VÍDEO, HISTÓRIA E NARRATIVAS FOTOGRÁFICAS: A ELABORAÇÃO DO PASSADO ATRAVÉS DA MEMÓRIA VIVA ESTUDANTIL PARA O ACERVO DO CENTRO DE MEMÓRIA ETESC/ FAETEC

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VÍDEOAMADORISMO, HISTÓRIA E NARRATIVAS FOTOGRÁFICAS: A ELABORAÇÃO DO PASSADO ATRAVÉS DA MEMÓRIA VIVA ESTUDANTIL PARA O ACERVO DO CENTRO DE MEMÓRIA ETESC/ FAETEC. Julio Roitbergi

APRESENTAÇÃO: Construir a história de um evento – processo, fenômeno, movimento – educativo como é o caso das ocupações das escolas públicas pelas estudantes secundaristas do Rio de Janeiroii, prende-se à urgência da reflexão e à memória viva das práticas de currículo e às potencialidades pedagógicas desta atitude original entre suas alunas e alunos. Por uma questão – preconceituosa! - de conflito geracional, soa como estranho a “elaboração do passado”, em se tratando de jovens adolescentes, estudantes. Entretanto, afirmo ser possível tal desafio em função de que esta é uma juventude diferenciada que mantém um relacionamento estreito, convivendo mais que doze horas diárias, de segunda a sábado, construindo toda uma identidade própria da ETESC – Escola Técnica Santa Cruziii. No primeiro semestre de 2016, a escola teve seu prédio e parte do campus ocupados pelas e pelos seus estudantes do ensino médio regular integral, algumas e alguns, inclusive, participantes do grêmio da escola, assim como de movimentos estudantis. Como a ETESC, conforme relatos e conversas, sempre foi considerada uma “escola de luta” dentro da rede, isto pode explicar tanto o protagonismo estudantil assim como não ter causado surpresa na comunidade escolar a ocupação. O estranhamento emerge quando percebo - nas conversas e nas postagens nas redes sociais -, a rápida capacidade de organização e os improvisos; o gerenciamento das relações dentro do espaço ocupado, a administração das responsabilidades, as adaptações no mobiliário e nos espaços – nada humanizados! - para a mobilização de um “acampamento” a ser mantido por longos três meses. Soma-se a isto, a capacidade de mobilização, de comunicação, através das redes sociais, e negociações diretas junto ao órgão centralizador das decisões, no caso, a presidência da FAETEC, um dos legados deste movimento, assim como o fortalecimento da consciência de luta estudantil pela melhoria da qualidade educacional, tanto em sua escola quanto no conjunto das demais. Isto potencializa, entre aqueles jovens, a construção de uma cidadania solidária e mobilizadora, bem além dos estereótipos e da ideologia cívica alheia ao fato social e às necessidades reais de participação política e engajamento (ou não) em movimentos VÍDEOAMADORISMO, HISTÓRIA E NARRATIVAS FOTOGRÁFICAS: A ELABORAÇÃO DO PASSADO ATRAVÉS DA MEMÓRIA VIVA ESTUDANTIL PARA O ACERVO DO CENTRO DE MEMÓRIA ETESC/ FAETEC. Julio Roitberg, março de 2017. https://www.academia.edu/32044167/V%C3%8DDEOAMADORISMO_HIST%C3%93RIA_E_NARRATIVAS_FOTOGR%C3%81FICAS_A_ELABORA%C3%87%C3%83O_DO_PASSADO_ATRAV%C3%89S_DA_MEM%C3%93RIA_VIVA_ESTUDANTIL_PARA_O_ACERVO_DO_C ENTRO_DE_MEM%C3%93RIA_ETESC_FAETEC

organizados. A juventude que protagonizou a ocupação da ETESC se mostra bem diferente da de outras escolas, de estudantes integrantes de outros grêmios, “fechados com a direção”, que expressam bem mais uma atitude de cooptação por parte de direções comprometidas mais com o Estado, com a instituição que, propriamente, com a escola, com a educação e com as reais e emergentes necessidades da comunidade escolar e da educação como objetivo maior. E digo isto, porque entendi como fato relevante - que tornou a ETESC uma das escolas de referência no movimento de ocupação - a conquista representada pela elaboração de um documento que, assinado pela presidência, em reunião oficial, provera de legitimidade o movimento: ao garantir, assim, a legalidade do mesmo, garante a todas e a todos diretamente envolvidos de a necessária proteção de futuras sanções e perseguições. Soma-se a esta conquista a assinatura de um termo de garantias do cumprimento das demandas específicas da ETESC, o que, apesar de protocolado pela instituição, findo o prazo, não fora cumprido. Também desponta, além desta conquista, a total autonomia estudantil em relação à direção da unidade, dos movimentos estudantis, de partidos políticos, da politicagem local, do sindicato dos professores, da interferência de professores iv. Iniciada a minha imersão no campo, logo entendi a necessidade de constituir um acervo para toda a comunidade no Centro de Memória da ETESC, dirigido e organizado pelo Prof. Márcio Pinto, colega lotado naquela unidade, um dos voluntários em minha pesquisa. Anterior ao início da pesquisa, pesquisando na escola e no Centro de Memória, já havia notado que, enquanto instituição representativa estudantil, somente existia, de forma atuante, o Grêmio Estudantil (GETESC), ainda que sua eleição estivesse comprometida pelos prazos conforme edital. Entretanto, ele funcionava – e muito bem! Ainda que não tenha encontrado documentos, soube que, naquela escola, houve um tempo em que havia um Conselho de Alunos Representantes de Turma (CART), o Clube de Física, o Conselho Escola Comunidade (CEC). Algumas fotos antigas expostas na parede do Centro de Memória me levaram a este entendimento o que me fez ir atrás das histórias daquelas instâncias de representatividade na ETESC, apelando para os professores diretamente envolvidos, antigos na casa. Somadas a tantas situações em que os estudantes tiveram que improvisar para a sua precária acomodação, durante a ocupação, algo que me chamou a atenção foi a “construção” de uma horta – carinhosamente chamada de “hortinha” - em situação muito difícil, pois dispunham, incialmente, apenas do espaço restrito do prédio de aulas, de parte da sala de projetos e dos professores, onde, instalaram – surpreendentemente! – quatro ambientes: o QG, a despensa, o ambiente de VÍDEOAMADORISMO, HISTÓRIA E NARRATIVAS FOTOGRÁFICAS: A ELABORAÇÃO DO PASSADO ATRAVÉS DA MEMÓRIA VIVA ESTUDANTIL PARA O ACERVO DO CENTRO DE MEMÓRIA ETESC/ FAETEC. Julio Roitberg, março de 2017. https://www.academia.edu/32044167/V%C3%8DDEOAMADORISMO_HIST%C3%93RIA_E_NARRATIVAS_FOTOGR%C3%81FICAS_A_ELABORA%C3%87%C3%83O_DO_PASSADO_ATRAV%C3%89S_DA_MEM%C3%93RIA_VIVA_ESTUDANTIL_PARA_O_ACERVO_DO_C ENTRO_DE_MEM%C3%93RIA_ETESC_FAETEC

convívio e a cozinha - com um fogão industrial em pleno funcionamento! Somente depois de implantada a ocupação, por intermédio de uma negociação com a presidência, a área de ocupação foi ampliada em parte do campus. Em função desta realidade, como e por que pensar em uma horta, se a ocupação – em tese – teria um caráter efêmero?! Ainda mais em condições precárias de permanência: nem todas permaneciam alojadas durante o dia inteiro o que dificultaria os cuidados com a rega, movimentação em busca da luz solar e demais cuidados. Passada a ocupação, os estudantes deram prosseguimento ao projeto ganhando, da direção, um espaço externo em uma grande área não construída para que plantassem a sua horta... no mesmo espaço onde, há muito, existira uma horta. Ao final do ano de 2016, apesar de todos os reveses representados pela precarização do campus, paralizações, falta de alimentação, questões seríssimas de infraestrutura e de segurança no campus, o não pagamento dos terceirizados e atraso nos salários dos professores e funcionários, com o esforço de muitos colegas e, principalmente do GETEESC, obtivemos um saldo positivo. Em dezembro, conseguimos, não só eleger o CART, que estimulou a reorganização da Associação de Pais, Mestres e Funcionários, também, instituir o CEC, eleito no mês anterior. Também, ao final do ano, um de nossos alunos obteve aprovação de um o trabalho científico para apresentar a experiência da ocupação da ETESC em um congresso em Angra dos Reis, entre relatos de experiências diversas. Ainda como legado deste movimento, muitos estudantes que ocuparam a ETESC, ainda cursando o primeiro ano do ensino médio, lograram aprovação no ENEM, o Exame Nacional do Ensino Médio. Infelizmente, quando escrevo isto, a situação se agravou sobremaneira, o que, inclusive, fez com que algumas estudantes, voluntárias de minha pesquisa, solicitassem transferência para outra rede de ensino, temendo pelo pior. A PESQUISA ENQUANTO EXTENSÃO A presente oficina é uma extensão de minha pesquisa de doutorado, sob a orientação do Prof. Dr. Aristóteles de Paula Berino (UFRRJ/I.M.), do Programa de Pós Graduação em Educação Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc/UFRRJ), da Linha 1: Estudos contemporâneos e Práticas Educativas, desenvolvida em duas escolas que foram ocupadas pelos estudantes secundaristas da rede pública do Estado do Rio de Janeiro - uma delas, a ETESC. A pesquisa a que este projeto de extensão se prendev vem sendo construída ao longo deste primeiro ano de pesquisa de campo, enquanto participante observador no campo, seguindo pistas, rastros, pegadas, exercendo a escuta VÍDEOAMADORISMO, HISTÓRIA E NARRATIVAS FOTOGRÁFICAS: A ELABORAÇÃO DO PASSADO ATRAVÉS DA MEMÓRIA VIVA ESTUDANTIL PARA O ACERVO DO CENTRO DE MEMÓRIA ETESC/ FAETEC. Julio Roitberg, março de 2017. https://www.academia.edu/32044167/V%C3%8DDEOAMADORISMO_HIST%C3%93RIA_E_NARRATIVAS_FOTOGR%C3%81FICAS_A_ELABORA%C3%87%C3%83O_DO_PASSADO_ATRAV%C3%89S_DA_MEM%C3%93RIA_VIVA_ESTUDANTIL_PARA_O_ACERVO_DO_C ENTRO_DE_MEM%C3%93RIA_ETESC_FAETEC

sensível, lendo fotografias e relatos sobre elas – escrevendo as narrativas até então inexistentes nos bancos de teses e dissertações, através de conversas com voluntários (estudantes, colegas, funcionários, pais, mães, responsáveis, equipe da direção, coordenadores, supervisores), e mais as análises, as discussões e os estudos desenvolvidos no GRPESQ – Grupo de Pesquisa sobre Currículo, Narratividades e Imagens (PPGEduc/UFRRJ e PROPed/UERJ). Trata de uma tentativa de procurar as práticas de formação e de construção de conhecimentos e aproveitamento de outros saberes – não alinhados - desenvolvidos pelos “ocupas”vi, para a resolução de problemas práticos diários e para a solução de conflitos de relacionamento por onde circulavam aquelas juventudes, das escolas públicas ocupadas pelos secundaristas do Rio de Janeiro. No estágio em que se encontra, tenho me esforçado em avaliar o que venho colecionando em forma de vídeos, gravações, documentos e fotografias, material produzido e coletado no campo de pesquisa, durante os anos de 2015 e 2016, em forma bruta - já que ainda não tratado – constituindo a base primária do texto a ser escrito para a qualificação no ano de 2018. A delimitação do meu campo de pesquisa – aqui entendido tanto como o lugar onde trabalho e mantenho estreito relacionamento de amizade com muitasvii das voluntárias da pesquisaviii – ultrapassa os muros do campus da ETESC. Considero, também, como campo de pesquisa, os diversos deslocamentos necessários junto a elas em viagens, excursões em ônibus fretado ou em trem e metrô; em atos, passeatas e movimentos estudantis em lugares públicos – praças, ruas, avenidas -, longe da escola, assim como em manifestações na ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), em reuniões no prédio da presidência em bairro distante. Ressalto que esta fase da pesquisa a que o projeto de extensão acima descrito adere não só tem o caráter de auxiliar na elaboração de uma metodologia como, também, corrigir eventuais falhas durante o desenvolvimento da mesma em uma primeira fase exploratória do material bruto iniciada tão logo comecei a pesquisa, em fevereiro de 2016 e, agora, enfatizada já que dei por concluída a fase da coleta de material, em dezembro daquele ano, considerando o que já havia coletado, incluindo, os registros de 2015. OBJETIVOS: 1) Construir a memória estudantil da ETESC representada pelos movimentos estudantis organizados dentro e fora da instituição FAETEC (CART, Grêmio, Conselho Escolar, Uniões e Associações Estudantis); VÍDEOAMADORISMO, HISTÓRIA E NARRATIVAS FOTOGRÁFICAS: A ELABORAÇÃO DO PASSADO ATRAVÉS DA MEMÓRIA VIVA ESTUDANTIL PARA O ACERVO DO CENTRO DE MEMÓRIA ETESC/ FAETEC. Julio Roitberg, março de 2017. https://www.academia.edu/32044167/V%C3%8DDEOAMADORISMO_HIST%C3%93RIA_E_NARRATIVAS_FOTOGR%C3%81FICAS_A_ELABORA%C3%87%C3%83O_DO_PASSADO_ATRAV%C3%89S_DA_MEM%C3%93RIA_VIVA_ESTUDANTIL_PARA_O_ACERVO_DO_C ENTRO_DE_MEM%C3%93RIA_ETESC_FAETEC

2) Recuperar o projeto da hortinha enquanto ato pedagógico, momento de reflexão sobre os cuidados com o outro, com o corpo, com o planeta e de possibilidade de produzir, de maneira comunitária e autônoma uma alimentação saudável; 3) Fornecer subsídio, material e registros para a pesquisa de doutorado do proponente. PRODUÇÃO: 1. Produzir álbum fotográfico digital com a memória do movimento #ocupaetesc, a partir de registros feitos pelas estudantes durante a ocupação; 2. Proceder a montagem de um vídeo contando as narrativas e construindo a história e o protagonismo estudantil, a partir das entrevistas, debates, conversas, cenas cotidianas dentro e fora da ETESC, com as filmagens já produzidas, organizadas e armazenadas digitalmente; 3. Desenvolver o projeto da horta comunitária, para a sua implantação, contendo a história da mesma, antes, durante e após a ocupação da ETESC; 4. Elaborar relatório parcial; 5. Elaborar relatório final; 6. Apresentar o projeto em um painel científico exposto na ETESC; 7. Realizar mostra interna à comunidade escolar, para debates e correções da metodologia – em construção - e dos métodos; 8. Escrever artigo científico; 9. Publicar os resultados em periódico academicamente conceituado; 10. Enviar artigo, ensaio e/ou painel para apresentação em congresso e/ou em seminário acadêmico-científico. PÚBLICO ALVO: Estudantes regularmente matriculados no 2º ano, em 2017; OBS: Professores, demais servidores e funcionários ativos da ETESC poderão se inscrever como ouvintes; CRITÉRIO DE SELEÇÃO: Rendimento e frequência escolar; convívio produtivo entre colegas e professores; participação nos movimentos estudantis relatada em entrevista; esforço individual e coletivo para a melhoria da escola; Capacidade redacional e de elaboração de narrativas; Conhecimento de manipulação de imagens e registros fotográfico-digitais; Consciência ecológica: de cuidados com a escola e com o meio ambiente de maneira ampla. VÍDEOAMADORISMO, HISTÓRIA E NARRATIVAS FOTOGRÁFICAS: A ELABORAÇÃO DO PASSADO ATRAVÉS DA MEMÓRIA VIVA ESTUDANTIL PARA O ACERVO DO CENTRO DE MEMÓRIA ETESC/ FAETEC. Julio Roitberg, março de 2017. https://www.academia.edu/32044167/V%C3%8DDEOAMADORISMO_HIST%C3%93RIA_E_NARRATIVAS_FOTOGR%C3%81FICAS_A_ELABORA%C3%87%C3%83O_DO_PASSADO_ATRAV%C3%89S_DA_MEM%C3%93RIA_VIVA_ESTUDANTIL_PARA_O_ACERVO_DO_C ENTRO_DE_MEM%C3%93RIA_ETESC_FAETEC

INSTALAÇÕES: Sala com Datashow, caixas amplificadoras de som e acesso à internet, preferencialmente, que permita o deslocamento das pessoas e formação de grupos de discussão; computador com programa de edição de vídeo; câmera e filmadora digital. LIMITE DE PARTICIPANTES: 10 participantes, sendo; 2 professorxs e 8 estudantes. PÚBLICO ALVO: Estudantes matriculados, em 2017, no 2º ano do Ensino Médio Técnico integral da ETESC. CARGA HORÁRIA: 20h/a ENCONTROS: 16, 23, 30/03 e 06, 13 e 20/04 INSCRIÇÕES: Na sala de projetos da ETESC DINÂMICA: AVALIAÇÃO: Acompanhamento da produção, da qualidade da mesma, da frequência e do empenho discente. CRONOGRAMA: REFERERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA O PROJETO DE EXTENSÃO: Brasília. MEC, SEB, DICEI, 2013. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. In: Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. P. 534-562. ______. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. In: Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. P. 144-201. ______. MEC, SEEB, 2006. A importância do leitor; Que leitor somos? Formação do leitor crítico na escola. In: p. 65-71; O leitor e o espaço. P. 79-81. In: Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Ministério da Educação Cultura, 2006. ____. Ministério do Meio Ambiente. Programa de educação ambiental e agricultura familiar – PEAAF. www.mma.gov.br/educacao-ambiental/formacao/agendas-tematicas/item/8267 BRITO, F.; OLIVEIRA, P. R. Territórios transversais. In: Cidades rebeldes: passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo, 2013. p. 65-70. CAMERON, J. (Direção). Avatar. 20th Century Fox. 162 min., 2009. CÉSAR, R. O mito da superioridade humana. Editora do autor, s/d. FARIAS, E. B. Ética para o meio ambiente. In: Manual de ética: questões de ética teórica e aplicada. João Carlos de Brum Torres (org.). Petrópolis: Editora Vozes, 2014. P. 604-623. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 16ª edição. São Paulo: Editora Ática, 2006. VÍDEOAMADORISMO, HISTÓRIA E NARRATIVAS FOTOGRÁFICAS: A ELABORAÇÃO DO PASSADO ATRAVÉS DA MEMÓRIA VIVA ESTUDANTIL PARA O ACERVO DO CENTRO DE MEMÓRIA ETESC/ FAETEC. Julio Roitberg, março de 2017. https://www.academia.edu/32044167/V%C3%8DDEOAMADORISMO_HIST%C3%93RIA_E_NARRATIVAS_FOTOGR%C3%81FICAS_A_ELABORA%C3%87%C3%83O_DO_PASSADO_ATRAV%C3%89S_DA_MEM%C3%93RIA_VIVA_ESTUDANTIL_PARA_O_ACERVO_DO_C ENTRO_DE_MEM%C3%93RIA_ETESC_FAETEC

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Prof. Língua Portuguesa ETESC; Membro do Conselho Escolar ETESC; Doutorando em Educação (PPGEduc/UFRRJ); Prof. Formador PARFOR (UFRRJ) ii Movimento protagonizado em grande parte pelas moças, lésbicas e gays iii Escola pertencente à rede FAETEC (Fundação de Apoio às Escolas Técnicas), da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia. Localizada no Bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, com cerca de 1.200 estudantes, com idades entre 15 e 17 anos; iv O apoio destes se deu muito mais à distância. Quando muito, com algumas doações e relatos nas redes sociais; v REDES DE SABERES: entre experiências e processos de resistências das juventudes na Pedra de Guaratiba. Trata-se de um título provisório já que, tão logo iniciei o curso de doutorado na UFRRJ, explodiu em São Paulo, no ano de 2015, o movimento de ocupação das escolas públicas pelos estudantes secundaristas e, logo a seguir, no Rio de Janeiro, o que me fez reorientar a minha pesquisa. vi Forma com que alguns do movimento se autodenominam, formando, assim, uma identidade em comum, afastando-os tanto dos que não participaram do movimento assim como dos contrários a ele, muitos, inclusive, protagonistas do “desocupa”, enquanto adversários declarados. vii Contrariando a regra da gramática normativa, como muitas das estudantes e dos estudantes voluntárias e voluntários são moças e muitas delas autodeclaradas gay e mulher, solicitavam que as tratasse pelo feminino, no início da pesquisa, optei pela concordância neste gênero gramatical: a regra gramatical da “língua padrão”, prescreve, por sua declarada ideologia machista, a flexão no gênero gramatical masculino, preponderando este quando houver palavras femininas e masculinas no mesmo sintagma. viii O que, por uma decisão epistemológica e éticoestética me deixa confortável em impregnar minhas narrativas com as minhas emoções e declarada simpatia por todas e todos.

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