Utopias Tecnológicas, Distopias Ecológicas e Contrapontos Românticos: \"populações tradicionais\" e áreas protegidas nos trópicos

September 22, 2017 | Autor: H. Barretto Filho | Categoria: Amazonia, Protected areas, Áreas Naturales Protegidas, Ecologia Política, Populações Tradicionais
Share Embed


Descrição do Produto

O feal e seu avesso: as utopias clássicas Maria das Graças de Souza 25 Qual estação do porvir (por causa de uma visão em Chico Buarque) • . Stélio Marras 0

£3'

•'

...

Utopias missionárias na°América Paula Montero

,

.. .

=

Utopia e fabricação da cidade GuilhermeWisnik,*-

.

' C

'

,

'

Essa incansável tradução ]entrevista[-com DominiqueTilkin Gallois Nossas utopias não são as deles: os Mebengokre (Kayapó) e o mundo dos brancos" V

Cesar Gordon

.'

' V)





'.

' . .



Utopias tecnológicas, distopias ecológicas e contrapontos românticos: "populações tradicionais" e áreas protegidas nos trópicos Henyo T. Barretto Filho .

0

Da virada cibernética aos abismos da globalização ]entrevista[ com Laymert Garcia dos Santos. • '.

,

.•

163

.;

Genética e ética • Franklin Leopoldo e Silva



,

'

.

o

"

!7Í

U m a festa sem

fim-—elogio • Silvana

a Os errantes do novo século

Nascimento 189

DuglasTeixeira M o n t e i r o , u m intelectual a c o n t r a c o r r e n t e ( 1 9 2 6 — 7 8 ) Wâlnice Nogueira

Galvão

199

Pílulas de contra-utopia ]entrevista[ c o m J o s é A r t h u r Giannotti 211 ]Entrevista[ inacabada de u m a pergunta só c o m Paulo E d u a r d o A r a n t e s 227

N a ç ã o c imaginação

Paulo Eduardo Arantes

D e gestos e políticas: utopias r e a l i z á v e i s — l i g e i r a ]entrcvista[ c o m Lula 269

Ilhas de histórias ]entrevista[ c o m J o r g e F u r t a d o 279

F u t u r o inesquecível Chico Lopes 2

9i

P i e r r e C l a s t r e s , e t n ó l o g o da A m é r i c a Tânia Stolze Lima e Mareio

Goldman

3'3 O inferno de Pascal Bernardo

Carvalho

Recém-inaugurado, o milênio já prcfigura cenários distópicos qu~ desafiam a pensar proje~os sociais. Com o acirramento da chamada globali_zação já não se pode enfrentar o tema U topià à Iuz do mod~lo de seu criador, o inglês Thomas Morus (I 48 o- I 53 5), como gênero literário que imaginou wna sociedade pçrfcita~cntc organizada, equilibrada, feliz e, s_obretudo, protegida. da influência de outras sociedades. . No século XIX, a ciência tornàva-sc anté!gonista da utopia. Um caso exemplar foi o de Marx-, que, para legitimar seu·projcto político revolucionário, teve de desqualificar os · projetos daqueles que passou a denominar socialistas utópicos. No fin.al desse mesmo · século, .o paradigma posi'tivista revestia novamente de ncgatividadc a idéia de utopia.· Pairando acima do bem e do mal, o cientificismo firmava-se sob a_égide da previsibilidade, da medição, do controle c da neutralidade, enquanto a perspectiva utópica era ássociada à ausência de método, à imaginação, ao inco_mcnsurável. Findo o sé~ulo XX, a aposta na ciência tem sido maximizada em razão do avanço _tecnológico, _fazcndo·com que a informação processada ~o plano digital c mólccular reverbere nos inais diversos planos sociais. Mas muitas previsões elahoradas pelo cicntificismo, que povoou tanto o socialismo como o positivismo, revelaram-se ao seu modo inalcançávcis. Antes, tal processo tem cngcndr
Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.