Utilização de conhecimento de Senso Comum na preparação de profissionais da saúde para interagir com a população

June 8, 2017 | Autor: Junia Anacleto | Categoria: Health Education, Home Care, Common Sense, Case Study, Learning Activities, Nursing Student
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Utilização de conhecimento de Senso Comum na preparação de profissionais da saúde para interagir com a população. Aparecido Fabiano Pinatti de Carvalho1, Junia Coutinho Anacleto2, Silvia Helena Zem-Mascarenhas3, Rosely Moralez de Figueiredo4 1,2

Laboratório de Interação Avançada (LIA) Departamento de Computação – Universidade Federal de São de Carlos (DC-UFSCar), Brasil 3,4 Grupo de Estudo e Pesquisa em Organização Hospitalar e Cuidado (GEPOHC) Departamento de Enfermagem, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Brasil

Resumo - Este artigo apresenta um estudo de caso no qual uma ação de aprendizagem foi planejada com o apoio de conhecimento de senso comum, com intuito de preparar estudantes de enfermagem para interagir com a comunidade, quando tinham que orientar essa população sobre como realizar o cuidado domiciliar de um dependente. Descreve-se a interação de duas professoras com o conhecimento de senso comum armazenada em uma base informatizada de conhecimento, apontando as necessidades do público alvo identificadas durante a interação e o seu reflexo na decisão dos tópicos que deveriam ser abordados durante a ação. Palavras-chave: Educação em saúde, Cuidadores, Informática em Enfermagem, Sistemas de Computação. Abstract - This paper presents a case study where a learning activity was planned with common sense knowledge support for the purpose of preparing nursing students to interact with people from the community, when they have to orient those people on home caring a sick person. The interaction of two teachers with common sense knowledge stored in a knowledge computerized base is described and the needs identified during the interaction and their reflection on the decisions about which topics should be approached in the learning activity are pointed out. Key-words: Health Education, Caregivers, Nursing Informatics, Computer Systems.

Introdução A tecnologia computacional tem-se tornado cada vez mais presente no processo de ensino e aprendizagem. Um dos motivos para isso são os recursos que ela oferece para a elaboração e distribuição de conteúdo, atribuindo ao processo de ensino e aprendizagem um caráter flexível. Contudo, o apoio computacional na educação não se resume à flexibilidade no processo. Tecnologias computacionais podem ser também utilizadas para o atendimento de requisitos pedagógicos que auxiliem na realização de uma aprendizagem efetiva [1] [2] [3]. As Teorias de Ensino e Aprendizagem consideram fundamental ter noção do conhecimento prévio do público alvo, para a realização de uma aprendizagem significativa e duradoura [4] [5] [6]. Nesse contexto tem-se proposto a contextualização de Ações de Aprendizagem (AA) de acordo com necessidades de seu público alvo e o uso de conhecimento de senso comum, ou seja, o conhecimento aceito como verdadeiro pela maioria das pessoas

inseridas em um mesmo contexto cultural e que compartilham de um mesmo perfil [7] [8] [9]. As tecnologias computacionais são essenciais para viabilizar a coleta e a disponibilização desse tipo de conhecimento aos professores [10]. Este trabalho teve por objetivo o planejamento e avaliação da utilização de conhecimento de senso comum obtido por meio de uma base de dados informatizada no auxílio ao planejamento de ações de aprendizagem à distância no domínio da saúde. Metodologia Trata-se de um estudo de caso, no qual professores do DEnf/UFSCar planejaram uma AA a distância para preparar aprendizes de enfermagem a como aconselhar cuidadores familiares, que fazem parte da população da qual o senso comum está sendo coletado, sobre procedimentos que devem ser tomados durante a realização do cuidado domiciliar de um dependente. Existem, portanto, três atores envolvidos no contexto educacional abordado: professores, aprendizes e população.

Este artigo ilustra como conhecimento de senso comum pode ser utilizado para planejar ações de aprendizagem para preparar futuros profissionais de enfermagem a interagir com pessoas da comunidade da qual o conhecimento foi coletado. Isso foi feito através de um estudo de caso no qual duas professoras do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos (DEnf/UFSCar) planejaram uma AA utilizando o conhecimento da base do Projeto Open Mind Common Sense no Brasil (OMCS-Br). A AA foi planejada através de um framework de apoio a planejamento de AA, o qual consiste da descrição de sete passos que guiam os professores na elaboração de um plano de execução da AA denominado PACO – Planejamento de Atividades de Aprendizado Apoiadas por Computador [11]. Conforme caminham pelos passos, os professores definem o perfil do público alvo, o tema geral da AA e o seu objetivo, elaboram uma descrição do objetivo da AA, constroem a ementa da AA, escolhem referenciais pedagógicos e metodológicos que viabilizem a obtenção dos objetivos de aprendizagem propostos, planejam as atividades de aprendizagem que comporão a AA. De acordo com os referenciais pedagógicos e metodológicos escolhidos, escolhem ferramentas computacionais de apoio para realização das tarefas da AA, desenvolvem o material de aprendizagem e testam questões pedagógicas e tecnológicas, para assegurar o bom andamento das atividades durante a execução da AA [12]. Tal framework foi adotado com o intuito de facilitar a utilização pelos professores da base de conhecimento de senso comum para apoiá-los na preparação e tomada de decisão para cada passo. Resultados O tema selecionado pelas professoras foi a “garantia da continuação do cuidado de um dependente em casa”, pois, segundo elas o profissional da saúde precisa estar preparado para orientar a população no cuidado domiciliar de dependentes. Neste sentido procura-se incentivar no processo ensino-aprendizagem o oferecimento de cursos à distância para complementação do currículo dos estudantes de enfermagem visando um profissional de saúde apto para fornecer orientação adequada ao cuidador. Para tanto, ele precisa conhecer o contexto social no qual o cuidador está inserido, o que as professoras acreditavam ser possível pela análise do senso comum da população. O conhecimento de senso comum analisado pelas professoras para o planejamento da AA em questão foi coletado colaborativamente na Web através dos templates do tema “Saúde” do site do projeto OMCS-Br. Tais templates possuíam palavras específicas relacionadas ao

tema que levavam os colaboradores do projeto a fornecerem informações sobre as diversas condições de saúde que uma pessoa pode vivenciar e sobre como se deve lidar com tais condições. Para a análise, o conhecimento foi disponibilizado às professoras na forma de sentenças em língua natural estratificadas em uma matriz de senso comum de acordo com os templates utilizado para coletá-las e eixos classificatório definidos pelas próprias professoras. A estratificação fazia-se necessária para facilitar a análise das sentenças pelas professoras durante o planejamento da AA, visto que havia mais de 3.900 sentenças na base de conhecimento utilizada, relacionada ao tema “Saúde”. As sentenças foram organizadas em 12 colunas, visto que havia 12 templates distintos para a coleta de dados no tema “Saúde” do site OMCS-Br e três eixos de interesse: eixo biopsico-fisiológico, no qual foram agrupadas sentenças referentes às necessidades básicas de um dependente; eixo sócio-econômico, onde foram disponibilizadas sentenças relacionadas a questões sociais e financeiras envolvidas no cuidado domiciliar de um dependente e o eixo cultural-educacional, que reuniu sentenças que expressavam questões dependentes da cultura, no que se refere a padrões de comportamento, crenças e costumes, e da educação, no que diz respeito ao conhecimento sobre determinados assuntos. A matriz foi gerada semiautomaticamente por scripts computacionais, que classificaram as sentenças de cada template nos seus respectivos eixos, através de expressõeschave identificadas a partir de um questionário enviado às professoras, pelo qual elas responderam quais os tipos de conhecimentos deveriam estar em cada eixo por elas definido [12]. O questionário também coletou conhecimento das professoras, especialistas no tema da AA, sobre o que elas consideravam importante que a população mencionasse em cada template, o que foi confrontado na matriz com o conhecimento da população, para auxiliar as professoras a identificar como o seu conhecimento diferia do conhecimento da população. Sentenças que não apresentavam nenhuma das expressões-chave foram classificadas manualmente com o auxílio das professoras e, por fim, a matriz foi disponibilizada na Web, para as professoras explorarem o conhecimento. Trabalhando com o Conhecimento de Senso Comum O passo 1 do PACO refere-se a escolha do tema, definição do público-alvo e do objetivo geral da AA. Neste estudo de caso o público-alvo e o objetivo do curso foram definidos de acordo com

a demanda apresentada pelas professoras. Carvalho [12] discute como o conhecimento de senso comum pode também apoiar essas decisões. O tema foi delimitado pelo conhecimento da população e experiência das professoras sobre o que elas consideravam importante o profissional da saúde saber, para estar apto a realizar o cuidado domiciliar de um dependente. A atividade de conhecer como o público-alvo fala sobre assuntos relacionados a AA é uma das propostas do passo 1 do framework. Nesse ponto, houve uma intersecção entre os passos 1 e 2 do framework, pois as professoras identificaram tópicos importantes para serem abordados na AA e a organizá-los hierarquicamente. A organização dos tópicos da AA, segundo o que propõe o PACO, deve ser realizada no passo 2, após os tópicos já terem sido definidos. Para organizar os tópicos foi utilizada a técnica de mapas de conceitos [11]. Assim, foram definidos alguns conceitos para serem abordados na AA e com base no que foi observado na matriz de senso comum, esses conceitos evoluíram de acordo com as motivações expressas a seguir. Conforme os conceitos eram identificados as professoras os organizavam hierarquicamente, de acordo com o que prevê a técnica adotada. Tendo os conceitos identificados, esses foram divididos em módulos e para cada módulo foi gerando ao final dessa interação o primeiro artefato do passo 2. Pela interação com o conhecimento da matriz, as professoras perceberam que a população: 1. está consciente dos requisitos básicos para ser um cuidador; 2. enfoca excessivamente o papel do médico, esquecendo de outros profissionais que viabilizam o cuidado domiciliar de um dependente; 3. considera o cuidado de um dependente como algo que exige dedicação total, não mencionando formas como o cuidador pode zelar de seu bem estar; 4. está consciente da necessidade de prover um ambiente adequado, mas não menciona como; 5. esquece de mencionar muitas necessidades básicas de um dependente, como as de respiração e eliminação, e equivoca-se sobre outras, como no caso de dietas e medicamentos; 6. esquece de mencionar os graus de dependência e o seu reflexo no plano de cuidado do dependente; 7. esquece de mencionar os equipamentos de saúde e os benefícios que eles oferecem. No que diz respeito aos requisitos para ser um cuidador, as professoras apontaram, pela análise da matriz, que informações como “ter paciência”, “ter amor ao doente”, “ter

conhecimentos básicos sobre enfermagem”, “estar bem fisicamente”, “estar bem psicologicamente”, “saber o que fazer em situações de urgência” são muito importantes e conhecidos pela população. Entretanto, elas mantiveram tópicos relacionados ao assunto na ementa da AA para lembrar os aprendizes que eles precisam checar esses fatores quando eles forem orientar o cuidador. A população parece saber que esses itens são importantes, no entanto, uma pessoa que não atenda esses requisitos pode ser designada como um cuidador. Além dos tópicos sobre as condições biopsico-fisiológicas do cuidador (representado na ementa pelo item “Condições bio-psicofisiológicas para estar apto a realizar o cuidado”) e sobre a necessidade de compreensão mínima das instruções para realizar o cuidado e de capacidade de realizar anotações sobre o quadro do dependente (representado pelo item “Compreensão mínima das instruções e possíveis situações do cuidado”), agregou-se ao tópico “Requisitos para ser cuidador” o item “Conhecer os possíveis equipamentos de saúde e o seu funcionamento”. Interagindo com a matriz, as professoras perceberam que dificilmente as pessoas falam sobre as Unidades Básicas de Saúde (UBS), as Unidades de Saúde da Família (USF) e o Sistema Único de Saúde (SUS) ou sobre a utilização dos serviços que eles oferecem. Introduziu-se, então, uma discussão sobre o porquê as pessoas não mencionavam esses equipamentos de saúde. Surgiram as hipóteses que a população (i) pode não conhecer tais equipamentos e (ii) pode conhecer e acredita que não funcionam. Quanto às hipóteses, as professoras reconheceram que existem limitações dos equipamentos públicos de saúde, e que algumas vezes o profissional de saúde não está apto a dar informações precisas ao cuidador sobre os benefícios que esses equipamentos oferecem, como visitas de enfermeiros ao lar do dependente, aquisição de medicamentos, aquisição de cadeiras de rodas ou de banho, entre outros, e dos procedimentos para conseguilos. Considerando a possibilidade dos aprendizes não conhecerem o fluxo nos equipamentos de saúde, decidiu-se abordar o tópico na AA, fomentando uma discussão como a realizada pelas professoras e possibilitando que os aprendizes aprendessem sobre o funcionamento de um desses equipamentos, a fim de motivá-los a conhecer os equipamentos de saúde da região em que atuarem enuanto profissionais, para estarem capacitados a oferecer ao cuidador o apoio desses equipamentos. Sobre o tópico “cuidados com o cuidador”, as professoras notaram pela análise da matriz, que o cuidado é freqüentemente enxergado como uma obrigação, como algo

cansativo, que exige dedicação total, embora tenham encontrado também que para realizar o cuidado de um dependente deve-se “estar bem”. Isso chamou bastante atenção das professoras, pois, de acordo com elas, o cuidador deve dividir suas responsabilidades e ter horários de lazer, coisas que não foram mencionadas na base. Dessa forma, foram propostas atividades para discutir com os aprendizes como a população enxerga o cuidado domiciliar de um dependente e conscientizá-los de que eles precisam, quando orientando um cuidador, mencionar a necessidade de ele descansar e ter lazer, sugerindo algumas atividades que ele possa fazer e a divisão das responsabilidades inerentes ao cuidador com outra pessoa. Houve especial atenção para esse tópico, como no tópico incluído pela ausência de informações sobre a utilização dos benefícios da UBS e UFS. Outro tópico enfatizado na AA foi sobre a equipe multi-profissional que apóia a continuação do cuidado do dependente em casa. O item “apresentação de uma equipe multi-profissional”, foi colocado na lista de tópicos da AA porque a população mencionava apenas o médico como apoio ao cuidado domiciliar de um dependente. Isso pode acontecer devido à cultura da imagem do médico como o conhecedor de todas as doenças e dos procedimentos a serem tomados em todas as situações, que é secular. Contudo, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas entre outros profissionais são muito importantes para que possa acontecer um cuidado adequado do dependente em casa, conforme expressaram as professoras durante o planejamento. Dessa forma, propuseram-se atividades para discutir com os aprendizes o enfoque excessivo sobre o médico, e orientá-los a mencionar a equipe multi-profissional de apoio ao cuidador, quando estiverem orientando uma pessoa que realizará o cuidado domiciliar de um dependente. Outro resultado interessante do apoio de senso comum ao planejamento foi à inclusão na ementa do item “O cuidador e a necessidade de conhecimento”. Sentenças do tipo “para poder cuidar de alguém doente em casa deve-se [ter noções básicas de enfermagem | conhecimentos médico | estudar | ... ]” eram muito comuns na matriz. Esse foi um exemplo de como o conhecimento de senso comum pode ser utilizado para identificar temas de interesse geral para ser abordado durante a AA. Nessa situação, específica, comprova-se a possibilidade da matriz informatizada apoiar o passo 1 do PACO para definir o tema de uma AA, visto que um minicurso pode ser considerado uma nova AA a ser planejada. Em relação às necessidades básicas do dependente, as professoras identificaram na matriz conhecimento referente ao bem estar emocional, contudo não foram identificados

conhecimentos referentes à higiene do dependente, de suas necessidades de locomoção, respiração ou terapêuticas (“saber fazer curativos”, “saber manipular sondas”, etc). Foram identificados também alguns itens interpretados incorretamente como relativos a medicamento, a dieta, e a repouso. Quanto ao medicamento, encontraram-se sentenças que diziam que uma pessoa doente gosta de remédio, precisa de remédios e assim por diante, o que nem sempre é verdade, de acordo com as professoras, pois para determinadas doenças o tratamento pode ser terapêutico. No que diz respeito à dieta percebeu-se que a população menciona com freqüência que doente gosta ou precisa tomar sopa, omitindo outras possibilidades de alimentação. Deve-se, segundo as professoras, ter em mente que, de acordo com grau de dependência do doente, ele pode ter uma alimentação como qualquer pessoa saudável. Ainda, segundo elas, é importante ter em mente a variedade dos alimentas que fazem parte da dieta, que deve prover todos os nutrientes necessários ao organismo. É interessante notar, ainda, que as professoras identificaram e registraram termos encontrados com freqüência na matriz para falar sobre tópicos que elas já haviam registrado, como pode ser observado na hierarquia apresentada no início desta seção (“verificar se o paciente tem febre” para o item previamente mencionado por elas “checar temperatura”, “ferida” para “úlcera de pressão” e “Posto de Saúde” para “UBS”). A necessidade de falar um vocabulário comum foi abordado nas atividades referentes ao item “Compreensão das instruções e possíveis situações do cuidado”. Discussão e Conclusões Esse artigo apresentou um estudo de caso que ilustra o planejamento de AA apoiado por conhecimento de senso comum coletado colaborativamente na Web no domínio da saúde. Aponta a importância da Internet para levantamentos sobre o conhecimento da população em temas específicos utilizando recursos desenvolvidos para esse fim. A proposta de utilização deste tipo de conhecimento se dá com o intuito de contextualizar a AA às necessidades do públicoalvo e organizá-la por meio do PACO. Propõe-se, para tanto, a utilização do conhecimento da base informatizada de senso comum como um modelo genérico de conhecimento do público-alvo [12] [9]. O uso de senso comum para o planejamento foi avaliado como “Extremamente útil”, “Muito útil” ou “Útil” por 85% dos participantes da AA. Um dos aprendizes justifica sua resposta dizendo que “é no senso comum

que podemos perceber o quanto a população sabe e o quanto esse conhecimento esta ou não de acordo com o nosso”. Outro aprendiz comenta: “o senso comum é sempre muito importante para praticamente todas as atividades que realizadas pela enfermagem durante o cuidado”. Um terceiro menciona no questionário: “já estamos vivenciando a utilidade do curso nas orientações que damos em estágio”. Pelo feedback recebido, verificou-se que os aprendizes ficaram muito satisfeitos em saber sobre como a população falava sobre determinados assuntos relacionados ao cuidado e sobre as informações fornecidas na AA de “quais” assuntos devem ser abordados durante a orientação a um cuidador familiar e de “como” ele deve ser abordado. A experiência de realizar a AA a distância foi inovadora para os alunos do curso de enfermagem, que puderam usufruir os benefícios que essa modalidade permite em termos de flexibilidade, disponibilidade dos conteúdos e organização do tempo de estudo, como também experimentar formas de utilização dos recursos tecnológicos na enfermagem. Referências [1] Razmov V, Anderson R. Pedagogical techniques supported by the use of student devices in teaching software engineering. Proceedings of the SIGCSE Technical Symposium on Computer Science Education. New York; USA: ACM Press; 2006. p. 344-348. [2] Talarico Neto A, Anacleto JC, Neris VPA, Godoi MS, Carvalho AFP de. Cognitor: um Framework baseado na Linguagem de Padrões Cog-Learn. Anais do Simpósio Brasileiro de Informática em Educação; 2006, Brasília. Porto Alegre: Sociedade Brasileira da Computação; 2006. p. 529-538. [3] Neris VPA, Talarico Neto A, Anacleto JC, ZemMascarenhas SH. Hyper Documents with Quality for Distance Learning: Cognitive Strategies to Help Teachers in the Navigational Project and Content Organization. Proceedings of the Webmedia; 2005; Poços de Caldas. New York: ACM Press; 2005. p. 1-7. [4] Freire P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 31 ed. São Paulo: Paz e Terra; 1996. [5] Ausubel DP. Psicología educativa: un punto de vista cognoscitivo. Mexico: Editorial Trillas; 1976. [6] Gagné RM. The Conditions of Learning. 3 editon. Holt: Rinehart e Winston; 1974. [7] Minsky M. The Society of Mind. New York: Simon and Schuster; 1986. [8] Mueller ET. Natural language processing with ThoughtTreasure. New York: Signiform; 1998.

[9] Anacleto JC, Carvalho AFPde, Pererira EN, Ferreira AM, Carlos AJF. Machines with good sense: How can computers become capable of sensible reasoning. Proceedings of the WCC 2008, Milan; 2008. [10] Carvalho AFPde, Anacleto JC, ZemMascarenhas SH. Planning Learning Activities Pedagogically Suitable by Using Common Sense Knowledge. Proceedings of the CIC 2007. Cidade do México; 2007. [11] Neris VPA, Anacleto JC, Zem-Mascarenhas SH, Carvalho A. PACO: a Framework for Planning Learning Activities Supported by Computers. Anais do XVIII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação. São Paulo; 2007. [12] Carvalho AFPde. Utilização de Conhecimento de Senso Comum para o Planejamento de Ações de Aprendizagem Apoiado por Computador [dissertação]. São Carlos Programa de PósGraduação em Ciência da Computação, DC/UFSCar; 2007. Agradecimentos Agradecimentos a CAPES e à FAPESP (proc. nº 05/60799-6) pelo suporte financeiro para a realização desta pesquisa. Também agradecemos aos os alunos que participaram da execução da mesma. Contato Silvia Helena Zem-Mascarenhas – Professora Adjunto do Departamento de Enfermagem UFSCar. [email protected] Rodovia Washington Luís, km 235 SP 310 São Carlos/SP CEP 13565-905 Fone: 16 33519443 Rosely Moralez de Figueiredo – Professora Adjunto do Departamento de Enfermagem UFSCar. [email protected] Rodovia Washington Luís, km 235 - SP-310 São Carlos/SP CEP 13565-905 Fone: 16 33518334; 16 33518335 Junia Coutinho Anacleto – Professora Adjunto do Departamento de Computação UFSCar. [email protected] Rodovia Washington Luís, km 235 – SP 310 São Carlo/ SP CEP 13565-905 Fone: 16 33518232 Aparecido Fabiano Pinatti de Carvalho – Pesquisador do LIA/DC-UFSCar [email protected] Departamento de Computação UFSCar. Rodovia Washington Luís, km 235 – SP 310 São Carlos/SP CEP 13565-905 Fone: 16 33518232

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