se na realização da atividade do trabalhador monofuncional há riscos ergonômicos mais representativos do que na atividade do multifuncional. Desta forma, a figura 1 apresenta de forma esquemática, a interligação das etapas do processo para a avaliação do risco ergonômico em trabalhadores mono e multifuncionais da indústria calçadista, tendo o modelo de regressão logística multinomial como ferramenta estatística. São elas: (1) caracterização da área de produção industrial; (2) seleção das células de produção; (3) seleção dos trabalhadores; (4) utilização do método OCRA; (5) modelagem matemática baseada no Modelo de Regressão Logística Multinomial.

Figura 1 – Metodologia para a avaliação do risco ergonômico no trabalho mono e multifuncional.

ETAPA I Caracterização da área de produção industrial

Excluída

Incluída

Incluída

Galpão 1 (G1) Preparação

G1: Subsetores de Preparação

Células de produção de Preparação

Galpão 2 (G2) Montagem

G2: Subsetores de Montagem

Células de produção de Montagem

Job rotation não padronizado Job rotation padronizado

Avaliação das células de produção

Identificação das células de produção

Sem Job rotation

Monofuncional ETAPA III Seleção dos trabalhadores

ETAPA II Seleção das células de produção

Multifuncional

Possuem funções idênticas ou similares?

Não

Excluído

Sim

Incluído

1. Sem riscos 2. Risco leve 3. Risco para DORT

ETAPA V Modelagem matemática

Classificação do nível de risco

Definição das variáveis dependentes e independentes

Obtenção do Índice de Exposição (IE)

Definição do modelo de regressão

Filmagens dos ciclos de trabalho

Calibração do modelo de regressão

ETAPA IV Aplicação do método OCRA

Avaliação da relação entre os riscos ergonômicos e a atividade mono e multifuncional

Fonte: Próprio autor.

3. CONCLUSÃO A redução de DORT constitui um desafio no âmbito da saúde ocupacional. Neste sentido, a indústria calçadista tem introduzido modelos baseados na multifuncionalidade em detrimento da monofuncionalidade, visando minimizar os riscos ergonômicos e, por conseguinte, a ocorrência de lesões no sistema osteomuscular. Comumente, as metodologias avaliativas do risco ergonômico categorizam o risco, fornecendo um direcionamento de ações. Todavia, não contemplam uma estimativa acerca da ocorrência de cada uma das categorias do nível de risco. Pelas características do modelo, entende-se que a regressão logística multinomial

relacionando à mono e multifuncionalidade aos níveis de risco é capaz de fornecer tal estimação. Espera-se que esta proposta contribua para a averiguação do risco ergonômico, apresentando suas características e discernimentos em termos probabilísticos entre os riscos advindos do trabalho mono e multifuncional. 4. REFERÊNCIAS BATTINI, D. et al. Innovative real-time system to integrate ergonomic evaluations into warehouse design and management. Computers & Industrial Engineering, volume 77, pages 1-10, November, 2014. BOUBAKER, K. et al. A model for musculoskeletal disorder-related fatigue in upper limb manipulation during industrial vegetables sorting. International Journal of Industrial Ergonomics, volume 44, issue 4, pages 601-605, July, 2014. COLOMBINI, D.; OCCHIPINTI, E.; FANTI, M. Método OCRA para a análise e a prevenção do risco por movimentos repetitivos: manual para a avaliação e a gestão do risco. São Paulo: LTr, 2008. ESCALONA, E. et al. Ergonomic evaluation in a values transportation company in Venezuela. Work – A Journal of Prevention Assessment & Rehabilitation, v. 41, pages 710-713, 2012a. GUIMARÃES, L. B. de M. et al. Worker evaluation of a macroergonomic intervention in a Brazilian footwear company. Applied Ergonomics, volume 45, issue 4, pages 923935, July, 2014. HOWARTH, S. et al. Using siting as a component of job rotation strategies: are lifting/lowering kinetics and kinematics altered following prolonged sitting. Applied Ergonomics, volume 40, issue 3, pages 433-439, May, 2009. JAFFAR, N. et al. A literature review of ergonomics risk factors in construction industry. Procedia Engineering, volume 20, pages 89-97, 2011. LAVATELLI, I. et al. Correlations in between EAWS and OCRA Index concerning the repetitive loads of the upper limbs in automobile manufacturing industries. Work – A Journal of Prevention Assessment & Rehabilitation, volume 41, suppl 1, páginas 44364444, 2012. LEIDER, P. C. et al. Effects of job rotation on musculoskeletal complaints and related work exposures: a systematic literature review. Ergonomics, vol. 58, nº 1, pages 18-32, May, 2015. LUZ, F. R. et al. Riscos ocupacionais de uma indústria calçadista sob a ótica dos trabalhadores. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 66, n. 1, pp. 67-73, jan./fev., 2013. MAHDEVARI, S. et al. Human health and safety risks management in underground coal mines using fuzzy TOPSIS. Science of the Total Environment, v. 488-489, pages 85-99, August, 2014. NIMBARTE, A. D. Risk of neck musculoskeletal disorders among males and females in lifiting exertions. International Journal of Industrial Ergonomics, volume 44, issue 2, pages 253-259, March, 2014. RASOTTO, C. et al. Tailored exercise program reduces disorders in a group of metalworkers: A randomized controlled trial. Manual Therapy, volume 20, issue 1, pages 56-62, February, 2015. ROQUELAURE, Y. et al. Active epidemiological surveillance of musculoskeletal disorders in a shoe factory. Occupational and Environmental Medicine, 59:452-458, February, 2002.

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