X Coloquio de la Sección del Norte Suramericano de la Unión Internacional para el Estudio de los Insectos Sociales IUSSI
51 Uso vertical de recursos das vespas sociais em “Novel Ecosystem” Bruno Corrêa Barbosa, Tatiane Tagliatti Maciel & Fábio Prezoto1 1
Laboratório de Ecologia Comportamental e Bioacústica (LABEC), Depto. de Zoologia,
Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. E-mail:
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Palavras chave: Estratificação vertical, Polistinae, diversidade.
A estratificação vertical dos insetos é moldada, sobretudo, pela sazonalidade e pelos microclimas formados nos estratos, sendo o objetivo do presente trabalho avaliar a sazonalidade vertical das vespas sociais em um Novel Ecosystem. O estudo foi realizado no período de setembro de 2011 a setembro de 2013 no Jardim Botânico da UFJF, localizado no sudeste do Brasil, que é um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual com a presença considerável de espécies exóticas, sendo considerado um Novel Ecosystem. Foram utilizadas Armadilhas Atrativas instaladas a alturas de 1,5 m (sub-bosque) e 10 m (dossel) acima do solo. As armadilhas do dossel coletaram 137 indivíduos de 12 espécies na estação seca (Maio/Setembro) e 137 indivíduos de 18 espécies na estação chuvosa (Outubro/Abril). Já no sub-bosque, foram coletados 70 indivíduos de 11 espécies na estação seca e 139 indivíduos de 11 espécies na estação chuvosa. A diferença das abundâncias do dossel e do sub-bosque nas duas estações é justificada pelo fato da estação chuvosa favorecer a disponibilidade de recursos no sub-bosque, evitando que as vespas sociais despendam energia para forragear no dossel. Contudo, na época de estiagem o sub-bosque da Floresta Semidecidual perde grande parte das suas folhas e faz com que o dossel seja o melhor local para o forrageio. Os dados de estratificação vertical de vespas sociais em relação à sazonalidade se mostraram como uma abordagem útil para a compreensão dos mecanismos que moldam a diversidade desses insetos ao longo do ano e de acordo com a escassez de alimento no ambiente. Apoio: CNPq; CAPES.
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