Variação na ocorrência de formigas em diferentes estratos em um fragmento urbano de Mata Atlântica

July 5, 2017 | Autor: B. Corrêa Barbosa | Categoria: Ecology
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Variação na ocorrência de formigas em diferentes estratos em um fragmento urbano de Mata Atlântica Tatiane T. Maciel1; Bruno C. Barbosa1; Fábio Prezoto1 (1) Laboratório de Ecologia Comportamental e Bioacústica (LABEC), Universidade Federal de Juiz de Fora, CEP 36036-900 Juiz de Fora, MG, Brasil. E-mail: [email protected]

As formigas tem destaque na estrutura trófica das comunidades ecológicas, pois ocupam todos os espaços disponíveis e exercem um grande número de funções, sobretudo em florestas, atuando como predadores, consumidores primários e secundários ou como base alimentar para outros consumidores. O objetivo do trabalho foi avaliar a abundância de formigas em dois estratos florestais de um fragmento urbano de Mata Atlântica. O estudo foi desenvolvido no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG e contou com coletas mensais no período de set/2011 a ago/2013 em duas áreas previamente escolhidas e denominadas “Área Antropizada”, que apresenta locais de edificações humanas e também fluxo de veículos e de pessoas regularmente, e “Área de Mata”, local de mata nativa e áreas de plantação de frutíferas. Armadilhas elaboradas com garrafas PET contendo 150mL de substância atrativa, foram instaladas em dois estratos florestais, a uma altura de 10m (dossel) e 1,5m (sub-bosque) pelas duas áreas/estratos de forma igualitária. Foram coletadas 4974 formigas divididas em 12 morfoespécies, 728 no dossel da “Área Antropizada” e 574 no da “Área de Mata” e para o sub-bosque foram registradas 2039 na “Área de Mata” e 1633 na “Área Antropizada”. Ao avaliar os estratos de uma forma geral, o sub-bosque apresentou maior número de indivíduos havendo diferença significativa (U=625.50; p= < 0,0001) comparado ao dossel, devido a presença de formigas de colônias muito populosas como Camponotus rufipes e Atta spp. O fato do dossel da “Área Antropizada” ter sido mais abundante que o da “Área de Mata”, se deve talvez por esta ser uma área mais impactada e assim as iscas podem ter se tornado uma importante fonte alternativa de alimento, fato não observado em áreas mais preservadas. Entretanto a “Área de Mata” apresentou uma abundância maior, essa diferença observada pode ser devido ao fato das formigas encontrarem melhores locais para nidificação e forrageamento nos troncos e galhos de árvores. Palavras-chave: vegetação. Apoio: CAPES

Biodiversidade,

interações

inseto-planta,

estrutura

da

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