USO DE TECNOLOGIAS MÓVEIS NO AMBIENTE ESCOLAR

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USO DE TECNOLOGIAS MÓVEIS NO AMBIENTE ESCOLAR

Everton Nunes Costa

Pós-Graduação em Administração e Segurança em Redes de Computadores – Faculdade Estácio SEAMA Avenida José Tupinambá 68900-000 – Macapá-AP – Brasil [email protected]

Orientado pelo Prof. Ms: Marcos Mendes

Resumo A crescente evolução de tecnologias de informação e comunicação (TIC) torna os telemóveis como uma das principais tecnologias utilizadas pela sociedade. Como a educação não acompanhou tal crescimento e o mal uso destes podem prejudicar o desempenho de alunos, o artigo a seguir mostra que é possível ter uma educação rápida, segura e acessível em qualquer lugar e a qualquer momento com ajuda destes dispositivos. Além do uso de computadores, alguns autores discutem a possibilidade do uso das principais tecnologias móveis utilizadas hoje (smartphones e tablets) no ensino-aprendizagem. Apesar de serem dispositivos que estão no cotidiano da sociedade, é necessário que haja uma interação do professor com os telemóveis para saber a melhor forma de utilizá-los na educação, pois há necessidade de haver metodologia adequada e não deixá-los como uma informatização da educação. O objetivo deste artigo é mostrar a evolução das tecnologias de informação e comunicação, redes móveis, as melhores formas de utilização de tecnologias móveis no ensino-aprendizagem, e como o mundo e o Brasil estão diante desse cenário. Palavras-chave: TIC, tecnologias móveis, ensino-aprendizagem.

Abstract The increasing development of information and communication technologies (ICT) makes mobile as one of the key technologies used by the company. Since education has not followed such growth and misuse of these can harm the performance of students, the following article shows that it is possible to have a quick, safe and affordable education anywhere and anytime with the help of these devices. Besides the use of computers, some authors discuss the possibility of using major mobile technologies used today (smartphones and tablets) in teaching and learning. Although they are devices that are in everyday society, there must be an interaction of the teacher with mobile phones to know how best to use them in education as there needs to be adequate methodology and not leave

them as a computerization education. The purpose of this article is to show the evolution of information and communication technologies, mobile networks, the best ways to use mobile technologies in teaching and learning, and how the world and Brazil are in this scenario. Keywords: ICT, mobile technologies, teaching and learning.

Introdução

Após a criação de dispositivos de comunicação portáteis, as empresas de informática estudam e tornam os dispositivos cada vez mais sofisticados, capazes de uma interação em tempo real, milhares de imagens, mensagens, dados diversos são compartilhados a cada segundo no mundo, a internet é o meio mais utilizado como troca de informações. Entre as tecnologias mais utilizadas, temos a chamada tecnologia móvel, hoje utilizada por várias pessoas, onde tal tecnologia associada a uma rede wireless torna alguém atualizado, o chamado “ser conectado”. Acompanhando o crescimento das tecnologias móveis, fez-se necessário explorar e filtrar os ganhos para o meio educativo. Com isto, surge como idéia o uso da tecnologia móvel no meio educativo, apesar de grande parte das instituições educacionais não utilizarem a tecnologia, algumas empresas já desenvolvem softwares voltados para o ambiente escolar. Em foco é possível construir uma sociedade rica de informação, capaz de analisar hipóteses e realizar experimentos, tudo com mais velocidade e informação segura. Tais fatores serão estudados em literaturas, sites, e outros artigos, os resultados analisados mostrarão a possibilidade de uma nova forma de ensino-aprendizagem.

Tecnologia

Após a revolução industrial no século XVIII, o mundo sofreu algumas mudanças, não somente no processo de administração e produção, a sociedade teve que se adequar às novas tecnologias, porém, por citar tecnologias normalmente as pessoas imaginam aparelhos telemóveis, notebooks, tablets, computadores avançados entre outros, logo se descreve, segundo significados.com, que tecnologia “é um produto da ciência e da engenharia que envolve um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas que visam a resolução de problemas. É uma aplicação prática do conhecimento científico em diversas áreas de pesquisa” ou segundo Reis “a

tecnologia possui múltiplos significados que variam conforme o contexto, podendo ser vista como: artefato, cultura, atividade com determinado objetivo, processo de criação, conhecimento sobre uma técnica e seus respectivos processos”(Reis, 1995, apud ALMEIDA& MORAN, 2005, p. 40),alguns instrumentos são comparados às tecnologias por estarem se atualizando a todo momento, entre os mais comentados estão os voltados à área de tecnologia de informação e comunicação como telefones

celulares,

tablets,

notebooks,

ultrabooks

etc.

Acompanhando

tal

crescimento, os cientistas e estudiosos cresceram sua ambição pelas inovações, elas foram surgindo, e a cada surgimento, a história vinha sendo feita, ou seja, o crescimento da tecnologia da informação influencia e auxilia significativamente a globalização. Em meados da década de 50 começa a corrida na área da informática, os grandes computadores iniciam suas atividades, mesmo que sendo para realizar alguns cálculos matemáticos, a máquina já era a revolução da época. Nas décadas de 70, 80 e 90 tivemos grandes novidades, entre eles o lançamento do computador pessoal, a difusão da Internet no mundo e o celular, tais tecnologias que logo mais adiante serão indispensáveis para as pessoas, organizações estatais e privadas. “Em 1977, Ken Olsen era presidente da Digital Equipment Corporation, então o segundo maior fornecedor de computadores de todo o mundo (depois da IBM). Quando lhe perguntaram por que a Digital não estava seguindo a tendência do mercado de computadores pessoais, ele disse: ‘Não há nenhuma razão para qualquer indivíduo ter um computador em casa’. A história mostrou o contrário, e a Digital não existe mais. Por que as pessoas compram computadores para usar em casa? No início, para processamento de textos e jogos; porém, nos últimos anos, esse quadro mudou radicalmente. Talvez agora a maior motivação seja o acesso à Internet.” (Tanenbaum, 2003).

Tecnologia móvel

Entre o fim do milênio passado e início do novo, alguns termos passaram a ser utilizados na área de redes de computadores, entre eles estão os de natureza sem fio e mobilidade, isto por motivos de novas tecnologias surgirem para substituir e facilitar algumas atividades, principalmente na área da comunicação. Em meio à discussão dos termos mobilidade e sem fio, “há muitos ambientes de rede nos quais os nós de rede são sem fio, mas não são móveis...e formas limitadas de mobilidade que não requerem enlaces sem fio” (Kurose & Ross, 2005),“mobilidade relaciona-se com portabilidade, isto é, a capacidade de se levar, para qualquer lugar, um

dispositivo de Tecnologia de Informação” (Kalakota & Robinson, 2002), como exemplo, temos um laptop ou um PDA (Personal Digital Assistants) desconectado de rede sem fio podem ser considerados dispositivos móveis. Para Alexandra Weilenmann, “tecnologia móvel é aquela que é criada para ser usada enquanto se está em movimento. Porém, ressalta que uma tecnologia móvel também é assim designada por possuir portabilidade” (Weilenmann, 2003). Logo, se considera que o celular é um dispositivo móvel que possui portabilidade e que pode se conectar a uma rede sem fio para realizar downloads e uploads. Sendo assim, já que o laptop, dependendo da sua conexão, é uma portabilidade de um computador de mesa, sendo móvel ou não, considera-se também que o tablet é uma tecnologia móvel que possui portabilidade.

Redes sem fio - wireless

Acompanhando o crescimento de redes de computadores surgem as redes sem fio, que já vinham sendo analisadas muito antes pelo físico italiano Guglielmo Marconi, em 1901, “demonstrou como funcionava um telégrafo sem fio que transmitia informações de um navio para o litoral por meio de código morse..os sistemas digitais modernos tem desempenho melhor, mas a idéia é a mesma” (Tanenbaum, 2003). De início, estas redes podem ser divididas entre 3 categorias: “interconexão de sistemas; LANs sem fios; WANs sem fios” (Tanenbaum, 2003). As redes de interconexão de sistemas são conhecidas por interconectar componentes de um sistema, são conexões de curto alcance como exemplo, temos o, até hoje utilizado, bluetooth com padrão 802.15. LANs sem fios e seus padrões foram desenvolvidas na década de 1990, entre os padrões destacamos a mais utilizada, o WiFi (Wireless Fidelity – fidelidade sem fio) ou LAN sem fio IEEE 802.11. A evolução das redes móveis prossegue para as WANs sem fio, o 3G (terceira geração) com os padrões UMTS (Universal Mobile Telecommunications System – sistema universal de telecomunicações móveis) – evolução de redes GSM (Global System for Mobile Communications - Sistema Global para Comunicações Móveis) – e CDMA 2000 (Code Division Multiple Access - Acesso Múltiplo por Divisão de Código) – evolução de redes CDMA. A evolução de redes WANs sem fio prossegue para o 4G (quarta geração) com as tecnologias WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave

Access - Interoperabilidade Mundial para Acesso de Micro-ondas) no padrão 802.16, e LTE (Long Term Evolution – Evolução de longo prazo), este sendo o padrão mais utilizado mundialmente. Entre os diversos padrões 802.11, os que se destacam são - 802.11a, 802.11b, 802.11g como mostra na tabela abaixo:

Padrão 802.11b 802.11ª 802.11g

Faixa de frequência 2.4 – 2.485 GHz 5.1 – 5.8 GHz 2.4 – 2.485 GHz

Taxa de dados Até 11 Mbps Até 54 Mbps Até 54 Mbps

Fonte: Kurose e Ross, 2005 - 401p

Para muitos, as LANs sem fios eram a promessa do futuro, porém algumas pessoas tropeçaram em suas palavras como Bob Metcalfe (inventor da Ethernet) que disse: "Os computadores móveis sem fios são como banheiros móveis sem tubulação — verdadeiros penicos portáteis. Eles serão comuns em veículos, construções e em shows de rock. Meu conselho é que as pessoas instalem a fiação em suas casas e fiquem lá" (Metcalfe, 1995, apud TANENBAUM, 2003).

Segundo esta frase, a história foi outra, com o crescente surgimento das tecnologias móveis, as redes sem fio foram sendo cada vez mais utilizadas, isto foi um ganho para a sociedade, pois, em alguns instantes, “as pessoas querem usar seu equipamento eletrônico portátil para enviar e receber ligações telefônicas, fax e correio eletrônico, navegar pela Web, acessar arquivos remotos e se conectar a máquinas distantes”. (Tanenbaum, 2003).

Evolução da rede móvel

Depois da utilização de telefonia móvel no início do século XX pelos militares norte-americanos, a mesma sofreu mudanças, e em meados de 1946 começou a utilizar transmissores que ficavam em topos de edifícios os quais utilizavam um único canal, e para utilização era necessário apertar um botão para ativar o transmissor e desativar o receptor. Em seguida surge a segunda geração de telefonia móvel, totalmente digital, e como não havia padrão internacional para reger a tecnologia, as potências foram criando e realizando experimentos, porém, logo em

seguida um novo sistema começa a ser seguido, o D-AMPS (Digital Advanced Mobile Phone System - Sistema Avançado de Tecnologia Móvel Digital) e o padrão internacional foi o IS-54, apesar de utilizar tecnologia digital telefones de primeira e segunda geração podiam operar simultaneamente (Tanenbaum, 2003). Após o aparecimento do D-AMPS, surge o concorrente GSM, este utilizado em quase todo o mundo, com algumas melhorias sem comparação ao D-AMPS como qualidade de voz e mais largura de banda. O CDMA surge, porém não foi bem aceito pela indústria da época, mas a fabricante Qualcomm persistiu na ideia e além de conseguir tornar-se a melhor solução técnica existente naquele período, logo em seguida o CDMA foi a base para os sistemas 3G, internacionalmente seu padrão é descrito como IS-95. Com a evolução da tecnologia da informação, o crescimento, tanto da transmissão de dados quanto da tecnologia móvel, mudou a cabeça da sociedade, deixando “muitas pessoas entusiasmadas com um dispositivo leve e portátil que atua como telefone, reprodutor de CDs, reprodutor de DVDs, terminal de correio eletrônico, interface da Web, máquina de jogos, processador de textos e muito mais” (Tanenbaum, 2003). Para o início do 3G, em 1992, a ITU (International Telecommunication Union – União Internacional de Comunicações) apresentou o projeto IMT-2000 (International Mobile Telecommunications – Comunicações Móveis Internacional) onde o número 2000 tinha 3 significados: 1- o ano em que o sistema deveria entrar em serviço, 2- a frequência na qual deveria operar (MHz), 3- a largura de banda na qual o serviço deveria operar (kHz).Para conseguir evoluir para a nova tecnologia, as operadoras precisaram realizar grandes upgrades em suas redes existentes, o que levou ao estabelecimento de duas famílias distintas da tecnologia 3G: a 3GPP e a 3GPP 2. A 3GPP (3rd Generation Partnership Project - 3 ª Geração Parceria no Projeto) é uma união de grupos e associações da área de telecomunicação que foi fundada em 1998 onde realizavam experimentos para a implantação de redes 3G descendentes do GSM, sua evolução foi de tal forma: •

GPRS (General Packet Radio Service – Serviço de Rádio de Pacote Geral) – até 144 Kbps;



EDGE (Enhanced Data rates for Global Evolution) – até 384 Kbps;



UMTS Wideband CDMA (WCDMA) – até 1,92 Mbps;



HSPDA (High-Speed Downlink Packet Access – Acesso de alta velocidade de pacotes downlink) – até 14 Mbps;



LTE – até 100 Mbps (considerada de quarta geração). GPRS e EDGE são considerados 3G pelo padrão IMT-2000, porém em

algumas situações são chamados 2,5G por não trocarem grande quantidade de dados. LTE é o próximo passo da rede móvel baseada em GSM, o chamado 4G. A 3GPP2 é outra união de grupos formada para ajudar operadoras norteamericanas e asiáticas que utilizam o CDMA a evoluírem para o 3G, sua evolução foi da seguinte forma: •

1xRTT – com velocidade de até 144 Kbps;



EV-DO – aumentou a velocidade para 2,4 Mbps;



EV-DO Rev. A – com velocidade de até 3,1 Mbps;



EV-DO Rev. B – atingia velocidades de até 4,9 Mbps;



UMB – programada para chegar a 288 Mbps (considerada de quarta geração). A 1xRTT é conhecida de 2,5G por ser uma transação para o EV-DO, a EV-

DO Rev. A surgiu em 2006 e seria substituída pela quarta geração, a UMB. Porém, algumas tecnologias vinham disputando para qual ser o padrão internacional 4G, as candidatas eram a UMB, a LTE e WiMAX. LTE e WiMAX se destacaram na “competição” pelo mercado de tecnologia de rede móvel, as duas tecnologias têm semelhanças no sistema de funcionamento e implantação, porém tem por diferença básica os canais de transmissão, WiMAX utiliza um único canal de transmissão e recebimento de dados, enquanto o LTE utiliza dois, quebrando a banda em um canal de envio e outro de recebimento. Para que ser considerada tecnologia 4G a ITU estabeleceu algumas regras a serem consideradas, entre elas estão: •

Taxas de pico de 1 Gbps para Downlink e 500 Mbps para Uplink;



Largura de banda maior que 70 MHz para o downlink e 40 MHz para o uplink;



Taxa de transferência média para o usuário três vezes maior do que no LTE;



Capacidade três vezes maior do que no LTE, refletida como a eficiência do espectro;



Capacidade de pico – Downlink: 30 bps/Hz, Uplink: 15 bps/Hz;



Flexibilidade do espectro: suporte à agregação espectral e largura de banda escalável;



Mobilidade igual à do padrão LTE;



Cobertura deve ser otimizada;



Compatibilidade com redes anteriores. Apesar de algumas nações já utilizarem as duas tecnologias, o LTE vem se

destacando, pois segundo o site tecmundo.com.br a iSuppli informa que sua previsão de mercado para os usuários de internet de alta velocidade já apontavam, em 2011, que em 2014 o número de assinantes de serviços LTE deveria passar dos 303 milhões, ao passo que o WiMAX deve contar com apenas 10% disso, 33,4 milhões. Após um novo levantamento em janeiro de 2013, o crescimento da utilização da tecnologia deve ser maior, passando da marca de 1 bilhão de usuários em 2016, tais dados podem ser consequência da evolução do LTE, que hoje atua com LTE-Advanced ou LTE-A. Entre as empresas no mundo que disponibilizam o LTE-A, estão a russa Yota que fornece planos de 300 Mbps por, o equivalente no Brasil a, 98 reais, já a sulcoreana SK Telecom disponibiliza, sem adicional, o LTE-A a todos os seus usuários, segundo a companhia a taxa de downloads podem chegar a 150 Mbps e 37,5 Mbps para uploads. Os EUA já aguardam o novo 4G, pois a companhia Verizon já informa que vai liderar “com folgas” a nova tecnologia nos EUA. Alguns já cometeram o erro de citar o LTE-A como o 5G, porém, como os próprios desenvolvedores informam o LTE-A é uma grande evolução do LTE. Logo, se considera que o LTE-A é o 4G tão esperado, e que o LTE não pode ser denominado como 4G por motivos de não cumprir com exigências necessárias solicitadas pela ITU. No Brasil, segundo teleco.com.br, o padrão 4G adotado foi o LTE após licitação feita pela ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) em 2012, e as empresas que adquiriam foram Vivo, Tim, Claro, Oi, Sky e Sunrise. Lideranças da área tecnológica defendem o crescimento da tecnologia móvel, segundo o site ipnews.com “dos 110 milhões de assinantes do serviço de banda larga, 80% está na telefonia móvel”, e Carlos Duprat, diretor do SindiTelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal), informa que:

"A banda larga fixa está em franca expansão, mas certamente nos mercados onde ela se encontra. Esse é o mercado das capitais. Mas eu sinto que a agregação da nova demanda não se dará pela banda larga fixa, mas pela móvel. Ela precisa ser objeto de políticas públicas que poderiam vir no novo PNBL (Programa Nacional de Banda Larga)." (Carvalho, 2013).

Segundo o site tecnologia.ig.com.br, o ano de 2013 finaliza com 74 cidades contendo a tecnologia 4G ou 923,4 mil acessos até novembro e o cronograma da ANATEL prevê expansão da tecnologia para todas as cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de Futebol da FIFA, todas as capitais e todas as cidades com mais de 500 mil habitantes, considerando que 730.57 terminais de banda larga já foram adquiridos. Para 2014, a ANATEL pretende licitar outra faixa de frequência para o uso de 4G, a utilizada por canais de televisão, 700MHz.

Tablets e Smartphones

As empresas de telefonia “caminhavam” tranquilamente, forneciam seus serviços, celulares e estudavam para inserir no mercado algum produto que viesse satisfazer todos os clientes, enquanto estudavam, Steve Jobs e sua equipe da Apple revolucionam o mundo mais uma vez e lançam, em 2007, o iPhone, um celular com tela sensível ao toque, sistema operacional próprio e capaz de realizar várias atividades, além da beleza surpreendente para época. Começa ali a nova era de celulares, os smartphones (telefone inteligente). Geralmente, os smartphones possuem características como conexão com redes de dados, sincronização de seus dados e funcionalidades de um PDA. Após o lançamento do iPhone as principais empresas de telefonia móvel, Nokia, Samsung, LG, Blackberry e Motorola, se viram contra o tempo e iniciam as vendas de seus smartphones sem deixar de lado os, menos inteligentes, celulares comuns. De início Blackberry e Nokia disputavam frente à Apple, porém, a Samsung veio inovando e atualmente, após a lançar vários smartphones da família Galaxy, se detém como a empresa que mais vende smartphones no mundo. Em meio a novidades da Samsung, Apple fez pouquíssimas inovações no iPhone, o que deixam os consumidores menos felizes sendo que, o último a ser lançado, o iPhone 5S, revolucionou o mundo em ser o primeiro smartphone a possui processador com tecnologia 64 bits.

Hoje, a impressão que se tem é de inovações muito baixas, neste quesito as fabricantes preocupam-se em não manter-se muito afastadas uma da outra, ou seja, que os aparelhos possuem recursos semelhantes com o concorrente. Em meio as inovações também vieram as batalhas nos tribunais por quebra de patentes, Apple e Samsung protagonizam hora ou outra. “Mesmo assim, a indústria está repleta de tecnologias que esperam seus grandes momentos de estréia no mercado, por mais que muitas delas ainda precisem de um retoque ou aprimoramento” (Arruda, 2013). A venda dos smartphones só vem crescendo, tanto no Brasil quanto no mundo. Segundo a IDC (International Data Corporation – Corporação de Dados Internacionais), em seu site br.idclatin.com mostra que no terceiro trimestre de 2013, foram comercializados 17,9 milhões de aparelhos no país e, desse total, 10,4 milhões referem-se a smartphones, um crescimento de 147% em relação ao mesmo período do ano anterior, já mundialmente o crescimento também impressiona, no terceiro trimestre de 2013 as vendas de smartphones atingiram cerca de 468 milhões de unidades, um aumento de 39% frente ao mesmo período no ano passado. O Brasil quer acompanhar este crescimento, a medida tomada foi minimizar os preços dos aparelhos que suportam 4G, implementada pelo governo federal, onde foi solicitada a desoneração dos impostos federais PIS/Cofins dos mesmos. A medida foi aprovada pela Lei 12.715/2012, que incluiu smartphones com valores até R$ 1.500 na Lei do Bem e foi regulamentada por decretos e portarias do Ministério das Comunicações. A previsão da pasta era de que, com a medida, o preço dos aparelhos fabricados no Brasil ficasse até 30% mais baratos que os importados. Com esta estratégia o governo pretende chegar a 30 milhões de smartphones vendidos (Ministério da Comunicação, 2013). A entrada dos tablets no mercado mundial não é de agora, na década de 80 e 90 algumas empresas iniciaram com a ideia de produzir um equipamento portátil capaz executar tarefas similares a de um PC, o chamaram de Tablet PC. Porém, não tiveram o retorno esperado e em 1995, surge o PDA da Palm, este bastante utilizado. Em seguida, surge o notebook, netbook, smartphones e finalmente em 2010 a Apple, mais uma vez, revoluciona lançando o iPad, tablet com formato de prancheta de 7 a 10 polegadas, tela sensível ao toque, sistema operacional próprio, leve e com funções de computador.

As concorrentes foram lançando seus tablets e hoje as principais fabricantes são: Apple (iPad), Samsung (Galaxy Tab), Motorola (Xoom), Toshiba Tablet, Blackberry (Playbook), Lenovo (IdeaPad U1 Hybrid), HP (Slate 500), Coby (Kyros) e Eken Tablet PC. O futuro dos tablets, também, é incerto, logo já tem pessoas aguardando tablets com tela flexível. Os tablets são os telemóveis mais utilizados na m-learning, e segundo Souza (2013) “ele oferece oportunidades únicas dentro de sala de aula e ajuda na transição de casa para a escola”. As novidades, talvez, mais aguardadas nos telemóveis são: bateria mais eficiente, tela flexível, utilização de celulares na medicina, vários pagamentos, NFC (um rastreador de objetos pelo celular) e o carregador wireless.

Tecnologias de Informação e Comunicação na educação: e-learning

Ao acompanhar o crescimento da sociedade na área de TIC, claramente desafios viriam entre eles a contribuição desta na educação, pois percebeu-se que a educação não caminhou conforme tal evolução. Porém, não se considera que a TIC chegou somente para ser informatização do ensino, reduzindo-as a meros instrumentos, é necessário saber utilizá-la, escolher qual melhor aplicar no ensinoaprendizagem, pois tais ferramentas proporcionam ao professor e aluno uma aprendizagem diferencial, elevando fatores como rapidez na aquisição da informação, participação, clareza e compartilhamento. Já existem professores que utilizam alguma TIC como uma de suas ferramentas de apoio no ensino-aprendizagem, com isto o termo informática educativa ou e-learning pode ser utilizado, considerando que e-learning, segundo Bruno de Souza no site educamovel.com, “utiliza várias ferramentas e mídias, como a Internet, intranets, CD-ROM, apresentações multimídia, etc. As ferramentas de conteúdo e pedagógicas utilizadas variam de acordo com as necessidades específicas de cada indivíduo e a cada organização” (Souza, 2013). Entre as tecnologias mais utilizadas na educação, os computadores, Internet, programas diversos, datas-show, blogs, chats, fóruns e tablets são os que mais aparecem. Até mesmo sites de relacionamentos e micromoblogs, como o twitter, podem ser utilizados para facilitar a comunicação de professor e aluno, Gentile (2012) mostra o twitter como exemplo de contribuição no ensino-aprendizagem:

“Emma Chandler, professora de Estudos Sociais da Emerson Park School, em Londres, usa o Twitter para se comunicar com os alunos justamente por ter percebido que era a ferramenta predileta de comunicação entre eles. Manda de três a quatro mensagens por aula, com o plano de aula do dia, questões simples para verificar o conhecimento sobre determinado conteúdo e notícias relacionadas ao tema. ‘Os mais tímidos passaram a se comunicar mais comigo’, afirmou ela”.

A expansão da interconexão mundial de computadores abre espaço para a cibercultura, que é o novo ambiente comunicacional-cultural, ou seja, o computador e a Internet definem a lógica comunicacional. Cada vez mais surgem informações, emissores

e

receptores

online.

Organizações

estatais,

privadas

e

não

governamentais surgem e dependem intensamente de informações online. O cidadão não pode estar alheio a este ambiente, “na cibercultura, a lógica comunicacional

supõe

rede

hipertextual,

multiplicidade,

interatividade,

imaterialidade, virtualidade, tempo real, multissensorialidade e multidirecionalidade” (Lemos 2002; Levy, 1999, apud SILVA, 2005). O hipertexto pode ser utilizado no ensino-aprendizagem, e estes são textos onde a ordem da leitura das informações é dependente do leitor, pois possuem links e mídias, tais informações serão coletadas de forma sequencial ou não. Os hipertextos podem ser modificados tanto pelo professor quanto pelo aluno e a cada informação contida no mesmo, maior será a facilidade de aprendizado, “o professor e aluno passam a não ter somente estes papéis, os mesmos participam na elaboração do conteúdo da comunicação e na criação do conhecimento” (Silva, 2005). O esquema clássico de comunicação fechado, paralisado, imutável e intocável, passa a ser algo aberto, modificado na medida em que responde às solicitações daquele que as consulta, assim o receptor está convidado à livre criação e o professor passa de transmissor de saberes para formulador de problemas e coordenador de equipes de trabalho. Entre os retornos que os professores podem ter na utilização de TIC na educação, destacam-se a velocidade de transmissão e a mensagem, pois esta pode ser manipulada e segundo Levy “imagem, som e texto não têm materialidade fixa. Podem ser manipulados dependendo unicamente da opção crítica do usuário ao lidar com mouse, tela tátil, joystick, teclado, etc.” (Levy, 1998, apud BEHRENS, 2005), pessoas com necessidades especiais podem ter ótimos resultados, pois “a faculdade de raciocinar pode ser diminuída, ou mesmo destruída, pelo déficit de

emoção” (Morin, 2000), sobre estas pessoas com necessidades especiais, Schlünzen informa: “Logo, pude verificar que é possível melhorar o processo ensino-aprendizagem de crianças com necessidades especiais físicas, as quais construíram conhecimento, aprenderam de forma contextualizada e significativa. O computador foi o potencializador de suas habilidades, o currículo foi construído durante as atividades desenvolvidas, houve mudanças na prática pedagógica do professor e nas relações com os pais, entre outros resultados expressivos. Neste ambiente, o ritmo e o tempo, as habilidades, as potencialidades e as dificuldades de cada criança foram respeitados, possibilitando que cada uma encontrasse seu caminho isotrópico”. (Schlünzen, 2005)

Para o crescimento é necessário contribuição do governo em parceria com a rede privada e esta mudança requer investimentos, segundo Feitosa (2013), “na atualidade muitas escolas estão cada vez mais fazendo uso dos recursos computacionais”, e cita alguns programas do governo beneficiando o crescimento da e-learning, entre eles estão a Universidade Aberta do Brasil (UAB) – programa do governo federal que tem como foco a formação de professores para atuar no ensino básico – e o projeto Um Computador Por Aluno (UCA) – visa a distribuição gratuita de microcomputadores aos alunos da rede pública de ensino.

Tecnologia móvel na educação: M-Learning

Nos dias atuais, a utilização de telemóveis vem desde cedo, pois “as crianças já estão utilizando bastante cedo um telemóvel, para os pais, isto gera um controle sobre os filhos e serve como uma grande ferramenta no momento de alguma ocorrência importante”(Quevedo, 2008, apud, MOURA, 2011, pag. 3). Isto mostra que, com o crescimento das vendas dos aparelhos telemóveis, das redes móveis, da utilização de novas tecnologias na educação, a sociedade começa uma nova fase, que é aderir ao ensino-aprendizagem a tecnologia móvel, logo o conceito m-learning é empregado. É necessário destacar que m-learning não é “miniaturização” de elearning, eles vêm de fato complementar a educação e sendo utilizados de forma não construtiva não há retorno esperado, porém “quando utilizados com objetivos educacionais específicos e definidos, são capazes de promover a interação e auxiliar no processo de ensino-aprendizagem” (Machado, 2010).

A utilização da tecnologia móvel em sala de aula possibilita ao educador e aluno, uma criação temporal favorável desprezando a utilização somente de slides, vídeos e o uso da imaginação, sendo que nem todos têm tal habilidade, ficando esta àqueles com grande capacidade de abstração. Com m-learning possível o aluno interferir no fluxo de acontecimentos do meio estudado e simular várias diferentes situações, esta podendo ser realizada “em qualquer lugar, a qualquer hora e de muitas formas diferentes. Podemos aprender sozinhos e em grupo, estando juntos fisicamente ou conectados.” (Moran, 2013). Os

telemóveis

deixam

as

aulas

mais

atraentes,

despertando

o

desenvolvimento da autonomia, criatividade, curiosidade e socialização promovendo a construção de crescimento do aluno. O professor pesquisador de Harvard Cristopher Dede (Dede, 2011, apud POSSER, 2013) diz que “graças aos dispositivos como tablets e smartphones, é possível unir de maneira tão integrada o mundo dentro e fora da escola, porque os alunos terão esses aparatos em mãos”. Entre os telemóveis mais utilizados hoje, os tablets e smartphones se destacam, neles há facilidade de acessos, são pequenos e não pesam na mochila. As telas sensíveis ao toque os tornam aparelhos com facilidades de navegação, e o professor torna-se um gerenciador de informações, ao invés de giz e quadro negro, ele passará a ministrar a aula em grupos ou pessoal por aluno. “Durante a STD TechKnowledge 2013 e Aprender Tecnologias 2013 foi apresentado uma série de iniciativas e idéias de como utilizar o iPad como ferramenta pedagógica” (Souza, 2013). Em várias instituições no Brasil e no mundo já se inicia o investimento nesta área. Como exemplo no Brasil, ocorreu no mês de novembro de 2013, um simpósio na UFPE onde se discutiu as relações das novas tecnologias com a educação, entre elas o papel das tecnologias móveis nesta relação. Algumas instituições entregam tablets ou notebooks a alunos como parte do material e o acesso via smartphones é facilitado quando se tem uma conexão disponível para downloads, logo, após os downloads necessários, o conteúdo pode ser acessado, em qualquer lugar, mesmo que não haja conexão móvel, “foi o que aconteceu no Sistema de Ensino Integral de Campinas (SP), onde foi adquirido iPads e distribuiu, professores, administradores e alunos utilizam o tablet e os benefícios foram enormes” (GALISTEU, 2013). Isto

mostra o quanto as pessoas se aproximam da leitura através da utilização de mlearning. Kishore (2012) acredita que:

“O tablet pode entrar no sistema educacional com uma proposta de valor muito modesta: uma alternativa ambientalmente correta, potencialmente barata e mais versátil do que os livros. Uma vez inserido no sistema com uma função primária claramente definida, seus outros recursos podem gradativamente ser integrados ao sistema educacional, transformando-o ao longo do tempo”. (Kishore, 2012)

Aplicativos educacionais

Com o objetivo de buscar formas diferentes e talvez, mais eficazes de ensino, aparecem os objetos de aprendizagem, como uma espécie de programação voltada para área da educação, na tentativa de, forma mais eficiente, trazer meios que contribuam com que o professor garanta um desenvolvimento da criatividade e da criticidade dos alunos. Porém, existem algumas barreiras, entre elas está o fato de que nem todos os dispositivos móveis suportam quaisquer aplicativos. Logo, para tal é necessário haver uma parceria entre instituição e fornecedor. Atualmente, algumas empresas já atuam no ramo para o desenvolvimento de aplicativos voltados para a educação entre elas estão as principais fornecedoras de dispositivos móveis, Samsung (sistema Android), Apple (sistema iOS) e Nokia (Windows Móvel). Apple em sua biblioteca de apps, a Apple Store, possui uma área separada em disponibilizar os aplicativos educacionais, estão voltados para língua inglesa, matemática, ciências, história, geografia, desenvolvimento de idiomas, artes, música, produtividade e acessibilidade (para pessoas com necessidades especiais). O sistema Android também possui em sua biblioteca (Play Store) livros e diversos apps voltados para área educacional. No site de canais de vídeos da internet, o YouTube, são encontrados diversos vídeos educativos de empresas que publicam em seus canais. A empresa de telefonia Vivo estreou em 2013 no Brasil o “Vivo Educação Móvel” e atende a 15 milhões de clientes desde o lançamento em 2009. No Brasil o programa oferece informações relacionadas à saúde, carreira profissional, aprendizado de idiomas, uma biblioteca com mais de 9 mil títulos e o serviço para

dúvidas sobre a língua portuguesa, tais serviços são acessados via sms ou pelo sistema do celular (Android e iOS). Com a evolução da utilização das tecnologias móveis na educação as empresas focalizam nesta área para crescimento em conjunto com a sociedade, Kishore (2012) cita que “uma nova safra de grandes corporações poderá surgir a partir de negócios ligados à educação”.

Inclusão do professor

Nos dias de hoje não é tão difícil para os professores se familiarizarem com as tecnologias que podem ser utilizadas na educação, pois a velocidade de acesso as estas é grande. As TICs se inovam em meses após o lançamento da última novidade e sempre a cada lançamento os tutoriais vêm acompanhados para remoção de qualquer dúvida, sem contar as informações detalhadas encontradas em vídeos e fóruns de discussão. Todas as tecnologias surgem como auxílio, porém “é preciso que haja no ambiente escolar um profissional qualificado tecnicamente e pedagogicamente, além de um plano metodológico que seja contextualizado com as demais disciplinas” (Feitosa, 2013), é necessário também ousadia do próprio profissional em buscar enriquecer seus conhecimentos em meio a cursos online, fóruns e sites relacionados, “mudar não é tão simples, pois o ser humano resiste às mudanças até o momento que percebe os pontos positivos e o crescimento, tornando-se, então, parte desta transformação” (Paiva, 2012). Em relação ao aluno, praticamente, não há necessidade de familiarização, sendo que os mesmos já utilizam seus telemóveis no seu cotidiano. Lucia de Souza (2011) nos diz que “o docente tem que está atualizado, acompanhando as transformações advindas do aceleramento tecnológico e procurar se adequar a eles, ‘pois ele também é um aprendiz’. Propor desafios.” Além de criatividade, interação com os alunos, e mostrar que em suas mãos existe uma grande ferramenta para seu próprio crescimento, sendo assim a educação acompanhará a TIC, segundo Moran “a sociedade evolui mais do que a escola e, sem

mudanças

profundas,

consistentes

e

constantes,

não

avançaremos

rapidamente como nação” (Moran, 2007, apud, PEREIRA, N. SCHUHMACHER, E. SCHUHMACHER & DALFOVO, 2011).

Logo, não são os telemóveis que podem prejudicar o ensino-aprendizagem, e sim quem os manipularão, professores e alunos.

Segurança

Quando se fala de educação, tratamos de informação segura sendo compartilhada pelo professor até o aluno e vice-versa. Logo, é necessária definição de regras para tratar o segmento das aulas e os limites dos alunos, com isto o ensino terá o seu resultado eficiente. Entre as tecnologias que se destacam na segurança da informação de dispositivos móveis, o MDM (Mobile Device Management – Gerenciamento de dispositivos móveis) é a que mais cresce no mundo, já muito utilizado em países europeus, norte-americanos e asiáticos, os MDMs proporcionam gestão da aplicação móvel utilizada em sala de aula para que professor e aluno não percam o foco. Aplicativos não pertinentes às aulas, o estado “modo avião” são alguns dos exemplos que podem ser bloqueados para não interferir no ensino. Com isto, somente o professor pode liberar o acesso a tal e, a vídeos no YouTube, por exemplo. Todas as atualizações podem ser realizadas a partir do MDM remotamente. No mercado existem, provavelmente, cerca de 50 a 60 fornecedores que se intitulam MDMs, entre eles estão McAfee, Symantec. Akka (2013) dispõe alguns fatores importantes na aquisição do melhor MDM para as instituições: Definição da estratégia móvel; definição do número de dispositivos; customização; modelo de licenciamento.

Conclusão

Visto que a educação não acompanhou o crescimento das tecnologias de informação e diante do crescimento destas na sociedade, foi observado que vários estudiosos da área pedagógica e tecnológica não estão satisfeitos em ver as inovações disponíveis sendo pouquíssimas utilizadas para o crescimento do ensinoaprendizagem. Nas escolas há vários talentos e com as ferramentas tecnológicas

poderão mostrar com facilidade e rapidez o quanto são criativos, compartilhando suas ideias com a sociedade. Algumas instituições já utilizam tecnologias móveis para aumentar o desempenho dos alunos, e os resultados só mostram o quão é fascinante e fácil realizar os experimentos, logo é necessário haver investimentos, professores precisam se aperfeiçoar na área tecnológica e novas metodologias têm que ser inclusas para que o resultado seja o esperado. As principais ferramentas voltadas para a tecnologia de informação e educação que servem para enriquecimento da educação, ou seja, tecnologias móveis e redes móveis estão se atualizando, a sociedade está acompanhando, porém os líderes de instituições e o governo precisam acompanhá-las.

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