Validação Da Escala De Resiliência De Wagnild & Young Para a População Portuguesa

June 6, 2017 | Autor: Paulo Dias | Categoria: Resilience, Resiliencia
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VALIDAÇÃO DA ESCALA DE RESILIÊNCIA DE WAGNILD & YOUNG PARA A POPULAÇÃO PORTUGUESA Filipa Coelhoso*; José A. García del Castillo**; Juan C. Marzo**; Paulo Dias***

* Instituto Superior de Ciências Educativas, Portugal ** Universidad Miguel Hernández de Elche, Espanha *** Faculdade de Filosofia da Universidade Católica de Braga, Portugal

INTRODUÇÃO

RESULTADOS

O presente estudo visa a validação da escala psicométrica de resiliência desenvolvida por Wagnild & Young para a população portuguesa a partir da validação preliminar desenvolvida por Vara e Sani (2006). A escala a validar é composta por 26 afirmações que requerem o posicionamento do inquirido entre 7 pontos da escala de Likert. A validação psicométrica do questionário de resiliência de Wagnild & Young desenvolveu-se a partir da Análise Fatorial Exploratória onde foram identificadas as dimensões mais significativas que a escala apresenta através do estudo da confiabilidade e da Análise Fatorial Confirmatória.

Através da Análise de Confiabilidade à Escala de Resiliência determinaram-se como fatores: satisfação com a vida (F1), planificação-disciplina (F2) e independência (F3), que em conjunto representam um grau de variância explicada de 60,1% e que apresentam uma correlação média positiva entre os 3 fatores.

MÉTODO PARTICIPANTES Participaram no estudo 313 adultos, dos quais 62,3% são do género feminino e 37,7% do género masculino, com idades compreendidas entre os 18 e os 58 anos.

INSTRUMENTOS Escala de Resiliência de Wagnild &Young (1993).

PROCEDIMENTOS A validação psicométrica do questionário de resiliência de Wagnild & Young realizou-se em duas fases. Numa primeira fase, realizámos uma Análise Fatorial Exploratória na qual se procurou identificar as dimensões mais significativas que a escala apresenta através do estudo da confiabilidade da referida escala. Posteriormente, na segunda fase, realizámos uma Análise Fatorial Confirmatória. BIBLIOGRAFIA: Vara, M., & Sani, A. I. (2006). Escala de Resiliência de Wagnild &Young (1993): estudo preliminar. In C. Machado, L. Almeida, M. A. Guisande, M. Gonçalves, V. Ramalho, & (Coords.), XI Conferência Internacional de Avaliação Psicológica: Formas e Contextos. Actas (pp. 333-340). Braga: Psiquilibrios Edições.

Fatores Valor de Correlação Satisfação com a vida (F1) VS Planificação – .638 Disciplina (F2) Satisfação com a vida (F1) VS Independência .625 (F3) Planificação – Disciplina (F2) VS Independência .549 (F3)

A análise fatorial confirmatória apresentou valores ótimos de índice de ajuste Comparativo (.988) e da Raíz da Média dos Quadrados dos Erros de Aproximação (.025), pelo que concluímos que estamos perante um ótimo ajuste ao modelo. Em termos gerais, os valores dos principais indicadores globais de ajustamento do modelo resultantes da análise fatorial confirmatória expressam a sua qualidade. Como valores de consistência interna dos três fatores recorreu-se ao coeficiente de Alpha de Cronbach obtendose os valores ótimos de .798 (escala geral), .747 no fator 1 «satisfação com a vida», .712 no fator 2 «planificação – disciplina» e .632 no fator 3 «independência». Escala de Resiliência

Alpha de Cronbach

F1 Satisfação com a Vida

.747

F2 Planificação – Disciplina

.712

F3 Independência

.632

Wagnild &Young Geral

.798

CONCLUSÃO Tal como demonstrado, podemos concluir que a avaliação da Escala de Resiliência de Wagnild & Young (1993), através das 10 variáveis do questionário analisado, manifesta-se adequada. [email protected]

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